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São Paulo: como estão as obras de expansão do Metrô e da CPTM?

domingo, 5 de novembro de 2023

O  Metrô de São Paulo revisou no mês passado, em setembro, a previsão original de investir R$ 5,6 bilhões nas reformas de expansão e melhorias da rede metroviária para R$ 3,5 bi. Mesmo com o corte, o valor representa um dos patamares mais elevados dos últimos anos.

A redução, no entanto, afeta diretamente os projetos da Linha 19-Celeste, que baixou em 71%, e da Linha 17-Ouro, cujo orçamento diminuiu de quase R$ 1,1 bilhão para R$ 460 milhões. A Linha 2-Verde, apesar de ter perdido R$ 1 bilhão, continua avançando, com aproximadamente 60% dos recursos utilizados em oito meses.

Desde 2020, o Metrô de São Paulo e as linhas de trens da  CPTM estão em reforma, em um amplo projeto de expansão. Algumas dessas melhorias foram entregues, outras seguem em andamento. No plano original, segundo a Companhia do Metropolitano, seria investido o maior volume de recursos de sua história, equivalente ao custo de cerca de 6 km de linha subterrânea.

Até agosto de 2023, os investimentos haviam superado o mesmo período do ano anterior, atingindo R$ 1,63 bilhão. O último relatório de empreendimentos da CPTM, divulgado neste mês, e o mais recente relatório integrado da Companhia do Metropolitano de São Paulo, divulgado todo final de ano, trazem algumas atualizações e informações sobre as obras.

Situação das obras

Os empreendimentos de expansão e melhoria da rede metroviária são diversos, e envolvem novas linhas e adaptações em estações já existentes. Segundo o último relatório integrado da Companhia do Metropolitano de São Paulo, o Metrô opera as Linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata, além de gerenciar projetos em linhas operadas pela iniciativa privada, como a Linha 4-Amarela e a Linha 5-Lilás.

  • Linha 1-Azul: Prevê melhorias, incluindo a ampliação da estação São Joaquim, devido à chegada da Linha 6-Laranja, visando atender às demandas futuras.
  • Linha 2-Verde: Obras de expansão em andamento entre Vila Prudente e Penha, com integração com as Linhas 3-Vermelha e 11-Coral da CPTM, reduzindo a demanda nas estações centrais.
  • Linha 3-Vermelha: Não há projetos mencionados, mas estão em andamento investimentos, como a implantação de portas de plataforma e o novo sistema de sinalização CBTC. Atualmente, existem fachadas nas estações Corinthians-Itaquera, Vila Matilde, Belém, Bresser-Mooca e Palmeiras-Barra Funda.
  • Linha 4-Amarela: Operada pela ViaQuatro, com obras finalizadas, mas ainda com algumas obras sob responsabilidade do Metrô de São Paulo, incluindo o acesso da estação Paulista para a rua Bela Cintra, e o túnel entre as estações Consolação e Paulista. O governador  Tarcísio de Freitas (Republicanos), porém, prevê uma nova reforma que ligue esta linha à Taboão da Serra, com previsão de início no começo de 2024.
  • Linha 5-Lilás: Operada pela ViaMobilidade, com retirada de pendências no novo trecho, incluindo extensões até a estação Chácara Klabin.
  • Linha 6-Laranja: Responsabilidade da LinhaUni e da construtora Acciona, sem envolvimento do Metrô de São Paulo.
  • Linha 9-Esmeralda: Implantação de extensão da Linha 9-Esmeralda desde a estação Grajaú até Varginha, com uma parada intermediária na nova estação Bruno Covas/Mendes-Vila Natal. A previsão é que a estação comece as novas operações ainda no segundo semestre deste ano.
  • Linha 15-Prata: Projetos em andamento incluem a expansão leste do monotrilho com duas novas estações e a construção de novas vias e a estação Ipiranga na parte oeste.
  • Linha 16-Violeta: Projeto diretriz finalizado, com EIA/RIMA e projeto básico em andamento, ligando a estação Oscar Freire até Cidade Tiradentes.
  • Linha 17-Ouro: Projetos básicos, executivos e implantação em andamento, com a implantação paralisada devido a contratações mal sucedidas, mas trens em fabricação na China.
  • Linha 19-Celeste: Em fase de elaboração do projeto básico e obtenção de licenças ambientais, ligando o centro de Guarulhos à estação Anhangabaú.
  • Linha 20-Rosa: Anteprojeto de engenharia e EIA-RIMA concluídos, com planos de ligar a região da Santa Marina até o ABC, passando pelo município de São Paulo.
  • Linha 22-Marrom: Projeto repaginado, com novo anteprojeto de engenharia e EIA-RIMA em andamento, ligando a estação Sumaré até Cotia, com integração com cinco linhas.
Os empreendimentos metroviários se dividem entre concluídos e em melhoria; em construção e expansão; e em projeto. O desafio futuro do Metrô e da CPTM será finalizar obras em andamento e garantir a implantação de novos trechos.

Concluídas e em melhoria: Linhas 1-Azul, 3-Vermelha, 4-Amarela, 5-Lilás e 9-Esmeralda;
Em construção e expansão: Linha 2-Verde, 6-Laranja (privada), 15-Prata e 17-Ouro;
Em projeto: Linha 16-Violeta, 19-Celeste, 20-Rosa e 22-Marrom.

Informações: Ultimo Segundo

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São Paulo: Nova linha do metrô só melhora trânsito após interligações com rede, dizem especialistas

quarta-feira, 26 de maio de 2010


trecho da linha 4-Amarela do Metrô de São Paulo, inaugurado nesta terça-feira (25), só reduzirá o fluxo de carros e ônibus na região da avenida Rebouças quando estiver interligado com as linhas Azul e Vermelha, nas estações Sé e República, no centro da capital. A previsão é que isso aconteça a partir de 2012. Para especialistas em transportes, o novo trecho, que liga a avenida Paulista e ao largo da Batata (zona oeste), não deve, a princípio, estimular as pessoas a deixarem seus carros na garagem ou trocarem o ônibus pelo metrô para fazer este percurso.
De acordo com a ViaQuatro, concessionária que administrará por 30 anos a linha Amarela, as estações Paulista e Faria Lima funcionarão das 9h às 15h, com acesso gratuito, "por algumas semanas". A previsão é que até setembro próximo o trecho passe a circular em horário estendido, o mesmo da rede do metrô.
O professor da Escola Politécnica da USP (Universidade de São Paulo) Jaime Waisman diz acreditar que a linha 4-Amarela deve diminuir o número de ônibus que circulam pelo corredor da avenida Rebouças - a linha do metrô passa por baixo dessa via. A abertura das novas estações também contribuirá para que os coletivos fiquem menos lotados em horários de pico. Mas o especialista faz uma ressalva:- O trânsito de pessoas [em carros e ônibus] na região da avenida Rebouças deverá ser menos congestionado quando o trecho inaugurado estiver interligado com às estações República e Butantã, na região oeste. Na região central, há uma demanda muito grande por transporte coletivo. A partir de 2012, as pessoas poderão se dividir então entre metrô e ônibus ou evitar usar carros.

previsão é de que o novo trecho da linha 4-Amarela esteja interligado com as estações Sé e República em dois anos. Até lá, na opinião dos especialistas, os motoristas continuarão enfrentando fluxo intenso de carros na avenida Rebouças e imediações. João Virgílio Merighi, professor de engenharia de tráfego da Universidade Mackenzie, diz que o reflexo da inauguração do novo trecho deverá ser sentido, inicialmente, fora do horário de pico.- Como a mudança, a princípio, será pouco expressiva, ela não será sentida dentro do horário de pico. Há outras ruas no entorno da região que contribuem para que o trânsito fique congestionamento na avenida Rebouças.
Transporte público x statusO professor do Mackenzie destaca que os passageiros que costumam usar metrô ou ônibus poderão contar com a rapidez dos trens subterrâneos e passar a sair de casa fora do horário pico, aliviando o transporte público nesse período. Para os que usam os carros, contudo, a previsão é pessimista.

- Quem vai de carro até a região da avenida Faria Lima dificilmente escolherá outro tipo de transporte. É preciso analisar o trânsito por um aspecto comportamental. Carro também é sinônimo de status profissional e social. Para muitos, a ideia de andar de metrô é uma opção para quem pertence às classes menos favorecidas.

Já para o ex-secretário de Transportes de São Paulo Getúlio Hanashiro a interligação da região da Paulista e ao largo da Batata será mais usado por quem não precisa fazer muitas baldeações. No momento, apenas a linha 2-Verde está interligada com o novo trecho.

- Quem está no Tatuapé, por exemplo, teria que pegar a linha Vermelha, Azul e depois Verde para chegar à nova linha Amarela. Geralmente, quando as baldeações são muitas, os usuários preferem um ônibus, mesmo que ele demore um pouco mais para chegar ao destino.

Fonte: R7.com
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Em São Paulo, Estação Pinheiros do Metrô será inaugurada até maio

sexta-feira, 25 de março de 2011

O secretário dos Transportes Metropolitanos de São Paulo, Jurandir Fernandes, informou nesta quinta-feira, 24, que a expectativa do governo estadual é de que até maio seja inaugurada a Estação Pinheiros, da Linha 4-Amarela do Metrô. De acordo com o secretário, a partir da abertura da nova estação, será possível, até junho, fazer a integração da Linha 4-Amarela com a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) por meio da Estação Pinheiros da Linha 9-Esmeralda.
Em 2007, um acidente durante as obras na Estação Pinheiros abriu uma cratera de 80 metros de diâmetro e deixou sete mortos. "Vamos inaugurar a Estação Butantã na segunda-feira e a nossa ideia é em até 45 dias inaugurar a Estação Pinheiros, mas sem integração ainda", explicou o secretário, após cerimônia de entrega da nova Estação Carapicuíba da Linha 8-Diamante. "É meu compromisso, até junho, fazer a integração com a CPTM."
Ao lado do governador Geraldo Alckmin (PSDB), o secretário antecipou que, em junho, o horário de funcionamento da Linha 4-Amarela será modificado. De acordo com a assessoria de imprensa do Metrô, o horário, que hoje é das 8h às 15h, será ampliado e os trens circularão das 4h40 às 24h, de segunda a sexta-feira. As estações só devem operar nos fins de semana no segundo semestre, quando serão inauguradas as Estações Luz e República da Linha 4-Amarela.


Fonte: Estadão

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São Paulo: Tecnologias prometidas para Linha Amarela do Metrô não funcionam

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Inaugurada em 25 de maio de 2010, a Linha 4-Amarela foi apresentada como uma das mais modernas do mundo. Apesar disso, ainda não é possível sequer fazer ligações de aparelhos celulares nas estações ou dentro das composições - o acesso à internet sem fio, carro-chefe das tecnologias que estariam disponíveis, é outra promessa que não saiu do papel.

A ViaQuatro, consórcio que administra a linha, afirmou que trabalha para ter o serviço de celular de todas as operadoras, mas o acesso à internet ainda não foi concebido para a linha. A disponibilidade para a população, segundo a concessionária, "pode não ser viável no médio prazo."

Horário reduzido. Operando em horário reduzido desde sua abertura, também não há previsão para a Linha Amarela ter o seu tempo de funcionamento expandido, que, por enquanto, deve permanecer somente entre 9h e 15h, de segunda a sexta-feira. A tarifa de R$ 2,65 é cobrada desde 21 de junho, quando a operação assistida foi encerrada e a linha passou ao regime de operação comercial.

A justificativa para a restrição de funcionamento, de acordo com o Metrô, é a necessidade de mais testes, de sistemas e trens, durante um período em que as vias estejam livres. Assim, o horário padrão, entre 4h40 até a meia-noite, prejudicaria a manutenção e o aperfeiçoamento do sistema.

O secretário estadual de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, no entanto, já sinaliza que pode ampliar o horário de funcionamento nos próximos dias. Segundo declarou no dia da posse, "é preciso mostrar para o capital privado que a união com o Estado funciona", referindo-se ao esquema de operação em parceria público-privada, inédito no Metrô paulistano.

Enquanto isso, corredores e escadas rolantes da Estação Paulista registram baixo movimento. As cerca de 35 escadas rolantes ficam ociosas em vários momentos, de acordo com um funcionário. As escadas, que operam com um sistema inteligente, têm a velocidade definida em função do número de pessoas que circulam pelo local.

Mão única. Embora as únicas duas estações da Linha Amarela liguem regiões onde há bastante movimento, o horário restrito entre 9h e 15h impede que mais pessoas usem o sistema sem recorrer aos ônibus ou carros.
Fernando Cha, estudante de Direito, por exemplo, trabalha na Avenida Faria Lima e mora perto da estação Paulista. Apesar de exaltar as qualidades da nova linha, ele reclama do trajeto para casa e é mais um dos passageiros que utilizam a linha em "mão única", por causa das restrições de horário. "O horário de início é ideal. Mas voltar é complicado. Preciso pegar um ônibus, com muito mais trânsito". Segundo ele, o tempo de viagem aumenta em pelo menos duas vezes sem o uso do Metrô.

Já Guilherme dos Santos Paiva, técnico em Eletrônica, trabalha dando suporte em diferentes locais, e considera a Linha 4 uma boa alternativa aos ônibus. Mesmo assim, tem ressalvas: "Já deu pra 'assistir' bastante, ver o que tem de certo e errado", diz ele sobre os testes feitos pelo Metrô, que impedem o funcionamento em horário comercial.

Na primeira quinzena de dezembro, segundo um usuário da linha que preferiu não se identificar, uma falha no sistema desabilitou o sistema driverless dos trens - que dispensa a presença de um condutor na composição - e elevou a duração da viagem para cerca de 20 minutos. Em média, o trajeto entre as estações Faria Lima e Paulista dura cerca de 3 minutos e meio.

"O driverless é um sistema seguro, e em casos de surgir algum problema ele automaticamente passa a operar em condição restritiva até a sua solução, uma característica de qualquer sistema de metrô", informa nota enviada pelo Metrô.

De acordo com balanço divulgado pelo Metrô em 2010, cerca de 3,7 milhões de passageiros utilizam o sistema em dias úteis. A Linha 4-Amarela responde por volta de 13 mil usuários (ou 2,8% dos passageiros que utilizam a rede metroviária diariamente). Já a Linha 3-Vermelha, a mais movimentada, recebe aproximadamente 1,2 milhão de pessoas.

Fonte: Estadão
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Linha Amarela faz 10 anos com só 6 das 11 estações

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Com as obras iniciadas há exatos 10 anos, no dia 2 de setembro de 2004, a linha 4-Amarela deveria ser concluída em 2010. Quatro anos depois, o ramal, que ligará a Luz à Vila Sônia, só teve 6 das 11 estações concluídas (veja quadro). A próxima data estipulada pelo governo estadual para finalizar o ramal é 2016.

A construção da linha Amarela foi marcada por diversos problemas. O mais grave deles aconteceu no dia 12 de janeiro de 2007, quando a obra da estação Pinheiros desabou, abrindo uma cratera de 80 metros de diâmetro, que engoliu carros, caminhões e até casas. Sete pessoas morreram.

À época, o então governador José Serra (PSDB) afirmou que a tragédia não afetaria o cronograma de entrega. Mas no mesmo ano, outro problema foi detectado: um erro provocou um desencontro de túneis que estavam sendo escavados a partir de duas frentes de trabalho. A falha obrigou as empreiteiras a fazer correções que fizeram com que as escavações se estendessem por mais um mês. O problema ocorreu em um ponto que deveria ser a conexão dos túneis Caxingui/Três Poderes, na zona oeste.

As primeiras estações da linha (Paulista e Faria Lima) foram entregues apenas em maio de 2010. As outras quatro foram entregues no ano seguinte.

Pelo cronograma do governo estadual, a estação Fradique Coutinho deve ser entregue no próximo dia 25. “As obras estão a pleno vapor. Estamos lá com 150 homens só trabalhando na parte de energia e sinalização”, afirma o secretário dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes.

A estação Oscar Freire, que também deveria ser inaugurada este ano, deve ficar para 2015.

Em nota, o Metrô afirmou que a alteração nos prazos inicialmente previstos está atrelada a fatores externos à gestão, como recursos judiciais, demora na concessão de licenças ambientais, ações judiciais relacionadas às desapropriações, entre outros. A companhia diz, ainda, que a linha 4-Amarela é a primeira PPP (Parceria Público Privada) do Brasil na área de transporte e foi reconhecida internacionalmente dentre os melhores projetos no mercado emergente.

A linha começou a funcionar em maio de 2010 e teve a primeira fase entregue completamente em setembro de 2011. Diariamente, 750 mil usuários são transportados. As estações Fradique Coutinho, Oscar Freire e Higienópolis-Mackenzie estão em fase de acabamento. O mesmo acontece com a estação São Paulo-Morumbi, que será aberta em 2015.

Análise - ‘Prazos são políticos, não reais’*

Existe uma grande diferença entre o cronograma divulgado pelo governo estadual e o que realmente pode ser levado em consideração tecnicamente. As datas são escolhidas politicamente, geralmente em anos eleitorais. Os prazos não são reais.

Durante toda a história do Metrô, sempre houve atrasos nas entregas de estações. Seja, nas paradas da linha Lilás, Verde ou na Amarela. Isso mostra falhas de gestão e falta de transparência.

No caso da linha Amarela, quando houve o acidente na estação Pinheiros, estava claro que a linha 4 não seria concluída dentro do prazo. Não só pela complexidade na execução das obras, mas também porque eles precisariam refazer praticamente todo o fosso que havia sido construído.  Agora também não podemos acreditar que as próximas estações serão entregues nos prazos anunciados. Mesmo que as últimas estejam prometidas para 2016, daqui a dois anos.

* Claudio Barbieri - Especialista e consultor em transporte público
Fonte: Márcio Alves - Metro

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O avanço do metrô em São Paulo

sexta-feira, 28 de maio de 2010


Em menos de quatro minutos, os paulistanos podem agora se deslocar entre a Rua da Consolação e o Largo da Batata usando os trens da nova Linha 4-Amarela do Metrô. O tempo gasto nos 3,6 quilômetros é bem menor do que o gasto para ultrapassar apenas um dos semáforos da Avenida Rebouças, principal ligação entre as duas regiões, que na maior parte do dia fica congestionada. A Linha 4-Amarela liga os bairros Luz (no Centro) e Vila Sônia (na zona oeste) e é resultado da primeira Parceria Público-Privada (PPP), firmada entre a Companhia do Metropolitano e o Consórcio ViaQuatro, que a administrará por 30 anos. Seus 12,8 quilômetros e as 11 estações previstas entrarão em funcionamento pleno em 2013.
A avançada tecnologia na operação e nos equipamentos do novo ramal, a arquitetura das estações e as soluções para a redução do seu custo, principalmente de desapropriação, permitirão à Linha 4-Amarela oferecer, além do transporte, serviços como centros de convivência, lojas e bibliotecas, para facilitar a vida dos passageiros. Além do conforto, a segurança e a operação se apoiam no que há de mais moderno no mundo no setor metroviário para dar eficácia ao serviço ? item fundamental para estimular a mudança de hábito de grande parcela da população que reluta em trocar o transporte individual pelo público.
As plataformas têm portas de vidro, que separam os passageiros dos trilhos e se abrem simultaneamente com as portas dos trens; as composições trafegam sem condutores e os vagões interligados permitem aos passageiros andar de uma ponta a outra dos comboios, distribuindo-se melhor no seu interior. A comunicação entre os trens, feita por meio de transponders e por rede sem fio de alta velocidade, permite que as composições trafeguem com distância de até 15 metros entre uma e outra, o que reduzirá significativamente a espera dos passageiros nas plataformas. Hoje a distância entre trens é de 150 a 200 metros.
A construção da nova Linha do Metrô praticamente não interferiu na rotina da cidade. Como bem lembrou em entrevista ao Estado o arquiteto-chefe do Departamento de Concepção de Arquitetura da Companhia do Metropolitano, Ilvio Artioli, a implantação da Linha 4 afetou apenas 213 imóveis na região da Estação Faria Lima, a única construída seguindo padrões tradicionais, em vala e superficial. As demais foram planejadas em formato de fosso profundo e não foram necessárias desapropriações. A construção da primeira Linha 1-Azul do metrô exigiu quase 1,3 mil desapropriações a mais do que na Linha 4. Além disso, na construção da primeira linha houve a interdição, por mais de dez anos, do tráfego em grandes corredores, como a Avenida Jabaquara e as Ruas Vergueiro e Domingos de Morais. Na nova linha houve apenas algumas interdições pontuais e por curtos períodos.
A preocupação do governo em unir transporte, serviços públicos, comércio e lazer nas estações encontra resistência entre alguns urbanistas que defendem a ideia de que obras públicas não devem ser confundidas com centros de compra.
A cidade mudou desde que o metrô começou a ser construído e o passageiro também. Tradicionalmente, o metrô aparece em primeiro lugar nas pesquisas de satisfação dos usuários, entre todos os meios de transporte. A superlotação do sistema, provocada pela queda na qualidade dos serviços dos ônibus e pela adoção da integração entre os modais por meio do Bilhete Único, exige melhoria permanente no atendimento, assim como velocidade na ampliação da capacidade e expansão da rede.
A capital tem na sua malha viária sobrecarregada um dos seus principais problemas. E os próprios urbanistas e especialistas em transporte público concordam que o metrô é a única alternativa eficaz para o uso do transporte individual.
Portanto, a Companhia do Metropolitano precisa atrair os paulistanos para os novos ramais e estações. Quanto mais eficiente e funcional for o sistema, maior chance de os motoristas se transformarem em passageiros. 

Fonte: Estadão

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São Paulo: Sete meses após inauguração, linha 4-Amarela do Metrô não tem previsão para funcionar normalmente

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Inauguradas em 25 de maio deste ano, as estações Paulista e Faria Lima – as primeiras da linha 4-Amarela do Metrô – ainda funcionam na chamada “operação assistida” (das 9h às 15h). E de acordo com a Viaquatro, concessionária que administra a linha, não há previsão para os passageiros poderem pegar os trens no horário comum (das 4h à 0h), depois que dois prazos dados pela empresa não foram cumpridos.

Na época da inauguração da linha Amarela, que contou com a presença do prefeito Gilberto Kassab (DEM) e do governador Alberto Goldman (PSDB), a previsão era que o funcionamento do trajeto fosse normalizado no final de setembro. Ao término do prazo, o R7 entrou em contato com a Viaquatro, que afirmou que o horário dos trens seria estendido até o final de novembro.

No último dia 29, a reportagem entrou novamente em contato com a concessionária, que mudou a resposta e disse que não iria dar nenhuma previsão para a entrega definitiva das estações.

A explicação dada ao site pela ViaQuatro foi a de que a normalização no horário de funcionamento está atrelada à entrega de duas novas estações: Butantã e Pinheiros. Apenas elas forem inauguradas – o que também não há previsão para ocorrer -, Paulista e Faria Lima funcionarão sem restrições.

Usuária da estação Faria Lima desde que foi inaugurada, Evelin Salim, de 29 anos, usa o metrô para ir trabalhar. No entanto, ela reclama que não pode fazer o mesmo caminho quando retorna para casa.

- São boas essas estações novas do Metrô. Mas, por exemplo, eu tenho que voltar de ônibus à noite porque a estação está fechada. Ainda não está funcionando igual as outras.

Opinião parecida tem o estudante Eric Akihiro, de 19 anos.

- Eu uso a linha Amarela para ir ao cursinho, mas só na ida porque, de noite, ela fica fechada. Seria muito melhor se ela operasse no horário comum.

Segundo a ViaQuatro, as estações Butantã e Pinheiros já estão construídas, mas ainda permanecem em fase de testes de componentes eletrônicos, como o driverless (trens sem condutores), e portas nas plataformas de embarque. Ainda de acordo com a empresa, como se trata de um sistema complexo, não se pode afirmar em que estágio se encontram os testes e, por isso, não há previsão de inauguração.

Anunciadas em abril de 2004, as obras da linha 4-Amarela do Metrô começaram de fato em 2007, após intenso processo de desapropriação das áreas que receberam as estações. Ao todo, o trajeto deverá ter cerca de 12,8 km, ligando a região da Luz, no centro da cidade, ao Morumbi, na zona sul.

O projeto prevê 11 estações, que vão passar pelas regiões da Consolação, Butantã e Pinheiros. A previsão é de que toda a linha esteja funcionando até a metade de 2014.

Fonte: R7.com
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Estação São Paulo-Morumbi da Linha 4-Amarela recebe feira de adoção de cães

quarta-feira, 12 de abril de 2023


A Estação São-Morumbi da Linha 4-Amarela de metrô vai receber uma feira de adoção de cães nesta quarta-feira (12). A campanha será realizada das 11h às 16h. Ao todo, 20 pets estarão presentes no local para serem adotados.

A iniciativa é fruto de uma parceria entre a ViaQuatro, concessionária responsável pela operação e manutenção da Linha 4-Amarela de metrô, com a ONG Cão Sem Dono. Nas estações, o interessado em adotar passa por uma entrevista com um voluntário da organização.
Se aprovado, o futuro dono assina um termo de adoção responsável e registra o animal em seu nome, pela Prefeitura de São Paulo. A ONG, então, agenda dia e horário para levar o animal até seu novo dono ou, se a pessoa preferir, pode retirar o animal no abrigo da Cão Sem Dono.

No evento, serão disponibilizados folhetos informativos e dicas de como ter e cuidar de um pet. Além disso, representantes da ONG estarão presentes para tirar dúvidas sobre castração e vacinação.

Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), cerca de 30 milhões de animais estão em situação de rua, dentre eles, 20 milhões são cachorros. Por isso, na campanha “Adoção Responsável”, os pets a serem adotados são animais que foram resgatados de condições insalubres e receberam cuidados veterinários.

Serviço:

Campanha Adoção Responsável - ONG Cão Sem Dono
Onde: Estação São Paulo-Morumbi da Linha 4-Amarela
Quando: quarta-feira (12/04), das 11h às 16h 

Informações: ViaQuatro
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Metrô de São Paulo quer atender 50% a mais em 2014

domingo, 14 de agosto de 2011

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) quer fazer do transporte público de massa uma de suas principais bandeiras de governo. Na terceira passagem pelo Palácio dos Bandeirantes, o tucano, em menos de sete meses, já anunciou sete grandes projetos de Metrô e trens da CPTM. Além disso, prometeu, em Jundiaí, um trem de média velocidade para ligar a cidade do interior à capital em 25 minutos. Hoje, o trajeto de cerca de 60 quilômetros dura, em média, uma hora e cinquenta minutos.

Somados, os investimentos nesse setor chegam a R$ 18 bilhões. Para se ter uma ideia do volume de recursos, neste ano o estado tem R$ 21,2 bilhões reservados para investimentos.

Em 2013, o estado deve começar ainda a ligação entre a capital e o Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, de trem. A linha da CPTM vai da estação do Brás, no Centro, até o aeroporto internacional. A Linha 13-Jade vai ser um prolongamento da Linha 12-Safira. O custo estimado chega a R$ 950 milhões.

"Nossa meta é chegar a nove milhões de passageiros transportados por dia ao final de 2014", diz Alckmin. Hoje, seis milhões de pessoas usam o Metrô ou a CPTM todos os dias.

Além de atacar um dos maiores problemas dos paulistanos e moradores de cidades vizinhas que trabalham na capital, Alckmin mira também municípios governados hoje pelo PT, como São Bernardo, Osasco e Carapicuíba, na Grande São Paulo, e bairros carentes excluídos do mapa do transporte sobre trilhos e de predominância petista, como Sapopemba, São Mateus e Cidades Tiradentes, na Zona Leste, e Capão Redondo, na Zona Sul.

"Nós vamos ultrapassar os cem quilômetros de Metrô", projeta. Hoje são 70 quilômetros de vias. A extensão da CPTM chega a 40 quilômetros. Há 15 dias, o governador retomou as obras da Linha 5-Lilás, atualmente entre Capão Redondo e Largo Treze, em Santo Amaro, na Zona Sul, e que vai até a Estação Chácara Klabin, na Linha 2-Verde. O trecho, orçado em cerca de R$ 7 bilhões, será a obra mais cara do Metrô.

Outro projeto que saiu do papel é a Linha 17-Ouro, que fará a ligação do Aeroporto de Congonhas até a Estação Morumbi da CPTM. Antes prioridade por conta da provável abertura da Copa do Mundo de 2014 no estádio do São Paulo, a obra perdeu força no ano passado após a exclusão do Morumbi do Mundial. Mesmo assim, o investimento de R$ 1,3 bilhão foi mantido. A expectativa é inaugurar o primeiro trecho até maio de 2014, antes, portanto, da Copa. E, em 2015, entregar as segundas e terceiras fases, que vão passar sobre o Rio Pinheiros até chegar a Linha 4-Amarela na Estação São Paulo-Morumbi.

Nova tecnologia
O Metrô contratou uma empresa especializada  para fazer o prolongamento da Linha 2-Verde.  Serão usadas fôrmas de alta tecnologia para a fabricação de trilhos de concreto que serão usados no monotrilho. O trecho entre Cidade Tiradentes e a Vila Prudente será feito em 50 minutos.

Linhas diretas para a capital são prioridades
As linhas diretas dos municípios da região metropolitana com a capital também entraram no mapa de prioridades da gestão estadual. A promessa é construir um Metrô Leve do ABC (Veículo Leve Sobre Trilho), com 20 quilômetros de extensão, para ligar São Bernardo e São Caetano à Estação Tamanduateí do Metrô  na capital. Anunciada num "território" do PT, a obra de R$ 4,1 bilhões deve ser licitada  em 2012.

Já o Expresso ABC vai levar os passageiros à capital com mais rapidez. Com menos paradas (seis estações), vai ser implantado paralelamente à Linha 10-Turquesa da CPTM. Sairá de Mauá, passando por Santo André, São Caetano, Tamanduateí, Brás e Luz.

"Estamos agora com quatro obras do Metrô ao mesmo tempo (Linha 2-Verde, Linha 5-Lilás, Linha 4-Amarela, Linha 17-Ouro), mais uma da CPTM (Linha 8-Itapevi). Vamos começar a Linha 6, da Freguesia do Ó, a extensão da Linha 9 até Varginha, a Linha 13 até o aeroporto e o Expresso ABC. Ano que vem vão ser oito obras em conjunto", projeta o secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes.

Há ainda  um estudo para criar uma linha direta entre Pinheiros e Barueri. Os 20,8 quilômetros teriam somente quatro estações  com tempo de viagem estimado de 20 minutos -  hoje o passageiro fica 35 minutos dentro do trem e ainda é obrigado a fazer uma baldeação (troca de trem). O projeto é iniciar essa obra em 2013 e terminá-la em dois anos. "É uma tônica para fazer com que o trem seja mais eficiente", explica Jurandir.

Para o presidente do Metrô, Sérgio Avelleda,  os novos trajetos vão permitir uma melhor distribuição dos passageiros na rede, reduzindo a lotação nas principais linhas. "O desafio é criar as alternativas de trajeto.  (O investimento) vai significar mais gente, mas mais bem distribuída dentro da rede, tendo mais opções de trajeto e de conexões. Portanto, será uma operação com mais conforto para o passageiro e mais opções para o usuário", explica.

Novos trens vão substituir frota antiga
Recentemente, o Metrô
comprou 33 novos trens, ao custo de R$ 1 bilhão, que já estão circulando nas Linhas 1-Azul (sete composições), 2-Verde (16) e 3-Vermelha (dez carros). Foram adquiridos também 14 trens novos para a Linha 4-Amarela, operada pela concessionária ViaQuatro.

R$ 1 bi
foi o valor gasto pelo Metrô com as 33  composições

Vagões velhos também serão reformados e  modernizados
Os 98 trens das frotas originais das Linhas 1-Azul e 3- Vermelha serão modernizados até 2014. Outros 15 serão
comprados para as linhas 1, 2 e 3, segundo o governo. Já foi autorizada a compra de 26 novos trens para a Linha 5-Lilás.

Linhas 8 e 7 da CPTM ganham mais carros nos próximos anos
A CPTM também terá investimentos em novas composições. A Linha 8-Diamante vai ganhar 36 trens, a Linha 7-Rubi terá 80% da frota renovada e os 20% restantes reformados, firma o secretário de Transportes, Jurandir Fernandes.


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São Paulo já conta com 331,4 km de trilhos entre Metrô e Trem

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

As últimas pesquisas mostram que, pela primeira vez em 40 anos, o transporte coletivo voltou a crescer em relação ao individual Em setembro, inauguramos a primeira fase da Linha 4 - Amarela. Conhecida como a linha da integração, ela irá reduzir em 20% o fluxo de passageiros das estações Sé e Paraíso do metrô, oferecendo novas opções para os usuários do transporte público de São Paulo.

O Estado responde hoje por três em cada quatro passageiros de transporte sobre trilhos do Brasil. Esse número se expande cada vez mais, com a ampliação da estrutura física, a aquisição de trens e a diminuição dos intervalos de espera.

Prova disso é que, de 2007 a 2011, o aumento de viagens diárias (incluindo metrô e trens da CPTM) foi superior a 40%, passando de 4,5 milhões para 6,4 milhões. Em 2014, chegaremos a impressionantes nove milhões de passageiros.

Os investimentos feitos também contribuíram para que se promovesse uma importante mudança na cultura dos habitantes da região metropolitana da capital. A última pesquisa origem-destino do metrô mostrou, pela primeira vez em 40 anos, que o transporte coletivo voltou a crescer em relação ao individual. Isso resulta em menos poluição, menos trânsito e mais qualidade de vida para todos os cidadãos.

Contribuiu para esse novo cenário a implementação de medidas de política tarifária que permitem a transferência livre entre CPTM e metrô e a integração desses ao bilhete único da capital, a preços reduzidos. Por sinal, hoje o sistema metroferroviário se apresenta como aquele com a menor tarifa de transporte público da cidade.

A ampliação da rede física segue a pleno vapor. Somente em 2011, são quatro novas estações na Linha 4 - Amarela, o que implica mais 5,4 quilômetros na rede, que se aproxima cada vez mais da população.

Até 2014, vamos implantar 30 quilômetros de metrô em São Paulo. Serão outras cinco estações na Linha 4 - Amarela; oito na Linha 17 - Ouro, que passará pelo aeroporto de Congonhas e pelo Morumbi; uma na Linha 5 - Lilás, em Adolfo Pinheiro; e oito no monotrilho da Linha 2 - Verde, até São Mateus, na zona leste.

Alcançaremos, assim, uma média recorde de 7,5 quilômetros por ano em novos trilhos.

Em relação à CPTM, as nossas ações envolvem reforma de estações, entrega de novos trens, modernização de linhas e de sistemas de sinalização, telecomunicações e energia.

Aproveito a oportunidade para esclarecer a população acerca de alguns mitos criados durante as campanhas eleitorais e reproduzidos no artigo de Eduardo Fagnani publicado neste espaço, em 8 de setembro.

Sobre o metrô do México, citado por Fagnani, é importante identificar que ele abrange trens de superfície e estações elevadas. Se considerarmos, portanto, a rede de trens metropolitanos, observaremos que São Paulo conta com 331,4 km de trilhos contra apenas 201 km do sistema mexicano.

Outro fator de extrema relevância é a fonte dos investimentos. Enquanto em outros países os recursos vêm dos governos federais, em São Paulo não se recebe um centavo de investimentos diretos da União. Vale observar que a prefeitura passou a repassar recursos para o metrô, medida tantas vezes prometida, mas que só foi de fato adotada recentemente.

Lembro também da importância do transporte público na preparação para a Copa do Mundo. Investiremos R$ 2,5 bilhões na modernização das linhas 3 - Vermelha do Metrô e 11 - Coral da CPTM. Assim, vamos dobrar a capacidade de passageiros por hora exigida pela Fifa na hora dos jogos.

Se governar é escolher, optamos por dar prioridade absoluta ao transporte sobre trilhos. Já temos um caminho definido para os próximos anos. A meta é trilhá-lo com rapidez, responsabilidade e eficiência, em sintonia com o desenvolvimento crescente de nossa metrópole.


Fonte: Governo de São Paulo

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Linha 4-amarela do metrô de São Paulo começou hoje a operar a partir das 4h40

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Depois de um ano de sua inauguração, com as estações Paulista e Faria Lima, a linha 4-Amarela do metrô paulistano antecipou em pouco mais de três horas a abertura a partir de hoje -- às 4h40, e não mais às 8h. A alteração, no entanto, não muda o fechamento das estações, que continua às 15h até que haja a integração da futura estação Pinheiros com a linha 9-Esmeralda da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), prevista para o final de junho. Segundo o governo de São Paulo, a Pinheiros começa a operar no próximo dia 16.

Atualmente, a linha-4 possui apenas três estações: Faria Lima, Paulista e Butantã, esta última inaugurada em 28 de março deste ano. Além delas, o governo promete ainda para 2011 a conclusão da primeira fase do traçado, com a abertura também das estações Luz e República. As demais que integrarão a linha --Fradique Coutinho, Oscar Freire, Higienópolis-Mackenzie, São Paulo-Morumbi e Vila Sônia-- são previstas para até 2014, na segunda fase do projeto. Uma terceira fase, com paradas no Jardim Jussara e Taboão da Serra, ainda está sob licitação.

Segundo a secretaria estadual de Transportes Metropolitanos, a abertura da linha-4 às 4h40 deverá expandir a demanda atual de 29 mil usuários/dia para cerca de 50 mil passageiros diariamente. Operada por concessionária privada, a ViaQuatro, deverá atingir cerca de 700 mil passageiros/dia com a abertura das estações Luz e República.

Atrasos e cratera

Além dos atrasos na obra de toda a linha --cujo projeto começou em 2001, com estimativa de ser concluída em 2006--, no caso da estação Pinheiros o cronograma foi ainda mais afetado em função do desabamento de seu canteiro de obras, em janeiro de 2007. Sete pessoas morreram ‘engolidas’ pela cratera de 80 metros que se abriu no local. À época, o consórcio responsável pela construção atribuiu o problema ao excesso de chuvas na cidade.

Malha ferroviária insuficiente

Em março, na inauguração da estação Butantã, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, admitiu que a capital precisaria de “no mínimo o dobro” dos atuais 70,9 km da malha metroviária para suportar a demanda.

"A linha 4 é a da integração, e dentro do conceito de transporte metropolitano queremos fazer uma PPP (parceria público-privada) para estendê-la, a partir da futura estação Vila Sônia, até o município de Taboão da Serra; à parte disso, estudamos parceria com a Prefeitura de São Paulo para que a linha 2-verde, em Vila Prudente, chegue até Cidade Tiradentes", definiu o governador, na ocasião.

No evento de inauguração da estação Butantã --que levou seis anos para ser concluída--, o governador e o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, ainda foram recepcionados por um grupo de manifestantes formado por sindicalistas, estudantes e trabalhadores de transportes públicos. Eles protestaram contra os preço das tarifas --R$2,90 a do metrô, e R$ 3 a do ônibus-- e contra a realização de PPPs (parcerias público-privadas) em obras do metrô de São Paulo, como a que foi realizada na linha amarela.
* Com informações de Janaina Garcia, em São Paulo


Fonte: Uol Notícias


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Transporte público em São Paulo terá esquema especial para o feriado

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

O transporte público metropolitano de São Paulo - que inclui Metrô, CPTM e EMTU - terá esquema especial de operação durante o feriado prolongado, de 9 a 12 de outubro. Veja abaixo as principais alterações.

Metrô. Na sexta-feira, 8, o Metrô reforçará a oferta de viagens no período da noite nas linhas 1-Azul (Jabaquara-Tucuruvi) e 3-Vermelha (Corinthians/Itaquera-Palmeiras/Barra Funda). Já no fim de semana, a oferta de viagens será semelhante à de um final de semana comum. Na segunda-feira, 11, véspera do feriado, a frota em circulação também será igual à de um típico dia útil. Na terça-feira, 12, em razão do feriado, a frota de trens em operação será igual à que circula em um domingo típico.
Na quarta-feira, 13, o Metrô antecipará a operação comercial das linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha. As linhas 1 e 3 começarão a atender às 4 horas; e a Linha 2-Verde, às 4h30. A Linha 5- Lilás abrirá as estações no horário habitual, ou seja, às 4h40. Devido à antecipação da operação comercial, serão oferecidas mais viagens aos usuários. A Linha 5-Lilás manterá a sua oferta usual.

Linha 4-Amarela. A circulação dos trens da Linha 4-Amarela de Metrô vai operar normalmente na segunda e terça-feira.
A linha, que opera entre a região das avenidas Paulista e Faria Lima com trens supermodernos, seguirá o horário atual de funcionamento, das 9 horas às 15 horas na segunda, 11, e terça-feira, 12.
A concessionária ViaQuatro, responsável pela operação e manutenção da nova linha, reitera que nos finais de semana (sábados e domingos) as estações continuam fechadas.

Exposição Largo da Batata. Quem resolver utilizar a Linha 4-Amarela neste feriado poderá visitar a exposição "Largo da Batata: uma breve história". Os painéis ficam expostos até 15 de outubro na Estação Faria Lima. A iniciativa é do SESC Pinheiros e da empresa Gestão Arqueológica Consultoria em Patrimônio Cultural, em parceria com a ViaQuatro.

CPTM. A CPTM promoverá intervenções de manutenção e obras de melhoria do sistema, modificando os intervalos em suas linhas. Os trabalhos são programados para esse período para minimizar os impactos na operação, uma vez que nesses dias há uma significativa queda na demanda de usuários:

Linha 7-Rubi (Luz-Jundiaí)
Na terça-feira, 12, das 8 horas às 19 horas, por conta de serviços de substituição de trilhos na região da Estação Vila Clarice, os trens circularão com maiores intervalos.

Linha 8-Diamante (Júlio Prestes - Itapevi)
De sábado, 9, após às 22 horas e até as 3h30 da segunda-feira, 11, serão realizadas obras de modernização da Estação Carapicuíba e intervenções na via permanente e na rede aérea de alimentação elétrica. Nesse horário, haverá aumento dos intervalos entre os trens.

EMTU. As linhas intermunicipais gerenciadas pela EMTU/SP, na Região Metropolitana de São Paulo, circularão com programação normal de dia útil no próximo dia 11 de outubro, véspera do feriado. No dia do feriado, 12 de outubro, haverá redução de 50% nas viagens oferecidas, como ocorre aos domingos.

Fonte: Estadão

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São Paulo: Movimento no 1º dia de cobrança da linha 4-Amarela do Metrô cai até 11,5%

terça-feira, 22 de junho de 2010


Nesta segunda-feira (21), primeiro dia de cobrança da linha 4-Amarela do Metrô, o volume de passageiros foi cerca de 6% menor do que na segunda-feira passada (14). Se comparado com a segunda-feira anterior (7), a queda foi ainda maior, de 11,5%. As informações são da concessionária que administra a linha, a ViaQuatro.
Segundo a concessionária, das 9h às 15h desta segunda-feira, 10,4 mil passageiros usaram o Metrô, enquanto que, em 7 de junho, esse número foi de 11,7 mil. Desse total de passageiros, entre 6% e 7% são usuários exclusivos da linha 4. Os demais usuários são integrados, ou seja, utilizaram a transferência da linha 2-Verde para a linha 4-Amarela ou vice-versa.

O horário da operação comercial continua sendo das 9h às 15h. Com a abertura das estações Pinheiros e Butantã, prevista para novembro deste ano, o horário de operação será o mesmo do restante da rede, das 4h40 até 0h, mas apenas nos dias de semana (de segunda a sexta-feira). Quando entrarem em operação as estações Luz e República, em 2011, o horário de operação incluirá sábados e domingos.

Fonte: R7.com
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São Paulo: Computadores 'pilotam' sala de comando da Linha 4-Amarela do Metrô

segunda-feira, 31 de maio de 2010


Andar num trem de metrô sem condutor, como o existente na Linha 4-Amarela de São Paulo, é o mesmo que viajar num avião no piloto automático. Computadores comandam tudo. A diferença é que no avião os controles ficam no computador de bordo ao lado do piloto. Nos trens da Linha 4 o controle é feito de modo remoto direto do centro de controle operacional (CCO), localizado no pátio Vila Sônia, zona oeste da capital, onde é feita a manutenção e há a garagem do ramal.
O envio de dados das composições do metrô em operação para o CCO tem o mesmo procedimento da telemetria utilizada nos carros de Fórmula 1, com dados online sobre consumo de energia elétrica, funcionamento do sistema de freios, tração e até ar condicionado dentro do trem.
O sistema de controle da nova linha é totalmente automatizado, o que torna as operações mais precisas e rápidas. A base do sistema é a comunicação integral com o trem através de rádio. "É o mesmo modelo de funcionamento do transponder do avião. Antenas estão colocadas em todo o túnel. É informada a localização do trem, sua velocidade, o abre e fecha das portas da composição, o abre e fecha das portas de plataforma nas estações", explica Luís Valença, diretor-presidente da ViaQuatro, concessionária da Linha 4.
Com um toque no mouse, o operador no CCO pode aumentar ou diminuir a velocidade do trem, manter a composição mais tempo parada na plataforma, segurar a porta de plataforma aberta ou mesmo inserir mais um carro no sistema caso a demanda de passageiros seja maior que o esperado. "No dia da inauguração, o operador segurou a porta de plataforma aberta por mais tempo que o definido (30 segundos) para que o governador (Alberto Goldman) entrasse no trem junto com toda a comitiva. Esse é um exemplo do que os operadores podem fazer", explicou Valença.
Ontem, segundo dia de operação assistida da Linha 4, um problema considerado de rotina mas não informado, levou o CCO a segurar um trem que ia no sentido Estação Paulista mais tempo no túnel antes de chegar à plataforma. "Foi um problema considerado normal, sanado rapidamente", justificou o diretor da concessionária.
E qual a garantia que um sistema não falhe e provoque algum problema na operação colocando em perigo a segurança? Para todos os principais sistemas existentes - alimentação de energia elétrica, operação do trem, controle de frenagem, controle de velocidade, entre outros - há sempre um sistema reserva. É o chamado sistema de redundância. Se um falha, o outro assume a posição instantaneamente. "Se o sistema que alimenta o trem, chamado de on board control unit (OBCU) falhar, tem um segundo que o substitui. O CCO vai julgar o tamanho da falha e determinar se o trem continua a operar ou precisa ser recolhido", explica Valença.

As portas de plataforma de vidro nas estações foram colocadas para isolar os trilhos. Se forem forçadas, o sistema entende que foram abertas à força e bloqueiam o acesso dos trens às estações. As composições param 30 metros antes ou depois das plataformas até que a segurança confirme que não há nenhum usuário nos trilhos.
A automação do sistema, segundo o consultor em transportes Peter Alouche, que trabalhou por 35 anos no Metrô, sempre existiu em São Paulo. "Não é uma novidade do outro mundo. Em 1974, quando foi aberta a Linha 1-Azul, já entrou em operação o automatic train operation (ATO), que nada mais é do que o condutor nos carros utilizado apenas para abrir e fechar as portas nas estações. O restante da operação é feito por comandos do CCO", conta Alouche. De acordo com José Geraldo Baião, presidente da Associação dos Engenheiros e Arquitetos do Metrô de São Paulo (Aeamesp), o sistema ATO funciona nos horários de maior movimento do metrô, quando é necessário colocar mais carros para atender a toda a demanda existente.
Aliás, o novo sistema de comunicação via rádio utilizado na Linha 4 permitirá, quando todas as 11 estações estejam em operação em 2012, que o tempo de partidas dos trens nas estações chegue a 75 segundos. Hoje o recorde na Linha 3-Vermelha é 101segundos. "Com 75 segundos será o menor intervalo do mundo", diz Gerson Toller, presidente da Feira Negócios nos Trilhos. O recorde de menor intervalo é do metrô de Moscou, com 90 segundos de intervalo entre os trens.
O sistema de monitoramento no CCO da Linha 4 é feito por um vídeo wall, uma grande tela de 12 metros de comprimento. Nessa tela gigante é possível acompanhar toda a extensão da linha, as estações, o pátio de manobra e manutenção e todos os sistemas de operação no ramal, nas estações e até mesmo a segurança. São três operadores - elétrica, trem e passageiros/segurança -, um supervisor e três agentes de seguranças por turno. A sala se parece com uma torre de controle dos aeroportos. O prédio em que está localizado já foi apelidado pelos funcionários de "amendoim" por causa do formato se assemelhar a bago de amendoim com três grãos.

Fonte: Estadão
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São Paulo: Portas de plataforma serão instaladas em mais 7 estações do Metrô neste ano

sexta-feira, 28 de maio de 2010


As portas de vidro de plataforma, com abertura sincronizada com as portas dos trens, serão instaladas em pelo menos mais sete estações da rede de Metrô paulistana até o fim deste ano, incluindo três paradas da Linha 3 - Vermelha (Corinthians/Itaquera - Palmeiras/Barra Funda): Vila Matilde, Carrão e Penha. Um contrato assinado entre o Metrô e o consórcio Trends Poscon, de abril do ano passado, também prevê a instalação das portas em todas as demais estações da Linha 3, a mais movimentada do sistema, o que deve ocorrer longo de 2011.

Hoje, três estações já contam com os equipamentos: Sacomã (da Linha 2 - Verde), que opera com o sistema desde o fim de janeiro, e as duas novas paradas da Linha 4 - Amarela, inauguradas nesta semana: Paulista e Faria Lima.
As duas novas estações da Linha Verde, cuja inauguração está prevista para o fim de julho (Vila Prudente e Tamanduateí) já serão entregues com as portas. Na sequência, ganham os equipamentos três estações da Linha Vermelha: Vila Matilde (que já está com portas instaladas desde fevereiro em um das plataformas e terá o equipamento funcional até o fim de junho); e, na sequência, Penha e Carrão, onde a colocação começa nas próximas semanas.

Além dessas estações, Butantã e Pinheiros, da Linha Amarela, com inauguração prevista para o fim de novembro, também terão as portas ainda em 2010. Até o fim do ano, portanto, 10 das 62 estações que formarão a rede (atualmente são 58 estações) contarão com as portas.
O contrato de fornecimento das portas para a Linha Vermelha, firmado entre a Companhia do Metropolitano e o Trends Poscon (formado pelas empresas Trends Engenharia e Infraestrutura, brasileira, associada com a coreana Poscon Co. Ltd,), é de R$ 71 milhões e prevê que as demais estações da Linha 3 terão os projetos executivos, fornecimentos e instalações das portas previstas para até o fim de 2011. A informação é do consultor em transporte que atua nas empresas, Peter Alouche. O consórcio é o mesmo que fornece as portas para a Linha 4 - Amarela.
"As portas de plataforma aumentam substancialmente a segurança, evitando a queda de objetos e de pessoas nas vias, inclusive suicidas. Ainda impedem que pessoas autorizadas e animais entrem nos trilhos", diz Alouche. Segundo ele, os equipamentos contribuem para organizar o acesso aos trens quando as plataformas estão cheias. "Na Linha 3, a instalação é mais complicada, porque ela está em funcionamento". Segundo Alouche, os trabalhos devem ocorrer de madrugada.

Onde as portas estarão operando neste ano
Linha 2 - Sacomã, Vila Prudente e Tamanduateí
Linha 4 - Em todas as estações que estarão abertas (Faria Lima, Paulista, Pinheiros e Butantã)
Linha 3 - Vila Matilde, Penha e Carrão
.
História das portas
O primeiro sistema metroviário do mundo a contar com portas de plataforma foi o de São Petesburgo, na Rússia, na década de 1960, quando a cidade ainda se chamada Leningrado. As portas eram de madeira e nem sempre se alinhavam com as dos trens.
Algumas cidades do mundo cujos metrôs hoje têm as portas (não necessariamente em todas as estações): Seul , Copenhagen, Tóquio, Pequim, Paris, Londres e Barcelona, entre outras.

Fonte: Estadão
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Em São Paulo, Estação Pinheiros do Metrô abre as portas ao público

segunda-feira, 16 de maio de 2011

A Estação Pinheiros da Linha 4-Amarela, na Zona Oeste da capital paulista, foi entregue ao público nesta segunda-feira (16). Inicialmente, ela funcionará de segunda a sexta-feira, das 4h40 às 15h, inclusive em feriados que caiam durante a semana, segundo a concessionária ViaQuatro, que opera a linha. Foi nessa estação que, há pouco mais de quatro anos, um acidente no canteiro de obras matou sete pessoas. A inauguração da estação, com a presença do governador Geraldo Alckmin, está prevista para as 10h.
A integração com a Linha 9-Esmeralda da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), que passa pela Marginal Pinheiros, está prevista para ocorrer em 30 de junho. A Pinheiros é a quarta estação da Linha 4-Amarela do Metrô a ser inaugurada. Em março, foi aberta a Estação Butantã. As estações Faria Lima e Paulista estão funcionando desde maio de 2010, todas ainda em fase de testes. A previsão é que a linha tenha 11 paradas, ao longo de quase 13 km, ligando a Luz, no Centro, à Vila Sônia.

A previsão do Metrô é que cerca de 350 mil pessoas passem por dia pelas estações Pinheiros e Butantã. Para entrar em Pinheiros, o usuário não encontra catracas, mas portas de vidro que se abrem quando a passagem é paga. Até a plataforma, distante 30,95 metros da superfície, o passageiro opta por escadas comuns, 32 escadas rolantes e dois elevadores. A construção tem ao todo seis andares.
A assessoria de imprensa do Metrô informa que a preocupação com a questão ambiental fez parte do projeto. Por isso, grande parte do teto da Estação Pinheiros contém vidro, aproveitando a luz natural. As escadas rolantes têm sensores e só funcionam quando alguém chega perto. Para esperar o trem, se for o caso, há bancos para obesos.
Estação Pinheiros do Metrô (Foto: Arte/G1)

A plataforma, que tem 132 metros de comprimento, é toda cercada por uma barreira de vidro. O objetivo é evitar que as pessoas se machuquem durante o embarque e o desembarque. As portas se abrirão quando a composição parar. O caminho até o trem é traçado com o chamado piso direcional, usado por pessoas com deficiência visual.
Plataforma da Estação Pinheiros, com barreira de vidro (Foto: Carolina Iskandarian/G1)
Plataforma da Estação Pinheiros, com barreira
de vidro (Foto: Carolina Iskandarian/G1)
A operação da estação ficará sob responsabilidade da ViaQuatro. As composições, assim como em toda a Linha 4, não terão condutor nem separação entre os vagões. A energia elétrica que move o trem fica no teto, evitando acidentes por choque.
A tragédia
Com o desabamento de parte do canteiro de obras, na tarde de 12 de janeiro de 2007, uma enorme cratera se abriu, engolindo veículos e pessoas que passavam pelo local. Logo no primeiro ano, de acordo com a Defensoria Pública do Estado, 61 acordos de indenização foram fechados com a Via Amarela, beneficiando 145 pessoas. Ainda há ações em andamento porque moradores do entorno perderam suas casas com o acidente.
Em janeiro de 2009, o Ministério Público de São Paulo denunciou 13 pessoas, entre funcionários do Metrô e do Consórcio Via Amarela, responsabilizando-os pelo desabamento das obras. A Justiça aceitou a denúncia e o processo foi aberto. Em março do ano passado, o desembargador Sydnei de Oliveira Jr., da 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça, suspendeu, em caráter liminar, a ação contra os 13 réus. O requerimento para a suspensão foi feito pela Via Amarela.
Em julho de 2010, por unanimidade, os três desembargadores que julgaram o mérito daquele habeas corpus revogaram a liminar e determinaram o prosseguimento da ação judicial, recomendando que as testemunhas fossem ouvidas.



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