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Para 83% dos curitibanos, trânsito e cidade seriam melhores se mais pessoas andassem de ônibus

terça-feira, 2 de abril de 2013

De acordo com os dados do levantamento de satisfação do Instituto Paraná Pesquisas, que ouviu 700 pessoas entre sábado dia 23 de março e segunda-feira, dia 25 de março, 95% dos entrevistados revelaram que estão felizes com Curitiba. Os resultados foram divulgados nesta sexta-feira, que foi aniversário da cidade.

No entanto, diversas áreas ainda desagradam os curitibanos. Para 23%, se pudessem mudar algo na cidade, seria a segurança. Dos entrevistados, 71,14% não têm boas estimativas em relação à área e acreditam que a violência deve aumentar nos próximos dez anos.

Já para 14% dos entrevistados, a área da saúde precisa de mudanças, mas o cenário neste caso, diferentemente do que ocorre com a segurança, é de otimismo. De acordo com a pesquisa, 40% acreditam que a saúde pública deve ter melhorias nos próximos dez anos.

O trânsito é um problema a ser mudado por 8,8% dos entrevistados. Do total de pessoas consultadas, 79,14% acreditam quem o trânsito vai piorar nos próximos dez anos.

Mas o cidadão de Curitiba está ciente que é no ônibus que está a solução para o problema.

Ainda de acordo com o Paraná Pesquisa, 83% dos 700 entrevistados acreditam que o trânsito e a qualidade de vida só vão melhorar em Curitiba se mais pessoas andarem de ônibus.

E para isso, os entrevistados pedem ampliação do número de linhas e corredores de ônibus, bem como a colocação de mais veículos de alta capacidade, como os ônibus articulados e biarticulados.

A cidade de Curitiba junto com a região metropolitana, formando a RIT – Rede Integrada de Transporte, é pioneira na concepção dos BRTs – Bus Rapid Transit, que muito mais que simples corredores, são sistemas que integram a cidade, qualificam urbanisticamente os locais onde servem e oferecem maior comodidade aos passageiros, como estações que protegem os usuários da chuva e do sol e que têm plataformas no mesmo nível do assoalho dos ônibus, oferecendo acessibilidade.

Atualmente, Curitiba e a região Metropolitana têm cerca de 80 quilômetros de corredores ou faixas com exclusividade para ônibus.

Este número deve aumentar com a ampliação da Linha Verde, que é um avanço do sistema atual de BRT. A Linha Verde possui capacidade para veículos maiores, mais pontos de ultrapassagem para evitar filas de ônibus nas estações, áreas com canteiros de flores e árvores, ciclovias e pistas para caminhadas, o que mostra que o BRT é um sistema que se integra ao meio urbano e não destoa dele.

A linha Verde liga o Terminal Pinheirinho ao Atuba, mas há previsão de ela se estender agora para o Contorno Sul da Cidade até a Copa de 2014, embora que a prefeitura admitiu atrasos nas obras.

Há também projeto que prevê a continuação do corredor pela BR 116 até Fazenda Rio Grande, cidade vizinha de Curitiba, após a conclusão da duplicação da rodovia.

Mas de acordo com a pesquisa, o curitibano está disposto a deixar mais o carro em casa se houver uma ampliação nos espaços preferenciais para os ônibus e uma melhoria na qualidade dos serviços com mais investimentos públicos em transportes.

O modelo de transporte adotado em Curitiba serviu de exemplo para vários sistemas que conseguiram ampliar as vantagens do BRT, como o Transmilênio, na Colômbia, e o Transantiago, no Chile, que também tomaram como base outro sistema brasileiro de transportes: o Corredor Metropolitano ABD, que liga as zonas Sul e Leste de São Paulo por municípios do ABC Paulista, com uso inclusive de trólebus, ônibus totalmente elétricos, que não emitem poluição.

De acordo com o instituto, grande parte da satisfação do curitibano em relação à cidade se dá devido aos transportes, mas os cidadãos têm a consciência de que são necessários investimentos parta que os serviços acompanhem o crescimento do local.

Por Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes


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Sistema de Corredores Expressos tipo BRT, dá total ênfase ao sistema viário

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Curitiba deu total ênfase ao sistema viário, aproveitando a facilidade de uma ocupação do solo menos densa; São Paulo, além do seu empenho também em construir um sistema viário apropriado, dedicou-se muito à tecnologia dos veículos
Maior ônibus do Mundo em Curitiba
Sob o título acima, o jornal O Estado de São Paulo (13/02/13) fez importantes considerações acerca do transporte urbano de São Paulo, reconhecendo, de plano, que “São Paulo precisa, há muito, de um sistema como o BRT (Bus Rapid Transit), no qual ônibus de alta capacidade operem em faixas segregadas, tenham prioridade nos cruzamentos e sejam monitorados em tempo real por sistemas de rastreamento”.

Acrescenta a matéria que “o sistema escolhido (para corredores a implantar em São Paulo) é uma forma aperfeiçoada do modelo instalado há quase 50 anos em Curitiba, que se baseia na prioridade do transporte coletivo e na integração de todos os modais”. E que “várias cidades do mundo copiaram o modelo e, em Bogotá, na Colômbia, técnicos brasileiros conseguiram aprimorá-lo e fazer do Transmilênio um novo ícone de eficiência no transporte público que, agora, se pretende copiar em São Paulo”.
Transmilênio de Bogotá
Está tudo certo, para decepção dos brasileiros e, em particular, dos paulistanos. O modelo de corredores de Curitiba começou a ser implantado no início da década de 1970, quando o prefeito da Cidade era o arquiteto Jaime Lerner, dentro de um plano moderno de urbanização que se estendeu por muitos anos, graças à continuidade administrativa assegurada, em grande parte, pelo próprio êxito do modelo de transportes. Mas, em época próxima,. São Paulo preocupou-se com o mesmo problema, em escala maior, tendo produzido, em 1974, o chamado Plano SISTRAN, fruto de estudos da Prefeitura, administrada por Olavo Setubal, e da recém criada Região Metropolitana de São Paulo, institucionalizada por Paulo Egydio Martins. O primeiro passo para a implantação do plano de 280 km de corredores, com 1.580 tróleibus, dos quais 450 articulados, foi a criação da Diretoria de Tróleibus da CMTC, em 1977.

Curitiba deu total ênfase ao sistema viário, aproveitando a facilidade de uma ocupação do solo menos densa; São Paulo, além do seu empenho também em construir um sistema viário apropriado, dedicou-se muito à tecnologia dos veículos, adotando-os elétricos, como um importante passo para despoluir a cidade, mormente junto a corredores de tráfego intenso. Modernos ônibus elétricos foram projetados e construídos em São Paulo, tendo a Prefeitura adquirido 300 deles e construído um primeiro corredor, na avenida Paes de Barros, na Vila Prudente.

Na sequência, a CMTC estabeleceu convênio com a EMTU – Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos, que deveria, aos poucos, assumir todo o transporte público da Região Metropolitana, seguindo um plano de integração total. Como “holding” do sistema, a EMTU deteria progressivamente o controle acionário da Companhia do Metrô, como de fato ocorreu, o da CMTC e o da futura empresa ferroviária resultante da fusão do sistema de trens urbanos da FEPASA e da rede similar da EBTU – Empresa Brasileira de Trens Urbanos, incorporação essa que veio a constituir, mais tarde, a CPTM – Companhia Paulista de Trens Metropolitanos.

A primeira ação resultante do mencionado convênio da CMTC com a EMTU, antes da prevista fusão das empresas, foi a transferência dos projetos executivos de todos os 280 km de corredores para a empresa metropolitana, caminhando na direção da perfeita integração dos transportes. Entretanto, ocorreu a sucessão municipal, em 1979, e tudo mudou. A começar pela extinção da EMTU, destinada a ser o cérebro do sistema metropolitano dos transportes. Foi um desastre!

Dois corredores municipais, operados por tróleibus, ainda vieram a ser construídos: o da avenida Santo Amaro e o da Nova Cachoeirinha. Mas não se garantiu a adequada preservação das faixas. Nem mesmo a tração elétrica foi conservada, em favor do meio ambiente. Por isso se recomenda hoje copiar Bogotá...

Tem-se insistido, há anos, que os chamados corredores de ônibus guardem as seguintes características básicas:

a) emprego de veículos de tração silenciosa, não poluentes;

b) nenhum cruzamento com outros fluxos de deslocamento ou interferência de outros veículos no mesmo leito de tráfego;

c) possibilidade de formação de comboios;

d) elevada frequência de composições, o que depende de outros fatores abaixo mencionados;

e) possibilidade de cobrança externa aos veículos, permitindo a entrada e saída dos passageiros por todas as portas;

f) plataformas de embarque no nível do interior dos carros;

g) redundância em instalações, de forma a minimizar as possibilidades de interrupção do tráfego;

h) aceleração e velocidades elevadas, mas atendendo os níveis de conforto e segurança exigidos;

i) guiagem mecânica, magnética, ótica ou similar, permitindo uma operação segura, com velocidade e frequências elevadas.

Para simplificar os projetos, muitas cidades têm substituído os veículos de tração elétrica por outros movidos a combustíveis, o que, hoje, enseja a qualquer criança dissertar sobre os inconvenientes. No próprio projeto de Curitiba, de 50 anos, previu-se implantar, numa segunda fase, um sistema de bondes, assegurando um transporte não poluente e, talvez, com maior capacidade, o que atualmente se põe em dúvida. Eu mesmo fui convidado pelo prefeito Lerner para pensar no projeto, com uma solução atualizada e nacionalizada, como a que alcançamos com os tróleibus em São Paulo.

Hoje se pode dizer que a Região Metropolitana de São Paulo conta com modos de transportes dedicados a quatro categorias de capacidade:

1. Sistema metro-ferroviário – Para demandas acima de 50.000 passageiros por hora e por sentido.

2. Sistema de Média Capacidade – Corredores como o ABD (ligação São Paulo, São Bernardo, Diadema, de caráter metropolitano) e o Expresso Tiradentes (ex - fura fila), para 30.000 a 50.000 passageiros por hora e por sentido.

3. Sistema de Corredores Expressos formado pelos corredores restantes, cujas deficiências não lhes permite alcançar desempenho de média capacidade, não indo além de 20.000 passageiros por hora e por sentindo.

4. Sistema de Baixa Capacidade – Automóveis e ônibus disputando o mesmo espaço.

A convicção de que São Paulo necessitava de sistemas de transporte de capacidade intermediária entre os ferroviários e o resto, levou a Prefeitura Municipal, em continuação aos propósitos do Plano SISTRAN, a implantar um trecho experimental de um sistema de média capacidade, chamado de VLP – Veículo Leve Sobre Pneumáticos e idealizado para 150 km de extensão. Esse trecho experimental, que liga o Parque Dom Pedro II ao Sacomã e à Vila Prudente e hoje se chama Expresso Tiradentes, respeitou quase todos os requisitos do corredor, mas abandonou a tração elétrica, assim como a guiagem lateral, que dispensa o motorista de dirigir o tempo todo. Foi uma decisão na contramão dos mais recentes projetos mundiais, que ademais, levou a um grande desperdício dos equipamentos então adquiridos.

Mas não é por acaso que os dois corredores citados, ABD e Tiradentes, ocupam os dois primeiros lugares na preferência dos usuários, de transporte coletivos, superando hoje o Metrô nessa avaliação. Mas também não é por acaso que o chamado índice de passageiros por quilometro – IPK, que mede a demanda de passageiros em cada quilômetro percorrido no sistema, está acima do número 5, enquanto na média da cidade ele não chega a 2. Essa indicação é preciosa não só para aquilatar a qualidade do serviço oferecido, mas também para avaliar o retorno econômico, com o qual se custearão todos aqueles requisitos a adotar no projeto de um bom corredor. Assim, o corredor não encarece o transporte, mas lhe reduz os custos, apesar dos investimentos indispensáveis. Só assim poderemos criar na cidade um verdadeiro sistema de corredores, como, aliás, fora preconizado na lei 12.328 de 1997, que criara o Subsistema de Transporte de Média Capacidade, que permitiria identificar com precisão os verdadeiros corredores, evitando as improvisações que transformaram os atuais corredores em sistemas de baixa capacidade, poluentes e desconfortáveis.

Adriano Branco é ex-Secretário dos Transportes e da Habitação do Estado de São Paulo, eleito Engenheiro do Ano de 2008, Membro da Academia Nacional de Engenharia.


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Sistema BRT (Bus Rapid Transit) é solução imediata para regiões metropolitanas

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Em que tipo de cidade queremos viver? Segundo o especialista em planejamento e mobilidade urbana e diretor da C40 (órgão internacional que reúne os prefeitos das principais cidades do mundo), Adalberto Maluf Filho, não se pode pensar em mobilidade sem falar sobre uso de solo, integrando planejamento, meio ambiente e transporte eficiente de massa. Para o especialista o sistema de ônibus em via exclusiva, como o implantado no corredor ABD, tem inúmeras vantagens sobre a solução do monotrilho com o mesmo atendimento da demanda e um custo operacional muito inferior.
O especialista participou ontem (26) do seminário “Transporte Coletivo: Sustentabilidade, Mobilidade e Saúde”, organizado pela Metra, empresa que opera o Corredor Metropolitano de Ônibus ABD, e a Eletra, empresa brasileira que desenvolve tecnologia de tração elétrica para ônibus urbano, em São Bernardo do Campo.

Monotrilho versus BRT
Maluf Filho falou sobre as diferenças entre os modais Metrô, Monotrilho e BRT (Bus Rapid Transit ou ônibus de velocidade rápida). Explicou que o Metrô é um transporte de massa para altos volumes de passageiros (superior a 50 mil por hora), e que a demanda de passageiros destinada às novas linhas de monotrilho poderiam ser atendidas por sistemas de BRT, como em várias cidades do mundo: Bogotá, Cidade do México, Curitiba, em 12 províncias chinesas entre outros exemplos.

As grandes cidades, segundo Maluf Filho, tendem a optar por corredores de ônibus, devido à sua funcionalidade (que permite a integração com o espaço público), ao baixo custo na construção de vias exclusivas e ao baixo impacto ambiental, no caso dos ônibus de tração elétrica ou híbrida. “Mais de quatro mil ações sendo feitas nas cidades da C40 Cidades que estão evoluindo e apostando no corredor de ônibus", disse o especialista.

Maluf citou como exemplo a cidade de Bogotá (Colômbia) onde em duas faixas exclusivas os ônibus de trânsito rápido levam 35 mil pessoas/hora enquanto em outras cinco faixas, os carros levam apenas sete mil pessoas/hora. Na China as autoridades deixaram projetos de monotrilho em favor dos corredores de BRT usando a experiência de técnicos brasileiros. Na província de Ghuangzou o sistema atende até 45 mil passageiros/hora nos horários de pico, demanda equivalente a suportada pelo metrô.
O especialista em planejamento e mobilidade urbana considera importante a integração do transporte de massa com ciclovias, corredores exclusivos e metrô e reforçou que as melhores cidades do mundo privilegiam o sistema de transporte coletivo em detrimento do individual. Tomou como exemplo negativo as cidades Turim, na Itália, invadida por carros, e Seattle, nos EUA, que tem espaço destinado apenas aos automóveis, com baixa integração das pessoas no espaço público. Disse que ao contrário dessas duas, Nova York se reinventou com espaços de convivência, ruas completas com calçadas, proteção ao pedestre, sinalização, ciclovias e integração do espaço público. Disse que em São Paulo 82% das pessoas vão ao metrô de ônibus e que em Londres 76% das pessoas utilizam o ônibus nos deslocamentos. Na opinião de Maluf, o cenário ideal para uma cidade como São Paulo é que um sistema eficiente de BRT´s abasteça estações de metrô com linhas troncais, de forma integrada.

Exemplo de eficiência no corredor ABD
A solução apontada por Adalberto Maluf Filho pode tomar como exemplo o corredor metropolitano ABD, construído na década de 80, e há 15 anos operado pela Metra, com índice de satisfação de 80% segundo pesquisa feita com seus usuários.

Construído sobre vias segregadas, o corredor ABD tem extensão de 33 quilômetros e liga as zonas leste e sul de São Paulo, passando pelas de Diadema, São Bernardo do Campo, Santo André e Mauá. Circulam mensalmente pelo sistema, cerca de 7,5 de passageiros, em 13 linhas operadas, contando com 110 pontos de parada e 10 terminais.

Mobilidade, sustentabilidade e saúde
Participaram do seminário, além de Adalberto Maluf Filho, Vitor Seravalli, especialista em Desenvolvimento Sustentável e presidente do Comitê Brasileiro do Pacto Global da ONU; Paulo Saldiva, médico coordenador do Laboratório de Poluição Atmosférica da Universidade de São Paulo (USP) e os convidados Adriano Murgel Branco (ex-secretário de Transportes do Estado de São Paulo) e Oscar Silveira Campos, secretário de Transportes e Vias Públicas de São Bernardo do Campo.

O Seminário é organizado no mês da celebração do Dia Mundial do Meio Ambiente, bem como da realização da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável Rio+20, no Rio de Janeiro.



Informações: Casa da Notícia

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Em São Paulo, Corredor ABD terá 100% de ônibus elétricos

segunda-feira, 23 de julho de 2012

O Corredor ABD, faixa exclusiva de ônibus que liga o Grande ABC a três terminais da Capital, será 100% elétrico até abril de 2014. A garantia é do diretor de gestão operacional da EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos), Evandro Losacco. Atualmente, cerca de 30% dos veículos do sistema são elétricos, o que corresponde a 65 carros. Além dos trólebus, também são usados ônibus híbridos, que podem utilizar combustível e eletricidade.

Desde o ano passado, o corredor passa por obras de repotencialização da rede aérea eletrificada em 22 quilômetros, no trecho entre os terminais Piraporinha, em Diadema, e São Mateus, na Zona Leste de São Paulo.

A troca dos ônibus convencionais, movidos a diesel, pelos trólebus elétricos só será possível após a conclusão do serviço, prevista para março de 2013. "A partir daí, acredito que em um ano será possível substituir todos os veículos", avalia Losacco. O investimento total para a repotencialização da rede foi de R$ 36 milhões.

"O maior ganho é na redução da poluição, tanto do ar quanto sonora", comenta o diretor. A estimativa é que, nos trólebus, os ruídos internos e externos sejam 50% mais baixos  que nos coletivos convencionais. A emissão de gás carbônico é zerada, já que a tecnologia não utiliza motor à combustão.

O diretor da EMTU acrescenta que o Estado não terá gastos na compra dos trólebus. "A concessionária tem a obrigação contratual de substituir os veículos." Desde 1997, o corredor é operado pela empresa Metra.

CARTÃO BOM

Segundo Losacco, até o início de 2013, as catracas do Corredor ABD aceitarão apenas o Cartão BOM (Bilhete de Ônibus Metropolitano). O bilhete eletrônico começou a ser aceito no sistema em janeiro. Desde então, o usuário pode embarcar com o BOM ou com os tíquetes magnéticos, que ainda são comercializados em pontos de venda credenciados. As passagens unitárias deverão deixar de ser vendidas até o fim do ano.

Com a mudança, mesmo os usuários eventuais precisarão providenciar o cartão, que é feito nos terminais. Para facilitar, Losacco promete ampliar os pontos de cadastro do BOM. Os motoristas das linhas que circulam pelo Corredor ABD não aceitam dinheiro em espécie, procedimento que continuará a ser adotado após o fim dos bilhetes magnéticos.

Cerca de 300 mil pessoas utilizam diariamente o sistema e, atualmente, 57% já usam o Cartão BOM.

Valor da integração em Diadema deve ser definido em agosto

A EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos) deve demorar 30 dias para definir quanto irá cobrar pela integração nos dois terminais de Diadema. Desde 1991, a conexão do sistema de transporte municipal para o Corredor ABD era gratuita, condição que era sustentada por meio de convênio firmado entre o Estado e a Prefeitura. De fevereiro até agora, a gratuidade era mantida por meio de liminar, que foi cassada nesta semana pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça).

O diretor de gestão operacional da EMTU, Evandro Losacco, explica que é necessário atualizar os estudos sobre o valor cobrado. Em novembro, a empresa propôs ao município que a baldeação fosse feita a R$ 1. Em outros terminais, a conexão é feita a R$ 2,95.


Fonte: Diário do Grande ABC

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São Paulo: Nova linha de ônibus ligará o Cecap ao Terminal S. Mateus

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Será publicado ainda este mês o edital das obras do BRT (bus rapid transit, ou corredor rápido de ônibus), que ligará o Parque Cecap, em Guarulhos, ao Terminal São Mateus, na zona leste, perto do ABC. Terá 26 km e vai se chamar Linha Perimetral Leste-Jacu Pêssego. Segundo a EMTU, do governo paulista, a primeira fase ficará pronta em 2014. As obras devem começar no início de 2013.

A linha atenderá 175 mil usuários por dia. O BRT é um sistema de transporte coletivo de média capacidade, operado por ônibus articulados e biarticulados que circulam em vias totalmente exclusivas sem interferência do tráfego geral. Os técnicos da empresa afirmam que os usuários ganharão em agilidade no embarque e desembarque, que ocorrerão em plataformas elevadas, no mesmo nível dos veículos.
 
Haverá também o pré-pagamento da tarifa nas estações. Os veículos são de alta capacidade e dotados de tecnologias mais limpas. A mobilidade é maior com a possibilidade das integrações com outros modais (ônibus, trem, metrô) nas estações e terminais. Circularão 195 ônibus (articulados e Padron), com portas mais largas, ar condicionado, GPS, wi-fi e câmeras. O projeto BRT Perimetral Leste-Jacu Pêssego atenderá uma área onde estão concentrados mais de 1,5 milhão de habitantes.
 
A ligação perimetral promoverá a mudança gradual nos deslocamentos das pessoas, reduzindo o número de viagens destinadas à área central da capital paulista, por conta da conexão de dois corredores de ônibus: o Corredor Metropolitano ABD (São Mateus-Jabaquara) e o Corredor Metropolitano Guarulhos-São Paulo (Tucuruvi), que já está em construção. Os usuários do novo corredor poderão utilizar integrações com os sistemas metroferroviário (Linha 11 da CPTM e Linha 2 Monotrilho do metrô), ônibus municipais e metropolitanos nas 26 estações de embarque e transferências.
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Sistema BRT (Bus Rapid Transit) é solução imediata para regiões metropolitanas

domingo, 1 de julho de 2012

Em que tipo de cidade queremos viver? Segundo o especialista em planejamento e mobilidade urbana e diretor da C40 (órgão internacional que reúne os prefeitos das principais cidades do mundo), Adalberto Maluf Filho, não se pode pensar em mobilidade sem falar sobre uso de solo, integrando planejamento, meio ambiente e transporte eficiente de massa. Para o especialista o sistema de ônibus em via exclusiva, como o implantado no corredor ABD, tem inúmeras vantagens sobre a solução do monotrilho com o mesmo atendimento da demanda e um custo operacional muito inferior.
O especialista participou ontem (26) do seminário “Transporte Coletivo: Sustentabilidade, Mobilidade e Saúde”, organizado pela Metra, empresa que opera o Corredor Metropolitano de Ônibus ABD, e a Eletra, empresa brasileira que desenvolve tecnologia de tração elétrica para ônibus urbano, em São Bernardo do Campo.

Monotrilho versus BRT
Maluf Filho falou sobre as diferenças entre os modais Metrô, Monotrilho e BRT (Bus Rapid Transit ou ônibus de velocidade rápida). Explicou que o Metrô é um transporte de massa para altos volumes de passageiros (superior a 50 mil por hora), e que a demanda de passageiros destinada às novas linhas de monotrilho poderiam ser atendidas por sistemas de BRT, como em várias cidades do mundo: Bogotá, Cidade do México, Curitiba, em 12 províncias chinesas entre outros exemplos.

As grandes cidades, segundo Maluf Filho, tendem a optar por corredores de ônibus, devido à sua funcionalidade (que permite a integração com o espaço público), ao baixo custo na construção de vias exclusivas e ao baixo impacto ambiental, no caso dos ônibus de tração elétrica ou híbrida. “Mais de quatro mil ações sendo feitas nas cidades da C40 Cidades que estão evoluindo e apostando no corredor de ônibus", disse o especialista.

Maluf citou como exemplo a cidade de Bogotá (Colômbia) onde em duas faixas exclusivas os ônibus de trânsito rápido levam 35 mil pessoas/hora enquanto em outras cinco faixas, os carros levam apenas sete mil pessoas/hora. Na China as autoridades deixaram projetos de monotrilho em favor dos corredores de BRT usando a experiência de técnicos brasileiros. Na província de Ghuangzou o sistema atende até 45 mil passageiros/hora nos horários de pico, demanda equivalente a suportada pelo metrô.
O especialista em planejamento e mobilidade urbana considera importante a integração do transporte de massa com ciclovias, corredores exclusivos e metrô e reforçou que as melhores cidades do mundo privilegiam o sistema de transporte coletivo em detrimento do individual. Tomou como exemplo negativo as cidades Turim, na Itália, invadida por carros, e Seattle, nos EUA, que tem espaço destinado apenas aos automóveis, com baixa integração das pessoas no espaço público. Disse que ao contrário dessas duas, Nova York se reinventou com espaços de convivência, ruas completas com calçadas, proteção ao pedestre, sinalização, ciclovias e integração do espaço público. Disse que em São Paulo 82% das pessoas vão ao metrô de ônibus e que em Londres 76% das pessoas utilizam o ônibus nos deslocamentos. Na opinião de Maluf, o cenário ideal para uma cidade como São Paulo é que um sistema eficiente de BRT´s abasteça estações de metrô com linhas troncais, de forma integrada.

Exemplo de eficiência no corredor ABD
A solução apontada por Adalberto Maluf Filho pode tomar como exemplo o corredor metropolitano ABD, construído na década de 80, e há 15 anos operado pela Metra, com índice de satisfação de 80% segundo pesquisa feita com seus usuários.

Construído sobre vias segregadas, o corredor ABD tem extensão de 33 quilômetros e liga as zonas leste e sul de São Paulo, passando pelas de Diadema, São Bernardo do Campo, Santo André e Mauá. Circulam mensalmente pelo sistema, cerca de 7,5 de passageiros, em 13 linhas operadas, contando com 110 pontos de parada e 10 terminais.

Mobilidade, sustentabilidade e saúde
Participaram do seminário, além de Adalberto Maluf Filho, Vitor Seravalli, especialista em Desenvolvimento Sustentável e presidente do Comitê Brasileiro do Pacto Global da ONU; Paulo Saldiva, médico coordenador do Laboratório de Poluição Atmosférica da Universidade de São Paulo (USP) e os convidados Adriano Murgel Branco (ex-secretário de Transportes do Estado de São Paulo) e Oscar Silveira Campos, secretário de Transportes e Vias Públicas de São Bernardo do Campo.

O Seminário é organizado no mês da celebração do Dia Mundial do Meio Ambiente, bem como da realização da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável Rio+20, no Rio de Janeiro.

Informações: Casa da Notícia

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Em São Paulo, Estações do VLT que ligarão Santo Anfré à Guarulhos estão definidas

domingo, 22 de abril de 2012

O governo do Estado definiu as estações que farão parte da nova linha de VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) que vai ligar o ABC a Guarulhos. O projeto prevê a construção de 23 estações, cinco delas em Santo André.

A criação da linha vem sendo discutida com a Prefeitura desde 2010, e agora começa a tomar forma. O traçado elaborado pelos técnicos da Secretaria de Transportes Metropolitanos inclui a retomada da Parada Pirelli, antiga estação da linha 10-Turquesa, desativada quando o trecho que cruza o ABC ainda era linha D.

A futura estação Pirelli seria a primeira parada da nova linha. Se sair do papel, o trecho vai permitir acesso direto não só a Guarulhos, mas a outras linhas da rede metro-ferroviária. Será possível realizar integração com as estações Corinthians-Itaquera, da linha 3-Vermelha do Metrô, e da linha 11-Coral da CPTM, além da futura estação União de Vila Nova, que será construída na linha 12-Safira.

O projeto prevê, ainda, integração com a futura estação Sapopemba, que fará parte do novo trecho da linha 2-Verde do Metrô, que já está sendo construído.
“Há esboços, estudos funcionais. A ideia é fazer um VLT subindo perpendicularmente, lá debaixo da Pirelli passando todo aquele eixo da linha 11 e linha 12, chegando até Guarulhos”, explica o secretário estadual de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, em entrevista exclusiva ao Repórter Diário.

O projeto ainda está em fase inicial, sem previsão oficial de sair do papel, apesar de a linha fazer parte da rede prevista pelo Metrô para 2021.

Estações
A definição do local onde as futuras estações serão construídas foi feita em conjunto com o governo do Estado e Santo André. Partiu da administração municipal a ideia de que a Estação Pirelli fosse utilizada como terminal da nova linha.

O VLT vai passar pelas avenidas André Ramalho, Jorge Beretta e das Nações. Depois, segue para São Paulo, passando por regiões, como o Jardim Guarani, Cidade A.E. Carvalho e avenida São Miguel.

As estações em Guarulhos ficarão próximas às rodovias Ayrton Senna e Presidente Dutra. Além da estação Pirelli, Santo André terá as estações Avenida dos Estados, Vila Curuçá, Cidade dos Meninos e Oratório.

A CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) deve ficar responsável pela operação do novo trecho. De acordo com o diretor de Planejamento da empresa, Silvestre Eduardo Rocha Ribeiro, a proposta está na fase do projeto funcional.

“O primeiro passo é fazer um estudo de viabilidade para saber se é possível ou não. O segundo passo é o [projeto] funcional, que já define uma diretriz, faz uma análise de demanda, de localização de estação”, explica o diretor. O passo seguinte é a realização do projeto básico, ainda sem previsão para ser feito.

Corredor ABD é prioridade
A ideia de se construir uma linha para ligar o ABC a Guarulhos deve ainda demorar a sair do papel. Apesar de reconhecer a importância do novo trecho, o governo do Estado informa que tem outras prioridades de investimento na rede de transporte metropolitano. Uma delas que deve se tornar realidade antes do VLT é a ampliação do corredor ABD, que vai seguir até Guarulhos.

“O que está mais adiantado é o projeto para passar pela [avenida] Jacu-Pêssego, saindo do terminal São Mateus. Em todo aquele complexo do corredor ABD a pessoa vai estar no mesmo sistema sem pagar tarifa nenhuma a mais e vai embora até Guarulhos”, explica o secretário estadual de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes.

A CPTM também pondera que linhas do sistema metro-ferroviário terão de ser modernizadas para suportar a demanda que a nova linha deve provocar.
“Existem outras prioridades que estão sendo colocadas até mesmo para modernizar o que já existe, para a CPTM avançar em outras linhas. Precisa que as linhas 10, 11 e 12 estejam arrumadas, porque senão estaremos colocando mais demanda nessas linhas sem elas estarem capacitadas para receber”, diz o diretor de Planejamento da empresa, Silvestre Eduardo Rocha Ribeiro.


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Em São Paulo, Ônibus metropolitanos terão reajuste de tarifa a partir de 12 de fevereiro

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

As tarifas dos ônibus intermunicipais das três Regiões Metropolitanas do Estado - São Paulo,  Baixada Santista e Campinas - serão reajustadas a partir de 12/02 (domingo).

O reajuste das tarifas das linhas de ônibus intermunicipais levou em conta a evolução média dos custos do setor de transporte coletivo no período de 12 meses, como mão de obra, combustíveis e veículos.  
A média do reajuste foi de 5,33% abaixo da inflação dos últimos 12 meses. A  inflação medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preço ao Consumidor Amplo) foi de 6,5% e pelo IPC (Índice de Preços do Consumidor) da FIPE (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) foi de 5,34%.
Seguem os índices de reajustes por área de operação:   
RMSP
A média de reajuste das tarifas das linhas intermunicipais do Serviço Regular Comum na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) varia  conforme a área de operação:

Na Área 1 de operação sob concessão o reajuste médio será de 5,32%. A tarifa menor será de R$ 2,20 e a maior de R$ 5,30.
Municípios: Juquitiba, São Lourenço da Serra, Embu-Guaçu, Itapecerica da Serra, Embu, Taboão da Serra, Vargem Grande Paulista e Cotia. 

Na Área 2 de operação sob concessão  o reajuste médio será de 5,26%. A tarifa menor será de R$ 2,20 e maior de R$ 5,30.
Municípios: Cajamar, Caieiras, Itapevi, Jandira, Carapicuíba, Osasco, Barueri, Santana de Parnaíba, Pirapora do Bom Jesus, Francisco Morato e Franco da Rocha.

Na Área 3 de operação sob concessão o reajuste médio será de 5,57%. A tarifa menor será de R$ 2,20 e a maior  de R$ 5,30.
Municípios: Guarulhos, Arujá, Mairiporã e Santa Isabel.

Na Área 4 de operação sob concessão o reajuste médio será de 5,26%. A tarifa menor será de R$ 2,20  e a maior de R$ 5,20.
Municípios de Itaquaquecetuba, Poá, Mogi das Cruzes, Guararema, Biritiba Mirim, Salesópolis e Suzano.

Na Área 5 que opera em regime de permissão o reajuste será 5,33%. A tarifa menor será de R$ 2,10 e a maior  R$ 5,10.
Municípios: Diadema, São Caetano do Sul, São Bernardo do Campo, Santo André, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra,

A tarifa das  13 linhas do Corredor Metropolitano ABD (São Mateus – Jabaquara), operadas pela Concessionária Metra, serão reajustadas de R$ 2,90 para 3,10.

RMBS e RMC

Nas Regiões Metropolitanas da Baixada Santista (RMBS) e de Campinas (RMC) a variação das tarifas cobradas no Sistema Regular Comum será de 5,33%. 
Na RMBS a tarifa menor será de R$ 2,30 e a maior de R$ 9,10. Na RMC a tarifa menor será de R$ 2,80 e a maior de R$ 6,30.

Reajuste Tarifário - 2012


Informações: EMTU SP


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São Paulo: Cartão BOM chega às linhas intermunicipais no Corredor ABD

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

A partir da próxima segunda-feira, o Cartão BOM (Bilhete Ônibus Metropolitano) será aceito nos 270 ônibus das 13 linhas intermunicipais gerenciadas pela EMTU/SP, Empresa Metropolitana  de Transportes Urbanos, e operadas pela concessionária Metra no Corredor Metropolitano ABD (São Mateus-Jabaquara). Cerca de 300 mil usuários serão beneficiados por dia nas cidades do Grande ABC. O bilhete magnético continuará valendo por um prazo indeterminado.

O Cartão BOM já é utilizado em 5 mil veículos das mais de 600 linhas de ônibus intermunicipais que interligam 39 municípios da Região Metropolitana de São Paulo. São seis modalidades: Comum, Especial, Vale-Transporte, Empresarial, Escolar e Sênior. Desde o dia o ultimo dia 10, os cartões BOM Comum e Vale-Transporte também estão integrados ao sistema metroferroviário (Metrô e CPTM) na Estação Palmeiras-Barra Funda. A divulgação aos usuários já havia começado ao longo do Corredor ABD por meio de cartazes afixados nos ônibus e terminais.



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São Paulo: Começa integração do BOM com CPTM e metrô

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

O governador Geraldo Alckmin lançou nesta terça-feira, 13, a primeira fase da integração do cartão BOM (Bilhete do Ônibus Metropolitano) nas linhas do Metrô e da CPTM. A estação Palmeiras-Barra Funda foi o local escolhido para o lançamento por seu grande fluxo de usuários e por já integrar fisicamente Metrô, CPTM e ônibus metropolitanos. Neste primeiro momento, cerca de 250 mil pessoas serão beneficiadas. A previsão é de que os usuários do cartão BOM possam utilizá-lo em toda a rede de trens e metrô em até um ano.

Inicialmente restrito à estação Palmeiras-Barra Funda, em sua primeira etapa, o novo sistema visa atender antiga reivindicação dos usuários, permitindo que a mesma forma de pagamento utilizada nos ônibus metropolitanos (gerenciados pela EMTU/SP) possa valer também no Metrô e nos trens da CPTM.

"Nós temos o desfio de integrar os 39 municípios da Região Metropolitana de São Paulo com trem e com metrô. Então, começa aqui pela Barra Funda. Um único cartão, o usuário podendo utilizar o metrô, utilizar o trem e utilizar os ônibus da EMTU", declarou o governador.

O cartão BOM irá permitir maior agilidade entre as viagens e fará com que aqueles que utilizam os ônibus da EMTU não precisem comprar bilhetes individuais do Metrô e da CPTM, evitando filas.

Grajaú

No ato do lançamento, Alckmin ainda anunciou que a primeira integração das linhas que utilizam o BOM (Bilhete do Ônibus Metropolitano) com os trens da CPTM acontecerá dia 7 de janeiro, no terminal Grajaú. Com isso, o terminal passará a ter a integração física e tarifária. "Quem vem de Itapecerica da Serra gasta R$ 3 com o ônibus e R$ 2,90 com o trem da CPTM. Ele gasta R$ 5,90", explicou o governador. Assim, o cidadão que gasta R$ 11,80 por dia no transporte público passará a pagar R$ 8,98 (soma do trajeto ida e da volta) para utilizar os dois serviços - economia de R$ 2,82 por dia e de R$ 84,60 por mês.

O novo sistema

Os leitores de cartões instalados nas estações da CPTM e do Metrô serão substituídos por equipamentos dotados de uma nova tecnologia que permite a leitura dos dados do cartão BOM e do Bilhete Único, liberando então a catraca. Na fase inicial, os valores pagos pelos usuários não serão alterados.

A unificação da forma de pagamento nos diferentes sistemas de transporte coletivo da RMSP facilitará a adoção de novas políticas tarifárias (integração, descontos, viagens temporais etc.) e de gestão de transporte (redimensionamento da rede, racionalização, equilíbrio da receita e consequente redução de custos), beneficiando diretamente os usuários do transporte público.

Nesta primeira fase, serão integrados apenas o Cartão BOM Comum e o Vale-Transporte, ficando de fora o BOM Escolar, BOM Sênior e BOM Especial. O cartão BOM (Bilhete do Ônibus Metropolitano) da EMTU/SP já é utilizado em mais de 600 linhas de ônibus intermunicipais da RMSP e agora se integrará a 160 estações do sistema sobre trilhos (93 da CPTM e 67 do Metrô).

Como funciona o atual sistema de pagamento
Atualmente, são aceitos o Bilhete Único (que integra o sistema municipal de linhas de ônibus com o sistema metroferroviário) e o bilhete magnético na rede da CPTM, Metrô e ViaQuatro (concessionária da Linha 4-Amarela de metrô). O BOM é utilizado nos cinco mil veículos do sistema metropolitano de ônibus que interligam 39 municípios da Grande São Paulo. Nos ônibus do Corredor Metropolitano ABD (São Mateus-Jabaquara), ainda é utilizado o bilhete magnético.

Nas linhas municipais de ônibus da cidade de São Paulo, o pagamento é feito por meio do Bilhete Único. As cidades de Cotia, Taboão da Serra, Carapicuíba, Mairiporã, Ferraz de Vasconcelos, Poá, Rio Grande da Serra e São Caetano do Sul aceitam também o cartão BOM. E outros municípios da RMSP têm seu próprio cartão de pagamento de tarifa.

Para permitir o uso do cartão BOM como pagamento no sistema metroferroviário, além do Bilhete Único, foi elaborado um acordo operacional entre as empresas CPTM, Metrô, concessionárias e EMTU/SP, para definir os aspectos jurídicos, regras de negócios, requisitos tecnológicos, entre outros itens necessários para viabilizar a ação.

Para obter o cartão BOM
O interessado em obter o cartão BOM deve ligar para o Consórcio Metropolitano de Transporte (CMT) no telefone 0800 - 771 1800 ou por meio do site http://www.cartaobom.net/, onde pode ser feito o cadastro, com retirada do cartão no posto indicado em sete dias corridos.

Da Secretaria dos Transportes Metropolitanos

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Monotrilho será novo sistema de transporte público no ABC Paulista

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

A implantação do monotrilho no ABC, novo sistema de transporte público, será um dos temas abordados na reunião de prefeitos no Consórcio Intermunicipal na próxima segunda-feira (5). O encontro vai contar com a presença dos secretários estaduais Jurandir Fernandes (Transportes Metropolitanos) e Edson Aparecido (Desenvolvimento Metropolitano).

Os titulares do governo Alckmin (PSDB), convidados pelo prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), vão levar aos chefes de Executivo as últimas informações sobre a criação da linha 18-bronze. O trecho de 28 km vai ligar São Bernardo à estação Tamanduateí do Metrô, passando por Santo André e São Caetano.

“O projeto está em curso. As três esferas de governo trabalham em conjunto. Acredito que não haverá atraso na implantação da linha”, diz Edson Aparecido. “O secretário Jurandir vai apresentar detalhes da obra na segunda-feira”, adianta.

Até o final do ano a presidente Dilma Rousseff e o governador Geraldo Alckmin devem anunciar parceria para viabilizar a construção da linha, como já projetaram a ministra Miriam Belchior, em recente visita ao ABC, e o próprio Luiz Marinho.

A linha bronze vai contar com 18 estações, entre elas Goiás e Espaço Cerâmica, em São Caetano; Baeta Neves e Djalma Dutra, em São Bernardo, além da estação Fundação Santo André, em Santo André. Na última visita ao ABC, Jurandir chegou a cogitar para o primeiro semestre de 2012 o início das obras.

Embora seja projetado para ter a operação e a velocidade (90 km/h) do metrô, o monotrilho se diferencia em alguns aspectos: impacto visual reduzido, implantação mais barata, abrange número menor de desapropriações, tem construção mais rápida por ter as peças pré-moldadas, não emite gases e nem ruídos pelo uso de pneus.

Capital terá modelo
O governo do Estado definiu o monotrilho como o modelo de transporte que será utilizado na linha 18-bronze. Inicialmente, foi cogitada a possibilidade de se adotar o VLT (veículo leve sobre trilhos). “Como dispõe de área desapropriada, o monotrilho é um mecanismo mais eficiente para atender a demanda. Na Baixada Santista foi o VLT. O estudo técnico apontou o monotrilho por ser mais barato, atende melhor a demanda e o projeto de engenharia”, diz o secretário Aparecido.

O sistema está sendo adotado como padrão de outras linhas elevadas que o Metrô pretende construir na Capital. O projeto mais avançado é o prolongamento da linha 2-verde, que já está em construção e previsto para ser entregue parcialmente em 2012. Outra obra que segue o padrão é a linha 17-ouro, que vai ligar a estação Jabaquara do Metrô até a futura estação São Paulo-Morumbi da linha 4-amarela.

Sistema não deve impactar trólebus, avalia Metra
A concessionária responsável pela operação do Corredor ABD ainda estuda quais serão os impactos da instalação do monotrilho no número de passageiros dos ônibus que circulam pelo corredor de trólebus. Numa análise inicial, no entanto, a empresa não prevê alteração na demanda.

Quando estiver em funcionamento, o novo modelo deve se tornar opção para usuários que moram em São Bernardo e precisam pegar o trem. Dependendo do trajeto a ser feito, o monotrilho pode ser alternativa ao trólebus.


“Efetivamente ainda não tem concorrência na rua para que essa comparação possa ser feita”, explica o diretor da Metra, Carlos Alberto Sigliano. “Estamos acompanhando, mas acho que não vai impactar tanto em nossa operação”, completa.
O corredor ABD tem extensão total de 33 km e liga o bairro de São Mateus ao Jabaquara, passando por Mauá, Santo André, São Bernardo e Diadema. A frota de veículos chega a 270 ônibus e transporta cerca de 60 milhões de usuários por mês.

Vantagens
Empresa responsável pelo gerenciamento do corredor ABD desde 1997, a Metra defende o modelo de transporte utilizado na linha. Na avaliação do diretor da empresa, o sistema adotado no corredor é vantajoso em comparação com outros modais.

“O sistema de BRT (Bus Rapid Transit), como o nosso, é extremamente eficaz para atender às demandas até numa faixa de 50 mil passageiros por hora em cada sentido. Sou um entusiasta desse sistema”, avalia. “Além disso, o custo e tempo de implantação são menores em comparação ao monotrilho ou ao metrô”, completa.

Criada em 1997 com o objetivo de gerenciar o corredor São Mateus-Jabaquara, a Metra transporta por dia cerca de 300 mil passageiros. Em 2010, a empresa passou a operar novo trecho, que liga Diadema ao bairro do Brooklin, na Capital, onde circulam também ônibus de outras empresas, o que não acontece no corredor ABD.

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Ônibus movido a etanol hidratado foi operado no Corredor Metropolitano ABD

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

O ônibus brasileiro urbano movido a etanol hidratado combustível foi operado no Corredor Metropolitano ABD (São Mateus – Jabaquara), gerenciado pela EMTU/SP e operado pela Concessionária Metra. Os testes que aconteceram entre 2008 e 2010 mostraram que o ônibus é altamente confiável, não tendo havido nesse período a ocorrência de problemas relacionados ao sistema de tração.  

Essa nova tecnologia no transporte é o principal foco do Projeto BEST (BioEthanol for Sustainable Transport ou Bioetanol para o Transporte Sustentável), programa internacional coordenado no Brasil pelo Centro Nacional de Referência em Biomassa (Cenbio). Trata-se de um projeto financiado pela União Européia, cuja finalidade é estimular o uso do etanol como combustível alternativo ao óleo diesel e à gasolina, e que tem na EMTU/SP, uma importante parceira para realização dos testes de viabilidade dessa tecnologia.
O Brasil é primeiro país das Américas a ter ônibus movido a etanol em circulação pelo Best. Outras oito cidades da Europa e Ásia participam do programa: Estocolmo (Suécia), Madri e  a região basca (Espanha), Roterdam (Holanda), La Spezia (Itália), Somerset (Inglaterra), Nanyang (China) e Dublin (Irlanda).

A ação é uma iniciativa do Cenbio em parceria com mais oito entidades:
BAFF/SEKAB, Copersucar, EMTU/SP, SPTrans, Marcopolo, Petrobras, por meio do Conpet (Programa Nacional da Racionalização do Uso dos Derivados do Petróleo e do Gás Natural) e da Petrobras Distribuidora, Scania e Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar), com incentivo da União Européia. O investimento no Projeto BEST é da ordem de R$ 1,6 milhão.

Sustentabilidade

possui índices de redução de mais de 90% da emissão de material particulado (fumaça preta) e de 50% de óxidos de nitrogênio (NOx);  
 não contribui para o aquecimento global como os combustíveis fósseis (90% de redução na emissão de gás carbônico fóssil - CO2); 
é uma alternativa viável com benefícios imediatos ao meio ambiente;
pode ser manuseado sem riscos em moderna infraestrutura de abastecimento;
é usado em veículos já incluídos na linha de produção de diversos fabricantes de carros.


Além dos benefícios, a utilização do etanol em motores a etanol possui outros pontos favoráveis, são eles: diversificação da matriz energética no setor de transportes, uso de um combustível nacional, infraestrutura de distribuição compatível com a existente no Brasil e interesse de vários setores do governo em apoiar o produto.

Cabe lembrar que o Brasil é hoje o segundo maior produtor de etanol, atrás apenas dos EUA, que extrai o produto do milho. A safra nacional é de 17,8 bilhões toneladas de etanol e deve chegar a 2012 com 37,5 bilhões, segundo a Unica.

Informações da EMTU SP

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Usuários do transporte metropolitano da Grande São Paulo já podem encontrar as linhas da EMTU/SP no Google Maps

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Mais de 400 linhas intermunicipais na Região Metropolitana de São Paulo gerenciadas pelo Governo do Estado por meio da EMTU/SP, com seus 19 mil pontos de parada, já aparecem como opção de transporte público no serviço de localização Google Maps (http://maps.google.com.br/maps).

Basta ao usuário direcionar a pesquisa para o item “Como chegar”, digitar origem e destino e clicar no desenho do ônibus, ícone correspondente a transporte público. Serão relacionadas as linhas metropolitanas que cobrem o percurso indicado e os pontos de parada mais próximos, além do tempo que o ônibus leva para cumprir aquela rota. Os pontos citados encontram-se distribuídos em quatro regiões que operam sob o sistema de concessão na Grande São Paulo: Guarulhos, Osasco, Mogi das Cruzes e Itapecerica da Serra, bem como os permissionários do ABCD.

O total das linhas da EMTU na RMSP (cerca de 600) terá seus pontos mapeados até novembro de 2011. Desde 2009, o serviço de localização já inclui as 11 linhas e 112 paradas do Corredor Metropolitano ABD, que liga os bairros de São Mateus e Jabaquara, passando por Diadema, São Bernardo, Santo André e Mauá, na região do ABCD.

O trabalho de mapeamento vem sendo realizado há cinco meses por pesquisadores da EMTU/SP embarcados nos ônibus. Eles captaram a geolocalização dos pontos de parada por meio de coletores de dados dotados de receptores GPS. Em 2012 serão realizados os trabalhos de geolocalização dos pontos de parada nas Regiões Metropolitanas de Campinas e Baixada Santista.



Fonte: EMTU SP
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