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Número de passageiros no Metrô de BH caiu 72% em uma década

domingo, 24 de março de 2024

O Metrô BH, formado pelo Grupo Comporte Participações, assumiu o modal belo-horizontino há um ano, com o desafio de melhorar a qualidade do serviço e, consequentemente, conter a queda de usuários, que vem ocorrendo ano após ano. De 2013 para 2022, a quantidade anual de passageiros transportados caiu 72% – de 64,9 milhões para 18,1 milhões, conforme relatórios públicos de gestão da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), responsável pela administração do sistema até aquele ano – os dados de 2023 não foram informados pela concessionária.

Entre os fatores que explicam a queda, a CBTU pontuou no documento de 2016 que a situação foi reflexo da “crise econômica pela qual passa o país, com grande número de cidadãos desempregados, e a concorrência predatória do BRT em Belo Horizonte, levando a uma perda de cerca de 3,3 milhões de passageiros naquele sistema”. O BRT (Bus Rapid Transit, que pode ser traduzido como “transporte rápido por ônibus”, chamado de “Move” em BH) foi inaugurado em 2015.

Para Mauro Zilbovicius, professor do Departamento de Engenharia de Produção da Escola Politécnica (Poli) da USP e coordenador do Laboratório de Estratégias Integradas da Indústria da Mobilidade (MobiLab), um fator que influenciou fortemente a queda foi o aumento do valor da tarifa, que passou de R$ 1,80 em 2019 para R$ 5,30 em julho de 2023, o que a faz a terceira mais cara do país, atrás de São Paulo e Brasília.

“A tarifa é um regulador da demanda. A tarifa mais alta significa perder passageiro, porque a população tem renda baixa, e isso não é só no Brasil”, disse. Segundo ele, a operação do metrô de Paris, por exemplo, é paga pela soma do que é arrecadado com a tarifa dos usuários, além do aporte do Tesouro francês (dinheiro público), e de uma contribuição do comércio, que é considerado um grande usuário do sistema.

Usuários reclamam de trens lotados nos horários de pico
Por isso, o professor de urbanismo Roberto Rolim Andrés, da Escola de Arquitetura da UFMG, defende um subsídio para que a tarifa diminua em BH. “Você só recupera esses usuários com subsídio público para reduzir a tarifa. Isso, infelizmente, não está na perspectiva da gestão atual do metrô”, avalia.

Procurado, o Metrô BH não comentou a queda dos usuários e se há um plano para diminuir o valor da tarifa. O governo de Minas e o Ministério das Cidades também não tinham respondido sobre o subsídio até o fechamento desta edição. 

Empresa informa que já fez melhorias
O Metrô BH informou que, desde março de 2023, quando assumiu a concessão, o sistema opera de forma mais eficiente. “As melhorias graduais refletem o empenho da empresa em proporcionar regularidade, pontualidade e conforto ao usuário”, declarou, em nota.

Entre as ações, a empresa cita a redução das “evacuações” dos trens – quando todos os passageiros têm que descer por causa de alguma pane – de uma média de 30 para uma por mês. “O tempo médio de percurso entre as estações Vilarinho e Eldorado foi reduzido de 55 para 47 minutos. Já o número médio de viagens em atraso diminuiu de cerca de 35 para três, mensais”, alega.

Informações: O Tempo

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Balanço da Prefeitura de BH mostra aumento das fiscalizações e melhoria no transporte público

sexta-feira, 29 de setembro de 2023

A Prefeitura de Belo Horizonte divulgou, nesta quinta-feira (28), o balanço de fiscalizações e melhorias no funcionamento do transporte público da capital desde a sanção da Lei 11.458/2023, que trouxe uma nova forma de remuneração do sistema. Os dados mostram que, de julho até o encerramento do 7º decêndio (20 de setembro), foram feitas 723 operações de fiscalização com a vistoria de 10.172 veículos (um mesmo ônibus pode ter sido vistoriado em mais de uma ocasião) e recolhimento de 244 autorizações de tráfego. Em razão do descumprimento de condicionantes previstas na legislação, dos R$103.157.840,11 previstos para serem repassados às concessionárias, foram pagos R$ 96.634.978,26, ou seja, 93,68% do total. Os consórcios deixaram de receber R$ 6.522.861,85 no período.

Em relação à melhoria do sistema, foram acrescidas 652 novas viagens à operação de transporte convencional da capital desde julho: 480 nos dias úteis e 172 nos finais de semana (sábado, domingo ou feriado). Foram incorporados à frota 208 veículos - dos quais 155 são novos e 53 foram renovados, trazendo ao município uma frota mais moderna e com menores níveis de poluentes, conforme padrão do Decreto 16.568/2017.

Já a produção quilométrica, no sistema convencional de ônibus, validou 4.848.862,43 km. A produção deveria atingir 5.111.506,94 km, ou seja, 94,21% do total previsto foi efetivado de acordo com a especificação da legislação. O que também contribuiu para o pagamento menor da remuneração programada.

Remuneração complementar

O cálculo da remuneração complementar é realizado a cada 10 dias. Baseado na análise de todas as viagens realizadas e da quilometragem produzida durante o período, além dos registros da fiscalização, o pagamento é feito até o quinto dia útil após o fim do período apurado.  A fiscalização é feita pelo sistema SIT BUS, via GPS, por meio do Centro Integrado de Operações de Belo Horizonte (COP-BH), além das contribuições dos usuários feitas pelo whatsapp (31) 98472-5715. A remuneração complementar só é repassada às concessionárias se a viagem for realizada de maneira completa, dentro dos parâmetros de Qualidade estabelecidos na lei (trajeto, qualidade dos ônibus e cumprimento do quadro de horários).

Resultados do 7º decêndio

De 11 a 20 de setembro, a Prefeitura de Belo Horizonte realizou 213 operações de fiscalização no transporte público da capital, resultando na vistoria de 2.293 veículos e 1.297 autuações. Foram recolhidas 43 autorizações de tráfego. Os dados fazem parte do relatório também divulgado nesta quinta-feira (28) no portal da PBH.

No 7º decêndio, no sistema convencional de ônibus, foram validados 3.976.665,26 km. A produção programada era de 4.247.287,05, ou seja, 93,63 % do total foi efetivado de acordo com a especificação da legislação. Em consequência, dos R$ 14.929.214,00 a serem repassados aos consórcios, foram disponibilizados R$ 13.835.675,34, ou seja, 92,68% do previsto. 

Informações: Prefeitura de Belo Horizonte

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Prefeitura de BH fiscaliza 1.022 ônibus e faz ajuste em seis linhas ampliando viagens

quarta-feira, 30 de agosto de 2023

De 11 a 20 de agosto, a Prefeitura de Belo Horizonte realizou 60 operações de fiscalização no transporte público da capital, resultando na vistoria de 1.022 veículos, 459 autuações e recolhimento de 11 ônibus e 10 autorizações de tráfego. Foram feitos ajustes na operação de seis linhas, seja no quadro de horários de dias úteis ou do fim de semana. Os dados fazem parte de relatório divulgado no portal da PBH e correspondem ao 4º decêndio depois vigência da Lei 11.458/23, que trouxe uma nova forma de remuneração do sistema, com parte do custo arcado pelo município.

No sistema convencional de ônibus, houve uma produção de 3.245.571,11 km. A produção programada era de 3.425.310,73 km, ou seja, 94,8% do total foi efetivado de acordo com a especificação da legislação. Em consequência, dos R$ 12.039.967,23 a serem repassados aos consórcios, foram disponibilizados R$ 11.311.793,26, ou seja, 93,95% do previsto. 

Já no transporte suplementar, a produção estimada era de 284.743,59 km, mas foram realizados 160.238,87 km, ou seja, 56,3% do total. A remuneração do sistema suplementar seria de R$ 457.013,46, mas foram pagos R$ 218.284,06, ou seja, 47,7 % do valor previsto, em decorrência de descumprimento das determinações legais. 
O cálculo da remuneração complementar é realizado a cada 10 dias. Após análise de todas as viagens realizadas, da quilometragem produzida durante o período, e com os registros da fiscalização, o pagamento é feito até o quinto dia útil após o fim do período de apuração. 

Desde o dia 8 de julho, quando foi sancionada a lei municipal 11.458/2023, que definiu a manutenção da tarifa em R$ 4,50 e criou a remuneração complementar baseada na produção quilométrica, houve intensificação da fiscalização do transporte coletivo da capital. 

Fiscalização

O sistema SIT BUS monitora, via GPS, cada viagem de ônibus da cidade e permite saber se os ônibus do sistema saíram no horário certo ou se atrasaram, e de quantos minutos foi o atraso. Também é possível conferir o itinerário de cada linha e verificar a posição dos ônibus ao longo do trajeto. 

A fiscalização também contempla ações de agentes de campo, do Centro Integrado de Operações de Belo Horizonte (COP-BH), além das contribuições dos usuários. A remuneração complementar só é repassada às concessionárias se a viagem for realizada de maneira completa, dentro dos parâmetros de qualidade estabelecidos na lei. 

Transparência e Atendimento pelo Whatsapp 

As contribuições dos usuários pelo Whatsapp (31) 98472-5715 têm sido fundamentais para intensificar a fiscalização. Os números de reclamações por este canal caíram no último período auditado em relação ao anterior. De 509 notificações, no terceiro decêndio, foram contabilizadas, atendidas e encaminhadas para providências 256 manifestações. As demandas são recebidas pela equipe do Centro Integrado de Operações de Belo Horizonte (COP-BH) e orientam as equipes de fiscalização nas ruas. Mas é importante que a mensagem do usuário informe, além da linha, o número do veículo, pois isso contribui com fiscalização. Os usuários podem utilizar também para suas manifestações o PBH App ou o portal de serviços da Prefeitura, em reclamação de ônibus (transporte coletivo).

Informações: Prefeitura de Belo Horizonte
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Prefeitura de BH apresenta primeiros resultados e melhorias no transporte público

segunda-feira, 31 de julho de 2023

A Prefeitura de Belo Horizonte apresentou nesta sexta-feira (28) os primeiros resultados da Lei 11.458, sancionada no começo deste mês pelo prefeito Fuad Noman, que definiu padrões de qualidade para os ônibus, a manutenção da tarifa em R$ 4,50 e novo modelo de remuneração para o transporte coletivo da capital. 

Entre os dias 8 e 23 de julho houve intensificação da fiscalização com a realização de 23 operações que resultaram em 200 veículos vistoriados, 619 autuações, 39 autorizações de tráfego recolhidas e dois veículos retirados de circulação. 

Além da intensificação da fiscalização, já nos primeiros dias de vigência da lei houve aumento de 185 viagens em dias úteis, em 62 linhas. Desse incremento de partidas, 112 viagens ocorreram em linhas que, segundo informações dos usuários, necessitavam de mais partidas. Aos sábados foram inseridas mais 155 novas viagens em 104 linhas. Até o final deste ano 420 ônibus novos vão entrar no sistema possibilitando mais partidas nos quadros de horários e veículos com mais conforto. 
O superintendente de Mobilidade do Município, André Dantas, explicou que o valor de R$ 512 milhões da remuneração complementar corresponde a aproximadamente 33% do custo total do sistema, o que permitiu a manutenção da tarifa no valor de R$ 4,50.  André ressaltou que a produção quilométrica é fundamental e que a remuneração complementar só será repassada às concessionárias se a viagem for realizada de maneira completa, dentro dos parâmetros de qualidade estabelecidos. “O valor da Remuneração complementar depende da qualidade o serviço prestado. Quanto mais problemas na operação de uma determinada linha, seja atraso, ou algum problema com a condição do ônibus, maior será o desconto na remuneração complementar”, esclareceu André Dantas. 

Pagamento do subsídio 

No sistema convencional de ônibus nos primeiros 10 dias houve uma produção quilométrica de 4.848.862,44 Km. A produção programada era de 5.111.506,94 Km. Ou seja, 94,86% das viagens foram realizadas de acordo com a especificação da Sumob. Os consórcios teriam direito a uma remuneração complementar de R$ 17.966.946,89, caso cumprissem com a meta estipulada, como isso não ocorreu, receberam R$ 16.859.389,47. Dessa forma, sendo efetivada 93,84% da remuneração programada. 

Já no sistema complementar (linhas suplementares), a produção quilométrica estimada era de 446.521,51 km, mas foram realizados 323.789,37 km, ou seja 72,51% das viagens programadas. A remuneração do sistema suplementar era de R$ 716.667,02, mas foi pago R$ 416.021,40, o que corresponde a 58,05% da remuneração complementar. 

O cálculo da remuneração complementar é realizado a cada 10 dias. Após análise de todas as viagens realizadas, da quilometragem produzida durante o período, e com os registros da fiscalização. O pagamento é feito até o quinto útil após o fim do período de apuração. 

Sitbus: Fiscalização por GPS 

O sistema SIT BUS monitora, via GPS, cada viagem de ônibus da cidade e permite que seja possível saber se cada um dos cerca de 2.400 ônibus do sistema convencional, saiu no horário certo ou se atrasou, e de quantos minutos foi o atraso. Também é possível conferir o itinerário de cada linha e verificar a posição de cada ônibus ao longo desse itinerário. 

Reclamações dos usuários 

As reclamações dos usuários que chegam pelo canal de Whatsapp são recebidas pela equipe do COP-BH e, dependendo da ocorrência, a orientação chega à equipe de fiscalização em campo e o veículo pode ser localizado. Por isso, é importante que a mensagem do usuário traga o número do ônibus, pois isso contribui com fiscalização. Foram recebidas 1.653 contribuições dos usuários por meio do canal do Whatsapp. 

Informações: Prefeituras de Belo Horizonte
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Nova experiência em viagens interestaduais, startup oferece tecnologia 100% digital a preços competitivos

terça-feira, 28 de março de 2023

Viajar por rotas regulares e seguras, pagando menos, com a praticidade das compras online, está entre as propostas da wemobi, empresa de mobilidade 100% digital, que proporciona viagens interestaduais de baixo custo e tarifas menores.

Com aporte inicial da 2A Investimentos de cerca R$ 8,6 milhões, ela faz parte da e-bus, unidade de negócio digital e de inovação do Grupo JCA, que há três anos investe na digitalização do transporte rodoviário. Por meio da e-bus, já foram lançados o Mobigo (aplicativo de fretamento) e a Outlet de Passagens (ODP), startup que oferece passagens com preços promocionais para diversos destinos.

A wemobi tem o objetivo de garantir jornadas descomplicadas e mais ágeis, sem uso de papel e que ainda inclui o reconhecimento facial, inédito no setor, para evitar o contato, especialmente em tempos de crise sanitária. “A tecnologia é um facilitador dos processos e, sem abrir mão da qualidade e segurança, oferecemos uma nova experiência de mobilidade, que se traduz na melhor viagem para todos e pelo melhor preço”, explica Rodrigo Trevizan, diretor executivo da e-bus e head da wemobi. 

São Paulo–Rio de Janeiro/Rio de Janeiro–São Paulo, a primeira rota, teve início no final de julho, com dois horários de saída. Em setembro, a wemobi inaugurou o trecho SP–BH, com saídas noturnas, atendendo a pedidos de usuários. A expansão das rotas de viagens interestaduais deve chegar ao Paraná, à Santa Catarina e ao Rio Grande do Sul nos próximos meses.

Preços menores e mais facilidades nas viagens interestaduais
As passagens saem a partir de R$ 19,90 (trecho SP–RJ), ou a partir de R$ 29,90 (SP–BH). “Os valores variam de acordo com a antecedência da compra, outra novidade no setor”, revela o executivo. “O usuário também não depende de número mínimo de passageiros e de confirmação para saber que sua viagem está garantida.”

Um dos diferenciais do serviço é a plataforma mobile para interação por meio do celular. “É uma opção mais amigável, sem a necessidade de baixar aplicativo, sem ocupar espaço de armazenamento”, detalha Trevizan. Durante a viagem, o usuário tem wi-fi gratuito e USB individual para carregar a bateria.

Tudo é feito pelo site mobile wemobi.me, sem precisar de impressão ou papéis (comprar, cancelar, remarcar, solicitar reembolso). Para o embarque, basta apresentar o QR Code ou fazer o reconhecimento facial. 

Como são os “webus”
Própria, atualmente a frota possui seis carros novos de dois andares (double deck, sendo que os maiores, com 15 metros, têm capacidade para 68 passageiros), com poltronas semileito e reclino de 150 graus, e será aumentada conforme a expansão da operação, em horários e regiões. Os ônibus são operados pela Viação Catarinense (RJ–SP) e Viação Cometa (SP–BH), regulamentados pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). 

As linhas seguem os protocolos de limpeza e higienização em todos os trechos, com produtos aprovados pela Anvisa para eliminar vírus e bactérias, incluindo a vaporização interna para desinfecção do ambiente. Os ônibus possuem álcool em gel na entrada para uso dos passageiros antes do embarque, que devem usar máscara durante toda a viagem.

Informações: Estadão
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BRT tem demanda mediana no Brasil

domingo, 26 de maio de 2019

Apontado como alternativa de transporte em relação aos sistemas sobre trilhos, o BRT (Bus Rapid Transit) não tem um caso comprovado capaz de atender a uma grande demanda no Brasil. O site compilou informações dos principais operadores dos corredores de ônibus brasileiros e também na página BRT Brasil.org, mantida pela NTU, entidade que representa as empresas de transporte coletivo no país. As informações, embora em alguns casos um tanto desatualizadas ou incompletas, conseguem fornecer um panorama geral do funcionamento do modal nas principais cidades do Brasil.
Principais corredores de ônibus de grande capacidade no país estão longe do movimento visto no Transmilenio, o celebrado BRT de Bogotá, na Colômbia

O corredor que tem o número mais vistoso é o Move, de Belo Horizonte, mas no BRT de pouco mais de 23 km também circulam ônibus de bairros que utilizam as vias em trechos menores ao mesmo tempo que os veículos de maior capacidade. Os dados sobre o movimento diário de passageiros variam dependendo da fonte. No site BRT Brasil fala-se numa capacidade de 750 mil passageiros enquanto a BH Trans, a empresa responsável pela operação, diz que o número transportado seria de 450 mil passageiros por dia.

Se esse último dado for real, o BRT de Belo Horizonte transportaria quase 20 mil passageiros por km, mas é pouco provável que esse número seja exclusivo do corredor já que parte disso pode incluir usuários que circulam por bairros – distância não incluída no cálculo.

Corrobora essa hipótese o fato de os dois corredores de ônibus seguintes no ranking terem metade desse movimento. As linhas Norte e Sul da RIT, a Rede Integrada de Transporte Coletivo de Curitiba, pioneira nesse modal, transportavam diariamente 10 mil e 11,1 mil passageiros por km de vias, baseado nos dados disponíveis no BRT Brasil.

Nem mesmo os badalados BRTs cariocas chegam perto de terem uma demanda elevada diante da sua extensão. O mais movimentado dele, o Transcarioca, transporta 234 mil passageiros pelo seus 39 km, média de 6 mil pessoas por km.

Para efeito de comparação, a Linha 15-Prata, longe ainda de ter um intervalo baixo e da velocidade média prevista, consegue transportar 8,2 mil passageiros por km atualmente. Se a estimativa do governo se concretizar, essa média  subirá para quase 27 mil passageiros por km quando o trecho até São Mateus estiver em operação plena. Ou seja, bem superior ao melhor cenário do BRT.

Boxeador meio-pesado em luta de pesados

Não é apenas na comparação da quantidade de passageiros transportados por km que o BRT não comprova sua suposta capacidade equivalente a de um sistema sob trilhos. Mesmo quando analisada a capacidade de transporte por hora os corredores de ônibus se revelam uma solução no limite para dar conta de uma demanda superior. É como um boxeador meio-pesado que faz um trabalho para ganhar massa muscular e subir de categoria. Ele até pode chegar perto mas a um custo muito alto.

De acordo com um documento produzido pelo governo Lula em 2008 chamado “Manual de BRT” e que foi publicado na época em que diversas linhas estavam prestes a serem implantadas no Brasil nos anos seguintes, “um sistema BRT padrão, sem faixas de ultrapassagens para serviços expressos, proverá um máximo de, aproximadamente, 13.000 passageiros por hora por sentido“. Em outras palavras, um BRT que tomaria o lugar da Linha 18-Bronze no ABC Paulista teria de possuir vários trechos de ultrapassagens para elevar essa capacidade em 67%. O mesmo artigo afirma que para ter faixas de ultrapassagens nas estações, um sistema “exige pelo menos 20 metros de largura de rua só para uso do BRT“.

Vale dizer que a região por onde passará grande parte da Linha 18 margeia o Córrego dos Meninos, trecho onde existem avenidas com cerca de 30 metros de largura, bem menos da realidade dos BRT do Rio e Curitiba, por exemplo. Em outras palavras, a implantação de um corredor dependeria de algumas opções de intervenção: eliminar faixas de rolagem de veículos, desapropriar parte dos imóveis para alargar a via ou construir o corredor sobre o córrego, por exemplo.

Com capacidade por hora estimada em 21.640 passageiros por sentido, o monotrilho ocupa um espaço bem menor na superfície, de no máximo 1,4 metro, segundo o Relatório de Impacto Ambiental produzido pelo Metrô. Mesmo na altura das vias, a largura é de apenas 4,55 metros, segundo o mesmo documento.

Por falar em documento, o estudo do governo petista cita, como fazem muitos defensores do BRT, o Transmilenio, sistema existente em Bogotá, capital da Colômbia, como exemplo prático da capacidade do modal. De acordo com ele, o BRT colombiano chega a transportar 42 mil passageiros por hora, quase o mesmo que o estimado pelo Metrô para o monotrilho da Linha 15-Prata (48 mil passageiros/hora).

No entanto, basta uma rápida observação das vias da capital colombiana para constatar que o Transmilenio foi construído em meio à vias extremamente largas, de cerca de 90 metros de largura, o que permitiu que fossem implantadas faixas duplas em ambos os sentidos. Não é a realidade do ABC Paulista e suas malha viária congestionada.

De quebra, o sistema de Bogotá, após quase 20 anos, já demonstra sinais de saturação, elevados índices de poluição e rejeição da população de avenidas por onde existem estudos de expansão. Justamente o efeito contrário de uma linha de metrô, capaz de valorizar e promover o desenvolvimento do entorno por onde passa.

Em busca de um novo caminho

A necessidade de transporte coletivo na região do ABC é a de criar novos e mais velozes caminhos e eles só são possíveis por vias elevadas ou subterrâneas. Além de degradar o entorno, um sistema implantado na superfície reduz a eficiência do sistema, como já revelava o estudo ambiental do Metrô em 2012. Num quadro comparando alternativas de modais entre monotrilho e VLT, a hipótese de vias na superfície é de longe a pior.

Para manter a capacidade de 340 mil passageiros por dia, um VLT com quatro carros teria um intervalo de 109 segundos contra 138 do monotrilho, mas uma velocidade média de 22,9 km/h contra 35,9 km/h do segundo. E a frota teria de ser 56% maior para dar conta da demanda. Esse cenário, levado para o BRT, cujo ônibus articulado mais utilizado pode levar 170 passageiros contra 665 do VLT e até 840 do monotrilho, se mostraria ainda mais degradado.

Em declaração à imprensa nesta terça-feira (21), o governador João Doria afirmou que a decisão sobre o modal será tomada até o final de junho enquanto o vice-governador Rodrigo Garcia revelou que o estudo que baseará a escolha será finalizado no dia 30 de maio.

Doria disse ainda que fará “o que for mais adequado, independentemente de pressões, desejos, ambições, será solução técnica” e que vai optar projeto “mais adequado para a população“. Se assim for então o BRT deveria ser descartado o quanto antes afinal não se trata apenas de decidir sobre uma questão de capacidade e demanda e sim de levar à frente uma solução de mobilidade que tem potencial de requalificar seu entorno, melhorar a produtividade, reduzir a poluição e satisfazer o desejo dos habitantes que há muito tempo esperam pelo metrô.

Informações: Metrô CPTM

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Em BH, Pesquisa aponta que pelo menos 25 mil pessoas trocam carros pelo Move

segunda-feira, 9 de março de 2015

Pelo menos 25 mil pessoas trocaram os carros para usar o Move/BRT (bus rapid transit - transporte rápido por ônibus) em Belo Horizonte. A informação é do prefeito Marcio Lacerda, que teve como base pesquisa encomendada pela prefeitura. O estudo, segundo o prefeito, aponta ainda que o novo sistema de transporte atende diariamente 500 mil pessoas, 127% a mais que o metrô, que, de acordo com a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), atende 220 mil passageiros/dia. Os números da pesquisa são um raio-x do Move, que no domingo completa um ano.

“Fizemos a maior revolução em termos de transporte coletivo na história de Belo Horizonte. O metrô transporta, 200 e poucos mil passageiros/dia. O Move está transportando 500 mil em condições de conforto, segurança e rapidez, com grandes avanços. Retiramos dos horários de pico quase 800 viagens de ônibus convencionais, que atravancavam o trânsito, tanto nas avenidas, quanto no Centro da cidade”, comemorou Lacerda. Ele lembrou também que o BRT do Rio de Janeiro, que tem extensão maior do que o de BH, transporta 400 mil passageiros/dia. “Na pesquisa que fizemos, com base estatística, entre os usuários, o índice de aprovação é muito elevado, próximo de 80%”, completou.

Mas Lacerda admite a necessidade de ajustes. “Problemas, temos. São problemas que geram necessidade de ajustes em estações. A estação Pampulha, por exemplo, ainda tem acabamentos que precisam ser feitos. Vamos projetar escadas rolantes na estação São Gabriel; existe lá um certo gargalo. E estamos projetando a expansão do Move para a Avenida Amazonas, Tereza Cristina, vetor Oeste da cidade”, pontuou.

Em relação à segurança, Lacerda reafirmou que negocia com o governo estadual o aproveitamento de policiais militares aposentados, com salários pagos pela PBH. “Vamos entregar ao governador e ao comando da PM nossa demanda, já que duas licitações que fizemos de vigilância privada geraram briga entre licitantes, recursos à Justiça, e não podemos esperar; isso pode levar muito tempo”, afirmou.

Por Landercy Hemerson
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BRT Move oferece conforto e rapidez, mas ainda há filas e superlotação

segunda-feira, 2 de março de 2015

Viagens bem mais rápidas e seguras em veículos confortáveis e com ar-condicionado para muitos passageiros. No sentido oposto, longas filas, baldeações, grandes intervalos entre as viagens e estações superlotadas para outros tantos usuários. Maior aposta da prefeitura para melhorar o transporte público em Belo Horizonte, o sistema BRT/Move (bus rapid transit em inglês transporte rápido por ônibus), com investimento de cerca de R$ 1 bilhão, completará um ano de operação no domingo. Para avaliar o desempenho do sistema, o Estado de Minas inicia hoje uma série de reportagens sobre a satisfação dos passageiros, a rotina das viagens e a estrutura oferecida.

Depois de três anos de obras e sete datas para inauguração, o Move começou a funcionar em 8 de março de 2014, com ônibus articulados e inicialmente com 23 quilômetros de malha viária em três corredores exclusivos nas avenidas Cristiano Machado, Antônio Carlos/Pedro I, Santos Dumont e Paraná. Chegar ao primeiro embarque, no entanto, não foi fácil. Quando o corredor Cristiano Machado estava praticamente pronto, em 2013, várias estações de transferência precisaram ser mudadas de lugar,  por causa de erros de projeto. Em plena Copa do Mundo, a queda do Viaduto Batalha dos Guararapes matou duas pessoas e atrasou o cronograma da Avenida Pedro I. De lá pra cá, o Move avançou. São 450 veículos e 3,6 mil viagens feitas por dia por 500 mil passageiros em 19 linhas troncais – que partem das estações de integração em direção ao Centro – e em 73 que alimentam esses terminais, vindas dos bairros.

Uma viagem feita em corredor exclusivo e em ônibus com ar-condicionado que nem de longe lembra a penúria de ficar horas parado em irritantes congestionamentos. Andar de Move em Belo Horizonte apresentou o lado bom do transporte coletivo aos passageiros, que sempre conviveram com veículos convencionais, de motor dianteiro e desconfortáveis. Na lista de vantagens há ainda redução no tempo das viagens. A BHTrans, que gerencia o transporte e o trânsito na capital, afirma ter havido diminuição de 47% no corredor Antônio Carlos e de 43% na Avenida Cristiano Machado, resultado do aumento da velocidade média nas duas pistas.

Enquanto nas pistas mistas coletivos circulam a 17km/h, na cidade, as linhas diretas chegam a 44km/h e as paradoras, 30km/h. O velocímetro mostra que trafegar com a mínima interferência das longas filas de carros, motos, caminhões e outros coletivos do sistema de transporte público ganhou a simpatia dos passageiros dos novos e modernos ônibus. Mas o sonho dourado do transporte público não dura toda a viagem. Andar no Move em BH é conviver ainda com estações lotadas, longas filas de espera para embarque, baldeações que atrasam deslocamentos e insegurança, já que não há presença policial, da Guarda Municipal ou de agentes particulares nos terminais.
Passageiros estão divididos entre os benefícios e as dificuldades. Há quem diga que o conforto dos novos coletivos supera qualquer problema, que na avaliação do empresário Pascoal Pimenta da Silva, de 60 anos, eram muitos antes da nova frota. “Só de ter ar-condicionado nesse calor estarrecedor de BH já está ótimo. As viagens no meu caso, que vou de Venda Nova ao Centro, também ficaram mais rápidas por causa dos corredores exclusivos.”

O recepcionista Cléber Inácio de Oliveira, de 51, fala em redução de até 50% no tempo de viagem na Cristiano Machado. Ele mora no Bairro Tupi, Região Norte, e elogia a rapidez do sistema. “Da minha casa até o Centro, gastava cerca de uma hora. Agora, mesmo tendo que fazer uma baldeação na Estação São Gabriel, gasto metade do tempo”, garante.

Vizinha da Avenida Cristiano Machado, a dona de casa Geovana Silva, de 33, que mora no Bairro Cidade Nova, Região Nordeste, também diz que não tem nada a reclamar. “Sempre que ia ao Centro, ficava presa em congestionamentos, a qualquer hora do dia. Hoje, mesmo no horário de pico, quando as outras pistas estão paradas, faço o percurso em tempo mínimo. É muito bom”, afirma.

Para o militar Ronaldo Fernandes dos Santos, de 46, as vantagens do Move ainda não superam a lotação do sistema. “Todos os dias as estações do Centro estão supercheias. A gente vive se espremendo nas filas de embarque e quem chega nos outros ônibus não tem espaço para sair. É uma situação terrível. Todo mundo apertado, mulher, criança, idoso, doente, deficiente, grávida. É um caos toda hora. O tempo de deslocamento também piorou demais. Tenho de pegar quatro ônibus para ir do Mantiqueira ao Centro, em uma hora e 30 minutos. Antes, pegava o 61 e eram 40 minutos”, lamenta. 

O confeiteiro Fabiano Campos de Souza, de 25, também está insatisfeito: “Tenho de esperar sentado na base dos pilares da Estação Pampulha até o meu ônibus, da linha 64, para a Estação Vilarinho, chegar. São mais de 30 minutos e não tem bancos nem cadeiras. Minha vida piorou demais” Ele completa dizendo que antes resolvia tudo com um ônibus e agora precisa pegar três, dependendo do lugar para aonde vai. “E o pior é que se estou em Venda Nova e quero ir para outro lugar da região, preciso pegar um ônibus do bairro para a estação e voltar para Venda Nova.  A gente anda para trás.”

Por Mateus Parreiras e Valquiria Lopes
Informações: Estado de Minas

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Com custo estimado em R$ 1,18 bi, VLT de Uberlândia só deve sair a partir de 2024

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

O sonho uberlandense de ter Veículos Leves sobre Trilhos (VLT) na cidade não deve sair do papel até 2024. A estimativa é do secretário de Trânsito e Transportes de Uberlândia, Alexandre Andrade. Ele afirmou que a implantação do modal é para daqui cerca de dez anos. Um grupo de professores e pesquisadores da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) realizou o estudo de viabilidade do VLT na cidade. A pesquisa começou no fim de 2012, teve como parâmetros cidades europeias que já possuem o sistema e cidades brasileiras que estão implementando esse tipo de transporte e foi apresentada à comunidade e autoridades durante audiência pública realizada na última terça-feira (2).

Pelos estudos feitos em Uberlândia, seria possível criar duas linhas de VLT. Foram apresentadas três opções para o trajeto de 7 km que ligaria o bairro Fundinho, setor central, ao bairro Alto Umuarama, na zona leste. Existem também duas possibilidades para o percurso de 18 km do aeroporto, zona leste, até o bairro Osvaldo Rezende, setor central da cidade [veja arte com as opções nesta página]. No cenário mais econômico, a implantação do VLT em Uberlândia custaria R$ 1,04 bilhão. Optando pelos trajetos mais caros, a instalação do modal seria no valor de R$ 1,18 bilhão. Além disso, o custo operacional do VLT seria de R$ 49 milhões por mês.

“Hoje, o modal da maneira que está colocado fica um pouco distante da realidade de investimento do poder público, mas é importante que Uberlândia se prepare para esse meio de transporte. A gente não sabe quando pode existir uma fonte de recurso, por que a prefeitura por si só não conta com toda a verba. No futuro, o governo federal pode lançar um PAC ou programa de expansão que garanta esse modo de transporte. Quem já tiver o projeto em mãos vai sair na frente”, afirmou Andrade.

A proposta do VLT continuará aberta para discussão pública até 5 de fevereiro de 2015. As críticas e sugestões podem ser registradas no site do projeto (www.vltuberlandia.com). O estudo completo ainda deve ser concluído e será entregue à prefeitura em março de 2015. De acordo com o secretário, depois que a administração estiver com o projeto, começarão as articulações com iniciativas privadas e governos estadual e federal para tentar os aportes de recursos.

Na avaliação da coordenadora do projeto, Marlene Colesanti, o VLT é o transporte do futuro. “Ele não polui, não faz barulho, é mais rápido e confortável. Além disso, consegue transportar mais de 200 passageiros. O custo-benefício dele é baixo. A vida útil do VLT é de 30 anos, enquanto do ônibus é de, em média, de sete anos.”

Para o geógrafo especialista em trânsito e mobilidade urbana, Vitor Ribeiro Filho, apesar do valor, o VLT é mais viável que o BRT (Bus Rapid Trânsit – Trânsito Rápido de Ônibus) porque comporta mais pessoas, tem mais conforto, segurança e é sustentável. Contudo, é preciso ter os dois sistemas. “O custo-benefício compensa. É importante para a cidade e para a população ter mais de uma opção de transporte e ter mais modais integrados. Os ônibus, o VLT e as ciclovias têm de ser integrados para funcionar melhor e atender melhor às necessidades de mobilidade dos uberlandenses”, disse Ribeiro.

O estudo da viabilidade de Veículos Leves sobre Trilhos (VLT) em Uberlândia foi feito pensando em complementar o atual sistema de transporte público. Também para ser integrado com o atual corredor de ônibus, com os novos cinco corredores – que devem comportar o Bus Rapid Trânsit (BRT), com previsão de conclusão no fim de 2016 -, e com ciclovias que também devem ser construídas. Por isso, de acordo com o professor do Instituto de Geografia da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) William Rodrigues Ferreira, que participou da pesquisa, o VLT não contempla mais bairros da cidade.

“O VLT não é para concorrer com os ônibus. É para atender locais onde não estão programados corredores. Outro fator levado em conta é que o VLT não sobe grandes declives. Tem de ser implementado em lugares com relevo mais plano, com inclinação máxima de 5 graus”, disse William Ferreira.

Para o geógrafo especialista em trânsito e mobilidade urbana, Vitor Ribeiro Filho, outras localidades também deveriam ser contempladas com o VLT. “Não adianta colocar só em um setor da cidade. Poderia ter sido pensado para passar nos novos corredores do BRT. Assim, a população de todos os setores de Uberlândia teria acesso a ônibus, VLT e ciclovia. Isso é possível, desde que haja sincronização entre os dois transportes.”

Administração pretende ampliar malha cicloviária 

O projeto de implantação de Veículos Leves sobre Trilhos (VLT) em Uberlândia também foi feito para ser integrado a ciclovias, que ainda não existem na cidade. Segundo o secretário municipal de Trânsito e Transportes, Alexandre Andrade, a atual administração tem a intenção de ampliar a malha cicloviária de Uberlândia. “Nós temos deficiência de ciclovias, mas estamos analisando as possibilidades de locais para implantação de novas vias exclusivas para bicicletas em Uberlândia. No ano que vem devemos apresentar um projeto de novas ciclovias”, afirmou Andrade.

Por Daniela Nogueira
Informações: Correio de Uberlândia

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