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Metrô de Fortaleza inaugura primeira estação do Centro

terça-feira, 23 de outubro de 2012


Há menos de um mês o Governo do Estado, através do Metrô de Fortaleza, entregava a população o trecho da Linha Sul que vai de Parangaba a Benfica. Agora, a previsão de chegar ao Centro de Fortaleza começa a virar realidade nesta quarta-feira (24) quando ocorre a inauguração de mais uma estação: a São Benedito. O evento, que contará com as presenças do governador em exercício Domingos Filho, inicia às 9h30min na Estação Benfica, de onde seguirá para a nova Estação.

Localizada ao lado da igreja de mesmo nome, na Avenida Tristão Gonçalves com Rua Clarindo de Queiroz, a Estação São Benedito é a próxima parada dos Trens Unidade Elétrica (TUEs) após o bairro Benfica. Esta é a primeira das três estações da Linha Sul no Centro de Fortaleza e a segunda subterrânea. É constituída fisicamente em três níveis: no primeiro (no nível da rua) encontra-se setor administrativo e duas bilheterias; logo abaixo, no intermediário, há um mezanino e no último há a plataforma, a casa de máquinas do elevador, as salas técnicas e o acesso aos equipamentos de exaustão. Há ainda quatro escadas fixas, quatro rolantes e dois elevadores. A estação tem capacidade para um fluxo de 18.000 passageiros/hora, sistema de iluminação de emergência através de gerador de energia elétrica a diesel com acionamento automático e plataforma central com 110 metros de comprimento.

Para que a via seja completamente finalizada e tenha início a operação comercial na Linha Sul, resta a conclusão das estações José de Alencar e Chico da Silva. Quanto as estações Juscelino Kubitschek e a Padre Cícero, incluídas nas obras da Copa 2014, serão finalizadas posteriormente, sem que isso seja um empecilho para a viagem em todo percurso que vai de Pacatuba a Fortaleza.

A cada inauguração, um novo trecho passa automaticamente para operação assistida, que consiste em um período de testes, no qual o metrô funciona em horário reduzido e gratuitamente, para que a população possa conhecer o equipamento. Nessa fase, os TUEs têm operado das 8 horas às 12 horas, de segunda-feira a sexta-feira.

Números da Estação São Benedito
Investimento de R$ 44.141.181,14;
Primeira no Centro de Fortaleza;
Segunda subterrânea;
Área total construída de 4.459,90 m²;
A 1,1 quilômetro da estação Benfica;
Com ela já foram entregue 22 quilômetros da via.

Linha Sul
Na segunda-feira (15) a operação assistida na Linha Sul do Metrô de Fortaleza completou quatro meses de funcionamento, chegando a uma média de quase 5 mil passageiros por dia. Ressalte-se que este número diz respeito apenas ao período da manhã, pois é quando há disponibilização do equipamento para teste da população. Até o momento, cerca de 300 mil pessoas já utilizaram o serviço que permanece gratuito até meados de 2013, quando está previsto o início da operação comercial. O investimento total na obra é de R$ 1,8 bilhão.

Quando completamente concluída, a Linha Sul contará com 24,1 km de extensão em via dupla entre Pacatuba e Fortaleza, sendo 18 km de superfície, 3,9 km subterrâneo e 2,2 km em elevado. Ao todo, o projeto da Linha Sul contempla 20 estações: Carlito Benevides (antiga Vila das Flores); Jereissati; Maracanaú; Virgílio Távora (antiga Novo Maracanaú); Rachel de Queiroz (antiga Pajuçara); Alto Alegre; Aracapé; Esperança (antiga Conjunto Esperança); Mondubim; Manoel Sátiro; Vila Pery; Parangaba; Juscelino Kubitschek; Couto Fernandes, Porangabussu; Padre Cícero; Benfica; São Benedito; José de Alencar (antiga Lagoinha); e Central – Chico da Silva.

Estações que ainda serão inauguradas: Juscelino Kubitschek (antiga Montese), Padre Cícero, José de Alencar (antiga Lagoinha) e Central – Chico da Silva

Estações em operação assistida:
São Benedito: Avenida Tristão Gonçalves (próximo ao número 1700), esquina com Rua Clarindo de Queiroz 
Benfica: Av. Carapinima nº 2087 - Benfica
Porangabussu: Rua Professor Costa Mendes s/n, entre a Av. José Bastos a Rua Machado de Assis – Porangabussu.
Couto Fernandes: Av. José Bastos, nº 4601 - Rodolfo Teófilo
Parangaba: Rua Dom Pedro II, 91 - Parangaba 
Vila Pery: Rua Cônego de Castro, 1387 - Vila Pery
Manoel Sátiro: Rua Manoel Sátiro, 529 - Vila Manoel Sátiro
Mondubim: Rua Manoel Sátiro, 1159 - Mondubim
Esperança (antiga Conjunto Esperança): Av. Penetração Norte, 235 C. Esperança
Aracapé: Linha Férrea, 2611 - Aracapé
Alto Alegre: Linha Férrea, s/n - Alto Alegre
Raquel de Queiroz (antiga Pajuçara): Av. Central, s/n - Acaracuzinho
Virgílio Távora (antiga Novo Maracanaú): Rua 20, - Novo Maracanaú
Maracanaú: Rua Henrique Mendes, s/n - Centro - Maracanaú
Jereissati: LINHA FERREA S/N - Maracanaú
Carlito Benevides (antiga Vila das Flores): Rua 17, 01 Bom Futuro - Vila das Flores - Pacatuba

Horário estendido até domingo
A operação assistida da Linha Sul se estenderá de 8 às 14 horas excepcionalmente durante os dias 24 25, 26 e 27 de outubro para que o Metrô de Fortaleza possa obter uma melhor análise sobre a sua demanda . No domingo (28), em virtude do aumento de passageiros que ocorre devido as eleições municipais, os Trens Unidade Elétrica (TUEs) permanecerão em atividade até às 18 horas.

A programação da fase assistida volta a acontecer das 8 horas às 12 horas a partir da próxima segunda-feira (29), somente em dias úteis. A previsão para que a linha comece a funcionar em sua totalidade, operando comercialmente, é em meados de 2013, quando já estarão concluídas e testadas as estações José de Alencar e Chico da Silva.

Informações: Governo do Ceará

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Metrô de Fortaleza e Seinfra lançam cartilha explicativa sobre VLT Parangaba-Mucuripe

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Com o objetivo de dirimir dúvidas frequentes a respeito do Ramal VLT (veículo leve sobre trilho) Parangaba-Mucuripe, já está disponível, no site do Metrô de Fortaleza (www.metrofor.ce.gov.br), uma cartilha explicativa a cerca do projeto. O material é fruto de uma parceria estabelecida entre a Secretaria da Infraestrutura do Estado do Ceará (Seinfra), o Metrô de Fortaleza e a Procuradoria Geral do Estado (PGE) para dar mais transparência as ações do poder público. Também participou do processo de edição de conteúdo a Defensoria Pública do Estado.

Além de fornecer informações sobre a implantação do transporte ferroviário de passageiros (já existente para carga), a publicação foca na orientação da comunidade lindeira sobre o processo de desapropriação resultante da obra. Para tanto, é exposto todo um planejamento desenvolvido pelo Governo do Estado, desde a identificação dos imóveis que deverão ser impactados parcial ou totalmente, até a escolha das novas moradias, a qual preza pela manutenção dos laços de vizinhança entre as famílias atingidas.

Ao todo, a cartilha é dividida em 10 tópicos: Apresentação; Mobilidade Urbana; O Projeto VLT; O processo de desapropriação; Surge o Projeto Cidade Jardim: sua nova moradia; Acompanhamento social das famílias – TTS; Entenda a lei; Contando a história em quadrinhos; Perguntas e respostas; e As leis na íntegra. O conteúdo demonstra a relevância do ramal para a mobilidade urbana da cidade, uma vez que atravessa 22 bairros e atenderá cerca de 90 mil passageiros/dia em quatorze veículos que ainda serão integrados a outros modais de transporte.

Integração

O projeto VLT Parangaba-Mucuripe prevê, dentre outras, a construção de três tipologias de estação, sendo uma elevada em Parangaba, que fará integração com a Estação Parangaba - Linha Sul do Metrô de Fortaleza e o terminal de ônibus do Sistema Integrado de Fortaleza, a Estação elevada do Papicu (que fará a integração com a Linha Leste do Metrô e o terminal de ônibus) e outro tipo de padronização para as outras oito estações: Montese, Vila União, Rodoviária, São João do Tauape, Pontes Vieira, Antônio Sales, Mucuripe e Iate Clube.

O novo modal vai operar em via dupla e fará conexão ferroviária de 12,7 km entre a Estação Parangaba e o Porto do Mucuripe, sendo 11,3 km em superfície e 1,4 km em elevado e se constitui em uma das grandes obras estruturantes no conceito de mobilidade urbana em Fortaleza para a Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014.

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Metrô e VLTs em Fortaleza geraram R$ 149 milhões em benefícios socioambientais

terça-feira, 26 de março de 2024

O mais recente Balanço Socioambiental do Metrofor revelou que as operações da empresa, em Fortaleza e cidades vizinhas, no ano de 2023, resultaram em um impacto na economia do estado de mais de R$ 149 milhões de reais. Esse valor corresponde a 80,7% dos subsídios financeiros recebidos pela empresa para a prestação do serviço de transporte público sobre trilhos.

Isso significa que uma grande parte das verbas investidas pelo poder público para garantir que o Metrô e os sistemas de VLTs continuem servindo à população é devolvida ao estado, em forma de benefícios socioambientais, que apesar de indiretos, são valores de alta relevância para a população.

O transporte sobre trilhos é o modal mais acessível à população, em termos de economia, rapidez e segurança. Enquanto a Linha Nordeste (VLT Parangaba-Mucuripe) segue gratuita para todos os usuários e a Linha Oeste (VLT Fortaleza-Caucaia) tem tarifa de R$ 1, a Linha Sul (Fortaleza – Pacatuba) está com passagem congelada em R$ 3,60 desde 2019. Sendo estas as menores tarifas praticadas no transporte público urbano e metropolitano. Em 2023, as três linhas registraram mais de 15 milhões de embarques.

Balanço socioambiental 2023
O valor de R$ 149.024.980,52 (cento e quarenta e nove milhões, vinte e quatro mil, novecentos e oitenta reais e cinquenta e dois centavos), apontado pelo Balanço Socioambiental, é a soma de todos os benefícios sociais, quantificados e valorados, conforme índices universais estatísticos, aplicados pela região de incidência, caso todos os 15,1 milhões de deslocamentos realizados pelo Metrofor – Região Metropolitana de Fortaleza, tivessem sido realizados por outros modais de transporte, tais como carros, ônibus, motos etc.
Isso acontece devido às características do transporte sobre trilhos que, além de ser mais rápido e mais seguro que o transporte rodoviário, também emitem menos poluentes, quando comparados direta ou proporcionalmente aos demais meios de transportes coletivos.

Ao gerar menos poluição, resulta numa contribuição significativa para a saúde pública; transportando trabalhadores com mais rapidez, proporciona um ganho no tempo de produtividade e de lazer da população; ao retirar carros e motos das ruas, reduz o número de acidentes e, consequentemente, as despesas do estado com saúde e com seguros de modo geral. A fórmula utilizada no Balanço Socioambiental divide o impacto dos sistemas de Metrô e de VLTs em 06 (seis) eixos, conforme detalhamento na tabela abaixo:

A metodologia para o cálculo dos benefícios socioambientais é a mesma adotada em trabalhos similares realizados em diversas outras operadoras metroferroviárias nacionais e internacionais, sendo destaque no Brasil o Metrô de São Paulo, com publicação regular na revista da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos).

Ao analisarmos os repasses financeiros do Governo do Estado do Ceará ao transporte público sobre trilhos – lembrando que a totalidade desses repasses foram destinados ao subsidio das passagens -, concluímos que a operadora dos sistemas de metrô e de VLT devolveu aos cofres públicos um montante de R$ 149.024.980,50 (cento e quarenta e nove milhões, vinte e quatro mil, novecentos e oitenta reais e cinquenta centavos), tendo o Estado gasto financeiramente, entre a diferença desembolsada para o subsídio e os benefícios advindos da economia pelo meio de transporte adotado, o total de R$ 35.583.057,41 (trinta e cinco milhões, quinhentos e oitenta e três mil, cinquenta e sete reais e quarenta e um centavos).

Informações: Metrofor

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Conheça a Linha Oeste do Metrô de Fortaleza

sexta-feira, 9 de março de 2012

Você já andou de trem? Pois saiba que você pode fazer um passeio bem peculiar por trilhos entre Fortaleza e Caucaia. A linha Oeste do metrô de Fortaleza está em pleno funcionamento e transporta mais de 10 mil pessoas por dia. Conheça a linha que liga Fortaleza a uma das principais cidades da Região Metropolitana.
Linha Oeste
A linha Oeste do metrô de Fortaleza liga o centro da Capital ao centro de Caucaia. A linha de 19,5 quilômetros de extensão possui nove estações em funcionamento. Em 2010, tanto as estações quantos os trens foram reformados: quatro locomotivas foram modernizadas e 31 carros de passageiros receberam nova fuselagem e sistema de climatização.
A Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor) investiu cerca de R$ 125 milhões nessa melhoria. Com isso, mais passageiros estão utilizando a linha. Em 2011, os trens da linha Oeste transportaram mais de 3,46 milhões de passageiros.
Hoje, os passageiros podem embarcar ou desembarcar em nove estações ao longo do trecho: João Felipe, Álvaro Weyne, Padre Andrade, Antônio Bezerra, São Miguel, Parque Albano, Conjunto Ceará, Jurema, Araturi e Caucaia.

Metrofor transportou 3,7 milhões de pessoas em 2011
A linha Oeste, em Fortaleza, respondeu por 92% do transporte de passageiros no Ceará em 2011. Por mês, mais de 300 mil pessoas utilizam as vias férreas.
Mais de 3,7 milhões de passageiros utilizaram o transporte ferroviário no Ceará em 2011. As duas linhas em atividade da Metrofor, uma em Fortaleza e outra no Cariri, levaram 3.764.187 passageiros no ano passado. A linha Oeste, que liga o centro de Fortaleza ao centro de Caucaia, respondeu por 92% das passagens. Foram 3.468.787 passageiros utilizando os trens do Metrofor na Capital. No interior, foram 295.400 pessoas transportadas.
Climatização de carros ajudou a atrair passageiros
Segundo o diretor de operação do Metrofor, Plínio Saboya Neto, o transporte ferroviário continua atraindo muitos passageiros pelo baixo preço da passagem e pelo conforto que oferece. Para utilizar o trem, o passageiro paga somente um real. O valor é subsidiado para beneficiar a população que mais utiliza esse meio de transporte, que está concentrado nas classes C e D.
Plínio afirma, ainda, que outro atrativo é o conforto. O Metrofor investiu na modernização de locomotivas e carros de passageiros, que receberam sistema de climatização. Além disso, há muito mais seguranças dentro dos trens e nas estações para orientar o correto uso do transporte sem risco à segurança dos usuários.
Festas aquecem o setor
Os períodos de festas foram responsáveis pelos “picos” no transporte ferroviário no Ceará. Em Fortaleza, o mês que registrou o maior número de passageiros (351.632) foi dezembro. Muitos consumidores aproveitaram o trem para fazer compras no Centro de Fortaleza.
Já no Cariri, os dois meses com maior número de passageiros foram setembro (33.756) e julho (32.792). Nos dois casos, as festas religiosas elevaram a movimentação. Em julho, milhares de romeiros visitam o túmulo de Padre Cícero. Em setembro, os fiéis realizam duas festas: procissão dos carros e N. S. Das Dores.

Fonte: Governo do Ceará

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Linha Sul do Metrô de Fortaleza vai beneficiar 350 mil passageiros por dia

sábado, 7 de maio de 2011

A implantação da Linha Sul do Metrô vai beneficiar a população da Região Metropolitana, principalmente dos municípios de Fortaleza, Caucaia, Maracanaú e Pacatuba, onde estão concentrados dois terços da demanda de transporte público de passageiros da região. Com a integração plena entre os modais de transporte, o sistema terá capacidade de transportar cerca de 350 mil pessoas por dia numa primeira etapa. São 24 quilômetros de extensão divididos em 18 km em trecho de superfície, 3,8 km subterrâneo e 2,2 km em elevado.

O ritmo de trabalho de construção do Metrô é intenso. Cerca de 1.900 operários trabalham em mais de 40 frentes de serviço ao longo dos 24 quilômetros de linha. Até abril deste ano, 76,9% das obras civis foram executados. A obra terá um investimento de R$ 1,705 bilhão. Ainda no ano passado, chegaram ao Ceará os dois primeiros trens unidades elétricas (TUEs), de um total de 20, comprados da Itália para operar no sistema e será iniciada a fase de testes. Em 2011, o Metrô deve entrar em operação comercial.

Atualmente, na Linha Sul, estão sendo executadas 18 novas estações: Carlito Benevides (antiga Vila das Flores); Jereissati; Maracanaú; Virgílio Távora (antiga Novo Maracanaú); Raquel de Queiroz (antiga Pajuçara); Alto Alegre; Aracapé; Esperança (antiga Conjunto Esperança); Mondubim; Manoel Sátiro; Vila Pery; Parangaba; Couto Fernandes, Porangabussu; Benfica; São Benedito; José de Alencar (antiga Lagoinha); Central – Xico da Silva (antiga João Felipe). O Governo do Estado está trabalhando para a inclusão de mais duas estações no cronograma de obras: Juscelino Kubitschek (antiga Montese) e Padre Cícero.

O Metrô vai reformular o sistema de transporte de Fortaleza e da Região Metropolitana. A implantação do sistema de integração modal (com outros meios de transporte) facilitará o deslocamento da população com economia de tempo e de dinheiro. O serviço vai possibilitar ainda a redução da poluição ambiental, pois ele é dotado de sistemas elétricos.

No segundo estágio do Metrô de Fortaleza, está prevista a construção da Linha Oeste, que liga Fortaleza a Caucaia. Nesse trecho, que é hoje operado pelo sistema diesel, estão sendo realizadas atualmente melhorias na via permanente, no material rodante e nas estações. As obras da linha metroviária, que serão feitas em uma etapa posterior, contemplarão 19 km, sendo 16.8 km em superfície e 2.2 km em elevado; a execução de 14 estações metroviárias; a construção de viadutos para eliminação das passagens de nível; e a eletrificação da linha. O empreendimento terá um investimento de R$ 847 milhões.


Fonte: Metrofor

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Passagem do Metrô de Fortaleza custará R$ 2,85 a partir de outubro

terça-feira, 23 de setembro de 2014

A passagem do Metrô de Fortaleza será de R$ 2,85 a partir de outubro deste ano, segundo o Metrofor. O metrô deixará de funcionar em fase teste (com passagens gratuitas) e começa a operar na fase comercial em outubro, mas ainda sem o dia definido.

O valor, segundo o Metrofor, foi estabelecido em R$ 2,85 por ser o mesmo valor do ônibus intermunicipal entre Maracanaú e Fortaleza, trecho do Metrô de Fortaleza. A partir de fase comercial, o número de trens circulando passará de seis para 25.

O tempo máximo de intervalo entre os trens será de 30 minutos. O Metrofor deverá divulgar nos próximos dias o intervalo exato.

Informações: G1 CE

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Metrô de Fortaleza: Linha Sul vai beneficiar 350 mil passageiros por dia

terça-feira, 18 de maio de 2010


A implantação da Linha Sul do Metrô vai beneficiar a população da Região Metropolitana, principalmente dos municípios de Fortaleza, Caucaia, Maracanaú e Pacatuba, onde estão concentrados dois terços da demanda de transporte público de passageiros da região. Com a integração plena entre os modais de transporte, o sistema terá capacidade de transportar cerca de 350 mil pessoas por dia numa primeira etapa. São 24 quilômetros de extensão divididos em 18 km em trecho de superfície, 3,8 km subterrâneo e 2,2 km em elevado.

O ritmo de trabalho de construção do Metrô é intenso. Cerca de 1.900 operários trabalham em mais de 40 frentes de serviço ao longo dos 24 quilômetros de linha. Até abril deste ano, 76,9% das obras civis foram executados. A obra terá um investimento de R$ 1,705 bilhão. Em setembro, chegam ao Ceará os dois primeiros trens unidades elétricas (TUEs), de um total de 20, comprados da Itália para operar no sistema e será iniciada a fase de testes. Em 2011, o Metrô deve entrar em operação comercial.

Atualmente, na Linha Sul, estão sendo executadas 18 novas estações: Carlito Benevides (antiga Vila das Flores); Jereissati; Maracanaú; Virgílio Távora (antiga Novo Maracanaú); Raquel de Queiroz (antiga Pajuçara); Alto Alegre; Aracapé; Esperança (antiga Conjunto Esperança); Mondubim; Manoel Sátiro; Vila Pery; Parangaba; Couto Fernandes, Porangabussu; Benfica; São Benedito; José de Alencar (antiga Lagoinha); Central – Xico da Silva (antiga João Felipe). O Governo do Estado está trabalhando para a inclusão de mais duas estações no cronograma de obras: Juscelino Kubitschek (antiga Montese) e Padre Cícero.

O Metrô vai reformular o sistema de transporte de Fortaleza e da Região Metropolitana. A implantação do sistema de integração modal (com outros meios de transporte) facilitará o deslocamento da população com economia de tempo e de dinheiro. O serviço vai possibilitar ainda a redução da poluição ambiental, pois ele é dotado de sistemas elétricos.

No segundo estágio do Metrô de Fortaleza, está prevista a construção da Linha Oeste, que liga Fortaleza a Caucaia. Nesse trecho, que é hoje operado pelo sistema diesel, estão sendo realizadas atualmente melhorias na via permanente, no material rodante e nas estações. As obras da linha metroviária, que serão feitas em uma etapa posterior, contemplarão 19 km, sendo 16.8 km em superfície e 2.2 km em elevado; a execução de 14 estações metroviárias; a construção de viadutos para eliminação das passagens de nível; e a eletrificação da linha. O empreendimento terá um investimento de R$ 847 milhões.

Fonte: Metrofor
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Usuários de Fortaleza sofrem com lotação no metrô

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Os vagões do trem da linha Oeste, que liga Fortaleza a Caucaia, ficam entupidos de gente no começo da manhã e fim de tarde. Usuários dizem que o serviço piorou após início de obras do Metrofor e pedem melhorias.

O aperto e o sufoco são grandes para quem precisa utilizar os trens metropolitanos no horário de pico. Os vagões lotados já fazem parte da rotina dos usuários que se deslocam entre Fortaleza e Caucaia pela linha Oeste. Os horários mais críticos são entre 6 e 7 horas e das 17 às 18h30min.

A reportagem acompanhou ontem a viagem que sai às 6h40min de Caucaia, indo em direção ao Centro de Fortaleza. “Nesse horário é bem mais cheio”, afirma a atendente Nilma Leal. “O trem é lotado porque é mais barato e chega mais rápido”, aponta a vendedora Rosângela da Silva.

Segundo os usuários, os trens ficaram mais cheios após a mudança do horário das viagens em maio. Antes, o intervalo entre as viagens era de 30 minutos nos horários de maior demanda. Agora o intervalo é de 45 minutos. O tempo do percurso também aumentou. “Ultimamente, todos os trens atrasam”, afirma a vendedora Maria do Espírito Santo.

As mudanças ocorreram devido às obras do Metrofor próximas à estação João Felipe, no Centro, para a construção da futura estação Xico da Silva. Ela será a principal parada da futura linha Sul do metrô, que ligará Fortaleza a Maracanaú. No local, foi escavado um grande buraco ao lado da linha do trem. Para prevenir acidentes, a velocidade do veículo precisou ser reduzida no trecho.

Ontem, foram 50 minutos de viagem entre Caucaia e Fortaleza. O trajeto era realizado em 40 minutos até maio. O desconforto da viagem só não é maior porque os trens foram reformados e ganharam ar-condicionado. O preço da passagem também é atrativo para a população e custa R$ 1 (inteira) e R$ 0,50 (meia).
 
Melhorias em 2012
A direção do Metrô de Fortaleza (Metrofor) informa que uma série de medidas estão sendo tomadas para melhorar o atendimento dos usuários dos trens metropolitanos. Segundo a assessoria de imprensa do órgão, a construção da estação Xico da Silva é a principal causa para o aumento dos intervalos dos trens e do tempo de viagem. A previsão é de que as obras do Metrofor terminem até o primeiro semestre de 2012.

Também foram reformados 31 carros Pidners, que datam de 1970. Eles ganharam ar-condicionado e receberam reparos no revestimento e internamente. Esses vagões já atendem a linha Oeste. Por fim, o Metrofor informa que já estão em testes com passageiros os novos Veículos Leves sobre Trilhos (VLT). Até o fim do ano, eles devem entrar em operação comercial.

ENTENDA A NOTÍCIA
O trem metropolitano da linha Oeste, que liga Caucaia a Fortaleza, é opção de transporte de pessoas que moram próximas às 10 estações. O deslocamento é mais rápido e econômico, pois a tarifa custa R$ 1 (inteira) e R$ 0,50 (meia).

SAIBA MAIS

Única em operação
A linha Oeste tem cerca de 20 quilômetros de extensão. Ele é a única linha de trem em operação, depois que a linha Sul (Fortaleza-Maracanaú) foi interrompida para as obras do Metrofor. A linha Oeste transporta uma média de 13 mil passageiros/dia e realiza cerca de 46 viagens diárias.
10 estações no percurso
São dez estações no percurso, em Caucaia, Araturi, Jurema, Conjunto Ceará, Parque Albano, São Miguel, Antônio Bezerra, Padre Andrade, Álvaro Weyne e João Felipe (Centro). O horário das viagens está disponível no site www.metrofor.ce.gov.br.
O jeito é esperar
A previsão é de que as obras do Metrofor terminem até o primeiro semestre de 2012. Com isso, os horários dos trens serão regularizados.
 
Vai melhorar
Até o fim do ano, os VLTs devem entrar em operação comercial e reforçar o atendimento aos usuários da linha Fortaleza-Caucaia. A previsão é de que a qualidade no atendimento melhore no próximo ano.


Informações de Geimison Maia - O Povo Online
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Metrô de Brasília é o mais caro do mundo, mostra pesquisa do Idec

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Andar de metrô em Brasília está mais caro do que em Londres, Paris e Nova York. Com uma população de mais de 2,5 milhões de pessoas, a capital federal lidera o ranking de preço alto entre 19 grandes cidades de todo o mundo em relação ao salário mínimo local, segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec). Durante 20 dias úteis, a tarifa de R$ 3 no Distrito Federal consome por mês 22,02% do salário mínimo de R$ 545. Para chegar ao resultado, foram analisadas seis cidades brasileiras e 13 estrangeiras.

O Rio de Janeiro, segundo no ranking, tem uma tarifa de R$ 3,10, o que compromete 20,43% de uma renda mínima mensal de R$ 607. Em seguida vem São Paulo, que cobra R$ 2,90 a passagem e consome 19,02% do piso paulista de R$ 610. Em Belo Horizonte, com a tarifa de R$ 1,80, o gasto mensal com metrô corresponde a 13,21% do piso nacional pago ao trabalhador. Nesse ranking do Idec, Recife e Fortaleza ficaram, respectivamente, em 8ª e 14ª posição. Nova York, Londres e Paris, estão, pela ordem, em 11º, 12º e 17º lugares. Caracas tem a menor tarifa. O trabalhador venezuelano, com renda mensal de R$ 848,34, gasta 1,95% do salário com metrô.

No Distrito Federal, diariamente passam 135 mil pessoas pelas 24 estações do metrô. Somados os dois dias do fim de semana (sábado e domingo), o número de usuários é o mesmo. O diretor Comercial e Financeiro, Nilson Martorelli, que responde pela presidência do Metrô-DF, discorda do resultado da pesquisa realizada pelo Idec. Para ele, qualquer comparação realizada com Brasília colocará a cidade como a mais cara. “Não podemos utilizar como parâmetro o salário mínimo. Na Europa, ele custa, em média, entre R$ 14 e R$ 16 por hora. Em Brasília, é R$ 2,48 a hora, e a capital tem a renda per capta mais alta do país. Se compararmos isso, a tarifa daqui é a mais barata”, avalia.
 
Martorelli pondera que a idade do metrô também influencia o valor da tarifa. “O mais novo é o de Brasília, com 10 anos. Os de São Paulo e do Rio de Janeiro têm 30 anos. Na Europa, ele é centenário. O metrô do DF está crescendo e nossa meta é melhorar cada vez mais e oferecer um transporte de qualidade.”

Preços
A tarifa do metrô no Distrito Federal é definida pelo governo local. Martorelli lembra que o último reajuste foi em 2006, quando o valor passou de R$ 2 para R$ 3, um aumento de 50%. Segundo ele, se o cálculo técnico fosse analisado e a passagem não fosse subsidiada, o custo da passagem seria muito maior. “O GDF estipula um valor coerente com a evolução do salário do brasiliense. A tarifa hoje ultrapassaria os R$ 3 devido aos custos operacionais, mas a população não suportaria, então o governo arca com o restante”, explica.Com 42,38km de extensão, o metrô atende apenas parte do DF, que inclui Asa Sul, Epia, Guará, Águas Claras, Taguatinga, Ceilândia e Samambaia.

O preço do bilhete é criticado pelos usuários. O agente de segurança Francisco de Assis de Sousa Guedes, 44 anos, mora em Sobradinho e leva mais de cinco horas para ir e voltar ao trabalho. Ele também concorda que o preço poderia ser mais baixo. “Eu tenho vale-transporte, mas se o preço fosse diferente, meu salário seria maior. Faz diferença na hora de colocar a comida na mesa, na hora do lazer”, diz Francisco, que é casado e tem três filhos.

Redução de preço está descartada


Com as novidades, a expectativa é que o tempo de espera para os passageiros diminua. Atualmente, os trens passam a cada cinco minutos, em média. “Deverá cair para dois minutos e meio”, prevê o diretor. Ele também aposta que até 2012 haverá integração total entre o metrô e outros meios de transporte público, como os ônibus e o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), ainda em construção.

Com relação aos espaços nas estações destinados a lojas, Martorelli explica que há um estudo para as ocupações. Na Galeria dos Estados, o DFTrans vai instalar o sistema de bilhetagem. Outros locais ainda estão vazios devido a problemas jurídicos. São espaços que ainda não estão no nome do Metrô-DF. Logo que forem regularizados também serão licitados para a instalação de estabelecimentos comerciais. As mudanças não implicarão queda no valor da tarifa. “O que vai acontecer é a diminuição do subsídio por parte do governo, mas nada tem a ver com o valor dos bilhetes”, acrescenta.

A partir do próximo ano, o metrô passará por uma série de melhorias. O diretor comercial e financeiro, Nilson Martorelli, anuncia que o número de carros passará de 24 para 28. “Para colocá-los em circulação precisamos que a CEB (Companhia Energética de Brasília) amplie a oferta de energia, o que já está sendo providenciado. No momento, também estamos lançando o edital para o projeto de expansão: duas novas estações em Ceilândia, duas em Samambaia e uma próxima ao Hospital Regional da Asa Norte (Hran)”, diz o diretor.

Apesar de concordarem na qualidade dos serviços, os passageiros reclamam do preço. Gilsilene Vieira de Sousa, 25 anos, está desempregada e optou pelo transporte para frequentar as aulas da autoescola. “Esta semana vou gastar R$ 30 com o metrô. Para quem precisa utilizar todo dia, fica difícil. O preço poderia voltar a ser R$ 2 e ter a integração com os ônibus", diz. Mesmo pagando mais, Gilsilene elogia. “Todos preferem o metrô. É mais rápido, mais limpo, não tem perturbação e violência”, analisa.

De emprego novo, o professor de educação física Danilo de Oliveira Miranda, 25 anos, se prepara para utilizar o metrô diariamente. Morador de Samambaia, ele considera o preço “bem salgado”. Com o vale-transporte garantido, Danilo, que também atua na área de telemarketing, reclama do valor que poderia ser acrescentado ao salário. “Com as passagens, deixo de ganhar R$ 45. É o lanche do fim de semana”, brinca.

O cozinheiro Agnaldo Rodrigues de Souza, 31 anos, morador de Samambaia, usa o metrô com frequência e afirma que gasta em média R$ 140 por mês. Além do metrô, o cozinheiro precisa de ônibus em algumas ocasiões, o que pesa no bolso no fim do mês. Embora reconheça que o serviço é bom, ele se queixa do preço. “Poderia ser mais barato.” Com um salário de R$ 800, Agnaldo diz que, se a tarifa caísse para R$ 2, conseguiria economizar R$ 30 por mês. (RA)

Tarifa
Durante a semana - R$ 3
Fim de semana - R$ 2

Horário
Funcionamento das 6h às 23h30  de segunda-feira a sábado e das 7h às 19h nos domingos e feriados



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Ampliação do Metrô de BH continua no zero em investimentos

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Enquanto os investimentos para a ampliação no metrô de Belo Horizonte seguem indefinidos, sem previsão de gastos em 2015, as cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Fortaleza e Salvador asseguraram nos últimos três anos o financiamento de mais de R$ 9 bilhões junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para obras em seus sistemas de trens metropolitanos. Assim como a capital mineira, as quatro outras capitais foram incluídas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade Grandes Cidades, mas, ao contrário de BH – para onde foram reservados pelo banco R$ 1 bilhão –, elas já estão com obras em andamento. Para piorar a situação, a reunião que tentaria definir os primeiros passos do projeto de ampliação do metrô em BH, que estava marcada para fevereiro, entre governo de Minas e o Ministério das Cidades, foi cancelada e ainda não tem nova data para ocorrer.

Segundo a assessoria do BNDES, a linha de crédito para a construção de dois novos trechos do metrô de BH – Linha 2 (Barreiro - Nova Suíça) e Linha 3 (Savassi – Lagoinha) e a ampliação do trecho já existente estão previstas no programa há mais de dois anos, mas a liberação só pode ocorrer após a apresentação dos projetos executivos para as obras. O órgão ressalta que entre os projetos de mobilidade já aprovados nos últimos anos estão grandes obras de outras capitais e que o banco tem a intenção de participar do financiamento da obra na capital mineira. Por meio de nota, o banco informou que a liberação de recursos para o metrô de BH segue “em perspectiva” e que foram liberados R$ 417 milhões para ações de mobilidade na implantação do BRT e para obras de requalificação do Vetor Norte e do entorno do aeroporto de Confins.

Em maio do ano passado, o então governador de Minas, Alberto Pinto Coelho (PP), enviou para Brasília o projeto de ampliação da Linha 3 e anunciou a conclusão no projeto da Linha 2. Mas as equipes técnicas da pasta das Cidades e da Caixa Econômica Federal (CEF) pediram maiores detalhes no projeto e apontaram a falta de documentação necessária para aprovação da obra. Nos meses que antecederam a eleição para o governo de Minas, o tema virou um cabo de guerra entre PT e PSDB, com os partidos apresentando versões diferentes sobre os motivos para os atrasos nas obras e responsabilizando os adversários. Enquanto os políticos mineiros batiam cabeça, nas outras cidades os recursos começaram a ser aplicados.

EM OBRAS A capital fluminense foi a que conseguiu aprovar empréstimo de forma mais rápida desde o lançamento do programa federal. Em março de 2013, o BNDES assinou a liberação de R$ 4,3 bilhões para o governo do Rio implantar o metrô que ligará o bairro de Ipanema, na Zona Sul, a Barra da Tijuca, na Zona Oeste. No mesmo projeto está prevista a expansão da estação General Osório, em Ipanema, e o trecho de interligação entre a Linha 1 e a nova linha que está sendo construída. Ao todo serão 16 quilômetros de novos trilhos e sete novas estações.

Em dezembro de 2013, no mesmo ano que os recursos foram liberados, a máquina de perfuração e escavação chamada de “tatuzão” entrou em operação no Rio de Janeiro, marcando o início das obras. O então governador Sérgio Cabral (PMDB) prometeu a inauguração do trecho ainda em 2015. Mas, com a paralisação das obras por três meses – entre maio e julho do ano passado – por causa de um afundamento no solo, o início da operação foi adiado para o ano que vem. O atual governador fluminense, Luiz Fernando Pezão (PMDB), garante que o metrô estará em funcionamento antes das Olimpíadas do Rio, em julho do ano que vem.

A capital paulista também convive com adiamentos e atrasos no início da operação dos novos trechos do metrô. Entretanto, os paulistas já acompanham as obras de ampliação, que têm recursos liberados. Em junho do ano passado, o prefeito Fernando Haddad (PT) e o governador Geraldo Alckmin (PSDB) assinaram contrato de financiamento no valor de R$ 1,7 bilhão para a construção da Linha 6 (Laranja) do metrô de São Paulo, trecho que ligará os bairros de Brasilândia até São Joaquim, nas zonas Noroeste e Oeste. A nova linha terá uma extensão de 13,3 quilômetros e 15 estações, além de um pátio para manutenção e estacionamento para 20 trens. No final do ano passado, o BNDES aprovou mais um financiamento de R$ 982 milhões para o governo de São Paulo, destinado à compra de 35 trens para a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos.

Para a construção do metrô em Salvador, que teve o primeiro trecho inaugurado em junho do ano passado, o BNDES financiou R$ 1,3 bilhão, recurso usado também nos estudos e elaboração de projetos para uma nova linha que ligará a capital baiana até o município vizinho Lauro de Freitas. A inauguração contou com a presença de adversários políticos na Bahia, o ex-governador Jaques Wagner (PT) e o prefeito Antônio Carlos Magalhães Neto (DEM). Em Fortaleza, o banco financiou R$ 1 bilhão para a implantação da Linha Leste, que vai ligar o centro da capital cearense até a Avenida Santos Dumont. A assinatura do financiamento ocorreu em julho do ano passado e até o final do ano cerca de R$ 200 milhões já tinham sido investidos. O trecho terá 12,4 quilômetros e 13 estações, partindo da estação central Chico da Silva até a estação Edson Queiroz. Outro trecho do metrô de Fortaleza foi inaugurado em outubro do ano passado.

Por Marcelo da Fonseca
Informações: Estado de Minas

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Com greve de ônibus, aumenta movimento no Metrô de Fortaleza

quinta-feira, 21 de junho de 2012

O Metrô de Fortaleza foi uma alternativa para muitos usuários no primeiro dia da greve de motoristas e cobradores de ônibus, em Fortaleza. A estação da Parangaba teve movimento intenso na manhã desta quarta-feira (20).

A greve teve início na madrugada e, de acordo com a Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza, menos da metade da frota de ônibus prevista circulou na capital cearense durante a manhã.

Os estudantes Whebster Brendo e Gelvardo Soares passaram pela estação para ir para casa. “A gente vai pegar um metrô, descer em Maracanaú para pegar um outro ônibus para ir para Maranguape”, conta. O trecho Parangaba-Pacatuba da linha Sul do metrô funciona de forma experimental desde sexta-feira (15). Por se tratar de operação assistida, o transporte de passageiros é gratuito até começo do ano que vem.
O técnico do trabalho, Oliveira Júnior, também optou pelo metrô depois que não conseguiu chegar ao trabalho a tempo. “Já desisti. Amanhã vou arranjar um outro jeito de chegar no trabalho. Vou conversar com o chefe para compensar esse dia perdido”, conta.

Frota mínima
O Tribunal Regional do Trabalho do Ceará (TRT-CE) determinou que o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado do Ceará (Sintro) mantenha 70% da frota de ônibus em circulação nos horários de pico e 50% nos demais horários. A decisão, tomada na manhã desta quarta-feira (20), tem como objetivo assegurar o acesso da população de Fortaleza e Região Metropolitana ao transporte coletivo.

Fonte: G1 Ceará
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Intervalo de trens de Fortaleza a Pacatuba é reduzido

segunda-feira, 29 de maio de 2017

Os usuários do Metrô de Fortaleza ganharam mais economia de tempo ao utilizar a Linha Sul, a partir desta semana. O Governo do Ceará, por meio da Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor), aumentou o número de trens em circulação no percurso entre o Centro de Fortaleza e os municípios de Pacatuba e Maracanaú. Com o crescimento da frota em operação, o tempo de espera pelo metrô diminuiu de 20 para 17 minutos. A medida beneficia diretamente os 19 mil usuários que trafegam todos os dias entre as estações da Linha Sul.

Um deles é o estudante Pedro Vinícius Alves Damasceno, de 16 anos, que mora em Maracanaú. Ele estuda Telecomunicações em Fortaleza pela manhã e, à tarde, cursa o segundo ano do ensino médio em uma escola de Maracanaú. “Tenho 50 minutos para me deslocar de uma sala de aula a outra, praticamente. Saindo da estação Benfica, por onde passo de segunda a sexta-feira, consigo chegar em menos de 20 minutos, a metade do tempo que levaria se fosse de ônibus. Sem contar que o metrô é bem mais confortável”, comemora.

A redução no tempo de espera entre os trens também ajudará a aposentada Aparecida Luz, de 50 anos. Ela passou a utilizar o metrô há três meses, como mais uma opção de deslocamento e para evitar o trânsito da cidade. “Eu resolvi deixar o carro na garagem e estou adorando a facilidade do metrô. Tem estação perto da minha casa, gasto menos e chego mais rápido onde preciso”, diz ela.

A diminuição do intervalo entre os trens faz parte do planejamento de melhorias previsto para a Linha Sul. A medida foi anunciada pelo governador Camilo Santana, no último dia 12, durante evento de inauguração da estação Juscelino Kubitschek, uma das que compõe a Linha Sul. Segundo o presidente da Metrofor, Eduardo Hotz, “novas reduções acontecerão até que se chegue a um intervalo de aproximadamente nove minutos”.

Para os próximos meses, até que se alcance um intervalo de nove minutos, será necessária a inserção de outras cinco composições, o que será possível com a implantação do sistema de sinalização e controle. Esse módulo é constituído por um conjunto de equipamentos e softwares que controlarão diversos parâmetros da operação, como velocidade, distância entre as composições, programação de paradas e partidas nas estações. Trata-se da automatização da Linha Sul. A previsão é de que no primeiro semestre de 2018, esse sistema possa ser acionado de forma experimental, possibilitando o alcance dos nove minutos de intervalo. A redução para 17 minutos resulta, também, da contratação de novos funcionários neste ano.

A Linha Sul foi viabilizada por meio de obras de duplicação e eletrificação da antiga Linha Ferroviária Tronco Sul, representando hoje uma importante ferramenta de integração e desenvolvimento da Região Metropolitana de Fortaleza. Ao todo, possui 24,1 km de extensão, passando por 19 estações: Chico da Silva, José de Alencar, São Benedito, Benfica, Porangabussu, Couto Fernandes, Juscelino Kubitschek, Parangaba, Vila Pery, Manoel Sátiro, Mondubim, Conjunto Esperança, Aracapé, Alto Alegre, Rachel de Queiroz, Virgílio Távora, Maracanaú, Jereissati e estação Carlito Benevides. Ela funciona de segunda-feira a sábado, das 5h30 às 19h. A expectativa, porém, é que até o fim do ano, esse horário seja ampliado para até as 21h.

Informações: Governo do Ceará
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Metrôs de 6 capitais brasileiras transportam só 11% da população

terça-feira, 18 de maio de 2010


As seis capitais brasileiras que possuem metrô em operação transportam, por dia, apenas 11% da população, em média.

Os poucos metrôs do país colecionam casos de ilegalidade, lentidão, inoperância, erros e conflitos políticos que tornam a maioria deles ineficiente. Todos, inclusive os que estão em obras, têm ou tiveram problemas com órgão fiscalizador.

De acordo com o texto, o índice não é mais baixo porque São Paulo puxa o número para cima --atende a 30% dos paulistanos. Belo Horizonte, que começou a construir seu metrô em 1983, transporta apenas 6,9% da população. No Rio, a segunda capital mais populosa do país, 8,9%. O menor índice é o do metrô de Teresina, 1,6%. Além das quatro cidades, têm metrô Recife e Brasília.
O texto ainda destaca que os poucos metrôs do país colecionam casos de ilegalidade, lentidão, inoperância, erros e conflitos políticos que tornam a maioria deles ineficiente. Em Fortaleza e Salvador, as obras completaram dez anos, mas nenhum passageiro foi transportado. Os projetos foram paralisados por falta de verbas, auditorias do TCU (Tribunal de Contas da União) e disputas políticas.

Em Teresina, o metrô a diesel foi inaugurado em 1990 em área pouco populosa. Transportava 6.000 pessoas por dia até o mês passado, quando o número dobrou com os novos 2,5 km de trilhos que finalmente levam ao centro. O sul, mais populoso, permanece isolado.

Lá o metrô demora 55 minutos para percorrer 13 km e há somente uma composição.Em Fortaleza e Salvador, as obras completaram dez anos, mas nenhum passageiro foi transportado. Os projetos já foram paralisados por falta de verbas, auditorias do TCU (Tribunal de Contas da União) e disputas políticas.

Uma investigação do Ministério Público Federal apontou que a elevação desnecessária de parte do traçado aumentou o orçamento do metrô de Salvador em R$ 36 milhões.

Em Brasília, a CGU (Controladoria Geral da União) apontou a existência de sobrepreço, o que significaria "prejuízo estimado em R$ 11,7 milhões".

Os metrôs do Rio e de Teresina foram incluídos recentemente pelo TCU na lista de obras com "recomendação de paralisação". No Rio, as suspeitas são " preços excessivos" e "impropriedades na execução orçamentária".

Em São Paulo, a última ocorrência é a ação apresentada à Justiça pelo Ministério Público que aponta a "omissão" da empresa como uma das principais causas do acidente em obra de Pinheiros (zona oeste).

Teria faltado fiscalização sobre as empresas contratadas. O acidente atrasou a obra e matou sete pessoas.

Outro lado
A Secretaria de Transportes do Rio disse que "as apurações são referentes a 2002, no governo anterior", mas que o atual atende aos pedidos do TCU.

Os metrôs de Salvador e Fortaleza negaram as irregularidades apontadas pelo TCU.

O de Brasília contestou a CGU: "Não houve superfaturamento". O Metrô-SP informou que não se pronunciaria porque "não é citado em ação movida pelo Ministério Público".

Fonte: Folha online
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