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Prefeitura de São Paulo veta projeto de lei que previa fretamento em faixas exclusivas de ônibus

domingo, 24 de abril de 2016

O prefeito de São Paulo Fernando Haddad vetou projeto de lei 724, de 2015, de autoria de vários vereadores, que pretendia alterar a lei municipal 16.311, de 12 de novembro de 2015, sobre os transportes por fretamento na cidade de São Paulo.

O projeto de lei pretendia liberar a circulação de ônibus e vans dedicados ao fretamento em faixas de ônibus para o transporte urbano. A cidade de São Paulo tem hoje 506,2 quilômetros destes espaços.

Na justificativa do veto, Fernando Haddad disse que essa questão deve ser decidida pela própria prefeitura, analisando os casos individuais, não havendo assim a possibilidade de a liberação estar prevista em lei.

“…a decisão sobre o uso das faixas exclusivas de ônibus, constante do projeto aprovado, insere-se em competência técnica específica, designada pelo Código de Trânsito Brasileiro ao exercício do órgão executivo local que, no Município de São Paulo, é o Departamento de Operações do Sistema Viário, a quem compete, mediante análise técnica adequada, avaliar a real necessidade e conveniência de sua liberação para o tráfego de veículos de fretamento.”,

Os fretados só podem circular nas faixas das marginais, sem embarcar ou desembarcar passageiros.

O projeto de lei também tentava estipular a idade máxima aos ônibus de fretamento de 8 anos e 4 anos para veículos mistos e micro-ônibus.

De acordo com a prefeitura, estes limites propostos tornariam inviável a prestação de serviços na cidade porque os gerenciadores federais e estaduais, que legislam sobre o fretamento, exigem outras idades. Pelo fretamento ter entre suas características a ligação intermunicipal, logo haveria conflito de normas. A administração também considerou tecnicamente o limite muito baixo.

Atualmente a idade máxima permitida para os ônibus de fretamento na cidade de São Paulo é de 15 anos.

Confira abaixo o veto na íntegra da proposta que tentava modificar a legislação sobre fretamento:

RAZÕES DE VETO PROJETO DE LEI Nº 724/15 Ofício ATL nº 86, de 19 de abril de 2016 Ref.: OF-SGP23 nº 818/2016 Senhor Presidente Por meio do ofício em epígrafe, Vossa Excelência encaminhou à sanção cópia do Projeto de Lei nº 724/15, de autoria de vários vereadores, aprovado em sessão de 23 de março de 2016, que visa alterar a Lei Municipal nº 16.311, de 12 de novembro de 2015, a qual dispõe sobre o transporte coletivo privado de passageiros na modalidade fretamento no âmbito do Município. Reconhecendo os meritórios intuitos colimados, a propositura, todavia, não reúne condições de ser convertida em lei, na conformidade das razões a seguir explicitadas. A Lei nº 16.311, de 2015, além da atividade de âmbito municipal, também se refere ao traslado que extrapola os limites da cidade, em que São Paulo figura como localidade de referência dos trajetos, seja como destino, origem ou rota de passagem. Dessa forma e com vistas a não causar entraves ao regular exercício da atividade, a citada lei deve estar em consonância com a regulamentação estadual e federal que disciplinam o fretamento intermunicipal, interestadual e internacional, a saber, o Decreto Estadual nº 29.912, de 12 de maio de 1989, e a Resolução da Agência Nacional de Transportes Terrestres nº 4.777, de 6 de julho de 2015. O texto aprovado, ao fixar a idade máxima em 8 (oito) anos para ônibus e 4 (quatro) anos para veículos mistos e micro-ônibus, diverge do estabelecido por essas normas, que estabelecem 15 (quinze) anos como limite. Da hipótese de cada unidade federativa regular a questão de forma diversa, decorreria substancial embaraço de ordem prática às operadoras de fretamento, que teriam que se adaptar a cada uma dessas regras locais, tendo-se por corolário, em última instância, a própria inviabilização do serviço. Por outro lado, não se justifica a criação das taxas alvitradas no artigo 2º da propositura, uma vez que já ocorre a cobrança do preço público pertinente, nos termos do Decreto nº 56.737, de 18 de dezembro de 2015, quando da realização da vistoria técnica executada pelo Departamento de Transportes Públicos, para a expedição do Certificado de Vínculo ao Serviço, documento necessário para exercer a atividade. Anote-se que também são aceitas as vistorias efetuadas pela Agência de Transporte do Estado de São Paulo e pela Agência Nacional de Transportes Terrestres, no âmbito de atua- ção dessas, existindo o pagamento da respectiva contrapresta- ção pelas empresas. Quanto à obrigatoriedade de cadastro de todos os motoristas pela Administração Municipal, a medida se revela prescindí- vel, posto que as operadoras mantem esse registro e por meio delas já é possível o acesso ao cogitado controle. Finalmente, a decisão sobre o uso das faixas exclusivas de ônibus, constante do projeto aprovado, insere-se em competência técnica específica, designada pelo Código de Trânsito Brasileiro ao exercício do órgão executivo local que, no Município de São Paulo, é o Departamento de Operações do Sistema Viário, a quem compete, mediante análise técnica adequada, avaliar a real necessidade e conveniência de sua liberação para o tráfego de veículos de fretamento. Ante as razões apontadas, vejo-me compelido a vetar na íntegra o projeto aprovado, com fulcro no § 1º do artigo 42 da Lei Orgânica do Município de São Paulo, devolvendo o assunto ao reexame dessa Egrégia Câmara. Na oportunidade, renovo a Vossa Excelência meus protestos de apreço e consideração. FERNANDO HADDAD, Prefeito Ao Excelentíssimo Senhor ANTONIO DONATO Digníssimo Presidente da Câmara Municipal de São Paulo

Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes
Informações: Blog Ponto de Ônibus
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Haddad quer inaugurar um trecho de ciclovia por semana

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Empenhada em criar 400 km de ciclovias na capital paulista até o fim do ano que vem, a gestão do prefeito Fernando Haddad (PT) pretende entregar ao menos um trecho de rotas cicloviárias por semana. Segundo o secretário dos Transportes, Jilmar Tatto, as canaletas para bikes serão em 2014 o que as faixas exclusivas para ônibus foram no ano passado, quando a Prefeitura instalou centenas de quilômetros pela cidade. O prefeito está confiante de que a medida terá respaldo e apoio da maior parte da população. "Agora, nosso foco é ciclovia. Nós implementamos quase 400 km de faixas exclusivas de ônibus. Tivemos 84% de aprovação da população. Acho que as ciclovias vão ter 100% de aprovação. De novo, São Paulo (estava) muito atrasada, só com 60 km (de ciclovias). Qualquer cidade desenvolvida tem 400 ou 500 km de ciclovias. De novo, vamos colocar São Paulo na modernidade", disse Haddad.

Durante a manhã, ele e Tatto pedalaram pelo trecho de 2 km que passou a funcionar, na região central, entre a Estação Julio Prestes, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), onde também fica a Sala São Paulo, e a Praça da República. Esse trecho, entregue na primeira semana de junho, se liga à primeira ciclovia entregue pela atual gestão, entre o Largo do Paiçandu e a Sala São Paulo, de 1,4 km. O novo mecanismo, pintado de vermelho (esse é a cor internacional das ciclovias e vigora, por exemplo, nas ruas de Barcelona, na Espanha), passa pela faixa de rolamento à direita de vias como as Avenidas Duque de Caxias e São João e o entorno do Largo do Arouche. Na semana retrasada, a CET entregou 1,7 km de ciclovia no canteiro central da Avenida Escola Politécnica, na zona oeste. Alguns dias antes, outra via da região, a Avenida Eliseu de Almeida, ganhou 2,1 km de mecanismo cicloviário.

"As pessoas precisam de alternativas ao que está aí, e estamos construindo as alternativas. O que não podemos é ficar com a situação como São Paulo estava atrasada em tudo. Atrasada no metrô, atrasada em ônibus, atrasada em ciclovia. A cidade está investindo em metrô, em faixa de ônibus e em ciclovias. Tudo o que deveria ter sido feito nos últimos 30 anos e não foi", disse Haddad. O prefeito citou exemplos de outras metrópoles a respeito do uso de bicicletas. "Em Tóquio, 25% dos trajetos são feitos de bicicleta. Em Londres, 7%. Sabe quanto é em São Paulo? Menos de 1%." Questionado sobre a possibilidade de a ciclovia tirar espaço dos carros e diminuir a sua fluidez, ele disse que isso não ocorrerá, já que o que estão sendo suprimidas são vagas de estacionamento, e não faixas de rolamento.

De acordo com o secretário municipal dos Transportes, o corredor da Avenida Liberdade e da Rua Vergueiro, na região central, e o formado pela Avenida Paulista, a Rua Domingos de Morais e a Avenida Jabaquara, na zona sul, ganharão ciclovias permanentes. Esses projetos saem do papel, segundo ele, "ainda este ano". Na Paulista, especificamente, o poder público estuda criar uma ciclovia no canteiro central da via. A Alameda Nothmann e as Ruas Prates e Guaianazes, no centro, são algumas das que devem receber ciclovias já nas próximas semanas. "A previsão é toda semana (inaugurar) uma ou mais (ciclovias). São várias gerências de operação da CET. Os projetos estão sendo descentralizados para cada gerência, criando uma dinâmica própria", contou Tatto.

Com as recentes inaugurações, São Paulo passa a ter cerca de 70 km de ciclovias, bem abaixo de outras cidades de grande porte, como Bogotá (359 km), Nova York (675 km) e Berlim (750 km). A atual malha cicloviária paulistana corresponde a apenas 0,4% dos 17 mil km de ruas da cidade inteira. Tatto esclareceu ainda que a Prefeitura lançará em breve um site na internet onde será possível encontrar o mapa da rede de ciclovias da cidade.

Informações: Diário do Grande ABCEmpenhada em criar 400 km de ciclovias na capital paulista até o fim do ano que vem, a gestão do prefeito Fernando Haddad (PT) pretende entregar ao menos um trecho de rotas cicloviárias por semana. Segundo o secretário dos Transportes, Jilmar Tatto, as canaletas para bikes serão em 2014 o que as faixas exclusivas para ônibus foram no ano passado, quando a Prefeitura instalou centenas de quilômetros pela cidade. O prefeito está confiante de que a medida terá respaldo e apoio da maior parte da população. "Agora, nosso foco é ciclovia. Nós implementamos quase 400 km de faixas exclusivas de ônibus. Tivemos 84% de aprovação da população. Acho que as ciclovias vão ter 100% de aprovação. De novo, São Paulo (estava) muito atrasada, só com 60 km (de ciclovias). Qualquer cidade desenvolvida tem 400 ou 500 km de ciclovias. De novo, vamos colocar São Paulo na modernidade", disse Haddad.

Durante a manhã, ele e Tatto pedalaram pelo trecho de 2 km que passou a funcionar, na região central, entre a Estação Julio Prestes, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), onde também fica a Sala São Paulo, e a Praça da República. Esse trecho, entregue na primeira semana de junho, se liga à primeira ciclovia entregue pela atual gestão, entre o Largo do Paiçandu e a Sala São Paulo, de 1,4 km. O novo mecanismo, pintado de vermelho (esse é a cor internacional das ciclovias e vigora, por exemplo, nas ruas de Barcelona, na Espanha), passa pela faixa de rolamento à direita de vias como as Avenidas Duque de Caxias e São João e o entorno do Largo do Arouche. Na semana retrasada, a CET entregou 1,7 km de ciclovia no canteiro central da Avenida Escola Politécnica, na zona oeste. Alguns dias antes, outra via da região, a Avenida Eliseu de Almeida, ganhou 2,1 km de mecanismo cicloviário.

"As pessoas precisam de alternativas ao que está aí, e estamos construindo as alternativas. O que não podemos é ficar com a situação como São Paulo estava atrasada em tudo. Atrasada no metrô, atrasada em ônibus, atrasada em ciclovia. A cidade está investindo em metrô, em faixa de ônibus e em ciclovias. Tudo o que deveria ter sido feito nos últimos 30 anos e não foi", disse Haddad. O prefeito citou exemplos de outras metrópoles a respeito do uso de bicicletas. "Em Tóquio, 25% dos trajetos são feitos de bicicleta. Em Londres, 7%. Sabe quanto é em São Paulo? Menos de 1%." Questionado sobre a possibilidade de a ciclovia tirar espaço dos carros e diminuir a sua fluidez, ele disse que isso não ocorrerá, já que o que estão sendo suprimidas são vagas de estacionamento, e não faixas de rolamento.

De acordo com o secretário municipal dos Transportes, o corredor da Avenida Liberdade e da Rua Vergueiro, na região central, e o formado pela Avenida Paulista, a Rua Domingos de Morais e a Avenida Jabaquara, na zona sul, ganharão ciclovias permanentes. Esses projetos saem do papel, segundo ele, "ainda este ano". Na Paulista, especificamente, o poder público estuda criar uma ciclovia no canteiro central da via. A Alameda Nothmann e as Ruas Prates e Guaianazes, no centro, são algumas das que devem receber ciclovias já nas próximas semanas. "A previsão é toda semana (inaugurar) uma ou mais (ciclovias). São várias gerências de operação da CET. Os projetos estão sendo descentralizados para cada gerência, criando uma dinâmica própria", contou Tatto.

Com as recentes inaugurações, São Paulo passa a ter cerca de 70 km de ciclovias, bem abaixo de outras cidades de grande porte, como Bogotá (359 km), Nova York (675 km) e Berlim (750 km). A atual malha cicloviária paulistana corresponde a apenas 0,4% dos 17 mil km de ruas da cidade inteira. Tatto esclareceu ainda que a Prefeitura lançará em breve um site na internet onde será possível encontrar o mapa da rede de ciclovias da cidade.

Informações: Diário do Grande ABC

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Haddad quer aumentar a gasolina em SP para reduzir tarifa de ônibus

domingo, 24 de março de 2013

Não aumentar a tarifa de ônibus em São Paulo neste ano, ou até reduzir o preço da passagem, é possível, nos cálculos da prefeitura. Para isso, o prefeito Fernando Haddad (PT) está propondo aumentar a gasolina e usar os recursos no subsídio da tarifa do transporte.

Haddad calcula que, para cada R$ 0,10 de aumento no preço da gasolina, a passagem de ônibus cairia R$ 0,15.

A proposta é a volta da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico), que seria vinculada ao subsídio ao transporte público.

A Cide seria cobrada apenas nas regiões metropolitanas e seria usada apenas no subsídio ao transporte nesses locais: o dono de carro de São Paulo subsidiaria o transporte público de sua cidade. É o que Haddad chama de "subsídio direto cruzado".

A proposta já foi levada a Brasília e apresentada em encontro dos prefeitos de capitais com o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB).

O governo federal, no entanto, não admite acolhê-la, por temer a alta da inflação.

Haddad argumenta que a redução das tarifas compensaria o impacto do aumento dos combustíveis.

TARIFAS

O prefeito acredita que é possível, no mínimo, não aumentar a tarifa. Só a desoneração da folha de pagamento do setor, em vigor desde janeiro, reduziu o custo do sistema de transporte em São Paulo em cerca de R$ 180 milhões por ano, valor praticamente consumido com a manutenção da tarifa em R$ 3.

Para maio, a proposta é acabar com a cobrança de PIS/Cofins, de 3,65%, das empresas de ônibus e metrô, cuja economia a prefeitura ainda não calculou.

Na licitação que deve ser realizada neste semestre, haverá redução do número de empresas de ônibus, o que deve aumentar a concorrência, e otimização de linhas.

Aliadas à construção de corredores, que reduzem o custo operacional do sistema, as medidas podem permitir à prefeitura "segurar" ainda mais os preços.

Hoje, nos cálculos da prefeitura, a tarifa teria de ser elevada a pelo menos R$ 3,40, reajuste de 13,3%.

O último aumento da passagem em São Paulo foi em janeiro de 2011. Haddad pretendia reajustar o preço no começo deste ano, mas segurou a medida a pedido da presidente Dilma Rousseff para ajudar a conter a inflação. O governo do Estado fez o mesmo com trens e metrô.

TOMA LÁ, DÁ CÁ CONTAS DE HADDAD

Segundo o prefeito,

para cada R$ 0,10 de aumento na gasolina,

a passagem de ônibus cairia R$ 0,15

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São Paulo: Tarifas dos ônibus, metrô e dos trens vão subir em 1º de junho, diz Alckmin

sexta-feira, 17 de maio de 2013

As tarifas do Metrô e dos trens vão subir a partir de 1º de junho, disse nesta sexta-feira (17) o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB).

Os ônibus municipais também sobem no mesmo mês, provavelmente na mesma data, segundo o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT).

Tanto Alckmin quanto Haddad não informaram o percentual do reajuste.  O aumento no transporte público, que normalmente ocorre no começo do ano, foi adiado após acordo do prefeito e do governador com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, para ajudar a conter a alta da inflação.


A confirmação do aumento em 1º de junho foi dada por Alckmin em evento com o prefeito no qual foi assinado decreto para a cessão de área do PET, antigo Ceret, para a Prefeitura de São Paulo. "Em relação à tarifa, o reajuste é em 1º de junho. O número ainda não está fechado, tem que ser encaminhado em até cinco dias à Assembleia", disse Alckmin.

Haddad também foi questionado sobre o reajuste do ônibus. O prefeito informou que o aumento deve ocorrer no início do mês que vem e também não divulgou o valor.

"A minha orientação é que a Secretaria de Transportes faça todos os estudos, provavelmente vai ser no sábado, dia primeiro, conforme anunciado em janeiro. Cinco meses antes do reajuste, nós dissemos que ia ser em junho, no começo de junho, é o mais provável", afirmou.
Haddad disse que pediu à Secretaria de Transportes que busque um valor menor que a inflação acumulada desde o último reajuste, há dois anos. Alckmin também disse que busca um valor menor que a alta dos preços.

Alckmin e Haddad têm até 25 maio para enviar à Assembleia Legislativa e à Câmara Municipal, respectivamente, o valor do reajuste. Eles disseram que estudos estão sendo feitos para determinar a nova tarifa.

Previsão e adiamentos

A previsão de o reajuste ocorrer até o fim do primeiro semestre já havia sido informado pelo governador e pelo prefeito de São Paulo em abril. O aumento dos transportes públicos ocorria geralmente no início do ano. Desta vez, tanto Alckimin quanto Haddad optaram por adiar o reajuste a pedido do ministro da Fazenda, Guido Mantega, diante da alta da inflação.

“Meu compromisso com o governo federal em função da política de combate à inflação, com a qual eu concordo inteiramente, foi postergar o reajuste. Já faz dois anos e meio do último reajuste. Então, a Prefeitura vem suportando com subsídios um período muito longo, dois anos e meio, praticamente. Nós faremos o reajuste em junho conforme anunciado", afirmou Haddad em abril.

Alckmin também justificou adiar o aumento a pedido de Mantega. “Normalmente o reajuste de trem e metrô é em fevereiro, a cada 12 meses. No sentido de colaborar e evitar a alta da inflação, nós também estamos cobrindo um subsídio importante, provavelmente também será em junho”, afirmou Alckmin no mês passado.

Informações: G1 São Paulo
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Haddad anuncia passe livre para estudantes e tarifa de ônibus a R$ 3,50

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

A Prefeitura de São Paulo informou, por meio de nota à imprensa, nesta sexta-feira (26), que vai instituir o passe livre para estudantes de escolas públicas e para universitários do Prouni, Fies e cotistas e que a tarifa de ônibus vai ser reajustada de R$ 3,00 para R$ 3,50 a partir de 6 de janeiro.

Já as tarifas do bilhete único nas modalidades mensal, semanal e diário (validade de 24 horas) permanecerão congeladas. O valor do bilhete único integrado com o Metrô e os trens da CPTM será de R$ 5,45. Com os subsídios, incluindo o passe livre para os estudantes, o reajuste médio de tarifas ficou em 7,92%.

O prefeito Fernando Haddad (PT) anunciou, por meio de sua conta no twitter, que a tarifa zero foi comunicada na tarde desta sexta-feira à Câmara Municipal, como determina a Lei Orgânica do Município. A íntegra do comunicado de Haddad é a seguinte: "Acabo de comunicar à Câmara Municipal instituição do Passe Livre para estudante de escola pública e universitários do Prouni, Fies e cotas".

Segundo levantamento feito pela Prefeitura, apenas 8% dos usuários de ônibus na cidade pagariam a tarifa reajustada para R$ 3,50. Estudantes de escolas privadas do ciclo básico ou superiores que não sejam atendidos por programas sociais do governo federal continuam tendo 50% de desconto na tarifa, como estaebelece legislação federal. Idosos com mais de 60 anos estão isentos, informou o comunicado da Prefeitura.

Ao menos 505 mil estudantes, sendo aproximadamente 360 mil da rede pública e 145 mil na rede particular de ensino, mas de baixa renda, incluindo os que fazem cursos no nível superior, serão beneficiados pela tarifa zero, estima a Prefeitura.

Os valores das tarifas de ônibus estão congeladas há 4 anos. Em 2013, os governos estadual e municipal anunciaram um reajuste conjunto das passagens de ônibus, trem e Metrô para R$ 3,20. O aumento das tarifas foi o estopim para uma série de manifestações de estudantes e outros movimentos sociais pedindo a instituição do passe livre na capital. Várias destas manifestações terminaram em depredações dos patrimônios público e privado e em confrontos com policiais militares.

No comunicado à Câmara, a Secretaria Municipal de Transportes informou "ainda que o Governo do Estado se compromete a aplicar os mesmos reajustes nos trens do Metrô e da CPTM, além de manter a mesma tarifa nos bilhetes únicos temporais de integração".

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), confirmou durante evento na manhã desta sexta-feira que haverá aumento no valor das tarifas de trens e metrô em 2015. Ele, no entanto, não divulgou quanto irá custar a tarifa para o próximo ano.

Na sexta-feira passada (19), a Câmara Municipal de São Paulo já havia aprovado o projeto de lei que autoriza a isenção da tarifa para estudantes carentes nos ônibus municipais.

O projeto da tarifa zero, de autoria do prefeito Fernando Haddad ainda não tem data para entrar em vigor. E as regras serão definidas pelo Executivo na regulamentação da lei.

A tarifa zero entrou na pauta das reivindicações dos protestos de junho do ano passado, assim que foi anunciado o aumento das passagens para R$ 3,20. Dezenas de milhares de pessoas foram às ruas. Os atos pararam avenidas e registraram vandalismo e prisões.

O texto foi aprovado por 36 votos favoráveis, 1 contrário e três abstenções. O projeto também autoriza outras medidas para o transporte público, como que as empresas de ônibus dispensem os cobradores.

Segundo o líder do governo, Arselino Tatto (PT), os cobradores não serão demitidos, serão realocados e requalificados para outros cargos.
“Não haverá desemprego com relação aos cobradores, porque este projeto permite que as empresas requalifiquem estes trabalhadores e que eles sejam reaproveitados em outras funções. Outro objetivo do prefeito é rever a questão da tarifa no transporte para estudantes de baixa renda. É uma injustiça que estes estudantes tenham que pagar para ir à escola ou à faculdade”, disse Arselino Tatto.

O único parlamentar a votar contra o projeto, o vereador Abou Anni (PV), acredita que a medida acarretará na demissão em massa dos cobradores de ônibus na cidade. “Quase meia-noite e foi apresentado aqui um substitutivo eliminando quase 24 mil cobradores do transporte coletivo da cidade. É um absurdo que a Câmara faça uma votação dessa forma, autorizar a demissão destes profissionais”, disse o parlamentar.

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Em São Paulo, Prazo para tirar táxis dos corredores de ônibus pode ser estendido

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

O prefeito Fernando Haddad (PT) disse na segunda-feira, 13, que pode pedir ao Ministério Público Estadual (MPE) o adiamento do prazo para a remoção dos táxis dos corredores de ônibus da capital paulista. Em 17 de dezembro, a Promotoria havia estipulado que em 45 dias a Prefeitura deveria tirar esses veículos das vias exclusivas dos coletivos. O período vence no início de fevereiro. Se o governo municipal desobedecer, fica sujeito a uma ação civil pública.

Táxis representam só 1% dos usuários de corredores
Na quarta-feira, 15, o secretário municipal dos Transportes, Jilmar Tatto, apresentará à Comissão Municipal de Trânsito e Transporte (CMTT), a qual preside, uma pesquisa feita pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) que mostra que a velocidade dos ônibus nos corredores pode aumentar 25% caso os táxis sejam proibidos de circular nessas vias. Ou seja, os táxis atrapalham o transporte público em São Paulo.

Mas Haddad afirmou que o assunto ainda precisa ser debatido pela sociedade. "Não tem nada pré-definido ainda, até porque seria um desrespeito levar uma decisão pronta para um conselho que está sendo chamado a se manifestar sobre o que pensa. Então, nós estamos levando os estudos e vamos aguardar uma primeira manifestação para iniciar os debates."

Sobre o prazo do MPE, o prefeito informou que o diálogo com a instituição é bom. "Podemos firmar um outro ponto de vista e, eventualmente, levar ao Ministério Público uma consideração de prazo, de modulação da decisão. E, para isso, a gente quer ouvir um pouco mais a sociedade. Duvido que o Ministério Público esteja contra a iniciativa de ouvir mais os conselhos da cidade, para chegarmos à melhor decisão possível."

Levantamento. O estudo feito pela Prefeitura para analisar o impacto dos táxis nos corredores de ônibus de São Paulo sugere que só os coletivos poderiam usar essas vias. A recomendação é para que se proíba a circulação dos taxistas com passageiros e também de outros veículos à noite e nos fins de semana - permissões que vigoram atualmente.

A gestão Fernando Haddad (PT) encaminhou em dezembro o documento ao promotor de Habitação e Urbanismo Maurício Ribeiro Lopes. Foi ele quem solicitou à Secretaria Municipal dos Transportes a elaboração desse levantamento. A intenção é medir quanto os táxis interferem no desempenho do transporte público nos nove corredores da capital paulista. Depois de analisar o material, o promotor estabeleceu os 45 dias para a remoção dos táxis dos corredores.

Os resultados mostram que os usuários de táxi somam menos de 1% do total de pessoas que utilizam os corredores. "Como resultado, os passageiros de táxi impactam negativamente 99% dos usuários do transporte público coletivo que trafegam nos corredores", diz o estudo.

Informações: Estadão

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"Temos que fortalecer o transporte público", diz Fernando Haddad

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Os prefeitos estão se organizando para buscar no Ministério da Fazenda uma forma de economizar. A comentarista da Globo News Cristiana Lôbo contou que eles não estão pedindo mais dinheiro nesse instante, mas sim buscando a possibilidade de desembolsar menos recursos para fazer mais investimentos em suas capitais. “Há duas semanas houve a reunião dos governadores dos estados com os presidentes da Câmara e do Senado, e eles falaram em um novo indexador da dívida dos estados e do corte de alguns impostos, projetos que o governo não quer que sejam aprovados porque aumentariam o gasto da União e reduziriam a receita”, explicou Lôbo.

Os recursos arrecadados do Cide, o imposto pago sobre a gasolina, foram bastante utilizados pelo governo para baratear o preço do combustível, que é de utilização individual, para carros. O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, em entrevista para Cristiana Lôbo, explicou que os prefeitos estão pedindo que esse dinheiro seja utilizado para baratear as passagens de ônibus nas capitais. “Nós estamos em uma situação, sobretudo nas regiões metropolitanas, em que temos que fortalecer o transporte público. Ninguém nunca tinha imaginado um subsídio cruzado, o transporte individual financiando o transporte público, e aí surgiu a ideia do Cide  ser usado para baratear a tarifa de ônibus. Com isso, você retiraria carro da rua e fortaleceria o transporte público das cidades”, explicou Haddad.

Informações: Metrô SP
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Governo Federal libera verba para corredor de ônibus M'Boi Mirim em SP

domingo, 24 de abril de 2016

O governo federal divulgou na quinta-feira, 21, por meio de informações do Portal da Transparência, a liberação de recursos para contratos já firmados com a Prefeitura de São Paulo que somam, ao todo, R$ 199 milhões. São verbas referentes a obras do corredor de ônibus M'Boi Mirim, do Terminal Itaquera e para reservatórios antienchentes nos Córregos Zavuvus e Aricanduva.

Os repasses divulgados para as quatro obras paulistanas somam cerca de R$ 11 milhões. Conforme o jornal O Estado de S. Paulo mostrou na quinta, só em recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) há uma dívida de cerca de R$ 400 milhões da União com a Prefeitura.

O atraso dos repasses, associado à secura dos cofres públicos provocada pelo aumento da inflação e pela queda na arrecadação da Receita municipal, paralisou a capacidade da Prefeitura de realizar novas obras.

Os recursos cuja liberação foi divulgada na quinta servirão para recompor o caixa da Prefeitura, uma vez que a modalidade do convênio do PAC na capital prevê que as obras são pagas na forma de reembolso - a União faz o acerto depois que a Prefeitura realiza a obra, usando verbas do Tesouro. O congelamento dos novos investimentos acontece porque a Prefeitura conta com o dinheiro do reembolso para novas iniciativas.

A dívida do PAC vem sendo cobrada pelo prefeito Fernando Haddad (PT) desde o fim do ano passado. O eventual impedimento da presidente Dilma Rousseff é visto como ponto de incerteza pela Prefeitura.

Ao jornal O Estado de S. Paulo, Haddad relatou receio de que mudanças na política econômica em um eventual governo Michel Temer possam atrasar ainda mais o pagamento dos atrasados, o que sepultaria a capacidade da cidade de realizar outras obras necessárias, especialmente nas áreas de Saúde e drenagem urbana.

Questionado sobre o assunto na quarta-feira, o Ministério das Cidades, que faz a gestão da maior parte dos recursos do PAC, informou que vinha fazendo o possível para liberar os recursos devidos à capital.

O Portal da Transparência do governo federal traz tabelas que mostram haver uma dívida entre o governo federal e a Prefeitura de cerca de R$ 2 bilhões, valor maior do que o montante atrasado de recursos do PAC. O valor não se refere apenas a investimento em obras. Há ações relacionadas a programas sociais, como inclusão digital e de combate a drogas entre adolescentes.

O recurso é apenas de contratos cujo prazo de execução dos convênios já terminou. As dívidas mais antigas datam de 2006.

O valor devido pela União corresponde a 25% do montante de recursos prometidos para São Paulo entre 2006 e 2015. Nesse período, a capital recebeu repasses diretos de cerca de R$ 5 bilhões da União.

Levando em consideração apenas esses contratos, que já chegaram ao fim da vigência e ainda não estão quitados, a Prefeitura gastou, como contrapartida aos convênios, cerca de R$ 500 mil - nas gestões Gilberto Kassab (PSD), entre 2006 e 2012, e Fernando Haddad.

A relação do Portal da Transparência lista ainda 126 contratos firmados com a Prefeitura de São Paulo que estão em execução no momento, que vão desde a produção de lares para cidadãos de baixa renda a pesquisas sobre o consumo de crack no centro paulistano.

As parcerias entre os dois entes federativos têm vigência até 2019 e devem resultar ainda em transferência de cerca de R$ 2,4 bilhões nos próximos quatro anos. Até o momento, perto de 45% desses valores já foram enviados à gestão municipal. 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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São Paulo vai estatizar garagens de ônibus

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

O prefeito Fernando Haddad decidiu que vai estatizar todas as garagens de ônibus do transporte municipal, segundo reportagem publicada neste sábado pela Folha de S. Paulo.

O fato de São Paulo ter um dos metros quadrados mais caros do mundo é um entrave para que mais empresas possam explorar o sistema de transporte.

A ideia da Prefeitura, de acordo com o jornal, é se apropriar das garagens e, depois, entregá-las aos vencedores de uma nova licitação, medida que deve reorganizar o transporte público paulistano.

Ainda segundo a Folha de S. Paulo, Haddad também pretende mudar a exploração do transporte público. O prefeito irá optar por um novo modelo, dividido em três redes e que privilegia o fluxo de passageiros. Será divido em estrutural (corredores e grandes vias), coletores (deslocamento a áreas de grande fluxo) e intra-bairro.

A desapropriação das garagens, de acordo com a reportagem, deve começar ainda no primeiro semestre deste ano.

Nova onda de protestos

A cidade de São Paulo tem assistido ao surgimento de novos protestos contra a alta da tarifa de ônibus, apesar de a Prefeitura ter oferecido passe livre para estudantes de escolas públicas e congelado a tarifa para os bilhetes mensal, semanal e integrado com o metrô.

No início deste mês, as passagens de ônibus, trem e metrô subiram para R$ 3,50. O valor não subia desde 2011 no caso dos ônibus, e desde 2012 no caso dos trens e metrô.

Com isso, o Movimento Passe Livre (MPL) tem convocado protestos para pressionar o poder público para diminuir o valor da tarifa. No último deles, os manifestantes chegaram a levantar uma catraca de ônibus e fizeram um jogral em frente ao prédio do prefeito Fernando Haddad.

Tarifa cara

Entre 12 grandes metrópoles no mundo, a tarifa de ônibus da cidade de São Paulo é a que pesa mais na renda do trabalhador que usa o transporte público para ir e voltar do trabalho.

Por mês, 17,7% da renda de um morador da cidade de São Paulo que recebe um salário mínimo é revertida apenas para o transporte público. Em Paris, a proporção é de 4,45%.

Informações: Exame Abril
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Prefeitura de São Paulo libera faixas exclusivas de ônibus para taxistas fora dos horários de pico

domingo, 14 de setembro de 2014

A Prefeitura de São Paulo anunciou a liberação das faixas exclusivas de ônibus para taxistas a partir deste sábado (13), quando a autorização será publicada em Diário Oficial. Trata-se de uma liberação definitiva seis meses após a Prefeitura começar a permitir a presença dos táxistas nas faixas excluvias de ônibus da 23 de Maio, das marginais e outras nove importantes avenidas da cidade.

Com a nova liberação, as faixas compartilhadas vão saltar de 71 km para 440 km. A medida valerá também para as faixas que forem inauguradas futuramente.

De acordo com o secretário municipal dos Transportes, Jilmar Tatto, os táxis também vão poder parar para embarcar e desembarcar passageiros. Eles só poderão trafegar nas faixas exclusivas se estiverem com passageiros.

As faixas exclusivas são uma das principais bandeiras da gestão de Fernando Haddad (PT). Foram criados 356 km com a promessa de priorizar o transporte por ônibus na cidade. As faixas são estruturas localizadas à direita, como na Avenida Paulista.

Nos corredores de ônibus, que são espaços à esquerda totalmente segregados do trânsito, caso das avenidas 9 de Julho e Santo Amaro, continua valendo a proibição de táxis nos horários de pico - das 6h às 9h e das 16h às 20h.

A liberação das faixas comunicada nesta sexta é adotada a menos de um mês das eleições estaduais e federais, fato semelhante à liberação dos corredores de ônibus para taxistas em 2004. À época, a permissão foi dada pela então prefeita Marta Suplicy (PT) a uma semana da eleição municipal, na qual ela era candidata.

A liberação feita por Marta recebeu críticas por parte de especialistas em trânsito, já que a presença dos táxis diminui a velocidade dos ônibus. A permissão foi revista apenas na atual gestão de Haddad após o Ministério Público ameaçar entrar com uma ação civil pública contra o governo municipal caso os taxistas não fossem proibidos de trafegar nos corredores.

A liberação das faixas de ônibus para os taxistas não foi o único benefício à categoria comunicado pelo prefeito Fernando Haddad na manhã desta sexta. A administração municipal anunciou também um pacote que integra defesa dos taxistas para manutenção do alvará e isenção de ISS para as cooperativas e associações de taxistas. O shopping Iguatemi e Tietê Plaza, assim como outros pontos, também ganharão baias para os taxistas.

Estudos
Os benefícios da adoção da faixa exclusiva de ônibus para a velocidade dos coletivos foram tema de divulgações da Prefeitura de São Paulo em diversas oportunidades. Em agosto do ano passado, a Prefeitura de São Paulo informou que a velocidade média dos ônibus subiu até 108% no Corredor Norte-Sul (eixo da 23 de Maio).

Em relação aos corredores de ônibus (estruturas à esquerda), a Prefeitura realizou estudo que mostrou que os táxis limitavam a velocidade dos ônibus em 31,6% no sentido centro-bairro, e em 25,5% no sentido bairro-centro.
"Constatou-se o que é olhos vistos. Tudo que entra no corredor atrapalha o ônibus. A gente só não sabia o quanto. E verificamos que 1% dos usuários de carro atrapalham 99% dos usuários do transporte coletivo”, afirmou o secretário Jilmar Tatto no dia 17 de dezembro.

A prefeitura e o Ministério Público adiaram uma decisão definitiva sobre a presença dos táxis nos corredores para março. Foi quando o governo municipal anunciou que a proibição ocorreria apenas nos horários de pico.

Informações: G1 São Paulo

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Prefeito de SP inicia licitação para 9 corredores de ônibus

terça-feira, 30 de julho de 2013

Com dinheiro do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), a Prefeitura de São Paulo abriu consulta pública para a construção de nove corredores de ônibus. A administração municipal vai contar com uma ajuda federal de aproximadamente R$ 1,7 bilhão que deve ser utilizada em investimentos no transporte público. O anúncio oficial dos corredores deve ser feito amanhã pelo prefeito Fernando Haddad (PT), durante visita da presidente Dilma Rousseuff a São Paulo.

A verba federal é a maior aposta petista para tentar reverter os danos à imagem do prefeito Fernando Haddad (PT), causados pelos protestos na cidade contra o aumento do ônibus, em junho. A maioria das obras já estava prevista no Plano de Metas da atual gestão, mas foi adiantada como resposta à exigência por melhoria da mobilidade urbana da cidade. Ao todo os corredores vão custar R$ 4,2 bilhões. Serão 130 km de novas faixas exclusivas para os ônibus.


Entre as obras contempladas, estão os corredores nas Avenidas Celso Garcia, na zona leste, 23 de Maio, na zona sul. Áreas periféricas com pouca oferta de transporte público estão entre as contempladas. Na região do Grajaú, na zona sul, será feito o Corredor Cocaia, que passará pela Avenida Belmira Marin, uma das mais congestionadas da capital, entre outras vias que cortam bairros populosos da zona sul. No extremo leste, o Corredor São Miguel passará pela Avenida Águia de Haia.

O início dos editais acontece simultaneamente à implantação de faixas exclusivas para transporte coletivo nas principais vias da cidade, como Avenida Paulista e as Marginais Tietê e Pinheiros. A operação foi denominada Dá Licença para o Ônibus.

EM CONSTRUÇÃO
Antes, no final de abril, Haddad já havia assinado R$ 1,43 bilhão em contratos para a construção de novos corredores de ônibus na periferia de São Paulo. Os contratos contemplaram algumas das maiores empreiteiras do país, como a OAS, a Andrade Gutierrez e a Construtora Gomes Lourenço.

Eram licitações que começaram em dezembro de 2012, no último mês da gestão Gilberto Kassab (PSD), e foram concluídas em abril. Um novo terminal de ônibus para o Jardim Ângela, na zona sul, novos corredores na Radial Leste, entre o Tatuapé e Guaianazes, e faixas exclusivas para coletivos na Avenida Inajar de Souza, na zona norte, estão entre as obras que as empreiteiras devem executar pelos próximos 36 meses.

Na zona leste, para a construção de 17 km de faixas exclusivas na Radial Leste, o governo municipal vai ter de desapropriar quadras inteiras em algumas regiões, além de alargar vias e calçadas. Ao todo, o plano do governo municipal é entregar 147 km de corredores e 12 terminais de ônibus até junho de 2016.

Nessa primeira etapa do projeto também estão sendo feitos 12,1 km de corredores entre a região da Vila Sônia e o Campo Limpo e a reforma dos 14 km do corredor da Inajar de Souza. Também estão no pacote a construção de um complexo viário de acesso ao futuro terminal do Jardim Ângela, por R$ 154 milhões, e a construção do próprio terminal, em área de 74 mil metros quadrados, por R$ 307,6 milhões.

Por Artur Rodrigues
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo
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Após greve, Empresa de ônibus Oak Tree deixará de operar em São Paulo

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

A empresa de ônibus Oak Tree, em greve desde sábado, deixará de operar no sistema de transporte coletivo em São Paulo. Alegando problemas trabalhistas, a empresa entrou em acordo com a prefeitura, que vai aumentar o número de ônibus da operação Paese (Plano de Atendimento entre Empresas de Transporte em Situação de Emergência), utilizada em casos de emergência. Segundo nota divulgada pela SPTrans na noite desta quarta-feira, os ônibus de outras concessionárias já cobrem 75% da frota original da Oak Tree.

“A medida tem como objetivo retomar gradativamente a normalidade da operação do sistema naquela região. Agora, o Paese está atendendo com 62 ônibus os em média 42 mil usuários das nove linhas do trecho nos dias úteis.

Nos próximos dias, as demais empresas do Consórcio Sudoeste, formado pelas viações Transppass e Gato Preto assumirão as linhas até então operadas pela Oak Tree, mediante entendimento formalizado na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego do Estado de São Paulo”, informou a SPTrans por meio de nota. 


A situação é crítica também na Viação Itaquera Brasil/Novo Horizonte, que entrou em greve nesta quarta. Segundo a prefeitura, somente em 2013, a empresa recebeu 9.231 multas por conta de problemas no serviço prestado à população. As principais autuações são por descumprimento de intervalos e partidas e por veículos quebrados aguardando socorro no sistema viário. Última colocada no Índice de Qualidade de Transporte (IQT), a conduta da empresa é analisada pela Secretaria Municipal de Transportes, que estuda quais medidas serão adotadas para solucionar os problemas.

Haddad promete mudanças
O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), declarou nesta quarta que a prefeitura vai ampliar as punições contra empresas que descumprem as normas do transporte público. “Nós temos duas empresas, a Oak Tree, na zona oeste, e a Itaquera Brasil, na zona leste, que vêm dando problemas desde o começo do ano. Todas as empresas de São Paulo estão recebendo religiosamente de acordo com o contrato assinado e não há justificativa para o direito dos trabalhadores não estar sendo respeitado. Então, o que recomendei ao secretário (de Transportes de São Paulo) Jilmar Tatto é, em função da reincidência, buscar definitivamente uma solução, seja pela substituição dessas empresas, seja pela mudança de linha para outros consórcios. Eu penso que nós chegamos a um ponto limite de tolerância”, afirmou Haddad.

Haddad disse ainda que a prefeitura estuda criar uma companhia municipal de ônibus, que atue em casos de emergência, como os registrados nesta semana. “Será um Paese  aperfeiçoado”, disse.

Segundo Haddad, o plano para a implementação da empresa já está em andamento. “É um estudo que eu já encomendei (ao Jilmar Tatto, secretário municipal de Transportes)."

Segundo o prefeito, a medida poderia ser tomada já no próximo ano. “Já tivemos reunião com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômicos e Social) para saber da viabilidade técnica.”

Informações: Portal Terra
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