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Metrô do Cariri apresenta problemas

quinta-feira, 10 de junho de 2010


O Metrô do Cariri mal começou a operar comercialmente e já apresentou problema. Desde esta quarta-feira (9), apenas uma composição está funcionando. De acordo com o Metrofor, responsável pela operação, uma das máquinas foi retirada de circulação depois de apresentar defeito no alternador do motor de tração.

O equipamente foi encaminhado para a empresa fabricante, em Barbalha, e deve voltar a operar normalmente no próximo sábado, dia 12. Enquanto isso, o trajeto entre Crato e Juazeiro do Norte está sendo feito pela outra composição e o tempo entre uma viagem e outra, que era de 35 minutos, aumentou para uma 1h30.

A operação comercial do Metrô do Cariri foi iniciada no dia 31 de maio, com a cobrança de passagens, depois de 6 meses de operação assistida, que teve como objetivo o treinamento do pessoal, o ajuste das composições e a adaptação dos passageiros ao novo sistema de transporte.

Fonte: Verdesmares
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Metrô do Cariri começa cobrar passagem

segunda-feira, 31 de maio de 2010


Depois de seis meses em fase experimental, o metrô do Cariri começou a cobrar a passagem. Os dois trens estão circulando em intervalos de 35 minutos.
A primeira viagem parte às 6 horas da manhã e a última às 19h. Isso de segunda a sexta-feira. No sábado, o horário vai das 6h seis da manhã às 14h. O usuário pode embarbar e desembarcar em sete estações: Juazeiro do Norte, Teatro, Antônio Vieira, São José, Muriti, Padre Cícero e Crato. O percurso entre o bairro dos Franciscanos, onde fica o ponto final em Juazeiro, e o centro do Crato dura, em média, 30 minutos.
O metrô do Cariri começou a rodar comercialmente depois de seis meses de uma operação experimental que marcou a volta do transporte ferroviário à região. O sistema conta com dois veículos leves sobre trilhos, que são movidos a diesel. O investimento exigiu mudanças no trânsito de Juazeiro e do Crato. Algumas ruas que cruzavam a via férrea foram fechadas, mas a sinalização precária e a falta de costume de alguns motoristas levaram à acidentes.

Fonte; VerdesMares
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Linha Sul do metrô de Fortaleza só transporta 9,7% do total projetado de passageiros

segunda-feira, 5 de agosto de 2019

Há sete anos a Linha Sul do Metrô de Fortaleza (Metrofor) entrou em funcionamento. Isto, após quase 13 anos de obras. Hoje, a linha que liga a capital a Maracanaú, na Região Metropolitana, é a maior via de transporte de passageiros sobre trilhos em operação no Ceará, tanto em extensão como em quantidade de usuários. Entre 2015 e 2018, o aumento dos embarques foi de 84%, passando de 4,6 milhões para 8,6 milhões. A situação da linha reflete justamente os dilemas do transporte metroferroviário em Fortaleza, que, apesar de bem avaliado por quem usa, ainda padece com o ritmo lento de expansão e oferta integral dos serviços.
Foto: Kid Júnior / SVM

Apesar da expansão de 84% no número de usuários, a linha transporta por mês 34 mil passageiros, o equivalente a 9,7% do projetado em 2012, quando o metrô entrou em operação. A estimativa era de que 350 mil passageiros fossem transportados por mês caso o sistema metroferroviário estivesse operando totalmente, com a Linha Oeste e o VLT, e integrado a outros modais, como ônibus.

O presidente do Metrofor, Eduardo Hotz, considera essa quantidade "um avanço significativo" e reitera que o número estimado de transporte de 350 mil pessoas por dia seria possível se, além da Linha Sul completamente estruturada, as linhas Oeste, Leste e o VLT já estivessem em funcionamento pleno.

"Eu não avalio como um problema, embora a primeira vista seja 10% do que havia sido citado, porque na realidade o nosso sistema está operando com marcha à vista, isto é, sem sistemas automatizados, porque eles não acabaram de ser implantados. A nossa previsão era conseguir fazer essa implantação até o fim do ano e ainda continuamos com essa pauta. Se isso acontecer nós estaremos em condição de dobrar a frota e reduzir pela metade o intervalo entre os trens, portanto estarei oferecendo um serviço de muito melhor qualidade", afirma.

Eduardo também garante que não "há decepção com esse processo", porque ele depende da liberação de recursos. "Nós sabemos que o metrô de Fortaleza tem sofrido com a liberação de recursos sendo feita de maneira não sistemática e abaixo do que estava previsto nos contratos originais por conta da dificuldades financeiras que passou o governo federal, e os próprios cuidados que eram necessários o governo estadual ter pra fazer as suas despesas".

Ele avalia que, embora a operação tenha déficits, ainda é bastante consistente em relação aos outros projetos. "A nossa demanda hoje é de 34 mil. Quando começamos esse processo, não tínhamos 5 mil ou 6 mil passageiros por dia. Isso é positivo porque traz não apenas uma receita adicional como também oferece às pessoas uma confiança de que o metrô está andando".

Intervalo entre as viagens gera queixas
Entre os usuários as queixas referem-se, sobretudo, ao intervalo de tempo entre as composições. Os 20 minutos de espera na Estação da Parangaba poderiam ser reduzidos, projeta a técnica de enfermagem Amanda da Silva, mas ela reconhece que de forma gradual o intervalo entre um metrô e outro tem diminuído. Há mais de dis anos, a Linha Sul é prioridade em seu deslocamento entre Maracanaú e Fortaleza.

O faturista Michel Platini, morador da Região Metropolitana, compartilha da percepção. Dos sete anos de abertura da Linha Sul, há seis ele usufrui do modal para chegar ao trabalho no Bairro Parangaba, em Fortaleza. Sai de casa às 6h e retorna às 17h. Trajeto rápido, que caso fosse de ônibus levaria cerca de duas horas. "É um transporte muito bom, mas se tivesse menos intervalo seria melhor. Tem vezes que está tão lotado que não tem nem como a gente subir", desabafa.

O presidente do Metrofor ressalta que a perspectiva é garantir recursos para que até março de 2020 o metrô esteja automatizado. O que poderá reduzir o intervalo das viagens e aumentar a frota uma vez que haverá mais segurança da sinalização. "Isto é, eu posso reduzir o intervalo para a metade. Com isso, posso dobrar a minha frota, porque terei mais segurança para colocar mais trens operando. Hoje opero com cinco trens e passarei a operar com dez quando tiver o sistema de sinalização. A oferta de lugares será não apenas maior do ponto de vista de quantidade como muito maior do ponto de vista da qualidade. Hoje tenho de 16 a 17 minutos, terei algo em torno de sete minutos e meio a oito minutos, que facilita muito a vida das pessoas".

Integração necessária
Uma das premissas para otimizar a expansão do transporte sobre trilhos é não vê-lo como "concorrente de algum outro sistema, sobretudo transporte público por ônibus", alerta o professor de Engenharia de Transportes da Universidade Federal do Ceará (UFC), Bruno Vieira Bertoncini. De acordo com ele, a não integração da rede metroferroviária com os ônibus e bicicletas é um elemento que prejudica o desempenho do sistema, bem como a mobilidade urbana. Um dos exemplos é a ausência de políticas para transporte de bicicletas nos vagões ou mesmo de bicicletários nas estações.

Além disso, o traçado da linha passando por áreas pouco adensadas de população, ou de comércio, pode comprometer a atração do modal e provocar um efeito de concentração de viagens em momentos bem definidos do dia e gerar ociosidade em outros períodos. "Uma quantidade de passageiros transportada por dia muito abaixo da capacidade do sistema pode ser ruim, não apenas para o equilíbrio financeiro do mesmo, mas também para outros aspectos, como manutenção do nível de serviço do sistema. Contudo, a demanda dependerá da existência de atividades ao longo do corredor, bem como da possibilidade de integração com os demais componentes da oferta de transportes".

Tarifas não pagam operação
Na Linha Sul, as tarifas são R$ 3,60 a inteira e R$ 1,80 a meia. Mas os valores pagos pelos usuários não custeiam nem as operações e nem a manutenção da linha. Essa situação, explica o conselheiro da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos), Conrado Grava de Souza, é comum nas operações do transporte público sobre trilhos. Conforme o professor Bruno Bertoncini, "seria inviável repassar tais custos para o valor da tarifa, pois ficaria muito cara".

O representante da ANPTrilhos também destaca que poucos sistemas pesados de metrô público do mundo são autossuficientes. Um exemplo é o sistema de São Paulo, que paga o próprio custo operacional. "Se você tiver um bom planejamento e diminuir a ineficiência do sistema, consegue manter. Mas sequer tem condições de ampliar", pondera Souza.

Informações: G1 CE


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Projetos para trens de passageiros somam R$ 85 bi

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

O visual futurista e imponente do trem-bala tem ofuscado um movimento que, com bem menos barulho, começa a ganhar força por todo o país. Depois de ter sido abandonado há mais de 40 anos, o transporte ferroviário de passageiros volta à cena, impulsionado, em boa parte, pelos projetos da Copa do Mundo de futebol de 2014 e da Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro.

Levantamento feito pelo Valor sobre as iniciativas em fase de estudo ou já em andamento no país em torno desse tipo de transporte, englobando desde linhas de metrô, trens regionais e interestaduais, até monotrilhos e os chamados "veículos leves sobre trilhos (VLTs), um tipo de bonde mais moderno, muito usado em várias cidades europeias, mostra que o setor vai movimentar R$ 85 bilhões nos próximos cinco anos. Os dados foram apurados com órgãos do governo, agências reguladoras e associações do setor.

Na semana passada, o Ministério dos Transportes reuniu em Brasília um grupo de empresários e representantes do setor para discutir o assunto. O governo já está em poder de uma lista de lista de obras prioritárias, que prevê a criação de 14 trens regionais (tráfego feito dentro de um único Estado), espalhados pelo país. Não se trata de trens com vocação turística. São percursos regulares, com saídas diárias. Essa relação - resultado de um pente-fino feito Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em 64 trechos potenciais - é formada pela reativação de partes de estradas de ferro que não foram concedidas à iniciativa privada na década de 90 e que se encontram abandonadas.

Entre os projetos (ver arte ao lado) estão linhas como a de Campinas a Araraquara (São Paulo); Pelotas a Rio Grande (Rio Grande do Sul); Recife a Caruaru (Pernambuco); e Santa Cruz a Mangaratiba (Rio Janeiro). Juntas, essas linhas somam 1,3 mil quilômetros (km) de malha, o que não é pouca coisa. Hoje, se um passageiro quiser chegar a seu destino no país por meio de uma malha ferroviária regular, terá à disposição restritos 930 km de malha, extensão que já contabiliza todas as linhas de metrô e trens regionais em operação no país.

"Os trechos entre Bento Gonçalves a Caxias do Sul (RS) e de Londrina a Maringá (PR) já estão em fase avançada de estudos de viabilidade econômica", diz Vicente Abate, presidente da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer).

A expectativa é que mais projetos sejam viabilizados ainda neste ano. Além dos trens regionais de passageiros, há uma lista de mais 15 projetos de VLTs no forno. O VLT é um equipamento com características de metrô, mas de média velocidade e com capacidade reduzida. Enquanto uma linha de metrô carrega, em média, 60 mil passageiros por hora/sentido, um VLT, normalmente formado por dois vagões, transporta cerca de 30 mil no mesmo período.

Hoje o único VLT em operação no país circula nos trilhos de Cariri, município próximo a Fortaleza. Os pedidos desses bondinhos já fechados em todo o país, no entanto, já chegam a 140 carros, um pacote que custará cerca de R$ 500 milhões. Há encomendas de Recife, Maceió, Sobral, Macaé, Arapiraca e Brasília.

Para os trajetos mais curtos, Estados e municípios têm apostado nos monotrilhos. De acordo com dados da Abifer, atualmente há 378 carros já encomendados para esses projetos, o que vai movimentar R$ 1,44 bilhão só em equipamentos.

Hoje usam diariamente o transporte ferroviário no país cerca de 7,7 milhões de passageiros. A capital paulista é, de longe, o maior mercado, cuja capacidade, como já é conhecido, está acima do limite a muito tempo. Somadas as malhas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e do metrô, circulam por São Paulo 6 milhões de passageiros por dia. Trata-se de uma das malhas de metrô mais densas do mundo. Basta destacar que os 70 km atuais do metrô de São Paulo carregam 3,7 milhões de pessoas por dia, enquanto o metrô de Londres, que tem 413 km de malha, transporta diariamente 3,5 milhões de passageiros.

No Rio de Janeiro, as linhas de ferro são usadas por aproximadamente 1,2 milhão de passageiros diariamente. Cerca de 130 mil trafegam por metrô em Brasília e as demais 370 mil em outras cidades do país.

Indutores da maior parte dos novos projetos, os jogos da Copa do Mundo e Olimpíada já colocaram na pauta do Paraná a construção de uma linha de metrô em Curitiba. Em São Paulo, a meta é que os 230 km atuais de malha - somando 160 km da CPTM - cheguem a 420 km até 2014.

No Orçamento da União previsto para a segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), foram reservador R$ 9 bilhões para iniciativas associadas ao setor de passageiros. A retomada dos investimentos no setor já resultou, inclusive, na fundação de uma nova associação. Acaba de ser criada em Brasília a Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos). Rodrigo Vilaça, atual diretor-executivo da Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF), vai acumular o cargo de diretor-financeiro da instituição. O papel da associação, diz Vilaça, será o de levar à gestão pública federal e estadual a necessidade de dar espaço para a entrada da iniciativa privada. "Vamos atuar junto à CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos) e aos metrôs estaduais para que dividam as operações por meio de concessão", comenta. "É a melhor alternativa para disseminar rapidamente o acesso das pessoas a esse transporte."

Fonte: Valor Econômico OnLine

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Metrô de Sobral terá duas linhas e funcionará com Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs)

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Sobral terá o segundo metrô a ser operado no Interior com recursos do Estado. E a empresa responsável é a Engexata Engenharia que vai cobrar R$ 38,7 milhões para realizar as obras civis do empreendimento. A empresa foi anunciada como vencedora da licitação, na última semana, pela Procuradoria Geral do Estado (PGE) e, após a assinatura da ordem de serviço, terá um prazo de um ano e meio para concluir a obra - ou seja, ainda em 2012 começa a operar.

Como o metrô que opera entre Crato e Juazeiro do Norte, o de Sobral será um Veículo Leve sobre Trilho (VLT), mas, diferente daquele do Cariri, vai circular só no perímetro urbano, num trecho de 12,5 quilômetros. Serão duas linhas principais: a Norte, que vai ligar o Polo Industrial da Grendene, no bairro da Expectativa, ao bairro da Cohab 3, e a Sul que terá uma extensão de sete quilômetros, ligando o bairro da Cohab 2, na zona Leste, ao bairro do Sumaré, na zona Oeste.

O projeto usará a malha ferroviária subutilizada da cidade, promovendo menores investimentos de implantação. Terá 11 estações de passageiros. Na linha Sul, os usuários terão as estações Cohab 2 – Sinhá Sabóia, localizada no quilômetro 229 da linha férrea existente; Dom Expedito; Boulevard do Arco; Coração de Jesus; Paço Municipal; Dom José e Sumaré, no quilômetros 236 da linha férrea.

Na linha Norte a extensão é de quase quatro quilômetros. Naquela área fica o bairro mais populoso da cidade: o Dr. José Euclides, além da empresa Grendene, com um grande número de trabalhadores e o Centro de Convenções. Lá serão instaladas as estações Grendene, Coração de Jesus, Junco e José Euclides.
Metrofor
A operação e o gerenciamento do Metrô de Sobral serão de responsabilidade do Metrofor, assim como são do Metrô do Cariri. O Governo do Estado firmou um convênio com a Prefeitura de Sobral e cada parte assumiu algumas atribuições.

A Secretaria estadual da Infraestrutura se comprometeu, por exemplo, a fazer a remodelação da via permanente existente em Sobral, a construção de quase quatro quilômetros de via permanente que constituirá a Linha Norte do projeto e o fornecimento de material rodante: cinco veículos automotriz, do tipo VLT, com motorização diesel, tração hidráulica, movimentação bidirecional, duas cabines de comando, e ar condicionado com capacidade para 185 pessoas, entre outras.

Já a Prefeitura de Sobral vai ceder as áreas necessárias para instalações do Centro de Administração e Controle Operacional de Trens e da oficina e pátio de estacionamento de trens, além da edificação das estações, entre outras atribuições.


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Rio tem manhã caótica, com avenidas bloqueadas e áreas alagadas pela chuva

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

A forte chuva que atinge o Rio de Janeiro desde a madrugada desta quarta-feira causou alagamentos nas principais vias da cidade e engarrafamentos em diversas regiões. Trens e metrô também foram afetados. O prefeito Eduardo Paes pediu à população que evite deslocamentos desnecessários. “Nosso apelo é para que as pessoas que não tiverem que se deslocar pelas grandes vias que não se desloquem. E que os motoristas fiquem atentos às informações atualizadas pelo Centro de Operações da prefeitura”, afirmou.

Paes admitiu que os problemas em algumas áreas são agravados – ou ocasionados – pelas obras que estão em andamento. Na Via Binária, a avenida recém-inaugurada, há alagamentos. Segundo o prefeito, nesse local muitas obras ainda não foram concluídas, “particularmente de drenagem”, disse, em entrevista à GloboNews às 10h30.

A Via Dutra estava com a circulação interrompida por alagamentos nos seguintes trechos: na altura de Jardim América, de Nova Iguaçu e de Belford Roxo. 

Segundo a Secretaria Estadual de Defesa Civil do Rio de Janeiro, houve registros de desabamentos na cidade do Rio e na Baixada Fluminense. Em Nilópolis, foi registrado um desabamento na Rua Sargento Manoel Rodrigues. Anchieta, houve desabamento e uma vítima foi socorrida, mas não há informações sobre o estado de saúde. Em Realengo, duas vítimas socorridas. Em Austin, uma vítima foi socorrida com vida e encaminhada para o Hospital Geral de Nova Iguaçu.

De acordo com Pedro Junqueira, chefe de operações do Centro de Operações da Prefeitura do Rio, em 10 horas o volume de chuvas foi superior à média do mês de dezembro. "O volume acumulado é preocupante, porque após as chuvas, até uma chuva leve pode ser o que faltava para ocasionar deslizamentos", disse Junqueira em entrevista ao "RJTV", da TV Globo.

O bairro da Posse, em Nova Iguaçu, ficou completamente alagado, com a água das chuvas na altura dos muros de casas. Um rio transbordou no bairro da Posse. Em Acari, casas ficaram alagadas e moradores tiveram de se proteger em cima dos telhados.


O secretário estadual de Defesa Cicil e comandante-geral do Corpo de Bombeiros do estado, coronel Sérgio Simões, informou que a previsão é de que a chuva continue, mas com menor intensidade ao longo do dia. Segundo Simões, Nova Iguaçu, que foi a cidade mais afetada na Baixada Fluminense, recebeu em algumas horas, 180 milímetros de chuva. "Esse é um volume que os sistemas de drenagem e escoamento não têm capacidade de suportar", disse. Segundo Simões, há uma pessoa desaparecida em Nova Iguaçu, mas ainda não há confirmação ou identificação da vítima.

Os deslocamentos também ficaram comprometidos. O tráfego na Radial Oeste foi interditado nos dois sentidos desde 9h devido à formação de bolsões de água na pista. O trânsito foi liberado por volta das 10h15. A Avenida Brasil também está bloqueada desde 8h40 na altura do Trevo das Margaridas por alagamentos. A pista lateral da Avenida Brasil, na altura do Caju e na altura de Manguinhos, também chegou a ser interditada, mas já liberada.

A Linha 2 do Metrô do Rio de Janeiro também deixou de circular no trecho entre Pavuna e Colégio devido à forte chuva. Nos trens da Supervia, as composições atrasaram a vida dos passageiros. Ramais de Saracuruna e Belford Roxo ficaram completamente parados por acúmulo de água. A estação de Olaria permanece fechada.

Por volta de 10h, a chuva era considerada moderada (5 a 25 milímetros por hora) nas principais estações acompanhadas pelo Centro de Operações da Prefeitura do Rio. De 9h às 10h, as áreas mais afetadas foram a Saúde, na região central do Rio, onde choveu 14 mm em uma hora, e Santa Teresa, em que choveu 12,80 mm em uma hora. De 6h às 10h, as regiões mais afetadas foram Penha, Piedade, Grande Méier, Madureira, Irajá, Ilha do Governador, Grajaú, Anchieta e Barra da Tijuca. Desde a madrugada desta quarta-feira a Prefeitura do Rio está em nível de alerta, o terceiro mais grave na escala de monitoramento, que significa que há probabilidade de chuva forte nas próximas horas, com a possibilidade de alagamentos e deslizamentos isolados.

As sirenes de alerta aos moradores foram acionadas nas seguintes áreas: Barro Vermelho, Cachoeira Grande, Cachoeirinha, Comandante Luiz Souto, Espírito Santo, Guaíba/Vila Periqui, Ignácio Dias, Juramento, Preto Forros, Morro do Céu, Nossa Senhora da Guia, Nova Divinéia, Parque Silva Vale, Brício de Moraes, Santa Terezinha, Sapê, Parque Alvorada, Palmeiras, Nova Brasília, Vila Cabuçu, Dona Francisca, Cotia, Vila José Anchieta, Comandante Luís Souto, Espírito Santo, Parque Silva Vale, Juramento, Barão, Parque Nova Maraca, Caracol, Lauderine Freire, Parque Proletário Grotão, Engenho da Rainha, Morro da Fé, Frei Gaspar, Cariri, Alemão, Joaquim de Queiroz, Sereno, Caixa D’água, Adeus, Pianco e Quiririm.

Informações: Veja Abril
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Ceará vai investir R$ 63 milhões para construir metrô em Sobral

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

O Governo do Estado vai investir mais de R$ 60 milhões para implantar o Metrô de Sobral, na região Norte, a cerca de 250 quilômetros de Fortaleza. A obra será iniciada logo no início do próximo ano e deve estar pronta em 18 meses. A novidade deve impulsionar ainda mais o ritmo em que o município se desenvolve em vários setores.

A licitação do Metrô de Sobral será aberta no dia 19. Segundo a Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor), as obras devem custar R$ 43,5 milhões. Mais R$ 20 milhões serão usados na compra de cinco veículos leves sobre trilhos, chamados de VLTs.

O metrô, com duas linhas e 11 quilômetros de percurso, deve ligar os bairros mais populosos de Sobral a pontos de grande circulação, como o polo industrial da Grendene e o Hospital Regional da Zona Norte - em construção.

A ordem de serviço deve ser dada em janeiro. A previsão é que a obra fique pronta em 2012, no fim do primeiro semestre. Nos seis meses seguintes o metrô deve operar em fase de testes. Logo em seguida começa a operação comercial.

“Todas as cidades de médio porte, como Sobral, têm que se preparar para o crescimento populacional e econômico. O VLT é um transporte caro, mas é eficiente, usado em várias outras cidades. Se você visa um planejamento para longo prazo, é imprescindível ter VLT”, aponta a professora de Economia da Universidade Federal do Ceará (UFC) em Sobral, Alessandra Benevides.

Mas a professora destaca a necessidade de o poder público subsidiar a passagem, por se tratar de um transporte caro. Já o diretor de Desenvolvimento e Tecnologia do Metrofor, Edilson Aragão, afirma que o Estado dará o subsídio, como faz nos trens de Fortaleza, Maracanaú e Caucaia e no Metrô do Cariri. As passagens custam R$ 1.

Crescimento
Sobral também está vendo a expansão da Universidade Federal do Ceará (UFC) e o crescimento industrial, além de obras do Governo do Estado. O valor dos imóveis, por exemplo, vem aumentando. “De cinco anos para cá está acontecendo isso. Aqui está uma cidade universitária. E tem ainda a Grendene, que emprega muita gente”, detalha o corretor de imóveis Fagus Feijão. 
 
O corretor aponta que, por conta da chegada de vários estudantes, o valor dos quitinetes está subindo. “O aluguel de um imóvel de um quarto em Sobral é o mesmo que o aluguel de um imóvel de dois quartos em Fortaleza”, endossa Alessandra. “O preço dos imóveis próximos às estações do metrô devem subir absurdamente de preço”, completa.
 
Fonte: O Povo Online
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Metrô de Superficie de Natal é aprovado no PAC 2

quarta-feira, 18 de maio de 2011

A governadora Rosalba Ciarlini assinou nesta terça-feira, 17, em Brasília, termo de anuência (compromisso) para a construção do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), o chamado metrô de superfície de Natal. Foi durante a reunião técnica do PAC 2 da Mobilidade Urbana. A obra será compartilhada Governo e Prefeitura do Natal e beneficiará a região metropolitana. O projeto inclui revitalização, reforma e adaptação do trecho da linha férrea Ribeira-Extremoz e a implantação do VLT.
O sistema passará pela Zona Norte e terá 11 estações, das quais 3 de integração com ônibus ( Ribeira, Nova Natal e Alecrim) e terá capacidade para transportar 50 mil passageiros/dia. "O metrô significa um avanço na região não por ser apenas uma opção de transporte eficiente e seguro, mas por ser também barato, melhorando significativamente nosso sistema público coletivo", afirmou a governadora Rosalba que assistiu uma exposição da diretora de Mobilidade Urbana, Luíza Gomide, do Ministério das Cidades. Segundo ela, o PAC da Mobilidade para as Grandes Cidades envolve recursos da ordem de R$ 18 bilhões, dos quais seis do Orçamento Geral da União (OGU) e a outra parte de financiamentos.

O governo do Estado conseguiu a garantia de R$ 130 milhões para o metrô, uma obra que é esperada há 20 anos pelos natalenses e moradores da região metropolitana. A previsão é que o veículo leve sobre trilhos comece a funcionar em 2013, um ano antes da Copa do Mundo, que exige aumento e modernização do transporte público da capital.

Participaram da reunião, os secretários Kátia Pinto( Infraestrutura) e Demétrio Torres (Copa). A prefeita Micarla de Sousa também assinou o termo de compromisso proposto pelo governo do Estado na mesma reunião. O metrô do RN será semelhante ao do Cariri, no Ceará.

Com informações da Assecom.

Fonte: Tribuna do Norte

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São Paulo: Especialistas questionam eficácia e custo dos VLTs no Grande ABC

terça-feira, 1 de março de 2011

VLT do Cariri, em Fortaleza
Alvo de disputa entre as prefeituras da região, os VLTs (Veículos Leves sobre Trilhos) não são apontados por especialistas como a melhor alternativa para melhorar a mobilidade urbana. Entre as principais críticas está o custo elevado, tanto para construção quanto para manutenção do equipamento.

No Grande ABC, existem pelo menos dois projetos de VLTs - um ligando o bairro Alvarenga, em São Bernardo, até a Estação Tamanduateí do Metrô, na Capital, e outro que sairia de Santo André e chegaria até Guarulhos, passando pela Zona Leste de São Paulo. O projeto de São Bernardo está orçado em R$ 3 bilhões.

A solução mais viável, apontam especialistas, são os chamados BRTs (Bus Rapid Transit - Ônibus de Tráfego Rápido, na tradução livre). Este meio de transporte também é conhecido como VLP - Veículo Leve Sobre Pneus.


A diferença básica entre os BRTs e os corredores de ônibus convencionais está no pagamento da passagem.

No BRT, a bilhetagem é feita na estação, o que agiliza o tempo de embarque. O BRT costuma ter menos paradas do que as faixas exclusivas tradicionais. "Na Capital, o único corredor que se enquadra na classificação de BRT é o Expresso Tiradentes (antigo Fura-Fila)", explicou o engenheiro de transportes Luis Antônio Lindau, presidente do CTS (Centro de Transportes Solidários), em referência ao corredor que liga os bairros do Sacomã, Vila Prudente e Centro.
Para Lindau, a grande vantagem do BRT é a maior facilidade na implantação. "O VLT tem o mesmo desempenho do BRT e custa dez vezes mais. Eles têm a mesma eficácia", pontuou. Ele cita a cidade de Curitiba, no Paraná, como referência no sistema. Segundo ele, há 81 quilômetros do modal na capital paranaense.

O mestre em Transportes e professor do curso de Engenharia da FEI (Fundação Educacional Inaciana) Creso Peixoto ainda considera o metrô pesado o meio mais eficiente. No entanto, ele também prefere o BRT na comparação com o VLT.


"Seria muito bom colocar ônibus que não param nos pontos. Isso é praticado em Curitiba e oferece uma trafegabilidade maior. É uma experiência comprovada, que dá certo. Sou cético em relação ao VLT, pois exige espaço na via pública", pondera.


Peixoto reforça também a necessidade de ciclovias e do incentivo ao pedestrianismo. "A lógica correta é: da bicicleta para o ônibus, do ônibus para o metrô, e do metrô para o destino final", acrescentou.

MENOS CARROS
Lindau calcula que, em uma faixa com um quilômetro de extensão e 3,5 m de largura onde só trafegam carros passam cerca de 1.500 pessoas por hora. Se a faixa for exclusiva para ônibus, o número sobe para 15 mil.

Linha 10 da CPTM se adapta para receber expansão
A CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) iniciou a preparação para adaptar a Linha 10 - Turquesa, que liga as estações Luz e Rio Grande da Serra, para receber o programa de expansão.

Segundo a estatal, estão sendo ampliados dois pátios para estacionamentos de trens, localizados próximos à Estação Mauá. A companhia informa que o objetivo da reforma é acomodar melhor a frota de trens que atende a linha.A CPTM informa que a obra faz parte do plano de modernizar a linha, que, diz a empresa, terá infraestrutura revitalizada até 2014. A promessa é substituir os sistemas de sinalização, controle de tráfego, energia, rede aérea e via permanente.

A reportagem constatou a construção de um trilho de trem em Mauá, paralelo ao já existente. A companhia não informou, no entanto, quando chegarão os novos trens que atenderão a região.
O programa Expansão SP, anunciado em 2007, tem como objetivo transformar todas as linhas da CPTM em metrô de superfície.

 




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Metrô de São Paulo pode ter VLT cearense

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Liderando a comitiva do Estado de São Paulo ao Ceará no dia de ontem, o secretário dos Transportes Metropolitanos paulista, Jurandir Fernandes, admitiu que sua visita à fábrica de Veículos Leves sobre Trilhos (VLT) da Bom Sinal, no Cariri, visa uma possível contratação dos carros cearenses para atender ao mercado daquela unidade federativa. Já o diretor comercial da empresa de Barbalha, Márcio Florenzano, garantiu que, em 2012, será fechado um contrato de "cerca de R$ 60 milhões de reais", a partir de negociações iniciadas neste contato.

A expectativa, segundo contou Florenzano, deve-se ao transporte férreo paulista não dispor de muitos veículos movidos a diesel, os quais são a especialidade da produção da Bom Sinal e podem ser utilizados nas linhas turísticas paulistas. "Esse é o foco que eu quero atacar, pois eles ainda tem cerca de 10 projetos diferentes", declarou, mencionando interesse também nos trechos regionais que estão sendo estudados em São Paulo, pelos quais a capital será ligada às cidades do interior.
Modernização
Já o secretário daquele Estado disse esperar uma "modernização na questão da eletrificação", pela qual, segundo ele, será "um passo importante para ampliar o mercado" consumidor da empresa cearense.

Fernandes ressaltou o uso da rede elétrica como fundamental para conceder robustez ao carro, principalmente quando este é usado em um tráfego muito intenso, onde trens e VLTs correm próximos uns dos outros. "O fundamental é que o VLT cearense evolua para ser um veículo elétrico, por que aí ele fica muito mais aceito que o diesel. Se ele for diesel-elétrico, também serve", afirmou. A partir desta visita, segundo ele, irá acompanhar a "evolução" da produção cearense.

Atualmente, o secretário dos Transportes Metropolitanos de São Paulo contou que foram comprados mais de 54 VLTs para o atendimento à linha da região leste da cidade, mais 27 para cobrir a região do Morumbi e outros 20 para atender ao ABC Paulista.

"Só aí tem mais de uma centena de carros, e cada um deles tem entre quatro e sete vagões, então vamos ter mais de 400 carros. E cada carro destes fica na ordem de R$ 2 milhões, então, estamos falando de algo em torno de R$ 800 milhões", contabilizou, enfatizando que o montante conta apenas com o orçamento destinado ao "material rodante", ou seja, os vagões propriamente ditos. Ainda faz parte do todo necessário para o funcionamento dos trechos "a parte de energia, automação e sinalização, o que faz este valor quase dobrar".

Mais projetos
De olho em demandas como esta, a Bom Sinal espera conquistar diretores paulistas e fechar negócios para as próximas linhas em estudo de São Paulo. Por vir, estão listados o VLT da Baixada Santista e outras cidades do interior, as quais também optaram por este tipo de veículo. "Então, nós temos que verificar como o sistema daqui (do Ceará), evoluindo para eletricidade, pode servir", declarou Fernandes. A comitiva compareceu à estação com maior índice de conclusão, a São Benedito, no Centro, onde representantes paulistas conheceram os trechos pelos quais a linha Oeste do Metrofor passa e as outras ainda em estágio inicial.

Competitividade

"O fundamental é que o VLT cearense evolua para ser um veículo elétrico"Jurandir FernandesSecretário dos Transportes Metropolitanos de SP
PARANGABA-MUCURIPE
Licitação de novo trecho em dez dias
Anfitrião no encontro promovido pela Companhia Cearense de Transportes Metropolitano (Metrofor) e a pasta que dirige, o secretário de Infraestrutura do Estado do Ceará (Seinfra), Adail Fontenele, anunciou, durante a visita da comitiva paulista, a licitação do trecho Parangaba-Mucuripe do VLT. De acordo com ele, o documento deve ser divulgado nos próximos dez dias. Fontenele ainda afirmou que a outra linha do Metrô de Fortaleza, a que atenderá o lado leste da cidade, terá atividades divulgadas até o final deste ano.

Ao todo, a obra está estimada em cerca de R$ 3 bilhões e precisará, segundo o secretário, "cerca de seis anos de obras 24h por dia". Outro diferencial desta linha é que ela será totalmente submersa, ou seja, por baixo das principais avenidas da área nobre da cidade, como a Santos Dumont e a Antonio Sales.

A estimativa do secretário é de que as obras que ligarão o Centro da Capital ao bairro Edson Queiroz deverão começar entre fevereiro e março de 2012. "Até lá esperamos todos os procedimentos administrativos estarem resolvidos e a equação financeira também montada", declarou.

Ajuda do Metrô de SP
A participação mais acentuada de representantes do Metrô de São Paulo também é almejada pela Seinfra. Além do intercâmbio esperado desde o começo do ano, uma consultoria técnica deve fazer parte entre os dois governos. "É que o nosso trecho é exatamente igual a um trecho deles, o mesmo procedimento, o tipo de máquina que vai ser usada é exatamente o mesmo também. Então, é uma obra que temos muito a copiar do que foi feito por lá", declarou.

Desde o começo do ano, uma parceria foi fechada com os paulistas para treinamento de pessoal e consultoria. No entanto, ainda é esperada a publicação no diário oficial. Já a parceria com o Metrô de Recife teve duas turmas de operários treinadas, totalizando 35 pessoas.

"Eles vão começar a operação assistida e a primeira parte da operação comercial. Logicamente que estes funcionários não são suficientes. E aí faremos as licitações de terceirização", garantiu o presidente da Metrofor, Rômulo Fortes. (AOL)
ATÉ MARÇO"Esperamos todos os procedimentos administrativos estarem resolvidos"Adail Fontenele - Secretário de Infraestrutura do Ceará (Seinfra)


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VLT do metrô de Sobral está exposto a sol e chuva

domingo, 8 de janeiro de 2012

O Governo do Ceará investiu na compra dos equipamentos cerca de R$ 22,4 milhões. Cada VLT é formado por dois carros, tem movimentação bidirecional e capacidade de transporte de 358 passageiros. Os VLTs que serão utilizados em Sobral têm ainda motorização diesel, tração hidráulica, duas cabines de comando e ar condicionado.
O VLT em exposição integra o conjunto de cinco composições fabricadas pela empresa Bom Sinal, que tem sede em Barbalha, na Região do Cariri.
A Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor), administradora dos metrôs cearenses, não vê nenhum problema na exposição do VLT. "A exposição do VLT é para permitir a população de Sobral conhecer de perto o equipamento que vai andar a partir de setembro próximo", diz uma nota da Metrofor.

Realmente até agora nenhuma avariação foi verificada na unidade. Mas exposto, o VLT pode ter sua estrutura desgastada antes mesmo de começar a rodar nos trilhos sobralenses. Há ainda o perigo de depredação, uma vez que não há segurança no local por 24 horas.

Já virou motivou de piada nesta cidade da Zona Norte do Estado. "Sobral tem trem, mas não tem metrô". Esta é a piada repetida diariamente na programação de algumas emissoras de rádio e nas redes sociais. Ela se refere ao Veículo Leve sobre Trilho (VLT) que está exposição nas proximidades do Parque da Cidade, na rotatória da Avenida Doutor Pimentel Gomes, na saída de Sobral para Massapê, no bairro Coração de Jesus. O Metrô de Sobral está previsto para começar a circulação em setembro próximo, mas desde agosto do ano passado que um VLT está em exposição sujeito a sol e chuva.

O fato se agrava ainda mais quando se comparado aos trens já comprados da Itália para o Metrô de Fortaleza, e que estão guardados em garagens em Maracanaú. O prefeito de Sobral, Clodoveu Arruda, afirma que a exposição do VLT é para mostrar a população que a obra é séria e os trens já começaram a chegar. Ele também não vê nenhum problema na exposição.

Piada à parte, o Metrô de Sobral, quando concluído, terá 12,1km divididos em dois ramais que ligarão todos os bairros sobralenses. A obra foi iniciada em março do ano passado, recebendo um investimento de R$ 71 milhões. O metrô vai transportar 5 mil pessoas por dia em cinco composições. Serão, ao todo, 64 viagens ligando diversos bairros da cidade. A execução das obras chega no início de janeiro de 2012, a 25%. Os recursos são da União e Estado.

Fonte: Diário do Nordeste



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BRT, VLT, Estações de Metrô: Fortaleza se prepara para 2014

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Em Fortaleza, cinco avenidas na rota de acesso ao Castelão fazem parte do pacote de intervenções viárias pensadas para o Mundial. O investimento total será de R$ 562 milhões, de acordo com informações da Matriz de Responsabilidade, atualizada em novembro de 2011. Desse valor, R$ 409 milhões serão com financiamento federal. O restante virá de contrapartidas estaduais e municipais.
As obras incluem a ampliação do metrô, corredores exclusivos para ônibus articulados (BRT) e a implantação de uma linha de Veículo Leve sobre Trilhos. O prazo de conclusão para todo o pacote de obras é em agosto de 2013.

VLT
Na Via Expressa, de sete quilômetros, o governo estadual é responsável pelo Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).  O trecho Parangaba-Mucuripe fará a ligação entre o setor hoteleiro da orla marítima e o centro, a partir de sua integração com a linha sul do metrô. Serão 11,3 km em superfície e 1,4 km em elevado. O trecho passará por 22 bairros da cidade e beneficiará 90 mil passageiros por dia.

O empreendimento movimenta a indústria local. A fábrica que vendeu os seis veículos, ao custo total de R$ 57 milhões, fica em Barbalha, região do Cariri. Em 2003, a empresa Bom Sinal, que antes produzia apenas cadeiras de estádios de futebol começou a reformar vagões de trens que estavam desativados para o transporte de passageiros. Com o know how adquirido, passou para a produção dos VLTs.

A previsão é que os VLTs comecem a circular no fim de 2013. Com capacidade de transportar até 766 passageiros, sendo 208 sentados, o veículo tem quatro vagões sem separação e velocidade operacional de 60 Km/h (em testes pode chegar a 90 Km/h).

“Hoje o trânsito da cidade está saturado, o tráfego é como em grandes metrópoles, por isso é importante investir em mobilidade urbana”, destaca o assessor da presidência da Metrofor, Fernando Mota.

Desapropriações
Nas obras do VLT, cerca de 2.700 famílias serão desapropriadas.  Já foram cadastradas 1.912 famílias. Cerca de 800 ainda serão cadastradas. Essas famílias estão, basicamente, concentradas em duas comunidades: Aldacir Barbosa e Trilho.

Os critérios para realocações e indenizações estão definidos pela Lei 15.056, publicada no Diário Oficial do estado no dia 12 de dezembro.
Pela lei, os proprietários dos imóveis residenciais ou mistos avaliados em até R$ 40 mil e que morem no local, além da indenização correspondente, receberão uma unidade residencial dentro do Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV), da Caixa Econômica Federal, com prestações custeadas pelo estado. O local escolhido pela Seinfra será o condomínio Cidade Jardim.

Já os proprietários de imóveis avaliados acima de R$ 40 mil receberão o valor correspondente à desapropriação em dinheiro. A unidade dentro do Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV), por sua vez, será entregue mediante o custeio das prestações. As avaliações são realizadas levando em consideração o terreno e as benfeitorias, como edificações dentro da área.

Metrô
O metrô da linha sul ganhou duas novas estações. Com elas, a linha que liga Pacatuba, na região metropolitana, ao centro de Fortaleza, terá 20 estações e 24 km de extensão em via dupla, sendo 18 km de superfície, 3,8 km subterrâneo e 2,2 km em elevado. A estimativa é de que 350 mil passageiros sejam transportados por dia.

BRT
A Avenida Alberto Craveiro, acesso principal ao Castelão e que será chamada Avenida da Copa, será restaurada e alargada de acordo com padrões da FIFA. Serão quatro faixas por sentido nos três quilômetros de extensão. O trecho vai contar com a implantação do BRT (Bus Rapid Transit) e a construção de túnel no cruzamento com as avenidas Dedé Brasil e Paulino Rocha.

A Avenida Dedé Brasil, que tem seis quilômetros, terá a construção de viadutos nos cruzamentos com as avenidas Osório de Paiva e Germano Frank, ganhará um túnel no cruzamento com o metrô da linha sul e recebeá uma linha de BRT.

O terceiro ramal do BRT terá como foco a Avenida Paulino Rocha. O trecho passará pelo principal canal de acesso regional da cidade (rodovia BR-116) ao Castelão. Os serviços serão compostos de drenagem, terraplenagem, pavimentação, urbanização, paisagismo e sinalização viária.


Informações do Portal da Copa


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Metrô de Fortaleza ficará 15 dias parado para manutenção preventiva de final de ano

sábado, 22 de dezembro de 2012

A partir do próximo dia 24 de dezembro, segunda-feira, a Linha Sul do Metrô de Fortaleza não estará funcionando em virtude de uma manutenção preventiva de final de ano. De acordo com a assessoria de imprensa da Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor), os Trens Unidade Elétrica (TUEs) da Linha Sul só devem voltar a operar no dia 7 de janeiro de 2013.
Tanto a Linha Sul do Metrofor quanto o Metrô de Sobral só voltam a funcionar no dia 7 de janeiro

O mesmo acontece com o Metrô do Cariri, que liga o município de Crato a Juazeiro do Norte. Após a data prevista, as linhas voltam a funcionar normalmente. A Linha Sul do Metrofor liga Pacatuba, na região metropolitana, ao Centro de Fortaleza. Atualmente, a linha tem funcionado somente até a estação São Benedito, a última a ser inaugurada, no dia 24 de outubro e que custou R$ 44, 1 milhões aos cofres do governo estadual.

Os passageiros ainda podem fazer suas viagens de forma gratuita, porém somente das 8 às 12 horas, e de segunda-feira a sexta-feira, pois o equipamento encontra-se em fase de testes.

Para que toda a Linha Sul fique pronta resta apenas a conclusão das estações José de Alencar e Chico da Silva, localizadas na região central. Somadas, as duas correspondem a dois quilômetros de trecho. Ao todo, a Linha Sul do Metrofor conta com 24,1 quilômetros e 20 estações.

Informações: Diário do Nordeste

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Cidade de Uberlândia precisa de um sistema VLT?

domingo, 27 de maio de 2012

O VLT é o Veículo Leve sobre Trilhos, do inglês Light Rail, ou Metrô Leve, também chamado de metrô de superfície, é um tipo de trem urbano e suburbano de passageiros, cujo material rodante e estrutura é mais leve que aquela usada em sistemas de metrô, mas mais pesada que a do bonde.

Uberlândia hoje já ultrapassa os 600 mil habitantes e já se faz as contas de quando ela terá mais de um milhão de habitantes, quando se ultrapassa esta marca é preciso que o planejamento urbano esteja muitos anos à frente. Em recente reportagem deste diário, foi publicado que grande parcela de nossos trabalhadores gasta até meia hora em nossa cidade para chegar ao trabalho.

A exemplo das grandes cidades do Brasil, que já têm os seus projetos de VLTs, é preciso começar a pensar neste projeto de longo prazo para nossa cidade que, para ser efetivamente realizado, deverá contar com a colaboração de vários prefeitos e de vários partidos políticos. Que tal começarmos a pensar essa infraestrutura desde já. É preciso reunir para isso um grupo de especialistas em diversas áreas do conhecimento para se decidir sobre o melhor trajeto e o melhor equipamento para ser usado em nossa cidade.

Os projetos de VLTs no Brasil são inúmeros, alguns se encontram em fase de construção e outros ainda nem saíram do papel. O de Brasília já está em construção, bem como o de Maceió, Alagoas, já em fase de testes. Existem projetos no litoral paulista, no ABC paulista, em São Paulo, todos se interligando e complementando o Metrô de São Paulo. O Rio de Janeiro também tem um projeto de VLT para complementar o Metrô, existem ainda projetos em Macaé e Nova Friburgo, cidades do interior do Estado do Rio de Janeiro. Existe também o projeto do VLT do Cariri, no Ceará, entre Juazeiro do Norte e Crato, naquele Estado.

É chegado o momento de se organizar grupo de trabalho que agregue especialistas em transporte público da Prefeitura Municipal e da Universidade Federal de Uberlândia, especialistas em transporte eletrificado para reunir ideias sobre a melhor forma de implantar este tipo de transporte em Uberlândia. É sabido que este tipo de transporte possui uma série de vantagens e desvantagens. Sendo que as desvantagens poderiam ser minimizadas pela participação nos anteprojetos de especialistas com vasta experiência neste tipo de transporte de diversas partes do mundo.

Na Europa, já existem VLTs trafegando em cidades como Porto, em Portugal, Barcelona, Madri e Tenerife, na Espanha, Angers, Bordeaux, Grenoble, La Rochelle. Lê Mans, Lyon, Montpellier, Mulhouse, Nice, Orléans, Paris, Strasbourg, Toulouse e Valencienes, na França, e tantas outras.

Nos Estados Unidos, um país viciado em petróleo, é interessante observar quantas cidades implantam projetos de VLT. Alguns exemplos são: Salt Lake City, South Jersey, San Francisco, San Jose, San Diego, Tacoma, Oceanside, Seattle, Saint Louis, Saint Paul, Sacramento, River Line, Philadelphia, Pittsburg, Pasadena, Portland, Phoenix, Newark, Minneapolis, Baltimore, Los Angeles, Houston, Denver, Dallas, Charlotte, Bufallo, Boston, Austin etc.

Com toda essa quantidade de projetos no Brasil e no exterior não será difícil encontrar especialistas dispostos a pensar um projeto de longo prazo para o transporte com VLTs em nossa cidade. Discutindo com colegas sobre o assunto, descobri que estão dispostos a colaborar.

Prof. José Roberto Camacho
UFU – Engenharia Elétrica
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