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Diadema testa itinerário expresso em horários de pico

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

A partir de hoje, passageiros da linha 31 D (Vila Paulina/Terminal Diadema) passarão a contar com ônibus  expressos nos horários de pico. O projeto ainda está em fase de teste e funcionará durante um mês. Após esse período, a Prefeitura irá avaliar se o serviço será ou não mantido.

Veículo  adicional fará três viagens extras nos picos da manhã e da tarde. Somente usuários que possuem o Cartão SOU (Sistema de Ônibus Urbano) poderão embarcar. “Também é uma forma de estimular o uso do bilhete eletrônico”, afirma o secretário de Transportes, José Carlos Gonçalves.


O coletivo expresso sairá da Vila Paulina às 5h50, 6h40 e 7h35, em direção ao Terminal Diadema, no Centro. À tarde, no sentido inverso, o ônibus sairá da estação às 17h10, 18h10 e 19h10. A linha fará somente dez paradas. Normalmente, o veículo para em aproximadamente 30 pontos. “A ideia é acabar com aquela fila enorme nos horários de pico”, comentou o secretário.

Segundo o titular da Pasta, o projeto surgiu quando ele passou a circular pelas linhas municipais para ouvir as reclamações dos usuários. “Nesse trajeto, a demanda é grande. Por isso, a gente sugeriu esse modelo para fazer em comum acordo com a empresa (Benfica), que aceitou essa alternativa”, disse Gonçalves, que irá fiscalizar a primeira viagem do itinerário expresso em teste. A ligação entre a Vila Paulina e o Terminal Diadema recebe diariamente cerca de 11 mil passageiros, diz a Prefeitura.

A previsão é de que após um mês de funcionamento seja feita avaliação do novo sistema. Caso seja aprovado, haverá proposta da administração municipal para expansão do serviço para outras regiões da cidade. “Achamos que vai dar certo. Com isso, iremos sugerir para as empresas operadores do sistema municipal que implementem a mesma ação nos itinerários em que detectarmos maior demanda”, disse Gonçalves.

O supervisor operacional da Benfica, Divaldo de Oliveira Freire, afirmou que aceitou criar o trajeto experimental para “proporcionar melhor atendimento aos usuário”, mas que a implementação definitiva depende de avaliação futura.

Informações: Diário do Grande ABC

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Novos ônibus começam a circular em Santo André

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Serão colocados em circulação hoje 75 novos ônibus que irão atender a 12 linhas municipais de Santo André. Todos os coletivos são zero-quilômetro e adaptados para o transporte de deficientes físicos.

Com a renovação, a cidade passará a ter 50% da frota com acessibilidade. Ao todo, o município conta com 404 veículos para o transporte público. Dos novos ônibus, 50 são do tamanho convencional, com cerca de 13 metros, e 15 têm medidas intermediárias – cerca de 11 metros.

Todos os coletivos serão utilizados pelo consórcio União Santo André, que opera 33 itinerários. Não há previsão de renovação da frota da operadora do lote 2, a Expresso Guarará. “Essa empresa vem progressivamente fazendo a modernização e substituição dos ônibus, mas não tenho o cronograma para este ano”, diz o gerente-geral da Aesa (Associação das Empresas do Sistema de Transporte de Santo André), Luiz Marcondes de Freitas Júnior.


O diretor da SATrans, Leandro Petrin, explica que os carros serão colocados nos trajetos que não ofereciam veículos acessíveis. A frota será colocada nas linhas I-02 (Cidade São Jorge/Ana Maria), T-12 (Alzira Franco/Centro), T-14 (Ana Maria/Centro), T-15 (Mário Covas/estação central), T-16 (João Ramalho/Ipiranguinha), T-17 (Alvorada/estação central), T-23 (São Jorge/estação central), T-27 (Condomínio Maracanã/estação central), T-27 (Vila Suíça/estação central), U-22 (Capuava/estação central), B-11 (Paraíso/Vila Guiomar) e B-21 (São Jorge/Campestre).

“Os ônibus são mais confortáveis para os usuários, já que possuem encostos mais longos e fazem menos barulho”, comenta Petrin. Segundo ele, os coletivos são equipados com motor cuja tecnologia permite a redução de 80% na emissão de materiais particulados ao ar e 63% de óxidos de nitrogênio. Outra vantagem, comenta o diretor da empresa gestora do transporte municipal, é que no interior das carrocerias há mais espaços nos assentos preferenciais para gestantes, deficientes, idosos e pessoas com crianças de colo. Também serão utilizados rastreadores por GPS para monitorar as viagens feitas pelos motoristas.

As empresas municipais de Santo André transportam mensalmente cerca de 5,2 milhões de passageiros, o que equivale a 173 mil viagens por dia, aproximadamente.

Bilhete Único começa a funcionar como cartão de crédito pré-pago

O Bilhete Único Andreense começou a funcionar nesta semana como cartão de crédito pré-pago. O recurso é oferecido por meio de parceria da Aesa (Associação das Empresas do Sistema de Transporte de Santo André) com a MasterCard e a empresa Super – que executa a parte operacional.

Apesar da inovação, ainda não é possível recarregar o Bilhete Único pela internet, o que deverá começar a ser disponibilizado nos próximos meses. O vice-presidente de novos negócios da MasterCard, Alexandre Magnani, explica que o cartão pode ser usado mesmo por quem não tem conta bancária. “O objetivo é oferecer facilidade para quem ainda utiliza o papel moeda”, comenta. A recarga pode ser feita pelo site www.contasuper.com.br ou ainda por boleto bancário e depósito.

Passageiros que já têm o Bilhete Único comum não conseguem utilizar o recurso. Para isso, precisam solicitar o novo cartão. O vice-presidente de marketing da Super, Luiz Almeida, estima que cerca de 250 mil pessoas utilizem o sistema na cidade.

O gerente-geral da Aesa, Luiz Marcondes de Freitas Júnior, afirma que a recarga do tíquete pela internet só deverá ser disponibilizada depois de o sistema ser totalmente implantado e a substituição do UrbanPass, concluída, o que deve ocorrer até o fim do ano. 

Fábio Munhoz 
Do Diário do Grande ABC
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Estações de trem de Santo André aceitarão o cartão BOM

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Os passageiros de Santo André que utilizam o trem como meio de transporte já podem começar a comemorar mais uma conquista. A partir do próximo dia 17, o cartão BOM (Bilhete de Ônibus Metropolitano) será aceito na estação Prefeito Celso Daniel - Santo André. Até agosto, o benefício estará disponível nas demais estações da cidade - Utinga e Prefeito Saladino. A novidade foi anunciada na manhã desta segunda-feira (6) pelo secretário estadual de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, durante reunião mensal dos prefeitos dos sete municípios, no Consórcio Intermunicipal Grande ABC.

Ainda de acordo com o titular da pasta no Estado, o benefício também passará a valer, na mesma data, para quem utilizar o meio de transporte na estação de Rio Grande da Serra. Na região do ABC, apenas a estação ferroviária de São Caetano do Sul já contava com o BOM.


“Este serviço é apenas uma das melhorias anunciadas ao prefeito Carlos Grana. Além disso, todas as estações de Santo André, que estão dentro da Linha 10-Turquesa, serão reformadas e reestruturadas até 2014”, disse Fernandes, ao ratificar que a Estação Pirelli também será reestruturada e reativada. O objetivo é que a estação sirva, futuramente, como ligação até Guarulhos por meio do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos). As obras fazem parte de projeto supervisionado pela SA-Trans (Santo André Transportes) e Secretaria de Obras e Serviços Públicos.

Satisfeito com a novidade, o chefe do Executivo andreense falou sobre o avanço na discussão da Linha 18 – Bronze do Metrô (monotrilho) – que atenderá moradores da região. “Foi definido o cronograma em relação às audiências públicas e a licitação da linha que interligará São Bernardo, divisa com Santo André, até o Tamanduateí. Trata-se de uma questão muito importante para a nossa cidade”, afirmou Carlos Grana, após o encontro.

Outros estudos para a implementação da linha ferroviária Expresso ABC, da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), além das perspectivas de integração tarifária também foram discutidas durante a reunião. “Estamos satisfeitos, ao menos agora temos um cronograma e boas perspectivas. O próximo passo é o trâmite licitatório para darmos andamento ao processo”, finalizou o prefeito.

Informações: Prefeitura de Santo André
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Cidades do ABC Paulista querem corredores de ônibus integrados

quarta-feira, 6 de março de 2013

As cidades do ABC Paulista devem ter corredores de ônibus interligados para aumentar a velocidade operacional do transporte coletivo da região, que hoje é considerada baixa e que não permite que o transporte público consiga convencer o proprietário do automóvel a deixar o carro em casa.

A integração de corredores municipais e criação de espaços preferenciais para ônibus de caráter intermunicipal fazem parte dos estudos das sete cidades da região sobre mobilidade urbana.

A ligação entre os futuros corredores municipais de São Bernardo do Campo com os de Diadema e a criação de espaços preferenciais no eixo entre São Caetano do Sul, Santo André, Mauá e Ribeirão Pires estão nos planos. No entanto, a maior parte das propostas não tem datas e especificações técnicas definidas.

Nesta segunda-feira, dia 04 de março de 2013, os prefeitos se reuniram no Consórcio Intermunicipal do ABC e após reuniões e estudos das pastas municipais de transportes que atuaram em conjunto, listaram um pacote de 116 possíveis obras que devem atender 16 eixos principais da região.

Nem todas estas obras se referem ao transporte coletivo. Há intervenções simples como adequações geométricas de vias até mais complexas como novas avenidas e viadutos.

Em aproximadamente 15 dias, a lista deve ser entregue à equipe da Ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, para que a região consiga liberação de recursos federais para algumas destas propostas de obras.

O prefeito de São Bernardo do Campo e presidente do Consórcio Intermunicipal do ABC, Luiz Marinho, disse que nem todas as obras propostas receberão financiamento do Governo Federal, mas que a partir da aprovação das obras, será possível definir as prioridades. A partir deste momento, ele acredita que será possível estabelecer convênios com o Governo Federal dentro de um prazo de 90 dias. Mas as obras só devem sair do papel em 2014.

Ele estima que entre as intervenções viárias e de transportes coletivos, o pacote de obras deve custar entre R$ 9 bilhões e R$ 10 bilhões.

“Não podemos dizer que temos um projeto ainda. A equipe técnica contratada está trabalhando. Nós demandamos olhando as sete cidades. Hoje podemos chamar de pré-estudo para ser complementado para virar um plano de mobilidade regional de intervenções viárias e de intervenções para o transporte coletivo” – disse Marinho se referindo ao fato de que as propostas só devem virar planos depois de o Governo Federal definir o quando deve liberar de recursos para a região.

“Se você for analisar que o Governo Federal tem R$ 38 bilhões disponíveis agora para a mobilidade em todo o País, R$ 10 bilhões só para o ABC é algo ousado. Mas querermos mostrar ao Governo Federal o tamanho problema da mobilidade na região” – complementou Marinho.

O Consórcio também pretende apresentar as propostas ao Governo do Estado para também ter a contrapartida estadual nas intervenções de mobilidade.

Mesmo desenvolvendo corredores municipais, as cidades estudam a possibilidade de integrar estes espaços com corredores de municípios vizinhos.

Entre as propostas estão a comunicação de corredores de São Bernardo do Campo com Diadema e a criação de espaços prioritários para os ônibus no chamado eixo Sudeste entre São Caetano do Sul, Santo André, Mauá e Ribeirão Pires.

A coordenadora do GT (Grupo de Trabalho de Mobilidade) do Consórcio, Andrea Brisida, diz que obras viárias são importantes, mas destaca que somente o investimento em transporte público é que vai permitir uma melhoria no ir e vir das pessoas para o futuro.

“Na verdade, todas as obras que priorizam o transporte coletivo visam o futuro. Hoje todo nosso sistema viário está saturado. Não há via que se faça que dê contra do aumento da frota. Os prefeitos já começaram a perceber que o foco está no transporte público. Apesar de ser um grande pacotão de obras viárias (a lista das 116 intervenções aprovada pelos prefeitos nesta segunda-feira) ele não perde a priorização do transporte coletivo. 

A bifurcação da linha 18 (monotrilho, formando um “Y”passando pela região do Córrego Taioca, sendo interligado ao Terminal de Ônibus de Vila Luzita) já visa o futuro. Repactuar com o Estado a necessidade do Expresso ABC – Guarulhos e do Expresso ABC, da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) também precisa ser reforçado. 

Um dos corredores mais importantes que nós elencamos como eixo é o Corredor Sudeste, que é a ligação desde o limite de São Caetano do Sul com São Paulo, vindo pela Dom Pedro II, Perimetral (Santo André), Avenida João Ramalho, Avenida Capitão João (Mauá) até a Avenida Humberto de Campos (Ribeirão Pires). Todo este eixo é o principal de Transporte Coletivo da Região do ABC. O tipo de priorização, ainda não conseguimos detalhar. 

Pode ser um corredor de ônibus, faixas preferenciais em horários de pico. Depende do detalhamento de cada trecho destes projetos. Esse viário tem características diferentes em cada trecho. Mas a gente identificou que é um eixo prioritário de transporte coletivo sim.” – explicou a coordenadora do GT – Grupo de Trabalho de Mobilidade do Consórcio Intermunicipal do ABC, Andrea Brisida.

Ela também disse que o Consórcio aguarda as definições sobre a licitação da área 5 da EMTU – Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos, corresponde aos serviços de ônibus intermunicipais do ABC Paulista, o único lote da Grande São Paulo que não opera de acordo com a lei e ainda tem contratos de permissão precária e não de concessão. A proposta principal quanto a área 5 é eliminar as sobreposições de linhas municipais com intermunicipais de ônibus.

O prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho, e presidente do Consórcio Intermunicipal do ABC, disse que espaços para ônibus da cidade serão ligados às vias para transporte coletivo de Diadema.

“Os corredores das cidades se integrarão. Por exemplo, o corredor Leste/Oeste de São Bernardo do Campo vai até dentro do Terminal de Diadema. Então este corredor estará conectado a outros corredores de Diadema.  Assim será com outras cidades. Essas intervenções de divisas (propostas pelo Consórcio) vão ajudar na ligação de corredores municipais. 

Exemplo, essa intervenção da Lauro Gomes com São Caetano do Sul dando sequencia da Guido Aliberti, do lado de São Paulo, que não existe. A Lauro Gomes segue até a divisa com São Paulo e dá sequencia na marginal na regiã., no lado de São Caetano e do outro lado do rio até a Avenida Goiás” – contou Marinho que revelou também que Santo André já realiza um estudo para a implantação de corredores municipais de ônibus e que Mauá vai também iniciar estudos para corredores de ônibus do sistema da cidade, hoje servido pela Viação Cidade de Mauá e Leblon Transporte de Passageiros.

Entre as obras viárias, Luiz Marinho citou a duplicação da Rodovia Índio Tibiriçá e Caminho do Mar, eliminação de cruzamentos livres na Avenida do Estado e a extensão da Lauro Gomes, que pode vir a cruzar a Avenida Pereira Barreto.

Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes


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Governo de SP planeja retorno da Linha 10 até a estação Luz

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Um ano depois, o Estado planeja o retorno da Linha 10-Turquesa da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) para a Estação Luz, no Centro da Capital. Desde o fim de 2011, as viagens passaram a ser feitas somente até o Brás, mas a confirmação da mudança só foi anunciada em janeiro de 2012. Cerca de 400 mil pessoas utilizam diariamente a ferrovia, que vai até Rio Grande da Serra.
Foto: cptmemfoco.blogspot.com
A medida está sendo cogitada em virtude do atraso no início das obras do Expresso ABC, trem paralelo à Linha 10 que ligará Mauá ao Centro da Capital, com menos paradas. Como as obras ainda nem começaram - a promessa era de que o sistema estivesse em operação em 2014 -, seria uma forma de compensar os usuários pelo transtorno, que hoje são obrigados a descer no Brás.
A informação foi dada pelo secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, em entrevista exclusiva ao Diário.

Para que a Luz volte a atender o itinerário, também será preciso modificar o mapa do Expresso Leste, que vai do Centro ao bairro Guaianazes, na Zona Leste de São Paulo. Isso porque uma das justificações apresentadas no ano passado para deixar o Brás como ponto final da Linha 10 foi a falta de espaço e o excesso de passageiros na Luz. Uma das possibilidades é levar o Expresso Leste até a Barra Funda, na Zona Oeste. "Estamos colocando equipamentos de via entre a Luz e a Barra Funda para que isso seja possível", explica o secretário.

Fernandes salienta que a revisão dos itinerários depende também da chegada dos novos trens à CPTM. A companhia realiza licitação para compra de 65 composições, todas com oito vagões. Depois que o contrato for assinado, a empresa vencedora terá 18 meses para fornecer os trens, de forma gradativa.

EXPRESSO ABC - Em novembro, o Estado recebeu MIP (Manifestação de Interesse Público) de duas empresas para a construção de quatro trens regionais, sendo um de São Paulo para a Baixada, passando por São Caetano, Santo André e Mauá. "Isso faria com que o Expresso ABC se transformasse em parte do Expresso da Baixada. Nós achamos a proposta bastante interessante e colocamos como contrapartida dentro deste projeto de PPP (Parceria Público-Privada) aqueles recursos que são para cobrir os custos desta obra e do Expresso Jundiaí", comenta o secretário.

Fernandes garante, no entanto, que o Expresso ABC sairá do papel mesmo que a PPP não seja feita. "Se ninguém apresentar proposta, o que nos garante a continuidade é o fato de os expressos ABC e Jundiaí serem independentes. Ambos têm previsão orçamentária."

Atualmente, o Estado encontra dificuldade nas negociações com a União, já que algumas áreas necessárias para a futura linha pertencem ao governo federal e precisam ser trocadas.

Trem fará viagem a Santos em 35 minutos
A estimativa é de que o trem regional de São Paulo à Baixada Santista, que passará pelo Grande ABC, faça viagem a Santos em período entre 35 a 45 minutos. O secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, explica que o tempo do trajeto irá variar de acordo com a tecnologia utilizada no trecho de serra. "Depende se vai ser mais veloz, menos veloz, se vai ser cremalheira ou freio magnético", comenta.

Seja qual for o método utilizado, a expectativa é de que o trem regional para Santos seja o mais rápido entre todas as quatro ferrovias previstas pelo Estado. Além desse, são planejados trajetos para Campinas - passando por Jundiaí -, Sorocaba e São José dos Campos.

Fernandes informa que, pela proposta apresentada em novembro pelo banco BTG Pactual e pela empresa Estação da Luz Participações, o investimento aproximado para a construção dos quatro trens regionais será de R$ 18,5 bilhões. A contrapartida exigida é de 30% do valor total - o equivalente a cerca de R$ 6 bilhões. "Este valor é mais ou menos o que tínhamos previsto de alocação para os expressos ABC e Jundiaí", diz o secretário. Ambas ferrovias, promete o titular da Pasta, serão feitas independentemente da concretização da PPP (Parceria Público-Privada).

O governo estadual apresentou a proposta ao mercado internacional em evento realizado no fim de janeiro em Londres, na Inglaterra. O secretário afirma que os trens regionais atraíram o interesse de investidores chineses, que vêm ao Brasil em março para obter mais detalhes do projeto.

Os interessados em desenvolver estudos para a construção das ferrovias têm de apresentar os dados técnicos até julho. Devem ser analisadas informações como aspectos técnicos de traçado, tecnologia utilizada e desapropriações necessárias. Depois, as propostas passarão pelo crivo do Conselho Gestor de Parcerias Público-Privadas, que escolherá o modelo adequado em até quatro meses.

Trajeto até a Baixada terá cobrança por trecho percorrido
Para evitar cobrança indevida de tarifas, o trem regional até a Baixada Santista - que passará pelo Grande ABC - terá valores divididos conforme o trecho percorrido. Por exemplo, a viagem entre os dois extremos, de São Paulo a Santos, terá o preço máximo. Se o passageiro desembarcar em Santo André, o bilhete será mais barato. Ainda será definido o método para segmentar a tarifação. "Na Europa, você está sentado e o funcionário vai passando com a maquininha para verificar se o seu tíquete é correspondente à distância percorrida", exemplifica o secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes.

Também não foi definido o valor da tarifa cheia entre São Paulo e Santos. Segundo Fernandes, o preço será baseado nas passagens rodoviárias - em torno de R$ 20.

Se os trâmites legais correrem de acordo com a proposta feita ao Estado, as obras no trecho do Grande ABC, com 25,4 quilômetros, começarão já em 2014, com previsão de entrega para 2016. No mesmo ano, será iniciada a extensão de 50 quilômetros da ferrovia até Santos, que deve ficar pronta em 2019. A previsão é de que toda a malha seja concluída em 2020. O segmento dos trilhos na região tem demanda inicial estimada de 330 mil passageiros ao dia.

Por Fábio Munhoz 
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Cidade de Mauá terá integração entre ônibus e trem

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Mauá será a primeira cidade da região a contar com integração tarifária entre ônibus e trem. Com isso, passageiros que fizerem a transição de um modal para outro, em curto espaço de tempo, terão desconto na tarifa. Hoje, o usuário gasta R$ 3,30 para acessar os coletivos municipais e R$ 3 para embarcar nas estações da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos.

A expectativa da Prefeitura é de que a medida já esteja em vigor em março. O acordo foi celebrado ontem entre o prefeito da cidade, Donisete Braga, e o presidente da CPTM, Mário Bandeira.

"Saímos da reunião com a minuta do contrato em mãos. Antes de assiná-lo, temos de agendar reunião com as empresas de ônibus.Os custos dessa integração serão divididos entre município, empresas e Estado. Queremos baratear e agilizar a transferência entre esses tipos de condução", explicou o secretário de Mobilidade Urbana, Paulo Eugenio Pereira Júnior, que também participou da reunião na Capital.

Os detalhes sobre a operação - como valores e tempo máximo para a integração - ainda serão definidos.

O modelo de integração já adotado será nos mesmos moldes dos já assinados em Barueri, Itapevi e Jandira, na Grande São Paulo. Em Barueri, por exemplo, o usuário que embarcar nos dois sistemas usando o cartão local, chamado de Benfácil Barueri, tem custo de R$ 4,60. Sem o desconto, pagaria R$ 6,30, o mesmo que gasta um passageiro nas estações da região.

Em São Caetano, a integração tarifária começou a ser discutida há um ano e foi, inclusive, aprovada pela Câmara de Vereadores. A promessa era de que o sistema entraria em operação em junho, mas ainda não saiu do papel. Por enquanto, na estação da CPTM é possível embarcar com o Cartão BOM (Bilhete Ônibus Metropolitano), o mesmo utilizado pelos ônibus municipais.

REFORMA 
De acordo com o secretário de Mobilidade Urbana, durante a reunião ficou acertado que as três estações da cidade - Capuava, Mauá e Guapituba - serão reformadas.

A primeira a passar pelas obras de modernização será a Guapituba, ainda neste ano. As outras duas ficarão para 2014. A Estação Mauá, na região central, será adaptada para receber a demanda do Expresso ABC, linha que ligará a cidade à Capital com menos paradas. (colaborou Illenia Negrin)

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Trem Regional de São Paulo-Jundiaí-Campinas só em 2018

domingo, 11 de novembro de 2012

O governo de São Paulo anuncia neste mês o projeto de implantação do Trem Regional, que vai ligar a capital às regiões metropolitanas do estado. O projeto, orçado em R$ 16 bilhões, foi revelado pelo vice-governador do estado, Guilherme Afif Domingos (PSD).

A rede do TEM (Trem Expresso Metropolitano) vai integrar as seguintes regiões metropolitanas: São Paulo-Jundiaí-Campinas, São Paulo-São Roque-Sorocaba, São Paulo-ABC-Santos e São Paulo-São José dos Campos, com estudo para chegar a Taubaté e Pindamonhangaba, segundo Afif.

“A região do Vale, por exemplo, é uma questão de reforço geográfico. O que nós temos de ver muito seriamente é o aspecto de mobilidade na região com relação à capital. Por isso, nós esperamos anunciar em breve, ainda este mês, a rede do TEM”, afirmou.

As obras devem sair do papel no início em 2014, com previsão de entrega da primeira etapa em 2016 e finalização em 2018. As configurações do trem devem ser as mesmas do modelo europeu, com quatro vagões que transportarão de 320 a 400 passageiros.

O trem deve trafegar em uma velocidade de 60 e 70 km/h. O investimento de R$ 16 bilhões será dividido entre  iniciativa privada e pública.

“A própria presidente Dilma Rousseff deu toda ênfase ao suporte ferroviário, portanto é prioridade dela. Tem capital externo e engenharia externa querendo investir neste projeto”, disse Domingos.

Segundo o vice-governador, já existe a sondagem de investidores estrangeiros. “Vamos dar um salto no estado de São Paulo que nos coloca equiparados com o primeiro mundo”, afirmou.

Objetivo é desafogar as rodovias
Uma das principais apostas do projeto é desafogar o trânsito nas estradas. Caso seja confirmado também no Vale do Paraíba, a ideia é deixar a Via Dutra em melhores condições.

“É muito positivo. Passar por São José é fundamental. Acredito que essa ligação vai chegar até Taubaté. Acredito que seja mais viável que o trem-bala e vai atender boa parte da população que enfrenta longos congestionamentos na Dutra e na chegada à capital. O maior beneficiado será o passageiro”, disse o secretário de Transportes de São José, Anderson Farias Ferreira.

Para que o projeto do Trem Regional seja um sucesso, é necessário que o valor da passagem seja menor ou igual ao cobrado pelas empresas de ônibus que fazem o trajeto São Paulo/São José dos Campos.

A avaliação foi feita pelo engenheiro e consultor de logística José Geraldo Vantine. “A intenção do governo é espetacular. Se sair do papel, o modelo vai beneficiar muita gente. Na Europa e no Japão, a população só anda de trem. É confortável e rápido. É realmente um grande avanço”, disse o secretário de Transportes de São José.

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São Paulo: Lotação supera o limite aceitável em três linhas da CPTM

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Apesar de colocar mais 24 trens em operação, aumentar em 6% a oferta de composições no horário de pico e crescer em 7% o número de viagens diárias na comparação com 2010, a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) fechou 2011 com três das sete linhas acima do limite tolerável de conforto (6 passageiros por metro quadrado). Os dados estão no recém-divulgado Relatório da Administração de 2011 da companhia.

Foto: Diogo Moreira

As linhas críticas, segundo a própria CPTM, são a 7-Rubi, 11-Coral e o Expresso Leste (serviço que funciona em conjunto com a Linha 11). Mas a Linha 12-Safira chega quase lá: 5,6 passageiros por metro quadrado. Somadas, essas linhas transportaram uma média de 1,15 milhão de usuários por dia no ano passado.

Significa dizer que metade dos 2,3 milhões de usuários diários de toda a rede da CPTM viaja no limite do desconforto. Cada passageiro percorre, em média, uma distância de 20,3 quilômetros nesse aperto, em cerca de 30 minutos, ainda segundo os dados do relatório.

No ano passado, a CPTM teve aumento de 9% no total de usuários em relação a 2010, quando transportou 2,1 milhões de pessoas por dia. Mas as linhas "desconfortáveis" tiveram aumento de apenas 4% na comparação com o ano anterior.

O índice de 6 passageiros por m² é uma medida adotada internacionalmente para avaliar o quanto um sistema de transporte é desconfortável. "A concentração dos passageiros é, praticamente, em dois horários. Das 5h30 às 7h30 e das 17h às 19h.

Só esses dois horários representam 50% de toda a movimentação de passageiros", diz o diretor de Relacionamento da CPTM, Sérgio Carvalho Júnior. Foi a primeira vez que o índice esteve no relatório, portanto, não é possível fazer comparação com outros anos.

Campeã
De cada dois passageiros novos que a CPTM ganhou em 2001, um foi para a Linha 9-Esmeralda. Sozinha, essa linha ganhou mais 98 mil usuários por dia, em média, na comparação entre 2010 e 2011 - um aumento de 36%. O motivo é a expansão da rede metroviária. Esse ramal, que sai do Grajaú, na zona sul, e vai até Osasco, na Grande São Paulo, passando pela Marginal do Pinheiros, ainda não era integrado ao Metrô em 2010. Com a integração com a Linha 4-Amarela, houve uma redução no tempo de viagem até o centro e a linha ficou mais atrativa.

Nesta terça-feira, a linha teve mais uma falha na rede elétrica, que interrompeu a circulação entre as Estações Presidente Altino e Osasco desde o começo da manhã. Os usuários tiveram de utilizar a Linha 8-Diamante para contornar essas duas paradas.

Outra pane, em 14 de março, já havia motivado a CPTM a fechar a linha aos domingos para acelerar obras de modernização. A CPTM promete reduzir o intervalo entre trens de 5 para 3 minutos até 2014, quando todas as obras terminarem.

Projeções
A perspectiva até 2014, ainda de acordo com o relatório da companhia, é de melhora. Se todas as promessas de modernização forem cumpridas, nenhuma linha será tão superlotada. Mas o líder no quesito aperto continuará sendo o Expresso Leste, com 5,8 passageiros por m². E o Expresso ABC, linha prometida para 2014 que vai ligar a Estação Luz a Mauá, paralela à Linha 10-Turquesa, já vai nascer no limite do conforto: 5,9 passageiros por m². A Linha 10, por outro lado, é a que deve melhorar mais esse índice, passando dos atuais 5,1 para 2,9 passageiros por m².

O destaque, entretanto, é a perspectiva de piora da Linha 9-Esmeralda, na Marginal do Pinheiros. Em 2014, ela deve ficar com média de 4,6 passageiros por m², contra os atuais 4. Segundo a CPTM, esse índice deve ficar estabilizado de 2015 em diante, quando a ampliação da Linha 5-Lilás do Metrô entrar em operação. A promessa é que a extensão do ramal, entre a Chácara Klabin e o Largo Treze, atraia parte dos passageiros da Linha 9. 

Para o engenheiro Creso de Franco Peixoto, professor da Fundação Educacional Inaciana (FEI), o desconforto nas linhas de trem traz mais incômodo para o usuário do que no metrô. "No metrô, a viagem é mais curta, então o passageiro só senta se tem lugar perto. Nos trens de subúrbio, a viagem é mais longa e há uma tendência de as pessoas se moverem mais."

Fonte: Ultimo Segundo

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Em São Caetano, Integração do bilhete municipal (SITS) com a CPTM deve começar em junho

sexta-feira, 9 de março de 2012

Os usuários de transporte público em São Caetano podem ter uma redução no valor pago. Tudo isso porque foi aprovado o projeto de lei que autoriza a Prefeitura de São Caetano e a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) firmarem um convênio que possibilitará desconto para as pessoas que usam o transporte coletivo da cidade na baldeação com a estação da CPTM no município.

A integração será feita com o bilhete municipal SITS e será cobrada uma tarifa integrada para a utilização sequencial dos dois serviços. O contrato será nos mesmos moldes do assinado em Barueri, em que o usuário que embarcar nos dois sistemas usando o cartão local, tem custo de R$ 4,40, sendo R$ 2,90 do ônibus e mais R$ 1,50 do trem. Sem a integração, o gasto seria de R$ 5,90, ou seja, 25,4% a mais.

Ainda não existe nenhuma definição para saber quanto será o valor descontado do usuário na transferência. A tarifa e outros detalhes só serão oficializados após a assinatura do convênio entre as duas partes.
O cronograma prevê a instalação das novas catracas entre abril e maio para iniciar a fase de testes. A operação deve iniciar em junho.
O convênio entre São Caetano e CPTM ainda estabelece a construção do terminal rodoferroviário, que será feito para a readequação da estação para a passagem do Expresso ABC, que tem previsão para entrar em operação em 2015.

O dinheiro da reforma será aplicado pela empresa responsável pelas linhas férreas. Além disso, está prevista a construção de um bicicletário com acesso tanto pelo Centro quanto pelo Bairro Fundação.                       

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No Rio, Fiscais do Detro determinam recolhimento de 99 ônibus com irregularidades

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

A fiscalização do Departamento de Transportes Rodoviários (Detro) retornou, na manhã desta segunda-feira, a vários terminais do estado para checar as condições da frota de ônibus que opera as linhas intermunicipais. Como resultado da ação, 99 veículos foram recolhidos às garagens das empresas e 119 infrações foram aplicadas por irregularidades diversas. O valor das multas aplicadas está entre R$ 503,56 e R$ 2.275,20, sendo que, nos casos de reincidência, este valor é duplicado.
A fiscalização teve início às 6h e prosseguiu até as 10h, com veículos recolhidos nos terminais da Misericórdia (Praça XV), Menezes Cortes, Américo Fontenelle (Central), Rodoviária Novo Rio, Campo Grande e na Pavuna, no Rio; Duque de Caxias, Itaguaí, Nilópolis e São João de Meriti, na Baixada Fluminense; João Goulart, em Niterói; Alcântara, em São Gonçalo; Teresópolis e Nova Friburgo, na Região Serrana; Itaperuna, Macaé e Campos, no Norte do estado; Paraty, no Sul Fluminense; e em Volta Redonda e Barra Mansa, no Vale do Paraíba.
"É inaceitável que aqueles que têm a obrigação de prestar à população um serviço seguro e de qualidade, teimem em não cumprir com este compromisso. O direito de ir e vir tem que ser assegurado ao cidadão e o transporte público é base para o exercício do mesmo, assim como para o desenvolvimento de qualquer região. Se os empresários não cumprem com a sua obrigação, o Detro cumpre com a dele que é a de fiscalizar sem tréguas as prestadoras de serviço a fim de garantir aos usuários uma frota capaz de transportá-los com segurança e presteza", afirma Alcino Rodrigues Carvalho, presidente em exercício do Detro.
As principais irregularidades encontradas foram a alteração de características (instalação de roleta em ônibus rodoviário ou substituição do banco do trocador por de passageiros), descumprimento do edital do Detro, dupla função do motorista, rampa para portador de deficiência defeituosa, limpador de para-brisa e iluminação defeituosos, falta de equipamentos de segurança como extintor, estacionamento em fila dupla, veículo sem registro no Detro e documentação em atraso.
No Rio, tiveram ônibus recolhidos no terminal da Praça XV, as empresas Jurema (dois por alteração de características) e Rio Ita (um por alteração de características e um por CRLV atrasado e bancos a mais, além de três veículos infracionados por dupla função). No Menezes Cortes, foram recolhidos veículos da Limousine Carioca (dois por alteração de características), da 1001 (um por alteração de características) e da Nossa Senhora do Amparo (três por alteração de características).
No Américo Fontenelle (Central) foram mandados para as garagens por trafegarem com limpador de para-brisa inoperante veículos da Transmil (dois), da Mageli (um) e da Master (um); e por circularem com iluminação inoperante um veículo da Caravelle, um da Reginas, um da Tinguá e outro da União. A Reginas teve também um ônibus apreendido por pneus lisos.
Ainda na Capital, na Rodoviária Novo Rio, houve apreensões nas empresas Costa Verde (um por alteração de características), Macaense (um por CRLV atrasado), Teresópolis (um por para-brisa trincado e outros dois por alteração de características) e 1001 (um por alteração de características), além das infrações aplicadas na Costa Verde (um), Única (um) e Útil (um) por falta dos adesivos obrigatórios. Na Pavuna, foi apreendido um ônibus da São José que teve quatro infrações por CRLV vencido, falta de documentação obrigatória, falta de selo e tacógrafo inoperante e um outro da Vila Rica por limpador de para-brisa inoperante. E, por fim, em Campo Grande, três veículos da Expresso Mangaratiba foram recolhidos, sendo dois por alteração de características e um terceiro por limpador de para-brisa inoperante.
Na Baixada Fluminense, em Duque de Caxias, foi recolhido um ônibus da Vera Cruz por para-brisa trincado; dois da Master por iluminação inoperante; dois da Expresso Mangaratiba por alteração de características e iluminação inoperante; um da União por iluminação inoperante, empresa que teve também outro veículo infracionado por estar parado com o motor ligado; e um da Flores por iluminação inoperante.
Em São João de Meriti, foram flagradas irregularidades em veículos da Santa Terezinha (um apreendido por limpador de para-brisa inoperante e outro infracionado por falta de adesivos) e da Flores (três apreendidos por limpador de para-brisa inoperante, um infracionado por rampa de portador de deficiência inoperante e outro infracionado por falta de adesivos obrigatórios). Em Nilópolis, foram apreendidos ônibus da Cruzeiro do Sul (um por CRLV atrasado), da Ponte Coberta (um por limpador de para-brisa inoperante) e da Transmil (um por CRLV atrasado). Finalmente, em Itaguaí, foram mandados para as garagens seis ônibus da Expresso Magaratiba, sendo dois por CRLV atrasado, dois por limpador de para-brisa inoperante e dois por alteração de característica e aplicadas infrações em veículos da São Cristóvão e da Macabu – um de cada – por atraso superior a 10 minutos.
No Terminal João Goulart, em Niterói, foram para as garagens um ônibus da Rio Ita por não estar cadastrado no Detro; um da ABC por para-brisa trincado e falta de registro, empresa que teve também dois veículos infracionados por pararem em fila dupla; e um da Fagundes por falta de documento obrigatório, sendo que outros dois veículos da mesma empresa foram infracionados por pararem em fila dupla. A Estrela também teve um veículo infracionado por falta de adesivos. No Terminal do Alcântara, em São Gonçalo, a Fagundes teve quatro veículos recolhidos por CRLV atrasado e a Mauá outros quatro por iluminação inoperante, limpador de para-brisa inoperante, alteração de características e pneu liso.
No Norte do estado, as apreensões aconteceram em Itaperuna onde dois veículos da 1001 foram recolhidos por selo vencido; em Macaé, na 1001 (sete veículos, sendo cinco por selo vencido e dois por farol quebrado) e na Macaense (quatro por selo vencido e um por para-brisa trincado); e em Campos dos Goytacazes, onde a 1001 teve quatro carros recolhidos por selo vencido e outros dois por farol trincado, sendo este último, o mesmo motivo para apreensão de outro ônibus da Brasil.
Já no Sul Fluminense, houve registro de dois veículos da Colitur recolhidos em Paraty, por mau estado de conservação e CRLV vencido. Na Região Serrana, em Teresópolis, os fiscais do Detro recolheram três ônibus da Viação Teresópolis por iluminação inoperante e para-brisa trincado e; em Nova Friburgo, dois da Viação Teresópolis por iluminação inoperante e falta de CAT, um da Viação Brasil por falta do seguro obrigatório, dois da Natividade por falta do CAT e quatro da 1001 por iluminação inoperante, CAT vencido e falta de selo.
Por fim, no Vale do Paraíba, um ônibus da Aparecida foi infracionado em Barra Mansa por falta de adesivos obrigatórios, enquanto em Volta Redonda, três ônibus foram apreendidos das empresas Normandy, São João Baptista e Resendense por extintor vazio e um quarto da Colitur por iluminação inoperante.



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Estação Brás será ponto final para trens da CPTM

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

A volta da estação da Luz como ponto final de trens da Linha 10 – Turquesa é impossível. A mudança na continuará irreversível, segundo presidente da CPTM (Companhia Paulista de trens Metropolitanos), Mário Manuel Seabra Rodrigues Bandeira. O posicionamento da concessionária foi novamente informado no fim da tarde ontem durante uma reunião com o presidente do Consórcio Intermunicipal Grande ABC, Mário Reali.

Foto: Diego Silva
As argumentações da companhia dão conta de que não será possível reverter o caso devido ao número de pessoas que usam a estação Luz para fazer baldeação. Com a inauguração da  estação do metrô da Linha Amarela, o local passou a receber mais usuários do que poderia colocando em risco a estrutura do lugar. “Não tem solução segundo a CPTM. O Brás continuará sendo a estação final para essa linha. O problema é que as pessoas estão se sentindo prejudicadas”, explicou Reali.

De acordo com o representante do Consórcio, a solução só aparecerá em médio prazo com o início da operação do Expresso ABC, que tem inauguração prevista apenas para 2014. “Mesmo assim nós teremos que esperar muito e a estação da Luz não voltará a ser usada. O ponto final do Expresso será numa estação no Bom Retiro, entre a Luz e a Barra Funda. Cobramos prazos, mas deixaram claro que em curto período não há o que fazer.”

Reali ainda disse que pediu para que a CPTM divulgue os dados que explicam o porque a situação não mudará. “Queremos que isso se torne público para quem usa os trens.”

O que pensam os usuários
Discordância“Ficou um lixo. Demora demais para fazer a baldeação e o metrô é muito lotado. Discordo totalmente dessa mudança e quero que volte tudo como era.”, Helton Neconi, analista de sistemas
 

Tempo
“Complicou bastante a baldeação. Toma muito mais tempo na Luz. Demoro 20 minutos esperando o outro trem. Do outro jeito já estaria em São Caetano.”, Wanderson Silva, montador de eventos
 

Rotina
“Está horrível. Trabalho na Água Branca às vezes e para chegar lá tenho que fazer duas baldeações. Perco 20 minutos por dia. No fim do mês é muito tempo.”, Celso Bernardes, auxiliar de enfermagem
 

Audiência pública
Ô Consórcio Intermunicipal Grande ABC agendou uma audiência pública com a CPTM para o dia 27 de fevereiro. O lugar ainda não foi definido. A proposta é que a companhia torne os dados da mudança públicos. “Eles nos disseram que é tecnicamente impossível voltar o que era antes. O problema são as pessoas prejudicadas”, afirmou o deputado estadual Donisete Braga, que esteve na reunião.




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Metrô deixa de ser melhor transporte de São Paulo

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

O Metrô deixou de ser o meio de transporte mais bem cotado da Grande São Paulo. Pesquisa da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP) divulgada ontem revela que, na percepção dos próprios usuários, esse meio de transporte piorou, assim como os ônibus e os trens. O Metrô, especificamente, alcançou o menor patamar em um período de 12 anos.

Assim, a estatal perdeu uma posição que conquistava anualmente ao menos desde 1999. Agora, o posto de mais bem avaliado pelos passageiros pertence ao Expresso Tiradentes, da Prefeitura, com 81% de aprovação. Em seguida, está o Corredor Metropolitano São Mateus-Jabaquara, via exclusiva de ônibus que liga a capital a cidades do ABC, gerida pela Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) – do governo do Estado, tal qual o Metrô –, com 79%.

Ao todo, 74% dos entrevistados consideraram o sistema metroviário “excelente ou bom”, dez pontos a menos do que dois anos atrás. Por sua vez, os ônibus administrados pela São Paulo Transporte (SPTrans), da Prefeitura, alcançaram somente 40% nessa avaliação – queda expressiva se comparado ao ano retrasado, quando 59% dos entrevistados consideravam o serviço bom ou excelente. A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) também foi aprovada por menos da metade das pessoas ouvidas: 48%, ante 54% no ano anterior.

O objetivo da pesquisa era obter a imagem e avaliar o transporte coletivo na capital e na Região Metropolitana. Ela foi encomendada à Toledo & Associados e feita em duas etapas, entre outubro e novembro: uma quantitativa, realizada em grupos, e outra qualitativa, com 3.423 entrevistados.

Passageiro diário do Metrô, o operador de logística Henrique Volpe, de 25 anos, destaca a lotação nos horários de pico como um ponto extremamente negativo. “Os trens demoram e, quando chegam, às vezes vêm tão cheios e quentes que parecem uma sauna.” O programador Daniel Oba, de 41, afirma ter notado que as paradas dos trens no meio dos túneis têm sido mais frequentes. “É ainda pior quando estou com o meu filho pequeno.”

A linha que ele usa mais vezes, a 1-Azul, foi a que registrou a maior queda na avaliação dos passageiros, segundo a pesquisa da ANTP, passando de 85% de aprovação para 73%. Apesar disso, a Linha 3-Vermelha segue com a pior avaliação entre as cinco da rede: 68% dos entrevistados a consideram excelente ou boa. A 4-Amarela, cuja primeira fase foi aberta integralmente no ano passado, teve o melhor desempenho, com 89% de aprovação.

No geral, a nota dada pelos usuários ao Metrô caiu de 3,9 para 3,7. Para Rogério Belda, diretor da ANTP, o pior desempenho da imagem da estatal pelos passageiros tem a ver com lotação e conforto. “O Metrô sempre teve uma imagem de excelência, mas está sendo vítima do próprio sucesso. Quando tinha poucas linhas, era avaliado pelo serviço delas. Agora, há um embrião de rede. Mas a cidade demanda mais que isso.” Belda defende a ampliação da rede e mais corredores de ônibus.

Segundo a pesquisa, considerando todo o sistema de transporte público, somente 18% dos passageiros ouvidos consideraram o serviço bom.

Por caio do Vale



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