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Obra que custou R$ 1 bilhão e nunca foi inaugurada, VLT de Cuiabá começa a ser desmontado

quinta-feira, 9 de março de 2023

Previsto para estar em funcionamento na Copa do Mundo de 2014, o VLT (veículo leve sobre trilhos) que ligaria Cuiabá à vizinha Várzea Grande começou a ser desmontado pelo governo de Mato Grosso. Seis quilômetros de trilhos que já estavam instalados foram arrancados.

Um dos maiores escândalos entre obras públicas não entregues no país, a construção custou até agora R$ 1,066 bilhão, tudo em verbas federais. Os trens que deveriam estar transportando passageiros hoje dividem espaço com montanhas de concreto, vergalhões e borracha. Só de trilhos, são 24 quilômetros de aço importado da Polônia.

Segundo o governador Mauro Mendes (União Brasil), seriam necessários mais R$ 760 milhões para terminar a obra e, enfim, colocar o VLT em funcionamento. Por isso, a gestão afirmou que decidiu transformar o modal em um corredor de ônibus, o BRT (Bus Rapid Transit, na sigla em inglês) —o que custará R$ 480.500.531,82 aos cofres estaduais, incluindo a compra de 54 ônibus articulados.

Segundo Renato Neder, professor da faculdade de administração e ciências contábeis da UFMT (Universidade Federal do Mato Grosso), o projeto de implementação do VLT no estado mato-grossense tem diversas falhas desde sua concepção.

"Primeiro, não foi discutido se era o mais viável para Cuiabá e Várzea Grande. O BRT, por exemplo, custaria um quarto do valor e talvez fosse mais eficiente. Da forma como foi pensada, a linha do VLT nem chegaria às periferias", diz ele.

O especialista também critica o que chama de erro crasso nas contas e execução da obra.

"Foi gasto R$ 1 bilhão e não concluíram. Então, para terminarem, esse valor poderia dobrar ou triplicar. Ainda há vários erros de execução, o mais grave, e até cômico, terem comprado os trens antes de tudo", completa Neder.

Autorizado por Mendes, o consórcio contratado para fazer a transformação de VLT para BRT já desmontou seis quilômetros do trilho na avenida da FEB, que liga a capital ao aeroporto Marechal Rondon.

A medida está sendo realizada em meio a uma disputa jurídica entre o governo do estado e Cuiabá.

A briga começou depois de Mendes anunciar a troca do modal, ainda em 2020. Em maio do ano passado, o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), conseguiu uma decisão do TCU (Tribunal de Contas da União) para barrar a mudança. Mas em setembro o STF (Supremo Tribunal Federal) acatou um recurso do TCE (Tribunal de Contas do Estado), que pedia a suspensão da decisão do TCU.

Isso permitiu o início do desmonte, que começou com a retirada de cabos elétricos e catenárias (postes feitos de metal). O governo diz que o material foi levado para um lugar seguro para impedir furtos. Grande parte das montanhas de restos das obras, porém, está em área de livre acesso, nas quais não há segurança.

Os 40 trens já comprados, num total de 280 vagões, seguem sob manutenção periódica por uma equipe especializada da CAF, fabricante com matriz na Espanha que é uma das integrantes do Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande.

Uma sentença da 1ª Vara Federal de Mato Grosso atribui ao governo a propriedade dos trens. O consórcio diz que, "por liberalidade das empresas", vêm mantendo as manutenções das máquinas após o rompimento do contrato, feito unilateralmente pela gestão estadual em 2017.

A decisão foi tomada após uma série de atrasos. O contrato inicial foi assinado em junho de 2012 e o VLT deveria ter sido entregue em até dois anos, antes do início da Copa. Em março de 2014, o prazo foi estendido por mais de um ano o que aconteceria ainda outras vezes.

Pelos cálculos das empresas, cada quilômetro de via implantada hoje vale R$ 14,8 milhões. Ou seja, os seis quilômetros retirados até o momento representam quase R$ 90 milhões.

Ainda não há definição sobre o que será feito com o material. Uma comitiva do Rio de Janeiro chegou a fazer uma visita ao estado para avaliar uma possível compra, mas, até o momento, a ideia não avançou.

Enquanto isso, o governo de Mato Grosso pede uma indenização de R$ 1 bilhão do consórcio, que, por sua vez cobra, cobra R$ 420 milhões, em valores atualizados, por supostas obras executadas e não pagas pelo Executivo estadual.

Para Ciro Biderman, professor de administração pública e economia da FGV (Fundação Getúlio Vargas), as verbas já investidas no VLT devem ser esquecidas. "O dinheiro já era, infelizmente. Isso acontece mesmo, com várias obras, mas não me lembro, recentemente, de uma do tamanho do VLT no Mato Grosso."

"É impressionante como afundam bilhões em algo bastante discutível por simples estética. Sim, é bonito. Mas funciona? Tem demanda? Casos de projetos de mobilidade urbana que entregam menos do que o esperado são contados diariamente", completa.

Governador na época do início das obras, Silval Barbosa disse que a licitação do VLT não teve irregularidades. Mais tarde, em uma delação premiada, ele afirmou ter recebido propinas.

Ex-secretário à frente das obras, Mauricio Guimarães afirmou em juízo que o trabalho seguia as decisões do governador, amparado pelo quadro técnico.

Já Dilma Rousseff, que era presidente quando o contrato foi assinado, afirmou em entrevistas anteriores que apenas autorizou o empréstimo de R$ 1,4 bilhão via Caixa e que a responsabilidade das obras era do governo de Mato Grosso.

Procurado novamente, Barbosa afirmou que ratifica tudo que já disse sobre o assunto. A assessoria de Dilma não foi localizada nesta terça-feira (7).

LINHA DO TEMPO

Jun.12 Estado assina contrato com o Consórcio VLT Cuiabá por R$ 1,4 bilhão com prazo de 24 meses para as obras

Mar.14 Concedido aditivo de prazo de 12 meses para conclusão da obra (Abril de 2014)

Jun.14 Data em que o sistema deveria estar operando, conforme o cronograma inicial

Dez.14 Governo determina paralisação das obras, alegando atrasos no cronograma, entre outros problemas. O contrato foi paralisado com 30% das obras físicas feitas e gasto de R$ 1,066 bilhão

Abr.15 Sem entendimento para retomar as obras, ação conjunta do Estado e dos ministérios públicos Estadual e Federal resulta na suspensão judicial do contrato

Jan.16 KPMG apresenta relatório apontando R$ 602,7 milhões como o valor necessário para concluir as obras. O consórcio pedia R$ 1,2 bilhão

Mar.17 Após pedido do governo, KPMG apresenta cálculo atualizado, que indica a necessidade de R$ 889 milhões; após rodadas de negociação, acordo é fechado por R$ 922 milhões

Ago.17 Operação Descarrilho da PF, para investigar suposto pagamento de propina por parte do consórcio ao ex-governador Silval Barbosa; governo estadual decidiu rescindir o contrato unilateralmente com as empresas do VLT. Após a operação, gestão Pedro Taques rompe unilateralmente o contrato entre o estado e o Consórcio VLT, alegando corrupção.

Jun.19 Tribunal de Justiça de Mato Grosso manteve a rescisão unilateral do contrato entre o governo e o consórcio. As empresas recorreram da decisão ao STJ (Superior Tribunal de Justiça), que já negou por duas vezes os recursos.

Dez.20 O governador Mauro Mendes anuncia a substituição do VLT para o BRT

Dez.21 Governador Mauro Mendes paga quase R$ 600 milhões referente ao empréstimo com a Caixa para o VLT e quita a dívida do Estado.

Abr.22 Governador homologou o resultado da licitação em abril deste ano, no valor de R$ 468 milhões

Dez.22 Empresa do Consórcio Construtor BRT Cuiabá começa a retirada das estruturas que serviriam como supor te para cabos energizados do VLT no município de Várzea Grande

Por Pablo Rodrigo
Informações: Folhapress


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ANTT autoriza empresa a construir e operar trem-bala entre SP e RJ por 99 anos

sábado, 25 de fevereiro de 2023

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) autorizou a empresa TAV Brasil a construir e explorar o “trem-bala” (trem de alta velocidade), entre São Paulo e Rio de Janeiro, pelos próximos 99 anos.

O projeto era uma das bandeiras da então presidente Dilma Rousseff (PT) para a Copa do Mundo de 2014, mas foi abandonado em meio a controvérsias sobre seu custo e sua viabilidade e também à falta de interessados em participar do leilão — que nem chegou a ocorrer.

A outorga foi concedida pela ANTT após pedido da TAV Brasil Empresa Brasileira de Trens de Alta Velocidade SPE LTDA, uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) que foi aberta em fevereiro de 2021 e tem capital social de R$ 100 mil.

A empresa é uma holding que tem três sócios: o advogado Marcos Joaquim Gonçalves Alves (sócio-administrador) e as empresas Global Ace Participações e Investimentos Ltda e Infra S.A. Investimentos e Serviços. O representante legal da Global Ace é Paulo Assis Benites, e João Henrique Sigaud Cordeiro Guerra é identificado como administrador das duas empresas (tanto da Global quanto da Infra S.A.).

O InfoMoney apurou que, após a autorização da ANTT, os responsáveis pela TAV Brasil agora vão buscar investidores para viabilizar o projeto. A decisão da agência não significa que a ferrovia interligando as duas maiores cidades do país será construída, pois ainda há muitas etapas a serem cumpridas.

Mudança na legislação
O pedido da TAV Brasil (TAV é a sigla para Trem de Alta Velocidade) só foi possível graças à mudança na legislação feita em 2021 pelo então presidente, Jair Bolsonaro (PL), e pelos ex-ministros Paulo Guedes (Economia) e Tarcísio de Freitas (Infraestrutura) — que atualmente é governador de São Paulo.

A Medida Provisória 1.065/21, que depois foi convertida em lei, criou o regime de autorização para o setor ferroviário brasileiro. O modelo permite à iniciativa privada assumir todos os riscos da construção e operação do projeto — ao contrário do regime de concessão, controlado pelo poder público.

O governo Bolsonaro dizia que a MP permitia “a livre iniciativa no mercado ferroviário”, aumentando a atratividade para o setor privado realizar investimentos. “Abre-se um campo para a verticalização da cadeia de suprimentos e aumento da malha ferroviária brasileira”, defendeu o Ministério da Infraestrutura na ocasião.

A deliberação da ANTT, que aprova a celebração de contrato de adesão com a empresa, foi publicada no Diário Oficial da União (DOU). Após a assinatura do contrato pela agência, a TAV Brasil terá 30 dias para fazer o mesmo (se não o fizer, a ANTT diz que a deliberação poderá perder eficácia e o processo de autorização, ser arquivado).

Procurada pelo InfoMoney, a TAV Brasil informou que só vai se manifestar após a assinatura do contrato. A ANTT não respondeu até o momento ao pedido de mais informações e de entrevista.

Informações: Infomoney
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Inaugurado com 6km, Metrô de Salvador chega aos 8 anos com 33 km de vias

sexta-feira, 17 de junho de 2022

Inaugurado em 2014 após 14 anos em obras e, mesmo assim, ainda parcialmente, o metrô de Salvador completou sábado (11) oito anos de operação com 20 estações distribuídas em 33 quilômetros de vias na capital baiana e em Lauro de Freitas.


Na inauguração, feita pela ex-presidente Dilma Rousseff (PT), os primeiros passageiros tiveram reações como gritar "finalmente" e até mesmo beijar o chão do carro de passageiros.

Eram apenas 6,6 quilômetros de trilhos, mas como a obra se arrastava desde 2000, nem mesmo o fato de ser entregue com uma estação a menos que o prometido foi criticado por usuários.

Comandada pela Prefeitura de Salvador até 2013, a obra foi tocada pelo consórcio Metrosal, formado pelas empreiteiras Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez e Siemens.

Depois, o metrô foi repassado para o governo do Estado, que relicitou a obra numa parceria público-privada, vencida pelo Grupo CCR, o que fez o sistema deslanchar e chegar aos atuais 33 quilômetros de trilhos. A concessão tem prazo de 30 anos.

A conclusão do projeto inicial da linha 1, que tinha sido previsto para 2003, só ocorreu em 2015, já com a CCR Metrô Bahia.

O Tramo 3 está em fase de expansão, o que resultará em duas novas estações e mais cinco quilômetros de trilhos, chegando até Águas Claras.
O sistema metroviário da Bahia transporta hoje cerca de 330 mil pessoas por dia e gera 1.350 empregos diretos.

A frota é composta por 40 trens, que têm capacidade de transportar mil passageiros cada um por viagem.

De acordo com a CCR, a estação Lapa é a que tem o maior número de embarques diariamente, seguida pelas estações Pirajá, Aeroporto, Acesso Norte, Rodoviária e Mussurunga.

Os dados fazem parte de um estudo do Instituto Miguel Calmon lançado na última semana que analisa o impacto econômico da implantação do metrô baiano.

Denominado "Impactos Sociais e Econômicos do Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas", o estudo aponta que a criação do sistema gerou um impacto positivo de R$ 11,1 bilhões na economia do estado e representou 0,60% do PIB (Produto Interno Bruto) da capital, com R$ 4,237 bilhões.

A concessionária informou que, entre 2013 e o ano passado, foram investidos R$ 7,76 bilhões.

Além do lançamento do estudo, a programação para celebrar os oito anos do metrô incluíram o lançamento de duas edições de uma websérie e ainda terá neste mês o lançamento de uma campanha de incentivo ao uso do sistema.

De acordo com a ANPTrilhos (Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos), o sistema de monotrilho de Salvador, previsto para ser inaugurado no final do ano que vem, terá 23,3 quilômetros e 25 estações e se conectará com as linhas 1 e 2 do metrô.

A previsão é que a demanda seja de 170 mil passageiros diários e se some ao total de usuários transportados diariamente pelo metrô.

Por Marcelo Toledo
Informaçõees: FOLHAPRESS
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Obras do BRT de Goiânia serão retomadas

terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Durante reunião nesta segunda-feira, 29, o ministro das Cidades, Alexandre Baldy (sem partido) anunciou junto ao prefeito de Goiânia, Iris Rezende (PMDB) a retomada das obras do BRT, na capital.

A construção que foi iniciada em 2015 está paralisada desde junho do ano passado. Segundo Baldy, o reinício das obras será autorizado já “nos próximos dias”.

Também participaram da reunião o deputado federal Daniel Vilela (PMDB), o presidente da Caixa Econômica Federal (CEF), Gilberto Occhi, a superintendente da (CEF) em Goiás, Marise Ferandes de Araújo, e auxiliares da Prefeitura e do Ministério.

Os representantes acordaram que o projeto será retomado dentro do programa Avançar, do governo federal, mais ainda não estabeleceram uma data definida para o início do serviço. A retomada das obras será fechada junto ao Ministério Público Federal (MPF).

Recursos

Em coletiva de imprensa, o ministro afirmou que “não faltará recurso do governo federal para atender as obras do BRT de Goiânia, de acordo com os contratos que estão vigentes, para que a população seja servida por esse modal”.

Além disso, destacou que “uma obra parada prejudica a economia, traz dificuldades para a população e para a administração”. Baldy ainda pontuou que os recursos serão liberados de acordo com as medições realizadas e toda a parte burocrática já está sendo viabilizada”, finalizou.

Conforme o prefeito, ainda não foi definido qual trecho da obra será retomado em primeira instância. “Nós vamos avaliar qual a necessidade, todos os aspectos técnicos, para saber por onde começar. Vai ser feito de acordo com a demanda da população, garantindo o cumprimento de um cronograma, que também vai ser discutido. O importante é que o governo federal nos deu todo o respaldo e a segurança para que todo o trabalho seja retomado”, afirmou.

Interrompida

Segundo a gestão municipal, a obra do BRT foi paralisada em meados de junho de 2014 e até o momento, já foram gastos R$ 63 milhões nas obras, orçadas inicialmente em R$ 244 milhões.

Lembrando que antes da última paralisação, a obra já havia sido interrompida por seis meses devido a uma dívida de R$ 11 milhões por parte da CEF ao consórcio formado pelas empresas EPC e WGV.

Na época, os recursos foram retidos após a Controladoria Geral da União (CGU) e o Tribunal de Contas da União (TCU) apontarem que itens e materiais estariam acima e outros abaixo do preço.

Apesar destes impasses, Baldy afirmou após a reunião de hoje, que todos os problemas relacionados à planilha e que tornavam a situação da construção pendente já foram devidamente solucionados.

BRT

O projeto lançado em março de 2015 no governo de Dilma Rousseff (PT), promete atender 148 bairros de Goiânia e Aparecida de Goiânia com 93 ônibus, sendo 28 articulados e 65 convencionais, em quatro linhas.

O corredor ligará as regiões noroeste, no Terminal Recanto do Bosque em Goiânia, e sudoeste, no Terminal de Integração Cruzeiro do Sul, na divisa com Aparecida. Entre as vias que estão entre o trajeto estão a Avenida Rio Verde, Avenida 4ª Radial, Avenida Goiás, Avenida Lúcio Rebelo e Rua Oriente.

Conforme a prefeitura, a expectativa é de que cerca de 120 mil pessoas possam usar o transporte diariamente.

Informações: Diário da Manhã
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Governo Federal libera verba para corredor de ônibus M'Boi Mirim em SP

domingo, 24 de abril de 2016

O governo federal divulgou na quinta-feira, 21, por meio de informações do Portal da Transparência, a liberação de recursos para contratos já firmados com a Prefeitura de São Paulo que somam, ao todo, R$ 199 milhões. São verbas referentes a obras do corredor de ônibus M'Boi Mirim, do Terminal Itaquera e para reservatórios antienchentes nos Córregos Zavuvus e Aricanduva.

Os repasses divulgados para as quatro obras paulistanas somam cerca de R$ 11 milhões. Conforme o jornal O Estado de S. Paulo mostrou na quinta, só em recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) há uma dívida de cerca de R$ 400 milhões da União com a Prefeitura.

O atraso dos repasses, associado à secura dos cofres públicos provocada pelo aumento da inflação e pela queda na arrecadação da Receita municipal, paralisou a capacidade da Prefeitura de realizar novas obras.

Os recursos cuja liberação foi divulgada na quinta servirão para recompor o caixa da Prefeitura, uma vez que a modalidade do convênio do PAC na capital prevê que as obras são pagas na forma de reembolso - a União faz o acerto depois que a Prefeitura realiza a obra, usando verbas do Tesouro. O congelamento dos novos investimentos acontece porque a Prefeitura conta com o dinheiro do reembolso para novas iniciativas.

A dívida do PAC vem sendo cobrada pelo prefeito Fernando Haddad (PT) desde o fim do ano passado. O eventual impedimento da presidente Dilma Rousseff é visto como ponto de incerteza pela Prefeitura.

Ao jornal O Estado de S. Paulo, Haddad relatou receio de que mudanças na política econômica em um eventual governo Michel Temer possam atrasar ainda mais o pagamento dos atrasados, o que sepultaria a capacidade da cidade de realizar outras obras necessárias, especialmente nas áreas de Saúde e drenagem urbana.

Questionado sobre o assunto na quarta-feira, o Ministério das Cidades, que faz a gestão da maior parte dos recursos do PAC, informou que vinha fazendo o possível para liberar os recursos devidos à capital.

O Portal da Transparência do governo federal traz tabelas que mostram haver uma dívida entre o governo federal e a Prefeitura de cerca de R$ 2 bilhões, valor maior do que o montante atrasado de recursos do PAC. O valor não se refere apenas a investimento em obras. Há ações relacionadas a programas sociais, como inclusão digital e de combate a drogas entre adolescentes.

O recurso é apenas de contratos cujo prazo de execução dos convênios já terminou. As dívidas mais antigas datam de 2006.

O valor devido pela União corresponde a 25% do montante de recursos prometidos para São Paulo entre 2006 e 2015. Nesse período, a capital recebeu repasses diretos de cerca de R$ 5 bilhões da União.

Levando em consideração apenas esses contratos, que já chegaram ao fim da vigência e ainda não estão quitados, a Prefeitura gastou, como contrapartida aos convênios, cerca de R$ 500 mil - nas gestões Gilberto Kassab (PSD), entre 2006 e 2012, e Fernando Haddad.

A relação do Portal da Transparência lista ainda 126 contratos firmados com a Prefeitura de São Paulo que estão em execução no momento, que vão desde a produção de lares para cidadãos de baixa renda a pesquisas sobre o consumo de crack no centro paulistano.

As parcerias entre os dois entes federativos têm vigência até 2019 e devem resultar ainda em transferência de cerca de R$ 2,4 bilhões nos próximos quatro anos. Até o momento, perto de 45% desses valores já foram enviados à gestão municipal. 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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No Recife, Faixa Azul da Conselheiro Aguiar será implantada segunda-feira

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Com o adiamento da abertura da pista leste da Via Mangue para esta quinta-feira (21), com a presença da presidente Dilma Rousseff (PT), ficou para segunda (25) a implantação da Faixa Azul na Avenida Conselheiro Aguiar, em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. A sinalização deve ser colocada na avenida no fim da semana.

O espaço exclusivo para o transporte coletivo será desde o cruzamento com a Rua Barão de Souza Leão até a Avenida Antônio de Góes, na altura do Túnel do Pina, um trecho de 5,8 quilômetros. Trinta e nove linhas de ônibus passam por lá, transportando 145 mil passageiros.

Apenas ônibus e táxis podem usar a faixa de segunda a sexta-feira, das 6h às 22h. A multa para quem desrespeita a regra é de R$ 191,54, referente à infração gravíssima, além de sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Não haverá fiscalização eletrônica inicialmente.

A Avenida Domingos Ferreira, paralela à Conselheiro mas com fluxo no sentido contrário, ganhou a Faixa Azul um ano e meio antes, com a inauguração da pista oeste da Via Mangue. Lá, segundo a CTTU, a velocidade os ônibus em 118% - saiu de 11,5 km/h para 24 km/h. Recife tem hoje 44,5 quilômetros de faixas azuis.

Informações: JC Trânsito e NE 10
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Em Uberlândia, 460 multas em dezembro aplicadas a motoristas que invadiram a faixa exclusiva

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Transitar nos corredores destinados aos ônibus é infração gravíssima. Em Uberlândia só no último mês foram aplicadas mais de 460 multas a motoristas que invadiram a faixa exclusiva. São, em média, 16 multas por dia na cidade. Os motoristas que forem flagrados dirigindo nas vias dos transportes coletivos ainda podem ter o veículo apreendido e pagar uma multa maior.
Segundo dados da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (Settran), 26 multas são da Avenida João Pinheiro e 446 da Avenida João Naves de Ávila. As multas são registradas pelos agentes de trânsito e pelos radares instalados nas avenidas.


A infração entrou na lista de gravíssimas em agosto de 2015, quando foi sancionada alterações no Código Brasileiro de Trânsito (CTB), pela presidente Dilma Rousseff. A multa é de R$ 191,54 e apreensão do veículo, contabilizado sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Lembrado que com 20 pontos no período de um ano o motorista pode perder o direito de dirigir.

Antes da alteração, o trânsito de qualquer veículo no corredor exclusivo de ônibus localizado à esquerda da pista como é o caso da Avenida João Naves de Ávila era considerada infração grave com multa de R$ 127,73 e cinco pontos computados na carteira. Se o condutor invadisse o corredor do ônibus localizado no lado direito da pista, a multa era de R$ 53,21, infração leve e três pontos CNH. A penalidade diferenciada considerava a potencialidade do impacto na fluidez do tráfego, mas quem invadir tanto o corredor do lado direito, quanto do lado esquerdo a infração será igual.

De acordo com a Settran, o local com maior índice de infrações por invasão da faixa exclusiva para ônibus na cidade é na Avenida João Naves de Ávila em frente à Universidade Federal de Uberlândia (UFU), onde existe um radar. Em casos em que o motorista necessita fazer a conversão do lado em que está instalado o corredor de ônibus, precisa ficar atendo às sinalizações e deve trocar de faixa para o retorno onde tenha a linha pontilhada, que sinaliza a permissão para a manobra. Onde a linha for contínua, a mudança de faixa não é permitida.

Informações: G1 Triângulo Mineiro

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Metrô Salvador inicia nova fase com abertura da Estação Pirajá

domingo, 20 de dezembro de 2015

A inauguração da Estação Pirajá, na próxima terça-feira, 22, vai marcar o começo de uma nova fase do metrô de Salvador. A abertura deste terminal, o oitavo da Linha 1, contará com a presença da presidente Dilma Rousseff e do governador Rui Costa.
Adilton Venegeroles | Ag. A TARDE
Início da operação comercial da Linha 1, no dia 2 de janeiro, integração com ônibus urbanos e metropolitanos e desativação da Estação de Transbordo Iguatemi são algumas alterações que devem mudar a rotina de moradores e visitantes da capital baiana entre o final de 2015 e o começo de 2016.

Esse processo de mudança já começa a ser sentido amanhã, quando serão iniciadas as vendas dos bilhetes do metrô para o início da operação comercial, com tarifa de R$ 3,30, igual à dos ônibus urbanos. Serão utilizados cartões similares ao Salvador Card.

"A venda antecipada é também uma forma de comunicação, de explicar às pessoas como é o bilhete, onde ela compra, quais horários, onde elas devem recarregar", diz Martins. A venda é feita nas estações.

O valor da passagem será dividido entre CCR Metrô Bahia, que administra o sistema, e os empresários de ônibus de Salvador. Segundo o secretário de Desenvolvimento Urbano do estado, Carlos Martins, entre R$ 0,75 e R$ 1,10, por passagem, deve ser repassado para os ônibus. "Essa é a discussão que ainda falta fechar os detalhes", afirma ele.

Com o início da cobrança, o horário de funcionamento será ampliado - das 5h30 às 22h, da Lapa a Bom Juá. O terminal de Pirajá, inicialmente, irá funcionar em operação assistida, das 8h às 18h. Com a chegada em Pirajá, a Linha 1 do metrô atinge a extensão prevista originalmente, de 12 quilômetros.

Integração
A integração com os ônibus começa com a operação assistida, com 10 linhas urbanas e 55 ônibus em três estações (Lapa, Acesso Norte e Retiro). Além disso, esse processo terá quatro linhas de ônibus metropolitanos, três de Simões Filho e uma de Lauro de Freitas (Areia Branca), todas com destino à Estação da Lapa.

Nestas três estações e linhas definidas, os mesmos bilhetes comprados para o metrô vão servir também para as linhas específicas de ônibus. O objetivo é que ambos os sistemas sejam integrados plenamente. "O objetivo é a criação de um bilhete único, que envolve inclusive a região metropolitana, para todos os modais, incluindo ferryboat, VLT e lanchas. Mas isso vamos fazendo paulatinamente", disse Martins.

O artesão Valdemiro da Silva, 58, acredita que os transtornos são inferiores em comparação aos benefícios do metrô. "Pego todos os dias do Retiro à Lapa. Com a integração, vou continuar pagando só uma passagem. Se fosse só de ônibus, só chegaria à Lapa em duas horas", afirma ele.
O supervisor Orlando Jorge de Jesus, 28, mora no bairro de Tancredo Neves e trabalha na região da Lapa. Para chegar ao trabalho, ele pega um ônibus até o Acesso Norte e segue de metrô. "Minha vida está melhor, estou ficando menos tempo no trânsito", revela.

Em média, o sistema metroviário de Salvador transporta 55 mil passageiros por dia. Desde o início da operação, em junho do ano passado, o metrô já transportou 12,5 milhões de pessoas.
Com a conclusão da Linha 2, serão 41 quilômetros de metrô em Salvador. "Isso vai colocar Salvador na terceira posição com maior extensão metroviária entre as capitais do Brasil", frisa Carlos Martins. Ele destacou, ainda, que três dos novos 34 trens que vão operar nas duas linhas já chegaram a Salvador.

Por Luan Santos
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Metrô Salvador: integração inicial terá 55 ônibus em dez linhas

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

A integração com o metrô terá, inicialmente, 55 ônibus em dez linhas, segundo o secretário de Mobilidade da capital, Fábio Mota, começando 2 de janeiro. "Serão três estações de integração: Retiro, Acesso Norte e Lapa. O cidadão pegará o ônibus, seguirá para uma destas estações e dará sequência de metrô", disse Mota, nesta quarta-feira, 16.

Uma comissão de mobilidade com membros do governo estadual e prefeitura, além das empresas de ônibus e concessionária CCR Metrô Bahia, avaliará o processo da integração.

Serão quatro linhas na Estação Retiro: Capelinha-Lapa-Campo Grande; Fazenda Grande do Retiro-Lapa; São Caetano-Lapa e, ainda, Bom Juá-Lapa. No Acesso Norte, três linhas: Pernambués-Lapa; Resgate-Lapa e Vale dos Rios-Stiep-Lapa. Na Lapa, três linhas: Lapa-Chame-Chame; Lapa-Barra Avenida-Barra; e Lapa-Garibaldi-Ondina.

"O número de ônibus e linhas pode ser adequado para mais ou para menos, a depender da demanda", disse Mota. A avaliação deve durar 90 dias.

Cobrança de Tarifa
Após impasses e meses de negociação entre governo do estado, prefeitura da capital e empresários de ônibus, o metrô de Salvador vai começar a cobrar passagem a partir do dia 2 de janeiro, e não mais na próxima quarta-feira, como era previsto.

O valor, apesar de ainda não ter sido oficialmente definido, deve ser o mesmo cobrado pelos ônibus urbanos  (R$ 3,30, a partir do próximo mês). O anúncio foi feito nesta quarta pelo governador Rui Costa, durante entrega de ambulâncias no Centro Administrativo.

"A ideia é que a tarifa seja do mesmo valor da passagem cobrada a partir de janeiro no ônibus urbano", revelou Rui Costa. Além disso, ele informou que a estação do metrô de Pirajá será inaugurada  próxima terça-feira e contará com a presença da presidente Dilma Rousseff.

Hoje, a tarifa de ônibus em Salvador é de R$ 3, mas subirá para R$ 3,30 em janeiro. O aumento segue o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) - que deve superar 10% até o final do ano.

O contrato de concessão assinado pela prefeitura com os consórcios que operam o sistema estabeleceu, em 2014, que o indicador será utilizado como base para reajustar tarifas até 2016.

Operação comercial
Rui Costa informou que, para quem quiser antecipar, a venda de bilhetes para o metrô começará na próxima segunda, apesar de a cobrança só ser iniciada em janeiro. Segundo ele, esses bilhetes já serão utilizados na integração entre os sistemas de ônibus e metrô.

Costa disse que tratará do assunto com o prefeito ACM Neto para definir como será feita a integração: "Pretendo conversar com ele. A população pagará uma só passagem de ônibus e metrô".

A inauguração da Estação Pirajá e o início da operação comercial do metrô trarão benefícios para a população, previu Rui Costa. "Vai melhorar muito a vida das pessoas, possibilitar que o sistema de ônibus se reorganize e diminuir engarrafamentos", pontuou.

Isso deve acontecer, explicou o governador, porque os ônibus levarão as pessoas à Estação Pirajá para que utilizem o metrô para ir ao Centro: "Vamos ter ônibus nas extremidades, liberando o miolo, o entorno do Iguatemi e (avenida) Bonocô, áreas bem engarrafadas que ficarão livres, permitindo que o trânsito melhore".

Usuários acham 'justa' tarifa no mesmo valor do ônibus

Passageiros do metrô acham “justa” a tarifa no mesmo valor do ônibus, mas pedem que a integração seja realizada de maneira efetiva para não gerar maiores custos.

“Achei até que o bilhete seria  mais caro. O metrô é rápido, tem ar-condicionado e não tem superlotação. O valor de R$ 3,30 termina sendo bom para a gente”, disse a agente de limpeza Maria Edna Teixeira.

A Estação Pirajá é o oitavo terminal da linha 1 do metrô de Salvador e encontra-se em fase final para a inauguração, que marca o término do projeto original do metrô de Salvador.

A linha 1 já conta com as estações Lapa, Campo da Pólvora, Brotas, Bonocô, Acesso Norte, Retiro e Bom Juá. Também está em fase de projeto a construção do tramo 3 do metrô, que vai incluir duas estações à linha 1, levando o sistema até o bairro de Cajazeiras.

A área da Estação Pirajá é de 6.185 m², com duas plataformas laterais. O terminal possui escadas rolantes, elevadores, bicicletário e banheiros.

Por Luan Santos
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Cobrança do metrô de Salvador é adiada para janeiro

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Depois de ser anunciada para a próxima quarta-feira (23), a cobrança da tarifa do metrô de Salvador foi prorrogada e só será iniciada no dia 2 de janeiro. O adiamento foi anunciado pelo governador da Bahia, Rui Costa, em evento de entrega de ambulâncias do Samu, nesta quarta-feira (16). Segundo ele, a venda dos bilhetes já estará disponível para os usuários do metrô na próxima segunda (21), mas a cobrança só será feita em 2016. Rui Costa também anunciou que a estação do metrô em Pirajá será inaugurada no dia seguinte, terça-feira (22).

O valor da tarifa do metrô deve ser a mesma cobrada no ônibus municipal, atualmente de R$ 3, conforme o governador. "Eu pretendo conversar com o prefeito de Salvador sobre essa questão da integração. A população de Salvador pagará uma só passagem de ônibus e metrô, ou seja, vai comprar um bilhete e pagar único. A nossa proposta é que pague apenas o mesmo valor que tiver estipulado para o transporte de ônibus urbano", disse Rui Costa.

De acordo com o governador, o evento de inauguração da estação Pirajá contará com a presença da presidente Dilma Rousseff. A previsão inicial era de que a estação de Pirajá tivesse sido inaugurada em junho, mas, segundo o governo, imprevistos como o rompimento de uma adutora na BR-324, a greve dos trabalhadores da construção pesada e chuvas foram responsáveis pelos atrasos nas obras.

O início da cobrança da tarifa do metrô foi adiado várias vezes neste ano, por conta da falta de definição do valor da tarifa. O governo chegou a anunciar que o começo da cobrança seria em junho, adiou para outubro, depois para dezembro.

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Motoristas de ônibus fazem paralisação em Sorocaba

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

A cidade de Sorocaba (99 km de São Paulo) amanheceu sem ônibus nesta quarta-feira (16) devido a um protesto de motoristas de ônibus. O Sindicato dos Rodoviários de Sorocaba e Região informou que a paralisação do transporte começou por volta da 0h e tem previsão de término às 9h. 

A categoria reivindica mais segurança no transporte público municipal, intermunicipal e rodoviário e cobra a contratação de mais um funcionário para trabalhar como cobrador no coletivo. 

Segundo do sindicato, os trabalhadores também protestam contra o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.

Informações: Folhapress
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Rodoviários de Salvador paralisam as atividades por 4h nesta quarta

Os rodoviários paralisam as atividades, nesta quarta-feira, 16, das 4h às 8h. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Estado da Bahia (Sintroba), a mobilização foi decidida em assembleia realizada nesta terça-feira.
Lúcio Távora | Ag. A TARDE
"Decidimos pela paralisação, pelo clamor da categoria que vem nos cobrando uma posição sobre os casos de violência contra colegas de trabalho e também pelo não cumprimento do que ficou decidido sobre a PLR", disse o vice-presidente do Sintroba, Fábio Primo.

A Participação nos Lucros e Rendimentos (PLR) foi uma das propostas aceitas pelos empresários para evitar a greve no mês de maio, quando a categoria estava em campanha salarial.

Várias rodadas de negociações foram realizadas na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego da Bahia (SRTE-BA), porém, não houve acordo entre as partes. O Sindicato das Empresas de Transporte Público de Salvador (SETPS) diz que para realizar o pagamento da PLR, as empresas precisam fechar o balanço de 2015. É o que justifica o assessor de relações sindicais do SETPS, Jorge Castro. "Esse balanço termina em 31 de dezembro. Toda empresa precisa de uma auditoria externa para verificar se as contas estão corretas, e, sendo aprovadas, serão divulgadas para todo o público. Então, a partir daí o empresariado terá uma posição", garantiu.

Segurança
Outro item da reivindicação dos rodoviários é a falta de segurança diária dentro dos coletivos. Dois casos chamaram mais atenção da categoria. Na segunda-feira, 14, o cobrador Samuel Batista Feitosa, de 32 anos, foi baleado durante assalto a ônibus na avenida Bonocô, em Salvador. Em abril, Everaldo de Oliveira Silva, 62 anos, morreu dias após ter sido queimado em um atentado contra um ônibus no bairro da Ribeira.

Fábio diz que a situação está insustentável."Vamos cobrar a falta de segurança dentro dos coletivos. Ônibus sendo queimados em atentados, companheiros baleados e mortos pelo fogo. Não podemos deixar que essa situação continue", lamentou.

Os rodoviários que trabalham no turno matutino foram convocados para participar de mais uma mobilização pela tarde, que faz parte de uma agenda nacional contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff. O evento acontece a partir das 15h no Campo Grande.

Informações: A Tarde

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