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O exemplo de Copenhague

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009


De acordo com o presidente da União de Ciclistas do Brasil (UCB), Antonio Carlos de Mattos Miranda, o uso de bicicleta como transporte público é grande no exterior.

Um dos exemplos é Copenhague que tem 350 quilômetros de ciclovias. Isso fez com que 37% das pessoas utilizem bicicleta como principal meio de transporte. Elas têm preferência nos cruzamentos e semáforos, o que é motivo de orgulho para seus habitantes. Até 2015, as autoridades esperam que 50% da população prefira as bicicletas. A maior avenida da cidade, de 14,3 quilômetros, passou a ser exclusiva para bicicletas e para o transporte público. Hamburgo e Munique, na Alemanha, e Roterdã e Amsterdã, na Holanda, também são bons exemplos do uso de bicicleta.

No Brasil, de acordo com a UCB, as cidades do Rio, Praia Grande e Teresina são as que possuem as melhores infraestruturas cicloviárias no Brasil. A capital fluminense conta com 140 quilômetros de ciclovia.
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Bicicleta dobrável é tendência no transporte público

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Onde a estilista Ana Carolina Pereira Rocha, de 23 anos, vai, a bicicleta vai junto. Pode ser Metrô, Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), ônibus ou mesmo avião.

O trunfo dela para não passar pelas mesmas dificuldades que os demais ciclistas foi adquirir um modelo dobrável, cada vez mais comum nas ruas - e também nos vagões - de São Paulo.

De duas a três vezes por semana, Ana Carolina vai trabalhar de bike e encara o trem da CPTM de Osasco, na Grande São Paulo, até a Estação Rebouças, na zona oeste da capital. Nem sempre é bem recebida, apesar de o uso estar liberado.
"Às vezes os caras da CPTM invocam. Segundo o regulamento interno deles, tem de entrar com a bike encapada. Se eles pedem, eu encapo para entrar", diz a estilista.

A regra é a mesma para o Metrô. Não há limitação de horário ou dia da semana para esse tipo de bicicleta, que, quando dobrada, encaixa-se nas dimensões da bagagem permitida.

As bicicletas dobráveis pesam em média dez quilos. Alguns modelos contam com rodinhas menores, como as das malas de viagem, que permitem que o ciclista apenas arraste a bicicleta quando dobrada. O preço delas é que é salgado. A maioria dos modelos custa mais de R$ 1.500.

Na bicicleta dela, Ana Carolina pagou mais barato - 300 (o equivalente a cerca de R$ 700), em Amsterdã, na Holanda, cidade totalmente planejada para facilitar a vida do ciclista.

Mesmo na íngreme São Paulo, ela afirma que o modelo dá conta do recado. "Faço com ela o que eu faria com qualquer outra bicicleta", diz ela, apesar dos pneus menores, aro 20, que limitam um pouco a performance do ciclista.

Análise. O cicloativista Wilian Cruz, do site Vá de Bike!, afirma que a bike dobrável funciona bem na combinação com o transporte público. "Elas não são tão leves quanto uma mochila com caderno dentro, mas são mais leves que uma bicicleta normal", afirma.

O modelo, segundo ele, é menos veloz que o convencional, além de menos resistente e menos eficaz durante as subidas. No entanto, de acordo com Cruz, serve para o propósito de muitos ciclistas urbanos, que utilizam a bike apenas como meio de transporte.

ARTUR RODRIGUES - O Estado de S.Paulo



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Prefeitura do Rio apresenta novos ônibus de piso baixo no Dia Mundial sem Carro

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Pelo terceiro ano consecutivo a Prefeitura do Rio participa do Dia Mundial Sem Carro, nesta quinta-feira, 22, e fará uma série de ações para estimular a população a aderir ainda mais ao evento, entre elas a apresentação do novo padrão de ônibus à população que começa a circular nas vias BRS da cidade.

O Dia Mundial Sem Carro é comemorado simultaneamente em diversas metrópoles do Planeta para conscientizar a população mundial sobre os danos da emissão de gases do efeito estufa (GEE) e ressaltar a importância do uso sustentável dos meios de transporte de massa ou alternativo, priorizando os ecologicamente corretos. Só no ano passado, junto com o Rio de Janeiro, mais 1500 cidades do mundo participaram do evento.

Batizado de Mega BRS, o novo ônibus que circulará nas vias BRS é dotado de piso baixo (tipo low entry), que facilita o acesso de idosos e pessoas com deficiência física; motor traseiro, que oferece melhor condição de trabalho aos motoristas e diminui ruído e temperatura média no interior do ônibus; câmbio automático e suspensão pneumática. Uma frota inicial de 18 ônibus começará, nesta quinta-feira, dia 22, a operar em linhas que circulam pelos corredores BRS dos bairros do Leblon, Ipanema e Copacabana.

A renovação da frota será gradual. A cada ano, começando neste, 20% dos ônibus terão que ser substituídos. Os novos veículos também circularão nos próximos corredores BRS que a prefeitura vai implantar no Centro e em demais regiões da cidade.
O Dia Mundial Sem Carro no Rio será marcado também pela proibição de estacionamento nas principais vias do Centro da Cidade e nos prédios públicos, pela medição da qualidade do ar na região e pela criação da chamada zona de 30 km/h (permanentes) nos bairros Cidade Nova (entorno da Prefeitura), Grajaú, Anchieta, Campo Grande e Santa Cruz. O limite de 30 km permite o tráfego veículos e bicicletas em uma mesma via. O uso do transporte de massa ou alternativo será estimulado nas repartições públicas. No dia 22 o estacionamento nos prédios públicos municipais será proibido.

E a partir do dia 22, a Zona Norte da cidade também ganhará o Circuito Tijuca (3,5km) / Grajaú (6,5km) com a inauguração de faixas compartilhadas e ciclofaixas (total de 10km). Hoje, o Rio conta com uma malha cicloviária em torno de 250 km. A meta é chegar até o fim de 2012 com 300 km.

Esse ano o evento envolveu as secretarias de Meio Ambiente, Transportes, Ordem Pública, Saúde e Defesa Civil, Educação, Seconserva, Fundação Parques e Jardins, Cultura, Esportes e Lazer, e Envelhecimento Saudável e Qualidade de Vida; além da Cet-Rio e da Guarda Municipal. A iniciativa contou ainda com a parceria da Secretaria de Transporte do Estado, Detran, SuperVia, Metrô e das ONGs Transporte Ativo, ITDP e 350o, além do Consulado da Holanda.

Ações:

Estacionamento – Durante todo o dia 22 será proibido estacionar no "Quadrilátero do Centro", que inclui as principais vias do bairro. As vagas do Rio Rotativo e oficiais (destinadas aos órgãos públicos) estarão bloqueadas (exceto para emergências) nas avenidas Presidente Antônio Carlos, 1º de Março e Rio Branco, e em todas as transversais desde a Rua Santa Luzia (em frente à Cinelândia) até a Candelária. A estimativa é de que cerca de 2.300 veículos deixarão de estacionar e circular no Centro neste dia.

Abaixo as vagas proibidas no Centro:

Rio Rotativo:
283 vagas 2 horas (x6) = 1.698 (rotatividade)
11 vagas 4 horas (x3) = 33 (rotatividade)

Total de vagas Rio Rotativo: 294
1.731 veículos a menos (contando com a rotatividade).

Veículos Oficiais: 252 vagas
Motocicletas: 100 vagas

Órgãos Públicos - De acordo com o decreto 34.316, do dia 19 de agosto, fica proibido o estacionamento nos prédios públicos municipais.

Redução de velocidade - será criada a Zona 30 km nos bairros da Cidade Nova (entorno da Prefeitura do Rio), Grajaú, Anchieta, Campo Grande e Santa Cruz, a fim de estimular o uso da bicicleta como meio de transporte alternativo e proporcionar uma relação amigável entre motoristas, ciclistas e pedestres. A redução do limite de velocidade já foi implantada em outras vias dos bairros de Santa Cruz, Campo Grande, Bangu, Anchieta, Del Castilho, Grajaú, Ilha do Governador, Jacarepaguá, Copacabana e Ipanema.

Atividades de cultura e lazer - No Centro, na Praça Mário Lago (Buraco do Lume), haverá um palco para os shows dos MCs, cantando músicas estilo hip hop, rap, entre outras, apresentação dos Corais da Comlurb e do Detran, oficinas de pintura, reciclagem e de educação ambiental para crianças, além das exposições MonitorAR-Rio (Centro) e Mobilidade Sustentável (Espaço Encontro das Águas, no Parque dos Patins/Lagoa Rodrigo de Freitas), com apresentação do projeto “A Caminho da Escola” da CET-Rio.

Concursos - A secretaria de Educação está realizando dois concursos para os alunos das escolas da rede municipal: um de desenhos e outro de frases sobre o Dia Mundial Sem Carro. Como prêmio haverá distribuição de bicicletas nas várias categorias existentes. As bicis foram doadas pelo Consulado Holandês que, em 2011, está comemorando o Ano da Holanda no Brasil.


Infomações da Prefeitura do Rio

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No DF, Governo investe R$ 5 milhões para construir 38 quilômetros de ciclovias

domingo, 7 de julho de 2013

O GDF (Governo do Distrito Federal) irá construir, até o final deste ano, 38 quilômetros de ciclovias para atender aos moradores de 13 quadras do Park Way, região administrativa do DF. Os gastos somam R$ 5 milhões.     

De acordo com o administrador da cidade, José Benevenuto Estrela, cidades como Copenhague, na Dinamarca, Bogotá, na Colômbia, e Amsterdam, na Holanda, colecionam importantes avanços com a priorização de ciclovias, ao invés de veículos.     

— O objetivo da construção das pistas exclusivas para bicicletas é deixar o DF "mais humano", ou seja, com a convivência harmônica entre carros e ciclistas.    

Outro ponto positivo das obras, segundo Benevenuto, é a redução da poluição e os ganhos para o meio ambiente.    

Segundo a moradora da quadra 23 do Park Way, Juliana Albuquerque, a chegada das ciclovias é bem-vinda.     

— Com a ciclovia, vou deixar meu carro em casa e realizar com mais frequência as minhas atividades físicas.     

As obras estão previstas no Caderno das Cidades, da Casa Civil do DF, que reúne outros projetos e ações que o GDF planeja realizar nas demais regiões administrativas.  

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Conheça o esquema de mobilidade de Porto Alegre para a Copa

terça-feira, 27 de maio de 2014

Mais de mil funcionários nas ruas em dias de jogo, 721 deles preparados para conversar com estrangeiros em inglês e espanhol. É em torno desse efetivo, e com um esquema de segurança auxiliado por 840 câmeras, que a prefeitura de Porto Alegre pretende organizar seu plano de mobilidade para as cinco partidas da Copa do Mundo agendadas para a capital gaúcha.

“Queremos acolher as pessoas e fazer com que elas se sintam assistidas e atendidas em suas necessidades para que tenham uma boa estada e levem para casa uma boa experiência em Porto Alegre”, explicou o diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Vanderlei Cappellari.

Haverá quatro linhas de ônibus especiais e uma seletiva. Além disso, mais de 30 linhas regulares de ônibus e 10 de lotação atendem as proximidades do Beira-Rio, palco dos jogos agendados para os dias 15, 18, 22, 25 e 30. Os pontos de parada para o transporte público – ônibus, lotação e táxis – ficarão ao longo das avenidas Praia de Belas e Borges de Medeiros.

As linhas de lotação, todas com ar-condicionado e tarifa a R$ 4,40, também são opções para ir ao estádio ou à Fan Fest, no Anfiteatro Pôr do Sol. O diretor-presidente da EPTC destacou que a melhor forma para os torcedores se deslocarem até o Beira-Rio será pelo transporte público. Do terminal junto ao Viaduto Dom Pedro I, o público fará uma caminhada de 800 metros até a arena. Na área de acesso restrito, somente 2 mil veículos terão credencial de passagem.

Bolsões de estacionamento
Os torcedores que preferirem se deslocar de carro poderão usar duas zonas de estacionamento particular (Park & Ride), na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), com 2 mil vagas; e no Jockey Club, com 2,5 mil vagas. Com ingresso para o jogo, eles poderão utilizar o serviço de transfer para chegar até o ponto de desembarque e seguir a pé.

Estão previstas, também, três zonas de estacionamento de ônibus fretados e de turismo, com capacidade para acomodar até 385 ônibus. Os pontos serão na avenida Praia de Belas, próximo ao shopping; e em duas áreas no Cais do Porto: uma ao lado da Usina do Gasômetro e outra junto ao Armazém da Companhia Estadual de Silos e Armazéns (Cesa).

Caminhando e pedalando
Para deslocamento a pé, a principal alternativa em dias de jogos será a avenida Borges de Medeiros, que terá a pista sentido centro-bairro bloqueada para veículos. O trajeto preferencial para pedestres, no projeto Caminho do Gol, contará com diversas atrações culturais e serviços. Outra opção é pedalar, utilizando o sistema Bike Poa, de bicicletas compartilhadas, que possibilita deslocamento do Centro Histórico, Cidade Baixa ou Bom Fim até as proximidades do estádio Beira-Rio. São 39 estações e 390 bikes disponíveis aos usuários. Outras informações estão disponíveis no site Mobilicidade

Ônibus especial
Uma das novidades na cidade é a implantação de uma linha especial que ligará o Aeroporto Internacional Salgado Filho a diversos pontos da cidade, num trajeto de aproximadamente 30 quilômetros, com passagem em vários hotéis. O serviço entrará em operação no início de junho e funcionará, experimentalmente, por um ano. Nesse período serão feitos ajustes no itinerário, horário de funcionamento e outros aspectos, conforme necessidade.

A partir do lançamento, serão seis ônibus, cada um com 25 lugares e espaço para bagagem, que terão intervalos de 30 minutos a cada saída. A tarifa será de R$ 5. “Será um legado para a cidade. O aeroporto de Porto Alegre merece essa atenção. Mas os usuários também poderão continuar os serviços já existentes, do aeromóvel e da linha regular de ônibus T5, ao preço de R$ 2,95”, acrescentou Cappellari.

Domingos de jogos
Nos dias 15 e 22 de junho, os corredores de ônibus das avenidas Cascatinha (Erico Verissimo) e Terceira Perimetral, que costumam ser bloqueados para lazer aos domingos, serão utilizados, excepcionalmente, pelos ônibus. A sinalização indicando essa mudança será reforçada nos locais, com a presença de agentes da EPTC, a fim de alertar a população.

Monitoramento
O controle e a orientação dos veículos que trafegam pela cidade contará com dois Pontos de Verificação Veicular – Fifa, um no encontro entre as avenidas Ipiranga e Edvaldo Pereira Paiva e outro entre a Padre Cacique e a Edvaldo Pereira Paiva. Haverá, ainda, 110 pontos de monitoramento pela cidade.

Com as mudanças no trânsito e as medidas de segurança, 10 vias terão bloqueios totais ou parciais, com restrição de veículos em sete vias próximas ao estádio. O credenciamento é realizado pela prefeitura, por meio da campanha Vizinho da Copa. Até hoje, 3.059 veículos foram cadastrados e receberão uma identificação para que possam ter acesso a essas áreas. A EPTC terá, também, 17 pontos de triagem e orientação em locais próximos a essas zonas de bloqueio ou restrição.

As vias com maior trecho bloqueado ao tráfego de veículos serão as avenidas Padre Cacique e Edvaldo Pereira Paiva (entre a Ipiranga e a Padre Cacique), as duas restritas nos dois sentidos de circulação. Nessas vias, só será permitido acesso de veículos autorizados pela Fifa. Nos dias do Fan Fest, a avenida Edvaldo Pereira Paiva poderá ficar bloqueada ao trânsito, entre a rua João Goulart e Rótula das Cuias, conforme a demanda de público.

Os jogos
O primeiro jogo no estádio Beira-Rio será em 15 de junho (domingo), às 16h, entre França x Honduras, do Grupo E. Três dias depois, na quarta-feira 18 de junho, às 13h, o confronto será do Grupo B, colocando frente a frente a Holanda, atual vice-campeã mundial, e a Austrália.  

A terceira partida, entre Argélia e Coreia do Sul, é válida pelo Grupo H e está agendada para 22 de junho (domingo), às 16h. Em 25 de junho, a Argentina de Lionel Messi, cabeça de chave do Grupo F, encerra a participação na fase de grupos no jogo contra a Nigéria.

Porto Alegre tem tudo para sediar um forte confronto nas oitavas de final, já que estarão em campo o primeiro colocado do Grupo G, composto por Alemanha, Portugal, Gana e Estados Unidos, e o segundo do Grupo H, integrado por Bélgica, Argélia, Rússia e Coreia do Sul. O duelo será no dia 30 de junho, a partir das 17h.

Informações: Portal Brasil

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Projetos incentivam uso da bicicleta como alternativa ao carro

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

A viabilidade do uso da bicicleta como meio de transporte no Brasil, em substituição ao carro, ainda é um desafio para as autoridades do setor de transportes.

Diferentemente de países europeus, como Suécia, Dinamarca e Holanda, onde as bicicletas integram o sistema viário e funcionam como fator importante para a mobilidade urbana, no Brasil o ato de pedalar ainda permanece mais associado ao lazer e ao esporte.

Enquanto a legislação não avança para promover mudanças de hábito na população, iniciativas como o Dia Mundial Sem Carro, comemorado hoje, servem para promover uma reflexão sobre os problemas causados pelo uso intenso de carros, sobretudo nos grandes centros urbanos.

O Dia Mundial Sem Carro é um movimento que começou em algumas cidades da Europa nos últimos anos do século 20, e desde então vem se espalhando pelo mundo, ganhando a cada edição mais adesões nos cinco continentes. Os organizadores estimulam os motoristas a deixar os carros em casa nesse dia e experimentar outros meios de transporte, especialmente a bicicleta.


Investimento

Para o coordenador do movimento Pedala Brasília, Ronaldo Alves, enquanto não houver investimentos em infraestrutura cicloviária, muitas pessoas nunca terão a chance real de pensar na bicicleta como opção de transporte. “Há um grande número de pessoas que já utilizam a bicicleta como meio de transporte e um outro grande número que não a utiliza por não encontrar condições favoráveis para fazê-lo”, afirma. “Precisamos mudar o foco e pensar também nas necessidades de locomoção da pessoa que não pode comprar carro”, completa.

Na Câmara, pelo menos uma dezena de projetos de lei em tramitação trata de incentivos ao uso da bicicleta como meio de transporte. Entre essas propostas está o PL 6474/09, do deputado Jaime Martins (PR-MG), que cria o Programa Bicicleta Brasil. Atualmente, um programa de mesmo nome já é desenvolvido pela Secretaria Nacional de Transporte e Mobilidade Urbana (Semob) do Ministério das Cidades – mas apenas com caráter educativo-informativo.

Segundo o autor, a ideia do projeto é aproveitar as diretrizes do programa em andamento, dando a ele força de lei. A proposta estabelece que todas as cidades com mais de 20 mil habitantes deverão incluir as medidas previstas no Programa Bicicleta Brasil na concepção de seus planos diretores. O projeto, que tramita em caráter conclusivo, já foi aprovado por duas comissões e precisa ser votado por mais duas. Depois, irá para o Senado.

“Queremos fazer com que todas as cidades que constitucionalmente já devem constituir seus próprios planos diretores também sejam levadas a pensar em projetos alternativos de mobilidade urbana, especificamente a ampliação da infraestrutura de ciclovias e de ciclofaixas”, afirma Martins.

Infraestrutura
A implantação de sistemas cicloviários compreende ciclovias, ciclofaixas, faixas compartilhadas, bicicletários, paraciclos, assim como a sinalização adequada e a elaboração de normas e campanhas educativas que estimulem a adoção e a utilização segura desse meio de transporte.

O deputado também destaca que outra inovação do projeto é a previsão de fontes de recursos para financiar os investimentos. Conforme o texto, 15% do valor arrecadado com multas de trânsito será utilizado para financiar projetos ligados ao Bicicleta Brasil. Além disso, o programa terá outras fontes de financiamento, como a Cide-combustíveis.

Política de Mobilidade Urbana
Outra proposta ligada a alternativas de transporte tramita no Congresso desde 2005 e institui a Política Nacional de Mobilidade Urbana (PL 694/95 e apensados). O projeto, que prevê prioridade para o transporte público coletivo e para os meios não motorizados, foi aprovado pela Câmara em maio do ano passado e atualmente aguarda a análise da Comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado.

Fonte:  Camara dos Deputados

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No Recife, Especialistas e urbanistas em mobilidade urbana dão suas declarações em audiência pública

terça-feira, 8 de maio de 2012

Na sétima e última audiência pública da Comissão Especial de Mobilidade Urbana da Assembleia Legislativa de Pernambuco, ocorrida na manhã desta segunda-feira (7), especialistas em trânsito e mobilidade urbana expuseram estudos e exemplos que podem ser adaptados à realidade do Estado. O debate aconteceu no Plenarinho III da Casa, na rua da União, bairro da Boa Vista, no centro do Recife.

Mediado pelo presidente da Comissão e deputado estadual Sílvio Costa Filho (PTB), o encontro contou com a participação dos professores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Oswaldo Lima Neto, Maurício Pina, Leonardo Meira, César Cavalcanti e o reitor Anísio Brasileiro. Também presentes, o deputado federal João Paulo, o presidente do Crea-PE José Mário Cavalcanti e o consultor em transporte público Germano Travassos.

Costa Filho abriu a discussão lembrando a importância da parceria entre a UFPE e o poder Legislativo. “É um marco poder dialogar diretamente com a academia. Aqui estão técnicos que têm autonomia e domínio sob a questão. Certamente esse é um ponto chave na construção da nossa carta aberta”.

O documento com a radiografia da mobilidade da Região Metropolitana do Recife (RMR) e de Pernambuco será lançado na Alepe no próximo mês de junho e entregue em prefeituras, governo estadual e federal, universidades e bibliotecas, com projetos, metas e sugestões para os próximos 10 anos.

O primeiro palestrante, Germano Travassos, comparou o investimento que é feito para a circulação de automóveis e o que é voltado para os ônibus. “Abrir espaço para carros é estimular o seu uso e se preparar para um congestionamento próximo”, alertou o consultor. “Foi feito um investimento significativo no entorno do Terminal Joana Bezerra para os automóveis, contudo o terminal continua deficiente. É questão de escolha e de política pública. Onde colocar o dinheiro?”, indagou.

Já o doutor em transporte, Oswaldo Lima Neto, lembrou que a última pesquisa domiciliar realizada na RMR foi em 1997, pela antiga EMTU/Recife. “Faltam dados atuais para que nós possamos conhecer os reais problemas da mobilidade e enfrentá-los. Sem pesquisas não é possível planejar”.

O mestre e doutor Maurício Pina também frisou que é preciso conhecer a realidade antes de optar. “Se faz necessária uma atualização dos dados. Não podemos ficar no ‘achismo’”. Além disso, Pina ressaltou que os 15 edifícios-garagem que serão construídos no centro do Recife vão estimular ainda mais o uso de automóveis e adensar a área. “Mobilidade ou imobilidade?”, questionou complementando que em Amsterdam, capital da Holanda, são construídos edifícios garagens, porém, para as bicicletas.

O professor Leonardo Meira provocou os presentes. “Você quer passar o dia no congestionamento ou fazer um passeio pela cidade? Você aproveita e conhece o espaço público? O que faz para melhorar a mobilidade urbana de sua cidade?”. Falta de ciclovias, de calçadas de qualidade e de estrutura - como bicicletários e vestiários -, também foram citados como obstáculos que envolvem a problemática.

César Cavalcanti, vice-presidente da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), destacou cinco prioridades para decidir corretamente sobre projetos de mobilidade urbana: pesquisar a demanda e tecnologia, planejar antes de optar, garantir recurso para investir em manutenção, ouvir a comunidade técnica e aplicar mecanismo de subsídios à operação. “Nós não sabemos o que está acontecendo na cidade, isso é uma vergonha. Optar antes de planejar é colocar o carro na frente dos bois”, desabafou.

Fonte: Blog do Jamildo

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