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CPI das obras da copa em Cuiabá: ''Melhor opção é vender vagões do VLT para implantar BRT, afirma diretor de empresa''

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Em depoimento à CPI das Obras da Copa, os sócios-diretores da empresa Oficina Engenharia, que realizou estudos de mobilidade urbana para Cuiabá, afirmaram que a melhor opção seria vender os vagões do VLT e trabalhar pela implantação do BRT, pois ressaltaram que é preciso concluir 70% das obras do modal escolhido. 

Arlindo Fernandes e Antônio Luiz Mourão Santana prestaram depoimento, ontem. Arlindo discorreu sobre os estudos desenvolvidos pela empresa para a mobilidade urbana em Cuiabá, sendo o primeiro um plano de transporte de rede integrada solicitado pela Secretaria Municipal de Transporte Urbano (SMTU), com estudo de modelo de concessão do transporte coletivo de Cuiabá e Várzea Grande. 

Em 2010, foi contratado pela Acrimat por cerca de R$ 800 mil para entregar o plano diretor de mobilidade urbana da região metropolitana de Cuiabá, com pesquisa de origem/destino, realizada pela COP em 2005. A empresa também participou da solução para o Bus Rapid Transit (BRT), com estudo de rede integrada de ônibus, contratado pela Agecopa, mas solicitado e intermediado pelo então diretor de Planejamento, Yênes Magalhães, pois na época em que elaborou o plano diretor em 1995, Yênes era secretário da SMTU. 

Último estudo foi encomendado pela Secopa, sendo um comparativo entre os dois modais, BRT e VLT, estudo com custo econômico de cada modal, definições de demandas, rede integrada e revisão da rede de ônibus. Com relação ao estudo que apresentou como solução de transporte o BRT, Arlindo destaca que o estudo considerou a opção que já havia sido feita pelo governo. 

“No primeiro estudo que realizamos em Cuiabá, indicamos um corredor exclusivo para ônibus, então existia essa intenção no plano de transporte de 1995”. Conforme Arlindo, não estava previsto no escopo do projeto contratado que a empresa deveria escolher as alternativas de modal, pois já havia definição através do Caderno de Encargos firmado junto à FIFA. 

“A Secopa pediu um estudo rápido de comparação entre BRT e VLT, o que não é um estudo de alternativas para escolha, se fosse seria outro modelo de estudo. Nesta ocasião, havia manifestações no sentido de se aplicar o VLT em Cuiabá, sendo que este estudo foi solicitado pelo Yênes. Então fizemos a comparação entre os dois modais, mas não havia projeto do VLT para Cuiabá, e sim a implantação possível do BRT. Neste estudo comparativo trouxemos o cálculo do que seria o investimento e custeio, que apontamos valor duas vezes maior que o do BRT”. 

Para Arlindo, a rede integrada é a mesma, só muda o modal escolhido, mas que não basta apenas a obra, sendo preciso haver a arquitetura do sistema que é necessário neste projeto específico para o sistema. “O que importa é ter a rede de integração. Sem ela, não tem solução estruturante para o transporte coletivo. O que nos foi solicitado pelo Yênes era uma comparação do que era óbvio sobre os valores, mas a decisão não cabia a nós, aparentemente óbvia, mas que carecia de mais informações. 

Entretanto, não houve pressão para apresentar justificativa para o VLT, pelo contrário. Mas o estudo propôs a rede integrada do VLT com base na do BRT”. Arlindo também revelou que o estudo partiu do pressuposto que usuário não pagaria a tarifa. “Os custos operacionais sem qualquer investimento seria de R$ 3,80, o que seria quanto o operador do sistema teria que receber. Mas existe esta diferença entre a tarifa de remuneração e a tarifa do usuário, onde seria necessário o subsídio público para que fosse a mesma em um sistema único, com preço único”. 

Na época em que o estudo foi realizado, era apontado o custo operacional do VLT em cerca de R$ 7 milhões/mês, valor este que deve estar acrescido em 20% atualmente, adiantou Arlindo. “Não adianta implantar algo tecnológico enquanto não existe esta rede integrada, com uma qualidade integral em todo o sistema, como as vias dos ônibus nos bairros”.

Informações: Redação Só Notícias
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Usuários reagem contra tarifa de R$ 3,20 em Cuiabá

domingo, 11 de janeiro de 2015

Movimentos sociais e sindicatos já se articulam contra o anúncio do aumento da tarifa de ônibus em Cuiabá, que deve ser de R$ 3,20. A tarifa aguarda apenas a sanção do prefeito Mauro Mendes (PSB) para ser aplicada.

A primeira reunião para articular ações de resistência contra o aumento, que representa 14% em relação à tarifa de R$ 2,80 cobrada atualmente, aconteceu na noite de sexta-feira (9), no campus da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).

“Vamos nos reunir para tentar articular e dialogar de que forma tentaremos barrar qualquer aumento. Ficar sentado e reclamando, somente, não resolve”, disse o representante da União Estadual dos Estudantes (UNE), Rarikan Heven.

Segundo ele, é inadmissível a Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte Urbano (SMTU) realizar um estudo sobre um novo valor da tarifa, já que o serviço de transporte coletivo não é prestado a contento.

“As próprias regras de licitação do transporte não são cumpridas. Nós não temos a cota de ônibus com ar-condicionado, a frota de ônibus é antiga, não existe uma modernização do transporte que justifique o aumento. O nosso tráfego é curto, não há grandes percursos. Não há justificativa para este valor exorbitante da tarifa e, muito menos, aumentá-la”, afirmou.

Para Heven, os números usados para realizar os cálculos tarifários são uma “caixa preta”, visto que os aumentos das tarifas são anuais, mas os empresários alegam, rotineiramente, dificuldades financeiras e queda nas receitas.

“As empresas não estão falando a realidade dos números, porque quando você tem uma empresa que está dando prejuízo, ela para de trabalhar com isso. Mas aqui, apesar de todas as dificuldades alegadas, nenhuma empresa quer deixar esse ramo em Cuiabá. O atraso salarial dos trabalhadores, todo o fim e começo de ano, é mais uma manobra dos empresários para poderem justificar esse possível aumento”, disse o líder estudantil.

Na manhã de sexta-feira, os funcionários das empresas Pantanal Transportes e a Norte Sul paralisaram os serviços por algumas horas, devido ao atraso no pagamento dos salários. Essa foi a segunda vez que os funcionários cruzaram os braços por este motivo. 

Em ambos os casos, os empresários do ramo alegaram dificuldades financeiras, mas quitaram o débito com os funcionários no mesmo dia das manifestações.

Cálculo da tarifa

O estudo do cálculo tarifário foi finalizado pela Prefeitura no mês passado, a pedido da Associação Mato-grossense dos Transportadores Urbanos (MTU).

Conforme a planilha que define o cálculo, são 383 ônibus em funcionamento na capital. Cada ônibus tem custo de R$ 4,6 por km, percorre cerca de 3.612 mil km ao mês e carrega 1,44 passageiros por km. 

A relação entre o custo por km e o Índice de Passageiros Equivalentes aponta tarifa de R$ 3,20.

O valor foi o mesmo indicado pelos empresários como necessário para manter os ônibus circulando na Capital.

Com o estudo finalizado, a tarifa deverá ser apreciada pelo Conselho Municipal de Transportes (CMT), representado por 17 entidades, na segunda quinzena deste mês.

Se aprovado, o valor seguirá para a sanção do prefeito Mauro Mendes, que pode vetar ou não o valor.

Conforme a Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), com uma tarifa de R$ 3,20, Cuiabá fica atrás somente do Rio de Janeiro (R$ 3,40) e São Paulo (R$ 3,50), no ranking das capitais brasileiras com as passagens de ônibus mais caras do país.

Por Karine Miranda
Informações: Midia News

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Tarifa de ônibus em Cuiabá pode aumentar dos atuais R$ 2,80 para R$ 3,00‏

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Os empresários do transporte público de Cuiabá querem aumentar os preços das passagens dos ônibus e vans que circulam na Capital Mato-grossense. A passagem hoje custa R$ 2,80 e eles querem que o preço passe dos R$ 3,00, alegando custos com o óleo diesel e a manutenção dos veículos.
O pedido de aumento nas tarifas do transporte público foi entregue pelos empresários à Secretaria Municipal de Transportes Urbanos – SMTU. Eles solicitam a realização de um novo cálculo tarifário. No pedido argumentam que “faz muito tempo que não se tem um reajuste na Capital e as empresas estão sofrendo prejuízos com o custo dos preços dos combustíveis e da manutenção da frota, além do salários dos empregados, que vem tendo aumento anual”.

Ainda de acordo com os empresários, o aumento da tarifa concedido em março deste ano para R$ 2,80 foi além da realidade do mercado. A categoria não cita valores que seriam adequados, mas informa que o preço tem de ser superior a R$ 3,00

A categoria empresarial, formada pelo MTU ressalta ainda que o estudo de análise de aumento é fundamental para que os empresários não sofram mais com problemas financeiros, possam pagar seu funcionários e não corram o risco de falência.

A solicitação será encaminhada para o Conselho Municipal de Transportes, órgão encarregado de definir o novo valor da tarifa. Depois terá de ser entregue para o prefeito Mauro Mendes, que vai decidir se sanciona ou não o aumento

Informações: 24 Horas News


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Ponto de ônibus se transforma em biblioteca 24 horas em Cuiabá

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Um ponto de ônibus localizado na Rua Marechal Deodoro, na região central de Cuiabá, passou por uma transformação durante um projeto de incentivo à leitura dos usuários do transporte público coletivo da capital. O ponto de ônibus recebeu prateleiras com livros como parte do projeto Parada Cultural, para transformar o local em uma biblioteca 24 horas à disposição da população. Quem passou pelo ponto de ônibus nesta quarta-feira (24) pôde pegar livros gratuitamente para lê-los no local ou, até mesmo, leva-los para casa.
Foto: Evertom Almeida/Arquivo pessoal
A iniciativa de transformar o ponto de ônibus em local de acesso a livros é do servidor Evertom Almeida, do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT). Ele conta que a ideia surgiu ao passar por um bairro em Brasília onde os pontos de ônibus têm livros à disposição dos usuários do transporte coletivo. De volta a Cuiabá, ele decidiu implantar o projeto, ainda em fase experimental, no ponto de ônibus que está localizado justamente atrás do campus do IFMT no centro da cidade. “A meta é ampliar o projeto para bairros carentes, trazendo a comunidade para participar e cuidar desse patrimônio que todos vão utilizar”, destacou Evertom ao G1.

Para realizar as modificações no ponto de ônibus, o autor do projeto solicitou autorização e permissão da Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte Urbano de Cuiabá (SMTU). As adequações do local, como pintura e implantação da prateleira, foram feitas em uma semana. Para a arrecadação dos 350 livros foi realizada uma campanha nas redes sociais. “Recebemos doações de diversos pontos da cidade, como CPA e até mesmo Várzea Grande (região metropolitana). Eu mesmo me dispus a buscar os livros. Era só a pessoa agendar o horário e passar o endereço”, lembrou o servidor público. A biblioteca foi “inaugurada” nesta quarta-feira.

Nos primeiros 15 dias de implantação da biblioteca, nos horários de pico, o idealizador e mais dois bolsistas do IFMT estarão no local explicando o projeto para a população e também recebendo as doações de novos títulos. Para as pessoas que passarem em outros horários pelo local, foram deixados marcadores de página dentro dos livros com explicações sobre como funciona o projeto.

Para realizar os empréstimos dos livros, não existe burocracia. Quem se interessar por um título, pode leva-lo para casa sem precisar preencher fixa nem se identificar. “Para muitos, uma utopia. Para outros tantos, uma loucura. Mas observamos ser muito mais que um simples projeto colocado em prática. Observamos ser um exercício de cidadania” disse Evertom.

Ele ressaltou que as pessoas interessadas em doar livros para a biblioteca podem procurar o campus do IFMT em Cuiabá ou deixar as obras nas prateleiras do ponto de ônibus. Nos primeiros dias, Evertom estará no local nos horários de maior movimentação de usuários para receber as doações. Ele disse que não há restrição para a doação de títulos.

Informações: G1 MT

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Greve de ônibus prejudica 250 mil usuários em Cuiabá

terça-feira, 20 de maio de 2014

Durante toda madrugada e manhã desta terça-feira (20), motoristas de ônibus de Cuiabá e Várzea Grande paralisaram as atividades devido a greve deflagrada pela categoria. Parte dos trabalhadores voltaram a operar a partir das 12h de hoje após liminar expedida pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT), que obriga 70% da frota circular pelas cidades.

A liminar foi entregue à categoria na noite desta segunda-feira (20), segundo a assessoria do Sindicato dos Motoristas Profissionais e Trabalhadores e Empresas de Transportes Terrestres de Cuiabá e Região ( STETTCR). Eles afirmaram que a greve segue por tempo indeterminado, caso as empresas não atendam as necessidades dos motoristas.

Após o recebimento da liminar, 70% dos motoristas em greve voltaram a operar a partir das 12h desta terça-feira. Conforme o sindicato, as empresas decidiram por livre vontade o horário da volta do funcionamento das frotas.

O sindicato informou que em reuniões feitas no último domingo (18), todos os trabalhadores das quatro empresas que operam na Grande Cuiabá votaram pela paralisação geral das atividades.

Ainda não há reuniões previstas para prosseguir com as negociação entre as empresas e a categoria.

Outro lado

O Sindicato dos Transportes Urbanos (STU), representantes das quatro empresas de transporte público que operam na Grande Cuiabá, informou que não foi por decisão própria que as frotas voltaram a operar a partir das 12h de hoje.

Segundo eles, é inviável que as empresas percam dinheiro através de uma decisão do porte. E que a escolha da não circulação dos ônibus foi da categoria.

A STU ainda reafirma que não é possível aprovar o aumento salarial de 7,15% dos motoristas, pois isso atingiria diretamente o aumento da tarifa do transporte público. As empresas ofereceram um aumento de 4,35% à categoria.

Lado da prefeitura

A prefeitura de Cuiabá informou que o secretário dos transportes urbanos (SMTU), Antenor Figueiredo, tenta viabilizar as negociações entre os sindicatos.

A assessoria afirmou que as empresas foram notificadas na noite de domingo (18) para que 100% das frotas operem, devido a contrato firmado entre a prefeitura e as instituições.

Informações: Folha do Estado

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Em Cuiabá, Agentes vão intensificar fiscalização na Faixa Exclusiva para ônibus

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Os veículos que forem flagrados estacionados na Faixa Exclusiva para ônibus, recém-implantada na Avenida Getúlio Vargas, em Cuiabá, a partir de terça-feira (22), já serão multados e, em caso do motorista não ser localizado para retirar o veículo, o mesmo será guinchado para o pátio da Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte Urbano (SMTU).

Os Agentes de Trânsito vão intensificar a fiscalização durante o feriado da Semana Santa, e estarão de plantão em vários pontos da avenida para evitar que os motoristas estacionem do lado direito da via. 

A implantação do corredor exclusivo causou polêmica no último final de semana quando, ao iniciar a sinalização, o trajeto que deveria ser reto, foi alargado no trecho próximo ao Hotel Amazon e virou piada nas redes sociais, sendo apelidado de 'barriga de sucuri".

Por causa da situação, o prefeito Mauro Mendes determinou que a SMTU refizesse a faixa como ela foi implantada na Avenida Isaac Póvoas, no ano passado.

Antenor alegou que a inovação de colocar a alça de fuga, próximo do Hotel Amazon, seria para fazer uma espécie de contorno aos ônibus que estivessem parados no ponto. “Tudo é feito através de estudo, nós não fazemos nada de forma aleatória", comentou. 

A faixa está sendo sinalizada pela empresa Tecnovia, que venceu a licitação de pouco mais de R$2,2 milhões para demarcar algumas ruas da Capital. Em alguns trechos, o estacionamento continuará liberado, mas apenas no lado esquerdo. Em  outros, como o que compreende o início da Getúlio Vargas e o prédio do INSS, o estacionamento continuará proibido.

 ISAAC PÓVOAS

A primeira faixa faixa de ônibus foi implantada  em setembro de 2013 e reduziu o tempo dos usuários dentro do transporte coletivo, pois aumentou a velocidade do tráfego na via.  Um ônibus trafegava em média a 13 km/h e, com a implantação da faixa exclusiva, a velocidade média passou a ser de 24 km/h.

Por Aline Francisco
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Prefeitura de Cuiabá calcula tarifa única em R$ 2,80

quarta-feira, 5 de março de 2014

A Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTU) esclareceu na última sexta-feira (28) que uma proposta para debater um possível aumento da tarifa de ônibus na Capital será submetida ao Conselho Municipal de Transportes (CMT) no dia 13 de março. 

De acordo com a Prefeitura da Capital, em nota de esclarecimento também encaminhada ontem, o valor sugerido pela Associação Mato-grossense dos Transportes Urbanos (AMTU) é de R$ 3,10. 

A proposta do município, no entanto, nao é a mesma. Segundo a SMTU, a proposta final da pasta é que a tarifa passe a valer, já neste mês, R$ 2,80. 

Assunto polêmico

No ano passado, o prefeito Mauro Mendes (PSB) acatou a redução da tarifa em R$ 0,10, passando de R$ 2,95 para R$ 2,85. 

A medida foi feita com base na Medida Provisória nº 617, de 31 de maio passado, que zerou as alíquotas da contribuição para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) para o transporte coletivo municipal rodoviário, metroviário e ferroviário. 

Em dezembro, a passagem voltou novamente a sofrer redução, passando para R$ 2,60. O valor foi apontado por uma auditoria formada por membros do Poder Executivo, do Poder Legislativo e do Ministério Público. 

Confira abaixo a nota de esclarecimento encaminhada ontem à imprensa local:

01 – O Conselho Municipal de Transportes (CMT) foi convocado para avaliar o valor da tarifa do transporte público de passageiros no município para o ano de 2014, por determinação da Justiça acatando pedido da Associação Mato-grossense dos Transportadores Urbanos (AMTU), que reivindicou uma tarifa de R$ 3,10 (Três Reais e Dez Centavos).

02 – Na sessão do Conselho realizada nesta quinta-feira (27) a Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes iniciou a apresentação da metodologia que empregou para definir sua proposta, quando teve que suspender a sessão em função de um pedido de vistas de uma conselheira e também em virtude do grande tumulto que se formou no local por militantes contrários ao aumento da tarifa.

03 – Deste modo, a SMTU vem a público esclarecer a proposta que será novamente submetida ao Conselho na próxima sessão, prevista para o dia 13 de março:

a) A SMTU adotou a mesma metodologia utilizada pela Comissão de Auditoria da Planilha instituída ano passado pelo prefeito Mauro Mendes, composta por representantes da SMTU, Procuradoria Geral do Município, Ministério Público Estadual e Câmara de Vereadores para definir a nova proposta de tarifa a ser submetida pelo Conselho e, se aprovada, encaminhada para sanção do Prefeito Municipal.

b) Por esta metodologia, a SMTU não concordou com o valor proposto pela AMTU, e apresentou o valor da tarifa para o transporte convencional de passageiros em R$ 2,97 (Dois Reais e Noventa e Sete Centavos), e o valor da tarifa para o transporte alternativo (micro-ônibus) em R$ 2,70. Como cada um desses sistemas transporta volumes diferentes de passageiros com custos distintos, foi feita a média ponderada dos dois valores, que resultou uma PROPOSTA DE TARIFA ÚNICA para o sistema de transporte público de passageiros de Cuiabá no valor de R$ 2,93.

c) Uma vez que a Comissão de Auditoria apontou valores que foram cobrados a maior pelas concessionárias, a SMTU decidiu aplicar um desconto sobre o valor definido na tarifa de R$ 0,13 (Treze Centavos) a título de compensação ao sistema, beneficiando todos os usuários. Em janeiro deste ano o valor cobrado a maior totalizava R$ 8.807.152,06. Já foram ressarcidos ao sistema, no período de janeiro até 23 de fevereiro deste ano, o valor de R$ 2.408.001,26. Portanto, o valor a ser compensado com o desconto de R$ 0,13 da nova tarifa, até dezembro deste ano, é de R$ 6.399.150,80.

d) Deste modo, a PROPOSTA FINAL da SMTU do valor a ser PRATICADO NA TARIFA ÚNICA do Transporte Público de Passageiros em Cuiabá a partir de março de 2014 é de R$ 2,80 (Dois Reais e Oitenta Centavos).

e) A SMTU acrescenta que o valor de R$ 2,80 depende de aprovação do Conselho Municipal de Transporte e sanção do prefeito Municipal, e representará 0,15 (Quinze Centavos) mais barato que o valor praticado em janeiro de 2013, que era de R$ 2,95 (Dois Reais e Noventa e Cinco Centavos).

f) Acrescenta ainda que o valor de R$ 2,80 colocará a tarifa de Cuiabá – que funciona no sistema de integração - na média dos preços praticados nas 27 capitais brasileiras, algumas sem o sistema de integração.

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Cuiabá tem apenas 20 km de ciclovias

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Juntas, Cuiabá e Várzea Grande registram uma média aproximada de 54 mil viagens de bicicleta semanalmente. O uso das ‘magrelas’ pelas ruas da Capital mato-grossense e da Cidade Industrial cresce a olhos vistos, principalmente em meio àqueles que tentam fugir do trânsito caótico. Em contrapartida, os adeptos da bike encontram empecilhos como à falta de ciclovias ou ciclofaixas. Cuiabá, por exemplo, contabiliza hoje apenas 20 km de vias desta natureza e que em sua grande maioria não apresentam infraestrutura adequada ou simplesmente estão abandonadas pelo poder público, sem qualquer tipo de manutenção. 

A Secretaria Municipal de Transportes Urbanos (SMTU) contabiliza na Capital 2 km de ciclovia na Avenida Arquimedes Pereira Lima (Estrada do Moinho), outros 10,4 km de ciclofaixa na Avenida das Torres e mais 7,5 km de ciclofaixa na Avenida Tatsumi Koga, na região do bairro Pedra 90. 

Adepto à prática do ciclismo, o servidor público federal Paulo Luz revela que por conta da proximidade de sua residência do trabalho – cerca de 2 km de distância – ele prefere ir trabalhar de bicicleta. Ainda segundo ele, a escolha é não somente pela distância como também pela questão da economia com combustível e ainda pelos benefícios à saúde. 
Acostumado também a realizar pequenos passeios ciclísticos em grupo nos finais de semana, Paulo diz que não bastasse o fato de a cidade ter poucas faixas destinadas aos ciclistas, as que existem sequer poderiam ser chamadas de ciclovias. Isto porque, segundo ele, grande parte dos espaços é utilizada como estacionamento para carros, ‘ocupados’ por caçambas de lixo, barraquinhas de vendedores ambulantes ou ainda servindo como depósito de materiais ou restos de construção. 

Foto: Mary Juruna “Além da falta de consciência das pessoas que utilizam as ciclovias para outros fins, a infraestrutura também é de se lamentar. Os espaços estão tomados por esgoto, buracos que mais parecem crateras e até quebra-molas que desafiam a nossa pedalada”, lamenta o ciclista. 

Segundo Paulo, uma das situações mais críticas é a da ciclofaixa na Tatsumi Koga, que liga o Pedra 90 ao Distrito Industrial. “É um trecho de mais ou menos 7 km que não tem asfalto. Se está sol, é só areia, se chove a ciclofaixa vira só lama. Até as ‘tartarugas’ que serviam para identificar a via foram quebradas ou arrancadas”, relata. 

Diariamente, no entanto, Paulo relata encontrar barreiras que vão além da falta de ciclovias na cidade. Ele assegura, por exemplo, “que a primeira grande dificuldade é a questão cultural. Os motoristas não conseguem – ou não querem entender – que os ciclistas fazem parte do trânsito”, observa o servidor. Ele ainda completa dizendo que fechadas no trânsito e buzinadas se tornaram comuns em seu dia adia. 

Secopa nega ter ‘abortado’ projetos 

Em entrevista ao Circuito Mato Grosso, o assessor de mobilidade urbana da Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa), Rafael Detoni, negou as afirmações divulgadas na imprensa recentemente e que davam conta que a Secretaria teria descartado a implantação de ciclovias previstas em 19 projetos do Plano de Mobilidade e Transporte da Região Metropolitana do Vale do Rio Cuiabá, com vistas à Copa do Mundo de 2014. 

Detoni explicou que assim que Cuiabá foi escolhida cidade-sede para o Mundial, foi elaborado o plano de mobilidade, com o levantamento de todo o sistema de trânsito e transporte da Capital e de Várzea Grande. A partir daí, segundo ele, foi proposta uma série de projetos de intervenção no sistema viário e no transporte coletivo visando à Copa. 

“Aproveitaram-se os dados e as informações levantadas para se propor diretrizes para que os municípios possam trabalhar em cima disso, colocar em prática futuramente. Acontece que a Secopa foi instituída para atender uma necessidade chamada Copa do Mundo. A Secopa não substitui a SMTU, a Câmara de Vereadores, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, a Secretaria de Obras, a Ager, a Setpu, que são os órgãos responsáveis pela gestão do transporte municipal e intermunicipal”, assegurou o assessor. 

O assessor de mobilidade urbana admitiu que a questão das ciclovias é legítima e argumentou que, tamanha importância do assunto, é que a implantação das faixas para ciclistas foi contemplada em um capítulo específico do plano de mobilidade. “Fizemos análises do que pode ser elaborado pelos municípios. Agora dizer que Secopa pegou esse capítulo e rasgou ou esqueceu, é sacanagem, a história foi deturpada”, alegou Detoni. 

Deficiências começam na legislação

A ausência de ciclovias em Cuiabá é fruto, inclusive, de uma legislação bastante restrita no que tange ao transporte cicloviário. Hoje, o que existe legalmente constituído neste sentido consta no Plano Diretor de Desenvolvimento Estratégico da Capital, ainda assim, de maneira bastante superficial. O artigo 10 do Plano Diretor, que estabelece diretrizes específicas do desenvolvimento estratégico na área do sistema viário, ressalta, por exemplo, a necessidade de ampliar “a extensão e implementação de ciclovias e vias de pedestres interligando áreas residenciais, preferencialmente nas faixas marginais dos córregos e vias duplicadas”, diz um trecho.

“A gente percebe que o plano fala em implementar, mas não diz como”, destaca Rafael Detoni. Ele observa ainda que a lei de hierarquização viária de Cuiabá criou uma categoria de via chamada via parque ou viaverde (aquelas que correm às margens dos córregos) e segundo Detoni, somente nestes casos há especificação para implantação das ciclovias. “Está instituído em lei para que quando essas vias forem construídas elas sejam dotadas de ciclovia. As demais avenidas de Cuiabá não têm uma imposição ou uma diretriz legal para implantação de ciclovia, com exceção da Archimedes Pereira Lima, esta é a única onde o escopo legal traz a obrigatoriedade de construção de ciclovia”, completa o assessor. 

Por fim, o assessor alega que a engenharia é capaz de solucionar os problemas quanto à ausência das vias para os ciclistas, no entanto, para isso, faz-se necessário que a construção da ciclovia seja previamente definida e legalmente constituída. “A engenharia resolve tudo. Se precisar colocar uma ciclovia numa trincheira, num viaduto, você coloca. Agora para que você faça isso precisa de uma decisão legal do município. Decisão política, de aprovação de lei e definição de critérios”. 

Por enquanto na SMTU, ciclovias só no papel...

Enquanto a locomoção por meio das bicicletas se propaga na Capital, a implantação de novas ciclovias parece distante. Existem alguns projetos que preveem a construção das faixas para os ciclistas e até mesmo as ciclovias temporárias – vias onde o tráfego se torna exclusivo para bicicletas aos finais de semana, por exemplo – semelhante a iniciativas já desenvolvidas em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro. Acontece, no entanto, que estes projetos não têm previsão para se materializar. 

Secretário-adjunto da SMTU, Thiago França - Foto: Abdalla ZarourO secretário-adjunto da SMTU, Thiago França, revela que existe inclusive um Grupo de Trabalho criado a partir de uma determinação do Ministério Público Estadual (MPE) e que está viabilizando projetos nesta área. “A gente sabe que é um processo complexo e que não acontece do dia para a noite. Ainda assim, é uma coisa que não dá mais para ‘ser empurrada com a barriga’, porque o número de ciclistas na cidade cresce vertiginosamente”, admite França. 

Segundo o secretário, assim como outras cidades brasileiras, Cuiabá encontra empecilhos para aplicar tais projetos, já que ao longo dos anos registrou um crescimento desordenado e sem planejamento. “Cuiabá não é uma Suíça ou uma França. Nosso sistema viário foi concebido de forma a privilegiar o fluxo de carros, de forma que ônibus, bicicletas e outros meios de transporte foram marginalizados”. 

Entre os projetos que devem ser implantados na Capital, França destaca o ‘Porto Cuiabá’, que terá aproximadamente 1,6 km de ciclovia, bem como bicicletários. Além disso, o secretário revela que a Prefeitura trabalha em parceria com o Governo do Estado nas obras de duplicação da Estrada do Moinho e implantação da Avenida-Parque do Barbado, que disponibilizarão mais 4 km e 1,8 km de ciclovias, respectivamente. 

Por Camila Ribeiro
Fotos: Mary Juruna e Paulo Luz 
Informações: Circuito MT
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Tarifa do transporte coletivo de Cuiabá pode ser reduzida para R$ 2,60

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

A Prefeitura de Cuiabá encaminhou, hoje, ao Conselho Municipal de Transportes, o relatório conclusivo da Comissão da Auditoria Técnica das Planilhas da Tarifa do Transporte Coletivo de Cuiabá. Composta por representantes do Executivo, Ministério Público e do Legislativo Municipal, a comissão, após apreciar as contrarrazões das concessionárias do serviço, concluiu que o valor da tarifa do transporte coletivo em Cuiabá deve ser de R$ 2,60, ao invés dos R$ 2,85 vigentes.

A sessão do Conselho que apreciará o relatório foi convocada para a terça-feira (17), às 9h, na Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes Urbanos (SMTU). O encaminhamento ao Conselho é uma exigência do artigo 5º, incisos IX e X da Lei Municipal 3.214/1993, que estabelece ser do Conselho a competência para a apreciação de alterações da tarifa.

A comissão foi criada pelo prefeito Mauro Mendes (PSB) para analisar o valor da tarifa do transporte público municipal.

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Apenas 8% dos ônibus possuem ar-condicionados em Cuiabá

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Dos 380 ônibus que circulam em Cuiabá, apenas 31 possuem aparelhos de ar-condicionado, o que representa apenas 8,15% do total de veículos que compõem a frota do transporte coletivo da Capital. A informação é da Secretaria Municipal de Transportes Urbanos (SMTU).

A constatação é criticada por um dos membros do Conselho Municipal de Transporte, Joanil Silva.  Ele afirma que a falta de ar-condicionados nos coletivos é uma reclamação constante dos usuários do transporte público; a situação é crítica, principalmente nos horários de pico e quando o sol está mais quente, por volta do meio dia.
“Nesses horários, os ônibus superlotam, ficam sem ventilação, o calor aumenta e as pessoas chegam estressadas ao serviço. Os ar-condicionados poderiam amenizar todo esse estresse”, afirma Silva, que atua no conselho como representante da União Cuiabana de Associação de Moradores de Bairros (UCAMB), do qual ele é vice-presidente. 

“E o que é pior: dos poucos ônibus que possuem ar, a maioria anda com o aparelho desligado. E os ônibus que ficam com o ar ligado, eles, normalmente, ajustam a temperatura em 21 graus. Essa é uma recomendação das empresas de ônibus que querem economizar combustível”, critica. 

Além de membro do Conselho Municipal de Trânsito, Silva é morador e presidente do bairro Ribeirão do Lipa. 

Ele afirma que utiliza o serviço de transporte público diariamente e que não se lembra qual foi a última vez que “pegou um ônibus com ar-condicionado”. 

Dos ônibus da linha 308, que faz o percurso do Ribeirão do Lipa, nenhum possui ar-condicionado. “A reclamação dos moradores nesse sentido é geral”, destaca.

O conselheiro também aponta para outro dado importante. Segundo ele, os ônibus que possuem sistema de refrigeração são datados de 2006. “Depois disso, nenhum ônibus novo com ar chegou a Cuiabá”, constata o líder comunitário.

“Um exemplo claro disso: sabe aquele projeto que os artistas pintaram alguns ônibus de Cuiabá? Então, se você notar, apenas os ônibus com ar-condicionados possuem a pintura, pois eles podem ficar com as janelas fechadas. Os ônibus que não possuem, não receberam a pintura, pois a janelas precisam ficar abertas por causa do calor. E se abrir as janelas, a pintura fica desconfigurada”, completou. 

Silva se referiu ao projeto “Arte em Movimento”, da Secretaria de Estado de Cultura, cuja proposta foi convidar os artistas locais para pitarem os ônibus da Capital. 

O presidente de bairro também defende a implantação dos aparelhos de  ar-condicionado em 100% da frota. “É um crime o que eles fazem (empresas de ônibus). Em Cuiabá, por conta do calor elevado, todos os ônibus deveriam ter sistema de refrigeração”, afirmou. 

Acusação

Outra questão levantada por Silva é que as concessionárias do serviço de transporte público estão incidindo na tarifa o custo do ar-condicionado, como se toda a frota possuísse os aparelhos. 

“Por exemplo: se a frota possui 70 ônibus e, desse total, apenas 10 veículos possuem o ar-condicionado, eles pegam os custos desses 10 veículos e incidem no valor geral da planilha de custos do transporte público. E isso acaba contribuindo para o aumento da passagem”, destaca. 

Ele também disse que constantemente levanta essa questão durante as reuniões do Conselho Municipal de Trânsito, “mas isso passa batido” durante as discussões, “pois a entidade é composta, em sua maioria, por membros ligados a Prefeitura de Cuiabá e do setor das empresas de transportes”. 

“Eles não querem discutir o assunto. Nós, usuários do transporte, somos votos vencidos nesta questão”, lamentou. 

Pouca renovação

Segundo Silva, a última renovação da frota ocorreu no final de 2012, quando houve a troca dos 70 ônibus, pela empresa Pantanal Transportes. 

“O que eu não considero como renovação. Na verdade, nunca vai renovar, por que se de um universo de quase 400 ônibus você troca 70, me diz aí: onde está a renovação”, questionou o presidente de bairro. 

Outro lado

A SMTU, por meio da assessoria de imprensa, disse que será realizada uma nova licitação para a concessão do transporte coletivo, quando será determinada a instalação de aparelhos de ar-condicionado em todos os veículos adquiridos pelas empresas. A licitação esta prevista para o ano que vem. 

Conforme a SMTU, os 380 ônibus da frota de Cuiabá fazem parte das três empresas concessionárias do transporte público: a Pantanal Transporte (211); a Norte Sul Transporte (102); e a Integração Transporte (67). O valor da passagem de ônibus

Valor do transporte

O valor da passagem de ônibus em Cuiabá custa R$ 2,85. Porém, uma auditoria feita na planilha, a pedido da Prefeitura de Cuiabá, apontou que este valor pode ser reduzido em R$ 0,22.

Por Marcio Camilo
Informações: Midia News
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Em Cuiabá, SMTU muda linhas de ônibus

domingo, 6 de outubro de 2013

A partir desta segunda-feira (7), usuários do transporte coletivo devem se atentar para as mudanças nas linhas dos transportes em Cuiabá. De acordo com a Secretaria Municipal de Transito e Transporte Urbano (SMTU), duas linhas serão unificadas e outra criada. 

Segundo a SMTU, as linhas 403 – PEDREGAL/CENTRO e 411 – RENASCER/CENTRO serão unificadas e passam a responder pelo itinerário 403- RENASCER/CENTRO. 

Sem a unificação, a frequência era de 30 minutos no bairro Renascer e de 20 no Pedregal. Agora, cai para 10 minutos nos horários de pico. Os bairros Jardim Leblon e Areão passam a ser atendidos pela linha 404 – J. LEBLON-CENTRO. 

PERCURSO ALTERADO – Duas linhas também tiveram o percurso alterado na última semana devido às obras de mobilidade urbana para implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). São elas: 402 - Itamarati/Centro e 412 – Planalto/Centro. O embarque e desembarque dessas linhas acontecem na Praça Maria Taquara, no centro da Capital, e deixam de trafegar pelas Avenidas Dom Aquino e Dom Bosco, e pelas Ruas Joaquim Murtinho, Barão de Melgaço e Generoso Ponce. 

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Em Cuiabá, Avenida Getúlio Vargas será a próxima a ter corredor exclusivo para ônibus e táxis

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

A Prefeitura de Cuiabá está ampliando paulatinamente o número de avenidas que terão corredores exclusivos de ônibus e táxis na Capital. A próxima área a ter a medida implantada será a Avenida Getúlio Vargas. A Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte Urbano (SMTU) dará início à implantação ainda em outubro deste ano.

O estacionamento do lado direito das vias, assim que conclusa a faixa exclusiva, ficará proibido – e os veículos que forem flagrados trafegando pelo local serão multados e até mesmo guinchados.
Está já é a segunda etapa da via exclusiva. A primeira foi feita na Avenida Isaac Póvoas, em setembro. 

Durante os primeiros dias da instalação do corredor exclusivo, os agentes de trânsito (amarelinhos) realizarão um trabalho de orientação aos motoristas.

A medida visa a reduzir o tempo dos usuários dentro do transporte coletivo e desafogar o trânsito na capital, já que aumenta a velocidade do tráfego nas vias. Atualmente, um ônibus trafega em média a 15 km/h.

Por Michel Alvim
Informações: Midia News
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Em Cuiabá, Tarifa do VLT deve ter como base passagem de ônibus

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

A Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa) voltou a garantir  que a tarifa do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) que está sendo implantado na Grande Cuiabá será acessível à população.

Para sustentar a afirmação, o secretário da pasta, Maurício Guimarães, usou como argumento o valor da tarifa integrada do VLT em Zaragoza, na Espanha, onde ele esteve, na última semana, conhecendo o sistema de operação do modal (similar ao que será usado na Capital) e verificando a construção e embarque dos carros para o Brasil.

Segundo Guimarães, o valor da tarifa integrada (ônibus + VLT) na cidade espanhola é de 1,35 euros – o que hoje equivaleria a aproximadamente R$ 3,20.

“O valor da passagem integrada não será diferente da tarifa já aplicada hoje [R$ 2,85], porque o sistema já foi subsidiado com a implantação”, disse.

A Secopa contratou, na última semana, a empresa Oficina – Engenheiros Consultores Associados Ltda., que terá 90 dias para apresentar a planilha de custos para operação do VLT cuiabano e os demais fatores que irão compor a tarifa. A empresa irá receber R$ 143,2 mil pelo serviço.


A empresa deverá “redesenhar” a rede de transporte coletivo (ônibus e VLT) da Grande Cuiabá.

“Contratamos uma assessoria para nos ajudar em toda a modelagem do sistema. Já temos o nossos estudo, mas precisávamos de um trabalho mais técnico, de alguém que conhece bem o sistema da malha viária de Cuiabá, para que possamos passar para a sociedade qual o melhor valor de integração e até quantos ônibus vão deixar de circular”, afirmou.

Segundo Guimarães, a implantação do VLT irá resultar na diminuição da frota de ônibus que hoje atendem aos bairros da Capital, atualmente fixada em 370 veículos (entre carros em uso e veículos de reserva), segundo dados da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes Urbanos (SMTU).

Diariamente, porém, circulam pela Capital cerca de 570 ônibus, quando se somam à frota municipal os ônibus intermunicipais, que ligam Cuiabá a Várzea Grande.

“Acredito que mais de um terço da frota de ônibus pode sair de circulação”, afirmou.

O VLT

Com dois eixos, CPA-Aeroporto e Coxipó-Centro, o VLT será implantado no canteiro central das avenidas Historiador Rubens de Mendonça, FEB, 15 de Novembro, Tenente-Coronel Duarte (Prainha), Coronel Escolástico e Fernando Correa da Costa.

Serão três terminais de integração e 33 estações ao longo dos 22,2 quilômetros de trajeto do VLT, que terão uma distância média de 500 a 600 metros entre um ponto e outro. Ao longo dos dois eixos, serão edificados cinco viadutos, quatro trincheiras e três pontes.

A capacidade máxima de passageiros será de 400 pessoas por veículo e o tempo de espera para o embarque será de até quatro minutos.

Orçado em 1,477 bilhões, o VLT é executado pelo Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande (formado pelas empresas Santa Bárbara, CR Almeida, CAF Brasil Indústria e Comércio, Magna Engenharia Ltda. e Astep Engenharia Ltda.) e está previsto para ser entregue em março de 2014.

Informações: Mídia News
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Cuiabá terá faixa exclusiva para circulação de ônibus

terça-feira, 13 de agosto de 2013

A Prefeitura Municipal de Cuiabá anunciou, na segunda-feira (12), a criação de faixas exclusivas para a circulação dos ônibus nas principais avenidas de Cuiabá.

A medida integra o pacote de melhorias a serem implantadas imediatamente ou dentro de um prazo de até dois anos na Capital para melhorar o sistema de transporte público vigente, que hoje atende a cerca de 330 mil usuários.

Entre as ações anunciadas estão a implantação de 800 novos abrigos nos pontos de ônibus nos próximos dois anos, o que atingiria 80% dos pontos existentes na cidade, e a ampliação dos pontos de venda e recarga do cartão de vale-transporte.


Além disso, entrará em vigor um decreto que irá garantir ao passageiro que não tiver o cartão eletrônico o direito de ser transportado gratuitamente até um local onde possa comprá-lo.

Atualmente, quem não consegue comprar o cartão no trajeto do ônibus, acaba por descer pela porta da frente do veículo, sem pagar a passagem.

O Município também se comprometeu a aumentar o número da frota em circulação das principais linhas nos horários de pico e a fiscalização do cumprimento dos horários dos ônibus.

A frota atual, segundo a Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes Urbanos (SMTU), é de 386 veículos, entre carros em uso e veículos de reserva. Porém, circulam na Capital aproximadamente 570 ônibus, quando se somam à frota municipal os ônibus intermunicipais, que ligam Cuiabá a Várzea Grande.

A prefeitura prometeu, ainda, exigir o treinamento dos motoristas para a recepção dos passageiros – especialmente idosos, cadeirantes e Portadores de Necessidades Especiais (PNEs) – e garantir o direito à integração aos usuários que adquirirem qualquer quantidade de bilhetes no cartão transporte.

Passagem e contratos

Na lista de medidas também consta a auditoria na planilha tarifária, já em vigor, que conta com a participação do Ministério Público e da Câmara de Vereador.

O prazo de conclusão dessa revisão da passagem cobrada no Município – hoje fixada em R$ 2,85 – é de 45 dias.

Além disso, o contrato hoje firmado com as empresas concessionárias do serviço de transporte coletivo também deverá ser revisto. A concessão atual vence em 2014 e já é alvo de ação movida pelo Ministério Público Estadual (MPE).

Na ação, o promotor Clóvis de Almeida aponta formação de cartel no sistema de transporte público atual, com vícios na licitação realizada em 2002, prorrogações ilegais dos contratos, concessões ilegais de novas linhas e o ingresso de empresas que não participaram do certame no sistema de transporte da Capital.

Atualmente, três empresas operam as linhas de ônibus em Cuiabá – Expresso Norte-Sul, Pantanal Transportes e Integração Transportes. Segundo dados da Secretaria de Comunicação (Secom) de Cuiabá, a empresa Norte-Sul foi uma das vencedoras do certame.

Outras vencedoras foram a AGE Transportes, que faliu; a Princesa do Sol, que teve as linhas leiloadas, em uma ação judicial para pagar dívidas trabalhistas; e a Nova Cuiabá, que hoje é a Pantanal Transportes.

Pela não realização de novas licitações durante duas gestões, dois ex-prefeitos respondem a ação por improbidade administrativa: Wilson Santos (PSDB) e Roberto França (DEM).

Por Lislaine dos Santos
Informações: Midia News
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