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Uso de bicicleta como transporte público é aposta certa para melhorar saúde e mobilidade

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Alguns dos maiores problemas atuais em todo o mundo: mobilidade urbana, aquecimento global, escassez de combustíveis fósseis e problemas de saúde associados às epidemias de obesidade e do sedentarismo. Uma única solução que ataca  todos esses males: bicicleta. Isso mesmo, o uso da ‘magrela’ é cada vez mais estimulado pelo mundo afora porque a um só tempo é remédio para melhorar a mobilidade nos grandes centros urbanos e combater a poluição, restringir o uso de combustíveis fósseis e acabar com o sedentarismo e a obesidade.

Fina e elegante, a bicicleta ocupa menos espaços nas ruas que os automóveis. Quanto maior o número de carros maior a queima de combustíveis e, consequentemente, da geração de gases que causam o aquecimento global.

Já o movimento das rodas das bikes é fruto do gasto calórico de seus usuários, que, com a atividade aeróbica, perdem peso e melhoram os sistemas respiratório e cardíaco.

Em Salvador, o uso do “camelo”, embora cada vez maior (confira os números na página ao lado), ainda é visto como uma moda exótica. Mas a tendência é que, à medida que avance, o Movimento Salvador Vai de Bike, iniciado em 2013, sob a liderança da prefeitura da cidade, mude a cultura local, fazendo da bicicleta um modal de transporte cada vez mais forte. 

IntegraçãoEsse avanço, contudo, depende de um passo crucial ao qual o movimento já se dedica: a integração com outros modais do transporte público. É essa integração que garante a adesão à bicicleta nas cidades  já avançadas na troca do carro pela ‘magrela’. Em Amsterdã, Holanda, há centenas de estacionamentos públicos para bicicletas.

Em muitos deles, há espaços com sinalização de quantas vagas existem em cada corredor, como acontece hoje no Salvador Shopping. E são milhares de vagas em cada um deles, o que retira uma preocupação do trabalhador: localizar um ponto seguro para deixar sua bike. Tóquio, capital do Japão, seguiu esse exemplo e já tem estacionamentos em diversas partes da cidade.

Em grandes cidades europeias - Paris (França), Londres (Inglaterra), Berlim (Alemanha), Barcelona (Espanha) e outras - é permitido carregar a bicicleta em viagens de metrô ou bonde, menos nos horários de pico. Com isso, aquele trecho do percurso com ladeiras pode ser vencido com uma carona em outro modal.

Além disso, quando a opção é por uma bicicleta pública - a exemplo das ‘laranjinhas’ de Salvador - há pontos de compartilhamento nas entradas da estações de metrô ou bonde.

Plano Inclinado
Alguns desses exemplos já são repetidos em Salvador. O Elevador Lacerda e os Planos Inclinados Liberdade e Gonçalves começaram ontem a aceitar carregar usuários com bicicletas em suas viagens. Essa autorização vale para todos os dias da semana em que o equipamento funcione.

Para o secretário do Escritório Municipal de Projetos Especiais (Empe) e coordenador do Movimento Salvador Vai de Bike, Isaac Edington, essa integração proporcionada pelos ascensores de Salvador vai derrubar o mito de que o uso de bicicletas na cidade é limitado por causa da topografia acidentada do município, dividida entre Cidade Alta e Cidade Baixa.

“É uma iniciativa que facilita muito a vida das pessoas que já usam a bicicleta cotidianamente. Ou seja, o fato de termos essa topografia incrível e belíssima, Cidade Alta e Cidade Baixa, não é mais motivo para não andar de bicicleta em Salvador”, acredita Isaac.

Ônibus
Paralelamente, o movimento vai continuar com as ações de incentivo sobre o uso da bicicleta. Segundo Edington, uma das iniciativas nessa área é a construção de uma parceria com o Sindicato das Empresas de Transporte Público de Salvador (Seteps) e com o Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Senat) para um curso de capacitação de motoristas de ônibus para harmonizar a relação entre eles - motoristas - e ciclistas no compartilhamento das vias da cidade. Parcerias também vão ser estabelecidas com empresas, para que elas incentivem seus colaboradores a se deslocarem de bicicleta.

Outra novidade, seguindo a linha colaborativa, é a realização de pesquisas para basear decisões de melhorias da infraestrutura cicloviária de Salvador, incluindo a instalação de paraciclos e bicicletários e de novas ciclofaixas.

A ideia do Empe é a de abrir mil novas vagas de estacionamento de bicicletas até março do ano que vem. Também está no radar do órgão um projeto para estimular cada vez mais o uso da bicicleta nas comunidades. Um deles é apontado como pioneiro no Brasil cujo objetivo é o de incentivar o uso de bikes dentro das próprias comunidades, seja para deslocamento, seja para trabalho.

Por Flávio Oliveira
Informações: Correio 24 Horas



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Conheça o esquema de mobilidade de Porto Alegre para a Copa

terça-feira, 27 de maio de 2014

Mais de mil funcionários nas ruas em dias de jogo, 721 deles preparados para conversar com estrangeiros em inglês e espanhol. É em torno desse efetivo, e com um esquema de segurança auxiliado por 840 câmeras, que a prefeitura de Porto Alegre pretende organizar seu plano de mobilidade para as cinco partidas da Copa do Mundo agendadas para a capital gaúcha.

“Queremos acolher as pessoas e fazer com que elas se sintam assistidas e atendidas em suas necessidades para que tenham uma boa estada e levem para casa uma boa experiência em Porto Alegre”, explicou o diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Vanderlei Cappellari.

Haverá quatro linhas de ônibus especiais e uma seletiva. Além disso, mais de 30 linhas regulares de ônibus e 10 de lotação atendem as proximidades do Beira-Rio, palco dos jogos agendados para os dias 15, 18, 22, 25 e 30. Os pontos de parada para o transporte público – ônibus, lotação e táxis – ficarão ao longo das avenidas Praia de Belas e Borges de Medeiros.

As linhas de lotação, todas com ar-condicionado e tarifa a R$ 4,40, também são opções para ir ao estádio ou à Fan Fest, no Anfiteatro Pôr do Sol. O diretor-presidente da EPTC destacou que a melhor forma para os torcedores se deslocarem até o Beira-Rio será pelo transporte público. Do terminal junto ao Viaduto Dom Pedro I, o público fará uma caminhada de 800 metros até a arena. Na área de acesso restrito, somente 2 mil veículos terão credencial de passagem.

Bolsões de estacionamento
Os torcedores que preferirem se deslocar de carro poderão usar duas zonas de estacionamento particular (Park & Ride), na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), com 2 mil vagas; e no Jockey Club, com 2,5 mil vagas. Com ingresso para o jogo, eles poderão utilizar o serviço de transfer para chegar até o ponto de desembarque e seguir a pé.

Estão previstas, também, três zonas de estacionamento de ônibus fretados e de turismo, com capacidade para acomodar até 385 ônibus. Os pontos serão na avenida Praia de Belas, próximo ao shopping; e em duas áreas no Cais do Porto: uma ao lado da Usina do Gasômetro e outra junto ao Armazém da Companhia Estadual de Silos e Armazéns (Cesa).

Caminhando e pedalando
Para deslocamento a pé, a principal alternativa em dias de jogos será a avenida Borges de Medeiros, que terá a pista sentido centro-bairro bloqueada para veículos. O trajeto preferencial para pedestres, no projeto Caminho do Gol, contará com diversas atrações culturais e serviços. Outra opção é pedalar, utilizando o sistema Bike Poa, de bicicletas compartilhadas, que possibilita deslocamento do Centro Histórico, Cidade Baixa ou Bom Fim até as proximidades do estádio Beira-Rio. São 39 estações e 390 bikes disponíveis aos usuários. Outras informações estão disponíveis no site Mobilicidade

Ônibus especial
Uma das novidades na cidade é a implantação de uma linha especial que ligará o Aeroporto Internacional Salgado Filho a diversos pontos da cidade, num trajeto de aproximadamente 30 quilômetros, com passagem em vários hotéis. O serviço entrará em operação no início de junho e funcionará, experimentalmente, por um ano. Nesse período serão feitos ajustes no itinerário, horário de funcionamento e outros aspectos, conforme necessidade.

A partir do lançamento, serão seis ônibus, cada um com 25 lugares e espaço para bagagem, que terão intervalos de 30 minutos a cada saída. A tarifa será de R$ 5. “Será um legado para a cidade. O aeroporto de Porto Alegre merece essa atenção. Mas os usuários também poderão continuar os serviços já existentes, do aeromóvel e da linha regular de ônibus T5, ao preço de R$ 2,95”, acrescentou Cappellari.

Domingos de jogos
Nos dias 15 e 22 de junho, os corredores de ônibus das avenidas Cascatinha (Erico Verissimo) e Terceira Perimetral, que costumam ser bloqueados para lazer aos domingos, serão utilizados, excepcionalmente, pelos ônibus. A sinalização indicando essa mudança será reforçada nos locais, com a presença de agentes da EPTC, a fim de alertar a população.

Monitoramento
O controle e a orientação dos veículos que trafegam pela cidade contará com dois Pontos de Verificação Veicular – Fifa, um no encontro entre as avenidas Ipiranga e Edvaldo Pereira Paiva e outro entre a Padre Cacique e a Edvaldo Pereira Paiva. Haverá, ainda, 110 pontos de monitoramento pela cidade.

Com as mudanças no trânsito e as medidas de segurança, 10 vias terão bloqueios totais ou parciais, com restrição de veículos em sete vias próximas ao estádio. O credenciamento é realizado pela prefeitura, por meio da campanha Vizinho da Copa. Até hoje, 3.059 veículos foram cadastrados e receberão uma identificação para que possam ter acesso a essas áreas. A EPTC terá, também, 17 pontos de triagem e orientação em locais próximos a essas zonas de bloqueio ou restrição.

As vias com maior trecho bloqueado ao tráfego de veículos serão as avenidas Padre Cacique e Edvaldo Pereira Paiva (entre a Ipiranga e a Padre Cacique), as duas restritas nos dois sentidos de circulação. Nessas vias, só será permitido acesso de veículos autorizados pela Fifa. Nos dias do Fan Fest, a avenida Edvaldo Pereira Paiva poderá ficar bloqueada ao trânsito, entre a rua João Goulart e Rótula das Cuias, conforme a demanda de público.

Os jogos
O primeiro jogo no estádio Beira-Rio será em 15 de junho (domingo), às 16h, entre França x Honduras, do Grupo E. Três dias depois, na quarta-feira 18 de junho, às 13h, o confronto será do Grupo B, colocando frente a frente a Holanda, atual vice-campeã mundial, e a Austrália.  

A terceira partida, entre Argélia e Coreia do Sul, é válida pelo Grupo H e está agendada para 22 de junho (domingo), às 16h. Em 25 de junho, a Argentina de Lionel Messi, cabeça de chave do Grupo F, encerra a participação na fase de grupos no jogo contra a Nigéria.

Porto Alegre tem tudo para sediar um forte confronto nas oitavas de final, já que estarão em campo o primeiro colocado do Grupo G, composto por Alemanha, Portugal, Gana e Estados Unidos, e o segundo do Grupo H, integrado por Bélgica, Argélia, Rússia e Coreia do Sul. O duelo será no dia 30 de junho, a partir das 17h.

Informações: Portal Brasil

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No DF, Governo investe R$ 5 milhões para construir 38 quilômetros de ciclovias

domingo, 7 de julho de 2013

O GDF (Governo do Distrito Federal) irá construir, até o final deste ano, 38 quilômetros de ciclovias para atender aos moradores de 13 quadras do Park Way, região administrativa do DF. Os gastos somam R$ 5 milhões.     

De acordo com o administrador da cidade, José Benevenuto Estrela, cidades como Copenhague, na Dinamarca, Bogotá, na Colômbia, e Amsterdam, na Holanda, colecionam importantes avanços com a priorização de ciclovias, ao invés de veículos.     

— O objetivo da construção das pistas exclusivas para bicicletas é deixar o DF "mais humano", ou seja, com a convivência harmônica entre carros e ciclistas.    

Outro ponto positivo das obras, segundo Benevenuto, é a redução da poluição e os ganhos para o meio ambiente.    

Segundo a moradora da quadra 23 do Park Way, Juliana Albuquerque, a chegada das ciclovias é bem-vinda.     

— Com a ciclovia, vou deixar meu carro em casa e realizar com mais frequência as minhas atividades físicas.     

As obras estão previstas no Caderno das Cidades, da Casa Civil do DF, que reúne outros projetos e ações que o GDF planeja realizar nas demais regiões administrativas.  

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Holanda e Prefeitura de SP debatem ampliação de espaços para ciclistas

terça-feira, 25 de junho de 2013

Os números mostram que tem mais gente usando bicicleta na cidade de São Paulo. Segundo uma pesquisa do Metrô, em 2007, eram feitas em média 155 mil viagens por dia na cidade. Em 2010 saltou para 214 mil, mas a quantidade de caminhos exclusivos para as bikes não aumentou na mesma proporção. São Paulo tem só 60 km de ciclovias. Aos domingos, quando as ciclofaixas de lazer são montadas, a cidade ganha mais 119 km exclusivos para as bikes.

Para colaborar com a ampliação do espaço para ciclistas, a vice-prefeita de Amsterdã, na Holanda,  Caroline Gehrels, junto com uma comitiva, esteve em São Paulo para conversar com técnicos da Prefeitura.

Na segunda-feira (24), ela visitou a Zona Leste, onde muita gente anda de bicicleta, e também conheceu a ciclovia na Avenida Faria Lima. “Minha primeira impressão é que vocês não são acostumados com as bicicletas no dia-a-dia, porque nós vamos assim para o trabalho, de segunda a sexta”, diz Carolien.

A vice-prefeita ajuda a administrar uma cidade que é considerada a melhor do mundo para pedalar. Amsterdã tem pouco mais de 800 mil habitantes e 500 km de ciclovias. Todos os dias, 40% da população de Amsterdã vai de bicicleta ao trabalho; 40% de transporte público e 20% de carro.

Nas décadas de 1950 e 1960 não era nada fácil andar de bike na capital holandesa. A partir da década de 1990 as coisas começaram a mudar por causa dos incentivos do governo. Em 18 anos, o uso da bicicleta aumentou 40%. Hoje, a cidade tem 220 mil carros, ante 880 mil bicicletas.

Informações: G1 SP

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No Rio, Parceria vai doar 2 mil bicicletas para usuários de trens

terça-feira, 26 de junho de 2012


Uma parceria entre o governo do Estado do Rio de Janeiro e a concessionária dos trens, a Supervia, negocia um financiamento junto ao Banco Mundial para adquirir, até o final do ano, 2 mil bicicletas para serem doadas a usuários de trens dos ramais Japeri e Saracuruna, áreas da Baixada Fluminense, onde esse tipo de transporte é mais usual.

A intenção é incentivar os passageiros que pegam trem para vir trabalhar no Rio a usar a bicicleta até a estação e guardá-la em um bicicletário antes de embarcar.

"A mobilidade com bicicleta, que foi tratada como uma brincadeira durante muito tempo, é algo sério e capaz de ter uma participação real e de qualidade no sistema de deslocamento de pessoas. O que estamos mostrando com o programa Rio Estado da Bicicleta é que este veículo não poluente pode ser um elemento integrador com o trem, facilitando o deslocamento dos usuários de casa até a estação e vice-versa", afirmou o secretário de Transportes, Julio Lopes.

De acordo com Lopes, a meta é elevar o índice atual de deslocamento por bicicleta de 5% para 10% até a Olimpíada de 2016. Ele citou que o uso desse meio de transporte está em expansão no mundo, em especial na Europa, chegando a 40% na Holanda e em países da Escandinávia e quase a 20% na França. No Estado do Rio, além de concessionárias de serviço público de transportes de massa, a secretaria trabalha projetos de implantação de ciclovias e bicicletários com muitos municípios fluminenses.

Ontem, Lopes e o presidente da SuperVia, Carlos José Cunha, participaram de um passeio ciclístico em Paracambi, na Baixada Fluminense, com moradores que ganharam 550 bicicletas do programa da concessionária denominado O Trem Passa na Sua Porta. Os usuários do ramal Japeri concorreram às bicicletas respondendo a pergunta: Por que integrar trem mais bicicleta? Quem fez as frases mais criativas levou uma bicicleta. Os ciclistas vencedores saíram com o novo veículo do centro de Paracambi em um percurso de 23 km pela área urbana e rural do município.

Fonte: Terra

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Paulistanos sonham com alternativas no transporte público para fugir do trânsito

sábado, 23 de junho de 2012

A demanda por veículos tem crescido exponencialmente e a capacidade de oferta viária, de um modo geral, não consegue acompanhá-la. Isso ocorre como uma onda a partir dos grandes para os médios centros urbanos em todo o Brasil.

O uso privado do espaço público é um dos maiores e vem impactando negativamente na qualidade de vida das pessoas. Ampliar os espaços de circulação dos automóveis individuais é enxugar gelo. Qualquer estratégia de crescimento econômico apoiada na instalação de mais e mais fábricas e vendas de automóveis e na expectativa de que se abram avenidas tentando dar-lhes fluidez são incompatíveis com cidades que pretendem ter uma economia sustentável.

MEDIDAS DE ENFRENTAMENTO
Os paulistanos estão comprando mais carros, mas, ao mesmo tempo, sonham com alternativas no transporte público para fugir do trânsito. Já há na opinião pública a ideia de aceitar deixar o carro em casa no cotidiano, mas condiciona essa decisão a uma prévia melhoria do transporte coletivo. A taxa média de ocupação dos automóveis nas ruas da Grande São Paulo se limita a 1,4 pessoa por veículo. A cada cinco carros em circulação nos horários de pico, somente sete pessoas são transportadas.

Existem inúmeras medidas que podem ser utilizadas para reduzir o impacto destes problemas como, por exemplo, a restrição da entrada de automóveis em algumas áreas, a criação de áreas de estacionamentos periféricas, implantação de sistemas integrados e eficientes de transporte público, o rodízio de veículos e a priorização dos meios ativos de mobilidade, como o uso da bicicleta e a caminhada. Mas é preciso garantir que estas opções sejam rápidas e seguras.

BICICLETAS PÚBLICAS
Sistemas de transporte público em bicicleta é um sucesso mundial. Estão na Europa, na Ásia e nas Américas. Os primeiros sistemas implantados no mundo foram as bicicletas brancas na Holanda. Os projetos de bicicletas disponíveis nas cidades para a população e para o transporte público devem ter como diretriz tornar-se promotor do transporte sustentável e de forte coesão social. O sucesso deste tipo de iniciativa está no fato de que deve haver uma verdadeira integração entre o sistema de bicicletas e a rede de transportes públicos

BIKERIO
O sistema de bicicletas públicas ‘BikeRio' é um sucesso estrondoso com milhares de viagens de bicicleta pelas ruas e ciclovias do Rio de Janeiro. Muitos desses ciclistas são novatos e muitos outros ainda não pedalam pela falta de infraestrutura segura de circulação para as bicicletas.

A malha cicloviária carioca tem aumentado bastante. Até o fim de 2012 a cidade terá mais de 300 quilômetros para pedalar com tranquilidade, mas a demanda reprimida ainda é grande. Principalmente por parte dos usuários das bikes públicas, as famosas laranjinhas.

INTEGRABIKE
O sorocabano agora tem mais uma opção de transporte. O Bicicletas Públicas em Sorocaba é um serviço gratuito para usuários cadastrados no sistema de transporte público local e começou em maio passado. Quem não quiser enfrentar o trânsito em um carro ou no transporte coletivo, pode andar pela cidade em cima de uma bicicleta. O IntegraBike é o programa que disponibiliza bicicletas grátis à população por uma hora. Esse serviço disponibilizou 70 bicicletas. A previsão é de que 360 pessoas utilizem o sistema por dia e 10,8 mil por mês.

Cada bicicleta a mais que circula ajuda a aliviar a pressão por viagens nos automóveis particulares.

Fonte: Diário do Grande ABC


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No Recife, Especialistas e urbanistas em mobilidade urbana dão suas declarações em audiência pública

terça-feira, 8 de maio de 2012

Na sétima e última audiência pública da Comissão Especial de Mobilidade Urbana da Assembleia Legislativa de Pernambuco, ocorrida na manhã desta segunda-feira (7), especialistas em trânsito e mobilidade urbana expuseram estudos e exemplos que podem ser adaptados à realidade do Estado. O debate aconteceu no Plenarinho III da Casa, na rua da União, bairro da Boa Vista, no centro do Recife.

Mediado pelo presidente da Comissão e deputado estadual Sílvio Costa Filho (PTB), o encontro contou com a participação dos professores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Oswaldo Lima Neto, Maurício Pina, Leonardo Meira, César Cavalcanti e o reitor Anísio Brasileiro. Também presentes, o deputado federal João Paulo, o presidente do Crea-PE José Mário Cavalcanti e o consultor em transporte público Germano Travassos.

Costa Filho abriu a discussão lembrando a importância da parceria entre a UFPE e o poder Legislativo. “É um marco poder dialogar diretamente com a academia. Aqui estão técnicos que têm autonomia e domínio sob a questão. Certamente esse é um ponto chave na construção da nossa carta aberta”.

O documento com a radiografia da mobilidade da Região Metropolitana do Recife (RMR) e de Pernambuco será lançado na Alepe no próximo mês de junho e entregue em prefeituras, governo estadual e federal, universidades e bibliotecas, com projetos, metas e sugestões para os próximos 10 anos.

O primeiro palestrante, Germano Travassos, comparou o investimento que é feito para a circulação de automóveis e o que é voltado para os ônibus. “Abrir espaço para carros é estimular o seu uso e se preparar para um congestionamento próximo”, alertou o consultor. “Foi feito um investimento significativo no entorno do Terminal Joana Bezerra para os automóveis, contudo o terminal continua deficiente. É questão de escolha e de política pública. Onde colocar o dinheiro?”, indagou.

Já o doutor em transporte, Oswaldo Lima Neto, lembrou que a última pesquisa domiciliar realizada na RMR foi em 1997, pela antiga EMTU/Recife. “Faltam dados atuais para que nós possamos conhecer os reais problemas da mobilidade e enfrentá-los. Sem pesquisas não é possível planejar”.

O mestre e doutor Maurício Pina também frisou que é preciso conhecer a realidade antes de optar. “Se faz necessária uma atualização dos dados. Não podemos ficar no ‘achismo’”. Além disso, Pina ressaltou que os 15 edifícios-garagem que serão construídos no centro do Recife vão estimular ainda mais o uso de automóveis e adensar a área. “Mobilidade ou imobilidade?”, questionou complementando que em Amsterdam, capital da Holanda, são construídos edifícios garagens, porém, para as bicicletas.

O professor Leonardo Meira provocou os presentes. “Você quer passar o dia no congestionamento ou fazer um passeio pela cidade? Você aproveita e conhece o espaço público? O que faz para melhorar a mobilidade urbana de sua cidade?”. Falta de ciclovias, de calçadas de qualidade e de estrutura - como bicicletários e vestiários -, também foram citados como obstáculos que envolvem a problemática.

César Cavalcanti, vice-presidente da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), destacou cinco prioridades para decidir corretamente sobre projetos de mobilidade urbana: pesquisar a demanda e tecnologia, planejar antes de optar, garantir recurso para investir em manutenção, ouvir a comunidade técnica e aplicar mecanismo de subsídios à operação. “Nós não sabemos o que está acontecendo na cidade, isso é uma vergonha. Optar antes de planejar é colocar o carro na frente dos bois”, desabafou.

Fonte: Blog do Jamildo

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Bicicleta dobrável é tendência no transporte público

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Onde a estilista Ana Carolina Pereira Rocha, de 23 anos, vai, a bicicleta vai junto. Pode ser Metrô, Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), ônibus ou mesmo avião.

O trunfo dela para não passar pelas mesmas dificuldades que os demais ciclistas foi adquirir um modelo dobrável, cada vez mais comum nas ruas - e também nos vagões - de São Paulo.

De duas a três vezes por semana, Ana Carolina vai trabalhar de bike e encara o trem da CPTM de Osasco, na Grande São Paulo, até a Estação Rebouças, na zona oeste da capital. Nem sempre é bem recebida, apesar de o uso estar liberado.
"Às vezes os caras da CPTM invocam. Segundo o regulamento interno deles, tem de entrar com a bike encapada. Se eles pedem, eu encapo para entrar", diz a estilista.

A regra é a mesma para o Metrô. Não há limitação de horário ou dia da semana para esse tipo de bicicleta, que, quando dobrada, encaixa-se nas dimensões da bagagem permitida.

As bicicletas dobráveis pesam em média dez quilos. Alguns modelos contam com rodinhas menores, como as das malas de viagem, que permitem que o ciclista apenas arraste a bicicleta quando dobrada. O preço delas é que é salgado. A maioria dos modelos custa mais de R$ 1.500.

Na bicicleta dela, Ana Carolina pagou mais barato - 300 (o equivalente a cerca de R$ 700), em Amsterdã, na Holanda, cidade totalmente planejada para facilitar a vida do ciclista.

Mesmo na íngreme São Paulo, ela afirma que o modelo dá conta do recado. "Faço com ela o que eu faria com qualquer outra bicicleta", diz ela, apesar dos pneus menores, aro 20, que limitam um pouco a performance do ciclista.

Análise. O cicloativista Wilian Cruz, do site Vá de Bike!, afirma que a bike dobrável funciona bem na combinação com o transporte público. "Elas não são tão leves quanto uma mochila com caderno dentro, mas são mais leves que uma bicicleta normal", afirma.

O modelo, segundo ele, é menos veloz que o convencional, além de menos resistente e menos eficaz durante as subidas. No entanto, de acordo com Cruz, serve para o propósito de muitos ciclistas urbanos, que utilizam a bike apenas como meio de transporte.

ARTUR RODRIGUES - O Estado de S.Paulo



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Rio de Janeiro é a única cidade brasileira entre as 20 melhores cidades do mundo para pedalar

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

A Copenhagenize, empresa dinamarquesa de consultoria especializada na utilização da bicicleta, publicou um ranking com as 20 melhores cidades do mundo para usar a bicicleta como transporte. A única cidade brasileira na lista é o Rio de Janeiro, na 18ª posição.

Ao total, foram usados 13 critérios de avaliação: grupos organizados que lutam pelos direitos dos ciclistas, a cultura da bicicleta (se as pessoas usam ou não a bicicleta como meio de transporte), infraestrutura e facilidades (existência de ciclovias, possibilidade de entrar com bicicletas no metro, etc), a organização de um sistema de compartilhamento ou aluguel de bicicletas, a divisão dos gêneros dos ciclistas, o uso de outros modos de transporte, a segurança dos ciclistas, as políticas públicas sobre o meio ambiente e o ciclismo, a aceitação social dos ciclistas, o planejamento urbano e ter pouco trânsito nas cidades.

Confira a lista das cidades:
1. Amsterdam (Holanda): as bicicletas representam até metade de todo o transporte feito na cidade. A cidade tem uma extensa malha de ciclovias e sistemas de aluguel de bicicletas. O planejamento urbano a favor das bicicletas começou ainda na década de 70.

2.  Copenhagen (Dinamarca): a bicicleta é o principal meio de transporte de 40% da população e até os táxis aceitam transportar as magrelas. A cidade também foi a primeira do mundo a organizar um sistema público de uso colaborativo das bicicletas.

3. Barcelona (Espanha): é uma das cidades que mais investe atualmente em melhorar a infraestrutura para as bicicletas, e várias leis feitas diminuíram os índices de acidentes com bicicletas.

4. Tóquio (Japão): a cidade apresenta diversas facilidades para os ciclistas. Um exemplo é um estacionamento subterrâneo para mais de 9 mil bicicletas, para os ciclistas poderem fazer parte do caminho de bicicleta e outra parte de metro.

5. Berlim (Alemanha): a cidade é plana,facilitando o uso das bicicletas para transporte. O governo trabalha agora com campanhas de incentivo do uso da bicicleta como transporte e em 2012 a cidade contará com locais exclusivos para trânsito e estacionamento de ciclistas.

6. Munique (Alemanha): a cidade apresenta 1,2mil quilômetros de ciclovias. Além disso, leis e fiscalização rigorosas evitam acidentes.

7. Paris (França): conta com um serviço público de aluguel de bicicletas desde 2007. O Vélib, como é chamado, registrou mais de 100 milhões de viagens feitas com bicicleta e mais de 180 mil ciclistas inscritos. 20 mil bicicletas estão divididas em 1,8 mil estações.

8. Montreal (Canadá): também conta com um serviço de aluguel de bicicletas, o BIXI (ativo desde 2009).

9. Dublin (Irlanda): o Dublinbikes, serviço de aluguel de bicicletas, foi considerado pela pesquisa um dos mais bem sucedidos da Europa. Pelo menos 10% da população da cidade utiliza a bicicleta como transporte principal.

10. Budapeste (Hungria): ainda está em processo de ampliar a infraestrutura para ciclistas, mas conta com diversas campanhas governamentais de incentivo para esse modelo de transporte.

11. Portland (EUA): a cidade conta com grandes investimentos governamentais em infraestrutura e campanhas de incentivo.

12. Guadalajara (México): os principais pontos positivos para as bicicletas na cidade são os altos índices de segurança e um sistema de compartilhamento de bicicletas organizado. A cidade deve, porém, melhorar a infraestrutura.

13. Hamburg (Alemanha): o número de pessoas usando a bicicleta como meio de transporte principal cresce cada vez mais, além de te rum serviço organizado de compartilhamento de bicicletas.

14. Estocolmo (Suíça): a cidade apresenta um tráfego lento e calmo, permitindo que ciclistas circulem nas ruas com segurança. O governo da cidade se esforça para melhorar a infraestrutura do local.

15. Helsinki (Finlândia): o maior desafio da cidade é modernizar infraestruturas que já estão degradadas. A cidade tem um grande histórico de altos índices de ciclistas.

16. Londres (Inglaterra): a cidade passa por um momento de retomar o uso da bicicleta, mas as políticas públicas ainda não são fortes nesse sentindo. Londres já conta com um serviço de aluguel de bicicletas inspirado no de Paris.

17. São Francisco (EUA): a cidade conta com a utilização da bicicleta como transporte em sua cultura. A cidade precisa ainda melhorar a infraestrutura.

18. Rio de Janeiro (Brasil): segundo a pesquisa, a cidade conta com uma boa infraestrutura de ciclovias, desde 1992. Ainda, a cidade precisaria diminuir o limite de velocidade dos carros, para que ciclistas e pedestres pudessem circular com mais segurança.

19. Viena (Áustria): o uso da bicicleta como transporte é uma das prioridades do governo da cidade, que aumenta a infraestrutura e faz campanhas de incentivo. A cidade ainda não tem, porém, uma cultura da bicicleta.

20. Nova York (EUA): a cidade conta com grupos de luta pelo ciclismo fortes e organizados, mas com pouco incentivo governamental. Os índices de segurança também devem aumentar.



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Projetos incentivam uso da bicicleta como alternativa ao carro

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

A viabilidade do uso da bicicleta como meio de transporte no Brasil, em substituição ao carro, ainda é um desafio para as autoridades do setor de transportes.

Diferentemente de países europeus, como Suécia, Dinamarca e Holanda, onde as bicicletas integram o sistema viário e funcionam como fator importante para a mobilidade urbana, no Brasil o ato de pedalar ainda permanece mais associado ao lazer e ao esporte.

Enquanto a legislação não avança para promover mudanças de hábito na população, iniciativas como o Dia Mundial Sem Carro, comemorado hoje, servem para promover uma reflexão sobre os problemas causados pelo uso intenso de carros, sobretudo nos grandes centros urbanos.

O Dia Mundial Sem Carro é um movimento que começou em algumas cidades da Europa nos últimos anos do século 20, e desde então vem se espalhando pelo mundo, ganhando a cada edição mais adesões nos cinco continentes. Os organizadores estimulam os motoristas a deixar os carros em casa nesse dia e experimentar outros meios de transporte, especialmente a bicicleta.


Investimento

Para o coordenador do movimento Pedala Brasília, Ronaldo Alves, enquanto não houver investimentos em infraestrutura cicloviária, muitas pessoas nunca terão a chance real de pensar na bicicleta como opção de transporte. “Há um grande número de pessoas que já utilizam a bicicleta como meio de transporte e um outro grande número que não a utiliza por não encontrar condições favoráveis para fazê-lo”, afirma. “Precisamos mudar o foco e pensar também nas necessidades de locomoção da pessoa que não pode comprar carro”, completa.

Na Câmara, pelo menos uma dezena de projetos de lei em tramitação trata de incentivos ao uso da bicicleta como meio de transporte. Entre essas propostas está o PL 6474/09, do deputado Jaime Martins (PR-MG), que cria o Programa Bicicleta Brasil. Atualmente, um programa de mesmo nome já é desenvolvido pela Secretaria Nacional de Transporte e Mobilidade Urbana (Semob) do Ministério das Cidades – mas apenas com caráter educativo-informativo.

Segundo o autor, a ideia do projeto é aproveitar as diretrizes do programa em andamento, dando a ele força de lei. A proposta estabelece que todas as cidades com mais de 20 mil habitantes deverão incluir as medidas previstas no Programa Bicicleta Brasil na concepção de seus planos diretores. O projeto, que tramita em caráter conclusivo, já foi aprovado por duas comissões e precisa ser votado por mais duas. Depois, irá para o Senado.

“Queremos fazer com que todas as cidades que constitucionalmente já devem constituir seus próprios planos diretores também sejam levadas a pensar em projetos alternativos de mobilidade urbana, especificamente a ampliação da infraestrutura de ciclovias e de ciclofaixas”, afirma Martins.

Infraestrutura
A implantação de sistemas cicloviários compreende ciclovias, ciclofaixas, faixas compartilhadas, bicicletários, paraciclos, assim como a sinalização adequada e a elaboração de normas e campanhas educativas que estimulem a adoção e a utilização segura desse meio de transporte.

O deputado também destaca que outra inovação do projeto é a previsão de fontes de recursos para financiar os investimentos. Conforme o texto, 15% do valor arrecadado com multas de trânsito será utilizado para financiar projetos ligados ao Bicicleta Brasil. Além disso, o programa terá outras fontes de financiamento, como a Cide-combustíveis.

Política de Mobilidade Urbana
Outra proposta ligada a alternativas de transporte tramita no Congresso desde 2005 e institui a Política Nacional de Mobilidade Urbana (PL 694/95 e apensados). O projeto, que prevê prioridade para o transporte público coletivo e para os meios não motorizados, foi aprovado pela Câmara em maio do ano passado e atualmente aguarda a análise da Comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado.

Fonte:  Camara dos Deputados

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No Dia Mundial Sem Carro, Prefeitura do Rio e ONGs firmaram uma parceria para incentivar o uso dos transportes coletivos

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

A pé, de bicicleta ou de transporte público, o importante nesta quinta-feira (22) foi usar a criatividade para sair de casa no Dia Mundial Sem Carro, seja para ir trabalhar, estudar ou simplesmente passear. Nesta terceira edição da data na cidade, a prefeitura do Rio e ONGs firmaram uma parceria para incentivar o uso dos transportes coletivos ou alternativos, como a bicicleta, e contribuir para a redução da emissão de gases na atmosfera.

“O ideal seria que a divulgação dos eventos e o Dia Mundial Sem Carro fossem feitos com antecedência. Muita gente que poderia se programar para deixar o carro nesta data, por saber que ela é celebrada hoje acaba saindo de carro sem se dar conta. Mas o importante nesta data é aproveitar a oportunidade e tomar consciência da sua própria responsabilidade na poluição do ar do planeta. É o momento de buscar também saúde e qualidade de vida”, disse José Lobo, o presidente da ONG Transporte Ativo, que incentiva o uso da bicicleta.

Nesta quinta-feira (22), a partir das 9h, as ONGs Transporte Ativo, ITDP e 350º e a prefeitura promovem shows de rap e hip hop com MCs, apresentação dos corais da Comlurb e do Detran, além de uma série de atividades culturais para promover o Dia Mundial Sem Carro. O evento marcado para a Praça Mário Lago (Buraco do Lume), no Centro, também reúne oficinas de pintura, reciclagem e educação ambiental para crianças.

Na tenda montada pela prefeitura no Buraco do Lume também está a exposição “MonitorAr-Rio”, enquanto que no Espaço Encontro das Águas, no Parque dos Patins, na Lagoa, na Zona Sul, o público poderá apreciar a mostra “Mobilidade Sustentável”, com uma apresentação do projeto “A caminho da escola”, da CET-Rio.

Antes mesmo de chegar à idade para conseguir a carteira de habilitação, as crianças já participam dos eventos sobre o tema, através de dois concursos realizados nas escolas da rede municipal: um de desenhos e outro de frases. A premiação ficará a cargo do Consulado da Holanda, que vai distribuir bicicletas aos vencedores das várias categorias dos concursos.

Zona 30 km
À tarde, o secretário municipal de Meio Ambiente e vice-prefeito, Carlos Alberto Muniz, e o subsecretário de Meio Ambiente, Altamirando Moraes, inauguraram a chamada Zona 30 km – em ruas de menos movimento em que carros compartilham a pista com bicicletas - nos bairros da Cidade Nova (entorno da Prefeitura do Rio), no Centro; Grajaú, na Zona Norte, Anchieta, no subúrbio, e Campo Grande e Santa Cruz, na Zona Oeste da cidade.
Estacionamento proibido em ruas do Centro
Por conta do Dia Mundial Sem Carro, algumas ruas do Centro do Rio terão o estacionamento proibido, segundo a prefeitura. Diversas metrópoles do mundo participam da data simultaneamente, com ações para conscientizar a população sobre os danos causados pelos gases de efeito estufa ao meio ambiente e incentivam o uso de transportes alternativos, para reduzir a emissão desses poluentes. É o terceiro ano consecutivo com participação do Rio.

A data foi marcada pela proibição do estacionamento nas principais vias do Centro. O quadrilátero formado pelas avenidas 1º de Março, Presidente Antônio Carlos e Rio Branco, Presidente Vargas, e palas Rua Santa Luzia terá o estacionamento proibido. Fazem parte desta área a Rua da Assembleia e as ruas Almirante Barroso e Araújo Porto Alegre. O uso do transporte de massa ou alternativo também será estimulado nas repartições públicas.
Arte dia mundial sem carro (Foto: Prefeitura do Rio/Divulgação)
Quadrilátero que terá o estacionamento proibido fica no Centro do Rio (Foto: Prefeitura do Rio/Divulgação)

Novo ônibus será inaugurado
A inauguração do primeiro Mega BRS - ônibus com piso rebaixado - também está marcada para esta quinta. O veículo foi elaborado para facilitar o acesso de idosos e deficientes. O motor dos novos ônibus fica na parte de trás, o que, segundo a prefeitura, melhora a condição de trabalho dos motoristas e diminui a temperatura ambiente no veículo, além de reduzir os ruídos. Ao todo, 18 ônibus começarão a circular nas linhas de BRS de Copacabana, Ipanema e Leblon, na Zona Sul.

E a Zona Norte da cidade também ganhará o Circuito Tijuca-Grajaú, com o total de 10 km de faixas compartilhadas e ciclofaixas, para ciclistas.

Metrô Rio também tem ações para Dia Mundial Sem Carro
Dentro das estações e dos vagões do Metrô houve avisos por meio de alto-falantes e cartazes para incentivar o uso do transporte público. Segundo a empresa, cada trem do metrô equivale a 1,2 mil carros a menos nas ruas. Os vagões do metrô irão circular com um adesivo para lembrar a quantidade de carros a menos na rua.

Caso seja necessário, o Metrô Rio vai disponibilizar todos os trens, o que só acontece nos horários de pico.

A empresa vai oferecer mais três bicicletários nas estações de São Francisco Xavier, Catete e Vicente de Carvalho. Além destes três novos, já existem bicicletários em mais oito estações: Cantagalo, Colégio, Estácio, Inhaúma, Ipanema/ General Osório, Irajá, Pavuna e Triagem, disponibilizando cerca de 200 vagas. O bicicletário pode ser utilizado no horário de funcionamento do MetrôRio: das 5h à meia-noite, de segunda a sábado, e das 7h às 23h, aos domingos e feriados.


Informações do G1.com.br

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Prefeitura do Rio apresenta novos ônibus de piso baixo no Dia Mundial sem Carro

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Pelo terceiro ano consecutivo a Prefeitura do Rio participa do Dia Mundial Sem Carro, nesta quinta-feira, 22, e fará uma série de ações para estimular a população a aderir ainda mais ao evento, entre elas a apresentação do novo padrão de ônibus à população que começa a circular nas vias BRS da cidade.

O Dia Mundial Sem Carro é comemorado simultaneamente em diversas metrópoles do Planeta para conscientizar a população mundial sobre os danos da emissão de gases do efeito estufa (GEE) e ressaltar a importância do uso sustentável dos meios de transporte de massa ou alternativo, priorizando os ecologicamente corretos. Só no ano passado, junto com o Rio de Janeiro, mais 1500 cidades do mundo participaram do evento.

Batizado de Mega BRS, o novo ônibus que circulará nas vias BRS é dotado de piso baixo (tipo low entry), que facilita o acesso de idosos e pessoas com deficiência física; motor traseiro, que oferece melhor condição de trabalho aos motoristas e diminui ruído e temperatura média no interior do ônibus; câmbio automático e suspensão pneumática. Uma frota inicial de 18 ônibus começará, nesta quinta-feira, dia 22, a operar em linhas que circulam pelos corredores BRS dos bairros do Leblon, Ipanema e Copacabana.

A renovação da frota será gradual. A cada ano, começando neste, 20% dos ônibus terão que ser substituídos. Os novos veículos também circularão nos próximos corredores BRS que a prefeitura vai implantar no Centro e em demais regiões da cidade.
O Dia Mundial Sem Carro no Rio será marcado também pela proibição de estacionamento nas principais vias do Centro da Cidade e nos prédios públicos, pela medição da qualidade do ar na região e pela criação da chamada zona de 30 km/h (permanentes) nos bairros Cidade Nova (entorno da Prefeitura), Grajaú, Anchieta, Campo Grande e Santa Cruz. O limite de 30 km permite o tráfego veículos e bicicletas em uma mesma via. O uso do transporte de massa ou alternativo será estimulado nas repartições públicas. No dia 22 o estacionamento nos prédios públicos municipais será proibido.

E a partir do dia 22, a Zona Norte da cidade também ganhará o Circuito Tijuca (3,5km) / Grajaú (6,5km) com a inauguração de faixas compartilhadas e ciclofaixas (total de 10km). Hoje, o Rio conta com uma malha cicloviária em torno de 250 km. A meta é chegar até o fim de 2012 com 300 km.

Esse ano o evento envolveu as secretarias de Meio Ambiente, Transportes, Ordem Pública, Saúde e Defesa Civil, Educação, Seconserva, Fundação Parques e Jardins, Cultura, Esportes e Lazer, e Envelhecimento Saudável e Qualidade de Vida; além da Cet-Rio e da Guarda Municipal. A iniciativa contou ainda com a parceria da Secretaria de Transporte do Estado, Detran, SuperVia, Metrô e das ONGs Transporte Ativo, ITDP e 350o, além do Consulado da Holanda.

Ações:

Estacionamento – Durante todo o dia 22 será proibido estacionar no "Quadrilátero do Centro", que inclui as principais vias do bairro. As vagas do Rio Rotativo e oficiais (destinadas aos órgãos públicos) estarão bloqueadas (exceto para emergências) nas avenidas Presidente Antônio Carlos, 1º de Março e Rio Branco, e em todas as transversais desde a Rua Santa Luzia (em frente à Cinelândia) até a Candelária. A estimativa é de que cerca de 2.300 veículos deixarão de estacionar e circular no Centro neste dia.

Abaixo as vagas proibidas no Centro:

Rio Rotativo:
283 vagas 2 horas (x6) = 1.698 (rotatividade)
11 vagas 4 horas (x3) = 33 (rotatividade)

Total de vagas Rio Rotativo: 294
1.731 veículos a menos (contando com a rotatividade).

Veículos Oficiais: 252 vagas
Motocicletas: 100 vagas

Órgãos Públicos - De acordo com o decreto 34.316, do dia 19 de agosto, fica proibido o estacionamento nos prédios públicos municipais.

Redução de velocidade - será criada a Zona 30 km nos bairros da Cidade Nova (entorno da Prefeitura do Rio), Grajaú, Anchieta, Campo Grande e Santa Cruz, a fim de estimular o uso da bicicleta como meio de transporte alternativo e proporcionar uma relação amigável entre motoristas, ciclistas e pedestres. A redução do limite de velocidade já foi implantada em outras vias dos bairros de Santa Cruz, Campo Grande, Bangu, Anchieta, Del Castilho, Grajaú, Ilha do Governador, Jacarepaguá, Copacabana e Ipanema.

Atividades de cultura e lazer - No Centro, na Praça Mário Lago (Buraco do Lume), haverá um palco para os shows dos MCs, cantando músicas estilo hip hop, rap, entre outras, apresentação dos Corais da Comlurb e do Detran, oficinas de pintura, reciclagem e de educação ambiental para crianças, além das exposições MonitorAR-Rio (Centro) e Mobilidade Sustentável (Espaço Encontro das Águas, no Parque dos Patins/Lagoa Rodrigo de Freitas), com apresentação do projeto “A Caminho da Escola” da CET-Rio.

Concursos - A secretaria de Educação está realizando dois concursos para os alunos das escolas da rede municipal: um de desenhos e outro de frases sobre o Dia Mundial Sem Carro. Como prêmio haverá distribuição de bicicletas nas várias categorias existentes. As bicis foram doadas pelo Consulado Holandês que, em 2011, está comemorando o Ano da Holanda no Brasil.


Infomações da Prefeitura do Rio

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