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O governo estadual divulgou ontem projetos para 21 obras nas três principais vias de Cuiabá e Várzea Grande

quinta-feira, 11 de março de 2010


O governo estadual divulgou ontem projetos para 21 obras nas três principais vias de Cuiabá e Várzea Grande, com vistas à melhoria de infra-estrutura das cidades para a Copa de 2014. São melhorias como viadutos, trincheiras e alargamentos de pistas em vias federais (BRs 364, 163 e 070) que, cortando a Grande Cuiabá, seus trechos e prolongamentos estão nas avenidas Fernando Corrêa da Costa, Miguel Sutil e da FEB. O Estado pleiteará com o governo federal uma verba de aproximadamente R$ 350 milhões para executar todas as intervenções.
Dentre as principais obras projetadas, estão oito viadutos e seis trincheiras (passagens subterrâneas de veículos), entre outras obras distribuídas na extensão urbana das três avenidas.

Os locais são pontos estratégicos para a correção de conflitos e melhoria da mobilidade urbana na Grande Cuiabá. Para tanto, os projetos seguem uma nova lógica para o trânsito local: a prioridade ao transporte coletivo, uma exigência da FIFA (Federação Internacional de Futebol que organiza a Copa do Mundo) e que levou ao traçado de grandes corredores de ônibus. A nova lógica de fluxo também visa favorecer os trajetos entre o aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, ao estádio Verdão, aos terminais rodoviários, centros de treinamento, parques e hotéis.
O primeiro grande corredor foi denominado de BRT CPA – Aeroporto. Na sigla, BRT designa o sistema “Bus Rapid Transit”, ou seja, a estrutura de canaleta exclusiva para o tráfego de ônibus. O trecho é num dos de maior demanda de transporte coletivo, pois inclui as avenidas do CPA e da FEB, em Cuiabá e Várzea Grande, respectivamente.
O segundo corredor BRT é o Coxipó – Centro, que passa pela avenida Fernando Corrêa (a segunda maior demanda de transporte coletivo na Grande Cuiabá). Este corredor terá um ponto de intersecção com o primeiro, o CPA – Aeroporto, e a integração dos dois será feita na região da Igreja do Rosário, centro da Capital.
O terceiro corredor BRT foi projetado na forma de um anel que ligará as avenidas Miguel Sutil e Dom Orlando Chaves, esta, na Cidade Industrial. Outro corredor essencial é o da avenida 8 de Abril, cuja eficiência de fluxo será testada principalmente durante os dias de evento no estádio do Verdão. E, como não se pode pensar o trânsito local sem considerar a integração de Cuiabá e Várzea Grande, os outros dois corredores foram projetados na cidade vizinha: na avenida Mário Andreazza e na Estrada da Guarita.
Os projetos divulgados indicam apenas parte das inúmeras intervenções necessárias para que o conglomerado urbano abrigue a Copa de 2014 como sub-sede. Trata-se de um pacote encomendado sob os parâmetros do Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes (Dnit), responsável pela infra-estrutura das rodovias federais.
O órgão deverá avaliar os projetos e, caso os aprove, eles terão verba liberada para sua implementação por parte do Ministério dos Transportes. O próximo passo será licitar as obras até julho, segundo o diretor de Planejamento da Agência Estadual de Execução dos Projetos da Copa do Mundo do Pantanal de 2014 (Agecopa), Yênes Magalhães.

Fonte: Circuito Mato Grosso

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Trajeto de ida e volta do BRT ao centro de Cuiabá poderá levar até 45 minutos

quarta-feira, 30 de agosto de 2023

A implantação do Ônibus de Trânsito Rápido (BRT) em Cuiabá e Várzea Grande vai permitir que os passageiros façam viagens com até metade do tempo que é gasto atualmente. A economia de tempo será possível em razão das viagens expressas, que fazem menos paradas até chegar ao destino final - serviço exclusivo do BRT.

É o caso da linha expressa que vai ligar o Terminal do Coxipó até o Centro de Cuiabá. A previsão é que o ônibus leve 42 minutos para sair do terminal, localizado próximo ao viaduto da MT-040 (Rodovia Palmiro Paes de Barros), percorra as Avenidas Fernando Corrêa, Coronel Escolástico, Getúlio Vargas e Isaac Póvoas, e retorne até o Coxipó. Atualmente, este mesmo percurso é feito em uma hora e 27 minutos.

Desta forma, é possível dizer que a expectativa é que um passageiro saia do Terminal do Coxipó e chegue ao centro de Cuiabá em 21 minutos, independente do horário em que ele faça a viagem.

“O BRT anda em um corredor exclusivo, o que permite que ele faça as viagens no mesmo tempo, independentemente do humor do trânsito ao redor”, explica o secretário adjunto de Gestão e Planejamento Metropolitano da Sinfra-MT, Rafael Detoni. 

Além disso, todas as estações do BRT contarão com faixa de ultrapassagem para permitir que a Linha Expressa possa seguir adiante, mesmo com outro ônibus parado para embarque e desembarque de passageiros.

A Linha Expressa é um serviço do BRT que percorre todo o corredor de ônibus praticamente sem fazer paradas. No caso da linha do Coxipó, após sair do terminal, o veículo faz apenas uma parada em frente a Universidade Federal de Mato Grosso, lugar com grande movimento de passageiros, e depois segue até o centro.

No caso do serviço expresso entre o terminal do CPA e o Centro de Cuiabá, o ônibus parte do lado do Comando Geral da Polícia Militar, para no Centro Político e segue até o centro de Cuiabá. A expectativa é que o veículo leve 40 minutos para ir e voltar, sendo que, atualmente, essa viagem tem duração de uma hora e 12 minutos.

Da mesma forma, a viagem de ida e volta entre o centro de Várzea Grande e o Centro de Cuiabá deverá durar 42 minutos, sendo que o tempo atual é de uma hora e 16 minutos. O BRT sairá do Terminal André Maggi e irá parar apenas no Cristo Rei antes de chegar ao centro, fazendo a mesma parada no retorno.

A redução de tempo será observada também no serviço denominado parador, que faz embarques e desembarques em todas as estações. A linha Terminal André Maggi - Terminal CPA tem um tempo de ida e volta estimado em uma hora e 24 minutos, sendo que o tempo atual é de duas horas e três minutos. Esta linha sai de Várzea Grande e para em 24 estações até chegar ao CPA.
O ônibus parador que liga o Coxipó ao Centro fará uma viagem de 52 minutos, uma redução de 35 minutos em relação ao gasto atualmente.

Para absorver o fluxo constante de passageiros a previsão é que os ônibus do BRT passem em um intervalo de menos de 4 segundos na linha do Coxipó e de 6 minutos na linha Várzea Grande - CPA. Já os ônibus expressos devem passar a cada 10 minutos.

Os ônibus do BRT serão movidos a bateria recarregável, garantindo que os automóveis sejam silenciosos e sustentáveis. Além das viagens mais rápidas, o BRT vai entrar no centro de Cuiabá e Várzea Grande, conforme é divulgado desde a apresentação do anteprojeto em 2021. Isso porquê as pesquisas de origem e destino mostram que os centros da cidade são os principais destinos dos passageiros do transporte coletivo.

Informações: Governo do Estado
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Em Cuiabá, BRT vai atender melhor às necessidades de quem usa o transporte público, afirma especialista

sexta-feira, 17 de março de 2023

A implantação do corredor do Ônibus de Transporte Rápido (BRT) vai permitir um melhor atendimento às necessidades daqueles que utilizam diariamente o transporte público de Cuiabá e Várzea Grande. Além de passar por ruas que não seriam acessadas pelo Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), o modal também permite a implantação das chamadas linhas expressas, que proporcionam viagens mais rápidas entre os terminais.

Originalmente, o projeto do VLT iniciava suas operações em Várzea Grande saindo do terminal construído atrás do Aeroporto Marechal Rondon. 

No entanto, conforme explica o secretário adjunto de Gestão e Planejamento Metropolitano, Rafael Detoni, as pesquisas de Origem e Destino realizadas para a elaboração do projeto mostram que o Aeroporto não é um ponto comum para o início das viagens dos várzea-grandense.

“O projeto do VLT buscava atender, principalmente, as pessoas que chegariam pelo aeroporto para a Copa do Mundo, não necessariamente o transporte do dia-a-dia do cidadão”, explica. “Com o BRT, as viagens terão início e terminarão no Terminal André Maggi, que concentra passageiros vindos de todos os bairros da cidade, atendendo ainda melhor às necessidades de quem usa o transporte público”, afirma o especialista.

Da mesma forma, o BRT vai acessar as avenidas Getúlio Vargas e Isaac Póvoas em Cuiabá, dois dos principais destinos dos passageiros do transporte público da região metropolitana e que hoje já são atendidas pelo transporte coletivo da capital.

“O que isso significa? Significa ganho de tempo para o cidadão. Ele não precisará descer no Morro da Luz e caminhar até a Getúlio Vargas para pegar outro ônibus, porque o próprio BRT vai subir a Getúlio, contornar a Praça 8 de Abril e retornar pela Isaac Póvoas”, seja para quem vem de Várzea Grande, do CPA ou do Coxipó, explicou Detoni.

O BRT de Cuiabá e Várzea Grande também vai permitir a implantação de linhas expressas, com poucas paradas entre o terminal de início até o Centro de Cuiabá. Isso significa que, apesar de serem dois eixos do BRT em Cuiabá e Várzea Grande, haverá cinco serviços diferentes: três expressos e dois deles parando em todas as estações ao longo do trajeto.

A linha 1, chamada de paradora, vai sair do terminal André Maggi e seguir até o Terminal do CPA, e vice-e-versa, parando em todas as estações no meio do caminho. Da mesma forma, a linha 4 irá parar em todas as estações entre o Terminal do Coxipó até o Centro de Cuiabá.
Já a linha expressa 2, vai sair do Terminal do CPA e fazer uma parada na Av. Rubens de Mendonça, imediações do Centro Político, até chegar ao centro de Cuiabá. Já a Linha 3, também expressa, saí do Terminal André Maggi e para apenas nas estações Dom Bosco e Bispo Dom José, antes de acessar a Avenida Getúlio Vargas. Por fim, a linha 5 sairá do Terminal do Coxipó e fará paradas apenas na UFMT e Morro da Luz, antes de chegar até a Avenida Getúlio Vargas.

“As pesquisas realizadas mostram que na Avenida Fernando Corrêa, por exemplo, há poucos desembarques no caminho, exceção feita à UFMT. O destino final dos usuários é o Centro de Cuiabá. Como todas as estações do BRT terão uma faixa de ultrapassagem, podemos implantar as linhas expressas junto com as linhas paradoras, tornando a viagem mais rápida e aumentando o leque de possibilidades aos usuários”, conclui Detoni.

Informações a imprensa
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VLT Cuiabá/Várzea Grande pode passar para o Governo Federal

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Está em curso a possibilidade da federalização das obras do Veículo Leve sobre Trilhos – VLT que não foi concluído dentro da Matriz de Responsabilidade da Copa do Mundo de 2014 e se tornou um grande entrave político e financeiro para o governo Pedro Taques. O assunto estaria em sede do Ministério das Cidades, sob o comando do ministro Gilberto Kassab, mas já teria sido debatido com técnicos do governo do Estado, que por enquanto, aguarda a realização de uma auditoria independente da KPMG para, segundo o titular da Secretaria das Cidades, Eduardo Chilleto, conhecerem o que já foi executado em termos de obras e o que falta ser executado e quanto isto custará aos cofres públicos. 

A ideia inicial é a federalização das obras do VLT com o aporte de mais recursos público para a conclusão das mesmas, desaguando em uma PPP – Parceria Público-Privada para gerenciamento do sistema que segundo estudos iniciais, mas que precisam de nova avaliação, teria um custo da ordem de R$ 73 milhões/ano para operacionalizar o sistema na Grande Cuiabá. A possibilidade de uma PPP já chegou a ser assunto na pauta do governo do Estado, mas não prosperou, principalmente porque o governador Pedro Taques resiste à tese de simplesmente retomar as obras e concluí-la sem uma auditoria completa, já que existiriam falhas estruturais, de planejamento e possíveis irregularidades. 

Em audiência no mês de maio passado, o governador Pedro Taques e o ministro das Cidades, Gilberto Kassab discutiram projetos de saneamento para vários municípios de Mato Grosso, além da política habitacional do Programa Minha Casa, Minha Vida, mas também discutiram a questão das obras da Copa do Mundo e principalmente o VLT. Gilberto Kassab teria sinalizado para o governador Pedro Taques a vontade do governo federal em retomar as obras da Matriz de Responsabilidade da Copa do Mundo que não ficaram prontas para atender ao mundial de futebol e resgatar a imagem abalada do governo da presidente Dilma Rousseff. 

Pelas estimativas apresentadas pelo Consórcio VLT Cuiabá/Várzea Grande restariam entre obras executadas e não pagas, mais correção cambial em cima das aquisições de material importado como os veículos e o material rodante e correção da inflação com custos próximos de R$ 300 milhões, mas nem estes valores o governo do Estado reconhece. O secretário das Cidades, Eduardo Chilleto, em depoimento na Comissão de Infraestrutura Urbana e Mobilidade da Assembleia Legislativa, admitiu que o governo do Estado só assegura a aplicação de R$ 411 milhões de um total de R$ 1.477 bilhões contratados para as obras do VLT, pelo governo passado, já descontados os R$ 1.066 bilhão já investidos. 

O Consórcio VLT Cuiabá/Várzea Grande estima serem necessários mais de R$ 2,2 bilhões para concluir as obras de um modal eficiente e moderno, ou seja, faltariam mais de R$ 800 milhões para a conclusão dos 22 km dos dois ramais do modal de transporte de massa de Cuiabá e Várzea Grande. 

Por Marcos Lemos
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BRT Cuiabá/Várzea Grande: Obras devem começar só em março

sábado, 20 de novembro de 2010

Até agora nenhuma das grandes obras de mobilidade urbana previstas para Cuiabá e Várzea Grande para preparar as duas cidades com vistas à Copa do Mundo de 2014 está em execução, o que deve acontecer apenas a partir de março próximo. Apesar de reconhecer atrasos, o presidente interino da Agência Estadual de Execução de Projetos da Copa (Agecopa), Yênes Magalhães, garante que há tempo suficiente.

“São obras de um a um ano e meio”, frisou Magalhães ontem, durante audiência pública realizada na Assembleia Legislativa (AL) com o objetivo de apresentar e discutir com a sociedade o projeto de mobilidade para a região metropolitana. Conforme Yênes Magalhães, como se trata de grandes obras e levando-se em conta que os processos licitatórios levam de 60 a 90 dias, a expectativa é que as obras comecem em março de 2011.

Uma das preocupações é quanto aos transtornos que a execução dessas obras poderá provocar no já caótico trânsito das duas cidades. “Serão dois anos de caos. Porém, estamos trabalhando com as prefeituras de Cuiabá e Várzea Grande para traçar rotas alternativas e execução de obras de desbloqueios para mitigar e garantir que a população possa de locomover durante este período de obras”, afiançou. São pelo menos 20 obras de desbloqueio. Algumas delas, os processos licitatórios estão sendo adequados para republicação.

O plano de mobilidade urbana conta com a consultoria da empresa paulista Oficina. Entre os seus principais itens está a implantação do BRT, um sistema de ônibus de alta capacidade que prevê um serviço mais rápido que os coletivos urbanos convencionais.

Ao traçar um perfil do quadro atual do trânsito, do sistema viário e do transporte coletivo da Capital e da Cidade Industrial, o consultor da Oficina, Arlindo Teixeira, explicou que o BRT vai operar ao longo de 28 quilômetros de vias compreendendo os eixos Coxipó/Centro e CPA até Várzea Grande.

Pelo percurso destes eixos serão construídas 30 estações de conexões em pontos estratégicos como próximo da Sefaz, Polícia Federal, cruzamento da avenida Mato Grosso com Tenente Coronel Duarte (Prainha), Morro da Luz, na Capital, e Ministério da Agricultura e Posto Zero, em Várzea Grande. “Os terminais do CPA I, Coxipó e André Maggi terão quer ser reformados e remodelados”, frisou Teixeira.

Entre os pontos de conflitos ou gargalos, ele citou os cruzamentos das avenidas Mato Grosso, Getúlio Vargas e Generosos Ponce com a Prainha. Teixeira observou ainda que nos últimos quatro anos o sistema de transporte coletivo perdeu 10 milhões de passageiros. Em 2007, eram 97 milhões. Atualmente, são 86 milhões. “A consequência é a queda da produtividade, que impacta no valor da tarifa e, consequentemente, aumenta o transporte individual. É um ciclo vicioso”, disse. Entre a Capital e Várzea Grande, são 350 mil veículos registrados no Detran.

As obras serão financiadas pelo Departamento Nacional de Infraestrutra e Transportes, Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social, Caixa Econômica Federal e governo do Estado, que conforme Magalhães, aprovou recursos da ordem de R$ 1 bilhão para a Agecopa.
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Cuiabá: Novo sistema integrará apenas com cartão

segunda-feira, 31 de maio de 2010


A partir do próximo dia 4, os passageiros do transporte intermunicipal entre Cuiabá e Várzea Grande poderão se deslocar para qualquer ponto das duas cidades e pagar somente uma passagem (R$ 1,75), desde que tenham o cartão transporte. Quem usar dinheiro deverá pagar duas tarifas, caso queira ir até o ponto final, sem integrar os sistemas.

A informação foi fornecida ontem pelo superintendente de Transportes Urbanos de Várzea Grande, Tarciso Bassan, depois da assinatura do acordo prevendo a integração tarifária entre a Agência de Regulação dos Serviços Públicos (Ager) e as Secretarias Municipais de Trânsito e Transportes Urbanos de Cuiabá e de Várzea Grande. “É necessário comprar o cartão. Quem usa dinheiro, geralmente é para percursos mais curtos.

Temos sete pontos de recarga de cartão em Várzea Grande e outros 20 em Cuiabá, além dos postos da STU e da associação dos empresários”, destacou. Bassan ressaltou que a estação de transbordo é uma opção e não uma obrigação de parada. Esses e outros pontos foram esclarecidos na tarde de ontem, durante a solenidade de assinatura da Câmara de Compensação Tarifária, na sede da Ager.

A câmara, fórum operacional entre as entidades do transporte, evitará que alguma delas tenha eventual prejuízo. A compensação ocorrerá mensalmente. O total de 54 mil passageiros utiliza o sistema intermunicipal. Desse montante, 17% precisam trocar de ônibus para chegar até o destino final. Como as tarifas são diferentes, a presidente da Ager, Márcia Vandoni, explica que a integração acontecerá no preço pago. “Vai integrar no preço da passagem que o usuário pagou. A tendência é unificar as tarifas, mas isso na próxima elaboração tarifária”, disse.

A partir do dia 4, a passagem será reajustada de R$ 1,60 para R$ 1,75. Para Vandoni o novo sistema de transporte coletivo intermunicipal vai proporcionar os usuários melhorias significativas na qualidade do serviço. Ela lembra que a nova empresa, a União Transporte, irá operar em novos itinerários com uma frota de 82 ônibus zero quilômetro. “Um dos objetivos é acabar com a sobreposição de linhas do intermunicipal no sistema de Cuiabá”, disse.

Além disso, 50% dos carros terão ar condicionado e 20% adaptados (elevadores) para portadores de deficiências físicas. O deputado estadual Carlos Brito, que defende há 13 anos a implementação do projeto de integração intermunicipal, afirmou que esse é um passo fundamental para a população das duas cidades. “O cidadão vai gastar menos com transporte coletivo. Ele poderá locomover-se de uma ponta a outra pagando só uma passagem”, disse.

O sistema contará com seis linhas troncais, que serão curtas e de retorno mais rápido ao ponto de origem. Elas sairão de Várzea Grande e irão até as estações de transbordos, que serão pontos de dimensões maiores e sem as quais o sistema intermunicipal não funciona. Serão construídas nove estações em avenidas estratégicas.

Na Capital serão na XV de Novembro (próximo à Igreja São Gonçalo), Tenente Coronel Duarte, Historiador Rubens de Mendonça (próximo ao Shopping Pantanal, nos dois sentidos), Coronel Escolástico (praça dos Bandeirantes) e Fernando Corrêa. Em Várzea Grande, serão nos bairros Unipark, Asa Bela e Cristo Rei. Outra alteração prevista é a criação da linha trans-universitária, que irá atender estudantes de universidades públicas e particulares localizadas nas duas cidades.

Fonte: Diário de Cuiabá
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'VLT Cuiabano' pretende ter duas linhas com 23 km e reaproveitar estrutura de obra anterior

quarta-feira, 10 de janeiro de 2024

A prefeitura de Cuiabá enviou um novo projeto para instaurar um sistema de transporte nos trilhos, voltado somente para a capital. Em 2014, um projeto de Veículos Leves sob Trilhos (VLT) que ligaria Cuiabá e Várzea Grande era uma das obras para Copa do Mundo no Brasil, mas após denúncias de corrupção, o projeto passou para um BRT entre as cidades, conforme definido pelo governo do estado.

O município, por sua vez, enviou um novo projeto ao Governo Federal para receber recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC). A proposta prevê duas linhas principais, com 23km de trilhos, uma liga a região do Porto até o Bairro CPA, já a outra prevê ligar a região do centro ao distrito industrial.

O planejamento formulado pela prefeitura prevê que o sistema VLT tenha três terminais de integração, uma estação de conexão e trinta e duas estações de transbordo. Diferente do projeto anterior, o projeto está previsto para Cuiabá, sem rotas para Várzea Grande.

A novidade do projeto é que, com a exclusão do modal em Várzea Grande, há o acréscimo do trecho do Coxipó até o Distrito Industrial.

Em relação as obras que foram paralisadas, o município informou que é possível aproveitar obras e estruturas que foram feitas anteriormente nas linhas principais. O município também alega que o projeto original de implantação do VLT de Cuiabá já possuía as licenças ambientais, assim necessitaria apenas da renovação ou revalidação.

Custo de bilhões
Mesmo sem a conclusão, o VLT já consumiu mais de R$ 1 bilhão. No novo projeto são previstos R$ 4.968.750.00,00 para execução da obra. Os valores, se acolhida a proposta, serão financiados pelo Governo Federal.

Os valores são referentes a:

O valor de R$ 150 milhões por km construído incluindo as estações (17,775km). Totalizando R$
3.468.750.000,00

A construção da CCO – Centro de Controle de Operações, das oficinas e manutenção do sistema, no montante de R$ 500 milhões
A aquisição de material rodante e equipamentos para a CCO no montante de R$ 1 bilhão.

O que dizem o governo e o consórcio
O governo de Mato Grosso declarou que o contrato previa que o VLT seria entregue pronto, que os equipamentos comprados são do consórcio responsável pela obra e que entrou na Justiça para receber indenização de todo o valor que o estado investiu.

O consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande afirma que o desmonte do projeto não encontra amparo de ordem técnica ou econômica, que mantém a guarda e manutenção dos trens até uma decisão da Justiça e que sempre esteve à disposição do estado para uma solução legítima e viável para concluir o projeto.

Informações: G1 MT

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Mato Grosso receberá R$ 460 milhões do governo federal para a realização de três grandes obras em Cuiabá e Várzea Grande

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010


Mato Grosso receberá R$ 460 milhões de reais do governo federal para a realização de três grandes obras em Cuiabá e Várzea Grande para receber a Copa do Mundo de 2014. As principais avenidas das duas maiores cidades do Estado receberão benefícios para melhorar o transporte público.

Uma pista exclusiva para ônibus ligando a avenida do CPA em Cuiabá ao aeroporto Marechal Rondon em Várzea Grande, num total de 15 quilômetros, será construída, com valor de R$ 307,7 milhões. Outra obra na rodovia Mário Andreazza, que liga Várzea Grande à Capital, também foi contemplada neste projeto de mobilidade urbana, com R$ 31 milhões.

Também será contemplada a avenida Fernando Corrêa da Costa, num trecho de 7,5 quilômetros, envolvendo o restante dos recursos, que somam R$ 460 milhões. A assinatura da Matriz de Responsabilidade aconteceu ontem, em Brasília, em cerimônia que teve a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Além do governador Blairo Maggi, também participaram do evento o prefeito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB); o prefeito em exercício de Várzea Grande, Tião da Zaeli (PR); e o presidente da Agência da Copa (Agecopa) de Mato Grosso, Adilton Sachetti. De acordo com o secretário de Trânsito e Transportes Urbanos de Cuiabá, Edivá Alves, que participou do evento, o presidente Lula pediu que ministros e técnicos façam o máximo possível para não haver empecilhos na liberação do dinheiro e a realização das obras.

Além de Cuiabá, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo foram escolhidas para sediar o Mundial em 2014.
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Transporte público de Cuiabá não terá mais cobradores

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Até 2014, Cuiabá e Várzea Grande não devem mais ter cobradores nos veículos que operam as respectivas linhas de ônibus. A previsão é do secretário municipal de Trânsito e Transporte Urbano da Capital, Edivá Alves, com base em um acordo firmado como presidente do Sindicato dos Motoristas Profissionais e Trabalhadores em Empresas de Transportes Terrestres de Cuiabá e Região (STETTCR), Olmir Justino Feo.

Para iniciar o processo - que, segundo os dois dirigentes, ocorrerá de maneira gradativa e sem despedir nenhum funcionário -, seis linhas em Cuiabá já estão em teste e outras oito funcionam sem cobrador, em Várzea Grande.

Na Capital, são uma linha expressa, que sai do terminal do CPA III indo até o Centro, e as alimentadoras que atendem as localidades de Barreiro Branco, Sucuri e outra, na região do Alto da Glória. Na Cidade Industrial, são as linhas alimentadoras da Sadia, Limpo Grande e Bonsucesso.

A decisão, considerada polêmica por parte dos usuários do transporte público, de acordo como presidente do sindicato, é advinda de um processo natural no país. Como exemplo, Olmir Feo citou a capital de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, que vem se reestruturando para retirar os cobradores dos ônibus.

Remanejamentos
Apesar disso, como representante dos cobradores, o presidente afirmou ao MidiaNews que o objetivo é que todos os funcionários passem por remanejamento de funções, nas empresas.

"Essa conversa já vem ocorrendo há algum tempo e queremos garantir a estabilidade de trabalho dos cobradores. É preciso esclarecer que não estamos eliminando nenhum funcionários. Inclusive, alguns passam, nesse momento por um processo de qualificação, com treinamentos visando a transformá-los em", disse Feo.

De acordo como secretário Edivá Alves, além da função de motoristas, os cobradores podem ser remanejados para outras funções.

"Nós temos acompanhado outros locais. Fui em Goiâniam nste ano, andei de ônibus e lá não se tem cobrador, já há algum tempo. Muitos deles viraram fiscais ou vendedores de cartões de um único uso, para aqueles que não são estudantes ou não têm cartão transporte recarregável, por exemplo. Mas, isso é um processo lento, gradativo. Não vamos demitir ninguém", informou.

Sistema BRT
Outro ponto, lembrado por Edivá e Olnir, é que a possibilidade de que a implantação do BRT (Bus Rapid Transport ou ônibus rápido), como sistema alternativo para a Copa do Mundo de 2014, acelere a busca de novas formas de lidar com os passageiros, também para os ônibus convencionais. Nese tipo de ônibus, não há espaço para cobrador.

"Queremos ampliar o processo para além do BRT. E, enquanto ele não chega, queremos preparar a população para o sistema e outras linhas", afirmou Edivá Alves.

O secretário-adjunto da Secretaria de Infraestrutura de Várzea Grande, pasta que atualmente responde pela Superintendência de Trânsito e Transportes e Urbanos, Waldisnei Moreno, lembrou que, de início, todo novo sistema assusta.

"Tudo isso faz parte de um processo de modernização. A nossa grande preocupação é o desemprego, que, com os cursos de aprimoramento não acontecerá. Por parte da comunidade, é certo que toda a modernidade gera uma certa rejeição, mas vamos trabalhar para que tudo seja esclarecido", enfatizou.

Estrutura física
Além do preparo gradativo para a retirada dos cobradores do transporte coletivo de Cuiabá e Várzea Grande, o secretário Edivá Alves afirmou que a preocupação atual tem sido com as estruturas dos veículos para deficientes físicos.

Ainda nesta semana, ele e mais representantes do sindicato devem analisar como será feita o acesso nos coletivos de cadeirantes ou pessoas com outros tipos de necessidades especiais.

"A nossa principal preocupação, hoje, são os deficientes físicos, já que não há como ele subirem nos ônibus pela porta da frente. Então, teremos que saber de que forma será trabalhado isso", disse.


Fonte: Midia News

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Sistema VLT é uma vitória para o sistema de transporte coletivo de Cuiabá

domingo, 11 de setembro de 2011

Cuiabá tem que criar um sistema eficiente de transporte coletivo não somente para a Copa do Pantanal de 2014 que é evento manga curta, mas para assegurar condição digna ao cuiabano para sua locomoção. Por isso, a chancela do governo federal para a construção de linhas para Veículo Leve sobre Trilho (VLT) no aglomerado urbano tem que ser recebida como importante conquista do povo mato-grossense.

Praticamente tudo que se faz ou se tenta fazer na esfera institucional em Cuiabá perde sua identidade em nome do projeto da Copa do Pantanal. A nova matriz do transporte intermunicipal metropolitano que até então era discutida entre defensores do VLT e do BRT (ônibus rápido em corredor expresso na sigla em inglês) ficava desfigurada como se o mundial da Fifa fosse a razão para a modernização do sistema que no futuro responderá pelo embarque e desembarque dos passageiros entre os pontos extremos de seu trajeto e em suas estações intermediárias.

O sistema VLT tem reconhecimento internacional e no mesmo plano é considerado bem mais eficiente, seguro, econômico e ambientalmente mais correto que o similar BRT. Daí, a opção do governador Silval Barbosa por esse veículo.

A ineficiência do transporte coletivo em Cuiabá e Várzea Grande e nas linhas intermunicipais exigem a imediata construção da linha do VLT. O estrangulamento do trânsito em ambas as cidades também impõe com urgência alternativa para desafogar as ruas. Que estes e outros argumentos inspirem o governo estadual a usar o máximo de sua criatividade e profissionalismo na solução do problema que ora afeta diariamente milhares de usuários dos ônibus coletivos.

Que dezembro de 2013, a data limite estabelecida para a entrada em funcionamento do VLT não seja ultrapassada e, que num cenário mais otimista seja antecipada, porque Cuiabá e Várzea Grande realmente precisam solucionar o problema da precariedade do transporte coletivo.

O sistema VLT será um dos legados da Copa do Pantanal a Cuiabá e Várzea Grande. Quando o árbitro apitar o final da última partida que será disputada na arena Pantanal – ora em construção – a vida voltará ao seu ritmo normal e a conurbação unida pelo rio que empresta o nome à capital continuará com seu trabalho, suas demandas, gargalos, avanços e sonhos. É no cenário do pós-mundial que cuiabanos e várzea-grandenses efetivamente se encontrarão com a nova matriz de transporte urbano e passarão a contar com a mesma para o vaivém ora tão deficiente, inseguro e complicador do trânsito.

A escolha entre esse ou aquele sistema de transporte é página virada. Que a partir de agora o projeto Copa do Pantanal dedique suas atenções às obras de desbloqueio e da mobilidade urbana, porque as primeiras ainda permanecem no papel e as demais dependem da conclusão dessas para que sejam iniciadas. O VLT é uma das importantes conquistas cuiabanas e, sem dúvida, a maior em seu setor. Que ele seja o precursor de outras vitórias que o mundial proporcionará a Mato Grosso fora das quatro linhas do gramado do estádio.

O sistema VLT será um dos legados da Copa do Pantanal a Cuiabá e Várzea Grande.
 Diário de Cuiabá

Fonte:

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Equipamentos que compõem sistema de trilhos do VLT chegam a Mato Grosso

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Começaram a chegar a Mato Grosso os materiais importados referentes à implantação da via permanente do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). Oriundos da Bélgica, os primeiros produtos trazidos pelo Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande são os Q-tracks, equipamentos que compõem o sistema de instalação dos trilhos (cola, película elec de isolamento energético, borrachas de envelopamento e os pórticos de posicionamento dos trilhos).

Ao todo, serão 101 km de sistema de envelopamento (película elec e borracha), 280 pórticos de posicionamento e 27 toneladas de cola. Cerca de 25% desse total já chegou ao porto de Paranaguá (PR) e é enviado para Mato Grosso por meio rodoviário. Serão realizadas 125 viagens de caminhão entre Paranaguá e Cuiabá.
Para receber os materiais, o Consórcio VLT providenciou uma área especial para o descarregamento e armazenagem. No local, situado em Várzea Grande, também serão feitos todos os procedimentos que antecedem à implantação dos trilhos na via permanente, como a instalação da película, envelopamento (enjaquetamento) e a calandragem (curvatura) dos trilhos.

Além dos Q-tracks, fazem parte da estrutura da via permanente as catenárias aéreas, que são os postes para alimentação elétrica dos trens a serem instalados ao longo da via, entre os trilhos. A construção da via permanente é responsabilidade do Consórcio Construtor, formado pela CR Almeida e Santa Bárbara. O Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande é formado por mais três empresas, as projetistas Astep e Magna e a CAF Brasil, fornecedora do material rodante (trens) e da sinalização férrea.

Um dos principais componentes da via permanente, os trilhos, já foi fabricado. Serão dois tipos de trilhos, os grooved, produzidos na Polônia, e os trilhos vignole, fabricados na Espanha. Os vignole totalizam 10 km e serão instalados no Centro de Manutenção (CM) e pátio de estacionamento.

Já os grooved serão implementados nos 22 km do trajeto dos VLTs, demandando a aquisição de cerca de 90 km. A chegada está prevista para o início de outubro. Também serão fornecidas quantidades extras para possíveis perdas e reservas.

Com dois eixos, CPA-Aeroporto e Coxipó-Centro, o VLT será implantado no canteiro central (com oito metros de largura) das avenidas João Ponce de Arruda e FEB, em Várzea Grande, XV de Novembro, Tenente Coronel Duarte (Prainha), Historiador Rubens de Mendonça (CPA), Coronel Escolástico e Fernando Corrêa da Costa, em Cuiabá, totalizando aproximadamente 22 Km.

A linha 1, do Aeroporto ao CPA, terá 15 km de extensão e, a linha 2, do Centro ao Coxipó, terá 7 km. As obras de implantação do VLT serão finalizadas em março de 2014, o que inclui artes especiais, via permanente, subestações de energia para abastecimento dos trens, estações e terminais de passageiros, Centro de Manutenção, Centro de Comando e Operação e pátio de estacionamento, entre outras estruturas necessárias.

Informações: Só Notícias

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BRT em Várzea Grande entra na 5ª fase; veja as mudanças no trânsito e rotas alternativas

quinta-feira, 17 de agosto de 2023

A implantação do Bus Rapid Transit (BRT) em Várzea Grande, um marco importante para o transporte público da região, está avançando e entrando em sua quinta fase. A partir desta quarta-feira (16), as obras do BRT avançarão da Avenida da FEB, ligando até o Aeroporto Marechal Rondon. Esse empreendimento é uma colaboração entre o Governo do Estado de Mato Grosso e a Prefeitura de Várzea Grande, que também assume a responsabilidade pela sinalização e orientação dos motoristas.

O projeto, que visa melhorar significativamente o sistema de transporte público e a fluidez do trânsito na região, atingirá uma etapa crucial, resultando na interdição de meia pista em ambos os sentidos da Avenida João Ponce de Arruda, trecho que se inicia na trincheira do Zero KM e se estende até o Aeroporto Marechal Rondon. Essa interdição exigirá atenção redobrada tanto dos pedestres quanto dos motoristas que transitam por essa via de acesso vital.

Em uma reunião realizada recentemente, representantes do Governo do Estado e da Prefeitura de Várzea Grande discutiram e tomaram a decisão de avançar para esta próxima fase das obras do BRT. O prefeito de Várzea Grande, Kalil Baracat, comentou sobre a importância dessas melhorias para a cidade: "Estamos empenhados em modernizar nosso sistema de transporte e melhorar a mobilidade urbana para os cidadãos. Essa quinta fase representa um passo significativo nesse sentido".
O Secretário de Serviços Públicos e Mobilidade Urbana, Breno Gomes, ressaltou a colaboração entre as instituições governamentais: "Essa é uma parceria que visa o bem-estar dos cidadãos. Estamos trabalhando juntos para minimizar os impactos no trânsito durante as obras e garantir que o resultado seja positivo para todos".

Cidomar de Arruda Velo, coordenador de Mobilidade Urbana de Várzea Grande, reforçou a importância de um planejamento cuidadoso: "Nossa prioridade é a segurança dos cidadãos. Estamos investindo em rotas alternativas, sinalizações e orientações para minimizar os transtornos causados pelas interdições".

Como parte dessas obras, foram construídas baias para parada de ônibus, contribuindo para a criação da faixa exclusiva à direita, conhecida como "Direita Livre", em ambas as pistas da Avenida da FEB, e agora da Avenida João Ponce de Arruda. Isso visa garantir uma maior fluidez no tráfego.

Nesta quinta fase, que abrange o trecho do Zero KM até o aeroporto, houve ampliação das baias de ônibus e melhorias na pista da Avenida da FEB. Além disso, a Secretaria de Viação, Obras e Urbanismo de Várzea Grande realizou a revitalização das ruas de acesso que servirão como rotas alternativas, oferecendo opções adicionais aos motoristas.

É importante ressaltar que os semáforos da Avenida João Ponce de Arruda não serão desativados, visando garantir a passagem segura de pedestres. O Secretário Adjunto da Secretaria de Infraestrutura, Isaac Nascimento, mencionou a importância da colaboração entre as equipes técnicas e de fiscalização do município e do estado durante todas as fases da obra do BRT.

“Diante dessas mudanças, os motoristas são aconselhados a planejar suas rotas com antecedência, evitando os horários de pico sempre que possível e explorando as rotas alternativas’, pontua Cidomar, ressaltando que as obras apesar do transtorno estão sendo concebidas para garantir um trânsito melhor, mais eficiente e econômico para a cidade e para sua população.

Como rotas alternativas para esta quinta fase, sugere-se a utilização da Avenida Couto Magalhães como uma via mais rápida para chegar aos destinos desejados. Outra alternativa é pegar a Rua Santos Dumont e a Rua Cel. Gonçalo de Figueiredo para quem está vindo de Cuiabá em direção ao Aeroporto.

O avanço das obras do BRT representa um passo fundamental para a melhoria do sistema de transporte e da mobilidade urbana em Várzea Grande. O compromisso conjunto entre o Governo do Estado, a Prefeitura e as equipes técnicas envolvidas é evidência do esforço para criar uma infraestrutura de transporte mais eficiente e moderna para todos os cidadãos.

Informações: Gazeta Digital
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VLT de Cuiabá deveria ser entregue nesta 5ª feira mas previsão é só dezembro

sexta-feira, 14 de março de 2014

Antes sequer da conclusão do primeiro eixo do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), o prazo de entrega da obra de mobilidade urbana, em Cuiabá e Várzea Grande, região metropolitana da capital, já venceu. Pelo contrato, o obra deveria ser entregue nesta quinta-feira (13) e estar em funcionamento até a Copa do Mundo. A Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa) anunciou, porém, que o metrô de superfície que deveria atender a demanda da Copa na capital não vai estar nem mesmo em fase de teste até junho deste ano, quando serão realizados os jogos do mundial.

Para dar continuidade à obra, a Secopa informou que, nos próximos dias, será firmado um termo aditivo de contrato com o Consórcio VLT e a data-limite de entrega da obra de mobilidade urbana deve ser dezembro deste ano. O trajeto será dividido nos eixos Aeroporto-CPA e Coxipó-Centro. Os trilhos serão implantados nos canteiros centrais das avenidas da FEB - em Várzea Grande -, 15 de Novembro, Prainha, Historiador Rubens de Mendonça, Coronel Escolástico e Fernando Corrêa da Costa, em Cuiabá.


Contudo, o governo garantiu que não haverá acréscimo no valor da obra por se tratar de um contrato celebrado por meio do Regime Diferenciado de Contrato (RDC), devendo ser pago o montante acordado inicialmente por ambas as partes, de R$ 1,4 bilhão. Por esse valor, o Consórcio tem obrigação de instalar não somente o VLT, mas de executar todas as obras de mobilidade urbana necessárias para a passagem dos vagões. Entre esses projetos estão três viadutos, sendo eles da Sefaz, na Avenida do CPA, da MT-040, mais conhecida como Palmiro Paes de Barros, e da UFMT, na Avenida Fernando Corrêa da Costa.

A conclusão de que o VLT não estaria pronto até a Copa foi recente, já que, apesar do atraso da obra, o governo assegurou à princípio que pelo menos o primeiro eixo, ligando o Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, ao CPA, em Cuiabá, estaria em pleno funcionamento até o mundial. A declaração foi dada pelo governador Silval Barbosa (PMDB) em outubro do ano passado e, no início deste ano, a previsão foi alterada. A expectativa passou a ser a entrega de parte desse primeiro eixo, entre o aeroporto e a região do Porto, na capital. Neste ano, o governo fez nova previsão, dizendo que na Copa o VLT estaria em fase de teste.

Depois de admitir que nem em teste o VLT estaria, o trabalho se limitou a projetar a desobstrução das vias para melhorar o trânsito dos ônibus coletivos. Uma das primeiras medidas tomadas para a implantação do modal de transporte escolhido para a Copa foi a retiradas de 1.600 árvores que ficavam nos canteiros centrais das avenidas por onde deve passar os trilhos. Parte desses canteiros estão cobertos de tapumes, que na última semana começaram a ser recuados para melhorar o fluxo de veículos nas avenidas.

Demora
A obra do VLT começou a ser executada somente três anos após Cuiabá ter sido escolhida, em 2009, como uma das 12 capitais brasileiras a sediar a Copa do Mundo. Na época, o governo do estado optou pela instalação do sistema de corredores exclusivos para ônibus, o Bus Rapid Transit (BRT), orçado em R$ 400 milhões, o correspondente a um milhão a menos que o VLT. Porém, depois que o projeto já fazia parte da Matriz de Responsabilidade da Fifa, decidiu pela instalação do VLT, apresentando uma série de argumentos e vantagens desse outro modal.

Somente em janeiro de 2012, a substituição do sistema de mobilidade a ser financiado junto ao governo federal foi aprovada pelo Ministério das Cidades. Parte do montante previsto para a execução do projeto foi liberada em abril daquele ano. Com isso, após a habilitação do Consórcio VLT para a instalação, a obra começou a ser construída em junho de 2012, na região do Zero Quilômetro, em Várzea Grande.

Instalação
Os primeiros vagões chegaram em Cuiabá em novembro do ano passado e, no mês passado, os trilhos começaram a ser colocados na via permanente do VLT a partir de Várzea Grande. Também estão sendo instalados os trilhos na via permanente na Avenida Fernando Corrêa da Costa, na capital.

Operação
O valor da tarifa do VLT ainda não foi definido, assim como a empresa que irá operar o sistema. Conforme a Secopa, a Agência Metropolitana de Transporte, vinculada ao governo do estado, está fazendo um estudo jurídico da concessão para exploração do serviço, bem como do valor da tarifa a ser cobrada. No ano passado, durante audiência pública, a Secopa disse que poderá ser cobrado R$ 1,75 por passageiro.

Informações: Pollyana Araújo e Renê Dióz
Do G1 MT
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VLT de Cuiabá e Várzea Grande terá seu edital lançado nesta sexta-feira

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012


O edital de licitação será lançado nos moldes do Regime Diferenciado de Contratação (RDC) na próxima sexta-feira (17), após a realização das audiências públicas em Cuiabá e Várzea Grande. O anúncio foi feito pelo governador de Mato Grosso, Silval Barbosa, nesta quarta-feira (15.02), em Brasília (DF).

O edital será encaminhado para a Imprensa Oficial (IOMAT) na sexta-feira mas a publicação ocorrerá na quarta-feira (22.02), em razão do feriado prolongado de carnaval.

“Estão finalizados os processos na Caixa Econômica Federal e na Secretaria do Tesouro Nacional (STN). O recurso está garantido e a reserva orçamentária está certa, portanto as condições para a publicação do edital foram atendidas. O VLT começa a sair do papel”, disse o governador durante agenda em Brasília(DF).

Considerado um momento histórico para a população de Cuiabá e Várzea Grande que exigiu a superação de muitos desafios, o novo modal representa um avanço significativo na qualidade e eficiência do transporte público. O secretário da Copa do Mundo, Eder Moraes, destacou que houve um trabalho coordenado pessoalmente pelo governador Silval Barbosa. “Para se chegar até aqui foram grandes desafios que a sociedade acompanhou, foi preciso perseverança, insistência e a participação efetiva da Assembleia Legislativa na pessoa do presidente José Riva, dos prefeitos de Cuiabá e Várzea Grande”, argumentou o secretário.

O secretário destacou também o empenho dos técnicos da Secopa que trabalharam com afinco em ritmo acelerado para conseguir finalizar esse processo e lançar o edital.

NOVO MODAL

O novo modal de transportes vai proporcionar melhoria na qualidade de vida da população, mediante a disponibilização de serviço de transporte público regular, confiável e seguro. Com melhores padrões de deslocamento urbano, vai tornar eficiente a prestação dos serviços, através da Rede Integrada de Transporte em regime de racionalidade operacional, priorizando-se os meios coletivos. A qualidade ambiental por intermédio do controle dos níveis de poluição - atmosférica e sonora - e pela proteção do patrimônio histórico e arquitetônico, também são fatores que contam a favor da escolha pelo VLT.

CORREDORES

O VLT será implantado no canteiro central nos itinerários CPA - Aeroporto e Coxipó - Centro, percorrendo 22,2 km. O volume de ônibus e veículos de passeio que circulam pelas avenidas será reduzido quando o novo modal entrar em operação. Os ônibus convencionais alimentarão o sistema de VLT, trazendo os passageiros dos bairros até uma das estações do metrô de superfície, que ficarão ao lado dos trilhos no canteiro central das avenidas Rubens de Mendonça, Prainha, FEB e Fernando Correa da Costa.

Com 15 Km de extensão, o trajeto CPA - Aeroporto contará com dois terminais de integração (CPA1 e André Maggi, que terá um elevado ferroviário no aeroporto Marechal Rondon), 22 estações de transbordo, dois viadutos, três trincheiras e uma ponte. Nesse trecho será feito também a reestruturação do canal da prainha, na região central de Cuiabá. O eixo Coxipó - Centro terá 7,2 Km de extensão, um terminal de integração (Coxipó), 11 estações de transbordo, três viadutos e duas pontes.

Os terminais terão estacionamento para veículos e bicicletário, ampliando o potencial de mobilidade urbana na Capital e em Várzea Grande. O anteprojeto do VLT prevê que todos os critérios de acessibilidade serão contemplados na elaboração dos projetos básico, executivo e, consequentemente, na execução das obras.

ORÇAMENTOS

O modal está orçado em R$ 1,2 bilhão, recursos que serão obtidos por meio de empréstimo junto à Caixa Econômica Federal. O montante está estruturado da seguinte forma: os R$ 423 milhões que já haviam sidos aprovados serão redirecionados para o VLT e os outros R$ 740 milhões serão viabilizados por meio de novo empréstimo com a Caixa Econômica Federal (com recursos do BNDES). O início das obras está previsto para o primeiro semestre de 2012.


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Obra de implantação do VLT, altera rota do transporte coletivo em Várzea Grande

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Moradores do bairro da Manga, em Várzea Grande, estão dependendo dos serviços de transporte alternativo, disponibilizados pelo Consórcio VLT Cuiabá – responsável pelas obras de implantação do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) na Grande Cuiabá – para fazerem uso do transporte coletivo.
Thiago Bergamasco/MidiaNews
A medida, tomada pelo consórcio em parceria com a Secopa (Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo), teve início na semana passada, quando, devido às obras da Copa do Mundo de 2014 que acontecem na Avenida da FEB, o transporte coletivo precisou sofrer mudanças em seu itinerário.

Agora, os ônibus passam pelo desvio oficial montado pelo consórcio e aprovado pela Prefeitura de Várzea Grande.

De acordo com o secretário da Copa, Maurício Guimarães, a mudança foi necessária para manter a segurança dos operários que trabalham nas obras e dos motoristas que trafegam pela principal via de ligação entre a Cidade Industrial e a Capital.

“Fizemos a experiência e por uma questão de segurança não foi possível manter os ônibus de transporte coletivo trafegando na FEB. Eles tiveram que ser desviados pela rota oficial aprovada pela Prefeitura”, afirmou Guimarães.

Parte da pista que faz o sentido Várzea Grande-Cuiabá teve o acesso bloqueado há 60 dias, mas os ônibus ainda trafegavam por parte da via e os motoristas ainda saiam da rota de desvio oficial montada pelo Consórcio VLT Cuiabá e utilizavam um caminho alternativo, por dentro do bairro da Manga, saindo nas ruas laterais para acessar a Avenida da FEB. Agora, isso não pode mais ser feito, devido ao estágio da obra.

Rota do transporte coletivo

Uma rota circular com transporte alternativo (micro-ônibus) foi criada para atender ao “bolsão de usuários” que ficaram sem atendimento do transporte coletivo no bairro da Manga. Esses micros são responsáveis, agora, por transportar os usuários até a linha do ônibus oficial.

O ponto de referência para quem quiser pegar o micro é o cruzamento das ruas Irmã Elvira e Ari Paes Barreto, com sentido à Rua Izabel Pinto.

No trajeto, o circular passa pelas ruas Ministro Mario Machado, Gonçalo Botelho, Travessa Barnabé e Rua Alves de Oliveira.

Para retorno ao bairro da Manga, o ponto de referência é a Rua Alves de Azevedo, por onde o microônibus passa.

Desvio oficial

O consórcio definiu como rota de desvio que os motoristas sigam pela Avenida 31 de Março até a Rua Isabel Pinto, seguindo nessa via até o encontro com a Avenida Dom Orlando Chaves, no bairro Cristo Rei.

Em seguida, os motoristas deverão acessar o trecho da Avenida Sebastião Oliveira-Doutor Paraná, que dá acesso à Ponte Sérgio Mota.

Quem quiser retornar à Avenida da FEB deverá seguir pela Alameda Júlio Müller, às margens do Rio Cuiabá. Aqueles que quiserem seguir para Cuiabá poderão acessar a Avenida Beira-Rio, pela Ponte Sérgio Motta.

Por Lislaine dos Anjos / Mídia News

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Ônibus são apedrejados no 1º dia de greve de motoristas da Grande Cuiabá

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Três ônibus foram apedrejados no primeiro dia de greve dos motoristas e cobradores do transporte coletivo na Grande Cuiabá. O balanço é da Associação Mato-grossense dos Transportes Urbanos (AMTU). De acordo com a associação, dois ônibus foram atacados em Cuiabá e um terceiro, em Várzea Grande.

Na capital, os ataques ocorreram no bairro Primeiro de Março e na Avenida do CPA. As pedradas que acertaram os veículos foram jogadas por dois homens que estavam em uma motocicleta. A pedra atirada por eles danificou o pára-brisa dos veículos e quebrou o vidro da porta lateral.

Em Várzea Grande, um veículo que faz a linha Parque do Lago também foi danificado por uma pedrada. Nos três casos, nenhuma pessoa se feriu. As empresas atingidas registraram boletim de ocorrência na polícia.

A categoria reivindica, conforme o Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores do Transporte Coletivo (STETT/CR), reajuste salarial de 33% na carteira, plano de saúde, melhores condições de trabalho e vale-refeição. Além disso, os motoristas alegam que fazem uma dupla função no trabalho, tendo que atender e ajudar idosos, deficientes físicos e estudantes. Atualmente eles recebem o valor de R$ 1,5 mil e querem passar a ganhar R$ 2 mil.

A decisão de deflagrar a greve foi tomada na última sexta-feira (24), quando os funcionários do transporte coletivo de Cuiabá e Várzea Grande rejeitaram a proposta de reajuste de 10%, o correspondente a 7% da inflação. A última paralisação que ocorreu nas mesmas proporções foi em 2006. Apenas os micro-ônibus circularam nas duas cidades normalmente no primeiro dia do movimento grevista.

Segundo o presidente do STETTCR, Ledevino da Conceição, uma audiência de conciliação será realizada para definir os rumos da paralisação. A audiência que estava marcada para sexta-feira (31) foi antecipada para esta quarta-feira (29). Caso não ocorra nenhum acordo, será marcada uma audiência de julgamento. “O salário do trabalhador está defasado. O reajuste é bom, mas o salário é baixo. É algo que não é atrativo”, afirmou o representante.

A Justiça do Trabalho determinou que metade da frota de ônibus circule durante a greve. Caso a decisão seja descumprida, o sindicato que representa os motoristas do transporte coletivo vai ser multado em R$ 10 mil por dia. Cuiabá conta atualmente com 387 ônibus coletivos e Várzea Grande possui 180.

Informações: G1 MT

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Projeto do VLT para Grande Cuiabá é apresentado

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Secretários municipais e técnicos da prefeitura de Cuiabá conheceram, nesta quarta-feira (19), o projeto funcional do transporte coletivo a ser implantando na capital, visando à Copa do Mundo de 2014.

O projeto foi apresentado pelos técnicos da Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo Fifa 2014 (Secopa). Também participaram da reunião, realizada na sede da Secopa, representantes da prefeitura de Várzea Grande.

A Secopa apresentou o pré-projeto do traçado do VLT (Veículo Leve Sobre Trilho) - modal de transporte escolhido pelo Governo do Estado para atender a demanda do Mundial de Futebol.

O VLT fará o percurso CPA – Aeroporto e Coxipó – Centro. O novo modelo de transporte público percorrerá toda a Avenida Rubens de Mendonça, do CPA até a Ponte Júlio Muller, continuando na Avenida da FEB, em Várzea Grande, e também a Avenida Fernando Corrêa, no Coxipó.

O VLT será implantado na área central das avenidas, com estações de embarque e desembarque ao longo do percurso. Também fará a integração com os ônibus que fazem o transporte dos bairros, além de promover a integração total do sistema entre Cuiabá e Várzea Grande.

Nas avenidas onde o VLT será implantado, não será mais permitido a tráfego de ônibus ou veículos grandes.

A implantação do modal exigirá uma série de obras e interferências no trânsito e no transporte nas duas cidades, nos próximos dois anos. A implantação do VLT também necessitará de alterações nas legislações municipais.

Um exemplo será a modificação da largura das calçadas, especificada em Lei.

As maiores obras e intervenções acontecerão na Avenida Rubens de Mendonça, na altura de Prainha. Em alguns trechos será necessário fazer desapropriações. A Ponte Júlio Muller, por exemplo, será duplicada para que os trilhos sejam implantados.

Os representantes dos dois municípios pediram que a Secopa repasse o pré-projeto do VLT, para ser apresentado aos prefeitos Chico Galindo e Sebastião dos Reis Gonçalves e passarem por análise das equipes técnicas de Cuiabá e Várzea Grande.

Representando Cuiabá, estavam presentes os secretários municipais, Josemar de Araújo Sobrinho (Trânsito e Transporte Urbano), Marcio Puga (Desenvolvimento Urbano), Eldo Orro (Meio Ambiente e Assuntos Fundiários) e Carlos Haddad (assessor Especial de Assuntos Estratégicos da Prefeitura de Cuiabá).

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Fonte: Midia News

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