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Em São José dos Campos, Empresas de ônibus pedem tarifa a R$ 3,79‏

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

As três empresas que operam o transporte coletivo em São José dos Campos pediram reajuste na tarifa - os novos valores chegariam a R$ 3,79, um aumento de R$ 0,79 ou 26% sobre o valor atual da passagem, que é de R$ 3. O prazo para a Secretaria de Transportes analisar a proposta é de 10 dias a partir desta terça-feira (6).
Se aprovado, o novo valor superaria o preço cobrado na passagem na capital paulista, fixado nesta terça em R$ 3,50. O Sindicato dos Condutores do Vale do Paraíba considera o pedido aumento em São José abusivo.

A Saes Peña, Expresso Maringá e CS Brasil, operadoras do transporte coletivo em São José, encaminharam a planilha de custos da concessionária no dia 30 de dezembro para a prefeitura. O documento, que detalha o pedido de reajuste, também foi protocolado na Câmara nesta segunda-feira (5).

A administração municipal informou que avalia o pedido e os valores que compõe o índice de reajuste da passagem, como combustível, salário dos funcionários e inflação. 

O último reajuste da tarifa no município aconteceu em fevereiro de 2013, ocasião em que a passagem foi elevada de R$ 3 para R$ 3,30 - alta de 17,8%. O valor foi reduzido para R$ 3,20 e depois para R$ 3, no mesmo ano, após a onda de protestos que assolaram o país.

Um novo pedido de aumento já havia sido feito pelas empresas em março do ano passado e foi recusado pela prefeitura.

Consórcio
Na Associação Valeparaibana das Empresas de Transporte (Avetep), que representa as consórcio das empresas de ônibus de São José, ninguém foi localizado para comentar o assunto. A assessoria de imprensa da entidade foi procurada, por telefone e email, mas não retornou até a publicação desta reportagem.

O sindicato avaliou o pedido de aumento como desrespeitoso com a população e destacou que os motoristas e cobradores tiveram o pedido de reajuste nos salários recusado pelo consórcio recentemente. "Ter uma passagem mais cara que a cobrada na cidade de São Paulo é um desrespeito com a população de São José dos Campos. Requisitamos o aumento no salário dos condutores e nos foi negado", disse o vice -presidente da entidade, José Roberto Gomes.

Foto: Eduardo de Paula/ TV Vanguarda
Informações: G1 Vale do Paraíba e Região

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Em Bauru, Tarifas de ônibus subirão em um mês

domingo, 29 de maio de 2011

A Prefeitura Municipal de Bauru fixou os valores das tarifas do transporte coletivo da cidade. Os novos preços entrarão em vigor a partir de 27 de junho.

Conforme estabelecido pelo Decreto, a tarifa básica passará a ser de R$ 2,25 com pagamento em cartão (aumento de R$ 0,15), R$ 2,85 para a tarifa integração nesta mesma forma de pagamento, R$ 2,40 para a tarifa básica paga em dinheiro (aumento de R$ 0,15), R$ 1,69 para tarifa escolar e R$ 2,14 para integração com pagamento em cartão da tarifa escolar.

Conforme divulgado pelo JC na edição de ontem, após a reunião marcada pelo Conselho de Usuários do Transporte Coletivo nesta semana ter sido suspensa por falta de quorum, a decisão sobre os reajustes ficou para o prefeito Rodrigo Agostinho.

Segundo informações da assessoria de imprensa da prefeitura, entre os benefícios mantidos estão o bônus de 10% no “entrepico”, das 9h30 às 11h30 e das 13h30 às 15h30 de segunda-feira a sábado, para os usuários que utilizarem cartões cadastrados, com produtos Vale Transporte ou comum, bem como suas respectivas integrações.

Estes benefícios não serão concedidos nos domingos e feriados. Os cartões avulsos (pré-carregados) e cartões de estudantes não terão o bônus. Estudantes de até 25 anos terão desconto de 25% na tarifa.

Segundo a nota oficial emitida ontem pela assessoria do prefeito, “o preço da tarifa do transporte coletivo é um dos mais baixos, comparados a cidades do mesmo porte que Bauru - em relação aos valores vigentes desde 12 de maio do ano passado. Os valores atuais são de R$ 2,10 para pagamento em cartão, R$ 2,25 em dinheiro e mais R$ 0,50 na integração.

Uma tabela comparativa enviada pela assessoria mostra as tarifas praticadas em outras cidades: Osasco: R$ 2,90; São José dos Campos: R$ 2,80; Limeira: R$ 2,70; Araraquara: R$ 2,50; Piracicaba: R$ 2,45; Taubaté: R$ 2,40; Ribeirão Preto: R$ 2,40; Presidente Prudente: R$ 2,40; São José do Rio Preto: R$ 2,30 e Rio Claro: R$ 2,30.

Frota

A prefeitura ressalta ainda que o transporte coletivo urbano de Bauru recebeu nesta semana 20 novos ônibus, dentro do programa de renovação periódica da frota da concessionária Grande Bauru. A empresa ainda substituirá outros dez ônibus por veículos zero quilômetro no mês de julho, perfazendo renovação de 30 carros neste ano. Também em julho, a Baurutrans fará a troca de cinco ônibus. A concessionária Cidade Sem Limites fará sua renovação no final de junho, colocando 15 novos ônibus em circulação.

Com a substituição - total de 50 ônibus -, a idade média da frota das empresas será de 2,43 anos para a Grande Bauru, 2,89 anos para a Cidade Sem Limites e 2,78 anos para a Baurutrans.

“Todos os veículos novos são equipados com plataforma elevatória para pessoas com mobilidade reduzida, ampliando para 96% o índice de acessibilidade da frota para pessoas com deficiência física severa (cadeirantes).

Os ônibus também possuem assentos preferenciais para idosos, gestantes e pessoas com limitações físicas, que são destacados pela cor da pintura, além de adesivos de orientação.

Até o mês de agosto, as empresas operadoras do sistema de transporte coletivo em Bauru receberão 20 ônibus com ano de fabricação 2008 para substituir os mais antigos. Esses veículos estarão equipados com plataforma elevatória, segundo a assessoria da prefeitura.


Aquisição de cartões

Os cartões cadastrados são a única forma de viabilizar a integração de viagens no sistema de transporte coletivo de Bauru, e podem ser obtidos em pontos de atendimento instalados nos Supermercados Confiança, na Livraria Jalovi da avenida Rodrigues Alves, no Poupatempo e no Empório Cultural do Bauru Shopping, além da Loja da Transurb. Para tanto, basta apresentar documento de identidade e CPF, fazendo um primeiro carregamento de cinco tarifas comuns.

Já os estudantes devem comparecer à Loja da Transurb, onde é tirada foto para confecção do cartão personalizado. Os alunos devem levar declaração da escola referente à matrícula em 2011 e apresentar documento de identidade.

A Emdurb, gestora do transporte coletivo na cidade, publicou no último dia 5 o edital de licitação, na modalidade concorrência pública, para implantação, manutenção e limpeza de abrigos em pontos de paradas dos ônibus. A abertura da sessão será dia 7 de junho, às 9h, na sala de reuniões da empresa.

A instalação de abrigos do transporte coletivo foi um compromisso assumido pelo prefeito Rodrigo Agostinho perante a população. Um dos apontamentos do Plano de Mobilidade Urbana de Bauru contempla a melhoria da qualidade do transporte coletivo como forma de atrair mais usuários para o sistema.

Fonte: Jornal da Cidade de Bauru

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Prefeitura de São José dos Campos vai revê modelo de estações de ônibus

sexta-feira, 2 de julho de 2010


Depois de receber uma avalanche de críticas, a Prefeitura de São José dos Campos decidiu rever o modelo das estações de conexão (ECOs) do novo sistema de transporte coletivo.

A construção dos terminais de transbordo faz parte do projeto de integração das linhas de ônibus, que permitirá ao usuário andar em mais de um circular pagando apenas uma passagem.

A primeira estação de conexão --de um total de 12 que serão construídas pela prefeitura em toda a cidade-- foi inaugurada no início de maio no Campos de São José (zona leste). Moradores se queixaram do aumento do tempo de viagem, de mudanças nos horários dos ônibus e da falta de estrutura do próprio terminal.

Segundo o secretário de Transportes Anderson Farias Ferreira, as duas próximas ECOs, que serão construídas no Campos dos Alemães (zona sul) e no São Judas Tadeu (sudeste), terão um novo projeto arqui-tetônico que vai garantir maior fluidez aos ônibus."Vamos separar a parte de embarque e desembarque. Essa baldeação no mesmo espaço atrapalha o veículo que está passando pela estação", disse Ferreira.

"De um lado, teremos as linhas alimentadores, que vão do bairro até a ECO, e as linhas-tronco, que vão da ECO para o centro da cidade. Do outro lado, teremos as linhas de passagem, que são as convencionais e seguem do bairro até o centro, sem parar na estação."

Divulgação.

As ECOs foram idealizadas pela prefeitura com a proposta de diminuir os itinerários e otimizar a frota do transporte coletivo.

Elas funcionarão como um ponto de transbordo: os ônibus que chegam ao bairro trazendo moradores do centro param na ECO; no terminal, o usuário espera por outro coletivo e segue até o seu bairro.Com isso, o passageiro pode andar em mais de uma linha pagando apenas uma passagem, dentro de um período de duas horas desde que o pagamento da tarifa seja feito com cartão eletrônico.

O secretário de Transportes disse que reforçará o trabalho de divulgação que vem sendo feito para explicar as mudanças aos usuários."Já fizemos isso no ECO do Campos de São José, mas podemos reforçar ainda mais nos próximos bairros, especialmente sobre a parte do cartão eletrônico", afirmou.
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Fonte: O Vale
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Transporte coletivo de São José dos Campos tem quarta-feira de protesto e com operação tartaruga

quarta-feira, 4 de julho de 2012

A quarta-feira (04) começou em marcha lenta em São José dos Campos. A operação tartaruga no transporte público começou na avenida José Longo e seguiu pelas ruas do centro. Os veículos formaram um grande corredor e todos os ônibus que passavam pela manifestação entravam na fila. Quem não quis começar o dia nesse ritmo lento ou tinha compromisso marcado, não teve opção.

"Chegamos na [avenida] José Longo e estava tudo parado", disse a auxiliar de faturamento, Franceli Oliveira Polidoro. "Ninguém informava nada, os motoristas não abriam a porta e todo mundo querendo descer porque está tudo parado."

O lavador de veículo Wagner Moraes saiu de casa no horário e pegou o ônibus certo. Achou que chegaria ao trabalho na hora, mas teve que descer antes do ponto final, sem saber direito o que estava acontecendo.

"Isso não foi avisado", reclama Wagner. "Eu e muitas pessoas foram prejudicadas. Se chegarmos atrasado, o patrão manda embora, levamos advertência, manda voltarmos para casa..."

A manifestação durou pouco mais de uma hora. Segundo o sindicato dos condutores, essa operação foi realizada porque desde maio estão sendo realizadas negociações para reajuste salarial. Os trabalhadores querem 8%, a empresa chegou a oferecer 6%. Mas teria anunciado este mês que pagaria somente a inflação, cerca de 4,8% de reajuste.

"É uma inflação mentirosa e o trabalhador não acredita que a inflação neste ano foi de 4.88%", disse o presidente interino do Sindicato dos Condutores.

Assim que os ônibus chegaram à Rodoviária Velha, voltaram a circular normalmente.

Sobre a reclamação dos passageiros, a Secretaria de Transportes de São José dos Campos informou que o sindicato só tem obrigação de avisar com antecedência em caso de greve.

"Essa questão (salarial) é algo que as empresas tem que negociar com o sindicato", afirma a secretária interina de Transportes, Dolores Moreno Pino. "A prefeitura já entrou em contato com as empresas e acompanhamos de fora essa negociação. Mas não podemos interferir no que vai ser ofertado e aceito pelo sindicato. Uma vez que o dissídio não seja totalmente consolidado, para nós há negociação sempre. Para nós, sempre é possível."

Um diretor do Sindicato dos Condutores de Sorocaba, que participou da manifestação, foi preso acusado de agredir e roubar um fiscal da prefeitura. O Sindicato de São José dos Campos confirma a prisão, mas nega a agressão e o roubo.
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Usuários do transporte coletivo de São José dos Campos têm novo serviço de recarga

sexta-feira, 23 de abril de 2010


Tem novidade pra quem usa o transporte coletivo em São José dos Campos. Agora há uma nova opção para recarregar o cartão. Na cidade as empresas que oferecem o vale-transporte têm a opção de fazê-lo de maneira automática, por meio de um cartão magnético, que ao ser passado na catraca, libera a passagem.

Em uma data pré-determinada, o funcionário vai a um dos 16 pontos de recarga na cidade e insere o cartão para fazer a carga com o valor das passagens. Mas desde o fim do mês de março, o consórcio que administra o transporte coletivo em São José dos Campos oferece uma nova opção.

Está em vigor a carga embarcada, ou seja, o usuário pode recarregar seus créditos do transporte na própria catraca durante a viagem, evitando a ida a um dos pontos de recarga, que continuam em funcionamento. A implantação do sistema está sendo feita de forma gradativa nos ônibus do município. Para ter esse direito basta comparecer ao Consórcio 123.

Pontos de recarga

- Padaria Flamboyant (Vista Verde)
- Perfumaria da Praça 1° de maio (Novo Horizonte)
- Supermercado Máximo (Jd. Ismênia)
- Drogabella (Sta. Inês I)
- Mercadinho Thomazzini-3 irmãos (Galo Branco)
- Extra (Colinas)
- Padaria Brasil Novo Ltda (Jd. Imperial)
- Mercadinho São Cristóvão (Chácaras Reunidas)
- Calçados Valuti (Jd. Morumbi)
- Supermercado do Pai (Jd. das Indústrias)
- São José Passes (Centro)
- Duas unidades: Terminal Central - Rodoviária Velha (sala da fiscalização Prefeitura e sala da fiscalização da Expresso Maringá)
- Terminal Intermunicipal
- Rodoviária Nova
- Paço Municipal - 1° andar - Extra - CTA
- Tenda Supermercados
-ValeSul Shopping

O Consórcio 123 - São José Passes fica na Praça dos Expedicionários, 110, Centro, em frente ao Terminal Urbano Central (Rodoviária Velha).

Fonte: Nossa Região
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Em São José dos Campos, Fiscalização dos corredores começa com multas e queixas

terça-feira, 17 de setembro de 2013

O primeiro dia de fiscalização nos corredores de ônibus em São José dos Campos foi marcado por aplicação de multas e reclamações por parte dos motoristas.

A Secretaria dos Transportes não divulgou o total de multas aplicadas ontem, mas o número pode ser alto. Alguns agentes de trânsito chegaram a aplicar 30 multas cada um, em avenidas da região central. 

Entre 9h e 17h, essa era a média de autuações, segundo relato informal dos próprios agentes.  No primeiro dia da fiscalização, a secretaria mobilizou um contingente de 80 agentes para monitorar as seis avenidas onde se encontram as faixas exclusivas para o transporte coletivo. 


O VALE percorreu a região central e acompanhou a reação dos motoristas e o trabalho da fiscalização. Na Adhemar de Barros, por exemplo, agentes posicionados em vários pontos observavam o comportamento do trânsito, esclareciam dúvidas e multavam.
Segundo a prefeitura, os número oficiais sobre a fiscalização dos corredores só serão divulgados em 30 dias.

Critérios.
Agentes ouvidos por O VALE disseram que um dos critérios utilizados na aplicação de multas é a permanência do veículo nas faixas exclusivas para ônibus.

“O critério é não permanecer na faixa. Nosso objetivo é inibir e não autuar. Por isso, antes de aplicar a multa, a gente observa o comportamento do condutor: se ele vai fazer uma conversão ou cruzar a faixa, não tem problema”, disse um agente que não quis se identificar. Segundo ele, o que não pode é manter o veículo nas faixas de ônibus o tempo todo. 

Circular com o carro nas faixas exclusivas de ônibus foi uma das infrações mais registradas ontem pela fiscalização. “Alguns motoristas chegam a percorrer toda a extensão da Adhemar de Barros, uns quatro quilômetros, na faixa de ônibus. O condutor entra na faixa de ônibus e vai embora, não respeita a regra. É isso que a gente está fiscalizando”, afirmou outro agente.

Motoristas.
Há 13 anos vendendo sanduíches na altura da rua Paulo Becker, o comerciante Daniel Cistófalo ainda não sabia bem como obedecer às regras. “Não estava entendendo, mas procurei um agente para tirar a dúvida. É só não andar na faixa azul”, disse. 
Amedeu Viola, 19 anos, foi estudar no Sul e acabou pego de surpresa ao voltar de férias. “Ainda não entendi como funciona o trânsito na Adhemar de Barros”, afirmou.

Pior para os taxistas. Segundo Luiz Gonzaga, há 33 anos no ramo, a medida gerou transtornos. “Complicou demais para embarcar e desembarcar passageiros, e a prefeitura até agora não falou da nossa situação”. “Devíamos ter direito a andar no corredor”, disse o taxista Miguel Cardoso. 

Para prefeitura, motorista teve orientação
Os 80 agentes de trânsito que atuaram no primeiro dia de fiscalização ficaram concentrados nas avenidas cortadas pelos corredores de ônibus --Adhemar de Barros, João Guilhermino, São José/Madre Tereza, São João, Francisco José Longo, e rua Paraibuna.

Desde ontem, o motorista que for flagrado trafegando na faixa exclusiva para ônibus receberá multa de R$ 85,13 e perda de 4 pontos na carteira de habilitação. 

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De acordo com a prefeitura, a fiscalização encerra “um período de 50 dias de adaptação dos motoristas às novas faixas”. A medida, segundo a Secretaria dos Transportes, permite aos motoristas a utilização de corredores “apenas para acessar estacionamento de comércios e residências, fazer conversões à direita ou acessar demais faixas”. 

Segundo a prefeitura, será autuado quem “utilizar a faixa dos ônibus para ultrapassar veículos ou permanecer no corredor após o cruzamento”. 

Sobre campanhas de educação no trânsito, a secretaria informou que há 50 dias tem orientado motoristas: “desde 27 de julho, quando foram implantados os corredores”. 

Parque Santos Dumont continua sem zona azul
Com atraso da previsão, a Prefeitura de São José voltou a afirmar ontem que a zona azul no Parque Santos Dumont e na região da Vila Adyana será implantada ainda esse ano.  A iniciativa está programada para até o final do segundo semestre. O prazo já havia sido anunciado em agosto pelo secretário de Transportes, Wagner Balieiro.

O que pode
O condutor pode transitar livremente dentro dos corredores de ônibus apenas para casos de conversão ou para acessar estacionamento de comércios, sem ser multado

O que não pode
O motorista fica proibido de manter a condução do veículo dentro das faixas azuis, destinadas exclusivamente para a circulação do transporte coletivo de São José

Infração
Quem for pego trafegando pela faixa exclusiva comete infração média. A multa é de R$ 85,13, além de perder 4 pontos na carteira. A medida passou a valer ontem

Efetivo
Segundo a Secretaria de Transportes, foi mobilizado um efetivo de 80 agentes de trânsito para fiscalizar todos os corredores exclusivos de ônibus na área central da cidade

Informações: O Vale
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Tarifa de ônibus vai a R$ 3,80 em São José dos Campos

domingo, 17 de janeiro de 2016

A tarifa do transporte coletivo vai subir de R$ 3,40 para R$ 3,80 a partir do próximo dia 24 em São José dos Campos (SP). A nova tarifa, reajustada em 11,7%, foi anunciada na noite desta sexta-feira (15) pela Secretaria de Transportes.
Foto: Antonio Basílio/Divulgação PMSJC
Com o novo valor, a passagem em São José se iguala à de capitais como São Paulo e Rio de Janeiro, que também reajustaram a tarifa neste mês - nas duas cidades, a passagem é parcialmente subsidiada pelas prefeituras.

Segundo a prefeitura, o reajuste autorizado acompanha o índice da inflação no ano e está abaixo do pedido pelas concessionárias, R$ 4,59.

A passagem do transporte coletivo foi reajustada pela última vez em São José há um ano. Na ocasião foi elevada de R$ 3 para R$ 3,40 - reajuste de 13%.

Cerca de 180 mil pessoas utilizam diariamente o transporte coletivo de São José.

Cálculo
De acordo com a administração municipal, a nova tarifa foi calculada com base no contrato de concessão do transporte público. A fórmula considera custos como salário dos funcionários, preço do combustível e índice da inflação medido pelo IPC-Fipe.

Aos domingos está mantido o desconto para quem usa Bilhete Único. Com isso, a tarifa neste dia será de R$ 3,30 para quem utilizar o cartão e R$ 3,80 para pagamento em dinheiro.

O presidente do Sindicato dos Condutores de São José, Elias Pereira, foi procurado pelo G1, mas informou que não comentaria a decisão porque não foi informado.

Informações: G1 Vale do Paraíba e Região

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São José dos Campos: Prefeitura cumpre mais uma fase da licitação do transporte urbano

terça-feira, 24 de agosto de 2010


A Prefeitura publica nesta quarta-feira (25) a homologação da empresa de ônibus Viação Saens Peña, do Rio de Janeiro, como vencedora do lote 1 do transporte coletivo em São José dos Campos. Essa é a primeira etapa de um processo formal que deve ser cumprido para que a empresa possa iniciar a operação a partir de janeiro de 2011.

A assinatura do contrato com a empresa só deverá ocorrer depois da apresentação do plano de mobilização, das garantias contratuais e de toda a documentação prevista no edital, além do pagamento da outorga, que é a contrapartida dada pela empresa para ter a concessão do serviço. Toda essa etapa deve durar cerca de 40 dias.

Somente após a assinatura do novo contrato, começam os preparativos para a transição do serviço, que inclui aquisição de equipamentos, instalações e contratação de pessoal.

Histórico

O processo de licitação do lote 1 do transporte coletivo de São José dos Campos foi reaberto em julho do ano passado. No dia 5 de outubro, cinco empresas se interessaram em prestar o serviço e apresentaram os documentos. Duas delas foram desclassificadas, durante a primeira fase do certame.

A nova empresa irá operar 29 linhas nas regiões norte, oeste, sul e leste da cidade, por aproximadamente dez anos. Serão 131 veículos novos na cor azul - todos preparados com elevadores para transportar cadeirantes.

Com a conclusão da concorrência do lote 1, a Prefeitura dá um passo importante para a complementação do processo de integração das mais de 80 linhas do sistema do transporte coletivo urbano, trazendo ainda mais benefícios aos usuários.

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Transporte coletivo de São José dos Campos pode ganhar sistema de SMS

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Já imaginou estar no ponto esperando ônibus e poder acompanhar o itinerário da sua linha em tempo real? A Secretaria de Transportes de São José dos Campos prepara essa inovação para os próximos meses. O sistema vai funcionar por meio de mensagens de texto (SMS) de celular.

O início da operação do serviço está previsto para dezembro e vai abranger inicialmente o terminal central e os corredores principais de ônibus. Com a ajuda dos usuários, o sistema deverá ser aprimorado e ampliado com o passar dos meses.

Outra novidade será a instalação de painéis eletrônicos nos pontos de ônibus. Eles vão informar as linhas que estão mais próximas e o tempo para que o próximo veículo passe no local, facilitando a vida do usuário, que vai saber quanto tempo deverá aguardar para que sua linha chegue.

As informações disponibilizadas nos painéis também poderão chegar ao telefone celular. O usuário vai enviar uma mensagem de texto com um determinado código e em menos de 2 segundos recebe a informação com as linhas de ônibus que passam pelo local e o tempo de aproximação de cada uma delas.
Implementação

A Secretaria de Transportes confirma que trabalha para que o serviço esteja disponível em dezembro, porém o sistema de gerenciamento ainda está sendo finalizado. Atualmente, 100% das linhas do Transporte Coletivo da cidade possuem GPS.

As informações de localização, itinerário, velocidade, número de passageiros, e tempo de aproximação dos pontos para os computadores de uma central, o que facilita a fiscalização por parte da Secretaria de Transportes e das concessionárias que atuam na cidade.

Ainda de acordo com a Secretaria de Transportes, todos os pontos de ônibus já tiveram a longitude e latitude marcados para que sejam 'vistos' pelo satélite; o que falta é todo o gerenciamento do sistema e a tecnologia que será utilizada para que o funcionamento seja correto e eficaz.

Com a implementação do sistema, São José dos Campos será a cidade pioneira nesse tipo de facilidade ao usuário do transporte público.


Fonte: VNews

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Ônibus articulado reforça transporte em São José dos Campos

sexta-feira, 13 de março de 2015

A prefeitura de São José dos Campos está reforçando as operações da linha 121 – Urbanova – Esplanada/Terminal Central. O objetivo é adaptar a oferta do transporte coletivo ao aumento de demanda de novos condomínios na região.

A Secretaria de Transportes determinou a utilização de um ônibus articulado, com capacidade de transportar 130 passageiros por viagem, em substituição ao veículo comum, que circulava no horário das 7h15 (saindo do Terminal Central). Além disso, o usuário passará a ter uma nova opção de horário, a partir desta quinta-feira (12), às 7h20.

Com este reforço, a linha passa a contar com nove partidas no horário de maior fluxo, entre 7h e 8h05. As alterações são permanentes.

A utilização de ônibus articulados em São José dos Campos começou no segundo semestre de 2013. Atualmente são nove veículos em operação nas linhas de maior fluxo da cidade. Eles dão mais conforto ao usuário do transporte coletivo, diminuindo a lotação dos carros nos horários de pico.

A Prefeitura realiza estudos constantes de demanda para adaptar a oferta do transporte coletivo e atender às mudanças que ocorrem na configuração urbana e de população em diversas regiões da cidade. Os usuários podem contribuir com estas informações por meio do canal de relacionamento 156.

Informações: Portal R3

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Trabalhadores do transporte anunciam greve no Metrô de São Paulo

sexta-feira, 29 de setembro de 2023

Sindicato do segmento de transporte anunciou nesta quinta-feira (28) que quatro linhas do Metrô de São Paulo deverão parar no dia 3 de outubro, em uma greve articulada pelos trabalhadores com outras categorias, para marcar posição contra a privatização de serviços no estado e para reivindicar melhores condições de trabalho.

As linhas que devem aderir à greve são a 1-Azul, a 2-Verde, a 3-Vermelha e a 15-Prata.

Os trabalhadores planejam organizar um ato na véspera do início da greve. O local ainda será confirmado nos próximos dias.

Os ferroviários e trabalhadores da Sabesp também vão aderir à paralisação o dia 3 de outubro.

"É um movimento reivindicatório, mas também de protesto", resumiu a presidente do Sindicato dos Metroviários e Metroviárias de São Paulo, Camila Duarte Lisboa.

Segundo a líder sindical, o movimento não conseguiu adesão total dos trabalhadores do Metrô porque em algumas linhas “há maior pressão dos patrões” e, portanto, maior receio da base quanto a realizar protestos, embora também queiram melhorar o salário e promover mudanças no ambiente laboral.

"As linhas 4 e 5 [do Metrô] não vão parar, pois existe lá um ambiente de organização sindical muito difícil nas linhas privatizadas", explicou Camila.

De acordo com Camila, as privatizações sinalizadas pelo governo de Tarcísio de Freitas, governador do estado, preocupam pela tendência de ocasionarem um aumento no valor das passagens e da tarifa da água.

Como exemplos contra a privatização, os sindicalistas citaram as linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda do trem de São Paulo, que passaram a ser geridas pela ViaMobilidade e apresentam, frequentemente, diversas falhas, o que tem como consequência transtornos para os passageiros. Nas duas linhas, já foram registrados atrasos e descarrilamentos. "Até colisão na plataforma aconteceu", lembrou Camila.

As entidades chamam a atenção para a insalubridade de parte dos locais de trabalho e a sobrecarga de tarefas. Camila Duarte Lisboa mencionou, ainda, um processo de terceirização dos funcionários da bilheteria do Metrô, que já está em curso, tendo em vista a abertura de um edital com prazo para o início de outubro, o que deverá se traduzir, segundo ela, como a maioria das terceirizações, em salários menores.

Para os representantes dos trabalhadores, é consenso que o governo visa multiplicar lucro, ao ampliar a quantidade de privatizações. No início deste mês, durante o Grito dos Excluídos, movimentos sociais já haviam se engajado para fazer circular um plebiscito contra as privatizações.

Adesão
A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) também se juntará aos trabalhadores do transporte. José Faggian, presidente o Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente (Sintaema), disse que o quadro de funcionários se mobilizará. Ele garante, no entanto, que não haverá colapso do sistema de fornecimento de água.

"As nossas greves sempre têm o compromisso de manter o abastecimento e atender as emergências", disse, acrescentando que o movimento conta com o apoio de petroleiros, dos Correios e do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp).

Faggian ressaltou que privatizar o serviço de saneamento básico representa um risco para a população como um todo, já que a proporção de residências que dispõem de água potável e esgoto adequado impacta diretamente a saúde das pessoas. Além disso, disse o diretor sindical, o índice de saneamento é importante até mesmo para se manter baixa a mortalidade infantil.

"O saneamento tem interface direta com a saúde da população. Então, quando a gente traz para esse serviço pouco cuidado, no limite a gente está colocando em risco a saúde da população", argumentou Faggian, elogiando a cobertura do serviço universalizado da Sabesp, que, atualmente, segundo ele, está presente em 310 dos 375 municípios em que a empresa de economia mista opera.

ViaMobilidade
A ViaMobilidade afirmou, em nota, que as linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda funcionarão normalmente na próxima semana.

A concessionária disse ainda que vem investindo em melhorias nas duas linhas desde o início da concessão, em janeiro de 2022, e que o total de recursos nos primeiros anos de gestão deve bater os R$ 3,8 bilhões, dos quais cerca de R$ 2,5 bilhões já foram aplicados. "Investimentos adicionais, além do previsto em contrato de concessão válido por 30 anos, foram necessários devido ao nível de degradação das vias e sistemas de sinalização, energia, assim como dos trens recebidos na transição da operação, que não são os mesmos que operavam antes nas linhas 8 e 9", esclareceu a companhia.

"Os investimentos incluem a aquisição de 36 novos trens, com dois deles já em operação e outros dois em estágio avançado de testes. A concessionária investe também na reforma das estações, que são bastante antigas e não foram planejadas no passado com soluções de acessibilidade", acrescentou.

Informações: Agencia Brasil.EBC

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Após 03 horas de paralisação, ônibus votaram a circular em São José dos Campos

terça-feira, 28 de junho de 2016

Após cerca de 3 horas de paralisação, os ônibus do transporte coletivo de São José dos Campos voltaram às ruas na manhã desta terça-feira (28). A categoria decidiu retornar ao trabalho mesmo sem um acordo com as empresas CS Brasil, Expresso Maringá e Saens Peña, que operam o transporte coletivo na cidade. Motoristas e cobradores querem reajuste salarial de 9,8% referente inflação, mais aumento real de 5%.

Segundo o Sindicato dos Condutores, os ônibus saíram da garagem por volta das 9h, após uma assembleia realizada com os trabalhadores. Cerca de 180 mil  passageiros dependem diariamente do serviço em São José.

Com os veículos na rua, a previsão é de que os horários das linhas operadas fora, normalizadas às 11h desta terça. O sindicato informou ainda que, caso não haja um acordo entre os representantes das empresas e a categoria, a greve será retomada.

Paralisação
Os funcionários do transporte coletivo iniciaram a paralisação na madrugada desta terça-feira (28). A manifestação foi motivada pela reivindicação de melhorias salarial.

A categoria alega que a proposta salarial das empresas não acompanha a inflação. O sindicato informou que as empresas ofereceram 7% de aumento imediatamente e mais 2% em dezembro. Os trabalhadores, entretanto, solicitam 9,8% de reajuste e mais 5% de aumento real.

Usuários do serviço foram pegos de surpresa. A doméstica Josiane Lopes, 36 anos, foi surpreendida com a greve do transporte coletivonesta manhã. Ao sair para trabalhar soube que não haveria ônibus.
"A gente entende que a reivindicação deles é legítima, mas precisamos do transporte. Dependemos disso para garantir o nosso também. Fui avisar a minha chefe pela manhã que não tenho como ir e ela estava contando comigo", disse.

Outro lado
A Secretaria de Transportes da Prefeitura de São José informou que, para minimizar os impactos aos usuários, autorizou que as vans do transporte alternativo antecipassem a operação durante a greve e que veículos foram reforçados em seus itinerários.

A Prefeitura disse ainda que irá notificar as empresas do transporte público pela ausência de comunicação prévia à população e pelo descumprimento do mínimo de 30% da frota para o atendimento aos usuários.

A Avetep, associação que representa as empresas, informou que já realizou quatro reuniões formais com o sindicato que recusou todas as propostas apresentadas. "Ainda assim, em demonstração de sensibilidade e interesse por uma solução definitiva, as empresas associadas à Avetep já anteciparam reajuste de 7% nos salários referentes ao mês de junho, o que torna incompreensível o movimento", diz nota.

Informações: G1 Vale do Paraíba e Região
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Empresas inovam para reinventar o transporte coletivo: tem até van sob demanda

sexta-feira, 30 de agosto de 2019

"Os empresários que operam sistemas de transporte coletivo em todo o país perceberam que foram atropelados pelos aplicativos de transporte individual. A ficha caiu coletivamente no seminário da NTU, a Associação Nacional de Empresas de Transportes Urbanos, realizado em Brasília entre quarta (21) e quinta-feira (22). Em edições anteriores do evento, a maior parte dos painéis, discussões e demandas era sobre o repasse de subsídios públicos ao sistema e, mais recentemente, sobre a necessidade de se combater a "concorrência desleal" de Uber, Cabify, 99 e similares. Na edição deste ano, a chave virou e a discussão foi sobre como as empresas podem usar a inovação para reinventar o transporte coletivo urbano.

O movimento parece óbvio e pouco surpreendente, mas é relevante considerando que esses empresários atuam desde o século passado em um mercado monopolizado e altamente regulado – portanto, um contexto de relutância em aceitar mudanças. O objetivo comum é reverter a contínua queda do número de passageiros. 

Segundo dados da NTU, a demanda nacional caiu 29% entre 2013 e 2019. Em Curitiba, de acordo com dados da Urbs, a queda foi ainda maior, 38% no mesmo período.


Os dados sobre o quanto os aplicativos têm tirado passageiros do transporte coletivo ainda são escassos, mas há algumas evidências. Segundo Felício Ramuth, prefeito de São José dos Campos (SP), em sua cidade as três empresas que operam o transporte coletivo faturam, somadas, R$ 15 milhões por mês e os dois aplicativos que atuam nos municípios, R$ 14 milhões. Em Curitiba, a estimativa é de que os aplicativos respondam por menos de 10% da perda de passageiros.

Apesar da liberdade que cada empresário tem para definir os novos rumos, o setor parece apostar na oferta de serviços complementares como forma de atrair e reter passageiros e equilibrar as finanças. O presidente da NTU, Otávio Cunha, deixou clara a aposta. A ideia, segundo ele, é que haja nos principais sistemas dois serviços: um básico de qualidade e com tarifas baixas, e um serviço complementar, que pode ser por aplicativo de transportes coletivos, com preços mais elevados, mas um padrão de qualidade maior. Nessa equação, o segundo serviço poderia subsidiar o básico. 

Uma dificuldade para isso são as limitações impostas pelos contratos de concessão. Por isso, Otávio Cunha defende a necessidade de o poder público flexibilizar a legislação diante das novidades.

No seminário da NTU, quem falou sobre essa dissociação entre a regulação e a realidade foi o jurista Marçal Justen Filho. Em sua análise, o avanço tecnológico não foi acompanhado pelo Direito, e os institutos jurídicos que regulam os contratos hoje são os mesmos do início do Século 20.

Justen Filho defende uma reformulação completa dessas regras, mas, enquanto isso não acontece, ele aponta a necessidade de flexibilização da legislação, de modo a permitir a incorporação de novas tecnologias e a sustentabilidade dos serviços públicos diante de um mercado muito diferente daquele que existia no momento da licitação e da celebração do contrato.

Um exemplo: CityBus 2.0

Dentro da diretriz de propor a prestação de serviços complementares, a HP, empresa que opera na concessão municipal de Goiânia (GO), implantou em fevereiro de 2019 o CityBus 2.0 serviço de transporte coletivo sob demanda. A lógica é similar à dos aplicativos, especialmente na modalidade em que as corridas são compartilhadas. O passageiro faz o download do aplicativo, cadastra-se na plataforma, indica qual forma de pagamento vai utilizar – pode ser dinheiro ou cartão de crédito – e solicita o transporte. Em vez de um carro, aparece uma van com 14 lugares, equipada com ar-condicionado, três câmeras de segurança e tomadas USB para que os passageiros possam carregar seus celulares.

O CityBus 2.0 não tem pontos fixos de parada.  O que existem são mais de 4 mil pontos virtuais pré-determinados dentro dos 28 bairros de Goiânia onde atua – uma região de 40 km² – para onde os passageiros são orientados a caminhar para encontrar o motorista. O tempo de espera costuma ser de menos de 10 minutos e a viagem é compartilhada com outros passageiros.



Segundo a HP, os preços do CityBus 2.0 são de 25% a 30% menores que dos aplicativos de transporte. A reportagem da Gazeta do Povo testou o serviço em Goiânia, a convite da associação. Uma viagem de 3,3 km no centro da cidade saiu por R$ 5,00. O mesmo trajeto feito por 14 pessoas custou, no total, R$ 18,70. Nesse caso, a viagem não foi compartilhada com passageiros que chamam o aplicativo em outros pontos da cidade, mas por um grupo de pessoas pré-definido, como, por exemplo, no caso de um grupo de amigos que se desloca de um ponto a outro. No próprio aplicativo existe a possibilidade de um único usuário indicar que embarcará com mais pessoas.

O que a empresa acredita ser um grande diferencial é que, ao contrário de Uber e 99, os motoristas são profissionais contratados e treinados pela empresa. Além disso, as vans são submetidas à fiscalização da prefeitura para garantir que estejam de acordo com as exigências municipais.

Segundo Indiara Ferreira, diretora executiva da HP, os 25 carros que operam atualmente e os mais de 1 mil passageiros diários ainda não são suficientes para fazer com que o serviço seja superavitário, mas a empresa está investindo na modalidade por acreditar que, se ela for aperfeiçoada e integrada ao transporte tradicional, poderá atrair e reter passageiros. 

Em Goiânia não houve muitos empecilhos burocráticos para a implantação do serviço porque o contrato de concessão já previa a possibilidade da existência de serviços complementares. 

Em Curitiba, por exemplo, essa previsão não existe, portanto, iniciativa similar dependeria de termos aditivos.

Indiara Ferreira refuta a tese de que a prestação de serviços complementares poderia fazer com que as empresas tirassem investimentos dos serviços básicos. Segundo ela, a expansão é uma forma de as empresas buscarem a melhora de sua situação financeira e ainda assim racionalizarem o transporte urbano com soluções coletivas.

Informações: Gazeta do Povo

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