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DF: Problemas com Passe Livre à vista a partir de terça-feira

domingo, 6 de junho de 2010


A estimativa é de que os R$ 667 mil no caixa da empresa Fácil — do total de R$ 6 milhões repassados pelo governo — sejam suficientes para atender a cerca de 5 mil alunos. Como essa é a média de atendimentos diários, a previsão é de que a partir de terça-feira os estudantes voltarão a ter problemas para recarregar os cartões. Não há previsão de novos repasses por parte do GDF.

Durante todo o dia de ontem, o movimento foi tranquilo nos postos da Fácil. Quem foi ao posto do Setor Comercial Sul foi atendido imediatamente, sem filas. Já no posto de Taguatinga, onde geralmente ocorre a maior demanda, o tempo médio de espera era de 20 minutos, mas, por volta de 10h30, já não havia fila. “É a primeira vez que venho. Fiquei sabendo das filas e resolvi adiar a recarga para hoje”, conta Lucilene Silva, 27 anos, estudante de direito. Lucilene estuda na faculdade Anhanguera, em Taguatinga, e mora no P Norte. Ela tira R$ 4 do próprio bolso para ir à aula desde 14 de maio, quando acabou o dinheiro de seu cartão.

Os estudantes enfrentaram filas quilométricas ao longo das últimas duas semanas. A falta de verba para a recarga dos cartões tem causado revolta entre os usuários do serviço. Fernanda Cordeiro, 18 anos, estudante de biomedicina, foi ao posto da Fácil pela segunda vez para efetuar a recarga. Ela conta que, na semana passada, a fila dava voltas no posto de Taguatinga. “Eu tinha aula e não pude ficar esperando”.

Várias crianças e jovens têm perdido aulas em função da dificuldade na recarga dos cartões. É o caso de Isabele Cristine, 15 anos, que chegou a ficar duas semanas longe da escola por falta de dinheiro para pagar o ônibus. Sem crédito no cartão, Isabele gastaria R$ 4 por dia para percorrer o trecho entre sua casa, em Samambaia Sul, e o Centro de Ensino Fundamental 14 de Taguatinga, onde estuda. A menina mora com a mãe, dois irmãos e três primos e conta que a família vive com o salário de diarista da mãe. “Minha irmã de colo adoeceu e minha mãe teve que comprar remédio para ela. Por isso, eu e meu irmão não tivemos como ir para a escola”, conta a menina.

Na Universidade de Brasília (UnB), os estudantes encontraram uma outra forma de driblar a dificuldade com o transporte público. Se ir e voltar todos os dias para casa estava difícil, a solução encontrada foi dormir na própria universidade durante a semana. A procura por um espaço na Casa do Estudante Universitário (CEU) aumentou muito com a confusão do Passe Livre. Muitos alunos que moram longe da universidade trocaram o conforto de casa pela acomodação provisória na residência estudantil.

Rayane Noronha, 19 anos, está há uma semana morando na CEU. Em seu segundo semestre no curso de ciências sociais, a situação do transporte público quase inviabilizou os estudos. Quando morava com sua mãe em Ceilândia, ela conta que, além de gastar R$ 10 por dia com transporte, demorava duas horas para chegar à UnB. “Quando tinha aula às 8h, acordava às 5h. Ainda estava escuro e eu tinha que caminhar vinte minutos até chegar ao metrô. Como ele sempre ia lotado para o Plano, entrava no vagão no sentido contrário e esperava o metrô ir até o final da linha e voltar. Assim, eu ia sentada até a rodoviária, onde pegava um ônibus para chegar à UnB”, explica.

Moradora de Samambaia Sul, Michelle Rosa, 23, também foi uma das que buscou refúgio na CEU. “Semestre passado, quando recebi a notícia de que tinha passado no vestibular, comecei a procurar lugar na CEU, porque sabia que não teria condições de pagar passagem todos os dias”, conta.

Repasse

A Câmara Legislativa do DF (CLDF) aprovou, em 27 de maio, a liberação de R$ 6 milhões para a recarga dos cartões. Foi o terceiro repasse autorizado pelo governador do DF em 2010. No primeiro, em 15 de maio, foram liberados R$ 2 milhões, mas, depois de três dias, já não havia dinheiro. O GDF, então, liberou mais R$ 636 mil em 18 de maio, mas a verba foi suficiente apenas para um dia. Na sexta-feira passada, R$ 3 milhões, metade do dinheiro liberado pelo GDF, entraram na conta da Fácil. A verba acabou na segunda-feira. No mesmo dia, a outra parte dos R$ 6 milhões ficou disponível para a empresa responsável pela bilhetagem eletrônica no DF.

Fonte: Correio Brasiliense

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No Dist. Federal, Governo quer diminuir ônibus no Plano, ampliar VLT e integração com o Entorno

domingo, 6 de março de 2011

O Governo do Distrito Federal planeja fazer obras para melhorar o trânsito e facilitar a vida do usuário do sistema público de transporte utilizando recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade Urbana. As ações estão detalhadas no Plano Diretor de Transporte Urbano — uma espécie de roteiro que aponta possíveis intervenções viárias para os próximos 20 anos — apresentado ontem pelo secretário de Transporte, José Walter Vasquez, ao governador Agnelo Queiroz e aos deputados da base. Mas, para conseguir captar R$ 2,4 bilhões dos cofres da União, o Executivo local precisa aprovar o projeto na Câmara Legislativa até abril, período em que os técnicos do PAC apreciarão as propostas enviadas pelas cidades com mais de 3 milhões de habitantes.

O plano elaborado pelo GDF traça três eixos fundamentais de circulação nas vias do DF, cria condições de fluidez urbana e trata ainda da questão tarifária. A execução das propostas será feita a médio e longo prazos. As mudanças não pretendem apenas adequar a capital aos requisitos de mobilidade exigidos pelo comitê organizador da Copa da Mundo de Futebol de 2014. “Se nada for feito até 2020, Brasília vai parar. São medidas importantes não só para este governo como para as próximas gestões”, destaca José Valter Vasquez.

Linhas exclusivas
Cerca de um milhão de pessoas saem, todos os dias, de outras cidades do DF em direção ao Plano Piloto para trabalhar. Em horários de pico, na W3 Norte, por exemplo, circula um ônibus a cada sete segundos. “Sem a racionalização das linhas e do trânsito, será impossível possibilitar ao usuário um bom tráfego”, afirma o secretário de Transporte. Uma das alternativas para acabar com os congestionamentos e a falta de integração do atual sistema será a construção de corredores exclusivos para ônibus nas três áreas centrais de escoamento do tráfego no DF: Eixo Sul (via Santa Maria/Entorno), Eixo Norte (via Planaltina/Planaltina de Goiás) e Eixo Oeste (via Ceilândia/Samambaia/Águas Lindas).

No Plano Piloto, serão criadas linhas exclusivas para evitar que ônibus de outras cidades aumentem o fluxo na região. Os passageiros desembarcarão em terminais instalados nas asas Sul e Norte, onde tomarão outros veículos. Além disso, estão previstas as seguintes ações: conclusão das obras da Estrada Parque Taguatinga (EPTG), que tem apenas um terço do total executado, da Linha Amarela (sentido Gama e Santa Maria) — obra que poderá reduzir de 1h20 para 40 minutos o trajeto do Gama ao centro do Plano Piloto — e a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) até o fim da Asa Norte.

 Café da manhã
Um dos maiores desafios será o de integrar o sistema de transporte local com o do Entorno, já que essa parceria depende de uma negociação entre o governo federal e as administrações do DF e de Goiás. O Distrito Federal já possui a bilhetagem eletrônica automática, mas as cidades goianas ainda não. O plano foi elaborado para alcançar a capital e mais oito municípios do Entorno. A questão das licenças e da formatação tarifária dependerá, no entanto, de um convênio com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (Antt).

A apresentação do Plano Diretor de Transporte ocorreu durante café da manhã na residência oficial de Águas Claras e contou com a participação de 18 deputados da base aliada. O líder do governo, Wasny de Roure (PT), defende que a proposta seja analisada com urgênciapelos parlamentares, mas afirma que é preciso um amplo debate. Segundo José Walter Vasquez, a receptividade dos distritais foi muito boa, mas está ciente de que o plano deverá ser alterado. “A questão da pressa na aprovação não está na data em si, mas na importância, em tese, de não perdermos mais dinheiro do PAC. Como o DF entrou na cota das cidades com mais de 3 milhões de habitantes, tem os R$ 2,4 bilhões disponíveis. Um dos critérios é a existência de um plano diretor”, explicou ele.

Desatualizado
O último Plano Diretor de Transporte do DF foi elaborado em 1975. Cidades planejadas precisam fazer a revisão das ações a cada 10 anos. Pela Lei Federal nº 4.011/2007, o plano deveria ter sido entregue ao Poder Legislativo em 31 de dezembro de 2009, o que não ocorreu. Pelas regras do PAC da Mobilidade Urbana, o Distrito Federal pode encaminhar quatro projetos para a área de Transporte, mas, por enquanto, o Executivo local só selecionou esse projeto.

Destaques do projeto
Elaborado para atender a demanda dos próximos 20 anos, o Plano Diretor de Transporte tem como principais pontos as seguintes ações:

» Construção de corredores exclusivos para ônibus nas três áreas centrais de escoamento do tráfego no DF: Eixo Sul (via Santa Maria/Entorno), Eixo Norte (via Planaltina/Planaltina de Goiás) e Eixo Oeste (via Ceilândia/Samambaia/Águas Lindas);

» Desenvolvimento de uma política tarifária específica para os ônibus do DF e do Entorno, além da integração dos dois sistemas;

» Instalação de linhas circulares específicas para transitar no Plano Piloto;

» Criação de terminais nas áreas sul e norte do Plano Piloto para receber os passageiros vindos das cidades do Distrito Federal e redistribuí-los em ônibus que circularão apenas na área central da capital. A ideia é evitar que muitos veículos trafeguem nas quadras da Asa Norte e da Asa Sul;

» Conclusão das obras da Estrada Parque Taguatinga (EPTG). Está prevista a construção de um túnel na entrada de Taguatinga e de outros dois ramais de acesso ao Setor Policial e ao Setor Gráfico. Além disso, o plano pretende viabilizar mais duas vias paralelas às avenidas Comercial e Samdu, em Taguatinga, e outra para fazer a ligação da cidade com a Ceilândia;

» Ampliação do trajeto do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que seguirá até o fim da Asa Norte;

» Construção da Linha Amarela, que atenderá passageiros do Gama e de Santa Maria;

» Expansão da rede de transporte do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek.



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Em Brasília, obras de ampliação da EPTG ganham ritmo acelerado, A ideia é incrementar o transporte público em vias exclusivas

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009


A Estrada Parque Taguatinga (EPTG) ganha, aos poucos, cara nova. A pista será ampliada com duas faixas marginais em cada sentido; a grande quantidade de semáforos dará lugar a 17 passarelas de pedestres. Os ônibus, que disputam espaço com carros, ganharão uma pista de rolamento exclusiva próxima ao canteiro central. Toda a infraestrutura compõe as obras da Linha Verde, financiada em R$ 244 milhões pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e parte do programa Brasília Integrada.

A ideia é incrementar o transporte público e acabar com os engarrafamentos na via mais movimentada do DF. A inauguração está prevista para 30 de junho de 2010.Durante os meses de férias, o trânsito da EPTG flui normalmente. Mas, ao longo de todo o ano, moradores da parte sul do DF enfrentam os engarrafamentos na hora de ir ao trabalho e de voltar para casa. Segundo a Secretaria de Transportes, cerca de 140 mil veículos passam pela via diariamente. Com os 12,7km da Linha Verde, os motoristas poderão optar pelas vias marginais ou ainda usar um dos cinco viadutos para chegar a localidades entre o Plano Piloto e Taguatinga.

Com faixa exclusiva para os ônibus e com 17 paradas, os passageiros terão uma viagem mais tranquila e rápida.Para chegar às estações, os pedestres deverão utilizar uma das 16 passarelas suspensas ou uma subterrânea a serem instaladas ao longo da via. A obra segue da entrada de Taguatinga ao viaduto que dá acesso à Estrada Parque, Indústria e Abastecimento (Epia), próximo ao Plano Piloto.

O secretário de Transportes, Alberto Fraga, aposta em um prazo de 10 anos de trânsito de qualidade na via. “Não precisa ter muita inteligência para imaginar que, com o tempo, a quantidade de veículos vai aumentar e o sistema viário ficará entupido. Mas a população também deve se conscientizar em relação à quantidade de veículos nas ruas”, disse. Ele acredita que a população deixará o carro em casa para utilizar o sistema de ônibus com o fim do engarrafamento e a fluidez do tráfego. “Se a pessoa souber que vai chegar em 32 minutos ao destino sem enfrentar trânsito, pode motivar a troca do transporte particular pelo transporte público”, analisou.

Cerca de 60% da obra está concluída. Grande parte das vias marginais está pavimentada. Três dos cinco viadutos apresentam a estrutura de concreto e o canteiro central, onde ficarão as paradas de ônibus, está coberto de barro. A pavimentação da pista exclusiva para ônibus e o trabalho de terraplanagem sofreram atrasos com a chuva, mas serão recompensadas em dias de sol.Ainda assim, o secretário de Obras, Jaime Alarcão, acredita que a inauguração do primeiro trecho da pista acontecerá antes da data prevista. “Apesar de a chuva não nos ter ajudado, o cronograma está sendo cumprido.

O fim do contrato está marcado para setembro, mas devemos concluir em junho.” Ele explicou que a obra será entregue por partes. As datas serão definidas nas próximas semanas. As atuais quatro passarelas de pedestre serão substituídas por outras 17 passagens. A instalação será nos últimos meses de obra.
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DFTrans quer implantar 03 corredores exclusivos para ônibus do transporte público

terça-feira, 24 de maio de 2011

Viagens mais rápidas, maior segurança, trânsito organizado, maior visibilidade e mobilidade. Estes são os  benefícios obtidos com os corredores exclusivos para ônibus do transporte público. No Distrito Federal, três projetos dessa natureza já estão previstos e o primeiro deve ficar pronto em dois anos, segundo planejamento do governo.
O primeiro prevê uma via que ligará as cidades do Gama e Santa Maria  a Taguatinga e Ceilândia. A proposta passa por análise no Tribunal de Contas do DF.   O segundo sairá de Ceilândia passará por Taguatinga e Estrada Parque Taguatinga (EPTG) até o Eixo Monumental. O  outro ligaria Planaltina e Sobradinho à Rodoviária do Plano Piloto. Para estes, o governo trabalha com prazo de  execução de três anos e meio. A construção das vias exclusivas serão viabilizadas por recursos do  PAC da Mobilidade. Os projetos já foram apresentados ao Governo Federal.  
A criação dos corredores foi um dos temas do fórum Transporte Público de Qualidade é a Solução, promovido pelo Jornal de Brasília, com apoio do Governo do Distrito Federal.  O DFTrans, autarquia responsável pelo sistema de transporte do DF, manifestou que medidas desse nível são fundamentais para minimizar a grave situação.


Fonte: Jornal de Brasília

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No DF, Faixa exclusiva para ônibus na EPNB entra em funcionamento amanhã

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Começa a valer a partir de amanhã (27) a primeira faixa exclusiva para ônibus do DF. Por volta das 7h, a Transporte Urbano do DF (DFTrans), a Polícia Militar do DF (PMDF) e o Departamento de Estrada de Rodagem (DER), estarão na Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB) orientando e distribuindo panfletos informativos aos motoristas.

A faixa exclusiva da EPNB tem a extensão de oito quilômetros, indo do viaduto do Pistão Sul de Taguatinga, até a entrada do viaduto da Candangolândia. O obejtivo da medida adotada, segundo o DFTrans, é dar mais fluidez ao trânsito, já que boa parte dos congestionamentos ocorrem devido ao grande número de automóveis nas vias.

O corredor exclusivo vai atingir uma região de cerca de 415 mil habitantes, moradores de Samambaia, Recanto das Emas, Riacho Fundo I e II e Núcleo Bandeirante, além de Taguatinga, Park Way, Arniqueiras e Águas Claras.

A EPNB tem três faixas de rolamento e um acostamento. Os ônibus irão circular na faixa da direita e o uso dos acostamentos será livre, em caso de emergência, para qualquer veículo que transite na via. No caso da entrada à direita para acesso às vias marginais, os motoristas poderão fazê-lo a partir de uma distância de 100 metros da conversão, em locais devidamente sinalizados e com marcações tracejadas na pista, em vez de contínua.

A EPNB será sinalizada vertical e horizontalmente, com placas e pinturas no asfalto. Serão instalados radares eletrônicos para coibir os demais veículos que trafeguem na faixa exclusiva. No entanto, esses radares não funcionarão imediatamente. O DFTrans informou que a PMDF estará no local durante tempo indeterminado, auxiliando os motoristas no início desta operação.
Segundo o departamento, outras vias do DF receberão a faixa exclusiva para ônibus: na BR-020, entre Sobradinho I e a entrada da Ponte do Bragueto; na BR-040, entre os viadutos de Santa Maria e da Candangolândia; no Eixo Monumental, entre o Cruzeiro Velho e a Rodoviária do Plano Piloto; na Hélio Prates, entre o centro de Ceilândia e o antigo Buritinga; na DF-085, entre o Estádio e o centro de Taguatinga; na Estrutural, entre a cidade do automóvel e a entrada do viaduto Ayrton Senna; e também na Estrutural, entre o posto da Polícia Militar e o viaduto do Pistão Norte.


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DFTrans altera seis linhas de ônibus da M Norte e duas do P Norte

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

O DFTrans informou que seis linhas de ônibus da M Norte, em Taguatinga, e duas do setor P Norte, em Ceilândia, sofrerão alterações a partir da segunda-feira (16). De acordo com a empresa, as mudanças são o início da racionalização dos itinerários nas duas regiões administrativas, que, por serem as mais populosas da cidade, sofrerão modificações setorizadas.

A iniciativa é parte do processo para tirar de circulação linhas pouco utilizadas e uni-las a opções já existentes. Com isso, segundo o diretor-técnico do DFTrans, Márcio Antônio Ricardo de Jesus, fica mais fácil a assimilação dos itinerários pelos passageiros e aumenta a quantidade de viagens.

Além de Taguatinga e de Ceilândia, outras nove regiões passaram pelo processo: Riacho Fundo I e II, Recanto das Emas, Samambaia, Cruzeiro, Sudoeste, Núcleo Bandeirante, Águas Claras e São Sebastião. "Estamos trabalhando para garantir o que está previsto na licitação de 2011: um novo sistema de transporte", explica o diretor.

As próximas regiões beneficiadas serão Gama e Santa Maria, que terão outras opções de integração com o Expresso Sul. "Os estudos para que essas operações tenham início até o fim do mês já estão prontos."

Há cerca de 1,1 mil linhas cadastradas em Brasília. A expetativa é retirar as linhas subutilizadas e trabalhar com um modelo tronco alimentado, com opções que circulem dentro das regiões administrativas para levar passageiros a veículos de uma linha central, que segue para outros locais, como o Plano Piloto – como o que ocorre atualmente no Expresso Sul, em que os ônibus saem do terminal de quatro em quatro minutos.

Como funcionará
Em Taguatinga, as seis linhas que serão integradas a outras já existentes são: 368.2, 322.3, 323.5, 324.3, 358.1 e 364.1. Será criado um novo horário para a de número 0.368 durante a semana, às 22h10.

A linha 322.3 deixará de circular, e trechos da QNL/QNJ e da Samdu serão atendidos pela 322.2. Os horários da 323.5 serão cumpridos pela 0.323, que passará também aos fins de semana. Os passageiros com destino à L2 Sul não pegarão mais a 324.3, e sim a 324.1. A linha 0.358 receberá mais horários para atender quem usa o ônibus 358.1 – assim como a 0.364, para os que pegam o 364.1.

No P Norte, a linha 0.314 será readaptada e passará pela Comercial Norte e não mais pelo Pistão Norte. Com isso, absorverá os horários da 314.2 todos os dias da semana. Já a 314.1 manterá a rota pelo Pistão e deixará de passar pela Comercial Norte, além de rodar todos os dias, absorvendo os horários da 314.3.

O DFtrans entregará, a partir desta sexta-feira (13), panfletos com todas as mudanças. Os novos horários e itinerários poderão ser consultados no site da autarquia a partir do início das alterações.

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No DF, Corredor exclusivo do Túnel Rei Pelé é liberado para ônibus

sexta-feira, 29 de setembro de 2023

A partir das 9h de segunda-feira (2), os ônibus do transporte público coletivo do DF passarão a utilizar o corredor exclusivo e as vias marginais do Túnel Rei Pelé, em Taguatinga. O corredor exclusivo será liberado para os ônibus com portas dos dois lados, que permitem embarque e desembarque de passageiros no canteiro central do boulevard.

Desde julho de 2020, os ônibus que transitam no sentido Plano Piloto fazem desvio pela Avenida das Palmeiras. São linhas que circulam pelas avenidas Elmo Serejo, Samdu Sul ou Comercial Norte em direção à EPTG e ao viaduto do Pistão. Com a conclusão das obras na Avenida Central, os veículos seguirão direto pelo corredor exclusivo ou pelas marginais, e não farão mais a passagem pela Avenida das Palmeiras.

Fluidez


São 97 veículos de 25 linhas de ônibus que terão acesso liberado ao corredor exclusivo. Pelas vias marginais circularão 279 coletivos de 73 linhas. Ao todo, a operação vai beneficiar passageiros de 376 coletivos de 98 linhas, que realizam 2.255 viagens diárias em dias úteis e 1.951 aos sábados e domingos.

“A entrega dessa parte da obra do Corredor Oeste, que é a parte superior do túnel, contribuirá para a melhoria da qualidade do serviço de transporte, reduzindo o tempo de deslocamento do usuário”, afirma o secretário de Transporte e Mobilidade, Flávio Murilo Prates, lembrando que cerca de 52 mil passageiros circulam diariamente de transporte público no Centro de Taguatinga.

As regiões que terão mais fluidez na circulação dos ônibus são Taguatinga, Ceilândia, Brazlândia, Pôr do Sol, Sol Nascente, Samambaia, Recanto das Emas, Riacho Fundo, Riacho Fundo II, Gama, Santa Maria, Águas Claras, Guará e Cidade Estrutural.

Corredor central


A circulação pelo corredor exclusivo (pista central) será somente para as 25 linhas que operam com ônibus de portas dos dois lados, totalizando 97 veículos alocados que fazem 703 viagens diárias nos dias úteis e 630 nos finais de semana.

“A obra recém-entregue possui melhores condições de trafegabilidade, melhor infraestrutura e mais paradas, o que permite maior nível de conforto ao usuário”, reforça o subsecretário de Operações da Secretaria de Transporte e Mobilidade, Márcio Antônio de Jesus.

Via marginal


Os ônibus tradicionais com porta de acesso apenas do lado direito vão acessar a via marginal, que passa em frente ao banco Bradesco. São 48 linhas de ligação e 25 linhas circulares que farão esse trajeto, totalizando 1.552 viagens diárias nos dias úteis e 1.321 aos sábados e domingos.

Os coletivos que vão operar pelo corredor exclusivo e pelas vias marginais da região são das concessionárias Urbi, Marechal, São José, Piracicabana e Pioneira.

Abrigos de ônibus


Com a desativação do trânsito de coletivos pela Avenida das Palmeiras, duas paradas de ônibus localizadas entre a Comercial Norte e o Pistão Norte serão desativadas.

Na Avenida Central, onde passarão veículos com porta do lado esquerdo, haverá uma parada entre a Samdu e a Comercial e outra entre a Comercial e o Pistão.

Informações: Jornal de Brasília

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Governo do Dist. Federal apresenta 32 projetos para mobilidade urbana ao Ministério das Cidades

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

O Governo do Distrito Federal (GDF) apresentou, nesta sexta-feira (5/11), 32 projetos que devem propiciar o aumento da mobilidade urbana, da acessibilidade e do transporte coletivo ao Ministério das Cidades. As propostam somam R$ 4 bilhões, dos quais 95% deverão ser financiados. O governo local entra com os 5% restantes, a título de contrapartida.

De acordo com a subsecretaria de Captação de Recursos da Secretaria de Fazenda do DF, em paralelo à apresentação das 32 cartas-consulta, o GDF está solicitando a renegociação do Programa de Ajuste Fiscal (PAF), de formas a garantir que o governo possa captar os recursos disponíveis no programa Pró-Transporte, do Ministério das Cidades.

Entre as propostas apresentadas estão a complementação de recursos para o Veículo Leve sobre Pneus (VLP), que, por meio de ônibus articulados em faixas exclusivas, vai integrar a linha do metrô às cidades do Gama e Santa Maria; a expansão da Linha 1 do Metrô até o final da Asa Norte; o túnel sob o centro de Taguatinga, que vai ligar a Estrada Parque Taguatinga (EPTG) a avenida Elmo Serejo e a revitalização de corredores de transporte coletivo, tais como as avenidas Hélio Prates, Comercial e Sandu, em Taguatinga.
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DF: Secretaria de transportes inicia licitação de 300 ônibus para a Linha Verde

sábado, 20 de fevereiro de 2010


A criação da Linha Verde na Estrada Parque Taguatinga (EPTG), não terá como benefício apenas a melhoria do trânsito na rodovia. Pretende também que os usuários de ônibus tenham mais alternativas para o percurso da entrada de Taguatinga até a Estrada Parque Indústria e Abastecimento (EPIA). Para isso, a Secretaria de Transportes (ST) lançou, nesta sexta-feira (19/2), o edital para licitação de 300 ônibus exclusivos para rodar nos corredores do novo trajeto.
Contudo, segundo informações da própria secretaria, os veículos da Linha Verde serão diferentes dos convencionais: ônibus maiores, com portas dos dois lados e capacidade para até 160 passageiros. Eles precisarão ser grandes, pois serão alimentados por outras linhas de micro-ônibus, em uma espécie de integração com os terminais dos corredores especiais, no mesmo estilo que já acontece com o Metrô. As cidades de Taguatinga, Águas Claras e Guará deverão ser as mais beneficiadas.
Basicamente, ganha a empresa que oferecer a maior oferta. Os veículos serão divididos em três lotes, com frotas iguais de 100 ônibus cada, integrando o Serviço Básico do Sistema de Transporte Público Coletivo do DF (STPC).
Quem se interessar deve depositar o valor-caução de R$ 29.289 no Fundo de Transporte Público do Banco de Brasília (BRB), e o edital com informações da licitação está no site: www.st.df.gov.br. Os envelopes de Habilitação e de Proposta(s) precisam ser protocolados e entregues às 10h, do dia 23 de março, no Auditório da ST.
Fonte: Correio Brasiliense
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No Dist. Federal, Quatro pontos de cadastro do Passe Livre são desativados

terça-feira, 1 de março de 2011

Os postos de cadastro do Passe Livre de Sobradinho II, Cruzeiro, Águas Claras e da Estação do Metrô de Taguatinga estão fechados nesta segunda-feira (28/2). De acordo com a assessoria de imprensa do Transporte Urbano (DFTrans), isso acontece devido ao grande número de cadastrados já realizados - 30 mil nos últimos 20 dias. Os outros 19 postos continuam a funcionar normalmente de 8h às 18h. O órgão esclarece que mais pontos de cadastro podem ser desativos de acordo com a redução da demanda.

Para aqueles estudantes que desejam apenas carregar ou recarregar o cartão, eles podem procurar os postos de atendimento da Fácil localizado no Conic, Setor Comercial Sul, Taguatinga, Sobradinho, Gama e Samambaia.

Confira os pontos em atividade

Rodoferroviária - Estação Rodoferroviária, Ala Sul
Telefone: 3043.0419 / 3043.0430

Administração Regional de Brazlândia - Área Especial 04 Lote 01, Setor Tradicional
Telefone: 3479.8000

Administração Regional do Núcleo Bandeirante - Praça Padre Roque 3 Avenida, projeção 2
Telefone: 3486.9500 / 3486.9553

Administração Regional do Guará - Área Especial, CAVE
Telefone: 3383-7200

Ceilândia - QNM 12 via MN 12A lote 18/20, em frente a Praça do Cidadão
Telefone: 3905.4747 / 3905.7339

Gama - Área Especial 01 E/Q 55/56, Setor Central
Telefone: 3905.1238 / 3905.1340

Rodoviária - Subsolo da Estação Rodoviária de Brasília, Plataforma D
Telefone: 3905.6722

Sobradinho - Quadra Central bloco 11 lote 07 lojas 16 a 24, Serra Shopping
Telefone: 3905.1405

Taguatinga - CNB 12 lotes 11/12 3º andar, Shopping Top Mall
Telefone: 3905.4798

Estações do Metrô: Rodoviária do Plano Piloto, Central de Ceilândia, Praça do Relógio, Samambaia e Furnas
Telefone: 3353.7373

Diretoria Regional de Ensino do Paranoá - Quadra 08 conjunto 2 lote 24
Telefone: 3901.7553

Diretoria Regional de Ensino de Planaltina - Setor Educacional lotes C/D
Telefone: 3901.4465

Diretoria Regional de Ensino do Recanto das Emas - Quadra 306 Avenida Monjolo Área Especial 01
Telefone: 3901.2372

Diretoria Regional de Ensino de Santa Maria - EQ 215/315 Área Especial, CAIC
Telefone: 3901.6601

Diretoria Regional de Ensino de São Sebastião - Quadra 05 conjunto A Área Especial Centro, Caic Unesco
Telefone: 3901.7712


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Corredor de ônibus no DF é “questão de justiça”, diz especialista

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Começou a funcionar no dia 27 de dezembro o primeiro corredor de ônibus de Brasília (DF). A faixa exclusiva abrange 8 quilômetros da Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB), indo do viaduto do Pistão Sul de Taguatinga até a entrada do viaduto da Candangolândia, nos dois sentidos e em todos os horários.

Segundo o site do Transporte Urbano do Distrito Federal (DF Trans), a obra beneficia uma região com cerca de 415 mil habitantes (Samambaia, Recanto das Emas, Riacho Fundo I e II e Núcleo Bandeirante), além dos que usam a via oriundos de Taguatinga Sul, Park Way, Arniqueiras e Águas Claras.
Foto: Pedro Ventura
Para o professor de Engenharia de Tráfego da Universidade de Brasília Paulo Cesar Marques da Silva, a medida é acertada, mas insuficiente. “A criação da faixa exclusiva é, acima de tudo, uma questão de justiça. É uma maneira correta de tirar os ônibus do congestionamento, que é provocado por excesso de automóveis, não de ônibus. Os passageiros do transporte coletivo não devem ser penalizados por isso”, argumenta.

Segundo dados divulgados pela DFTrans, automóveis e caminhões particulares representam 94,26% dos veículos que trafegam na EPNB, mas levam apenas 29,29% das pessoas que passam pela via. Enquanto isso, os ônibus representam 5,74% do total de veículos, mas levam 70,31% dos passageiros.

“Cada automóvel carrega, em média, 1,2 pessoas, enquanto nos horários de pico um ônibus leva cerca de 80 pessoas. A infraestrutura viária precisa ser compartilhada de maneira equânime entre os usuários, não entre os veículos”, completa.

Dados preliminares da DFTrans dão conta de uma diminuição de 10 minutos no tempo de viagem no trecho entre o Recanto das Emas e a Rodoviária do Plano Piloto. Antes realizada em 1h05, a viagem de ônibus entre os dois pontos passou a ser feita em 55 minutos em média após a inauguração da faixa exclusiva. A redução representa uma economia de 15% do tempo utilizado antes.

“É uma redução bastante significativa, especialmente se considerarmos que o trajeto inclui trechos que não possuem faixa exclusiva. Ou seja, essa redução no tempo total se deu com uma intervenção em apenas 8 km da estrada”, avalia. Segundo pesquisa no Google Maps, o trecho total é de 35,7 km.

Segundo a DFTrans, está em estudo a ampliação da faixa exclusiva da EPNB até o viaduto Camargo Corrêa, passando pela Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia) e Estrada Parque Guará (EPGU).

Ao todo, a faixa teria cerca de 12 quilômetros de extensão. Além disso, há planejamento para outras sete faixas exclusivas:
1- BR-020, entre Sobradinho I e a entrada da ponte do Bragueto (dois sentidos).
2- BR-040, entre o viaduto de Santa Maria e o viaduto da Candangolândia (dois sentidos).
3- Eixo Monumental, entre o Cruzeiro Velho e a Rodoviária do Plano Piloto (dois sentidos).
4- Hélio Prates, entre o Centro/Feira de Ceilândia e o antigo Buritinga (dois sentidos).
5- DF-085, entre o Estádio e até o Centro de Taguatinga.
6- Via Estrutural, entre a Cidade do Automóvel e a entrada do viaduto Ayrton Senna (pico da manhã).
7- Via Estrutural, entre o posto do Batalhão de Trânsito da Polícia Militar e o viaduto do Pistão Norte (pico da tarde).
Segundo Paulo Cesar Marques, os trechos citados são normalmente sujeitos a congestionamentos e a implantação dos corredores pode ajudar a diminuir o trânsito. “É onde acontece a saturação do trânsito, é justo que haja a faixa exclusiva. Mas é preciso tomar medidas que afetem o sistema como um todo, como a integração das viagens, que reduziria o gasto dos passageiros”, completa.
“O corredor por si só não vai fazer as pessoas que andam de carro passarem a utilizar ônibus. É preciso investimento no sistema, como aumentar o número de veículos para diminuir a lotação nos horários de pico e dar maior conforto, aumentar a confiabilidade no cumprimento dos horários, melhorar a qualidade dos veículos para diminuir o número de carros quebrados, entre outros”, destaca.




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Anunciado novo visual na nova frota de ônibus do Distrito Federal

terça-feira, 11 de junho de 2013

Os novos ônibus que começam a circular no Distrito Federal a partir do dia 1º de julho serão de cor clara, com detalhes em marrom, laranja, vermelho, amarelo ou azul. Cada cor corresponde a bacia selecionada para fazer a exploração da linha. A nova identidade visual dos veículos foi divulgada na edição do Diário Oficial do DF desta segunda-feira (10).

Segundo o governo, os primeiros 576  veículos fazem parte da bacia 5 e vão atender as regiões de Brazlândia, Ceilândia, SIA, SCIA, Vicente Pires e parte de Taguatinga. Esses novos ônibus terão a cor marron.


De acordo com o GDF, os ônibus articulados que vão fazer o percurso no Expresso DF , ligação entre Santa Maria e Gama ao Plano Piloto, serão os únicos a ter um padrão diferente. Os veículos serão totalmente amarelos.

O GDF concluiu na semana passada o processo de seleção das empresas que irão prestar os serviços básicos de transporte público no Distrito Federal pelos próximos dez anos.  A Viação Piracicabana, de São Paulo, foi a última empresa a assinar o contrato para explorar a  bacia 1 da nova frota de ônibus do DF.

A Secretaria de Transporte calcula que daqui a seis meses todos os novos ônibus do Distrito Federal estejam em circulação. O  processo de renovação de quase 90% da frota de ônibus do DF, lançado em 2 de março de 2012, foi marcado por questionamentos. De acordo com a Secretaria de Transporte, 165 ações administrativas e judiciais tentaram paralisar o processo.

Bacias
A concorrência pelo transporte público do DF foi dividida em cinco bacias. A empresa que vence uma etapa ficou impedida de disputar outro lote. Ao todo, 3 mil novos ônibus estarão nas ruas. A previsão do governo é que 700 veículos entre os 3.900 da frota atual permaneçam em operação.
A Viação Pioneira, que já assinou contrato com o GDF, será responsável pela bacia 2 com 640 ônibus. Esse lote se refere às regiões do Gama, Paranoá, Santa Maria, São Sebastião, Candangolândia, Lago Sul, Jardim Botânico, Itapoã e parte do Park Way.

A Expresso São José foi a vencedora da concorrência para a bacia 5, que atende as regiões de Brazlândia, Ceilândia, SIA, SCIA, Vicente Pires e parte de Taguatinga, e terá 576 veículos circulando.

A bacia 3, sob responsabilidade do Consórcio HP-ITA, terá uma frota de 483 ônibus e vai atender as regiões do Núcleo Bandeirante, Samambaia, Recanto das Emas, Riacho Fundo I e Riacho Fundo II
A  Auto Viação Marechal prestará serviços na bacia 4, que contará com 464 veículos que vão atender parte de Taguatinga, Ceilândia, Guará, Águas Claras e parte do Park Way.

A bacia 1 atende as regiões de Brasília, Sobradinho, Planaltina, Cruzeiro, Sobradinho II, Lago Norte, Sudoeste/Octogonal, Varjão e Fercal. É a menor bacia, com uma frota de 417 ônibus. A empresa selecionada foi a Viação Piracicabana.

Informações: G1 DF
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Greve no Metrô DF entra no 4º dia sem previsão de acabar

quinta-feira, 17 de março de 2011

O terceiro dia de greve dos metroviários teve, mais uma vez, trens abarrotados no início da manhã e no fim da tarde de ontem, quando apenas sete das 22 composições do Metrô estavam em funcionamento — o número foi reduzido a apenas quatro carros fora dos horários de pico. A categoria permanece de braços cruzados desde a última segunda-feira, dia que marcou o início da paralisação motivada pela demora nas negociações com a Companhia do Metropolitano (Metrô-DF). Com apenas 30% dos funcionários trabalhando, o tempo de espera enfrentado pelos passageiros, entre um trem e outro, varia de 40 minutos a uma hora.

Em Ceilândia e em Taguatinga, a luta não era nem por assento, mas sim por um espaço entre os passageiros que já chegavam em situação bastante desconfortável nos vagões lotados. Durante os horários mais movimentados, a saída dos trens era atrasada pelos usuários que insistiam em tentar entrar nos carros, impedindo o fechamento das portas.

Assustados com a situação, muitos desistiam de lutar por um lugar no trem, mesmo após o longo tempo de espera. O alfaiate aposentado José Soares, 67 anos, nem mesmo entrou na competição que os passageiros travavam na manhã de ontem na porta de um vagão na estação central de Ceilândia. Como nenhuma pessoa ofereceu a ele o assento preferencial a que tem direito, Soares preferiu esperar mais 40 minutos até a chegada do próximo trem para ir à farmácia de baixo custo e comprar seus remédios para a dor de coluna e a pressão alta. “Não é fácil. É até arriscado ocorrer um acidente, pois aqui é a lei do ‘eu primeiro’”, lamentou o idoso.

Empurra-empurraDevido à greve, muitos passageiros decidiram seguir viagem de ônibus ou de carro. Mas as alternativas não são viáveis para todos que dependem do transporte subterrâneo. Nos últimos dois dias, a funcionária pública Terezinha Borges, 53 anos, moradora de Taguatinga, tirou o veículo da garagem para ir trabalhar no Plano Piloto, mas ontem ela decidiu enfrentar o metrô. “Não posso ficar gastando gasolina, e ônibus é pior ainda. Vou arriscar para ver”, avaliou Terezinha.

Embora as estações estivessem mais vazias que o normal, o número reduzido de trens não é suficiente para as poucas pessoas que se aventuraram a usar o metrô durante a greve. Os vagões lotados tornaram a viagem quase insuportável. Passageiros não hesitavam em empurrar uns aos outros para abrir espaço na massa de gente. “O metrô está sempre atrasado, mas acho que ele está indo muito carregado de gente. Já era ruim, agora piorou”, reclamou o programador Élio da Costa Silva, 43 anos morador da Guariroba, em Ceilândia.

Um imprevisto ocorrido ontem prolongou ainda mais a espera na Asa Sul. Pela manhã, um dos quatro trens em funcionamento teve de ser substiuído por um novo. Por volta das 9h, o veículo sofreu uma pane e parou na estação da 108 Sul por um longo tempo. Quando o trem chegou à 112 Sul, todos os passageiros tiveram de descer e esperar pelo novo veículo.

DemoraA situação de desconforto para os usuários do metrô ainda deve se prolongar por mais algum tempo. A discórdia entre o Metrô-DF e o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Metroviários do Distrito Federal (Sindimetrô-DF) tem como causa a dificuldade de diálogo entre representantes dos empregados e do patronato. Na última terça-feira, o sindicato e a companhia se encontraram separadamente com a procuradora do Trabalho, Hilda Leopoldina Pinheiro Barreto Furtado, para discutir as reivindicações, mas uma conversa entre as duas partes tem sido evitada.

No mesmo dia, o Metrô-DF não recebeu os representantes do Sindmetrô para uma negociação — a companhia informou que o encontro só ocorreria se a greve não fosse deflagrada. O Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT10) indeferiu, também na terça-feira, o pedido de liminar da companhia pela ilegalidade da paralisação. A companhia requeria multa de R$ 480 mil e a manutenção de 80% da frota e do efetivo de empregados, nos horários de pico, e de 60% no restante do dia.

Os porta-vozes do sindicato e do Metrô foram ao Ministério Público do Trabalho na tarde de ontem, mas a entidade afirmou que o encontro não seria uma audiência de conciliação. A reunião não havia terminado até o fechamento desta edição, às 18h30. “O Ministério Público vai forçar a barra para que tomem providências, mas o GDF não tem nenhuma proposta. Eles disseram que não vão negociar enquanto não acabar a greve”, afirmou Anderson Ferreira, secretário de Administração e Finanças do Sindmetrô. O sindicato pede que uma lista de 75 reivindicações seja discutida para o firmamento do novo acordo coletivo de trabalho da categoria — o anterior vence em 1º de abril. Entre as exigências dos metroviários está o aumento de 25% no salário, a criação de uma gratificação de 50% e o reajuste de outros benefícios, como auxílio-creche e vale-alimentação.

O assunto também foi debatido em uma audiência pública na Câmara Legislativa no fim da tarde de ontem. A continuidade da greve será discutida hoje em uma assembleia, marcada para as 20h na Praça do Relógio, em Taguatinga.


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Em 10 anos, frota de carros no DF cresceu cinco vezes mais que população

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Em 10 anos, a frota de veículos do Distrito Federal cresceu cinco vezes mais que a população. São 1.233.000 veículos para um total de 2.469.489 habitantes, média de um carro para cada duas pessoas. A proporção é alta e rende ao DF o posto de unidade da Federação com uma das maiores taxas de motorização do país. Em 2002, no início da década, a média era de 3,4 por habitante. A frota estava em 585.424 carros para uma população de 2.051.146. Ao longo dos últimos 10 anos, o governo, a quem cabe estabelecer as políticas públicas de trânsito e transporte, se mostrou incapaz de executar ações na mesma velocidade em que surgiam os problemas. E as consequências estão cada vez mais presentes no dia a dia do brasiliense, tenha ele carro ou não. As mais evidentes são os congestionamentos e a falta de vagas.

Levantamento feito pelo Correio em 17 das 27 capitais revela que Brasília ocupa o nono lugar no ranking de motorização brasileiro (veja arte). A cidade já contabiliza pelo menos 14 pontos diários de congestionamentos das 7h às 8h40 e das 17h às 19h30. Os principais estão na Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB), no Eixo Monumental, entre o Balão do Torto e o do Colorado (BR-020), na Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia) e no Eixo Rodoviário Norte, próximo à Ponte do Bragueto. Na manhã da última sexta-feira, quando a reportagem sobrevoou a cidade, a BR-070 (rodovia que liga Brasília a Corumbá) tinha 5km de engarrafamento, que ia da altura do cemitério de Taguatinga até o viaduto do Pistão Norte.

Os pontos de retenção ocorrem em condições normais. Sem chuva forte, obra ou acidentes, a lentidão se forma diariamente. Mas quando alguma dessas variáveis se faz presente, elas pioram a fluidez do trânsito. O exemplo mais recente ocorreu na última quarta-feira. Um engavetamento de três carros no Eixo W Sul, na altura da Quadra 116, parou três importantes vias de acesso à área central de Brasília. Com uma das pistas interrompidas para a realização da perícia, os motoristas que seguiam pela Estrada Parque Guará (EPGU) e pela Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia) foram os primeiros a serem afetados. Para escapar do transtorno, alguns optaram pela Estrada Parque Taguatinga (EPTG). Com isso, o trânsito da via também foi afetado, com complicações desde a saída do Guará até a passarela da Octogonal. Quem passava por lá, levava, em média, uma hora e 20 minutos para percorrer o trecho.

A lentidão aumenta o tempo de viagem e a irritação do motorista. Quem depende do transporte público também é afetado porque, no Distrito Federal, não há políticas que privilegiem o transporte de massa em detrimento do individual. Não existe nem sequer faixa exclusiva para ônibus. A Linha Verde, construída exclusivamente para este fim ao longo da Epia, não tem previsão para começar a funcionar. Enquanto isso, os ônibus lotados e de péssima qualidade disputam lugar com carros ocupados, em sua maioria, somente pelo condutor.

Sem estacionamento
Vencida a maratona do deslocamento, começa outra: a de estacionar o carro. O deficit de vagas na área central de Brasília é de cerca de 30 mil lugares. Há quem se ache no direito de parar em fila dupla, sobre a calçada, em vagas reservadas a idosos e deficientes, em frente aos hidrantes ou sobre os gramados. Multados por estacionamento irregular, os condutores acusam o governo de promover a indústria da multa. As autoridades prometeram mais de uma vez, em diferentes governos, criar vagas nas regiões críticas. O último movimento começou em meados de 2008, com o anúncio de que seriam construídos estacionamentos subterrâneos e os espaços públicos de superfície

A inércia do poder público só agrava a situação. A principal aposta do governo para resolver o problema do trânsito é o Programa de Transporte Urbano do DF, o Brasília Integrada. O projeto é composto por ações em diversas frentes: a integração entre itinerários de ônibus e metrô, a ampliação das vias, a expansão do sistema metroviário e a construção do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), além do incentivo aos meios de transporte alternativos, como bicicletas. Pouco ou quase nada, no entanto, saiu do papel.

A construção do VLT foi iniciada, mas, por recomendação do Ministério Público, as obras foram paralisadas. O MP investiga indícios de irregularidades na licitação do projeto. A ampliação da EPTG saiu do papel, ao menos parcialmente. A Linha Verde até hoje não funciona e não conta com a ciclovia prevista no projeto inicial. Já o programa cicloviário, que alardeava a construção de 500km de espaços reservados aos ciclistas no fim de 2010, não foi concluído. Atualmente, apenas 46km estão prontos e cerca de outros de 100km, em obra.
Promessa

O projeto de reforma da EPTG garantia que, com a construção da Linha Verde, a via dobraria de tamanho para comportar os 140 mil veículos que lá circulam todos os dias. Além de ganhar vias marginais nos dois sentidos, era previsto um corredor exclusivo para ônibus.

Foco no meio ambiente
Preocupada com a degradação do cerrado, a Arquidiocese de Brasília voltou o foco da Campanha da Fraternidade de 2011 para o aquecimento global e as mudanças climáticas, com o intuito proteger a vegetação nativa do Centro-Oeste e ajudar na conscientização para a redução de gases veiculares. O tema definitivo será decidido em um encontro, que será realizado no próximo dia 19, na Universidade Católica de Brasília, em Taguatinga Sul, das 8h30 às 17h.



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Transporte público de Brasília, Novas promessas para 2012

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

O automóvel foi um dos grandes privilegiados na construção de Brasília. Pode-se constatar isso quando se observam o comprimento e a largura de suas avenidas. No entanto, o Distrito Federal tem demonstrado estar chegando ao seu limite. O caos provocado pela frota de 1,3 milhão de carros particulares em circulação não escolhe classe social. Pobres e ricos perdem muito tempo se deslocando de um ponto a outro da capital e pagam um preço alto pelo descontrole do trânsito, que tira vidas e polui o meio ambiente.

Mas o trabalho desenvolvido ao longo desse ano pela Secretaria de Transportes do GDF criou bases para uma profunda transformação, e os primeiros sinais deverão ser sentidos já no começo de 2012. Quem nos explica isso, entre um chimarrão e outro, é o secretário de Transportes do Distrito Federal, o gaúcho José Walter Vazquez. Ele faz um balanço deste primeiro ano de governo, fala sobre o projeto que cria um novo modelo de mobilidade urbana para a cidade e antecipa como será a mudança estratégica que vai priorizar o transporte coletivo no lugar do particular.


Qual o principal ponto atacado pelo governo na nova política de transportes do DF?
Quando o atual governo assumiu, fazia mais de três décadas que Brasília não tinha um Plano Diretor de Transporte. Havia milhares de linhas e um emaranhado de 75% dos contratos vencidos, porque não existia uma visão de longo prazo. Não houve preocupação com isso. Sempre se achou que, porque Brasília era uma cidade planejada, com avenidas longas e largas, nós nunca iríamos ter problemas. O que aconteceu? Fomos fazendo tudo no improviso. Então, o primeiro ponto que este governo atacou foi enviar à Câmara Legislativa do Distrito Federal o Plano Diretor de Transporte Urbano (PDTU). Esse Plano Diretor foi aprovado com esforço, colaboração e aprimoramento da Câmara, e nós pudemos ter uma visão de um prazo mais longo.

Como o PDTU ajudou na elaboração de um novo modelo de transporte para a capital?
Encontramos o transporte público nas mãos de um consórcio de empresários que controlava o Sistema de Bilhetagem, por meio da empresa Fácil. Eles tinham a competência operacional para implantar e controlar as linhas, e ainda geravam todas as informações. Dessa maneira, não era possível planejar, porque os dados primários já vinham tratados por eles. Essas informações eram, portanto, de confiabilidade duvidosa para o governo. Em junho, nós retomamos a Fácil e tanto a bilhetagem como o sistema de informações saiu das mãos dos empresários e veio para o GDF. Isso nos permitiu, de um lado, ter uma visão clara de que precisaríamos de uma transformação estrutural do sistema de transporte e, de outro, que não adiantaria fazer remendos.

A licitação de uma nova frota de ônibus faz parte dessa transformação?
Sim. Nós realizamos uma audiência pública no dia 14 de dezembro e anunciamos à população como nós iríamos tratar o Transporte dali para frente. Temos até o final de fevereiro para apresentar o edital de licitação de todos os contratos que não têm cobertura, o que representa cerca de 75% da frota. Essa licitação vai mudar todo o sistema e aí nós começaremos a ter realmente a transformação para o usuário. Por enquanto, nós estamos plantando as bases.

O que vai ser exigido das empresas vencedoras da licitação, em termos de qualidade?
Vamos exigir a troca, a contratação e a colocação de uma frota de ônibus novos. A expectativa é de que, até o final de 2012, nós não tenhamos nenhum ônibus com mais de sete anos de uso rodando no DF.

Como vai funcionar o sistema integrado de transportes coletivos? Haverá bilhete único?
A partir do julgamento da nova licitação, vamos implantar o sistema de integração, ou seja, todas as diferentes modalidades de transporte coletivo como ônibus, metrô, VLP* (que é como o BRT** está sendo chamado) e o VLT*** serão integradas. O usuário que tiver o cartão da passagem vai poder pegar, dentro de um tempo limitado, mais de um transporte coletivo sem precisar pagar a mais pela viagem, por meio do bilhete único. No entanto, estamos estudando a manutenção das tarifas menores para os deslocamentos regionais, como, por exemplo, de um ponto de Taguatinga para outro, também em Taguatinga. O sistema tem que ser compensador para quem utiliza várias modalidades de transporte para se deslocar de casa para o trabalho e vice-versa, mas sem onerar com a mesma tarifa quem faz pequenas viagens.

Qual é o desafio do GDF, em matéria de transportes, para a Copa do Mundo e para os grandes eventos esportivos que se aproximam?
O nosso desafio é bem diferente de outros centros urbanos: tirar o turista do aeroporto e levá-lo até o Setor Hoteleiro. Os outros eixos vão estar consolidados, como o metrô, que levará passageiros para todos os lados. O turista vai ficar nos hotéis estará a, no máximo, 1,5 mil metros do estádio. Além disso, a Copa do Mundo ocorrerá na época da seca – o que permitirá às pessoas irem ao evento esportivo a pé ou de bicicleta. Então, vai ser uma copa extremamente funcional no sentido do deslocamento das pessoas, tanto para as festas que vão acontecer na Esplanada, como no deslocamento para o estádio. Existia uma demanda muito grande para a implantação de um sistema de ônibus executivo para o aeroporto. Mais que isso, esse sistema do ônibus executivo deveria ser um teste para que, amanhã ou depois, pudéssemos criar outras linhas. Isso já foi implantando.

Qual vai ser a primeira grande obra para agilizar o transporte de passageiros para o Plano Piloto?
Vamos fazer o primeiro BRT (sigla em inglês para Ônibus de Trânsito Rápido) de Brasília, o BRT Sul, que vai do Gama ao Plano Piloto e que deverá diminuir significativamente o tempo de deslocamento do trabalhador que mora nessas regiões. Paralelamente, assinamos o contrato para trocar todos os elevadores e todas as escadas rolantes da Rodoviária do Plano Piloto, que hoje se encontram parados. Os tapumes das obras vão começar a ser instalados em uma semana.

Como vai funcionar a parceria com o governo federal, por meio do PAC da Mobilidade Urbana?
Esse talvez seja o grande legado que essa gestão possa deixar na área de Infraestrutura de Transporte Urbano e de Mobilidade, que são os quatro pleitos que foram feitos ao governo federal: a Linha Amarela; os BRTs Sul, que liga a Saída Sul (Gama) ao Plano Piloto, e Norte, no corredor da Saída Norte (Planaltina) até o Plano Piloto; a conclusão da Linha verde, na Estrada Parque Taguatinga (EPTG), que conta com apenas um terço das obras prontas, e o corredor que liga Ceilândia ao Plano Piloto. Além disso, tem a expansão do metrô. Queremos ampliar o número de estações chegando até o final da Asa Norte. Queremos ainda aumentar o número de viagens de 150 para 350 mil por dia.

Qual é o montante de investimentos para essas obras?
Os investimentos totais são da ordem de R$ 2,8 bilhões em financiamentos que virão da Caixa Econômica e do Banco Nacional de Desenvolvimento [BNDES]; do fundo perdido, que é um tipo de doação feita pelo governo federal, e ainda da contrapartida financeira do GDF, tirada do orçamento, ou seja, do imposto que a população paga. Isso foi o que o GDF pediu. Agora, temos que esperar para ver o que o governo federal vai autorizar. Isso ainda não foi divulgado. Eu tenho a expectativa muito boa de que a gente possa chegar muito perto dos 100%, mas vai depender, é claro, da conjuntura econômica federal. Até porque, como nós tínhamos um plano diretor aprovado, as nossas propostas foram consideradas, tecnicamente, as mais integradas pelo Ministério das Cidades, que é quem avalia os pleitos.

As medidas vão resolver o problema crônico do transporte no DF?
Não temos ilusão de que as coisas se transformam apenas pela boa vontade, mas temos a certeza que estamos saindo de um círculo vicioso para entrar em um círculo virtuoso. Vamos ter ônibus novos, tecnologia própria, corredores exclusivos e possibilidade de termos mais velocidade. Algumas questões ainda precisam ser resolvidas, mas isso vai se equacionar. Uma coisa é você criar condições para o transporte funcionar e outra é fazer a gestão do dia a dia.

A partir de quando os efeitos das mudanças começarão a ser sentidos?
Os primeiros efeitos a gente vai começar a sentir, agora, com os testes da primeira faixa exclusiva na Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB), mas as maiores transformações nós só vamos ver por volta de setembro de 2012. Os pontos mais importantes a serem melhorados são a qualidade e a pontualidade e isso vai acontecer com os novos contratos, que contam com exigências de qualidade e de prazos.



Carlos Rezende, da Agência Brasília


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