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Linhas de ônibus de Taguatinga e Ceilândia serão reorganizadas

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Seis linhas de ônibus da M Norte, em Taguatinga, e duas do setor P Norte, em Ceilândia, sofrerão alterações a partir da segunda (16). As mudanças são o início da racionalização dos itinerários nas duas regiões administrativas, que, por serem as mais populosas de Brasília, sofrerão modificações setorizadas.

A iniciativa é mais um passo do ajuste no sistema de transporte público do DF para tirar de circulação linhas pouco utilizadas e uni-las a opções já existentes. Com isso, segundo o diretor-técnico do Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans), Márcio Antônio Ricardo de Jesus, fica mais fácil a assimilação dos itinerários pelos passageiros e aumenta a quantidade de viagens.

Além de Taguatinga e de Ceilândia, outras nove regiões passaram pelo processo: Riacho Fundo I e II, Recanto das Emas, Samambaia, Cruzeiro, Sudoeste, Núcleo Bandeirante, Águas Claras e São Sebastião. "Estamos trabalhando para garantir o que está previsto na licitação de 2011: um novo sistema de transporte", explica o diretor. Os próximos beneficiados serão Gama e Santa Maria, que terão outras opções de integração com o Expresso Sul. "Os estudos para que essas operações tenham início até o fim do mês já estão prontos."

Há cerca de 1,1 mil linhas cadastradas em Brasília. Baseado em estudos do DFTrans, em parceria com as empresas de ônibus que operam o sistema no DF, a expetativa é retirar as linhas subutilizadas e trabalhar com um modelo tronco-alimentado. Ou seja, opções que circulem dentro das regiões administrativas para levar passageiros a veículos de uma linha central, que segue para outros locais, como o Plano Piloto — a exemplo de como ocorre atualmente no Expresso Sul, em que os ônibus saem do terminal de 4 em 4 minutos.

Como funcionará

Em Taguatinga, as seis linhas que serão integradas a outras já existentes são: 368.2, 322.3, 323.5, 324.3, 358.1 e 364.1. Será criado um novo horário para a de número 0.368 durante a semana, às 22h10. 

A linha 322.3 deixará de circular, e trechos da QNL/QNJ e da Samdu serão atendidos pela 322.2. Os horários da 323.5 serão cumpridos pela 0.323, que passará também aos fins de semana. Os passageiros com destino à L2 Sul não pegarão mais a 324.3, e sim 324.1. A linha 0.358 receberá mais horários para atender quem usa o ônibus 358.1 — assim como a 0.364, para os que pegam o 364.1.

No P Norte, a linha 0.314 será readaptada e passará pela Comercial Norte e não mais pelo Pistão Norte. Com isso, absorverá os horários da 314.2 todos os dias da semana. Já a 314.1 passará pelo Pistão e não mais pela Comercial Norte, e assim rodará somente nos dias úteis e aos sábados, absorvendo os horários da 314.3.

O DFtrans entregará, a partir de sexta-feira (13), panfletos com todas as mudanças que ocorrerão na segunda-feira. Os novos horários e itinerários poderão ser consultados no site da autarquia a partir do início das alterações.

Ajustes

Para Jesus, diretor do DFTrans, por ser dinâmico e se tratar de uma novidade, é natural que o novo sistema necessite de ajustes. Para isso, o DFTrans faz monitoramento frequente na operação para detectar o que precisa ser melhorado. Os passageiros também contribuem com o processo de forma indireta pelo telefone 162 ou pelo site da Ouvidoria-Geral do DF.

Informações: Agência Brasília

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Polícia apreende 168 ônibus piratas no Distrito Federal

domingo, 15 de maio de 2011

A Polícia Civil lacrou, na madrugada desta sexta-feira (13), 168 ônibus piratas que estavam rodando no Distrito Federal. As buscas foram feitas nas garagens das principais empresas de transporte coletivo, que colocaram os veículos nas ruas sem autorização.
Participaram da operação, batizada de Drakkar II, 284 policiais. A estimativa da polícia era lacrar 200 ônibus em situação irregular, e as buscas devem continuar até o final do dia em todo o DF. Os veículos lacrados permaneceram nas garagens das empresas porque a polícia não tem onde colocá-los.
Os validadores – equipamentos que fazem a bilhetagem automática – foram retirados dos veículos para que as empresas não colocassem os ônibus novamente nas ruas. Caso isso, os diretores das empresas podem ser autuados por crime de desobediência, que prevê detenção de até seis meses e multa.
Dos 168 ônibus lacrados, cerca de 20 foram apreendidos porque, além de estarem circulando sem autorização, não estão registrados no Detran. “Eles foram emplacados em 2009, mas, desde então, nenhum tipo de taxa foi paga”, disse o delegado Flamarion Vidal, diretor da Divisão Especial de Repressão aos Crimes Contra a Administração Pública (Decap).
Foto: Correio Braziliense
A Decap vai comunicar ao DFtrans para que tome as medidas administrativas necessárias. “Essa punição é administrativa, podendo, inclusive, promover o descredenciamento dessas empresas”, afirmou Vidal.
A polícia chegou até os ônibus piratas após uma perícia feita nos computadores da Fácil-DF, empresa que presta serviços para o DFtrans e é responsável pelo sistema eletrônico de bilhetagem, na primeira fase da operação Drakkar, em abril, quando foram cumpridos mandatos de busca e apreensão na empresa. A Fácil teria sido escolhida para operar o sistema sem ter passado por licitação.
De acordo com o inquérito policial, a dispensa de licitação ocorreu por determinação do ex-governador José Roberto Arruda, com a chancela do ex-secretário de Transportes Alberto Fraga e da direção do DFtrans, afirmou o delegado. De acordo com ele, o ex-governador, o ex-secretário e ex-diretores do DFtrans e da Fácil foram indiciados pelo caso.
Os advogados de Arruda alegam que ele não teve conhecimento da liberação de ônibus sem licitação. Fraga disse já ter prestado depoimento à Polícia Civil sobre esse caso na época do indiciamento. Ele teria dito à polícia que nunca houve liberação de ônibus sem licitação para o DF.
Os ônibus lacrados nesta sexta-feira, de acordo com o diretor da Decap, não são os únicos que foram postos no sistema de transporte público do DF sem licitação. “Nós já havíamos identificado, na primeira operação, mil ônibus que estavam trafegando sem a devida licitação. Estamos falando de cerca de 1.200 ônibus piratas”, disse.
Esses cerca de 1.200 ônibus piratas, estima o delegado, podem ter causado um prejuízo de R$ 14 milhões aos cofres públicos. “Do valor arrecadado pelo sistema de transporte público coletivo do DF, 3,84% têm que ser repassados para o DFtrans através da Fácil. Nós verificamos que isso não foi feito”, completa.



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Passagens de ônibus vão ficar mais caras no Distrito Federal

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

A vitória de um permissionário na Justiça, que conseguiu o direito de aumentar o valor da tarifa das linhas 119, 119.1 e 119.2 de R$ 2,40 para R$ 3, deve gerar um efeito cascata e levar ao reajuste de todas as tarifas de ônibus do Distrito Federal. Denis Jones dos Santos cobrava um valor menor que o previsto na licitação, devido a uma ordem de serviço do Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans).

Segundo o jornal Correio Braziliense, o juiz da 5ª Vara de Fazenda Pública do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), Rômulo de Araújo Mendes, entendeu que o DFTrans não pode mudar o que ficou decidido durante a contratação dos serviços. Agora, as cooperativas de micro-ônibus vão entrar com ação usando o mesmo argumento.

As empresas MCS Transportes e as cooperativas Coopatag, Cootarde, Cootransp, Coopetran e Coopatraid exigirão reajuste de R$ 1,50 para R$ 2. O valor também estava previsto em licitação. De acordo com o advogado das cooperativas, Raul Canal, esse aumento pode, posteriormente, se estender às empresas de ônibus. “Não vejo outra saída. Quem descumpriu o edital foi o DFTrans. A decisão estabelece um precedente. Só que isso vai desequilibrar o sistema, já que os micro-ônibus rodam muito menos e têm que ser mais baratos. Além disso, estamos há cinco anos sem reajuste”, ponderou.

Denis Jones dos Santos explora uma linha que faz parte do Serviço de Transporte Público Complementar Rural (TPCR) e realiza o trajeto Park Way-Vargem Bonita e Park Way-Núcleo Bandeirante. Na decisão, o juiz resolveu que, ainda que o DFTrans tenha poder para disciplinar a política tarifária de transporte coletivo, não poderia “violar cláusulas estabelecidas em editais e contratos administrativos”. Rômulo Mendes determinou ao DFTrans respeitar o previsto no contrato, sob pena de multa diária de R$ 20 mil, caso descumpra a sentença.
 
Fonte: Notibras
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GDF inicia venda de cartões para integração de ônibus

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Começaram a ser vendidos os cartões que serão utilizados no novo sistema de integração de transporte no Distrito Federal que irá  funcionar a partir de  21 de janeiro.

As novas linhas integradas vão operar em Ceilândia e Taguatinga com viagens em direção ao Plano Piloto, Guará, Octogonal, Núcleo Bandeirante e Rodoviária Interestadual. O novo cartão está  à venda nos postos do DFTrans e nas lojas de conveniência do BRB (veja lista abaixo). Os cartões custam R$10 e já têm o mesmo valor de crédito disponível para ser utilizado.

Os ônibus vão circular pela Estrada Parque Taguatinga-Guará (EPTG) e devem beneficiar cerca de 40 mil passageiros, de acordo com o DFTrans. Um  cartão pré-pago, criado em convênio com o  Banco de Brasília (BRB), será utilizado pelo passageiro, que terá duas horas para trocar de ônibus sem pagar mais de uma passagem.

De acordo com o secretário de Transportes, José Walter Vazquez Filho, a integração será feita com as 50 linhas de ônibus que  já existem e e que circulam entre Ceilândia e Taguatinga. Elas vão se integrar com com sete novas linhas que estão sendo criadas pelo GDF.
Segundo o secretário, os pontos de ônibus do centro de Taguatinga estão sendo ampliados para receber o novo sistema.

Três linhas serão expressas e vão circular por dentro da EPTG, sem fazer paradas, para atender os usuários que vão para o  Plano Piloto. Os ônibus vão seguir para o Eixinho Sul, W3 Sul e W3 Norte.

Quatro linhas vão circular pela via marginal da EPTG. Uma linha será circular, saindo de Taguatinga com parada no Departamento de Polícia Especializada, no Parque da Cidade. Haverá ainda um ônibus que vai até a Rodoviária Interestadual.

O Guará I e II será atendido por outra linha. A quarta linha vai atender os usuários do Núcleo Bandeirante. Vazquez disse que com o novo sistema, o passageiro vai economizar em média 20 minutos por dia.

O diretor geral do DFTrans, Marco Antonio Campanella, explicou que o órgão vai começar a fazer a integração entre 8h e 17h durante a semana. Após avaliação do sistema, a integração deverá ser ampliada para os horários de pico. No sábado, a integração será entre 8h e 24h.

Aos domingos e feriados, o horário é de 6h a 24h.
Campanella disse que está avaliando a ampliação da integração para outros corredores de transporte do DF a partir de março.  “A integração é uma necessidade, a racionalização é uma necessidade principalmente para o usuário do transporte público”, disse. 

O usuário que, por exemplo, pegar um ônibus no Setor O, vai descer no centro de Taguatinga e pegar um ônibus que utiliza a via semi expressa da EPTG até o Plano Piloto. De acordo com o DFTrans, a viagem ficará mais barata já que o valor da passagem da integração de Taguatinga para o Plano custará R$ 1. Sem a integração, o usuário paga R$ 2 por uma passagem em linha circular de Ceilândia para Taguatinga e mais R$ 3 em outro ônibus que o deixa no Plano Piloto.

0.575 - Taguatinga Centro / Núcleo Bandeirante - Guará (Integração). Parte de Taguatinga, segue pelo Pistão Sul, passa pela EPNB, entra no Guará 2 e Guará 1, volta pela EPTG vai até Taguatinga Centro. Uma viagem a cada 35 minutos.

Segue a relação dos postos do DFTrans:
Atendimento e recarga:
Setor Comercial Sul: (Ed. Palácio do Comércio, Qd.2)
Setor de Diversões Sul: (Conic, Ed. Boulevard, subsolo)
Samambaia: (QN 318, CJ. 2 – próximo às Americanas)
Gama: (Terminal Rodoviário - Área Especial S/N Setor Central)
Taguatinga: (C10, Centro – Próximo à EIT)
Sobradinho: (Ed. Varanda Shopping – Próximo à Feira Modelo)
Planaltina: Vale do Amanhecer (Quadra 84, Lote 16 – Terminal 064, Vila Pacheco)
Ceilândia: Posto Na Hora - Shopping Popular (QNM 11 - Área Especial),

Somente atendimento:
Planaltina: (Rodoviária da cidade)
Plano Piloto: (Rodoviária do Plano Piloto)

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Briga entre empresas causa confusão em rodoviária de Brasília

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010


Fila, buzinaço, congestionamento, confusão. Foi esse o cenário encontrado por quem passou pela via N1, na altura da Rodoviária do Plano Piloto, entre 7h e 9h desta quarta-feira (6/1). Os transtornos foram ocasionados por excesso de ônibus. Isso porque três linhas iguais são operadas por duas empresas, a Riacho Grande e a Planeta. A última delas está irregular.

De acordo com funcionários da Viação Riacho Grande, a empresa tem direito às linhas 107, 114 e 116 (confira, abaixo, o itinerário detalhado) há 11 anos. Ao todo, 23 ônibus ficam responsáveis pela operação dos trajetos. Apesar disso, outros 23 carros da Viação Planeta operam as mesma linhas, desde a última sexta-feira (1/1). Foi isso que provocou a confusão desta manhã na rodoviária. Por conta da grande quantidade de ônibus, filas foram formadas e, como muitos veículos chegaram no mesmo horário, houve disputa por vagas nos boxes.

A Viação Planeta recebeu autorização do Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans), responsável pela coordenação do transporte urbano do DF, para começar a operar as linhas disputadas a partir de 1 de janeiro. No entanto, a concessão foi suspensa neste mesmo dia. De acordo com o DFTrans a decisão foi tomada porque se verificou a necessidade de fazer um estudo de viabilidade para a operação da empresa.
Apesar disso, a Planeta rodou com 23 ônibus nessas linhas. A reportagem do correiobraziliense.com.br entrou em contato com a Planeta, via assessoria de imprensa, mas a empresa ainda não apresentou um posicionamento sobre o ocorrido. Segundo o DFTrans, a Viação Planeta opera de forma irregular e a punição já é aplicada. Até esta terça-feira (5/1), 10 dos veículos destinados às linhas em questão já haviam sido apreendidos e levados ao depósito do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF).

Nesta quarta, foram mais seis, em um total de 16 veículos impedidos de circular. O DFTrans garante que a fiscalização vai continuar. O DFTrans informa, ainda, que o secretário Alberto Fraga pediu um estudo técnico para avaliar a possibilidade as duas empresas operarem as linhas. Porém, enquanto o estudo não ficar pronto, somente a Riacho Grande tem autorização para fazer os trechos.
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Operação do DFTrans apreende 29 ônibus irregulares

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Uma operação realizada pelo Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans) na manhã desta quinta-feira (18/8) apreendeu 29 ônibus que funcionavam de forma irregular em todo o DF. Os veículos estão detidos do depósito do DFTrans e só serão liberados após a regularização por parte das empresas.

Os ônibus, que circulavam sem a autorização do Governo do Distrito Federal (GDF) foram detectados por meio do Sistema de Bilhetagem Automático (SBA), utilizado pelos veículos que rodam no DF. Máquinas de bilhetagem eletrônica foram desviadas para os veículos irregulares. Com o desvio, o dinheiro arrecadado em passagens não era registrado pelo governo, o que isentava as empresas do pagamento de impostos. No momento da contabilidade do sistema, a falha foi detectada e os ônibus encontrados.

De acordo com a assessoria do DFTrans, as averiguações para detectar o transporte irregular na capital continuam em andamento. Os veículos estão no depósito do DFTrans. As empresas de transporte público serão acionadas para efetuar a regularização dos veículos e devem pagar multa, que pode chegar a R$ 1.080.


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DFTrans cria mecanismo para permitir circulação de ônibus velhos sem multas

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Os donos das empresas de ônibus têm um grande aliado para manter as suas sucatas nas ruas, como as duas envolvidas no acidente com 60 feridos, na sexta-feira passada. A Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans), órgão que deveria regular e fiscalizar o sistema de transporte público da capital, criou um mecanismo para impedir a retirada dos veículos velhos e ainda não cobra as multas aplicadas pelos seus fiscais. Há pouco mais de um mês, uma norma da autarquia liberou para rodar coletivo com qualquer idade. Dessa forma, ônibus vencidos já retirados de circulação estão voltando às ruas após recadastramento. Além disso, as permissionárias deixaram de quitar 72 mil infrações emitidas desde 2003 porque muitas delas nem sequer saíram da DFTrans. Somadas, chegam a R$ 39 milhões.

Somente nos últimos quatro anos, os fiscais emitiram 47,3 mil infrações às empresas do setor. Nesse período, o calote é de R$ 25,6 milhões (veja arte). Os dados são da DFTrans, que reconhece a dívida gigantesca e ainda admite haver cerca de 80% de ônibus com mais de sete anos, idade-limite imposta por uma resolução do Conselho de Transporte Coletivo do DF. No entanto, além de não cobrar as multas, o órgão também nada faz para obrigar a renovação da frota de 3.953 coletivos, alguns deles com mais de 20 anos. Para piorar o caótico quadro, a unidade subordinada à Secretaria de Transportes publicou uma norma em 28 de dezembro último suspendendo a validade da resolução do Conselho.
 
Prazo indefinido
O diretor-geral da DFTrans, Marco Antônio Campanella, alega ter sido a maneira encontrada para a população do DF não ficar sem ônibus, pois a maioria deles não poderia mais estar rodando, justamente por ter pelo menos sete anos (leia entrevista). Ele diz que a liberação valerá até o fim da licitação de todo o sistema, sem prazo para ocorrer. Com isso, a idade média da frota de coletivos só aumentará, ao ponto de toda ela poder ultrapassar os sete anos antes exigidos em lei. Segundo o mesmo Campanella e o secretário de Transportes, José Walter Vaz-quez Filho, tal concorrência pública para substituir os veículos e as empresas começaria em abril do ano passado. Depois, ambos prometeram toda a troca do sistema para dezembro. Agora, falam no fim de 2012, sem garantia.



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DFTrans muda boxes de 101 linhas na Rodoviária do Plano Piloto

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

O objetivo da mudança é organizar toda a operação do sistema viário na Rodoviária e não apenas melhorar o fluxo dos ônibus.

A partir de sábado (16), 101 das 167 linhas que circulam na Rodoviária do Plano Piloto terão os boxes para embarque e desembarque alterados. Segundo o Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans), o principal objetivo é organizar a operação do sistema.

"A mudança será apenas nas baias ou plataformas de onde as pessoas acessam os ônibus", explica o diretor-geral do DFTrans, Léo Carlos Cruz. "Nenhuma linha deixará de circular, e os horários e os itinerários não sofrerão modificações."

Com a alteração, destinos próximos ficarão aglutinados e haverá menor custo para o sistema — uma vez que serão necessários menos funcionários de cada empresa para acompanhar o serviço. Desde a licitação, em 2011, as vencedoras atuavam de forma pulverizada na Rodoviária do Plano Piloto.

Logística
As modificações ocorrerão nas plataformas A, C, D e E, respeitando a região onde as empresas atuam. Na plataforma A, ficarão as linhas da TCB, da Pioneira e da Piracicabana; na plataforma C, a Marechal, a São José, a Pioneira e a Piracicabana; na plataforma D, a Urbi; e na E, a Piracicabana e a São José. Na B, onde estacionam os coletivos do Expresso Sul, os embarques para Santa Maria e Gama serão invertidos.

Um box pode conter várias linhas de menor circulação, como o A7, aonde chegam oito itinerários diferentes. Já os boxes A3 e A4 serão destinados à linha 0.108 (Circular-Rodoviária Plano Piloto-Três Poderes), que praticamente sai a cada 5 minutos.

Informações sobre as mudanças estão disponíveis nos painéis eletrônicos e no posto da Gerência de Relações Comunitárias do DFTrans, no piso inferior da Rodoviária.

Veja as linhas que terão mudanças nos boxes:

Informações: DFTrans
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DFTrans disponibiliza novo sistema de consulta de ônibus

domingo, 11 de janeiro de 2015

O Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans) disponibiliza, a partir desta terça-feira (23), um novo sistema de consulta na internet que mostra detalhes dos itinerários de todas as linhas de ônibus que circulam pelo DF.  

A novidade permite aos usuários visualizarem, por meio de um mapa, o trajeto de cada ônibus. É possível também identificar todos os pontos de parada, os terminais rodoviários, além das estações do Expresso DF Sul e do Metrô.

A busca traz ainda – por meio de quadros informativos localizados à direita do mapa – informações das linhas (nome linha, tarifa e operadora), horários divididos por turno e dias da semana.

O novo sistema pode ser acessado pelo banner “Horários dos Ônibus” no site do DFTrans (www.dftrans.df.gov.br). As consultas por linhas e itinerários podem ser feitas por nome, número, origem ou destino.

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DFTrans inicia operação para fiscalizar ônibus no período de chuvas

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

O órgão responsável pelo transporte público do Distrito Federal, DFTrans, preparou uma ação especial de fiscalização durante o período de chuvas. A Operação São Pedro começa nesta quarta-feira (5/10) e segue durante todo o mês de outubro. No total, cerca de 50 auditores fiscais do Governo do Distrito Federal (GDF) estarão nas ruas para fiscalizar os ônibus e micro-ônibus que circulam pelo DF.

De acordo com o DFTrans, o objetivo da operação é prevenir acidentes e evitar que os veículos circulem com pneus em mau estado de conservação, falta de iluminação, problemas no sistema elétrico e sem limpador de para-brisas, por exemplo. Serão fiscalizados ainda os ônibus e micro-ônibus que estiverem nos terminais rodoviários e nas garagens das empresas permissionárias do Sistema de Transporte Público Coletivo (SPTC).

Caso o veiculo seja flagrado pela fiscalização com algum item de segurança fora do padrão permitido, será recolhido, lacrado e a empresa rsponsável deverá fazer o conserto imediato. Após a solução, o ônibus será levado ao DFTrans para passar por uma nova vistoria e, se for aprovado, será colocado em circulação novamente.

Segundo o diretor operacional do DFTrans, Ricardo Leite, as ações da Operação São Pedro acontecerão em vários pontos do DF, diferentes localizações, com alternância de endereços e não ficarão concentradas em poucos locais. "Queremos fazer a prevenção de acidentes. Com a chegada das chuvas, a fiscalização se torna mais importante e devemos diminuir as chances de problemas causarem acidentes", diz.


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Em Brasília, Corredor exclusivo para ônibus na EPNB atingirá 415 mil pessoas diariamente

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Com mais de um mês de atraso, o corredor exclusivo para ônibus será implantado na Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB). A partir da próxima terça-feira, os carros de passeio e caminhões ficarão proibidos de circular na faixa da direita entre os viadutos do Pistão Sul, em Taguatinga, e da Candangolândia nos dois sentidos. A medida atingirá cerca de 415 mil pessoas e faz parte de um pacote do Governo do Distrito Federal (GDF) para priorizar o transporte público coletivo. Durante o próximo ano, outras sete vias do DF receberão os corredores exclusivos para coletivos. O Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans) também vai estudar se será necessário proibir o tráfego de caminhões na via durante os horários de pico.

O DFTrans escolheu a EPNB para implantar a primeira faixa exclusiva para ônibus devido à quantidade de pessoas que trafegam pela via. São 42.154 passageiros nos coletivos e 23.173 nos carros, somados os horários de pico da manhã e da tarde/noite. Do total de veículos que circulam pela via, apenas 6% são ônibus, mas eles transportam 70% das pessoas. Para o diretor-geral do DFTrans, Marco Antônio Campanella, a medida contribuirá para a melhoria do tráfego no local e do transporte público. “Essa é a prioridade e o governo está devendo isso à população. Com os corredores, o fluxo de veículos terá mais rapidez e fluidez”, garantiu. Segundo ele, a principal queixa dos usuários é o tempo da viagem. Com o corredor, serão economizados de 10 a 20 minutos nos dois sentidos da via, de acordo com estimativas do DFTrans.

A cinco dias da implantação do corredor exclusivo para ônibus, os motoristas ainda não sabem da medida. Apenas uma faixa branca de 25cm de largura, pintada somente em um trecho da via, no início da EPNB, indica alguma mudança. Campanella informou que o órgão iniciará uma campanha educativa e, aos poucos, a via será sinalizada horizontal e verticalmente. Para não pegar nenhum motorista de surpresa, o diretor-geral do DFTrans afirmou que não haverá punição para os condutores nos primeiros dias após a implantação. “Não multaremos na fase inicial, mas colocamos quatro câmeras que serão monitoradas pelo Centro de Controle Operacional do DER (Departamento de Estradas de Rodagem), além de policiais e agentes durante todo o dia no local”, adiantou.

O taxista Waldir Cruzeiro, 53 anos, morador de Ceilândia, aprovou a ideia. Ele passa pela via todos os dias para ir e voltar do trabalho. “Isso precisa ser bem estudado para não atrapalhar aqueles motoristas que precisam entrar nos retornos, mas pode melhorar bastante o fluxo porque muitos ônibus param em fila dupla e atrapalham o trânsito”, avaliou. Já o engenheiro de telecomunicações Ildebrando Neto, 37, morador do Park Way, não gostou da medida. “Acredito que vai piorar por conta do fluxo de carros concentrados em apenas duas faixas, principalmente no horário de pico. O principal problema nas vias do DF é a falta de policiamento, de orientação”, opinou.


Planos

Próximos corredores exclusivos a serem implantados:

» BR-020: entre Sobradinho I e a entrada da Ponte do Bragueto,nos dois sentidos

» BR-040: entre os viadutos de Santa Maria e da Candangolândia, nos dois sentidos

» Eixo Monumental: entre o Cruzeiro Velho e a Rodoviária do Plano Piloto, nos dois sentidos

» Avenida Hélio Prates: entre o centro de Ceilândia e o antigo Buritinga, nos dois sentidos

» DF-085: do Estádio Serejão ao Centro de Taguatinga

» Via Estrutural: entre a Cidade do Automóvel e a entrada do Viaduto Ayrton Senna, pela manhã

» Via Estrutural: entre o posto da Polícia Militar do DF e o viaduto do Pistão Norte, à noite

Faixa exclusiva para  ônibus na EPNB: a partir de  terça-feira, outros veículos não poderão circular nela (Bruno Peres/CB/D.A Press) 
Faixa exclusiva para ônibus na EPNB: a partir de terça-feira, outros veículos não poderão circular nela.




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DFTrans autua empresas de ônibus por redução da frota no horário de pico

quarta-feira, 8 de junho de 2011

As empresas responsáveis pelo transporte coletivo começaram a ser autuadas pelo DFTrans na segunda-feira (6/6). O motivo é a redução de 30% da frota durante o horário de pico. Em nota, o DFTrans afirmou que a atitude é ilegal.

Cerca de 200 autuações já foram efetivadas pelo descumprimento das viagens determinadas. Segundo a nota, as irregularidades sujeitam as empresas ao pagamento de multas e, caso persistam, podem acarretar a suspensão do direito de operar no sistema.
Na última semana, os rodoviários fizeram diversas paralisações relâmpago como forma de pressionar as empresas. No domingo (5/5) ficou decidido em assembleia que a categoria não rodaria com os 30% a mais, utilizado no horário de pico.

Os rodoviários reivindicam aumento salarial de 16,69% e a manutenção do acordo coletivo aprovado em 2010.

Confira a nota na íntegra
O DFTrans considera que o movimento de redução da frota de ônibus em circulação, ocorrido nos últimos dois dias, desrespeita decisão judicial que considera ilegal o pagamento da jornada extra de trabalho por meio do artificio da produtividade, quando devem ser pagas como horas extras.

Por ter esse entendimento, o DFTrans começou ontem (06.06) a autuar as empresas que não estão cumprindo os horários estabelecidos pelo órgão gestor para os períodos considerados de pico do sistema. Nesses dois dias, foram efetivadas cerca de 200 autuações por descumprimento das viagens determinadas. Tais irregularidades sujeitam as empresas ao pagamento de multas e, caso persistam, podem acarretar a suspensão do direito de operar no sistema.

Por determinação do governador Agnelo Queiroz, as tarifas de transporte público coletivo não serão reajustadas em função de aumentos salariais e benefícios que porventura venham a ser conquistados pela categoria dos rodoviários, nesta data base. O GDF apresentou proposta em que garante repassar os custos da negociação salarial. Infelizmente, até o momento, os empresários ignoraram a proposta apresentada pelo governo e, de forma inexplicável, recusam-se a abrir negociações com os trabalhadores, ausentando-se inclusive da rodada de negociação convocada pelo Ministério Público do Trabalho.

Reafirmamos nossa preocupação com os sofrimentos causados à população e insistimos na necessidade de entendimento entre empresários e rodoviários, de forma a evitar que os usuários do sistema venham a sofrer prejuízos ainda maiores. Da mesma forma, não aceitamos que os transtornos causados à população sejam utilizados como instrumento de pressão para tentar legitimar determinadas reivindicações, ao mesmo tempo em que reiteramos nossos compromissos com medidas para assegurar um transporte público coletivo de qualidade à sociedade brasiliense.



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Cobrança de tarifa do Expresso DF começa no dia 28

segunda-feira, 23 de março de 2015

O início da cobrança de tarifa no BRT Sul, a partir do dia 28, vai provocar alterações nas linhas alimentadoras – que fazem a ligação de bairros de Santa Maria e Gama com os terminais das duas regiões. A tarifa desses ônibus vai subir de R$ 2 para R$ 3 e será integrada ao BRT – quando o passageiro chegar aos terminais, não terá de pagar uma segunda tarifa.

A tarifa no BRT, chamado de Expresso DF, vai custar R$ 3. Desde o início da operação do BRT, em junho do ano passado, não havia cobrança de passagem. O anúncio oficial foi feito na manhã desta sexta-feira (20) pela Secretaria de Mobilidade Urbana e pelo DFTrans.

De acordo com o DFTrans, as chamadas linhas “paradoras”, que fazem embarque e desembarque de passageiros nos Eixinhos e nos pontos do Park Way,terão o trajeto estendido até a rodoviária central do Gama e ao terminal Sul de Santa Maria, na quadra 401– hoje elas têm como parada final nos terminais do BRT nas duas regiões.

Para embarcar nos veículos do BRT, os usuários deverão obrigatoriamente usar o cartão de bilhetagem automática. Durante a primeira semana, a venda do bilhete será reforçada nos terminais e estações.  Depois da primeira semana, a venda volta a ser feita exclusivamente nos postos fixos do DFTrans.

O Sistema de Transporte de Passageiros Eixo Sul (BRT Sul) liga o Gama, Park Way e Santa Maria à Rodoviária do Plano Piloto. O sistema atende 270 mil pessoas – cerca de 10% da população do DF.
A cobrança para R$ 3, segundo ao secretário de Mobilidade Urbana, Carlos Tomé, se dá como em todas as rotas que ligam as regiões administrativas ao Plano Piloto. "Agora fica caracterizado, sem sombra de dúvida, que é uma linha de ligação entre uma cidade e o Plano Piloto. É uma cobrança usual de todas as linhas dessa natureza. Não é nenhuma mudança de curso, nenhuma solução improvisada ou tirada da cartola. Apenas tiramos a operação daquela linha para dentro da legalidade e da sistemática adotada em todo o DF."

Cartão obrigatório
O diretor técnico do DFTrans, Adonias Ribeiro Gonçalves, disse que todos os ônibus das linhas paradoras são dotados de catracas e validadores que permitem o uso qualquer tipo de cartão – vale-transporte, Cidadão, PNE, estudantil e sênior.

"Estamos colocando a necessidade do bilhete, mas vamos facilitar a vida daquele passageiro que chega num primeiro momento e não tem como embarcar. Quem chegar ao terminal de Santa Maria e Gama vai ter um cobrador para atender ele num primeiro momento, mas, em um segundo momento, precisamos que todos tenham o bilhete", disse.

"Todos os tipos de cartões hoje utilizados pela população poderão ser utilizados normalmente e recarregados em qualquer uma das lojas do BRT na Rodoviária, Galeria, na estação do BRT do Gama, em Santa Maria, na Rodoviária do Gama e teremos em Santa Maria um ônibus capaz de vender o cartão e carregar crédito", disse. "Para quem tem o cartão pode carregar com R$ 3, que é o valor da passagem, mas sempre recomendamos que carregue com mais crédito."

Extensão das linhas
Os veículos das linhas expressas só param nos principais terminais: BRT do Gama, Santa Maria e Park Way e rodam pelo Eixão. As linhas paradoras buscam e recolhem passageiros no Eixinho Sul, nos terminais do Park Way, Caub, Periquito e Santos Dumont, e também passarão a coletar usuários dentro das regiões.

"A partir do dia 28, as linhas paradoras do BRT não terão mais como final o terminal de Santa Maria e Gama, e vão entrar pelas cidades coletando as pessoas dentro das regiões, diminuindo a necessidade das linhas alimentadoras", disse o secretário. "Não é uma nova sistemática que vá atender a 100% dos usuários, mas acreditamos que 40% dos usuários não mais precisarão fazer a troca de ônibus no terminal."

De acordo com Tomé, a extensão das linhas tem como objetivo reduzir a necessidade de transbordo nos terminais. "Dessa forma, buscando mais próximo de onde moram os passageiros e levando direto até onde moram, todo o tempo gasto com a mudança de ônibus será gasto com o tempo de viagem, e assim teremos uma redução significativa do tempo de viagem", disse.
"Não tinha muito sentido a gente ficar enchendo o ônibus de passageiro e chegava ao terminal e pegava outro cheio", disse o diretor-geral do DFTrans, Clóvis Barbará.

De acordo com ele, muitas estações que estavam sendo utilizadas como abrigo para moradores de rua e ponto de passagem passarão por reparos. "Estamos trabalhando na limpeza e vigilância desses locais que estavam bastante abandonados, alguns que nunca chegaram a retirar nem o restante do entulho as obras. Estamos melhorando, buscando humanizar o serviço", disse. "Vamos ter uma equipe em campo acompanhando toda a implantação desse sistema, explicando como funciona."

Informações: G1 DF

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No Dist. Federal, Empresas de ônibus querem aumentar a tarifa dos ônibus para R$ 3,30

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Os empresários do transporte coletivo de Brasília empacaram na já tumultuada negociação do aumento de preços da tarifa de ônibus. Isso porque as empresas subiram ainda mais o percentual pedido para o reajuste das passagens. Antes, a categoria queria 56%. Na segunda-feira, foi enviado um documento à Secretaria de Transportes do Distrito Federal mudando o índice para 64,57% — o que significa que o passageiro que paga R$ 2 hoje passaria a desembolsar R$ 3,30 e a tarifa de R$ 3 subiria para R$ 4,94. O motivo da nova porcentagem de reajuste seria a decisão da Justiça do Trabalho que determinou a extinção do regime de produtividade e incorporação desse valor no salário dos motoristas e cobradores de ônibus.

De acordo com a nota enviada pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros Coletivos do Distrito Federal (Setransp) ao Secretário de Transportes José Walter Vasquez Filho, embora os representantes do setor já paguem esse valor aos funcionários, a despesa com pessoal cresceria 6,12% por causa dos encargos sociais. Como o relatório enviado à Secretaria de Transportes do DF não somava nenhum reajuste salarial, a porcentagem do aumento teve que ser recalculada.

Os novos números pedidos pelos empresários do transporte coletivo pegaram o governo de surpresa. Tanto que a reunião entre o Setransp e o secretário de Transportes, que ocorreria na segunda-feira, foi desmarcada e não tem nova data prevista. Dessa forma, por enquanto, as negociações estão paradas. De acordo com a assessoria de comunicação da Secretaria de Transportes, “o diálogo vinha sido mantido, mas, em razão da nova reivindicação, o governo terá que reestudar a proposta”.

Durante o I Encontro Empresarial Brasil-África no DF, realizado ontem, na sede da Federação das Indústrias (Fibra), o governador Agnelo Queiroz comentou que ainda é cedo para falar em porcentagens exatas de aumento na tarifa dos ônibus. “Os valores estão em negociação. Vamos discutir, ver a relação atual. Sabemos que é importante manter o funcionamento das áreas, mas sempre o interesse público e da população vem em primeiro lugar”, destacou .

Atraso
A nova porcentagem apresentada pelos empresários atrasou o relatório final de reajuste nas tarifas previsto para esta semana. Nesse documento, o governador tomaria a decisão de arcar ou não com o ônus do possível aumento. Agora, as negociações voltam para a etapa inicial. Se na semana passada o aumento de 56% representava um índice alto para o governo, os 64,57% dificultam ainda mais a negociação. O governo trabalha com a hipótese de que as planilhas apresentadas pelo Setransp em fevereiro deste ano estejam superestimadas. Para isso, o DFTrans está confrontando os dados apresentados pelas empresas de trânsito com os utilizados pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). A análise considera 22 mil itens, segundo o DFTrans.

O governador não precisa acatar as recomendações da área técnica do DFTrans. Nos anos anteriores, durante o governo Arruda, as tarifas foram mantidas graças a medidas compensatórias, como isenção do ICMS do diesel e pagamento integral, pelo GDF, do passe estudantil. Mas os benefícios duraram pouco: seis meses depois, acabou a dispensa do pagamento do imposto e, durante a gestão de Rogério Rosso, o pagamento de dois terços do passe foi transferido para as empresas de ônibus.

Como os preços das passagens no DF — desconsiderando os micro-ônibus — encontram-se inalterados desde 2005 e as medidas compensatórias não estão valendo, os empresários do setor pressionam o governo para a aprovação do reajuste. Mas a população não quer pagar mais por um transporte público ainda considerado de má qualidade, com ônibus velhos e sempre lotados.

Colaborou Luísa Medeiros


Ameaça de greve
Além da incorporação da produtividade no salário real, os trabalhadores ameaçam paralisação no próximo mês caso não recebam o tíquete-alimentação no valor de R$ 271. O acordo coletivo da categoria terminou em 30 de abril e o dinheiro referente a maio só foi depositado na conta dos trabalhadores depois da interferência da Secretaria de Transportes, que prometeu, na ocasião, analisar o caso dos empresários.


Ônibus fora de circulação
Em 13 de maio, 168 ônibus piratas — de propriedade dos grupos Amaral, Viplan e Planeta — foram lacrados pela Polícia Civil do DF em cumprimento a mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça. A operação rendeu ainda o indiciamento dos empresários Wagner Canhedo, Victor Foresti e Eduardo Queiroz. Ao todo, 284 policiais participaram da ação. Segundo o diretor da Divisão Especial de Repressão aos Crimes contra a Administração Pública, Flamrion Vidal, além de todos os veículos serem piratas, pelo menos 20 deles não estavam registrados no sistema do Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans), além de estarem em débito, desde 2009, com todas as taxas cobradas pelo Detran, como licenciamento e IPVA. A ação deu continuidade à Operação Drakkar, iniciada em março, que rendeu o indiciamento do ex-secretário de Transportes Alberto Fraga e o ex-diretor do DFTrans Paulo Munhoz por dispensa de licitação, crime previsto np artigo 89 da Lei Federal nº 8.866.



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Transtorno no transporte coletivo de Brasília deve continuar em 2012

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Os brasilienses podem ter de esperar pelo menos por mais um ano para contar com melhores ônibus no sistema de transporte público. O Governo do Distrito Federal lançará, no mês que vem, licitação para substituir 75% da frota em operação e permitir a chegada de novas empresas ao setor. Se o processo correr sem nenhum problema jurídico ou administrativo, os veículos deverão começar a rodar no primeiro mês de 2013. Atualmente, 3.953 ônibus trafegam nas vias da cidade, sendo que 45% deles já ultrapassaram a idade-limite permitida por lei para operar.

De acordo com a legislação, os veículos para até 80 passageiros não podem ultrapassar os sete anos de uso, enquanto os para 140 pessoas só podem rodar por 10 anos. No entanto, autorizações dadas nas últimas gestões permitiram que 1.802 continuem em circulação. Por conta da má qualidade dos ônibus, os auditores do Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans) aplicaram 12.500 autos de infração — 1,4 a cada hora — e 3.747 termos de apreensão e retenção em 2011. Ou seja, no ano passado, a maioria dos veículos foi autuada pelo órgão. Isso resultou em R$ 8 milhões em multas para 15 empresas com permissão para funcionar em Brasília.

As dívidas ainda não foram pagas por conta das contestações apresentadas pelos empresários. De acordo com o diretor técnico do DFTrans, Lúcio Lima, a comissão responsável por analisar os recursos — Junta Administrativa de Recursos de Infrações (Jari) — está em pleno funcionamento e deverá dar breve resposta à demanda. Enquanto isso, os ônibus autuados continuam rodando. “Há bastante multa por conta do desleixo das empresas com a coisa pública. Antigamente, as penalidades não eram encaminhadas para a dívida ativa, mas estamos mudando isso”, afirma Lima.

Os principais problemas identificados pelos auditores são: não realização da viagem determinada; porte de selo de vistoria vencido ou adulterado; pneu careca, o que coloca em risco a integridade física dos passageiros; falta ou defeito de item obrigatório de segurança, como extintor, tacógrafo e velocímetro; e o não atendimento da programação visual, com a divulgação do destino e número do ônibus, bem como a identificação do motorista.

Transtornos
A população é a única vítima da má qualidade dos ônibus e das falhas das empresas. Nas ruas, os passageiros não cansam de reclamar da precariedade. As histórias de desrespeito com o cidadão se repetem, como a do vendedor Ronaldo Santos Ferreira, 21 anos. Ele mora no Condomínio Privê, em Ceilândia. Para chegar ao local de trabalho, no Taquari, setor habitacional próximo a Sobradinho, ele gasta três horas, entre a espera do ônibus e o tempo de viagem. Isso quando não há atraso, que, segundo ele, é constante.

São duas conduções para cumprir o trajeto. “Além da demora, ainda temos de viajar apertados por conta da superlotação. O ônibus chega no centro de Ceilândia lotado”, explica o jovem. Os problemas só aumentam no dia a dia. Em 2011, ele enfrentou pelo menos três ônibus quebrados. “É um transtorno imenso, porque você tem de esperar outro passar, sendo que este também vem lotado”, lamenta. Nas paradas, a situação também não é fácil. O vendedor explica que muitas vezes os motoristas não param a fim de pegar o passageiro. “Quando eles veem que só tem uma pessoa na parada, passam reto. Sem contar que a maioria dos motoristas e cobradores são mau educados e não respeitam os passageiros.”

As queixas de Ronaldo são as mesmas dos demais passageiros. A maioria das reclamações recebidas pela Ouvidoria do DFTrans são: descumprimento de horário; mau comportamento do motorista ou do cobrador; descumprimento do itinerário; falta de ônibus; e má conservação dos veículos. “Os ônibus já saem do terminal parecendo que estão pegando fogo, num ‘fumaceiro’ só”, revela a empregada doméstica Ana Maria Ribeiro da Silva, 35 anos, moradora de Vicente Pires. Para chegar ao trabalho, no Lago Sul, ela precisa pegar três conduções. Quando o Correio conversou com Ana Maria, na última sexta-feira, na Rodoviária do Plano Piloto, ela já estava há uma hora esperando um ônibus para a Estrutural com o filho Kauã, de 1 ano e meio, no colo.

O governo pretende adotar medidas para facilitar a vida dos passageiros. Na última semana, começou a ser testado o corredor exclusivo para os ônibus, na Estrada Parque Núcleo Bandeirante(EPNB).

Outra medida será a instalação de aparelhos GPS (sistema de navegação por satélite) nos veículos a fim de verificar o cumprimento do itinerário. O GDF anunciou que iniciará o processo de licitação para a compra dos equipamentos. O DFTrans, por sua vez, está diminuindo o tempo da vistoria obrigatória.

Os veículos devem passar pela avaliação técnica a cada seis meses, mas esse período foi reduzido para dois meses e até para 45 dias, dependendo do caso.
''Os ônibus já saem do terminal parecendo que estão pegando fogo, num ‘fumaceiro’ só'' Ana Maria Ribeiro, empregada doméstica, moradora de Vicente Pires.

Insatisfação
Principais infrações:
» Não realização da viagem determinada;
» Porte de selo de vistoria vencido ou adulterado;
» Pneu careca, o que coloca em risco a integridade física dos passageiros;
» Falta ou defeito de item obrigatório de segurança, como extintor, tacógrafo e velocímetro;
» Não atendimento da programação visual, com a divulgação do destino e número do ônibus, bem como a identificação do motorista.
Principais queixas dos passageiros:
» Descumprimento de horário;
» Mau comportamento do motorista ou do cobrador;
» Descumprimento do itinerário;
» Falta de ônibus;
» Má conservação dos veículos.

Fonte: DFTrans

Latas-velhas
3.953
Quantidade de ônibus que circulam pelas vias do Distrito Federal
950 são excedentes, que não passaram por licitação
Outros 1.802 ultrapassaram a vida útil permitida
R$ 7.907.470
Dívida das empresas de ônibus por conta das multas não pagas


Informações: Correio Braziliense


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