Governo de SP investe R$ 450 milhões em linhas da CPTM cujo plano é privatizá-las ** ** Bauru recebe 27 novos ônibus para transporte coletivo ** ** Número de passageiros do metrô de Salvador cresce 11,6% no 1º trimestre ** ** Governo de Sergipe isenta ICMS sobre óleo diesel para transporte público em Aracaju ** ** VLT Carioca passa a circular uma hora mais cedo ** ** Itajaí testará ônibus elétrico em frota do Sistema de Ônibus Local (SOL) ** ** Empresa quer linha de trem turístico entre Porto Alegre e Gramado; entenda o projeto ** ** Pagamento em Pix passa a ser aceito em todas as estações do metrô do Recife ** ** Siga nossa página no Facebook **
Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta Transporte Coletivo da Grande Florianópolis. Ordenar por data Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta Transporte Coletivo da Grande Florianópolis. Ordenar por data Mostrar todas as postagens

Londrina reduz valor da passagem de ônibus

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Enquanto em Curitiba se discute o possível aumento na pasagem de ônibus, Londrina vai reduzri a tarifa. O prefeito Barbosa Neto (PDT) sancionou nesta quinta-feira (24) a Lei nº 11.123, de 23 de fevereiro, que prevê o subsídio de R$ 6.332.000,00 para o Sistema Público de Transporte Coletivo, garantindo a redução da tarifa para R$ 2,20, cinco centavos a menos do que o praticado no momento. A tarifa passa a ser cobrada na catraca a partir da zero hora de domingo (27).
De acordo com a planilha elaborada pela Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) o valor da tarifa no município passaria a ser R$ 2,35, um aumento de 4,25%.  No entanto, diferentemente do que tem ocorrido em grande parte dos municípios do país, o prefeito Barbosa Neto decidiu subsidiar parte do custo do sistema, o que possibilita a redução da tarifa de R$ 2,35 para R$ 2,20, uma redução de 6,38%.
O subsídio corresponde aos valores das isenções de 50% concedidos aos estudantes e 100% concedidas aos aposentados por invalidez, pessoas com deficiência, crianças e adolescentes em situação de risco e pessoas em tratamento contínuo, previstas na lei 10.962/2010. De acordo com dados da CMTU, em Londrina 5.438 pessoas são beneficiadas com 100% da isenção e 28.066 estudantes têm direito a pagar metade do valor da tarifa.
Barbosa Neto citou o impacto imediato da redução da tarifa no bolso do usuário. No mês inteiro, a economia é de R$ 8, valor que sobe para R$ 95 se o ano inteiro for levado em consideração. “Pode parecer pouco, mas enquanto grandes cidades do Brasil aumentam a passagem, nós seguimos o caminho inverso. Queremos que o transporte coletivo seja adotado cada vez mais como política municipal de nossa administração”, disse o prefeito.
O subsídio das isenções por parte do poder público é inédito no município e segue o que há de referência em política pública em transporte coletivo. Até então o valor das isenções era pago pelos usuários pagantes do sistema de transporte coletivo, ao transferir estes pagamentos para o orçamento da prefeitura tornou-se possível a redução da tarifa para R$ 2,20.
O projeto encaminhado pelo Executivo e aprovado pela Câmara de Vereadores, prevê o subsídio da tarifa com recursos da arrecadação do ITBI (Imposto sobre Transmissão de Bens e Imóveis). A redução da tarifa traz benefícios para todos os usuários que utilizam do transporte coletivo em Londrina, cerca de 80 mil pessoas, o que significa uma grande conquista para a cidade.
De acordo com o diretor de Trânsito da CMTU, Wilson de Jesus, a redução da tarifa não acontecia há 40 meses. “O prefeito Barbosa Neto recompôs um desequilíbrio financeiro com os dois reajustes de seu governo. Fizemos isso com muito cuidado na apuração dos custos para os cofres municipais. O preço da tarifa que começa a ser praticado no domingo é ainda menor do que o valor aprovado anteriormente”, comentou.
O município está, dessa forma, na contramão das grandes cidades do país, que reajustaram suas tarifas. Em Florianópolis, a passagem de ônibus coletivo passou de R$ 2,20 para $ 2,52; em Belo Horizonte de R$ 2,30 para R$ 2,45; São Caetano de R$ 2,30 para R$ 2,75; Santo André de R$ 2,75 para R$ 2,90; Rio de Janeiro de R$ 2,35 para R$ 2,50; Guarulhos de R 2,75 para R$ 2,90; Diadema R$ 2,50 para R$ 2,90; Salvador de R$ 2,30 para R$ 2,50 e São Paulo de R$ 2,70 para R$ 3,00.
O diretor de Trânsito da CMTU lembrou que Londrina tem buscado inovações no sistema de transporte coletivo, como a implantação das faixas exclusivas, que tiveram uma avaliação extremamente positiva dos usuários; a aquisição de ônibus com certificação de redução de emissão de poluentes e adaptados para pessoas com deficiência; e agora com a redução da tarifa. 
Segundo o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo de Londrina (Metrolon), Gildalmo Mendonça, a decisão de subsidiar a redução da tarifa era uma medida solicitada pelo sindicato há 14 anos. “Barbosa Neto teve sensibilidade ao acatar o nosso pedido. É importante ressaltar que a lei beneficia todas as pessoas que utilizam o transporte coletivo”, comentou.
Para o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários (Sintrol), João Batista, o subsídio representa um grande avanço no transporte coletivo. “As isenções não devem passar pelo bolso de quem paga o preço normal da tarifa”, argumentou.

Fonte: Bem Paraná

Video: Paraná TV

READ MORE - Londrina reduz valor da passagem de ônibus

Ônibus voltaram a circular na Grande Florianópolis

terça-feira, 30 de setembro de 2014

Os ônibus voltaram a circular nesta terça-feira na Grande Florianópolis. Em razão dos ataques ocorridos na região, nenhuma linha do transporte coletivo urbano funcionou nesta madrugada. Segundo a Secretaria de Mobilidade Urbana da Capital, nesta segunda-feira os veículos deixaram de sair dos terminais à meia-noite.

As viagens noturnas e as que são consideradas de maior risco pela polícia passaram a ser escoltadas por viaturas. O acompanhamento começou às 20h desta segunda-feira. Por motivos de segurança, as linhas que escoltadas pela PM não foram divulgadas com antecedência.

Após entre sexta e domingo, empresas e poder público passaram a tarde de segunda-feira reunidos para avaliar o cenário e discutir possíveis riscos para veículos, passageiros e trabalhadores. Durante esta terça-feira devem ser realizadas novas reuniões entre prefeitura, polícia e poder público para decidir se as linhas noturnas deverão ser interrompidas novamente.

Ônibus não rodaram na madrugada desta segunda

Entre domingo e segunda-feira, Por medidas de segurança, os veículos das empresas Estrela-Insular e Biguaçu-Emflotur começar a rodar apenas depois do amanhecer, por volta das 7h. As demais empresas operam normalmente desde os primeiros horários.

A decisão de retirar os ônibus de circulação durante a madrugada de terça-feira  entre o Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Passageiros da Grande Florianópolis (Setuf), a Secretaria de Mobilidade Urbana de Florianópolis, o Departamento de Transportes e Terminais (Deter) e a Polícia Militar.

Atentados a ônibus deixam segurança em alerta

Ônibus da Grande Florianópolis desde domingo. A tenente-coronel Claudete Lemkuhl, da Polícia Militar, disse que as linhas que são consideradas de maior risco estão sendo acompanhadas por policiamento velado ou ostensivo para coibir novos ataques.

Desde sexta-feira pelo menos 10 ocorrências ligadas a atentados e assaltos aconteceram na região. Cinco ônibus foram incendiados em , e . A base da Polícia Militar, o pátio da Secretaria de Segurança Pública (SSP), a casa de dois policiais militares e um posto de gasolina também foram alvo de atentados durante o fim de semana. A polícia ainda não confirma se os casos estão relacionados.

Nesta segunda-feira, o sindicato dos trabalhadores do transporte coletivo (Sintraturb) também divulgou , orientando passageiros a evitarem linhas após as 18h30min e antes das 6h15min até que a situação seja normalizada. A nota ainda pede que funcionários do transporte "não reajam nem tentem deter essas ações" e que "apenas saiam dos veículos, que não valem a vida de ninguém".

Informações: Zero Hora

READ MORE - Ônibus voltaram a circular na Grande Florianópolis

Após assembleia, greve de ônibus continua em Blumenau

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Motoristas e cobradores do transporte coletivo das empresas Glória e Verde Vale, em greve há quatro dias em Blumenau, no Vale do Itajaí, decidiram em assembleia na manhã desta terça-feira (22)  pela manutenção da paralisação.

Cerca de 300 trabalhadores fizeram a reunião em frente à prefeitura para votar as propostas de pagamento do 13º salário dos funcionários, em atraso desde sexta (18).

O presidente do Sindicato dos Empregados nas Empresas Permissionárias no Transporte Coletivo Urbano (Sindetranscol), Ari Germer, afirma que os trabalhadores - tanto da Glória quanto da Verde Vale - exigem o pagamento integral da dívida.


À RBS TV, Germer afirmou que o movimento agora busca a adesão dos funcionários da Rodovel, responsável por 30% do transporte do municípios, cujos ônibus estão em circulação desde segunda (21), apesar de algumas interrupções ao meio-dia e no fim da tarde.

Outra assembleia está marcada para a manhã desta quarta-feira no Clube de Caça e Tiro, para definir os rumos do movimento. O horário da reunião ainda não foi definido pelo sindicato.

Proposta
Segundo afirmou à RBS TV o Sindetranscol,  a Verde Vale apresentou uma proposta de parcelamento em quatro vezes, com o primeiro pagamento em 28 de fevereiro. A empresa Glória, por sua vez, propôs a divisão do 13º salário em três partes, com o primeiro pagamento em fim de janeiro.
“Consideramos desrespeitosa a proposta da empresa Glória, uma vez o documento sequer foi assinado, não houve uma oficialização do encaminhamento”, diz o presidente do sindicato.

Notificações
Por meio do Procon, a prefeitura notificou o consórcio Siga, formado pelas três empresas, nesta segunda-feira (21), que administra o transporte coletivo da cidade, para que mantenha 30% do transporte coletivo em horários normais e 70% nos de pico.

O município acionou ainda o Ministério Público do Trabalho para que realize as ações judiciais cabíveis para a manutenção do sistema de ônibus.

À RBS TV, o prefeito de Blumenau, Napoleão Bernardes, afirmou que se trata de uma "última chance" para o consórcio apresentar "um plano de recuperação, um plano que comprove a viabilidade das empresas, essa viabilidade econômica, operacional, para continuar prestando o serviço. E se isso não for devidamente comprovado, não terei dúvidas inclusive de romper o contrato com o consórcio e com as empresas".

Segundo o gestor administrativo e operacional do Consórcio Siga, Valdonir Cesar Perini, até 9h30 desta terça, as notificações da prefeitura e Ministério Público do Trabalho não haviam sido recebidas.

Circulação parcial
Os funcionários da Rodovel, que opera cerca de 30% do transporte do município, aceitaram a proposta da empresa de parcelamento do 13º salário. A empresa fará o pagamento da primeira parte do 13º salário nesta quarta (23), segundo o sindicato.

“A proposta é de uma parcela de R$ 150 para motoristas e R$ 90 para cobradores no dia 23. A segunda parte será paga em 15 de janeiro no mesmo valor para os mesmos profissionais. Depois disso, a cada sexta-feira, uma quantia idêntica será paga até a quitação da dívida”, explicou o presidente do Sindetranscol.

Informações: G1 SC

READ MORE - Após assembleia, greve de ônibus continua em Blumenau

Greve de ônibus na Grande Florianópolis entra no seu 3º dia

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Os trabalhadores do transporte coletivo não aceitaram a proposta apresentada pelas empresas na noite desta terça-feira. Na assembleia que iniciou pouco depois das 23h e durou mais de uma hora, motoristas e cobradores decidiram também não cumprir a determinação do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), ou seja, não colocarão os ônibus para circular nos horários de pico.

Os empresários haviam proposto aumento no vale-refeição de R$ 400 para R$ 420, mas os trabalhadores não aceitaram. O impasse também está na jornada de trabalho. Os trabalhadores querem redução da carga horária diária de 6h40min para 6h.

Na reunião de conciliação, o TRT propôs que a jornada fosse fixada em 6h30min neste ano e reduzida para 6h20min em 2013. Mas o Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Urbano da Grande Florianópolis (Sintraturb) não concordou com a redução gradual da carga horária. Além disso, o Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Passageiros do Município de Florianópolis (Setuf) exigiu que os dias não trabalhados durante a greve fossem compensados, o que também não gerou acordo.

A terça-feira foi de negociação. No fim da tarde, em uma reunião conciliatória, o TRT decidiu que toda a frota de ônibus deveria circular totalmente entre 5h30min e 8h e das 17h30min às 20h; e pela metade entre 11h30min e 14h — o que não foi acatado pelos trabalhadores.

O Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Passageiros do Município de Florianópolis (Setuf) afirmou, através da assessoria de imprensa, que cumpriria a determinação e apresentaria uma nova proposta em reunião de portas fechadas. Mas a proposta apresentada pelas empresas aos trabalhadores antes da assembleia não agradou e a greve foi mantida.

Sem a frota mínima nas ruas, trabalhadores e empresas dividem uma multa diária de R$ 100 mil. Além disso, o Procon de Santa Catarina percorreu as empresas de transporte público da Grande Florianópolis, na tarde desta terça-feira, para aplicar autos de infração. De acordo a diretora estadual do Procon, Elizabete Fernandes, as empresas serão autuadas por interromperem um serviço de utilidade pública e contínuo. O serviço está interrompido desde a 0h de segunda-feira.

Os autos podem gerar multa de até R$ 6 milhões dependendo do faturamento da empresa. As empresas terão 10 dias para apresentarem uma defesa.

:: Serviço de Transporte Especial
Funcionamento:
-- Cinco bolsões de transporte alternativo serão criados na região central de Florianópolis.
-- A frota, de 430 veículos, será composta por ônibus, micro-ônibus e vans já cadastrados pela prefeitura para turismo e transporte escolar.
-- Nos bairros, os passageiros vão embarcar e desembarcar nos pontos de ônibus. Os terminais de integração estarão fechados.

:: Regiões atendidas
- Área central, Continente, Norte da Ilha, Leste da Ilha e Sul da Ilha.

:: Percurso
- Os veículos vão percorrer o mesmo trajeto do transporte coletivo e estão orientados a parar em todos os pontos de ônibus que tenham passageiros.

:: Preço da passagem
- R$ 4 para a área central da cidade, que vai do Centro ao Norte, até o Floripa Shopping, ao Leste até o Itacorubi e ao Sul até o aeroporto.
- R$ 5 para as outras regiões.

:: Horário de circulação
- Das 5h às 20h.
- Após esse horário, os veículos só vão circular se houver demanda.


READ MORE - Greve de ônibus na Grande Florianópolis entra no seu 3º dia

Transporte coletivo da Grande Florianópolis vão circular apenas das 7h às 19h

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Após assembleia realizada na manhã desta quinta-feira, no aterro da Baía Sul, em Florianópolis, o Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Urbano da Grande Florianópolis (Sintraturb) definiu que a partir desta sexta-feira, dia 15, os ônibus do transporte coletivo da Grande Florianópolis vão circular apenas das 7h às 19h. A mudança dos horários é reflexo da insegurança entre os trabalhadores com a nova onda de atentados, registrados desde o dia 30 de janeiro em Santa Catarina.

Até a noite desta quinta, os ônibus seguem com horário normal até as 20h. Entre 20h e 23h as linhas e horários são reduzidos e os ônibus circulam com escolta, parando de operar após este horário. 

Pela manhã os trabalhadores do transporte público paralisaram as atividades das 11h30min às 12h30min e causou transtornos para os passageiros que seguiam para casa ou para o trabalho.

READ MORE - Transporte coletivo da Grande Florianópolis vão circular apenas das 7h às 19h

Grande Florianópolis enfrenta 2º dia de greve de ônibus

terça-feira, 11 de junho de 2013

No segundo dia de greve no transporte coletivo da Grande Florianópolis, os ônibus novamente não saíram das garagens na manhã desta terça-feira (11). Em reunião na noite de segunda (10), o sindicato dos trabalhadores decidiu não cumprir a frota mínima de 100% em horários de pico e 50% nos demais estabelecida pelo Tribunal Regional do Trabalho de Santa Catarina (TRT/SC).

Os participantes do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Urbano, Rodoviário, Turismo, Fretamento e Escolar de Passageiros da Região Metropolitana de Floriantópolis (Sintraturb) votaram no final da noite de domingo (9) pela greve. Na segunda (10), os ônibus não saíram das garagens.


Nesta terça, a Secretaria Municipal de Transportes de Florianópolis vai disponibilizar novamente um transporte alternativo através de vans que saem do Centro em direção aos bairros. Sobre o preço das passagens para esses veículos, que custam entre R$ 5 e R$ 7, o secretário Valmir Piacentini afirmou, em entrevista ao Bom Dia Santa Catarina, que "não dá para comparar a capacidade um ônibus e de uma van. Há um custo para ser dividido por menos pessoas do que no ônibus". Ele também disse que a posição do executivo da capital é "determinar ao Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Passageiros do Município de Florianópolis (Setuf) que coloquem os ônibus nas ruas".
A Justiça convocou uma rodada de negociações com todos os envolvidos para as 14h desta terça (11).

Sem acordo
O secretário de comunicação do Sintraturb, Dionísio Linder, disse que os grevistas só cumprirão a decisão com a catraca livre. Já o presidente do Setuf, Waldir Gomes da Silva, afirmou que fez a chamada dos empregados e disponibilizou a frota, mas aqueles que queriam trabalhar foram impedidos por colegas. A proposta de 'catraca livre' feita pelo Sindicato dos Motoristas e Cobradores de ônibus de Florianópolis na tarde desta segunda-feira (10) foi considerada uma "palhaçada" pelo secretário de Transportes, Mobilidade e Terminais da prefeitura, Valmir Piacentini, que defendeu a manutenção de frota mínima determinada pela Justiça.

Trânsito
Às 7h da manhã desta terça (11), o trânsito já começava a ficar complicado na capital. A situação já era de congestionamento na Via Expressa em direção à Ilha, até a Ponte Pedro Ivo Campos. O fluxo também já começava a ficar lento nas saídas do Continente, em Coqueiros e no Estreito, também indo para a Ilha. Havia lentidão também na Avenida Beira-Mar Norte.
O trânsito fluía bem na Avenida Gustavo Richard e na SC-401, no Norte da Ilha. É preciso lembrar, porém, que a partir das 9h o fluxo deve ficar em meia pista no quilômetro 19 devido às obras que estão sendo realizadas na chamada "curva da morte".

Transporte alternativo
A Prefeitura elaborou um plano de ação para o transporte dos usuários. Serão cerca de 200 vans e micro-ônibus do serviço de turismo e escolar, distribuídos em cinco pontos da cidade, todas com saída do centro em direção aos bairros. Para levar os passageiros às regiões da capital, entre às 6h e 23h, a condução terá dois valores: R$ 5 e R$ 7.

Os veículos que vão para o Continente saem da frente do Terminal Rodoviário Rita Maria, com o custo de R$ 5. Já os que têm destino ao Centro-Leste, partem da parada de ônibus localizada embaixo da passarela da Avenida Paulo Fontes. Será cobrado R$ 5 de quem desembarcar até o ponto do Morro da Lagoa e R$ 7 para quem descer nas paradas posteriores. As pessoas que vão ao Norte da Ilha devem embarcar em frente ao camelódromo do Terminal de Integração do Centro. O camelô defronte ao Terminal Cidade de Florianópolis será o ponto do moradores do Sul. Ambas as viagens terão o custo de R$ 7.

Segundo a Secretaria Municipal de Transportes, os veículos cadastrados na Prefeitura tem número de registro colado na traseira. Além disso, está sendo fixado no para-brisa dos veículos um papel com a bandeira da cidade durante o período em que as vans e micro-ônibus estiverem operando.

Informações: G1 SC
READ MORE - Grande Florianópolis enfrenta 2º dia de greve de ônibus

Nova Tarifa de ônibus em Curitiba passa a custar R$ 2,60

quinta-feira, 1 de março de 2012

A tarifa do transporte coletivo em Curitiba passará de R$2,50 para R$ 2,60 a partir da zero hora desta segunda-feira (5). O reajuste foi de 4% - uma variação de apenas 10 centavos – abaixo do INPC (Indice Nacional de Preços ao Consumidor) do período, que foi de 5,63%

A Domingueira, tarifa especial aos domingos, continuará a R$ 1,00, valor que vem sendo mantido desde sua criação, em janeiro de 2005. A Domingueira é um instrumento de inclusão social e convivência familiar e permite ao trabalhador fazer passeios e visitas aos domingos com baixo custo. Em 2004, ano anterior à criação da Domingueira, o número de passageiros transportados aos domingos, ao longo do ano, foi de 3,5 milhões. No ano passado esse número foi de 20,1 milhões.

A tarifa da Linha Turismo passa de R$ 25,00 para R$ 27,00 e a linha Circular Centro passa de R$ 1,50 para R$ 1,60.

Mesmo com o reajuste, a tarifa do transporte de Curitiba está abaixo de capitais como São Paulo (R$ 3,00); Porto Alegre (R$ 2,85); Rio de Janeiro (R$ 2,75); Campo Grande, Florianópolis e Cuiabá (2,70) e Belo Horizonte (R$2,65).

Mão de obra - O aumento no custo da mão de obra foi um dos principais fatores de elevação dos custos do transporte coletivo. O reajuste dos salários e benefícios dos motoristas e cobradores, definido em fevereiro em acordo coletivo da categoria que acatou percentuais de reajuste propostos pelo Ministério Público do Trabalho, representou ganhos efetivos de 23% (cobradores) e 18% (motoristas). Além do abono de R$ 300,00 e reajuste da cesta básica – de R$ 105,00 para R$ 200,00, o salário base teve reajuste de 10,5%, o maior percentual dos últimos três anos e acima da inflação que fechou o ano em 5,63%

A tarifa também reflete, entre outros, variação dos custos de peças e acessórios, preço dos ônibus; correção da rentabilidade e despesa administrativa conforme estabelecido em contrato.

Os custos do transporte coletivo estão detalhados no site da Urbs. Para localizá-los acesse
www.urbs.curitiba.pr.gov.br , clicando em Rede Integrada de Transporte, na página inicial, e em seguida em Tarifa.

Rede Integrada de Transporte

Frota
Frota operante 1.915 ônibus
Frota total 2.329 (operante + reserva)

Passageiros média dia útil
1,187 milhão pagantes e 2,285 milhões passageiros transportados. A diferença deve-se à integração (em Curitiba é possível pagar uma tarifa e utilizar mais de um ônibus) e a isenções.

Tarifa
A tarifa do transporte coletivo é a mesma em toda a rede (à exceção da Linha Turismo e Circular Centro e da Domingueira, de R$ 1,00 aos domingos.

Tarifa Social
A tarifa única beneficia principalmente o trabalhador que historicamente se desloca a distâncias maiores.

Cartão Transporte
Atualmente em torno de 52% dos usuários do transporte coletivo utilizam cartão transporte. Outros 48% pagam em dinheiro. Na média, 50% das passagens são vale-transporte.

Integração
O sistema integrado permite a utilização de vários ônibus pagando apenas uma tarifa, sem limite de tempo. O usuário pode percorrer a distância que necessitar, pelo tempo que quiser, sem pagar uma segunda tarifa. Na média, o curitibano usa dois ônibus em seus deslocamentos pagando uma tarifa.

A Rede Integrada atende Curitiba e 13 municípios da Região Metropolitana e é responsável pelo atendimento de 73% da demanda por transporte em toda a RMC.

Isenções
242 mil pessoas são beneficiadas com isenções e gratuidades. Este número inclui cerca de 20 mil estudantes que recebem desconto de 50% na tarifa. No total são quatro mlhões de deslocamentos por ano com isenção ou gratuidade.

Transparência
Todas as informações sobre o transporte coletivo estão no site da Urbs no item Rede Integrada de Transporte.

MELHORIAS NO TRANSPORTE COLETIVO

• Em 2011 Curitiba passou a contar na frota do transporte coletivo com o maior ônibus do mundo: 28 metros de comprimento e capacidade para 250 passageiros, a mesma de um boeing.

• O novo ônibus – mais moderno, mais confortável e mais seguro, entrou nas linhas do Expresso Ligeirão (Boqueirão e Pinherinho Carlos Gomes) com a cor azul, facilitando a identificação pelo usuário.

• Na cor vermelha, o maior ônibus do mundo está operando nas linhas Centenário-Campo Comprido; Boqueirão e Centenário Rui Barbosa. A partir daqui, o maior ônibus do mundo passa a ser padrão em todas as linhas expressas, de biarticulados, seja na cor azul (Ligeirão) ou vermelha (parador).

• A entrada do novo Ligeirão Azul significou uma ampliação de 47% na oferta de vagas nas linhas Ligeirão Boqueirão e Pinheirinho Carlos Gomes, com a substituição de 24 ônibus articulados com capacidadepara 170 passageiros, por 24 biarticulados com capacidade para 250 passageiros.

• A renovação da frota em 2011 foi de 557 ônibus. A idade média da frota hoje é de 4,7 anos.

• Os usuários do transporte também vão ganhar mais segurança com a instalação, neste ano, de câmeras de monitoramento nos ônibus, terminais e estações tubo. O sistema já está em fase de testes.

• Passageiros das linhas São Jão, Tingui e Solar já contam com informação on line do tempo que falta para que o ônibus chegue no ponto, no Terminal do Cabral. Até o fim do ano, o sistema estará instalado em todos os terminais e estações tubo permitindo que o usuário tenha informação em tempo real no próprio ponto do ônibus.

• Cerca de 600 ônibus da RIT já estão sendo monitorados em tempo real. Até o fim toda a frota será monitorada. O sistema permite saber em tempo real se o ônibus está adiantado, atrasado, parado no ponto ou fora dele, se há acidentes ou obras no caminho, o trajeto que está sendo feito, etc. Com estas informações é possível fazer intervenções diárias no transporte, com melhor adequação de horários e itinerários.

• Ainda neste semestre entrará em operação a Central de Controle Operacional criando um núcleo de controle on line do trânsito e transporte garantindo mais agilidade, segurança e conforto a motoristas, pedestres e usuários do transporte coletivo. A CCO faz parte do Sistema Integrado de Mobilidade (SIM), um conjunto de obras, equipamentos e softwares que possibilitará novas ferramentas na gestão do trânsito, do transporte em Curitiba.

• Curitiba vai ganhar, até o ano que vem, mais três linhas do Expresso Ligeirão: O ligeirão Norte, ligando o terminal Santa Cãndida à Praça do Japão; o Ligeirão Atuba-Carlos Gomes, ligando o bairro ao centro, pela Linha Verde; e o Ligeirão Pinheirinho-Atuba, ligando os dois bairros também pela Linha Verde.

• Também em 2012 começarão a circular os primeiros Hibribus, ônibus movidos a eletricidade e, no caso de Curitiba, a Biocombustível. Eles vão operar em linhas convencionais.

• A renovação da frota 2m 2011 representou uma redução na emissão de poluentes de quase 100 toneladas por mês. O índice de emissão de poluentes no ano passado foi 35,7% menor do que o limite estabelecido pela legislação brasileira. É que a média ponderada na emissão de partículas ficou em 1,01m–1, enquanto o limite estabelecido em lei é de 1,57 m –1 . A unidade m – 1 é um valor de referência nas medições de opacidade e indica a quantidade de luz absorvida pela fumaça, no espaço de um metro, entre um ponto emissor e um outro receptor de luz.

• No ano passado, por exemplo, foram feitos 3.153 testes de opacidade, uma média de 12 testes por dia, em todo o sistema. Além destes testes a Urbs faz no mínimo duas inspeções veiculares por ano em cada ônibus do transporte coletivo.

• Nada menos do que 92% dos ônibus do transporte coletivo de Curitiba têm 100% de acessibilidade. É o maior percentual do país, segundo estudo feito pelo portal Mobilize Brasil. O segundo melhor índice é de Belo Horizonte (MG), com 70%; seguido de Rio de Janeiro (RJ) com 60%. O menor índice é de Natal (RN), de 20%.

READ MORE - Nova Tarifa de ônibus em Curitiba passa a custar R$ 2,60

Governo do Estado discute implantação de BRTs em 120 quilômetros na Grande Florianópolis

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Cento e vinte quilômetros de pistas exclusivas para o transporte coletivo, com prioridade ao BRT (bus rapid transit – transporte rápido por ônibus), é o projeto que está sendo discutido pelo governo do Estado, após mais de dois anos de análises do Plamus (Plano de Mobilidade Urbana Sustentável da Grande Florianópolis). Na última semana, técnicos do Plamus apresentaram ao governador Raimundo Colombo (PSD) e ao secretário de Estado de Planejamento, Murilo Flores, a proposta de implementação deste sistema e discutiram a viabilidade. 

A perspectiva é de que em até cinco anos os primeiros 52 quilômetros do trecho inicial que compreende 87 quilômetros, possam ser implantados, começando pela Via Expressa, um dos principais gargalos de acesso à Ilha de Santa Catarina. O desafio é implantar até 2018 o primeiro trecho de oito quilômetros da Via Expressa.

Ainda não há prazos nem valores assegurados oficialmente, mas a proposta é fazer uma PPP (Parceria público-privada) para viabilizar o projeto e dar início às obras no final de 2016. A estimativa é de que os 87 quilômetros custem cerca de R$ 900 milhões.

Na prática, um ônibus que hoje leva de 30 a 40 minutos para atravessar a Via Expressa em horários de pico poderia atravessá-la em dez minutos na pista exclusiva. “É uma redução drástica de tempo. O BRT simplifica o sistema de linhas, mas não reduz a oferta. Seriam poucas linhas, mas muito eficientes. O sistema atual de transporte funcionaria como alimentador dessas linhas troncais. Seria um sistema complementar ao de hoje”, explica Guilherme Medeiros, coordenador técnico do Plamus.

A rede de pistas para os BRTs incluiria os municípios de Florianópolis, São José, Palhoça e Biguaçu. A perspectiva é de que o primeiro trecho a ganhar estas vias seja a completa extensão da Via Expressa ao Ticen (Terminal Integrado do Centro), pelo grande fluxo de carros e de congestionamento em horários de pico. A Via Expressa tem duas pistas em cada sentido. Com o projeto, seria criada mais uma pista em cada sentido e as vias centrais seriam destinadas exclusivamente aos BRTs. Este traçado ainda seria integrado ao futuro anel viário do Centro da Capital.

Prioridade para o transporte coletivo

Durante dois anos, uma equipe de técnicos integrou o Plamus para discutir e apresentar soluções para os problemas de mobilidade urbana na Grande Florianópolis. Agora, com a pesquisa praticamente concluída, discute-se as alternativas encontradas para melhorar a mobilidade na região. “Toda a rede de transporte público terá que ser ajustada, otimizada, porque hoje a gente observa sobreposição de linhas, sistema que não funciona de forma eficiente, nem para quem opera nem para os passageiros. Dentro disso, entra o BRT como um dos principais elementos para fazer essa mudança”, diz Guilherme Medeiros.

A ideia é que o projeto BRT se integre aos trechos de corredores prioritários que a Prefeitura de Florianópolis está implantando na cidade com verba do Ministério das Cidades. A parte do governo do Estado, de forma público-privada, seria para que uma empresa privada implantasse e operasse o sistema, remunerado sempre de acordo com o desempenho.

Informações: Notícias do Dia Online

READ MORE - Governo do Estado discute implantação de BRTs em 120 quilômetros na Grande Florianópolis

Florianópolis deve ter 1º trecho de corredor para ônibus até 2018

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

A região da Grande Florianópolis deve ter o primeiro trecho de corredor exclusivo para ônibus em 2018. A afirmação é secretário de Estado do Planejamento, Murilo Flores, durante a apresentação do Plano de Mobilidade Urbana Sustentável da Grande Florianópolis (Plamus).

O incentivo ao transporte coletivo foi apontado como a alternativa para melhorar o trânsito na região. A implantação do sistema BRT (Bus Rapid Transit) ganhou destaque entre as sugestões. O plano foi apresentado na sexta-feira (27).

“A nossa prioridade é a implantação do BRT, com corredores exclusivos para ônibus modernos e confortáveis, o que vamos fazer por meio de parceria público privada. Estamos estudando o modelo a ser implantado e a proposta é de que até 2018 o primeiro trecho esteja funcionando”, afirmou o secretário de Estado do Planejamento, Murilo Flores.

Com o estudo, também foram sugeridas medidas de curto prazo para melhorar o tráfego entre a Ilha e o Continente, como licitação de serviço de guincho e integração dos órgãos de gestão de trânsito nos níveis federal, estadual e municipal para dar respostas rápidas na região metropolitana. Outra medida é melhorar a sinalização e eliminar os entrelaçamentos nas pontes.
No caso da Via Expressa, as sugestões de curto prazo são implantação de terceiras faixas, melhorias na geometria dos acessos e integração da operação com as pontes.

A Superintendência de Desenvolvimento da Região Metropolitana (Suderf) é a responsável por garantir que o modelo de gestão funcione de maneira integrada entre estado e municípios. O órgão foi criado no fim do ano passado para gerenciar os serviços de interesse comum na região metropolitana, em conjunto com os municípios, conforme as diretrizes definidas pelo recém-aprovado Estatuto da Metrópole (Lei Federal 13.089/2015).

O Plamus
Foram dois anos de estudos, levantamentos, análises e proposições. O conteúdo completo dos 19 relatórios, somando mais de 5.000 páginas, está disponibilizado para consulta. O relatório final pode ser encontrado no site do BNDES. Outros documentos relacionados também podem ser achados na página.

O estudo técnico foi para apresentar soluções para os problemas de mobilidade urbana dos 13 municípios da Grande Florianópolis: Anitápolis, Rancho Queimado, São Bonifácio, Angelina, Antônio Carlos, Águas Mornas, São Pedro de Alcântara, Santo Amaro da Imperatriz, Biguaçu, Governador Celso Ramos, São José, Palhoça e Florianópolis.

READ MORE - Florianópolis deve ter 1º trecho de corredor para ônibus até 2018

Governo de Santa Catarina busca recursos para implantar BRT

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Com a meta de entregar até março de 2018 o sistema de BRTs (bus rapid transit) entre a BR-101 e a Ilha de Santa Catarina, o governo do Estado busca agora o financiamento de pelo menos R$ 400 milhões junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) para que possa executar os serviços através de uma Parceria Público-Privada (PPP).

Nesta terça-feira, no Rio de Janeiro, o superintendente da Região Metropolitana de Florianópolis, Cassio Taniguchi, se reuniu com representantes da área social do banco para iniciar as tratativas. O valor total do investimento da primeira fase do Plano de Mobilidade Urbana Sustentável da Grande Florianópolis (Plamus), que é a implantação do sistema de BRTs, está orçado em R$ 850 milhões.

— Quanto maior a participação do Estado, menor a contraprestação. Numa PPP, quando você faz a infraestrutura, tudo isso custa muito dinheiro. Tanto a infraestrutura quanto o serviço prestado. Para isso, quanto mais o Estado colocar recursos, menor a parcela mensal que o Estado terá que pagar.

Duas empresas — a Triunfo, de São Paulo, e a Sul Catarinense, de Santa Catarina — já estão fazendo um modelo de parceria que deve ser apresentado ao Estado até a metade deste ano. A intenção é que o serviço seja concessionado para que a empresa vencedora da concorrência pública faça as obras dos corredores de ônibus, estações de embarque e melhorias necessárias e ainda administre os serviços por pelo menos 20 anos.

Mas os BRTs são apenas a primeira parte do Plamus, que prevê ações na mobilidade urbana da região até 2040, com investimentos de pelo menos R$ 3 bilhões. O relatório final do plano, desenvolvido por um consórcio de empresas, foi apresentado nesta terça-feira no BNDES, no Rio de Janeiro, que bancou o estudo de R$ 10,7 milhões.

Na apresentação, técnicos que participam dos levantamentos detalharam as ações e ainda destacaram a importância do Plamus para a mobilidade urbana da Grande Florianópolis. O sócio da Strategy&PwC, uma das empresas do consórcio que fez o projeto, Carlos Eduardo Gondim, foi enfático ao dizer que o Plamus não tem propostas impossíveis de serem executadas:

— Um plano por si só é um conjunto de ideias num papel. Se ele não virar realidade, não traz os efeitos para as pessoas no dia a dia e não serve para nada. Um dos motes desse trabalho foi a praticidade e a exequibilidade. Um dos problemas centrais era não vir ideias que fossem boas no papel e não fossem exequíveis.

Um dos focos principais do Plamus, como detalharam os técnicos responsáveis, é qualificar o transporte coletivo para diminuir os problemas atuais de mobilidade. Segundo o levantamento, 48% dos deslocamentos na região são feitos por veículos particulares, enquanto em outras metrópoles do país esse índice fica na casa dos 25%. Outra vertente do plano é voltada para o transporte não motorizado, que prevê 176 quilômetros de vias com infraestrutura para bicicletas e pedestres.

O Plamus sugere ações em cinco frentes: reestruturação do transporte coletivo integrado metropolitano, priorização dos modos não motorizados, gestão de demanda (políticas de estacionamento), reestruturação do transporte de mercadorias e expansão da capacidade viária e gestão de tráfego.

READ MORE - Governo de Santa Catarina busca recursos para implantar BRT

TCE aponta que a falta de políticas públicas prejudicam mobilidade urbana de Florianópolis

segunda-feira, 28 de abril de 2014

A falta de políticas públicas no sistema de transporte de Florianópolis pode deixar o município sem recursos federais para as áreas de mobilidade urbana, caso não seja apresentado o plano municipal para o setor no prazo de um ano. A Secretaria de Mobilidade Urbana corre contra o tempo para finalizar pesquisas e diretrizes, no entanto ainda não definiu se o plano será municipal ou metropolitano. O diagnóstico está no relatório da equipe de auditoria do TCE/SC (Tribunal de Contas de Santa Catarina), que avaliou as condições do atual sistema de transporte coletivo de Florianópolis. A Prefeitura tem até abril de 2015 para integrar o plano de mobilidade urbana ao Plano Diretor.

O relatório técnico levantou 34 situações que devem ser respondidas pela administração municipal. Entre os pontos destacados, o TCE aponta o descumprimento de requisitos de acessibilidade nos terminais de integração e nos ônibus urbanos, a não utilização de micro-ônibus (até 20 passageiros) para o serviço executivo, falta de pessoal e estrutura suficientes para fiscalização, falta de estudos técnicos para implantar corredores exclusivos de ônibus.

Nas inspeções nos terminais de integração, a equipe de auditoria da Diretoria de Controle de Licitações e Contratações do TCE constatou ainda a necessidade de implantar soluções para integração de motos e bicicletas, com oferta de estacionamentos melhor localizados e seguros. Os auditores fiscais de controle externo também apontaram a falta de levantamentos atualizados para eliminar sobreposições de horários e trajetos.

A qualidade do transporte oferecido, a facilidade para aquisição de automóveis, entre outros motivos, colaboraram com uma redução de aproximadamente 8% — de 4,8 milhões para 4,4 milhões — no número de passageiros transportados por mês em ônibus convencionais nos últimos dez anos, na Capital. Nas linhas curtas, dos bairros mais próximos do Centro, a demanda caiu até 26,62%, no caso dos ônibus que atendem Capoeiras, Abraão e Vila Aparecida. Em contrapartida, de 2003 a 2013, o número de veículos e motocicletas em Florianópolis, São José, Palhoça e Biguaçu cresceu 28%.

Também passaram a ser utilizados ônibus, no lugar de micro-ônibus, no sistema executivo, indicando o aumento da procura por esse serviço, já que não existem estudos que demonstrem o impacto da operação dessas linhas sobre a demanda das convencionais. Esses fatores trazem reflexos diretos para a mobilidade urbana da região e exigem atenção do poder público, defendem os auditores.

Plano de mobilidade pode integrar oito municípios

Segundo Vinicius Cofferri, diretor de Planejamento da Secretaria de Mobilidade Urbana, as pesquisas para a elaboração do plano municipal de mobilidade estão sendo executadas. No entanto, com a criação da região metropolitana, o plano poderá ser ampliado e abranger oito municípios da região. “Ainda estamos em estudos, mas o plano fica pronto até o fim do prazo, que é no ano que vem. Uma das possibilidades é criar já um plano metropolitano, que trará soluções para todas as cidades da região”, disse.

Na próxima semana, a prefeitura deverá assinar o contrato com o consórcio vencedor do edital de licitação para o transporte coletivo, que vai operar o sistema nos próximos 20 anos. Cofferri diz que o novo modelo deve provocar mudanças no sistema. “Contará com uma central de monitoramento, no qual os veículos serão rastreados em tempo real, oferecendo diversos dados em tempo real aos operadores e fiscais. Isso vai melhorar a fiscalização”, afirmou.
A análise prévia do edital pelo TCE motivou a alteração de 26 pontos, que depois de aceitos pelo poder público municipal, puderam dar prosseguimento à licitação. Entre as mudanças, houve uma redução da tarifa em R$ 0,05 do preço básico da passagem a ser cobrada dos usuários, diante da adequação da taxa interna de retorno ao padrão de mercado — o que deverá ser comprovado pelo Tribunal de Contas na análise do futuro contrato de concessão.

As correções realizadas pela prefeitura foram fundamentais para que o relator da matéria, auditor-substituto de conselheiro Cléber Muniz Gavi, desconsiderasse a suspensão da assinatura do novo contrato. Na Justiça, uma ação civil pública pede o cancelamento do novo edital. No entanto, a ação que corre na Vara da Fazenda Pública não conseguiu liminar para suspender a abertura dos envelopes, que contou apenas com a proposta do Consórcio Fênix, formado pelas cinco empresas que já operam o sistema.

Integram o projeto da região metropolitana as cidades de Águas Mornas, Antônio Carlos, Biguaçu, Florianópolis, Palhoça, Santo Amaro da Imperatriz, São José e São Pedro de Alcântara.

Propagandas em terminais farão parte da receita

Também foi apurada pelo TCE a ausência de prévia aprovação da prefeitura para a realização de contratos de exploração comercial e publicitária nos terminais. “Constata-se, pois, o acompanhamento e a fiscalização [pela prefeitura] ineficazes do contrato de concessão estabelecido entre as partes”, diz trecho do relatório, o que, segundo a equipe de auditoria, contraria cláusula do contrato de concessão dos terminais de integração.

Para o diretor de Fiscalização, Vinicius Cofferri, esta questão também será atendida no novo contrato, no qual os valores arrecadados com publicidade farão parte da receita do transporte público. A execução dos trabalhos ocorreu nos meses de outubro, novembro e dezembro de 2013, incluindo a inspeção em terminais de integração, entrevistas e análise da legislação e de documentos solicitados à prefeitura.

AUDITORIA
Principais fatos apurados pelo TCE

1. Definição das linhas não se baseia em estudo técnico atualizado que considere a demanda real.

2. Linhas sobrepostas em horários e trajetos.

4. Tarifa única não estimula a utilização das linhas curtas porque o custo do transporte particular é similar ou menor.

5. Utilização de ônibus ao invés de micro-ônibus no sistema executivo, prejudicando a mobilidade urbana.

6. Inexistência de política pública de transporte de massa, contrariando a lei federal 12.587/2012 que instituiu a Política Nacional de Mobilidade Urbana.

7. Falta de integração entre os diferentes modais de transporte coletivo e de ações articuladas com os municípios da Grande Florianópolis, Estado e União voltadas à mobilidade urbana.

8. Falta de desconto real na aquisição antecipada de créditos de passagem, permitindo a remuneração indevida dos prestadores do serviço, diante da possibilidade de ganhos financeiros e aquisição antecipada de insumos.

9. Áreas dos terminais de integração e ônibus não cumprem requisitos de acessibilidade previstos nas NBRs 9050 e 14022 .

10. Falta de estudos para dotar a cidade de corredores exclusivos para ônibus, em especial nas linhas que contornam o morro no Centro.

11. Falta de fundamentação e previsão da fonte de recursos, no atual sistema, para a concessão de gratuidades e de reduções de valores de passagens para categorias de usuários.

12. Falta de fiscalização pela prefeitura da execução do contrato de concessão com a Cotisa (Companhia Operadora de Terminais de Integração S.A.), que administra os terminais.

13. Remuneração da Cotisa com TIR (taxa interna de retorno) muito superior ao praticado no mercado.

14. Valor positivo para o VPL (valor presente líquido) do fluxo de caixa do contrato de concessão com a Cotisa não encontra guarida na viabilidade econômico-financeira do projeto, que deve considerar a própria TIR como parâmetro, de modo a evitar que se remunere a concessionária com um valor de pelo menos R$ 8.985.694,62 (data base de setembro/2000) a mais do que o necessário.

15. Falta de prévia aprovação da prefeitura na contratação de terceiros para exploração comercial e publicitária nos terminais.

16. Falta de aditivo para que o reajuste do valor da tarifa básica de utilização represente a realidade dos custos envolvidos na operação e manutenção dos terminais pela Cotisa.

17. Número insuficiente de fiscais para a fiscalização das concessões do setor.

Fonte: TCE
READ MORE - TCE aponta que a falta de políticas públicas prejudicam mobilidade urbana de Florianópolis

Seja Mais Um a Curtir o Blog Meu Transporte

BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

 
 
 

Prefeitura de São Paulo anuncia retomada do Complexo Viário que ligará Pirituba à Lapa

Número de passageiros no Metrô de São Paulo cresceu em 2023

Como os trens de alta velocidade estão modernizando e desenvolvendo a Ásia

Em SP, Apenas 3 em cada 10 domicílios ficam perto de estações de metrô e trem

NOVO BRT RIO


Brasil precisa sair da inércia em relação aos ônibus elétricos

Brasil tem mais de cinco mil vagões de trem sem uso parados em galpões

LIGAÇÃO VIÁRIA PIRITUBA-LAPA


Seja nosso parceiro... Nosso e mail: meutransporte@hotmail.com

Prefeitura do Rio inaugura o Terminal Intermodal Gentileza

‘Abrigo Amigo’ registra 3,5 chamadas por dia em Campinas

Ônibus elétricos e requalificação dos BRTs tornam transporte eficiente e sustentável em Curitiba

Brasil prepara lançamento do primeiro VLT movido a hidrogênio verde

Informativos SPTrans

Nova mobilidade urbana revela o futuro dos deslocamentos

Em SP, Passageiros elogiam Tarifa Zero aos domingos

Porto Alegre terá 12 ônibus elétricos na frota em 2024

Recife: Motoristas mulheres são mais confiáveis no transporte coletivo junto aos usuários

Obras do VLT em Curitiba devem custar cerca de R$ 2,5 bilhões

VLT no terminal Gentileza


Com metrô, Salvador deixou de emitir mais de 45 mil toneladas de CO2 em oito anos

Barcelona dá transporte gratuito para quem deixar de usar carro

Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960