Governo de SP investe R$ 450 milhões em linhas da CPTM cujo plano é privatizá-las ** ** Bauru recebe 27 novos ônibus para transporte coletivo ** ** Número de passageiros do metrô de Salvador cresce 11,6% no 1º trimestre ** ** Governo de Sergipe isenta ICMS sobre óleo diesel para transporte público em Aracaju ** ** VLT Carioca passa a circular uma hora mais cedo ** ** Itajaí testará ônibus elétrico em frota do Sistema de Ônibus Local (SOL) ** ** Empresa quer linha de trem turístico entre Porto Alegre e Gramado; entenda o projeto ** ** Pagamento em Pix passa a ser aceito em todas as estações do metrô do Recife ** ** Siga nossa página no Facebook **
Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta cptm. Ordenar por data Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta cptm. Ordenar por data Mostrar todas as postagens

São Paulo: Lotação supera o limite aceitável em três linhas da CPTM

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Apesar de colocar mais 24 trens em operação, aumentar em 6% a oferta de composições no horário de pico e crescer em 7% o número de viagens diárias na comparação com 2010, a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) fechou 2011 com três das sete linhas acima do limite tolerável de conforto (6 passageiros por metro quadrado). Os dados estão no recém-divulgado Relatório da Administração de 2011 da companhia.

Foto: Diogo Moreira

As linhas críticas, segundo a própria CPTM, são a 7-Rubi, 11-Coral e o Expresso Leste (serviço que funciona em conjunto com a Linha 11). Mas a Linha 12-Safira chega quase lá: 5,6 passageiros por metro quadrado. Somadas, essas linhas transportaram uma média de 1,15 milhão de usuários por dia no ano passado.

Significa dizer que metade dos 2,3 milhões de usuários diários de toda a rede da CPTM viaja no limite do desconforto. Cada passageiro percorre, em média, uma distância de 20,3 quilômetros nesse aperto, em cerca de 30 minutos, ainda segundo os dados do relatório.

No ano passado, a CPTM teve aumento de 9% no total de usuários em relação a 2010, quando transportou 2,1 milhões de pessoas por dia. Mas as linhas "desconfortáveis" tiveram aumento de apenas 4% na comparação com o ano anterior.

O índice de 6 passageiros por m² é uma medida adotada internacionalmente para avaliar o quanto um sistema de transporte é desconfortável. "A concentração dos passageiros é, praticamente, em dois horários. Das 5h30 às 7h30 e das 17h às 19h.

Só esses dois horários representam 50% de toda a movimentação de passageiros", diz o diretor de Relacionamento da CPTM, Sérgio Carvalho Júnior. Foi a primeira vez que o índice esteve no relatório, portanto, não é possível fazer comparação com outros anos.

Campeã
De cada dois passageiros novos que a CPTM ganhou em 2001, um foi para a Linha 9-Esmeralda. Sozinha, essa linha ganhou mais 98 mil usuários por dia, em média, na comparação entre 2010 e 2011 - um aumento de 36%. O motivo é a expansão da rede metroviária. Esse ramal, que sai do Grajaú, na zona sul, e vai até Osasco, na Grande São Paulo, passando pela Marginal do Pinheiros, ainda não era integrado ao Metrô em 2010. Com a integração com a Linha 4-Amarela, houve uma redução no tempo de viagem até o centro e a linha ficou mais atrativa.

Nesta terça-feira, a linha teve mais uma falha na rede elétrica, que interrompeu a circulação entre as Estações Presidente Altino e Osasco desde o começo da manhã. Os usuários tiveram de utilizar a Linha 8-Diamante para contornar essas duas paradas.

Outra pane, em 14 de março, já havia motivado a CPTM a fechar a linha aos domingos para acelerar obras de modernização. A CPTM promete reduzir o intervalo entre trens de 5 para 3 minutos até 2014, quando todas as obras terminarem.

Projeções
A perspectiva até 2014, ainda de acordo com o relatório da companhia, é de melhora. Se todas as promessas de modernização forem cumpridas, nenhuma linha será tão superlotada. Mas o líder no quesito aperto continuará sendo o Expresso Leste, com 5,8 passageiros por m². E o Expresso ABC, linha prometida para 2014 que vai ligar a Estação Luz a Mauá, paralela à Linha 10-Turquesa, já vai nascer no limite do conforto: 5,9 passageiros por m². A Linha 10, por outro lado, é a que deve melhorar mais esse índice, passando dos atuais 5,1 para 2,9 passageiros por m².

O destaque, entretanto, é a perspectiva de piora da Linha 9-Esmeralda, na Marginal do Pinheiros. Em 2014, ela deve ficar com média de 4,6 passageiros por m², contra os atuais 4. Segundo a CPTM, esse índice deve ficar estabilizado de 2015 em diante, quando a ampliação da Linha 5-Lilás do Metrô entrar em operação. A promessa é que a extensão do ramal, entre a Chácara Klabin e o Largo Treze, atraia parte dos passageiros da Linha 9. 

Para o engenheiro Creso de Franco Peixoto, professor da Fundação Educacional Inaciana (FEI), o desconforto nas linhas de trem traz mais incômodo para o usuário do que no metrô. "No metrô, a viagem é mais curta, então o passageiro só senta se tem lugar perto. Nos trens de subúrbio, a viagem é mais longa e há uma tendência de as pessoas se moverem mais."

Fonte: Ultimo Segundo

READ MORE - São Paulo: Lotação supera o limite aceitável em três linhas da CPTM

CPTM precisa de pelos menos dez anos para conseguir se modernizar, dizem especialistas

quarta-feira, 21 de março de 2012

Os passageiros do sistema de trens da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) há muito tempo precisam conviver com a superlotação e o pequeno número de interconexões com o Metrô de São Paulo. Mas nos últimos meses, os problemas que têm se tornado cada vez mais comuns e difíceis de contornar são as constantes falhas no sistema, e consequentes atrasos nos trens. Mesmo com um orçamento de pouco mais de R$ 1 bilhão para as seis linhas em 2012, o sistema férreo de São Paulo está ultrapassado. Para estudiosos como o professor da USP (Universidade de São Paulo) e especialista em ferrovias Telmo Porto, serão necessários no mínimo dez anos para que o sistema se modernize e passe a atender a demanda.
 Em dez anos certamente estará melhor do que está hoje. Para atender bem toda a metrópole, podemos pensar em dez ou 12 anos pela frente.

Porto afirma que são vários os motivos que provocam o entrave às melhorias no sistema. Ele conta que, quase tudo que se utiliza em uma ferrovia exige um longo processo até sua aquisição. Um trem novo, por exemplo, demanda projeto, encomenda, fabricação e teste. Além dessa demora prática, segundo o especialista, os avanços se tornam difíceis porque precisam ser feitos em um sistema já em funcionamento.
- Você pode despejar recursos que a CPTM não vai melhorar do dia para a noite. Não se pode mexer na via sem mexer na rede aérea. Não se pode mexer na via sem mexer na sinalização. Não dá para colocar trens supermodernos se você não tem sinalização para isso. Além de tudo, o sistema está operando e é preciso pensar em reduzir os prejuízos ao usuário comum.

Exemplo de que o problema do sistema não seria resolvido apenas com dinheiro é dado pelo diretor do sindicato Central do Brasil, que representa as linhas 11-Coral e 12-Safira. segundo Wagner Zambom, entre 2010 e 2011, apesar do investimento do governo de São Paulo na CPTM ter caído de R$ 1,13 bilhões para R$ 981 milhões, a companhia não conseguiu utilizar todo o investimento destinado aos ramais por falta de infraestrutura.

- Um dos exemplos é a falta de espaço físico para construir uma estação.

Aumento de usuários e acidentes O problema do "atraso" da CPTM se torna ainda mais grave com o aumento, a cada dia, do número de passageiros que utilizam o sistema, principalmente após a integração com o Metrô, sem custo. Segundo dados divulgados pelo próprio governador Geraldo Alckmin (PSDB), de janeiro a março deste ano, a CPTM transportou cerca de 130 milhões de passageiros em quase 150 mil viagens. Em poucos anos, o número de clientes subiu de 1 milhão por dia para quase 3 milhões.
De acordo com o presidente do sindicato Ferroviário das Empresas de São Paulo, Eluis Alves de Matos, que representa as linhas 7-Rubi e 10- Turquesa, as áreas para onde os recursos são destinados são falhas.

- Houve compras de trens novos, por exemplo, mas não se investiu na questão de alimentação de energia, ou seja, na construção de redes aérea. É preciso também reformar as estações para atender a nova realidade, elas ainda são antigas.
No último dia 14, um problema no sistema de alimentação de energia dos trens causou uma pane na linha 9-Esmeralda que prejudicou o transporte ao longo de toda a manhã.

Para o diretor de manutenção do sindicato Zona Sorocabana, que representa as linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda, Alessandro Viana, a CPTM cresceu sem planejamento. Segundo ele, os dirigentes da companhia acreditaram que deveriam investir em compras de trens, porém, o “governo esqueceu que precisa de estrutura” para atender estas composições, além de manutenção das vias.

- Há uma dificuldade da CPTM em otimizar os investimentos. Hoje, são 250 km de vias com 7.500 funcionários. Já o Metrô tem 70 km com 9.500 funcionários. O Metrô tem norma que regulamenta o serviço, a CPTM não tem. Não tem qualidade em manutenção.

Além destas dificuldades, Viana conta que os funcionários vivem "dias de pressão" no trabalho para conseguir cumprir as metas exigidas pelo governo, como, por exemplo, diminuir o tempo de intervalo entre um trem e outro.

- O operador não tem tempo de ir ao banheiro, o tempo de formação diminuiu de um ano para três meses e tudo mais. Como você dá um equipamento caro na mão de um maquinista com três ou quatro meses de formação? Quando acontece um acidente, o vilão da história é maquinista, que leva a culpa.
No final de 2011, cinco funcionários da CPTM morreram em dois acidentes registrados em menos de uma semana. No dia 27 de novembro, três funcionários da companhia morreram atropelados na linha férrea, entre as estações Belém e Tatuapé da linha 11-Coral. No dia 2 de dezembro dois trabalhadores foram atropelados por um trem na estação Barueri e morreram.

Fonte: R7.com

READ MORE - CPTM precisa de pelos menos dez anos para conseguir se modernizar, dizem especialistas

São Paulo: CPTM diminuirá tempo entre trens para 3 minutos

domingo, 1 de abril de 2012

Um mar de gente usa cada vez mais os trens das seis linhas da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), que circulam em 22 municípios (19 na Grande São Paulo). O número de passageiros, comparado a um tsunami pelo secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, já beira os 2,7 milhões por dia e calcula-se que chegará a 3,5 milhões em 2014. Para atender a demanda, a empresa estatal promete reduzir os intervalos entre as composições nos horários de pico, que atualmente variam de quatro a oito minutos, para apenas três. E anuncia 105 novos trens em dois anos.

Obras de infraestrutura nas várias linhas, garante a CPTM, vão receber R$ 1 bilhão este ano. Um dos maiores desafios é garantir potência elétrica para os sistemas de tração dos trens. Equipamentos obsoletos não ajudam. Na quinta-feira, por exemplo, uma falha elétrica provocou paralisação de serviços e um quebra-quebra na Estação de Francisco Morato. Já houve 15 ocorrências graves em 2012, contra 42 no ano passado.

Não será fácil melhorar a qualidade dos serviços da CPTM. O Metrô, que transporta 3,9 milhões de passageiros por dia, tem os intervalos nos horários de pico medidos em segundos. Variam de 101 a 222 segundos. Nos outros horários, vão de 115 a 307 segundos, enquanto na CPTM o intervalo médio fora dos horários de pico é em média de oito minutos.

O objetivo de melhorar a qualidade do serviço pode acabar frustrado pelo aumento da demanda. “É provável que não dê certo”, afirmou Ailton Brasileiense Pires, presidente da ANTP (Associação Nacional de Transportes Públicos). “Com a economia bombando e as facilidades de integração no transporte coletivo, cada vez mais gente vai procurar trens e ônibus”, previu o especialista.

Promessas /Outro problema é que nem sempre as promessas são cumpridas. No transporte sobre trilhos, por exemplo, as linhas 4 - Amarela e 5 - Lilás do Metrô deveriam estar prontas, respectivamente, em 2009 e 2012. A primeira será concluída em 2014 e a segunda, em 2015. A Linha 6 - Laranja, que funcionaria parcialmente neste ano, continua sendo discutida nos gabinetes.
Com os ônibus, a situação não é melhor. A Prefeitura prometeu 66,5 quilômetros de corredores exclusivos até o final de 2012, mas as obras seguem no papel. “A CPTM tem o mesmo tamanho há 40 anos”, disse Pires.

Após depredação, estação operou sem problemas
Um dia depois do quebra-quebra que destruiu parcialmente a Estação de Francisco Morato, na Grande São Paulo, a CPTM informou que os serviços foram prestados normalmente na Linha 7 - Rubi (Luz - Jundiaí) e aos 32 mil passageiros que usam aquela estação todos os dias.

A estatal minimizou ocorrência registrada na Linha 9 - Esmeralda (Osasco - Grajaú) nesta sexta-feira pela manhã. Falha de tração obrigou o reboque de vagões, o que interrompeu a circulação de trens.

Neste domingo a Linha 9 - Esmeralda não entra em operação. Pelo segundo domingo consecutivo, funcionários farão serviços de manutenção no trajeto. Os serviços voltarão a ser realizados nos próximos dois domingos.

Na década de 1990, os intervalos entre os trens da CPTM variavam de 15 a 20 minutos. Para levá-los a três minutos nos horários de pico em 2014, a empresa terá de trocar os controles de sinalização que calculam as distâncias entre os trens. Até lá, espera-se um aumento de 30% no número de passageiros.

A CPTM promete aplicar R$ 664 milhões e instalar seis novas subestações de energia, para evitar falhas elétricas. Nas seis linhas com um total de 260 quilômetros são feitas 2,6 mil viagens por dia, o equivalente a quase duas voltas em torno da Terra.  


READ MORE - São Paulo: CPTM diminuirá tempo entre trens para 3 minutos

São Paulo: Ônibus vão atender usuários da linha 9 da CPTM

quinta-feira, 10 de maio de 2012

A SPTrans informa que vai implantar o Plano de Apoio Entre Empresas de Transporte Frente a Situações de Emergência ( PAESE)  domingo, dia 13 de Maio , a partir das 4h00  com 32 ônibus para atender os passageiros da linha 9 Esmeralda da CPTM. As saídas estão programadas em 3 estações conforme o cronograma abaixo e técnicos da SPTrans estarão acompanhando a operação.
Estações:
Grajaú - Santo Amaro
Frota: 12 ônibus articulados
Intervalos entre partidas: 8 minutos
Tempo de ciclo previsto: 70 minutos
Horário de Funcionamento: das 04h00 às 24h00
Sentido - Grajaú - Santo Amaro (Letreiro: CPTM SANTO AMARO)
Terminal Grajaú, Av. Da. Belmira Marin, Av. Sen. Teotônio Vilela, Av. Atlântica, Lgo. do Socorro, Ponte do Socorro, Rua Vicentina Gomes, Rua Dr. Mazini Bueno, Av. das Nações Unidas , Av. Pe. José Maria e Estação Santo Amaro.
Sentido - Santo Amaro - Grajaú (Letreiro: CPTM GRAJAÚ)
Estação Santo Amaro, Av. Pe. José Maria, Rua Br. Do Rio Branco, Rua Suzana Rodrigues, Alameda Santo Amaro, Av. Vitor Manzini, Ponte do Socorro, Lgo. do Socorro, Av. Atlântica, Av. Sen. Teotônio Vilela, Av. da. Belmira Marin e Terminal Grajaú.
Nota: Não será realizado atendimento específico às Estações Primavera-Interlagos, Autódromo, Jurubatuba e Socorro.
Santo Amaro - Pinheiros
Frota: 12 ônibus articulados
Intervalos entre partidas: 8 minutos
Tempo de ciclo previsto: 110 minutos
Horário de Funcionamento: das 04h00 às 24h00
Sentido - Santo Amaro - Pinheiros (Letreiro: CPTM PINHEIROS)
Estação Santo Amaro, Av. Pe. José Maria, Av. das Nações Unidas e Estação Pinheiros
Sentido - Pinheiros - Santo Amaro (Letreiro: CPTM SANTO AMARO)
Estação Pinheiros, Av. Das Nações Unidas, Av. Prof. Frederico Herman Júnior, Av. Pedroso de Moraes, Av. Brig. Faria Lima, Rua Elvira Ferraz, Rua das Fiandeiras, Rua Olimpíadas, Rua Gomes de Carvalho, Rua Funchal, Av. Eng. Luiz Carlos Berrini, Rua Dr. Chucri Zaidan, Ponte do Morumbi, acesso a, Av. Marginal do Rio Pinheiros, Av. Guido Caloi, Ponte Transamérica, Rua Dr. Mário Vilas Boas Rodrigues, Rua Adele, Rua Eng. Francisco Pita, Av. Pe. José Maria e Estação Santo Amaro.
Nota: No sentido Santo Amaro - Pinheiros deverá parar para embarque e desembarque na Estação Berrini da CPTM.
No sentido Pinheiros - Santo Amaro o atendimento à Estação Berrini será realizado na Av. Eng. Luiz Carlos Berrini, próximo à Pça. Gen. Gentil Falcão.
Pinheiros - Imperatriz Leopoldina
Frota: 8 ônibus Padron
Intervalos entre partidas: 7 minutos
Tempo de ciclo previsto: 60 minutos
Horário de Funcionamento: das 04h00 às 24h00
Sentido - Pinheiros - Imperatriz Leopoldina (Letreiro: CPTM LEOPOLDINA)
Estação Pinheiros, Av. das Nações Unidas, Av. Mofarrej (esquina com a Av. Imperatriz Leopoldina)
Sentido - Imperatriz Leopoldina - Pinheiros (Letreiro: CPTM PINHEIROS)
Av. Mofarrej (Esquina com a Av. Imperatriz Leopoldina), Av. Imperatriz Leopoldina, Av. Queiróz Filho, Av. Gonçalo Madeira, Av. General Vidal, Marginal Pinheiros / Eng. Billings, Rua Bento Frias, Ponte Eusébio Matoso, Marginal Pinheiros e Estação Pinheiros.
Fonte: SPTrans
READ MORE - São Paulo: Ônibus vão atender usuários da linha 9 da CPTM

​Bicicletário da Estação Suzano, o mais utilizado da CPTM, completa 2 anos

domingo, 26 de maio de 2019

Há dois anos, Deócleo Carmo dos Santos, 62 anos, caminhava 20 minutos todos os dias até a Estação Suzano, na Linha 11-Coral, para ir de trem ao trabalho em São Paulo. Agora, o funcionário público chega à estação em apenas 5 minutos pedalando e estaciona a sua bike gratuitamente no bicicletário da CPTM. “Melhorou bastante meu dia a dia. De noite, para voltar para casa é melhor porque pedalando eu vou mais rápido e é mais seguro”.  

O bicicletário da Estação Suzano, que completou dois anos neste mês, melhorou o deslocamento e trouxe qualidade de vida e economia para muitos moradores do Alto Tietê. Essa unidade é a maior da CPTM, com 576 lugares, e também a mais utilizada. Em média, 621 bicicletas são estacionadas por dia no local. O uso aumentou 22% em abril em relação ao mesmo mês do ano passado. Mesmo assim, sempre tem vaga disponível para novos ciclistas.     

Antes da abertura do bicicletário, o porteiro Cleberval Alves Ferreira, 34 anos, gastava cerca de R$ 200 reais com ônibus por mês para chegar até a estação. Agora, ele utiliza a bicicleta diariamente e, além de economizar dinheiro, também investe mais na saúde e tem mais tempo livre. “Antes eu esperava o transporte e demorava muito. Com a bicicleta eu faço meu horário”. 

Já o operador de máquinas Sergio Santos, de 40 anos, utiliza o bicicletário para ir ao trabalho e para o lazer há cerca de um ano e meio. Antes do bicicletário, Sergio teve quatro bicicletas roubadas. “Hoje eu fico mais tranquilo, porque eu posso fazer compras, viajar e eu sei que minha bicicleta está segura. Então, ajudou muito. Aqui, cada dia é melhor”.  

Diego Gonçalves Couto, de 32 anos, começou a utilizar o bicicletário há uma semana, quando iniciou o curso de auxiliar de enfermagem. O operador de telemarketing, que veio da Baixada Santista, achava que as pessoas não utilizavam muito a bicicleta aqui. “Eu me surpreendi. São quase 600 bicicletas. É incrível”. 

A opinião dos ciclistas de Suzano reflete o sucesso dos 33 bicicletários administrados pela CPTM, importante incentivo para reduzir o tráfego de veículos, diminuir a poluição e melhorar a qualidade de vida da população. Em abril deste ano, a média de utilização dos bicicletários da Companhia aumentou 18% em relação ao mesmo mês do ano passado.  São 6.229 vagas disponíveis e a média de uso é de 3.798 ciclista por dia útil. 

Como utilizar - O passageiro pode fazer o cadastro on-line e uma webcam fotografa a bicicleta e seu dono. Um lacre numerado, com os dados do proprietário, é colocado na bicicleta, aumentando o controle de segurança. 

O prazo máximo de permanência no bicicletário é de 72 horas. Depois desse limite, o cadeado pode ser rompido e a bicicleta não retirada vai para doação. O regulamento completo para utilização do bicicletário está no site, no endereço: http://www.cptm.sp.gov.br/sua-viagem/bicicletas-CPTM/Pages/Bicicletario.aspx 

A política de incentivo ao uso de bicicletas permite acesso de ciclistas nos trens da CPTM, de segunda a sexta-feira, das 20h30 até a meia-noite; aos sábados, a partir das 14h e aos domingos e feriados, durante todo período comercial.

Informações: CPTM


Colabore com o Blog Clicando nos anúncios da página
READ MORE - ​Bicicletário da Estação Suzano, o mais utilizado da CPTM, completa 2 anos

São Paulo: Ônibus vão atender usuários da linha 9 da CPTM

sábado, 24 de março de 2012

A SPTrans informa que vai implantar o Plano de Apoio Entre Empresas de Transporte Frente a Situações de Emergência ( PAESE) domingo, dia 25 de março, a partir das 4h00 com 40 ônibus para atender os passageiros da linha 9 Esmeralda da CPTM. As saídas estão programadas em 3 estações conforme o cronograma abaixo e técnicos da SPTrans estarão acompanhando a operação.

Estações:
Grajaú - Santo Amaro
Frota: 15 ônibus articulados
Intervalos entre partidas: 5 minutos
Tempo de ciclo previsto: 70 minutos
Horário de Funcionamento: das 04h00 às 24h00
Sentido - Grajaú - Santo Amaro (Letreiro: CPTM SANTO AMARO)
Terminal Grajaú, Av. Da. Belmira Marin, Av. Sen. Teotônio Vilela, Av. Atlântica, Lgo. do Socorro, Ponte do Socorro, Rua Vicentina Gomes, Rua Dr. Mazini Bueno, Av. das Nações Unidas , Av. Pe. José Maria e Estação Santo Amaro.
Sentido - Santo Amaro - Grajaú (Letreiro: CPTM GRAJAÚ)
Estação Santo Amaro, Av. Pe. José Maria, Rua Br. Do Rio Branco, Rua Suzana Rodrigues, Alameda Santo Amaro, Av. Vitor Manzini, Ponte do Socorro, Lgo. do Socorro, Av. Atlântica, Av. Sen. Teotônio Vilela, Av. da. Belmira Marin e Terminal Grajaú.
Nota: Não será realizado atendimento específico às Estações Primavera-Interlagos, Autódromo, Jurubatuba e Socorro.
Santo Amaro - Pinheiros
Frota: 17 ônibus articulados
Intervalos entre partidas: 6 minutos
Tempo de ciclo previsto: 110 minutos
Horário de Funcionamento: das 04h00 às 24h00
Sentido - Santo Amaro - Pinheiros (Letreiro: CPTM PINHEIROS)
Estação Santo Amaro, Av. Pe. José Maria, Av. das Nações Unidas e Estação Pinheiros
Sentido - Pinheiros - Santo Amaro (Letreiro: CPTM SANTO AMARO)
Estação Pinheiros, Av. Das Nações Unidas, Av. Prof. Frederico Herman Júnior, Av. Pedroso de Moraes, Av. Brig. Faria Lima, Rua Elvira Ferraz, Rua das Fiandeiras, Rua Olimpíadas, Rua Gomes de Carvalho, Rua Funchal, Av. Eng. Luiz Carlos Berrini, Rua Dr. Chucri Zaidan, Ponte do Morumbi, acesso a, Av. Marginal do Rio Pinheiros, Av. Guido Caloi, Ponte Transamérica, Rua Dr. Mário Vilas Boas Rodrigues, Rua Adele, Rua Eng. Francisco Pita, Av. Pe. José Maria e Estação Santo Amaro.
Nota: No sentido Santo Amaro - Pinheiros deverá parar para embarque e desembarque na Estação Berrini da CPTM.
No sentido Pinheiros - Santo Amaro o atendimento à Estação Berrini será realizado na Av. Eng. Luiz Carlos Berrini, próximo à Pça. Gen. Gentil Falcão.
Pinheiros - Imperatriz Leopoldina
Frota: 8 ônibus Padron
Intervalos entre partidas: 7 minutos
Tempo de ciclo previsto: 60 minutos
Horário de Funcionamento: das 04h00 às 24h00
Sentido - Pinheiros - Imperatriz Leopoldina (Letreiro: CPTM LEOPOLDINA)
Estação Pinheiros, Av. das Nações Unidas, Av. Mofarrej (esquina com a Av. Imperatriz Leopoldina)
Sentido - Imperatriz Leopoldina - Pinheiros (Letreiro: CPTM PINHEIROS)
Av. Mofarrej (Esquina com a Av. Imperatriz Leopoldina), Av. Imperatriz Leopoldina, Av. Queiróz Filho, Av. Gonçalo Madeira, Av. General Vidal, Marginal Pinheiros / Eng. Billings, Rua Bento Frias, Ponte Eusébio Matoso, Marginal Pinheiros e Estação Pinheiros.
Assessoria de Imprensa - SPTrans
 
READ MORE - São Paulo: Ônibus vão atender usuários da linha 9 da CPTM

São Paulo - Extensão, Modernização e Integração Metroviária

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

O projeto paulistano visa expandir as linhas de metro subterraneas e de superfície, modernizar as linhas já existentes e integrar o sistema... Após concluído o projeto, São Paulo não será a mesma, chegando o sistema a 390Km em 2014...
Mapa de Como Ficará o Sistema Metroviário de São Paulo:

Abaixo os Links dos threads de cada projeto em específico:

Modernização da Linha 1 "Azul" - São Paulo (SP) / Metro - Modernização da Linha 1 "Azul" CPTM

Extesão da Linha 2 "verde" - São Paulo (SP) / Metro - Extensão da Linha 2 "Verde"

Extensão da Linha 5 "Lilas" - São Paulo (SP) / Metro - Expansão da Linha 5 "Lilás"

Extensão da Linha 6 "Laranja" - São Paulo (SP) / Metro - Linha 6 "Laranja"

Extensão da Linha 7 "Rubi" - São Paulo (SP) / Metro - Expansão da Linha 7 "Rubi" CPTM

Modernização da Linha 8 "Diamante" - São Paulo (SP) / Metro - Modernização da Linha 8 "Diamante" CPTM

Extensão da Linha 9 "Esmeralda" - São Paulo (SP) / Metro - Extensão da Linha 9 "Esmeralda" CPTM

Modernização da Linha 10 "Turquesa" - São Paulo (SP) / Metro - Modernização da Linha 10 "Turquesa" CPTM

Modernização da Linha 11 "Coral" - São Paulo (SP) / Metro - Modernização da Linha 11 "Coral" CPTM

Modernização da Linha 12 "Safira" - São Paulo (SP) / Metro - Modernização da Linha 12 "Safira" CPTM

Construção da Linha 13 "Jade" - São Paulo (SP) / Metro - Criação da Linha 13 "Jade" CPTM

Construção da Linha 14 "Onix" - São Paulo (SP) / Metro - Linha 14 "Onix" (Expresso Aeroporto - CPTM)

Construção da Linha 15 "Branca" - São Paulo (SP) / Metro - Linha 15 "Branca"

Construção da Linha 16 "Prata" - São Paulo (SP) / Metro - Linha 16 "Prata"

Construção da Linha 17 "Ouro" - São Paulo (SP) / Metro - Linha 17 "Ouro"

READ MORE - São Paulo - Extensão, Modernização e Integração Metroviária

Novo Metrô de SP deve ser inaugurado em um mês, diz secretário

domingo, 16 de maio de 2010


A inauguração do primeiro trecho da Linha 4 do Metrô de São Paulo, formado pelas estações Paulista e Faria Lima, está atrasado mais de dois meses, de acordo com o último prazo divulgado pelo governo estadual. A previsão era que o trecho fosse entregue no final de março deste ano, antes de o governador José Serra (PSDB) deixar o cargo para poder disputar a sucessão presidencial, mas até agora a obra não foi inaugurada.
Desde então, a Secretaria dos Transportes Metropolitanos não informou qualquer prazo para a entrega do trecho --que cruzará uma das regiões mais importantes e movimentadas da capital paulista-- e creditou o atraso à necessidade de se cumprir “exaustivos protocolos de testes”. Contudo, em entrevista ao UOL Notícias, o secretário José Luiz Portella, responsável pela pasta, afirmou que o trecho deverá ser entregue no máximo até 15 de junho.
Portella foi o escolhido de Serra para comandar o plano de ampliação e reestruturação da rede de transporte público estadual, batizado de Expansão SP. O projeto prevê que a cidade tenha em 2014 --ano da Copa do Mundo no Brasil-- 420 km de metrô.
Para atingir essa meta, o governo promete construir novas linhas de metrô, ampliar as já existentes e reestruturar as linhas da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) de modo que elas tenham o mesmo padrão das linhas operadas pelo Metrô. Atualmente a cidade tem 62 km de linhas de metrô e 263 km de trens da CPTM.
Na entrevista ao UOL Notícias, o secretário detalha o projeto e fala de sua expectativa em torno do impacto que ele causará no trânsito de São Paulo.
  • UOL Notícias - Quando, afinal, a Linha 4, com as estações Paulista e Faria Lima, será inaugurada?
José Luiz Portella - Nós sempre tivemos calma e nunca anunciamos uma data cravada. A Linha 4 é uma concessão, vai ser operada por um ente privado. Nós somos um fiscal, um agente regulador. Então para poder rodar, a concessionária tem que apresentar todos os certificados e protocolos em dia. Tem que estar tudo 100%. Isso [a finalização dos protocolos] deve terminar no máximo até o dia 15 de junho, eu imagino. Não posso cravar, mas pelo ritmo que está vai estar pronto nessa data. Pode ser antes, pode ser depois, mas será imediatamente quando eles entregarem esses certificados.
  • UOL Notícias - Tenho informações de que o motivo do atraso envolve algumas dificuldades para conseguir a sincronização exata da parada do trem na plataforma, já que a operação da linha é automática. Essa informação procede?
Portella - Na verdade, são vários procedimentos. E muitos deles são novos. Por exemplo, o procedimento [de alinhamento] porta-plataforma é novo. O Metrô ser operado sem condutor também é um procedimento novo. São várias novidades. Está se implantando coisas novíssimas, então é natural que os protocolos sejam mais rigorosos e que se vá até o detalhe das coisas. Enquanto o teste não der 100%, não inauguraremos. O espaço entre a porta-plataforma pode desalinhar no máximo um milímetro. A dificuldade é normal, acontece em todos os lugares do mundo. Não vamos fazer nada precipitado. Criaram uma expectativa [da inauguração] na época da saída do governador José Serra e eu disse: só rodo quando estiver 100%.

Portella - Nenhum [risco]. Ao contrário. O Metrô é operado sem humanos em vários locais do mundo e não há notificação de nenhum acidente com ele. Serão três sistemas de segurança. Quando algo não funcionar o trem para, o de trás para e o da frente também.
  • UOL Notícias - Qual impacto que a inauguração da Linha 4 trará ao trânsito de SP?
Portella - No início o impacto será pequeno, porque vai rodar no trecho Faria Lima-Paulista, que é pequeno. Irá ajudar as pessoas de duas grandes áreas financeiras, mas não chega a dar o impacto no trânsito imediatamente. Até porque as pessoas que usam o carro vão ter que modificar um hábito, e isso demora algumas semanas, às vezes, meses. Eu imagino que o impacto no trânsito será notado no começo do ano que vem, em março, abril, porque nessa época entram mais trechos da Linha 4 em circulação. Por exemplo, em setembro, outubro, serão inauguradas a estação Pinheiros e a Butantã. Daí vai ocorrer um impacto mais sensível.
  • UOL Notícias - Agora eu gostaria de falar sobre o contrato de concessão da Linha 4. Ele foi feito na gestão de Geraldo Alckmin e prevê a concessão da operação e os lucros decorrentes para os próximos 30 anos. O que o senhor acha dessa concessão? Faria diferente, se fosse o secretário na época?
Portella - Eu não posso falar da época, porque tem um fator muito grande que implicou nisso que é a capacidade de investimento. O Alckmin fez o governo com uma austeridade fiscal muito grande, e isso possibilitou ao governo Serra aumentar a capacidade de endividamento. No momento que o Alckmin estava no governo não havia isso. Foi preciso atrair dinheiro da iniciativa privada, e por isso foi feita uma PPP (Parceria Público Privada) para atrair dinheiro. Não posso me colocar sobre as posições escolhidas na época. É sempre ruim falar de uma administração que você não estava e não levar em conta as questões temporais e circunstanciais. O Metrô [o órgão estadual] tem uma experiência muito grande na operação. Eu acho que o Metrô deveria operar os trens, mas agora teremos uma linha [operada por uma concessionária] que poderemos fazer a experiência e examinar. Vamos ter um órgão que vai cuidar do acompanhamento da operação. Eu gosto muito da operação do Metrô. Vamos ver como opera o ente privado.
  • UOL Notícias - O Metrô de São Paulo está cada dia mais lotado. Hoje são 2,7 milhões de passageiros diários, contra 1,8 milhões em 2005. Os usuários da Linha Vermelha, por exemplo, têm que esperar 30, 40 minutos para conseguir entrar nos vagões. O que está acontecendo? Porque o Metrô está tão lotado? É possível que com a infraestrutura atual o Metrô entre em colapso?
Portella - Não se trata do que está acontecendo com o Metrô, e sim o que está acontecendo com a cidade. O Metrô tem uma demanda reprimida. A população prefere usar Metrô ao ônibus. Além disso, as pessoas estão ganhando mais, aumentou a renda da população, principalmente nas classes C e D. O que encheu o Metrô primeiro foi o Bilhete Único (cartão que permite o uso integrado de Metrô, trem e ônibus a um custo reduzido) e depois o aumento da renda. Os dois juntos trouxeram 1,5 milhão a mais de pessoas por dia no Metrô. Diferente do ônibus, que também é cheio, o Metrô tem a previsibilidade: o usuário entra no Metrô e sabe que dali a tantos minutos vai descer na estação programada. Para as pessoas isso está acima de tudo. A Linha 9 da CPTM, que já tem qualidade de Metrô, tinha 126 mil passageiros diários em 2007. Hoje, com a reforma, está com quase 300 mil usuários.
  • UOL Notícias - O senhor acha que o paulistano vai adquirir o hábito, comum aos europeus, de deixar o carro em estacionamentos e ir de Metrô até o centro?
Portella - Eu acredito, mas isso só acontece aos poucos, não é imediato. É um hábito que envolve a questão do conforto, e isso eu acho que vai ser resolvido, já que os trens novos são muitos bons. Há outros aspectos do carro como o status, o costume, a sensação de segurança. Isso só vai ser mudado com o tempo. A pessoa vai experimentar uma vez, duas, até ir se acostumando. Além disso, essa ideia de estacionamento ainda não está totalmente implantada. Precisamos aumentar muito. Mas eu tenho certeza que o paulistano vai usar [o transporte público], e quanto mais aumentar a rede esse uso vai dar “saltos”.
  • UOL Notícias - O tempo de passagem dos trens e a velocidades das composições é uma das principais diferenças entre a CPTM e o Metrô. Segundo informações da própria secretaria, nas linhas da CPTM que já passaram por reformas o tempo médio de espera sofreu uma redução, mas, em geral, ainda é bem maior do que o do Metrô. Esse intervalo de espera na CPTM diminuirá mais após a conclusão das obras do Expansão SP?
Portella - O intervalo vai diminuir bastante depois que chegarem trens novos. Duas coisas fazem diminuir os intervalos: uma é ter mais trens. E os trens estão chegando. Até o fim do ano chegarão 90% dos trens novos. A outra é o ter um sistema que permita aproximar os trens. Hoje, os blocos [de trem] da CPTM ficam a uma distância entre 450 e 600 metros de um para o outro. É por isso que os intervalos são muito maiores do que os do Metrô, que permite uma distância de 150 metros entre as composições. Antes a CPTM operava com um sistema de grades: o trem saía às 11h, 11h20, 11h40, por exemplo. Em 2007 passamos para o sistema de intervalos. Agora, precisamos ter um sistema de sinalização que controle a mobilidade do trem, que determine quando ele vai parar e acelerar. O sistema que iremos instalar em três linhas da CPTM e também no Metrô permitirá que as composições se aproximem em até 15 metros, se for preciso. Nas outras linhas da CPTM a aproximação vai ser de 150 metros, como é hoje no Metrô. Esses sistemas vão ser implantados entre o final de 2010 e o meio de 2011. No entanto, em alguns lugares o intervalo de passagem na CPTM continuará maior porque as estações são mais distantes do que no Metrô, onde há estações a cada um quilômetro.
  • UOL Notícias - Essa redução no tempo de espera vai ser percebida em todas as linhas da CPTM?
Portella - Em todas. Em algumas o tempo de espera vai cair de oito para cinco, seis minutos. Em outras vai reduzir de seis para quatro. Porém, mais importante do que o intervalo entre os trens é a regularidade. É preciso que, no mínimo em 95% das vezes, cumpra-se os intervalos para o usuário ter confiança na CPTM. Assim ele não fica desesperado para entrar no trem porque sabe que dali a quatro minutos terá outro.UOL Notícias - No projeto de expansão, três linhas serão operadas com metrô-leve ou monotrilho. O senhor acredita que a população utilizará essas linhas do mesmo modo que usa o Metrô? Os padrões de segurança, rapidez, eficiência serão semelhantes?Portella - Não tenho nenhuma dúvida. Qualquer que seja a modalidade, monotrilho, VLT (veículo leve sobre trilhos) no chão, metrô, trem da CPTM, tem que ter o mesmo padrão de segurança. O que pode ter é um intervalo maior de passagem dos trens. Mas o padrão de segurança é inegociável. O monotrilho é simplesmente um metrô um pouco menor. Enquanto o metrô carrega 1.800 pessoas por composição, o monotrilho carrega 1.000. O que define o Metrô não é o padrão do trem, e sim as condições de operação, o sistema de intervalos, a qualidade das estações, a regularidade. O Metrô tradicional custa R$ 400 milhões o quilômetro. Não dá para estendê-lo para todo lugar porque não há recursos suficientes.
  • UOL Notícias - O metrô-leve entre o aeroporto de Congonhas e o Morumbi (Linha Ouro) ficará pronto em 2013, considerando que as obras ainda não começaram? E a Linha 6 (Brasilândia-São Joaquim), será entregue em 2014, conforme prometido?
Portella - A Linha 6 com certeza absoluta estará pronta em 2014. Ela vai ser feita com o dinheiro do Estado de SP e de financiamento. Na Linha Ouro, o trecho do Jabaquara até o aeroporto de Congonhas não tenho dúvida que vai estar pronto em 2014. Agora, se vai chegar até o estádio do Morumbi, aí depende do financiamento da Caixa Econômica Federal por meio do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) da mobilidade, que até agora não veio. Se vier, temos tempo viável para as obras, até porque é monotrilho, que é mais rápido de construir do que Metrô.
  • UOL Notícias - Com a conclusão do Expansão SP, em 2014, o senhor acredita que boa parte dos problemas do transporte público em SP estarão resolvidos? Ou o plano só é capaz de aliviar a situação?
Portella - Em 2010 já teremos um grande avanço, no final de 2011 teremos outro salto e em 2012 nós vamos aumentar muitas conexões e parte dessa superlotação atual vai diminuir. Não existe metrô vazio no horário do pico em nenhum lugar no mundo, mas vai ficar melhor, menos superlotado. Se continuarmos com o plano como está, até 2014, o transporte público em São Paulo vai estar muito bem encaminhado, muito resolvido. Qualquer que seja o governador, se isso se mantiver, e eu acredito que se manterá, 95% dos deslocamentos com transporte público estarão muito próximos do tempo ideal, semelhante ao tempo que seria gasto com o deslocamento de carro sem congestionamento. Agora, o trânsito é diferente. O trânsito piorou porque emplaca-se por dia 1.000 veículos, entre carros, ônibus, motocicletas... Ninguém aguenta! Não há sistema viário para tudo isso. Nova York (EUA) tem 432 km de metrô e tem congestionamentos. Paris (França) tem 212 km de metrô e tem congestionamento. Enquanto houver mais carro do que a capacidade da via, terá congestionamento. Em Paris, o prefeito está tirando 30 km de via por ano do transporte individual para o transporte público. Temos que ter clareza que é preciso priorizar barbaramente o transporte público, e isso significa restrição, diminuir as viagens de carro.
  • UOL Notícias - O senhor acredita que haverá um engajamento do próximo governo no Expansão SP, inclusive caso o próximo governador não seja do PSDB?
Portella - Tenho certeza. Isso foi um ganho da população. Acho que haverá uma pressão política tão grande por parte da sociedade que ninguém vai conseguir voltar atrás nisso.
UOL Notícias - Recentemente o UOL Notícias fez um levantamento de mortes em obras da expansão do Metrô (clique aqui para ler). Nos últimos cinco anos, 11 operários morreram. Por que esse número elevado de mortes? Essas mortes têm relação com uma suposta aceleração das obras para o cumprimento dos prazos?Portella - Esse dado eu não tenho. Na nossa gestão aconteceu uma morte de um operário em Pinheiros. Não fazemos a aceleração de obra que não esteja dentro do cronograma. Eu não negocio com isso.

Fonte: Uol Notícias
READ MORE - Novo Metrô de SP deve ser inaugurado em um mês, diz secretário

Greve da CPTM prejudica linhas de trem em São Paulo

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Linhas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) estão paralisadas na manhã desta quinta-feira (13) por causa da greve dos ferroviários, decretada na noite desta quarta-feira (12). De acordo com a assessoria da CPTM, a Linha 9-Esmeralda tinha todas as estações fechadas. Trechos das linhas 11-Coral (entre Guaianazes e Estudantes) e 12-Safira (entre Engenheiro Manoel Feio e Calmon Viana) também não funcionavam.

Nestes trechos, foi acionado o Plano de Apoio entre Empresas de Transporte em Situação de Emergência (Paese), às 2h30, com ônibus operando entre as estações Pinheiros e Grajaú (Linha 9) e Guaianazes e Estudantes (Linha 11). Na linha 12, a operação foi acionada entre as estações Itaquaquecetuba e Poá (Expresso Leste da Linha 11) e Itaquaquecetuba e Itaim Paulista (Linha 12). Apesar da promessa de paralisação na Linha 8-Diamante, os trens circulavam normalmente entre as estações Júlio Prestes e Itapevi.

Apenas na Linha 9, a mais afetada, 495 mil passageiros usam o serviço diariamente.

Em Osasco, na Grande São Paulo, passam duas linhas da CPTM, a 9-Esmeralda e a 8-Diamante. Por volta das 6h20 desta quinta, os passageiros que chegavam à estação eram informados sobre a paralisação total da Linha 9, mas tinham como alternativa a outra linha.

Como é feriado no município, os passageiros que desejam sair da cidade enfrentam ainda mais dificuldade, já que há menos ônibus em circulação. Segundo funcionários de um terminal de ônibus, as linhas municipais funcionam com 50% da frota e as intermunicipais, com 80%. A Prefeitura diz que cada empresa pode determinar quantos ônibus irão circular nos dias de feriado.

Muitos passageiros que chegavam no início da manhã à estação Grajaú, da Linha 9-Esmeralda, eram surpreendidos com a paralisação e se depararam com um cartaz informando sobre a greve dos ferroviários. Os ônibus da operação Paese não dão conta do número de pessoas que tentam embarcar até a estação Pinheiros, trecho até onde os ônibus foram disponibilizados.
A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) informou na noite desta quarta-feira que, apesar da greve na CPTM, o rodízio municipal de placas funciona normalmente na cidade.

Paralisação
Funcionários das linhas 8-Diamante (Julio Prestes-Itapevi), 9-Esmeralda (Osasco-Grajau),  11-Coral (Luz-Guaianazes) e 12-Safira (Brás-Calmon Viana) da CPTM decidiram em assembleia entrar em greve a partir de 0h desta quinta.

A companhia divulgou nota dizendo que considera irresponsável a decisão do Sindicato dos Trabalhadores da Zona Sorocabana, representante dos empregados das linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda e do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias da Zona Central, que representa os empregados das linhas 11-Coral e 12-Safira de paralisar a prestação dos serviços.
Diretor do Sindicato Central do Brasil, Lourival Júnior, afirma que os sindicalistas já percorrem as áreas para convencer funcionários operacionais e de manutenção a entrar em greve. Rogério Centofanti, do Sindicato dos Ferroviários Sorocabana, afirma que a próxima reunião de avaliação está marcada para as 15h desta quinta. Segundo ele, a tendência é a greve ganhar adesão ao longo do tempo.

Segundo Lourival, a categoria está em campanha salarial desde março e esgotaram-se as tentativas de conciliação na Justiça do Trabalho. "A gente ainda aguarda uma proposta digna", afirmou.

Segundo a CPTM, na reunião de conciliação realizada nesta terça-feira (12), no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) a CPTM apresentou nova proposta garantindo 8,56% de  reajuste salarial, que repõe a inflação do período, considerando o IPC-FIPE de 5,91 %, e garante  aumento real de 2,5%. 

Além disso, também foi oferecido aumento de 20% no vale-refeição, que passaria de 22 para 24 cotas de R$ 23 por dia, totalizando R$ 552 ao mês.
A empresa diz também que ofereceu a substituição da cesta básica por vale-alimentação, valor de referência ampliado de R$ 76,86 para R$ 100 e benefício optativo de adiantar 50% do 13º salário em janeiro.

O Sindicato dos Engenheiros Ferroviários em São Paulo e o Sindicato dos Ferroviárias de São Paulo chegaram a um acordo com a CPTM em relação à campanha salarial e aceitaram o reajuste salarial de 6,97% e a implantação de plano de cargos, carreiras e salários com adequações salariais.

Informações: G1 SP

READ MORE - Greve da CPTM prejudica linhas de trem em São Paulo

SPTrans: Neste Carnaval, vá de ônibus para a folia!

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

O Carnaval chegou e, para os foliões aproveitarem a animação sem preocupação com deslocamentos, a SPTrans dá a dica: Vá de ônibus!

Aqueles que forem ao Anhembi assistir aos desfiles das Escolas de Samba, terão duas opções de linhas exclusivas de ônibus entre as estações do Metrô Barra Funda e Tietê até o Sambódromo.

Os serviços, que funcionarão nos dias 5, 6, 7, 8 e 9, também estarão ativos nos dias 12 e 13 de fevereiro, para o Desfile das Campeãs. Os ônibus irão operar das 17h à 1h30 no trajeto entre o Metrô e o Anhembi, para quem estiver chegando ao Sambódromo; e das 5h às 9h no sentido contrário, para a saída do público.

Por meio de aplicativos para celular ou pelo site Olho Vivo (http://olhovivo.sptrans.com.br/), será possível se organizar para acompanhar os blocos carnavalescos que estão espalhados pela cidade desde o dia 29 de janeiro e até o final do Carnaval.

Os ônibus do serviço Noturno também irão contribuir para a volta para casa já que rodam da meia-noite até as 4 horas da manhã. O horário de passagem dos veículos no ponto onde o passageiro quiser embarcar pode ser consultado no aplicativo Coletivo da Madrugada, que está disponível para download gratuito na Google Play aos usuários de smartphones com sistema operacional Android.

Todas as linhas serão tarifadas normalmente, tanto as exclusivas que vão até o Anhembi quanto as que passam nos trajetos em que haverá blocos. O valor da tarifa é de R$ 3,80, e serão aceitas todas as modalidades do Bilhete Único. Vale destacar que para os turistas os bilhetes nas modalidades Semanal e Diário são também boas opções.


Confira em detalhes as linhas com destino ao Anhembi

179A/10 “Metrô Tietê - Anhembi”

Ida: Rua Voluntários da Pátria, Rua Força Pública, Av. Cruzeiro do Sul, Rua Santa Eulália, Av. Santos Dumont, Praça Campo de Bagatelle, Av. Olavo Fontoura, Retorno ao portão 01 do Anhembi, Desembarque no portão 01.

Volta: Av. Olavo Fontoura – portão 01, Praça Campo de Bagatelle, Rua Paineira do Campo, Rua Voluntários da Pátria, Rua Pe. Idelfonso, Av. Cruzeiro do Sul, Rua Mal. Odílio Denys, Rua Voluntários da Pátria.

Obs.: Embarque na Rua Voluntários da Pátria, sentido C/B após a Rua Ma. Odílio Denys e no sentido B/C embarque na Av. Olavo Fontoura.


879A/10 “Metrô Barra Funda – Anhembi”

Ida: Rua Joaquim Manoel de Macedo, Rua do Bosque, Rua José Antonio Muniz, retorno sob Vd. Pacaembu, Rua Assis, Av. Dr. Abraão Ribeiro, Rua Baronesa de Porto Carreiro, Av. Rudge, Ponte da Casa Verde, Av. Braz Leme, Av. Santos Dumont, Praça Campo de Bagatelle, Av. Olavo Fontoura, Desembarque no portão 01.

Volta: Av. Olavo Fontoura – portão 01, Praça Campo de Bagatelle, Av. Santos Dumont, Av. Braz Leme, Ponte da Casa Verde, Av. Dr. Abraão Ribeiro, Rua José Antonio Muniz, Rua da Várzea, Av. Tomaz Edson, Rua Dr. Bento Teobaldo Ferraz, Desembarque Terminal Barra Funda.

Obs.: Embarque no Terminal Turístico Norte e desembarque na Av. Olavo Fontoura.


Bilhetes

BILHETE ÚNICO SEMANAL: Dá direito a viagens no período de 7 (sete) dias, contados a partir da data da 1ª utilização, após a recarga da tarifa definida. 

Como a  recarga da tarifa definida da seguinte forma:

I - R$ 38,00 exclusiva ônibus, exclusiva Metrô/CPTM;

II - R$ 60,00 integrada ônibus + Metrô/CPTM;

III - R$ 19,00 estudantes exclusiva ônibus, exclusiva Metrô/CPTM;

IV - R$ 38,00 estudantes integrada ônibus + Metrô/CPTM.


BILHETE ÚNICO 24 HORAS - DIÁRIO: Dá direito a viagens no período de 24 (vinte e quatro) hora contínuas, contadas a partir da 1ª utilização, após a recarga da tarifa definida.

Como a  recarga da tarifa definida da seguinte forma:

I - R$ 10,00 exclusiva ônibus, exclusiva Metrô/CPTM;

II - R$ 16,00 integrada ônibus + Metrô/CPTM;

III - R$ 5,00 estudantes exclusiva ônibus, exclusiva Metrô/CPTM;

IV - R$ 10,00 estudante integrada ônibus + Metrô/CPTM;

Assessoria de Imprensa - SPTrans
READ MORE - SPTrans: Neste Carnaval, vá de ônibus para a folia!

Seja Mais Um a Curtir o Blog Meu Transporte

BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

 
 
 

Prefeitura de São Paulo anuncia retomada do Complexo Viário que ligará Pirituba à Lapa

Número de passageiros no Metrô de São Paulo cresceu em 2023

Como os trens de alta velocidade estão modernizando e desenvolvendo a Ásia

Em SP, Apenas 3 em cada 10 domicílios ficam perto de estações de metrô e trem

NOVO BRT RIO


Brasil precisa sair da inércia em relação aos ônibus elétricos

Brasil tem mais de cinco mil vagões de trem sem uso parados em galpões

LIGAÇÃO VIÁRIA PIRITUBA-LAPA


Seja nosso parceiro... Nosso e mail: meutransporte@hotmail.com

Prefeitura do Rio inaugura o Terminal Intermodal Gentileza

‘Abrigo Amigo’ registra 3,5 chamadas por dia em Campinas

Ônibus elétricos e requalificação dos BRTs tornam transporte eficiente e sustentável em Curitiba

Brasil prepara lançamento do primeiro VLT movido a hidrogênio verde

Informativos SPTrans

Nova mobilidade urbana revela o futuro dos deslocamentos

Em SP, Passageiros elogiam Tarifa Zero aos domingos

Porto Alegre terá 12 ônibus elétricos na frota em 2024

Recife: Motoristas mulheres são mais confiáveis no transporte coletivo junto aos usuários

Obras do VLT em Curitiba devem custar cerca de R$ 2,5 bilhões

VLT no terminal Gentileza


Com metrô, Salvador deixou de emitir mais de 45 mil toneladas de CO2 em oito anos

Barcelona dá transporte gratuito para quem deixar de usar carro

Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960