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Projeto do VLT para Grande Cuiabá é apresentado

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Secretários municipais e técnicos da prefeitura de Cuiabá conheceram, nesta quarta-feira (19), o projeto funcional do transporte coletivo a ser implantando na capital, visando à Copa do Mundo de 2014.

O projeto foi apresentado pelos técnicos da Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo Fifa 2014 (Secopa). Também participaram da reunião, realizada na sede da Secopa, representantes da prefeitura de Várzea Grande.

A Secopa apresentou o pré-projeto do traçado do VLT (Veículo Leve Sobre Trilho) - modal de transporte escolhido pelo Governo do Estado para atender a demanda do Mundial de Futebol.

O VLT fará o percurso CPA – Aeroporto e Coxipó – Centro. O novo modelo de transporte público percorrerá toda a Avenida Rubens de Mendonça, do CPA até a Ponte Júlio Muller, continuando na Avenida da FEB, em Várzea Grande, e também a Avenida Fernando Corrêa, no Coxipó.

O VLT será implantado na área central das avenidas, com estações de embarque e desembarque ao longo do percurso. Também fará a integração com os ônibus que fazem o transporte dos bairros, além de promover a integração total do sistema entre Cuiabá e Várzea Grande.

Nas avenidas onde o VLT será implantado, não será mais permitido a tráfego de ônibus ou veículos grandes.

A implantação do modal exigirá uma série de obras e interferências no trânsito e no transporte nas duas cidades, nos próximos dois anos. A implantação do VLT também necessitará de alterações nas legislações municipais.

Um exemplo será a modificação da largura das calçadas, especificada em Lei.

As maiores obras e intervenções acontecerão na Avenida Rubens de Mendonça, na altura de Prainha. Em alguns trechos será necessário fazer desapropriações. A Ponte Júlio Muller, por exemplo, será duplicada para que os trilhos sejam implantados.

Os representantes dos dois municípios pediram que a Secopa repasse o pré-projeto do VLT, para ser apresentado aos prefeitos Chico Galindo e Sebastião dos Reis Gonçalves e passarem por análise das equipes técnicas de Cuiabá e Várzea Grande.

Representando Cuiabá, estavam presentes os secretários municipais, Josemar de Araújo Sobrinho (Trânsito e Transporte Urbano), Marcio Puga (Desenvolvimento Urbano), Eldo Orro (Meio Ambiente e Assuntos Fundiários) e Carlos Haddad (assessor Especial de Assuntos Estratégicos da Prefeitura de Cuiabá).

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Fonte: Midia News

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Vagões do VLT devem começar a chegar em Cuiabá a partir de maio

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Os primeiros vagões do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), modal de transporte em via de ser instalado entre Cuiabá e Várzea Grande, devem chegar a Mato Grosso a partir do segundo semestre. Atualmente em fabricação na Espanha, os vagões devem ser remetidos ao Brasil de navio no mês de maio e têm prazo de 90 dias para chegar.
Imagem mostra primeira cabine fabricada para o VLT de Cuiabá e Várzea Grande. (Foto: Secopa)
A informação é da Secretaria Extraordinária da Copa de 2014 (Secopa), que convocou a imprensa nesta quarta-feira (17) para apresentar o primeiro parecer a respeito do que observou, com sua equipe técnica, nas linhas de produção espanholas. Outros componentes do sistema estão sendo produzidos em países como Alemanha, Polônia e Canadá.

Ao todo, a fabricante CAF está produzindo 40 veículos, cada um composto por sete módulos. Em cada módulo, podem se acomodar cerca de 400 passageiros. Em diversas cidades da Espanha, a CAF está produzido os truques, as caixas (cabines) e o acabamento dos veículos. Enquanto isso, a empresa Hispacold, em Sevilha, produz o sistema de refrigeração de ar.

Conforme apontou o representante local da CAF, Jesús Escudero, o contrato firmado com o governo do estado para a fabricação do VLT de Cuiabá e Várzea Grande é a maior responsabilidade já assumida pela empresa, que geralmente recebe “encomendas” com prazos mais amplos. “A CAF está fazendo um esforço fora do normal”, resumiu o espanhol.

De acordo com o engenheiro civil Felipe Nascimento Fernandes, que visitou as linhas de montagem na Espanha em nome da Secopa, por enquanto o andamento dos trabalhos está de acordo com as exigências da secretaria para com os fabricantes.

Ele chegou a acompanhar testes de operação dos veículos e solicitou alterações no sistema de refrigeração de ar. Isso porque os testes estavam sendo feitos com aparelhos voltados para um calor não tão intenso quanto o que se vive na capital mato-grossense.

A requisição forçou os fabricantes a projetarem o mais potente sistema de ar-condicionado já produzido por eles, segundo o engenheiro, que presenciou simulações de falhas de compressores em ambientes climatizados em até 48 graus Celsius.

Segundo o titular da Secopa, Maurício Guimarães, dentro dos próximos 60 dias a pasta se pronunciará a respeito do modelo de operação, tarifas e concessão da exploração do VLT em seus 22,6 quilômetros e 33 estações previstas entre Cuiabá e Várzea Grande.

Informações: G1 MT

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Em Cuiabá, MTU instala terminais de autoatendimento para recarga do cartão integração

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Além dos 409 pontos de recarga credenciados a MTU - Associação Matogrossense dos Transportadores Urbanos, os usuários do sistema de transporte coletivo de Cuiabá e Várzea Grande podem contar agora com seis máquinas de auto atendimento para compra de crédito e verificar saldos do Cartão Tem Integração, garantindo assim maior agilidade e segurança em seus deslocamentos.

Os terminais foram instalados em pontos estratégicos com grande concentração de pessoas. Em Cuiabá, o serviço está disponível na Loja Matriz da MTU, situada na Rua Joaquim Murtinho, 775, região central da cidade, e  no Terminal do CPA 1. Em Várzea Grande, o auto atendimento de recarga está instalado no Terminal André Maggi. Por duas semana e em  cada local onde  foram instalados os equipamentos haverá promotor  uniformizado e credenciado a MTU para orientar  os passageiros na utilização do equipamento.

As máquinas aceitam somente dinheiro, cédulas de 2, 5, 10, 20, 50 e 100 reais, não forcem troco. Os terminais possuem uma tela touch screen, com um sistema totalmente rápido e seguro e que evita fila e perda de tempo.

O procedimento é fácil: A pessoa toca na tela, aperta Cartão Tem. Em seguida pede para inserir o cartão que faz a leitura e mostra o saldo atual. O passageiro deve digitar o valor da recarga e confirmar. Insere uma única cédula de cada vez no local indicado. Ao concluir a operação é emitido um comprovante de recarga.

O usuário pode usar a máquina também para somente consultar o saldo do cartão Tem Integração.

O passageiro do sistema do transporte coletivo de Cuiabá e Várzea Grande pode procurar ainda os 409 PDV’s credenciados a MTU para fazer recarga. Sendo 110 em Várzea Grande e 309 em Cuiabá. A relação dos endereços pode ser obtido no portal da internet www.amtu.com.br. A disponibilidade de atendimento dos pontos credenciados pela MTU para recarga sempre estão sujeitos  a instabilidade da internet  e adimplência do credenciado.

Fonte: Assessoriai AMTU

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VLT em Cuiabá e Várzea Grande terá tarifa de R$ 1.75

quinta-feira, 20 de setembro de 2012


Os impactos ambientais, sociais e econômicos em decorrência da implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em Cuiabá e Várzea Grande foram debatidos na primeira Audiência Pública para apresentação do Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental (EIA - Rima) e Estudo de Impacto de Vizinhança e Relatório de Impacto de Vizinhança (EIV-Riv), realizadas na manhã desta quinta-feira, no auditório da OAB-MT, na capital.

O responsável pela coordenação dos estudos, o engenheiro florestal Ricardo Mastrangelli, do Instituto Naturae, apresentou os principais dados coletados pelo levantamento, destacando os aspectos positivos e negativos relacionados ao metrô de superfície. Foram identificados 281 pontos positivos e 240 negativos, estes últimos estão relacionados principalmente com a fase de obras, uma vez que haverá interdições e interferências na área urbana da região metropolitana de Cuiabá.

Contudo, quando o modal estiver em operação, as vantagens serão significativas, como a valorização dos imóveis e dos pontos comerciais localizados ao longo do traçado do VLT. Trará ainda novas oportunidades de investimentos, ligando áreas estratégicas como a região do aeroporto, do Porto, Centro, Coxipó e do Centro Político Administrativo. Outro fato constatado é que os dois eixos do metrô de superfície (Aeroporto-CPA e Coxipó-Centro) atendem a todas as camadas sociais, sendo um estímulo ao uso de transporte público e, consequentemente, contribuindo na melhoria da mobilidade urbana.

Além de proporcionar melhores padrões de deslocamento urbano, o modal trará eficiência na prestação de serviços por meio de uma Rede Integrada de Transporte em regime de racionalidade operacional. Movido à energia elétrica, o metrô de superfície contribui ainda para qualidade ambiental ao utilizar uma fonte limpa de energia. Outro fator importante é que a durabilidade do VLT é de 30 anos, superior a dos ônibus, que é de oito anos.

Haverá ainda o resgate na acessibilidade universal pela padronização e tratamento dos passeios públicos e a retirada do esgoto das redes de água pluvial por meio da estruturação do sistema de coleta de esgoto contribuindo significativamente para a saúde pública. O modal proporcionará também a requalificação e valorização do centro histórico de Cuiabá pela ausência de emissão de ruídos dos motores e fumaças oriundas dos combustíveis fósseis.


Para a implantação desse meio de transporte, será necessária a supressão de árvores que não tem condições de serem transplantadas. Por essa razão, o plano paisagístico do VLT prevê o replantio de 3.500 árvores ao longo do percurso do metrô de superfície.

Presidida pelo secretário estadual de Meio Ambiente, Vicente Falcão, a audiência pública contou com a participação do secretário extraordinário da Copa do Mundo, Maurício Guimarães, o assessor técnico de mobilidade urbana da Secopa, Rafael Detoni, e o gerente do Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande, Fernando Orsini.

O promotor de justiça Carlos Eduardo da Silva também fez sugestões que podem ser acrescentadas ao estudo, como medidas mitigadoras em áreas verdes da capital, como o Morro da Luz, na região do aeroporto e do Jardim Botânico. O evento atraiu também estudantes universitários, como o acadêmico da Faculdade de Engenharia Sanitária e Ambiental da UFMT, Rafael Vinícius Rodrigues. Ele avaliou que a audiência foi muito interessante e pretende consultar a íntegra do estudo disponível no site da Secopa para pesquisar sobre alguns pontos com mais profundidade.

Ainda nesta quinta-feira, serão realizadas mais duas audiências: às 14h, na Associação Atlética Banco do Brasil (AABB), localizada no bairro Chácara dos Pinheiros, no Coxipó; e às 19h, no Hotel Hitz Pantanal, em Várzea Grande.

TARIFA E DESAPROPRIAÇÕES

Em relação aos questionamentos sobre o preço da tarifa, a Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa) esclareceu que custo operacional do VLT estimado é de R$ 1,75 por passageiro. Mas o cálculo tarifário considerará ainda a integração com a rede de ônibus e o sistema de gratuidade das passagens, fatores que estão sob análise. Conforme já havia sido divulgado pela Secopa, o valor da tarifa deverá ser próximo do preço praticado no sistema de transporte coletivo de Cuiabá – R$ 2,70.

Outro assunto bastante discutido foram as desapropriações. A Secopa explicou que foram identificados 62 pontos que estão sendo analisados pela empresa responsável pelos laudos de avaliação. Após a conclusão dos laudos, os valores que serão pagos pelos imóveis serão divulgados aos proprietários. MODAL – Com dois eixos, CPA-Aeroporto e Coxipó-Centro, o modal será implantado no canteiro central das avenidas Historiador Rubens de Mendonça, FEB, 15 de Novembro, Tenente-Coronel Duarte (Prainha), Coronel Escolástico e Fernando Correa da Costa. Serão três terminais de integração e 32 estações, que terão uma distância média de 500 a 600 metros entre um ponto e outro. Ao longo dos 22,2 quilômetros de trajeto do VLT serão edificados cinco viadutos, quatro trincheiras e três pontes. A capacidade máxima de passageiros será de 400 pessoas por veículo e o tempo de espera para o embarque será de até quatro minutos.

SUSPENSÃO DA OBRA

Em relação à decisão da justiça federal que suspendeu novamente as obras do VLT, Maurício Guimarães disse que ainda hoje a Procuradoria Geral do Estado vai protocolar recurso no Tribunal Regional Federal, em Brasília. “A expectativa é que as obras sejam retomadas até meados da semana que vem, pois entendemos que não há razões para suspensão das obras que foram licitadas com total transparência e respeito aos aspectos legais”, concluiu.

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Em Cuiabá, TCU suspende troca de VLT por BRT

domingo, 8 de maio de 2022

O Tribunal de Contas da União (TCU) suspendeu todos procedimentos administrativos para a troca do modal do Veículo Leve sob Trilho (VLT) para o BRT (ônibus de trânsito rápido). A cautelar foi assinada ontem (06), pelo ministro Aroldo Cedraz, e acatou pedido do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB).


O Governo do Estado tem até quinze dias para se pronunciar sobre a medida acautelatória e dos pressupostos para sua concessão, além das irregularidades apontadas pelo município de Cuiabá.

“Concordando com a plausibilidade dos argumentos expostos pela municipalidade, verifico que a adoção da medida, na forma requerida, não configura risco à Administração Estadual”, diz  trecho da decisão do ministro Aroldo Cedraz.

Em dezembro de 2020, o governador Mauro Mendes (União) anunciou o abandono das obras do VLT para implementar o BRT, enterrando mais de R$ 1 bilhão já gasto, desde 2014, além dos vagões e mais de 50% da obra executada.

Para tanto, o gestor aceitou pagar mais de R$ 560 milhões de financiamento junto a Caixa Econômica e lançou novo edital, de R$ 480 milhões, para implantar BRT.

Segundo especialista –  que duvidam que o valor sugerido para implantar o BRT seja efetivamente o que será gasto, muito menos sua projeção de passagem mais barata –  o montante aplicado na quitação do financiamento e o acordado na nova licitação já daria pra finalizar e entregar, definitivamente, o VLT, transporte mais moderno à população.

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Desde o anúncio da troca de modal e os pouco conhecidos “estudos técnicos” que teriam lhe embasado, uma verdadeira batalha judicial foi travada entre Estado e municípios envolvidos, no caso, Cuiabá e Várzea Grande.


Conforme o relatório, o ministro levou em consideração os argumentos expostos pelo prefeito da capital para manter o VLT. Pinheiro disse na época que Mendes não ouviu Cuiabá e Várzea Grande – municípios em que passariam o VLT – para realizar a troca, muito menos consultou a população.

“Concordando com a plausibilidade dos argumentos expostos pela municipalidade, verifico que a adoção da medida, na forma requerida, não configura risco à Administração Estadual ou a direito subjetivo de terceiros, posto que seria apenas adiado o início da contratação integrada ou de sua execução, no caso concreto”, disse.

Outra observação seria o tempo para executar tanto os processos judiciais, como da obra em si e no detalhamento das contas. “Na hipótese de eventual prosseguimento da substituição do modal, de VLT para BRT, inexistiria tempo hábil para esta Corte de Contas examinar detalhadamente os possíveis vícios e em pormenor o desatendimento de toda a legislação de regência, de modo a formular um juízo de cognição pleno sobre a matéria, capaz de elidir todas as questões levantadas pelo município de Cuiabá”, argumentou.

O ministro também recordou que o próprio Grupo de Trabalho de Mobilidade Cuiabá, do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), apontou risco na mudança dos modais.

“Esmo ciente de que o cenário de mudança para o modal BRT envolvia riscos maiores do que o cenário de continuidade da obra do VLT com escopo reduzido, o Governo do Estado de Mato Grosso, em dezembro de 2020, formalizou ao MDR pedido de alteração do modal de VLT para BRT, com base em estudos realizados por aquele ente estadual, sem participação do Ministério”, escreveu.

O Governo do Estado tem até quinze dias para se pronunciar judicialmente sobre a medida acautelatória e dos pressupostos para sua concessão, além das irregularidades apontadas pelo município de Cuiabá.

Nota do Governo

Na imprensa, todavia, o governador já se manifestou e indicou que entende que o prefeito induziu o TCU ao erro. “O Governo do Estado recebeu a notícia da concessão da medida liminar pelo Tribunal de Contas da União suspendendo a obra do BRT e lamenta que o ministro tenha sido induzido ao erro pelo Município de Cuiabá, tendo em vista que não há recursos federais envolvidos na referida obra. O pedido de reconsideração ao TCU será apresentado na próxima semana para restabelecer a verdade dos fatos e permitir o início imediato das obras tão aguardadas pela população de Cuiabá e Várzea Grande”, diz a nota.

Informações: Minuto MT
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Ônibus são apedrejados no 1º dia de greve de motoristas da Grande Cuiabá

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Três ônibus foram apedrejados no primeiro dia de greve dos motoristas e cobradores do transporte coletivo na Grande Cuiabá. O balanço é da Associação Mato-grossense dos Transportes Urbanos (AMTU). De acordo com a associação, dois ônibus foram atacados em Cuiabá e um terceiro, em Várzea Grande.

Na capital, os ataques ocorreram no bairro Primeiro de Março e na Avenida do CPA. As pedradas que acertaram os veículos foram jogadas por dois homens que estavam em uma motocicleta. A pedra atirada por eles danificou o pára-brisa dos veículos e quebrou o vidro da porta lateral.

Em Várzea Grande, um veículo que faz a linha Parque do Lago também foi danificado por uma pedrada. Nos três casos, nenhuma pessoa se feriu. As empresas atingidas registraram boletim de ocorrência na polícia.

A categoria reivindica, conforme o Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores do Transporte Coletivo (STETT/CR), reajuste salarial de 33% na carteira, plano de saúde, melhores condições de trabalho e vale-refeição. Além disso, os motoristas alegam que fazem uma dupla função no trabalho, tendo que atender e ajudar idosos, deficientes físicos e estudantes. Atualmente eles recebem o valor de R$ 1,5 mil e querem passar a ganhar R$ 2 mil.

A decisão de deflagrar a greve foi tomada na última sexta-feira (24), quando os funcionários do transporte coletivo de Cuiabá e Várzea Grande rejeitaram a proposta de reajuste de 10%, o correspondente a 7% da inflação. A última paralisação que ocorreu nas mesmas proporções foi em 2006. Apenas os micro-ônibus circularam nas duas cidades normalmente no primeiro dia do movimento grevista.

Segundo o presidente do STETTCR, Ledevino da Conceição, uma audiência de conciliação será realizada para definir os rumos da paralisação. A audiência que estava marcada para sexta-feira (31) foi antecipada para esta quarta-feira (29). Caso não ocorra nenhum acordo, será marcada uma audiência de julgamento. “O salário do trabalhador está defasado. O reajuste é bom, mas o salário é baixo. É algo que não é atrativo”, afirmou o representante.

A Justiça do Trabalho determinou que metade da frota de ônibus circule durante a greve. Caso a decisão seja descumprida, o sindicato que representa os motoristas do transporte coletivo vai ser multado em R$ 10 mil por dia. Cuiabá conta atualmente com 387 ônibus coletivos e Várzea Grande possui 180.

Informações: G1 MT

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VLT Cuiabá-Várzea Grande realizou primeira movimentação sobre trilhos

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Com a energização da rede aérea de tração do VLT foi possível ativar o trem, que circulou entre o Centro de Manutenções e a Estação Aeroporto, percorrendo uma distância de aproximadamente 1.300 metros 

O Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande realizou na manhã de sexta-feira (03) a primeira movimentação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) fora do pátio de estacionamento. A circulação ocorreu através da alimentação energética que passa na rede aérea de tração, instalada na via permanente. A atividade só foi possível após a energização da subestação de energia do modal, instalada no Centro de Manutenções, Administrativo e Operacional (CM/CAO), em Várzea Grande. 

Após a energização da subestação 1, o mesmo foi feito com a rede aérea de tração, cuja estrutura conta com 1.400 metros de extensão, partindo do Centro de Manutenções, Administrativo e Operacional (CM/CAO), passando pelo viaduto ferroviário do Aeroporto, e avenida João Ponce de Arruda, até o entroncamento com a rua Coronel Gonçalo de Figueiredo. A distância percorrida pelo veículo foi de aproximadamente 1.300 metros, entre o pátio de estacionamento no CM e a Estação Aeroporto. 

Com a movimentação, mesmo em curta distância, é possível checar o funcionamento de alguns sistemas, que incluem os elétricos, mecânicos, pneumáticos, de sinalização ferroviária e de telecomunicações do trem. 

O VLT é um novo modal de transporte que está sendo implantado em Várzea Grande e Cuiabá e que trafegará pelas avenidas João Ponce de Arruda e FEB – em Várzea Grande -, seguindo pelas avenidas XV de Novembro, Tenente Coronel Duarte, Historiador Rubens de Mendonça, Coronel Escolástico e Fernando Correa da Costa – em Cuiabá, melhorando o sistema de transporte público e levando mais qualidade de vida à população. 

Movimentação do VLT – A rede aérea de tração é de 750 Volts, classificada como de baixa tensão. Com a primeira circulação do VLT, a rede passará a ser energizada constantemente. Por isso, a recomendação para o público em geral é que sejam tomadas todas as precauções habituais envolvendo energia. 

A rede aérea do VLT passa a uma altura mínima de 5,50 metros entre o fio de contato e o solo, ao longo de todo o trajeto do novo transporte coletivo. A altura permitida para circulação de veículos automotores sob a rede aérea de energia do VLT é de 4,50 metros. Placas de sinalização estão sendo implantadas em pontos estratégicos na avenida para orientar a população, principalmente os motoristas. 

O Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande recomenda que os procedimentos de segurança sejam rigorosamente cumpridos para evitar incidentes. A instalação do VLT é uma realidade, e vai contribuir com o progresso das duas maiores cidades de Mato Grosso conduzindo para uma mudança, não só na rede pública de transporte, mas também no comportamento e nos hábitos das pessoas. (Assessoria/Secopa-MT) 

Informações: Diário de Cuiabá

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Cuiabá: BRT vem aí para resolver o problema

sábado, 14 de agosto de 2010


Para resolver o problema do trânsito de passageiros e preparar a mobilidade de Cuiabá para o Mundial de 2014, o governo de Mato Grosso, as prefeituras de Cuiabá e Várzea Grande e a Agecopa (Agência Executora das Obras da Copa) optaram pela escolha mais viável: o BRT (Bus Rapid Transit), que é hoje a tendência mundial nas cidades que enfrentam congestionamentos no trânsito em horários de pico.

Já que não é possível hoje para Cuiabá falar em metrô ou VLT (metrô de superfície) devido à inviabilidade e custos de exploração, o martelo foi batido para a introdução do BRT. Resta agora saber quem vai explorar os serviços – o que deve ser definido através de processo licitatório.
Em maio deste ano, durante a visita do Comitê Organizador Local (COL) da Fifa a Cuiabá, um veículo de BRT desfilou pelas ruas da cidade para testar os limites do carro articulado em situações de curvas, ruas estreitas e subidas íngremes. Houve aprovação no teste e Cuiabá está pronta para receber o sistema.
Com uma obra que deve durar até dois anos até sua conclusão, o sistema vai capitalizar recursos de aproximadamente R$ 420 milhões e vem com a proposta de solucionar o problema da mobilidade urbana, especialmente no transporte de passageiros.
O BRT já tem suas linhas definidas para a Grande Cuiabá. O sistema percorrerá dois eixos: da avenida do CPA até o aeroporto Marechal Rondon, passando pela avenida da FEB (Várzea Grande), e do Centro à região do Coxipó, passando pela avenida Fernando Corrêa
Enquanto o sistema vem para resolver o principal problema do trânsito da capital, por outro lado o município prevê os obstáculos naturais à sua implantação, que são principalmente desapropriações na área central e a ampliação da avenida do CPA.
Segundo o coordenador de Mobilidade Urbana da Agecopa, Rafael Detoni, o teste feito com o veículo Volvo, ideal para a implantação do BRT (Bus Rapid Transit), servirá para que os consultores que prestam serviço para a agência avaliem se este tipo de ônibus servirá para compor o novo sistema.
"É um veículo confortável e seguro, de piso de baixo, que vai atender os deficientes e se adapta à necessidade de toda a comunidade", observou o coordenador de Transportes da SMTU, Leopoldino Pereira. O veículo seguiu pelas vias que vão formar os principais corredores exclusivos para o sistema BRT.
O secretário de Trânsito e Transporte Urbano de Cuiabá, Edivá Pereira Alves, que convive com a angústia da crise no transporte coletivo e individual ,vislumbra agora a oportunidade de resolver, senão todos, grande parte dos problemas referentes à mobilidade urbana, que será legado da Copa 2014.
De acordo com o projeto, o novo modelo compreenderá a área urbana da cidade, que será cortada por corredores exclusivos para ônibus, num desenho em forma de "Y".
O BRT vem com a promessa de apresentar transporte coletivo de qualidade e representar a saída para o problema do trânsito em Cuiabá. Na cidade, há um carro para 2,2 habitantes. O BRT, que terá deslocamento muito mais rápido nos horários de pico, já que haverá faixas exclusivas e cercadas para seu tráfego, vai estimular os motoristas a deixarem o carro em casa para aderir ao novo sistema. E isso, por si só, já traria um alívio ao trânsito da capital.
A Agecopa espera que com a implantação dos corredores do BRT e as melhorias previstas no projeto de mobilidade, Cuiabá vai solucionar seu problema de congestionamentos. Hoje a frota de veículos está na casa dos 250 mil e a previsão é de que daqui a 10 anos este número dobre. As soluções devem ser implantadas agora.
Uma solução para o caos
O aperto que perdura nos ônibus da cidade pode até sugerir o contrário, mas cada vez menos pessoas utilizam o transporte público em Cuiabá. Segundo a prefeitura, a cada ano os coletivos da capital perdem 5% de seus usuários para carros e motocicletas. Infelizmente, as atuais facilidades para compra em massa de veículos ainda não foram capazes de livrar os ônibus da pecha de "latas de sardinha", mas têm sido suficientes para deixar as ruas insuportavelmente saturadas.
Neste retrocesso, o "busão" acaba relegado quase que totalmente ao uso por parte dos que não têm mesmo condições de bancar um veículo. Situação impensável para uma cidade que precisa democratizar o direito de ir e vir e proporcionar verdadeira qualidade na mobilidade urbana antes da Copa de 2014, o que só é possível priorizando o transporte coletivo.
E o caminho para isso se espelha no exemplo mundialmente conhecido de Curitiba: o sistema de BRT, lançado no País pelos paranaenses em 1974. É ele que deve levar os cuiabanos, de todas as classes sociais, de volta aos ônibus – desta vez, sem apertos.
Para a capital mato-grossense, o modelo desbancou o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e emplacou entre o meio político, sendo anunciado como principal intervenção para a mobilidade urbana, tal como em outras sub-sedes da Copa de 2014. Funciona em pelo menos 100 cidades no mundo – grande exemplo é Bogotá (Colômbia).
O sistema segrega nos principais corredores urbanos pistas centrais exclusivas para ônibus articulados de grande capacidade (alguns de até 270 passageiros), possibilitando viagens rápidas e confortáveis e deixando as pistas laterais para o tráfego dos demais veículos.

Fonte: A Gazeta


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Em Cuiabá, Sistema VLT superou o BRT

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Números da Agência Executora mostram alguns parâmetros que estão sendo utilizados e que explicitam o alto custo a ser “empatado” com o BRT. Na contratação da empresa de avaliação de imóveis, percurso Aeroporto-CPA, a Agecopa estimou na licitação os seguintes números 368 terrenos, casas, galpões ou prédios entre 500 m² e 5 mil m², sendo que 75 prédios e galpões ultrapassariam esta metragem; 95 terrenos, prédios ou galpões (e não casas) estariam entre 1 mil e 5 mi m²; E o maior número (198, incluindo residências) estariam entre 500 e 2 mil m².

Para se obter uma base, a Avenida da Prainha, segundo o presidente Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais, Comerciais e Condomínios de Cuiabá e Várzea Grande (Secovi-MT), Marcos Pessoz, pode-se recorrer ao relatório da Prefeitura, para fins de imposto. Neste o terreno fica entre R$ 400 e R$ 600/m². “Sobre este valor, temos a edificação que pode estar em média R$1 mil/m²”, informa ele. Pessoaz pontua ainda que os valores são bastante variáveis, inclusive quando se fala de edificação, pois o acabamento, condições de encanamento e de espaço para aumentar a construção, idade do prédio, número de banheiros e diversos outros critérios pesam na avaliação imobiliária.

“A análise é complexa e técnica, e sendo bem feita pelos peritos evita questionamentos jurídicos” - completa, esclarecendo que o levantamento que a Agecopa está fazendo, além de englobar o imobiliário se estende à avaliação contábil.

O  apontamento do investidor do Grupo Infinity no Veiculo Leve sobre Trilhos, Rowles Magalhães, é que não é cabível realizar em Mato Grosso, e em qualquer outra cidade, um projeto mais caro (o BRT), quando, no caso de Cuiabá e Várzea Grande, há outro mais moderno, ideal para a demanda das duas cidades e ambientalmente correto, além de exigir menos desapropriações, o que se torna um fator socioeconômico positivo.

“O projeto VLT que apresentamos estabelece 80% menos expropriações e uma grande diferença nos custos em relação ao BRT, que é mais caro por causa de alto número de proprietários e inquilinos a serem indenizados, numa região altamente comercial; os relativos a causas judiciais daqueles que questionarão o valor judicialmente; e, em terceiro, quanto maior a área desapropriada, maior o valor a ser gasto com a demolição, encaminhamento e destino final do entulho (estimado no projeto em R$ 600 milhões, referentes a cerca de 223 mil metros quadrados de área), sem contar outros valores relativos à compra de ônibus”, explica Rowles, lembrando que quer fazer seja Concessão seja uma Parceria Público Privada (PPP). Rowles estima ainda que os valores indenizatórios da desapropriação chegue a R$ 1,1, bilhão ou mais.

Para Rowles “só avaliando o metro quadrado a cerca de R$ 500, no tamanho da área a ser desapropriada se for BRT, já temos 1,2 bi. E sabemos que há imóveis mais baratos, como mais caros. Mas, na média, temos este valor”, fala ele, apontando que o custo citado é apenas sobre imóveis e terrenos, sem contar o Fundo de Comércio. Ele conclui ainda que na formatação do projeto VLT, todos os parâmetros foram considerados, o que leva ao fato de que se gastará mais com BRT do que para viabilizar VLT em Várzea Grande-Cuiabá.


Fonte:  24 Horas News

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BRT em Várzea Grande entra na 5ª fase; veja as mudanças no trânsito e rotas alternativas

quinta-feira, 17 de agosto de 2023

A implantação do Bus Rapid Transit (BRT) em Várzea Grande, um marco importante para o transporte público da região, está avançando e entrando em sua quinta fase. A partir desta quarta-feira (16), as obras do BRT avançarão da Avenida da FEB, ligando até o Aeroporto Marechal Rondon. Esse empreendimento é uma colaboração entre o Governo do Estado de Mato Grosso e a Prefeitura de Várzea Grande, que também assume a responsabilidade pela sinalização e orientação dos motoristas.

O projeto, que visa melhorar significativamente o sistema de transporte público e a fluidez do trânsito na região, atingirá uma etapa crucial, resultando na interdição de meia pista em ambos os sentidos da Avenida João Ponce de Arruda, trecho que se inicia na trincheira do Zero KM e se estende até o Aeroporto Marechal Rondon. Essa interdição exigirá atenção redobrada tanto dos pedestres quanto dos motoristas que transitam por essa via de acesso vital.

Em uma reunião realizada recentemente, representantes do Governo do Estado e da Prefeitura de Várzea Grande discutiram e tomaram a decisão de avançar para esta próxima fase das obras do BRT. O prefeito de Várzea Grande, Kalil Baracat, comentou sobre a importância dessas melhorias para a cidade: "Estamos empenhados em modernizar nosso sistema de transporte e melhorar a mobilidade urbana para os cidadãos. Essa quinta fase representa um passo significativo nesse sentido".
O Secretário de Serviços Públicos e Mobilidade Urbana, Breno Gomes, ressaltou a colaboração entre as instituições governamentais: "Essa é uma parceria que visa o bem-estar dos cidadãos. Estamos trabalhando juntos para minimizar os impactos no trânsito durante as obras e garantir que o resultado seja positivo para todos".

Cidomar de Arruda Velo, coordenador de Mobilidade Urbana de Várzea Grande, reforçou a importância de um planejamento cuidadoso: "Nossa prioridade é a segurança dos cidadãos. Estamos investindo em rotas alternativas, sinalizações e orientações para minimizar os transtornos causados pelas interdições".

Como parte dessas obras, foram construídas baias para parada de ônibus, contribuindo para a criação da faixa exclusiva à direita, conhecida como "Direita Livre", em ambas as pistas da Avenida da FEB, e agora da Avenida João Ponce de Arruda. Isso visa garantir uma maior fluidez no tráfego.

Nesta quinta fase, que abrange o trecho do Zero KM até o aeroporto, houve ampliação das baias de ônibus e melhorias na pista da Avenida da FEB. Além disso, a Secretaria de Viação, Obras e Urbanismo de Várzea Grande realizou a revitalização das ruas de acesso que servirão como rotas alternativas, oferecendo opções adicionais aos motoristas.

É importante ressaltar que os semáforos da Avenida João Ponce de Arruda não serão desativados, visando garantir a passagem segura de pedestres. O Secretário Adjunto da Secretaria de Infraestrutura, Isaac Nascimento, mencionou a importância da colaboração entre as equipes técnicas e de fiscalização do município e do estado durante todas as fases da obra do BRT.

“Diante dessas mudanças, os motoristas são aconselhados a planejar suas rotas com antecedência, evitando os horários de pico sempre que possível e explorando as rotas alternativas’, pontua Cidomar, ressaltando que as obras apesar do transtorno estão sendo concebidas para garantir um trânsito melhor, mais eficiente e econômico para a cidade e para sua população.

Como rotas alternativas para esta quinta fase, sugere-se a utilização da Avenida Couto Magalhães como uma via mais rápida para chegar aos destinos desejados. Outra alternativa é pegar a Rua Santos Dumont e a Rua Cel. Gonçalo de Figueiredo para quem está vindo de Cuiabá em direção ao Aeroporto.

O avanço das obras do BRT representa um passo fundamental para a melhoria do sistema de transporte e da mobilidade urbana em Várzea Grande. O compromisso conjunto entre o Governo do Estado, a Prefeitura e as equipes técnicas envolvidas é evidência do esforço para criar uma infraestrutura de transporte mais eficiente e moderna para todos os cidadãos.

Informações: Gazeta Digital
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'VLT Cuiabano' pretende ter duas linhas com 23 km e reaproveitar estrutura de obra anterior

quarta-feira, 10 de janeiro de 2024

A prefeitura de Cuiabá enviou um novo projeto para instaurar um sistema de transporte nos trilhos, voltado somente para a capital. Em 2014, um projeto de Veículos Leves sob Trilhos (VLT) que ligaria Cuiabá e Várzea Grande era uma das obras para Copa do Mundo no Brasil, mas após denúncias de corrupção, o projeto passou para um BRT entre as cidades, conforme definido pelo governo do estado.

O município, por sua vez, enviou um novo projeto ao Governo Federal para receber recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC). A proposta prevê duas linhas principais, com 23km de trilhos, uma liga a região do Porto até o Bairro CPA, já a outra prevê ligar a região do centro ao distrito industrial.

O planejamento formulado pela prefeitura prevê que o sistema VLT tenha três terminais de integração, uma estação de conexão e trinta e duas estações de transbordo. Diferente do projeto anterior, o projeto está previsto para Cuiabá, sem rotas para Várzea Grande.

A novidade do projeto é que, com a exclusão do modal em Várzea Grande, há o acréscimo do trecho do Coxipó até o Distrito Industrial.

Em relação as obras que foram paralisadas, o município informou que é possível aproveitar obras e estruturas que foram feitas anteriormente nas linhas principais. O município também alega que o projeto original de implantação do VLT de Cuiabá já possuía as licenças ambientais, assim necessitaria apenas da renovação ou revalidação.

Custo de bilhões
Mesmo sem a conclusão, o VLT já consumiu mais de R$ 1 bilhão. No novo projeto são previstos R$ 4.968.750.00,00 para execução da obra. Os valores, se acolhida a proposta, serão financiados pelo Governo Federal.

Os valores são referentes a:

O valor de R$ 150 milhões por km construído incluindo as estações (17,775km). Totalizando R$
3.468.750.000,00

A construção da CCO – Centro de Controle de Operações, das oficinas e manutenção do sistema, no montante de R$ 500 milhões
A aquisição de material rodante e equipamentos para a CCO no montante de R$ 1 bilhão.

O que dizem o governo e o consórcio
O governo de Mato Grosso declarou que o contrato previa que o VLT seria entregue pronto, que os equipamentos comprados são do consórcio responsável pela obra e que entrou na Justiça para receber indenização de todo o valor que o estado investiu.

O consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande afirma que o desmonte do projeto não encontra amparo de ordem técnica ou econômica, que mantém a guarda e manutenção dos trens até uma decisão da Justiça e que sempre esteve à disposição do estado para uma solução legítima e viável para concluir o projeto.

Informações: G1 MT

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Em Cuiabá, 20 novos ônibus entram em circulação

domingo, 7 de abril de 2013

Em comemoração aos 294 anos de Cuiabá, a empresa Integração Transportes, que opera no sistema de transporte coletivo da Capital, coloca em circulação 20 ônibus zero quilômetro. Os carros serão distribuídos nas 21 linhas que atendem diariamente 51 mil passageiros das zonas sul e leste da cidade. 

Os ônibus possuem motores ecológicos Euro 5, que são movidos ao diesel S10, que reduz a emissão de poluentes no ar em até 65%. A Integração Transportes faz parte do Programa Despoluir da Confederação Nacional de Transportes (CNT). 

De carroceria Marcopolo Torino, sobre chassi da Mercedes Benz, ano de fabricação/modelo 2013, os ônibus são monitorados por GPS, que mostra a localização exata do veículo, possibilitando o controle dos itinerários e horários, e são gerenciados eletronicamente através de computadores a bordo (controla velocidade e a rotação do motor) com sistema de freio top brake e seguem as mais modernas exigências de segurança, inclusive com câmeras de monitoramento, garantindo assim mais conforto e acessibilidade ao passageiro. 

Os 20 novos veículos contam com elevador para deficientes físicos, cadeiras especiais para idosos, grávidas e obesos; saídas de emergência (inclusive no teto), bancos revestidos para passageiros, poltronas com adaptação ergonômicas para motoristas. 

Espaçosos e arejados, os ônibus possuem uma carroceria com designer moderno, com janelas panorâmicas, duas entradas de ar, dois exaustores para troca de ar, e quatro circuladores de ar, garantindo assim ambiente mais agradável. 

Em agosto de 2011, a Integração Transportes substituiu a frota com aquisição de 40 novos ônibus zero quilômetro. 

RENOVAÇÃO 2012 - No final do ano passado, a empresa Pantanal Transportes Urbanos renovou a frota com a aquisição de 70 ônibus zero quilômetro, que foram distribuídos em 45 linhas, beneficiando diretamente os moradores do Grande CPA. Também a União Transportes que opera as linhas de Várzea Grande e no Intermunicipal (Cuiabá e Várzea Grande) colocou em circulação 40 veículos zero quilômetros. 

O Sistema do Transporte Coletivo de Cuiabá e Várzea Grande investiu, entre o segundo semestre de 2012 até agora, R$ 34 milhões somente na aquisição da frota, ou seja, de 130 novos ônibus. 

BUSCAR - Em 2012, a MTU adquiriu 9 vans “zero quilômetro” do Projeto Social “Buscar”, desenvolvido há 15 anos pelas empresas concessionárias do transporte coletivo em parceria com a Prefeitura de Cuiabá. Hoje são realizados 2.928 atendimentos/mês (fixos e eventuais) de segunda-feira a domingo. Atualmente 366 pessoas são beneficiadas. O investimento total foi de R$ 1.353.082 (um milhão trezentos e cinquenta e três mil e oitenta e dois reais) para adquirir e adaptar os veículos para Portadores de Necessidades Especiais – (PNE). 

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VLT vai retirar 80% dos ônibus das 3 principais avenidas de Cuiabá

domingo, 16 de junho de 2013

Aproximadamente 80% dos ônibus deixarão de trafegar por três das principais vias de Cuiabá e Várzea Grande após a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). O dado faz parte do Plano de Mobilidade Urbana, atualmente em fase de elaboração por parte de uma consultoria contratada pela Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo de Mato Grosso (Secopa/MT). Nas avenidas da FEB, Historiador Rubens de Mendonça (CPA) e Fernando Corrêa da Costa, o metrô de superfície passará a contar com total prioridade.

Entre os tipos de linhas existentes, a redução de quilometragem rodada varia de 12% para as municipais de Várzea Grande, até 60% no caso das intermunicipais. As linhas municipais de Cuiabá sofrerão uma redução de cerca de 50%. Uma das novidades está a mudança da localização do Terminal André Maggi, em Várzea Grande, para atender a demanda de passageiros.


A medida pode resultar na redução da frota atual de ônibus das quatro empresas que operam os sistemas nos e entre os dois municípios. Cuiabá conta hoje com 380 carros, Várzea Grande 78 e os intemunicipais chegam a 92 ônibus. Engenheiro da Secopa, Rafael Detoni Moraes, ressalta que algumas linhas que passam por estas avenidas, ou as cruzam, serão mantidas. "Mas teremos mudanças importantes no sistema como um todo na cidade".

Explica que as mudanças fazem parte de um processo de racionalização do transporte coletivo das duas cidades e podem representar um marco da mudança do conceito de locomoção nos municípios, a exemplo do que ocorre em grandes centros, como São Paulo e Rio de Janeiro. "Com um transporte mais racional, muitas pessoas poderão deixar seus veículos em casa e utilizar, com rapidez, o VLT, os ônibus, ou o sistema integrado".

Atualmente, grande parte das linhas está sobreposta e, em alguns casos, faz junto até 80% do itinerário. Detoni cita como exemplo a região do Coxipó, composta por cerca de 40 bairros. "Hoje, eles (ônibus) saem dos bairros e passam a trafegar juntos pela Fernando Corrêa da Costa, até o centro da cidade. Com o VLT, boa parte dos ônibus vai transportar os passageiros até uma estação de integração e será o metrô de superfície que levará à região central". Para efeito de comparação, cada composição do VLT comporta passageiros de 4 ônibus e meio.

O estudo está sendo tocado por uma das maiores empresas do ramo de transportes da América do Sul, que já realizou diversos estudos nas duas principais cidades de Mato Grosso. "Eles possuem know how e todos os dados necessários para propor as mudanças. Encaminhamos a eles os dados atualizados e isso fez parte do estudo".

A empresa foi contratada em 2010 para realizar o estudo de integração do sistema existente com o modal escolhido até então, o Bus Rapid Transport (BRT).

Detoni salienta parte do plano executado será fruto do reaproveitamento do estudo realizado pela Oficina. "É necessário apenas alguns ajustes, como nos indicadores de demanda do VLT, que comporta mais passageiros do que o BRT, bem como os pontos de cruzamento dos modais, mas ele vai ser reaproveitado, sim".

Outra novidade prevista no plano está a mudança na forma de integração entre veículos. Atualmente, o procedimento é limitado a uma vez por viagem. "A integração passará a ocorrer por tempo, porque para se chegar a alguns lugares será necessário efetuar duas integrações. Uma pessoa que vai da Morada do Ouro para o Liceu Cuiabano, poderá pegar um ônibus direto, mas se achar que a demora será maior, pode pegar o ônibus até o VLT e da Prainha outro ônibus até o Liceu pagando uma passagem".

As mudanças no sistema de transporte coletivo agradam ao doutor em Engenharia de Transportes Luiz Miguel de Miranda. Para ele, a melhor saída para a solução dos problemas hoje enfrentados pelo usuário está na racionalização do sistema. "Não existe mágica quando se fala em plano de sistema de transporte ou engenharia de tráfego. Planejar é muito mais importante do que fazer obra".

O problema, na opinião do especialista, é que o desenvolvimento de projetos leva tempo e requer, acima de tudo, que o usuário do transporte seja ouvido. "Um plano, para ser elaborado, maturado, modificado e definitivamente implementado não leva menos de 3 anos e ouve, mais do que a todos, o cidadão, usuário do transporte, que paga a conta e sofre com os problemas".

Detoni concorda com a opinião de Miranda e afirma que os dados
atualizados do sistema estão
sendo levados em consideração pela consultoria, desde 2010.

Presidente da Associação Matogrossense dos Transportes Urbanos (MTU), Ricardo Caixeta Ribeiro salienta que as empresas que atualmente operam o sistema não foram procuradas para discutir o Plano. "Temos notícia de que há um estudo em andamento, mas não nos sentamos à mesa para falarmos sobre ele". Caixeta destaca que se as empresas forem chamadas pela Secopa para conversar sobre o assunto, irão.

O presidente afirma que até que haja a implantação do VLT e o sistema for mantido, as empresas continuarão a atender a população normalmente. "Temos ordens de serviço, uma frota de veículos e funcionários e iremos atender a população da melhor maneira possível de acordo com o que é determinado".

O VLT será composto por 2 eixos de rodagem e terá mais de 22 quilômetros de extensão, divididos em 33 estações. O metrô de superfície ligará o Aeroporto Internacional Marechal Cândido Rondon, em Várzea Grande, ao CPA e o centro da cidade à região do Coxipó, passando pela avenida Fernando Corrêa da Costa.

Informações: A Gazeta
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VLT Cuiabá/Várzea Grande pode passar para o Governo Federal

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Está em curso a possibilidade da federalização das obras do Veículo Leve sobre Trilhos – VLT que não foi concluído dentro da Matriz de Responsabilidade da Copa do Mundo de 2014 e se tornou um grande entrave político e financeiro para o governo Pedro Taques. O assunto estaria em sede do Ministério das Cidades, sob o comando do ministro Gilberto Kassab, mas já teria sido debatido com técnicos do governo do Estado, que por enquanto, aguarda a realização de uma auditoria independente da KPMG para, segundo o titular da Secretaria das Cidades, Eduardo Chilleto, conhecerem o que já foi executado em termos de obras e o que falta ser executado e quanto isto custará aos cofres públicos. 

A ideia inicial é a federalização das obras do VLT com o aporte de mais recursos público para a conclusão das mesmas, desaguando em uma PPP – Parceria Público-Privada para gerenciamento do sistema que segundo estudos iniciais, mas que precisam de nova avaliação, teria um custo da ordem de R$ 73 milhões/ano para operacionalizar o sistema na Grande Cuiabá. A possibilidade de uma PPP já chegou a ser assunto na pauta do governo do Estado, mas não prosperou, principalmente porque o governador Pedro Taques resiste à tese de simplesmente retomar as obras e concluí-la sem uma auditoria completa, já que existiriam falhas estruturais, de planejamento e possíveis irregularidades. 

Em audiência no mês de maio passado, o governador Pedro Taques e o ministro das Cidades, Gilberto Kassab discutiram projetos de saneamento para vários municípios de Mato Grosso, além da política habitacional do Programa Minha Casa, Minha Vida, mas também discutiram a questão das obras da Copa do Mundo e principalmente o VLT. Gilberto Kassab teria sinalizado para o governador Pedro Taques a vontade do governo federal em retomar as obras da Matriz de Responsabilidade da Copa do Mundo que não ficaram prontas para atender ao mundial de futebol e resgatar a imagem abalada do governo da presidente Dilma Rousseff. 

Pelas estimativas apresentadas pelo Consórcio VLT Cuiabá/Várzea Grande restariam entre obras executadas e não pagas, mais correção cambial em cima das aquisições de material importado como os veículos e o material rodante e correção da inflação com custos próximos de R$ 300 milhões, mas nem estes valores o governo do Estado reconhece. O secretário das Cidades, Eduardo Chilleto, em depoimento na Comissão de Infraestrutura Urbana e Mobilidade da Assembleia Legislativa, admitiu que o governo do Estado só assegura a aplicação de R$ 411 milhões de um total de R$ 1.477 bilhões contratados para as obras do VLT, pelo governo passado, já descontados os R$ 1.066 bilhão já investidos. 

O Consórcio VLT Cuiabá/Várzea Grande estima serem necessários mais de R$ 2,2 bilhões para concluir as obras de um modal eficiente e moderno, ou seja, faltariam mais de R$ 800 milhões para a conclusão dos 22 km dos dois ramais do modal de transporte de massa de Cuiabá e Várzea Grande. 

Por Marcos Lemos
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