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Aracaju terá obra pioneira de integração de ciclovias

sábado, 16 de julho de 2011

Através de investimentos em ações pioneiras na área de mobilidade urbana, a Prefeitura de Aracaju vem melhorando cada vez mais a qualidade de vida da população. Agora, através de uma parceria com o Ministério das Cidades, a administração municipal acaba de garantir mais uma importante conquista: a interligação das ciclovias. O assunto foi discutido na manhã desta sexta-feira, 15, durante reunião entre o prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira, o superintendente de Transporte e Trânsito de Aracaju, Antônio Samarone, e representantes do Ministério das Cidades.  

No encontro, ocorrido no gabinete do prefeito, foi confirmada a liberação de recursos federais da ordem de R$ 5 milhões para a execução do projeto de interligação da malha cicloviária da capital sergipana, apresentado pela PMA ao Ministério das Cidades há cerca de três meses. O projeto prevê a construção de mais 20 km de ciclovias em Aracaju. Com a realização dessa importante obra, Aracaju será a capital pioneira na interligação das ciclovias em todo o país.

De acordo com o prefeito Edvaldo Nogueira, o projeto é apenas uma parte da política inovadora de melhoria da mobilidade urbana, priorizada desde o início de sua administração. "Aracaju já era pioneira na integração do transporte urbano, com ônibus percorrendo toda a cidade através dos terminais de integração. Hoje a nossa população anda pela cidade pagando apenas uma passagem. Essa integração agora acontecerá com as ciclovias", afirmou o prefeito.

Ainda segundo Edvaldo, a interligação das ciclovias será fundamental para garantir mais conforto e segurança aos ciclistas, sejam eles esportistas ou trabalhadores. "Hoje nós já somos a cidade com a maior malha cicloviária do país, proporcionalmente ao número de habitantes, o que demonstra a preocupação da administração com a qualidade de vida da população. Com a interligação das ciclovias, os ciclistas não precisarão transitar pelas ruas, disputando espaço com os veículos e colocando em risco suas próprias vidas", afirmou o prefeito.

Integração metropolitana
Atualmente, a população aracajuana conta com aproximadamente 70 km de ciclovias. Junto com os 20 km que serão construídos em breve, a capital sergipana contará com quase 100 km de ciclovia. Para o superintendente de Transporte e Trânsito de Aracaju (SMTT), Antônio Samarone, a importância da obra vai mais além, já que as ciclovias de Aracaju já se integram com as de outras cidades. "O avanço que essa obra trará para o nosso Estado é incalculável. Depois de pronta, ela vai ampliar ainda mais a integração das ciclovias entre os municípios de Aracaju, São Cristóvão e Nossa Senhora do Socorro", disse Samarone.

Para o Secretário Nacional de Mobilidade Urbana, Luiz Carlos Bueno, a crescente construção de ciclovias nos espaços urbanos tem sido fundamental para atender a diversas demandas apresentadas pela vida moderna. "As ciclovias respondem a um apelo mundial pelo desafogamento do trânsito, a integração entre as cidades, o respeito ao meio ambiente, o cuidado com a saúde, entre outros aspectos. A proposta que nos foi apresentada influencia diretamente a melhoria da qualidade de vida das pessoas. Por isso aprovamos de imediato", disse o secretário, que veio a Aracaju exclusivamente para trazer a confirmação da liberação dos recursos, já aprovada pela União.

Mobilidade urbana
Mas as ações da PMA a favor da mobilidade urbana não param por aí. Além da interligação das ciclovias, a PMA apresentou outros três projetos ao Ministério das Cidades: a reconstrução do terminal do Distrito Industrial de Aracaju (DIA), a do terminal dos mercados municipais e a construção de novos abrigos de ônibus.

"Até o final do ano, com certeza, estaremos liberando mais recursos para a realização de novas obras fundamentais para a população que utiliza diariamente o transporte público em Aracaju", garantiu o Secretário Nacional de Transportes Urbanos do Ministério das Cidades, Norman Oliveira.

Norman, natural de Maruim (SE), tem importante participação na aprovação desse pioneiro projeto por parte do Ministério das Cidades. "Há apenas um mês ocupando o cargo, o sergipano Norman já demonstra sua preocupação com o nosso Estado. Por isso que é bom termos representantes sergipanos trabalhando nos órgãos do Governo Federal", disse o prefeito Edvaldo Nogueira.


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Apresentado projeto do sistema BRT para a Grande Aracaju

domingo, 1 de março de 2015

A preocupação com a mobilidade urbana da capital sergipana sempre foi uma das prioridades nas gestões de João Aves Filho, que investe maciçamente para melhorar o sistema viário e de transporte coletivo de Aracaju. Por causa disso, na manhã de hoje, 26, o prefeito se reuniu com representantes do escritório Jaime Lerner, responsáveis pelo projeto que implantará o BRT. Durante a reunião foi apresentado para os prefeitos de Nossa Senhora do Socorro, Barra dos Coqueiros e São Cristóvão o novo sistema integrado de transporte coletivo da Grande Aracaju.

Para que o transporte coletivo continue sendo integrado com os outros três municípios da região metropolitana, será preciso a criação de um consórcio entre as cidades envolvidas, para que as benfeitorias atinjam toda a população, que já utiliza esse tipo de sistema há aproximadamente 30 anos.

O prefeito João Alves destacou a importância de não haver a separação dos municípios e dos transtornos que causariam, caso o sistema integrado não mais funcionasse.

"A população que mora em Nossa Senhora do Socorro e trabalha em Aracaju, por exemplo, paga atualmente apenas uma passagem, mesmo pegando vários ônibus, pois os terminais são integrados. Queremos que com o BRT continue do mesmo jeito, para que a população não sofra. Estamos trabalhando para que esse benefício, que foi implantado durante a minha gestão, continue. Hoje estamos reunidos com os outros prefeitos para que eles conheçam todo o projeto que será implantando e para que possamos realizá-lo o mais rápido possível", destacou João Alves, solicitando ainda que o processo para implantação do novo sistema BRT fosse acelerado.

A secretária da Defesa Social e da Cidadania, Georlize Costa Teles, revelou que a reunião com os prefeitos foi para apresentar todo o projeto do sistema integrado de transporte coletivo. "Os técnicos do projeto já se reuniam há quase dois anos pensando todo o projeto metropolitano. Desde o início a prioridade é não acabar o sistema de integração que está implantado há décadas. Após a reunião de hoje os prefeitos se reunirão para deliberar sobre a assinatura do protocolo de intenções, posteriormente  será constituído o consórcio. A partir daí, deflagraremos o processo licitatório para o transporte público", disse a secretária, enfatizando ainda que essa reunião com os prefeitos apenas foi possível após a decisão do governo do Estado em manifestar seu posicionamento em acerca do processo.

"Aracaju já podia ter realizado o processo licitatório caso o sistema não fosse mais integrado. Esse processo já estava proposto e inclusive oficializado. Mas, o prefeito João Alves entendeu que não podíamos quebrar o sistema de integração já implantado, pois milhares de pessoas ficariam prejudicadas. Em dado momento foi imprescindível a participação do Governo do Estado na discussão. No final do ano passado chegamos o consenso de que o sistema deveria ser mantido, com a participação consultiva do Estado e gerenciado pelos quatros prefeitos", esclareceu.

Participação das Prefeituras

O processo de execução do novo projeto de mobilidade urbana vai além de apenas implantar o BRT. Contempla ainda a construção de vias exclusivas para os ônibus articulados, licitação para o transporte coletivo do sistema já existente e do BRT, sincronização de sinais, reforma e ampliação dos terminais de integração e outros. O projeto está pronto e para que os prefeitos de Nossa Senhora do Socorro, Fábio Henrique, de São Cristóvão, Rivanda Batalha, e da Barra dos Coqueiros, Airton Marthins, possam entender melhor como funcionará todo o sistema, os representantes viajarão a Curitiba onde vislumbrarão o projeto que será executado.

De acordo com Rivanda Batalha, a viagem facilitará o entendimento do projeto. "Hoje tiramos as pequenas dúvidas que ainda permeavam. Com essa reunião acredito que passaremos para o próximo passo que é assinarmos o tão esperado consórcio. A viagem a Curitiba servirá para conhecermos na prática todo o sistema, já que estaremos lá como usuários do transporte que já em existe na cidade", garantiu.

O prefeito Fábio Henrique destacou a sua persistência com o prefeito João Alves para que o sistema de transporte coletivo continuasse integrado. "A nossa preocupação sempre foi resguardar os interesses da população. Pleiteamos juntamente ao prefeito que fizesse a apresentação do sistema para conhecermos o projeto. O corredor do sistema BRT se estende até o Terminal do Marcos Freire, que para nós é excelente. Com esse projeto teremos uma melhoria significativa no sistema de transporte coletivo. O projeto anterior existente não contemplava as cidades metropolitanas. Isso era um absurdo. Juntei-me ao prefeito João Alves para que isso não acontecesse e até mesmo brinquei na época dizendo que, com isso, poderia haver uma guerra civil. Seria um retrocesso. Mas hoje, graças a Deus essa fase está superada", finalizou. 

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Em Aracaju, Plano de Mobilidade Urbana é apresentado

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

A Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA) deu hoje um importante passo para a criação de um novo Plano Integrado de Mobilidade Urbana para a capital sergipana. O prefeito Edvaldo Nogueira assinou na manhã desta segunda-feira, 22, a autorização para a elaboração do documento, cuja primeira parte a ser construída será a Licitação do Transporte Público Municipal. O edital será publicado até março de 2012.

Durante a solenidade, o prefeito afirmou que, assim como em outras capitais, a mobilidade urbana tem sido um grande desafio ao poder público, principalmente nas questões que tangem a mudança de hábitos e a segurança no trânsito. Além disso, a decisão de começar pela licitação do transporte coletivo, segundo ele, justifica-se por que este é o maior problema para que haja a mobilidade de forma efetiva.

"Toda grande caminhada tem que ter o primeiro passo, que deve ser milimetricamente calculado e, para haver sucesso, deve-se enfrentar o obstáculo imediato", disse Edvaldo parafraseando Mao Tsé-Tung. "Vamos trabalhar para deixar um plano para que Aracaju cresça com qualidade nos próximos dez anos. O primeiro capítulo a ser resolvido, a ser trabalhado, é a questão da licitação. Já temos o edital com data marcada de publicação", anunciou o prefeito.

O chefe do Executivo Municipal ressaltou que um novo modelo de transporte público será estudado para o lançamento da licitação, assim como a implantação de outros tipos de veículos. Todo o processo será aberto à discussão com a sociedade e a intenção do prefeito é que até o final do próximo ano tudo esteja pronto para que o novo sistema entre em operação. "Pensamos no transporte coletivo com novos modais. Pode ser o Veículo Leve sobre Trilhos ou o Ônibus de Trânsito Rápido, o que for melhor para a cidade será aplicado. O Plano vai decidir. É preciso que a gente organize", destacou Edvaldo.

Mobilidade Urbana

O Plano Integrado de Mobilidade Urbana traduz-se em uma necessidade de grande importância para a capital. O primeiro documento a ser elaborado nesse sentido, data de 1970, época em que a cidade tinha apenas 200 mil habitantes e era administrada pelo prefeito Heráclito Rollemberg. Além disso, o atual Estatuto das Cidades, elaborado pelo Governo Federal, exige que cidades com mais de 500 mil habitantes criem um plano. "Os problemas do trânsito não serão resolvidos apenas com a construção de viadutos ou vias paralelas. A mobilidade urbana e o transporte coletivo são temas que devem ser discutidos em conjunto", explicou Edvaldo Nogueira.

Para o prefeito, a cidade já dá sinais de que o problema precisa ser resolvido, mas as mudanças também exigem a participação de condutores e pedestres. "É preciso mudar hábitos e principalmente criar uma cultura de paz no trânsito. Trata-se de um dilema que não se resolve apenas com viadutos e passarelas, porque isso fortalece a utilização do veículo individual. O modelo atual não serve mais, tudo o que fazemos é paliativo", acrescentou.

A intenção é que com o Plano de Mobilidade Urbana, a população passe a sentir ainda mais os efeitos das mudanças que a Prefeitura vem realizando no trânsito nos últimos anos. "Aracaju tem melhorado muito. Fizemos muitas obras, modificamos vias, colocamos mais faixas de pedestres e investimos em ciclovias.

A população já percebe melhorias e vai perceber ainda mais", asseverou Edvaldo Nogueira.

Empresas

O superintendente do Sindicato das Empresas de Transporte Público de Aracaju (Setransp), José Carlos Amâncio, explicou que o setor aguarda com grande expectativa a realização do processo licitatório. Ele reconhece a iniciativa como uma maneira de criar condições para que o transporte público funcione de maneira eficiente. "É difícil trabalhar em uma cidade sem corredor de transporte, sem faixa exclusiva, sem política de priorização de transporte público. Iniciar um processo licitatório junto a um plano integrado de mobilidade urbana é de extrema importância", analisou Amâncio.

O superintendente da Setransp destacou que todas as alternativas para melhorar a mobilidade urbana são necessárias e que essa é uma necessidade em todo o país. "Hoje nós operamos em uma velocidade média de 13 ou 14 km por hora. De bicicleta ou a pé pode ser fazer um percurso com maior velocidade que essa", relatou.


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Tarifa do transporte coletivo de Aracaju pode sofrer aumento

domingo, 27 de agosto de 2023

A tarifa cobrada para a utilização dos ônibus do Sistema de Transporte Público da Grande Aracaju poderá sofrer reajuste e ficar mais cara, em decorrência do custo total para operação do serviço. O valor ideal da tarifa foi enviado por meio de planilha pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Aracaju (Setransp) para a Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT).

Segundo o Setransp, a planilha contém todos os insumos que incidem no custo da passagem de ônibus, como combustível, salários, peças, manutenção, impostos, gratuidades, entre outros, além do cálculo final para a tarifa de transporte ideal para a operação do serviço, conforme prevê a Lei Municipal n° 1775/91, que visa assegurar a sustentabilidade econômica do transporte.

De acordo com o sindicato, o cálculo tarifário, em resumo, é dado pela divisão entre custo total para operação do serviço dividido pelo número de passageiros pagantes. “Em Aracaju, a tarifa é a única responsável por arcar com as despesas do serviço de transporte, já que não há fontes extra tarifárias regulares, com fontes de custeio para gratuidades, subsídios e isenção de tributos suficientes para cobrir os custos do sistema. Porém, ao longo dos anos, a tarifa praticada já não se equiparava a tarifa técnica em acordo com o cálculo da planilha de custos. Outro agravante é o número de passageiros, que em 2019 era cerca de 200 mil por dia, na pandemia marcou uma queda de 70%, e hoje ainda não passou dos 120 mil/dia”, explica.
A Setransp disse que essa realidade associada ao aumento de todos os custos para prestação do serviço – como principalmente o reajuste do preço do óleo diesel e do salário dos trabalhadores do transporte -, e a falta de aportes extra tarifários, afetam o equilíbrio econômico-financeiro do sistema de transporte e despontam na necessidade de manter a regularidade do reajuste anual da tarifa de ônibus, de maneira a se evitar um maior desequilíbrio financeiro.

A planilha de custos com transporte público é enviada anualmente pelo sindicato à SMTT. Segundo o sindicato, uma planilha foi enviada no inicio deste ano e outra este mês com sua atualização até o mês de junho, mas até o momento, não houve resposta da Prefeitura ou da SMTT sobre a análise dos números.

“A planilha de custos foi apresentada, como em todos em anos fazemos, e o Setransp alerta sobre a necessidade de se observar todos esses fatores de custos, reajustes e investimentos, que envolvem não apenas o serviço de transporte público coletivo, mas a mobilidade urbana como um todo, já que sabemos que a cidade se movimenta a partir do serviço prestado pelo coletivo também, e aguardamos um posicionamento da Prefeitura”, considerou a presidente executiva do Setransp, Raissa Cruz.

Até o momento, o sindicato não divulgou qual o percentual de aumento.

A SMTT

Em resposta ao Portal Infonet, a Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT) informou que recebeu a planilha de custo, mas que ainda fará uma análise.

“A SMTT ressalta que a Prefeitura de Aracaju vem trabalhando para minorar a grave crise pela qual passa o sistema não só na capital, mas em todo o país, e tomando medidas, a exemplo da revogação da Taxa de Gerenciamento Operacional (TGO), embutido na tarifa do transporte coletivo da capital sergipana; a redução para 0% o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN), e o custeio extra tarifário de gratuidade nos transportes coletivos às pessoas com deficiência e seus acompanhantes e o pagamento antecipado, de forma transitória e excepcional, do vale-transporte, aos servidores municipais”, diz parte da nota.

Último reajuste

O último reajuste tarifário aconteceu em maio de 2022, quando a passagem passou a custar R$4,50, valor que representa um aumento de 12,5%. A tarifa não sofria reajuste desde 2018, quando teve um aumento de 14,2% e passou de R$3,50 para R$4.

Informações: Infonet
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Aracaju terá transporte público fluvial, Via Rio Sergipe

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Na última semana, quando almoçou com empresários, o prefeito João Alves Filho (DEM) disse que, no máximo, em 30 dias estará abrindo licitação pública para a introdução na capital de um sistema de transporte público via rio; serão barcos com capacidade para 200 pessoas que irão farão o itinerário Mercados Municipais – 13 de Julho (nas imediações do Iate Clube); o prefeito informou que o projeto terá custo zero para a Prefeitura, pois caberá aos empresários que entrarem na concorrência arcar com as despesas da compra dos barcos e também a construção dos locais de transbordo de passageiros

Não é de hoje que muito se especula sobre a ideia de fazer uso de embarcações no rio Sergipe como alternativa ao ônibus, em Aracaju. O tema foi abordado recentemente pelo prefeito em conversa com jornalistas, embora ele não tenha dito abertamente como se daria. Informou apenas que era uma novidade, praticamente inédita no Brasil. Pois então, na última semana, quando almoçou com empresários, João disse que no máximo em 30 dias estará abrindo licitação pública para a introdução na capital de um sistema de transporte público via rio.


De acordo com o editorial do Jornal da Cidade, na edição domingo/segunda (26 e 27 de maio), o transporte se dará através de barcos com capacidade para 200 pessoas que farão o itinerário Mercados Municipais – 13 de Julho (nas imediações do Iate Clube). Segundo o prefeito, o projeto terá custo zero para a Prefeitura, pois caberá aos empresários que entrarem na concorrência arcar com as despesas da compra dos barcos e também a construção dos locais de transbordo de passageiros.

O JC informa que o empresário Lion Schuster é quem está assessorando o prefeito na ideia do transporte hidroviário. As embarcações que farão o trajeto não serão do tipo to-to-tó. O projeto do novo sistema será enviado à Câmara antes do recesso de julho. Não se sabe ainda se haverá interligação com os ônibus. Para quem não se recorda, por muito tempo, o transporte entre os municípios de Aracaju e Barra dos Coqueiros foi feito atravessando o rio Sergipe.

Informações: Brasil247.com
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Desafio testa meio de transporte mais eficiente em Aracaju

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Com o intuito de medir o tempo gasto para se locomover de diferentes formas na capital sergipana, bem como avaliar os custos e o impacto ambiental de cada meio de transporte, será realizado nesta segunda-feira, 20, o terceiro Desafio Intermodal de Aracaju. O evento, que tem largada marcada para as 18h na Praça Olímpio Campos, tem o objetivo de testar qual o meio mais eficiente para deslocamentos na cidade.

O desafio, promovido pelo projeto Mobilidade Verde, em parceria com a organização não-governamental Ciclo Urbano, pretende também estimular o debate sobre formas alternativas de mobilidade urbana em Aracaju. A iniciativa, cujo trajeto termina no prédio da Escola de Trânsito da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT), localizado no Distrito Industrial de Aracaju (DIA), contará com 15 participantes.

Eles irão utilizar diferentes modais, divididos nas categorias ‘a pé', ‘bicicletas em vias rápidas', ‘bicicletas em vias alternativas', ‘moto', ‘carro' e ‘ônibus'. Serão analisados o tempo gasto para se chegar ao destino final, o custo que cada um dos meios de transporte gera e quantos quilos de gás carbônico eles emitem. Ou seja, o que importa não é apenas quem chega primeiro, mas também que impactos ambientais são gerados por esse modal.

Segundo Luciano Aranha, do projeto Mobilidade Verde, ir de ônibus até algum lugar não é tão mais demorado que o carro. "Imagine então se tivéssemos corredores de verdade, ou até mesmo o Veículo Leve sobre Trilhos [VLT], um projeto que o prefeito Edvaldo Nogueira pretende desenvolver em Aracaju", defende. Ele afirma, ainda, que a grande importância do Desafio Intermodal é que ele vai mostrar a eficiência de cada meio modal com relação ao tempo, conforto e percepção da cidade.

Regras

Todos os participantes deverão respeitar as leis do Código de Trânsito Brasileiro, assim como as leis municipais, que determinam a velocidade máxima de 60 km/h em avenidas, e 40 km/h em vias locais. Será levado em conta o tempo que a pessoa leva até o modal e também o que ele perderá até estacionar o veículo.

Durante o deslocamento, os pedestres também terão que obedecer as regras, atravessando na faixa, a não ser que ela esteja localizada a uma distância maior que 50 metros. Nesse caso, de acordo com o art. 69 do CTB, ele poderá atravessar no local que considerar mais seguro. O pedestre corredor terá que correr na calçada e, somente se isso não for possível, será tolerado que ele utilize a rua.

Programação

17h - Concentração Praça Olímpio Campos, em frente ao Palácio-Museu Olímpio Campos
17h30 - Alinhamento dos participantes e explicação das regras do desafio
18h - Largada
18h20 - Previsão de chegada dos primeiros participantes
19h20 - Previsão de chegada do último participante

Fonte: Prefeitura de Aracaju


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Aracaju terá 100 km de ciclovias em 2012

terça-feira, 26 de julho de 2011

Mais de três anos se passaram desde que Aracaju conquistou o título nacional da ‘Capital da Qualidade de Vida´. Na época, o título, baseado no ranking realizado pelo Ministério da Saúde, foi concedido à cidade por apresentar os melhores índices de hábitos saudáveis entre a população, atrelado às iniciativas do poder público no estímulo à adoção desses hábitos, a exemplo do projeto Academia da Cidade e a grande extensão da malha cicloviária.

De lá para cá, ambas as iniciativas da Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA) foram ampliadas com o objetivo de atender o maior número de pessoas possíveis. A Academia da Cidade atua em 16 pólos e serve como modelo de referência para o programa nacional ‘Academia da Saúde´. Já a malha cicloviária aumentou vertiginosamente ao longo dos anos, passando de 40 km, em 2008, para quase 100 Km de extensão até o próximo ano.

Se comparada à cidade do Rio de Janeiro, considerada a segunda cidade da América Latina com a maior malha cicloviária, Aracaju deve se orgulhar por ser a capital brasileira com a maior faixa cicloviária proporcional ao número de habitantes. Afinal, se na Cidade Maravilhosa existe 200 Km de ciclovias para mais de seis milhões de habitantes, ocupando um espaço de 43.696.054 Km², a Capital da Qualidade de Vida possuirá quase 100Km de ciclovias para, aproximadamente, 600 mil pessoas ocupando uma área total de 181,8 Km².
Interligação

Vários pontos da cidade serão contemplados com o projeto de ampliação e reestruturação de ciclovias, já que a intenção é que estas novas vias sirvam tanto para a locomoção de quem vai ao trabalho, como para a prática esportiva e atividade de lazer. Mais de 21 Km de ciclovias serão construídas nas principais ruas e avenidas da cidade. Os investimentos do projeto, com apoio do Governo Federal, já estão calculados em mais de R$ 4,5 milhões. A Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb) está em processo de contratação da empresa responsável pela execução da obra.

O traçado do projeto básico já foi finalizado e a Emurb está em processo de contratação da empresa que fará a elaboração do projeto executivo de todas as ciclovias propostas. Após a contratação dessa empresa e a elaboração do projeto, será realizada a construção dessas novas ciclovias. O objetivo é dar continuidade ao projeto básico de ciclovias que já conta com cerca de 70Km de extensão, diz assessora do Departamento de Planejamento e Sistema da Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT), Sheila Santos.
Novas faixas

As novas ciclovias foram posicionadas estrategicamente nas avenidas e ruas mais movimentadas, proporcionando mais conforto e segurança aos usuários. As vias mais utilizadas, como a Heráclito Rollemberg, Tancredo Neves e Avenida Beira Mar, terão corredores que ligarão as faixas já existentes com as novas construídas. Nos trechos da Avenida Oceânica e Avenida Principal do Conjunto Santa Maria, novas faixas serão completamente erguidas. Já na Avenida Beira Mar e Treze de Julho, as pistas serão readequadas e devidamente sinalizadas como forma de evitar a possibilidade de quaisquer tipos de acidentes.

Em várias avenidas e ruas da cidade, os ciclistas disputam espaço com os veículos ou com os pedestres das calçadas. Por isso, antes de apontar quais vias seriam contempladas com as novas ciclovias, foram realizados estudos prévios sobre como será feita essas interligações e novas construções. O objetivo é estudar novos corredores de circulação da cidade e, no caso, a inclusão de novas ciclovias se constitui como rotas alternativas de mobilidade. Existem locais com grande necessidade de construção de ciclovias, mas hoje há limitação técnica devido a largura insuficiente do passeio e as pistas de ciclovias são padronizadas com duas faixas de rolamento. Mas ainda assim,  esses locais foram considerados e analisados para a inserção desses espaços, esclarece Sheila.
Intermunicipal

O acesso às cidades de São Cristóvão e Nossa Senhora do Socorro serão facilitados a partir da interligação com as ciclovias entre esses municípios. A construção de trechos cicloviários até os pontos de intersecção entre essas localidades também servirá para estimular a ampliação a das ciclovias pertencentes às cidades vizinhas. É uma forma de incentivo para que outras prefeituras ampliem suas linhas cicloviárias e, consequentemente, interligá-las com as de Aracaju. Além disso, até o próprio Governo pode dar continuidade ao projeto de construção das ciclovias posicionadas nas rodovias gerenciadas pelo Estado, afirma o superintendente da SMTT, Antônio Samarone.
ONGs

Luciano Aranha, Waldson Costa e Túlio Basílio são ciclistas e ativistas de Organizações Não Governamentais (ONGs) que estimulam o uso da bicicleta pelos moradores da capital. O superintendente da SMTT, Antônio Samarone, apresentou aos três o pré-projeto de interligação da ciclovias e pediu críticas e opiniões a respeito.
Para atender aos anseios do usuário, o superintendente reforça a necessidade da relação saudável com movimentos organizados civilizados como a ONG Ciclo Urbano. Por isso que vamos ouvir vocês, porque conhecem o dia a dia compassado dos ciclistas, têm essa visão direcionada que nos ajudará a readequar e adaptar o projeto para as reais necessidades.
Avanço

O estímulo a novas alternativas de mobilidade urbana e práticas de atividades físicas são apontados como os principais pontos positivos do uso da bicicleta. Aliado a esses fatores, a bicicleta é um veículo não poluente, não causa gastos de combustível aos seus usuários e não oferece riscos de engarrafamento ou afogamento do trânsito. Segundo o presidente da ONG Ciclo Urbano, Luciano Aranha, a possibilidade de engrossar ainda mais a malha cicloviária do município ajuda a incentivar a busca por novos adeptos do meio.

Dentre os veículos de transporte, a bicicleta é um meio democrático por não necessitar de grandes custos de manutenção e a sua aquisição é barata para os usuários. A construção de novas ciclovias e a ligação com faixas já existentes estimula o surgimento de novos adeptos que, muitas vezes, deixam de utilizar o transporte por falta de locais adequados para a prática. Sem contar com os trabalhadores que usam a bicicleta para se locomover de casa até o trabalho e, com certeza, serão os grandes beneficiados com esse projeto, diz Luciano.  

Fonte: FAXAJU

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Em Aracaju, velocidade média dos ônibus está em apenas 14km/h

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Os constantes atrasos dos ônibus reclamados pelos usuários do transporte coletivo tem sido um dos principais fatores preocupantes para o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiro de Aracaju (Setransp). Em estudo, para avaliar a situação, o sindicato notou que os ônibus coletivos estão circulando com uma velocidade média de 14km por hora, e identificou que esta morosidade no trânsito é gerado pela falta de estrutura de mobilidade nas vias. “Além do fator principal que é a falta de corredores de ônibus nas vias da capital, os ônibus são interrompidos pela desordenação do trânsito com carros, motos e ônibus todos na mesma via, e ainda pelos inúmeros quebra-molas que podiam ser substituídos por lombadas eletrônicas e outros redutores de velocidade”, reclamou o superintendente do Setransp, José Carlos Amâncio.

De acordo com ele, o Setransp apresentou medidas que podem ser adotadas em curto prazo e a baixo custo, e que devem fazer parte do Plano Diretor de Aracaju como forma de prevenir a prioridade ao transporte público. “A gente tem procurado na medida do possível fazer nossa parte, colocando novos ônibus, investindo em tecnologia para o serviço, mas só isso não resolve. Os ônibus precisam de estrutura para circular. É preciso priorizar o transporte coletivo no Plano Diretor, por exemplo, para que as vias já sejam construídas pensando na mobilidade do transporte coletivo. Porque se temos 500 veículos que transportam cerca de 300 mil pessoas por dia, temos que valorizar esses veículos”, cobrou ele.
Segundo Amâncio, “nos últimos dez anos o transporte público viveu uma realidade de falta de estrutura viária, porque não se preocuparam em destacar essa questão no Plano Diretor. Não podemos aceitar que essa situação se repita. A nossa participação é pequena comparada à abrangência do Plano, mas acho que devem ser feitas algumas alterações no projeto de revisão do Plano Diretor para promover a estrutura do serviço do transporte de massa”, ressaltou ele.
Linha férrea pode virar corredor de ônibus

Em entrevista a Rádio Jornal AM, esta semana, o superintendente Carlos Amâncio chegou a sugerir que a prefeitura transforme o espaço hoje ocupado pela linha férrea, que corta a cidade, em corredor exclusivo de ônibus. “Seria uma estrutura que somaria muito com a mobilidade e beneficiaria a maior parte da população que utiliza o ônibus”, disse ele. Já na Rádio Jovem Pan, o superintendente destacou que a cidade de Aracaju está fora do PAC de Mobilidade, e por isso perde recursos para investir no trânsito. “É uma situação difícil, que o prefeito precisa ver uma forma de resolver, porque hoje Aracaju já dá sinais de que pode viver um verdadeiro caos no trânsito no futuro, então é essencial que se pense na mobilidade urbana agora”, alertou ele.

Fonte: Faxaju

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Insegurança ronda os terminais de integração em Aracaju

terça-feira, 1 de junho de 2010


O transporte público em Aracaju é feito principalmente por ônibus de empresas privadas, que fazem parte do Sistema Integrado de Transporte. Nesse sistema o usuário pode se deslocar por praticamente toda a cidade e também municípios da Grande Aracaju pagando apenas uma passagem de ônibus, já que existem os Terminais de Integração, onde se tem à disposição várias linhas de coletivos sem precisar pagar mais passagens, desde que as descidas e subidas aos ônibus sejam feitas nesses terminais.

Os Terminais de Integração na capital são 6: Terminal do DIA (Distrito Industrial de Aracaju), o Terminal Centro (Rodoviária Fernando Sávio), Terminal da Zona Sul (Bairro Atalaia), Terminal Zona Oeste (Rodoviária Nova), Terminal dos Mercados e Terminal Maracaju. Apesar da praticidade e economia para o usuário do transporte coletivo proporcionadas pelos terminais, existem já há muitos anos inúmeras críticas por parte da população e profissionais envolvidos referindo-se às condições físicas, à segurança e manutenção desses locais.

A estudante e comerciária Isabele Santos Souza usa ônibus diariamente nos terminais, principalmente o do DIA. "A estrutura dos terminais é péssima. O do DIA, por exemplo, só serve para gente pegar ônibus, porque não dá para ficar muito tempo lá, pois é muita sujeira, os banheiros são imundos, não há nada neles, nem papel higiênico, sem falar que muitas vezes têm até fezes no chão. Tanto que quase ninguém os usa.

O chão é cheio de buracos; se a pessoa não tiver cuidado, pode se machucar. E ainda há o problema da superlotação, principalmente em horários de pico. O do Centro mesmo, é uma confusão. Totalmente caótico", disse Isabele.

Fonte: Correio de Sergipe
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EXCESSO DE GRATUIDADE ELEVA VALOR DA TARIFA

quarta-feira, 17 de junho de 2009


Levantamento da Associação Nacional das Empresas de Transporte Urbano – NTU – aponta que cerca de 35% dos passageiros dos sistemas regulares de transporte público no país têm direito à gratuidade ou desconto tarifário.
O problema decorrente dessa situação é o usuário pagante ser responsável também pelo custeio do benefício, uma vez que, em princípio, todos os custos do transporte são rateados entre os passageiros pagantes por intermédio da tarifa.
O retrato do ônus da gratuidade sobre as tarifas é simples e revela uma lógica perversa: quanto maior o número de passageiros com gratuidade, menor o número de pagantes do sistema, o que acarreta maior impacto sobre as passagens.
Em alguns Estados do país, prefeituras e governos estão agindo de forma a acabar com privilégios existentes no transporte público, e assim diminuir o valor da tarifa. O governo do Estado do Rio de Janeiro e a Prefeitura de Maringá, no Paraná, por exemplo, hoje custeiam a gratuidade de estudantes no transporte público. Esse mesmo benefício social já é subsidiado em São Paulo desde setembro de 2003.
No Rio de Janeiro, o governo passou a custear as gratuidades de estudantes da rede estadual de ensino por meio de um vale-educação, para ser usado exclusivamente no deslocamento entre a casa e a escola.
Já os portadores de necessidades especiais ou de doenças crônicas estão recebendo um vale-social. O Estado desembolsa um valor por vale para as empresas de transporte coletivo. Em Maringá, a prefeitura estará custeando as despesas decorrentes ao passe estudantil visando a redução de tarifas.
Ao contrário dos exemplos que são dados por estas cidades, onde ações efetivas estão sendo colocadas em prática para desonerar os custos do transporte público, Aracaju age na contramão.
Isso porque vereadores, que deveriam abraçar a causa da inclusão social no transporte público de passageiros, preferem defender medidas que em nada contribuem para esse objetivo.
Um vereador da capital apresentou projeto de lei, já aprovado na Comissão de Constituição e Justiça da Casa, reduzindo de 65 para 60 anos, o direito dos idosos à gratuidade no sistema.
Um outro parlamentar quer ressuscitar uma antiga lei que prevê gratuidade para desempregados de Aracaju. Também um vereador apresentou um projeto de Lei propondo que o municipal viabilize transporte gratuito para mulheres durante o pré-natal.
Nenhuma das propostas estabelece quais seriam as fontes de custeio para tais benefícios. Ou seja, quando um parlamentar estabelece uma gratuidade para determinada categoria, ele acaba prejudicando toda uma coletividade que acaba custeando o benefício embutido no valor da passagem.
O próprio Superior Tribunal de Justiça – STJ – já derrubou uma iniciativa semelhante à do vereador Elber Filho. Uma decisão proferida pela Corte Especial, no processo SLS 79, suspendeu a lei municipal de Barueri, SP.
Essa lei concedia a gratuidade no transporte público ao idoso maior de 60 anos em situação de carência. O entendimento do STJ é de que a concessão desse benefício deverá ser precedida da fonte de custeio para que não haja mudança na situação econômico-financeira de contrato de concessão firmado.
Para o superintendente do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Sergipe - Transpase -, Álvaro Melo, esse tipo de postura vai de encontro a própria Constituição e revela que essas pessoas estão na contra-mão da história e sem acompanhar os movimentos que estão acontecendo no Brasil para desonerar a tarifa de forma a promover a inclusão social.
“Determinados políticos têm finalidade clara de se tornarem os benfeitores da sociedade e com isso colher votos, sem se preocuparem com quem vai pagar a conta, não podemos nos esquivar do custo operacional, pois não temos controle do mesmo, por exemplo, o valor do combustível, os salários, os impostos, pneus, peças e acessórios, que não são determinados pelas operadoras de transportes”, critica.

QUEM PODE
Em Sergipe, têm direito à gratuidade no transporte os policiais militares, civis, bombeiros, policiais rodoviários estaduais e federais, além dos portadores de necessidades especiais e idosos acima de 65 anos (duas gratuidades).
Os demais, 50% de desconto para quem tem renda igual ou inferior a dois salários mínimos. Esses benefícios são garantidos pela Lei 3.085/91 (policiais militares) e pela Constituição Federal (artigo 230) e lei estadual 5.403, no caso dos idosos.
Na opinião de Álvaro Melo, outra consequência negativa da gratuidade é diminuir a capacidade de investimentos das empresas. “Pois se trata de um benefício que contribui com a quebra do equilíbrio econômico-financeiro do sistema”, explica. Isso acarreta, por exemplo, em maiores dificuldades das empresas para conseguir modernizar a frota, com a aquisição de novos veículos.

EVASÃO
Como se não bastasse o alto índice de passageiros circulando nos ônibus sem pagar, o setor ainda é vitimado pela chamada evasão de gratuidade. Ou seja, pessoas que se utilizam de meios irregulares - como falsificação de carteiras (crime previsto no Código Penal ) e amizades com aqueles que, por lei, têm direito ao benefício -, para usufruir da gratuidade do transporte.
Em 2005, uma campanha realizada pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Município de Aracaju - SETRANSP -, feita dentro do ônibus através de orientadores contratados, revelou o tamanho do abuso que acontece no setor. Uma amostra de cinco pesquisadores na época revelou que dos 28 passageiros que não pagaram a tarifa, 20 não tinha direito à gratuidade. Isto é, mais de 70%.
Entre as irregularidades estavam pessoas com carteiras falsas, funcionários de empresa de vigilância, sindicalistas, policiais sem identificação ou com acompanhante, usuários que se diziam idosos, mas não apresentaram a carteira de identidade e até ‘defensor ambiental’.
Para piorar a situação, falta fiscalização para combater essa irregularidade, como afirma o superintendente do Transpase. “As empresas têm combatido o uso de carteiras falsas, mas não temos aliados nessa luta. O órgão gestor não é eficiente quando se trata de irregularidades no sistema, podemos citar os transportadores clandestinos que causam a maior evasão de receita aos cofres públicos, e se isso não é suficiente para uma intervenção, imaginem o controle de carteiras falsas e outras irregularidades de menor vulto”, enfatiza Melo.
Na opinião dele, essa também é uma tarefa do poder público. “O gestor tem por finalidade básica planejar, coordenar e executar as políticas de transporte e tem a obrigação contratual combater as irregularidades na área a que gerencia, incorrendo no risco iminente da quebra do equilíbrio econômico-financeiro para com as operadoras do sistema, provocando muitas vezes a falência das mesmas por um simples ato de fiscalizar e combater as irregularidades do sistema”, aponta o especialista.
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Na Grande Aracaju, Consórcio anuncia investimento de R$ 24 milhões e estabilização da tarifa

quarta-feira, 22 de novembro de 2023

O Consórcio Metropolitano do Transporte Coletivo da Grande Aracaju anunciou na noite desta quarta-feira (22) o investimento de R$ 24 milhões no setor e ainda a estabilização da tarifa no valor de R$ 4,50. O anúncio foi feito, após uma reunião dos prefeitos dos municípios da Grande Aracaju, que aconteceu na sede da prefeitura da capital.

Após a instalação do consórcio, no último dia 13, estas foram as primeiras medidas anunciadas. Segundo o prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira (PDT), após uma análise feita pela Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito de Aracaju (SMTT), verificou-se a necessidade de reajuste da tarifa, mas ele explicou que o valor atual será mantido e que a prefeitura vai aportar um subsídio mensal de R$ 1,6 milhão no sistema até dezembro de 2024, totalizando R$ 24 milhões.

"Nesta quinta-feira (23), enviaremos à Câmara Municipal de Aracaju o Projeto de Lei para aprovação do subsidio", informou o prefeito de Aracaju, município de administra o consórcio.

Edvaldo Nogueira também informou que a capital se inscreveu no novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do Governo Federal para viabilização da compra de 40 novos ônibus.

O governador de Sergipe, Fábio Mitidieri (PSD), que também participou do encontro, informou que o estado vai contribuir com o funcionamento no sistema, fazendo um aporte de R$ 10 milhões.

O Sistema de Transporte Público da Grande Aracaju atende diariamente cerca de 170 mil usuários.

Informações: G1

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Licitação é esperança para melhorar transporte público em Aracaju

quinta-feira, 14 de março de 2013

As constantes reclamações dos passageiros sobre o transporte público de Aracaju e área metropolitana da capital motivaram o Ministério Público de Sergipe a entrar com uma Ação Civil Pública cobrando a realização de licitação para o serviço. Motoristas e cobradores também enfrentam dificuldades no setor com a frota antiga e insatisfação da população. Em entrevista nesta quinta-feira (14) o promotor de Justiça Marcílio Pinto e o superintendente Nelson Felipe, da Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT), disseram que a licitação deve resolver esses problemas.
Foto: Marina Fontenele/G1
“O transporte público é explorado de forma totalmente irregular e precária em Aracaju. A Constituição Federal de 1988 estabelece que haja licitação, o que nunca houve na capital. Então a atividade é explorada através de ordem de serviço que é uma maneira mais simples de contratar um serviço”, explica o promotor.

Segundo Marcílio Pinto, a licitação foi suspensa em junho de 2012 através de uma decisão administrativa do Tribunal de Contas do Estado (TCE), depois foi reaberta, mas voltou a ser interrompida no final do ano passado em decorrência de uma determinação judicial do Tribunal de Justiça de Sergipe (TJSE).

“A expectativa é que o transporte público de Aracaju e região metropolitana melhore e muito. Isso porque as regras determinadas no edital devem ser rigorosamente cumpridas pelas empresas vencedoras da licitação”, revela Marcílio.

O superintendente da SMTT, Nelson Felipe, também acredita que a licitação será a chave para resolver os problemas no transporte coletivo. “Realmente o sistema de transporte de Aracaju está em uma situação extremamente precária e a gente não pode aceitar que a sociedade tenha um nível de serviço desses. Tem que ser resolvido, tem que ser no mínimo melhorado para dar conforto às pessoas. É inaceitável que se tenha ônibus quebrando em plena via pública, que se tenham cadeiras que não deem o mínimo de conforto aos passageiros e mais ainda, reclamações com os horários em passar 1h30 em um percurso de um pouco mais de oito ou dez quilômetros realmente inadmissível”, afirma.

Soluções imediatas
Esses problemas estão sendo discutidos nesta quinta-feira (14) em reunião entre órgãos fiscalizadores e empresários do setor. “Nós vamos tomar decisões que serão comunicadas para o prefeito João Alves Filho e com ele vamos analisar o que deve ser feito imediatamente”, garante Nelson Felipe.

Ele complementa ainda que as empresas são multadas nos casos em que ônibus quebram nas vias ou estão com bancos quebrados, por exemplo. “Medidas mais firmes poderão ser tomadas como retirada de linhas e rescisão de contrato com a empresa”, finaliza o superintendente da SMTT.

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GPS nos ônibus é promessa de melhorias no transporte público de Aracaju

segunda-feira, 26 de abril de 2010


Que o transporte público oferecido na capital sergipana deixa muito a desejar, isso já não é mais novidade. O que existe de novo, no entanto, é a disposição de empresas de ônibus e do setor público para tentar oferecer ao usuário um serviço de melhor qualidade. Além da compra de novos ônibus, as empresas que atuam em Aracaju e na região metropolitana estão fazendo um alto investimento na instalação de GPS (Sistema Global de Posicionamento) nos veículos.

A Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT) de Aracaju acredita que até o final do ano todos os 614 ônibus que compõem a frota já estarão sendo monitorados pelo sistema.

A expectativa é que, através desta ferramenta moderna, a qualidade na oferta no serviço de transporte público melhore.

Isso ocorrerá, na medida em que a fiscalização do serviço prestado por motoristas e cobradores será mais rigorosa. “Vai ser um instrumento para que as empresas e gestores possam adequar os serviços às necessidades dos usuários”, afirma o analista de sistema, Paulo Alexsandro Freitas, do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Município de Aracaju (Setransp). “Todos os ajustes necessários poderão ser feitos com base em dados confiáveis, disponibilizados através de um sistema on-line”, ressalta Paulo.

O que ganham as empresa?

Através do GPS todo o trajeto do veículo será monitorado por operadores que ficarão nas sedes das empresas e na SMTT. Serão disponibilizadas num sistema on-line informações como previsão de chegada dos ônibus nos pontos de paradas, localização exata durante o trajeto, tempo que o veículo ficou parado e se estava com motor ligado ou desligado, dentre outras.

O superintendente de três empresas que atuam em Aracaju e na grande Aracaju, José Carlos Alves, conta que está sendo investido mais de R$ 180 mil só na compra de material. “Além disso, teremos um custo de manutenção mensal de mais ou menos R$ 23 mil”, explica.

Ele acredita que o retorno financeiro após a implementação do GPS poderá vir na medida em que gastos desnecessários, principalmente com combustíveis, estarão sendo fiscalizados e, consequentemente, evitados pelos motoristas. Segundo José Carlos, no dia a dia dos motoristas não vai haver nenhuma alteração.

“Os motorista apenas terão mais condições de oferecer um melhor serviço ao usuário”, pontua. “Para quem cumpre as normas e horários não muda em nada”, reforça o motorista Genisson Oliveira. No entanto, ele acredita que em muitas linhas o cumprimento de horários é tarefa muito difícil e com o GPS isso será ainda mais cobrado dos profissionais.

O que ganha o usuário?

Se para os motoristas pouca coisa deverá mudar, para os usuários, acredita-se, que a conseqüência deste investimento poderá ser um serviço de melhor qualidade, com ônibus chegando nos horários estabelecidos, cumprindo os percursos de cada linha, trafegando com velocidade controlada, dentre outras mudanças.

Além disso, está prevista a instalação de painéis em locais públicos, principalmente nos terminais de integração, informando os horários previstos de chegada dos ônibus, semelhante aos que existem nos aeroportos. Outra medida possível, após a instalação do sistema, é a disponibilização de tais informações via aparelhos celulares.

Fonte: Infonet
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Em Aracaju, Prefeito discute melhorias para transporte

sábado, 27 de março de 2010


Relembrando os tempos em que participou do movimento estudantil, o prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira, discutiu nesta sexta-feira, dia 26, sugestões para a melhoria do transporte público durante reunião com alunos da Universidade Federal de Sergipe (UFS). Entre as propostas apontadas pelos discentes, constam o apoio à licitação para o setor, a ampliação do número de linhas e um maior controle social sobre aumento da tarifa.
Para o prefeito, os anseios apresentados pelo conjunto dos alunos da Universidade Federal são justos e merecem toda a sensibilidade do poder público municipal. "Vamos nos debruçar sobre essas questões colocadas aqui para buscar as melhores soluções para a comunidade estudantil. A Prefeitura de Aracaju trabalha para o coletivo e busca sempre melhorar a mobilidade urbana em prol de seus cidadãos", comentou.
Ainda de acordo com Edvaldo, a Prefeitura irá se concentrar inicialmente nas mudanças dentro de sua área de competência, em conjunto com empresas prestadoras do serviço na região metropolitana. Para tanto, buscará o diálogo com a Prefeitura de São Cristóvão, onde fica o Campus da UFS, para que possam ser implementadas melhorias no sistema integrado. "Faremos o que for possível para atender as demandas aqui levantadas", resumiu o prefeito.

  • Reivindicações

O documento entregue defende a aprovação da licitação do transporte público de Aracaju e região metropolitana. "Entendemos que a licitação se constitui em um novo marco para regular as relações entre o público e o privado e reafirmar o caráter público do transporte coletivo, além de estabelecer novos mecanismos de controle social desse importante serviço prestado aos estudantes e trabalhadores", definiu o presidente do DCE.
Outras pautas de destaque são: atualização da lei que regula o aumento anual da tarifa de transporte público e um maior controle pela população sobre o reajuste do valor da passagem. "A legislação está ultrapassada, pois se baseia em planilhas de custos com dados de depreciação e base de cálculos com valores de 17 anos atrás. Além disso, defendemos que a Prefeitura de Aracaju sempre encaminhe a proposta para mudança da tarifa à Câmara de Vereadores, podendo aumentar assim o controle e a pressão social das decisões do legislativo municipal", reforçou Antonino Cardozo.
Ainda fazem parte da lista de sugestões apresentada à Prefeitura a criação da linha Universitária (cujo roteiro sugerido é Campus UFS/Terminal DIA/Unit Farolândia/Terminal Zona Sul; reforma do Terminal do Campus UFS; mudança do ponto de ônibus do Campus (aproximando-o da guarita de segurança na entrada da universidade); e enfrentamento à restrição dos direitos de estudantes por parte da Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo (Setransp).

Fonte: Prefeitura de Aracaju

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Plano Diretor de Mobilidade Urbana de Aracaju é apresentado

sexta-feira, 23 de novembro de 2012


Após um ano de uma série de estudos técnicos e de consultas à sociedade aracajuana, a empresa Rua Viva, em parceria com técnicos da Prefeitura de Aracaju, finalizou o Plano Diretor de Mobilidade Urbana (PMDU). O resultado foi apresentado à imprensa pelo prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira, na manhã desta quarta-feira ( 21), durante coletiva realizada no auditório do Centro Administrativo Prefeito Aloísio Campos.

O estudo se transformou em um projeto de Lei municipal que será enviado para a Câmara de Vereadores de Aracaju para ser apreciado no ano que vem. Edvaldo destacou que a finalização de um plano tão importante para a cidade é uma alegria, já que ele irá oferecer uma grande contribuição para a mobilidade da capital a curto, médio e longo prazo.

“Pela primeira vez é realizado um amplo estudo científico e que apresenta soluções concretas para a mobilidade urbana. Em consonância com o fim dos estudos, apresentamos projetos no Ministério das Cidades através do PAC da Mobilidade Urbana, e estamos buscando recursos com o Governo Federal no valor de R$ 104 milhões para que o PDMU possa ser colocado em prática”, pontuou Edvaldo, destacando ainda que o futuro prefeito da capital estará amanhã em Brasília para conhecer mais de perto os projetos.

O plano prevê a implantação de quatro corredores para ônibus; a criação de bolsões de estacionamento no Centro da capital, com 1.400 vagas e micro-ônibus circulando gratuitamente desse estacionamento em toda a área do comércio; a construção de um grande terminal de integração na área do mercado, além da reforma dos terminais DIA e Zona Sul. Também prevê a realização de intervenções estruturantes nos pontos críticos da capital, onde há um fluxo intenso de veículos.

“Dentre eles, a duplicação das pontes do São Conrado e do rio Poxim, intervenções no cruzamento da avenida Beira Mar com Tancredo Neves e com Francisco Porto e uma solução para o corredor de ônibus da avenida Rio Branco”, explicou o chefe do Executivo Municipal. Outro ponto de destaque é a implantação de um Centro de Controle Operacional Semafórico, onde os semáforos podem ser controlados à distância por técnicos que estejam monitorando o tráfego e a construção de 150 novos abrigos.

Edvaldo disse aos jornalistas que, anualmente, o trânsito de Aracaju recebe aproximadamente 18 mil novos carros e que as ações realizadas em governos anteriores não tinham trabalhado pensando em soluções em longo prazo. “Esse é um trabalho que irá beneficiar as atuais e futuras gerações e uma grande contribuição à cidade de Aracaju”, lembrando ainda que Aracaju é a primeira cidade do Brasil a elaborar um plano de acordo com a Lei 12.587, sancionada no dia 3 de janeiro pela presidente Dilma Rousseff, que instituiu a política nacional de Mobilidade Urbana.

A partir da próxima semana, a população terá acesso ao documento oficial do Plano Diretor de Mobilidade Urbana de Aracaju através do Portal da Mobilidade www.smttaju.com.br. O documento também está disponível para a população em formato digital na sede da SMTT, localizada à rua Roberto Fonseca (Antiga rua G), nº 200, bairro Inácio Barbosa. Os interessados devem trazer uma mídia (CD ou DVD) para que o arquivo seja gravado.

Informações: G1 Aracaju


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Mais 30 ônibus novos chegam ao transporte de Aracaju

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Vinte e quatro novos ônibus foram apresentados na manhã desta quinta-feira (22), à população aracajuana na praça de eventos da Orla de Atalaia, fazendo parte de um lote de 30 novos veículos que chegarão até o próximo sábado. A chegada dos ônibus 0km faz parte do plano de mobilidade urbana que está sendo implantado pelo prefeito João Alves Filho para a melhoria do transporte coletivo de Aracaju.

Os novos veículos que chegam para integrar o sistema de transporte coletivo de Aracaju foram adquiridos pela viação Modelo, uma das permissionárias existentes. Para o prefeito esse é mais um avanço que permitirá amenizar os problemas existentes com o transporte. A vinda desses ônibus faz parte de toda a renovação que estamos constantemente fazendo na mobilidade urbana de Aracaju. A empresa Modelo já está operando no sistema e chega positivamente com mais esses veículos novos. Queria poder entregar todos os ônibus imediatamente à população. Porém, isso não é possível, porque os fabricantes de ônibus não estão conseguindo entregar.


Quando assumimos a gestão, havia uma bomba de efeito retardado no setor de transportes. As empresas estão funcionando numa situação precária, sem licitação. Elas não são concessionárias, são permissionárias. São 20 anos nessa situação irregular, que é um absurdo. Quando há licitação, existem normas que devem ser seguidas e as penalidades que poderão ser aplicadas nas empresas que não se adequarem. Atualmente isso não existe aqui em Aracaju, explicou o prefeito, informando que no próximo mês os problemas com a quantidade de ônibus serão sanados. Durante o mês de setembro teremos ônibus suficientes para atender a população, garante.

De acordo com o superintendente da SMTT, Nelson Felipe, os novos veículos chegam para amenizar o déficit deixado pela empresa que saiu do sistema de transporte. Não vamos retirar os ônibus antigos da viação Modelo que já estão em circulação, por conta da demanda da população que é grande. Cobriremos mais duas linhas que começarão a operar a partir de amanhã na Piabeta e outras que farão Jardins e Parque dos Faróis.

Mobilidade Urbana

Os investimentos em mobilidade urbana vão além do transporte coletivo. De acordo com João Alves, a preocupação com as vias de circulação de veículos também faz parte do plano idealizado pelo prefeito.

O Rodando no Macio é uma solução definitiva. As operações tapa buraco não são eficazes por conta da situação precária que estão as ruas e avenidas de Aracaju. Tenho consciência que a demanda é muito grande. Buscando soluções para essa questão, estávamos com o vice-governador da Paraíba, que nos apresentará um novo equipamento para pavimentação com asfalto quente, que tem boa aderência e consequentemente melhor sustentação, garantindo maior resistência, disse o prefeito.

João Alves também informou a existência de outra possibilidade que a Prefeitura poderá adotar para seja executada em paralelo ao Rodando no Macio. Ontem falei com o secretário de Obras de Salvador, que está fazendo alguns testes com novas máquinas para o asfalto de Salvador. Vamos mandar nosso engenheiro, para ver o funcionamento e sabermos qual é a melhor solução para Aracaju. Estamos trabalhando incansavelmente para que o problema das vias de Aracaju finalmente termine.

O prefeito também anunciou que os abrigos serão reformados para amenizar os transtornos causados pela chuva aos usuários do transporte coletivo. Os abrigos estão incluídos na licitação que estamos fazendo de transporte. Mas emergencialmente estamos revitalizando alguns abrigos, disse João Alves.

Confira algumas linhas de circulação dos novos ônibus

Linha Augusto Franco - Bugio (5 ônibus)

Fernando Collor - DIA (6 ônibus e mais 1 a partir de segunda-feira)

Circular Industria e Comércio (5 ônibus)

Marcos Freire III e I- DIA (5 ônibus)

Fernando Collor- Atalaia (3 ônibus)

Circular shopping 2 ( 5 ônibus)

Ascom PMA
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