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BRT começa a ser testados na Grande Recife

sexta-feira, 4 de abril de 2014

O Grande Recife Consórcio de Transporte deu início, nesta quinta-feira (3), aos testes com o novo modal de transporte público da Região Metropolitana do Recife, o BRT. Os veículos, que aqui na RMR se chamará Via Livre, serão testados pelos motoristas do Consórcio Conorte e da Rodoviária Metropolitana, nos corredores exclusivos de ônibus Norte/Sul e Leste/Oeste, respectivamente. 

O novo modal foi apresentado à Imprensa, na manhã de hoje (3). Os jornalistas participam de um percurso demonstrativo com o novo veículo. No sentido cidade/subúrbio, o Via Livre saiu da primeira estação da Av. Caxangá, localizada próximo ao Túnel da Abolição, passou pela estação nº2 e, logo em seguida, retornou para a estação nº 1 novamente.

As equipes também puderam conferir de perto as estações que receberão os BRTs. O novo sistema permite um embarque mais rápido, com pagamento antecipado de passagens, além de portas mais largas, o que permite que mais usuários embarquem ao mesmo tempo. O presidente do Grande Recife, Nelson Menezes, lembrou que as novas estações trarão mais conforto para os usuários na espera pelo coletivo. “Estas estações têm capacidade de atender, confortavelmente, 300 pessoas, que também não irão esperar muito pelo ônibus. A cada um minuto, terá um BRT realizando embarque e desembarque nas estações. Tudo está sendo feito para diminuir o tempo de espera dos passageiros”, afirmou. 

Os novos ônibus irão trafegar por grandes vias da cidade, como a Rodovia PE-15, avenidas Dantas Barreto, Cruz Cabugá, Caxangá e Belmino Correia. Juntos, os dois corredores correspondem a uma frota de 179 veículos, sendo 84 no Norte/Sul e 95 no Leste/Oeste. Para não interferir na operação dos demais ônibus, os testes acontecerão durante a semana, preferencialmente a partir das 20h, e nos finais de semana.


Corredor Leste/Oeste
Os testes iniciarão pelo Corredor Leste/Oeste, que possui uma extensão de 15,1 km e corta uma das grandes vias do Recife, a Avenida Caxangá. Do dia 3 de abril a 16 de maio, os motoristas da empresa Rodoviária Metropolitana, que irá operar o corredor, iniciarão os testes práticos com os novos veículos. Será o momento que os condutores serão capacitados na operação do novo modal, ainda sem passageiros, e se adaptarão a acoplagem, ao câmbio automático e ao motor, que será central ou traseiro, dando mais conforto aos motoristas e passageiros.

Esta primeira etapa de avaliações começará com quatro BRTs, que farão o trajeto da Avenida Caxangá até a Praça do Derby. No caminho, os veículos irão parar em 06 estações que estarão prontas, testando a acoplagem e a sincronia no abrir e fechar das portas. As primeiras a passarem pela experiência serão: Estação Abolição (Caxangá 1), Estação Zumbi (Caxangá 2), Estação Getúlio Vargas (Caxangá 3), Estação Forte do Arraial (Caxangá 4), Estação Parque do Cordeiro (Caxangá 5) e Estação Praça do Derby.

Os usuários do transporte público da RMR poderão conhecer e começar a utilizar o novo modal a partir do dia 17 de maio. Neste momento, no mínimo 50 motoristas já estarão totalmente treinados para começar a operar o BRT com passageiros, dando mais segurança, conforto e agilidade aos usuários. A primeira linha a trafegar com o novo veículo será a 480 – TI Camaragibe/Derby, que neste momento terá seu código modificado para 2480 – TI Camaragibe/Derby. A linha irá operar com 14 BRTs, saindo do TI Camaragibe até a Estação da Praça do Derby. Em junho, o corredor estará operando 100%. 

Corredor Norte/Sul
Os BRTs do Corredor Norte/Sul serão testados no período de 22 de abril e 23 de maio pelos motoristas. O procedimento será o mesmo que acontecerá com o Leste/Oeste. Na primeira fase dos testes, os motoristas do Consórcio Conorte, empresa que irá operar no corredor, iniciarão a operação sem passageiros, com oito BRTs em três estações: Estação Shopping Tacaruna (Cruz Cabugá 1), Estação Olavo Bilac (Rua do Hospício 1/ Praça 13 de Maio) e Estação Praça da República (Av. Dantas Barreto 1). Neste momento, os veículos irão utilizar o corredor Norte/Sul, saindo do Terminal Integrado da PE-15 em direção ao Centro da Cidade.

Os usuários do corredor exclusivo de ônibus Norte/Sul começarão a utilizar os BRTs, a partir do dia 24 de maio. A primeira linha a operar o novo modal será a 915 – PE-15, que passará a se chamar, 1915 – PE-15 (Dantas Barreto). Nesta etapa, a operação passará a ser com 14 BRTs e cinco estações. O número de veículos e estações testadas serão acrescentados gradativamente, conforme a evolução das fases e a chegada dos BRTs. A meta é que até setembro deste ano, toda a operação do Corredor Norte/Sul esteja funcionando.

Informações: GRCT

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No Recife, Ônibus convencionais sairão da Conde da Boa Vista para dar lugar ao BRT

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

A Avenida Conde da Boa Vista, principal artéria de acesso ao Centro do Recife, terá seu formato modificado, com um novo conceito de uso. Sairão os ônibus convencionais para dar lugar ao sistema BRT (Bus Rapid Transit ou Transporte Rápido por Ônibus) do corredor Leste/Oeste. As mudanças, que incluem intervenções urbanísticas para trazer de volta a importância da via, ocorrerão cinco anos depois que a avenida passou por uma reforma que custou R$ 14 milhões, com a proposta de fazer parte do Leste/Oeste. A modificação é voltada a adequar a via ao modelo do corredor projetado pelo governo do estado, que vai até o Derby e deve ficar pronto em março de 2014.

Atualmente, 54 linhas circulam pela avenida. com um total de 537 ônibus. Com a implantação do BRT, serão 16 linhas e 160 ônibus. As outras 38 linhas e seus 377 ônibus terão que ser deslocados para vias paralelas à avenida. De acordo com o secretário de Mobilidade e Controle Urbano do Recife, João Braga, ruas como Mário Melo, Palmares, Visconde de Suassuna, Príncipe, Manoel Borba e Barão de São Borja passarão por adequações para receber os ônibus convencionais que precisam chegar ao Centro.


O plano da prefeitura só deverá ficar pronto até o fim do ano, mas segundo o secretário de Mobilidade e Controle Urbano, João Braga, isso não atrapalhará as obras das estações do BRT na Avenida Conde da Boa Vista. Ainda de acordo com Braga, as ruas transversais também serão modificadas. “A proposta é devolver o glamour da avenida, com a reurbanização dela e das vias do entorno. Em alguns trechos haverá necessidade de desapropriação para facilitar a circulação dos ônibus”.

A proposta de um novo conceito para a Conde da Boa Vista já foi apresentada ao Grande Recife Consórcio de Transporte Metropolitano, responsável pela gerência do transporte público. Segundo o presidente do Grande Recife, Nélson Menezes, o conceito do município de privilegiar o BRT é interessante. “Por enquanto é um conceito. Somente com os estudos teremos condições de saber o tratamento para as demais linhas”, ressaltou.

Segundo Nélson, como o projeto do município só será entregue no fim do ano, as paradas de ônibus atuais vão passar por uma adequação provisória. “A ideia é fechar algumas paradas para instalar catracas para o pagamento antecipado com os ônibus com portas também do lado direito. As estações definitivas só serão feitas com a conclusão do projeto do município”.

Para o especialista em mobilidade César Cavalcanti a priorização da avenida para o BRT é importante. “A Conde da Boa Vista não tem mais como exercer o seu papel de eixo de transporte e ao mesmo tempo proporcionar as condições de bem-estar para o comércio e quem frequenta a via”, afirmou. Outro especialista que preferiu não se identificar diz que será complicado adequar as demais linhas para as vias paralelas, principalmente para quem tem como destino a Conde da Boa Vista.

Saiba Mais

A trajetória da Conde da Boa Vista

Em 1840, o governador Francisco do Rego Barros, o conde da
Boa Vista, executou o aterramento do que chamou Caminho Novo, que ligaria o Centro do Recife ao então bairro de Camaragibe

Em 1870, com a morte de Rego Barros, o nome da via foi alterado para Rua Conde da Boa Vista, em homenagem ao ex-governador

Com seu alargamento em 1956, na administração de Pelópidas da Silveira, a rua passou à categoria de avenida, chamando-se, então, Avenida Conde da Boa Vista.

Entre 2007 e 2008, a avenida sofreu modificações no seu corredor viário, passando a fazer parte do chamado Corredor Leste-Oeste, um corredor exclusivo de ônibus, juntamente com a Avenida Caxangá e a Rua Benfica

A Conde da Boa Vista passou por ampla e polêmica reforma, sendo reinaugurada em abril de 2008, na gestão do ex-prefeito João Paulo (PT). Com o propósito de priorizar o transporte coletivo, ganhou paradas de ônibus no meio da via e tirou espaço de carros de passeio

A atual proposta da Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano é deixar a avenida exclusivamente para o BRT do corredor Leste/Oeste nas duas faixas destinadas aos ônibus. As demais linhas seguirão por vias paralelas. Os carros vão permanecer com uma faixa por sentido

Perfil da Avenida Conde da Boa Vista

Hoje

54 linhas de ônibus circulam pela via

537 ônibus passam pela avenida

6 paradas

Com BRT

16 linhas

160 ônibus

3 paradas

2008 – o início do corredor Leste/Oeste

6 paradas centralizadas

R$ 14 milhões foi o custo da implantação do atual traçado

Antes da mudança em 2008

9,7 mil veículos

400 mil pessoas

Fonte: Grande Recife e Prefeitura do Recife

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No Recife, Corredor de ônibus da Conde da Boa Vista passará por mudanças nas paradas

sexta-feira, 16 de março de 2012

Foto: Blog Meu Transporte
Polêmica desde sua requalificação para receber o corredor de transporte Leste-Oeste, em março de 2008, a Avenida Conde da Boa Vista, principal via em volume de coletivos do Recife, vai voltar a ser palco de novas intervenções e, consequentemente, fortes embates. Para se adaptar ao projeto do Corredor Leste-Oeste desenvolvido pelo governo do Estado para a Copa do Mundo de 2014, a via vai receber três novas paradas de veículos BRT (Bus Rapid Transit), também chamado pelo governo de TRO (Transporte Rápido por Ônibus).

Inicialmente, a ideia do Grande Recife Consórcio de Transportes é construir novas estações de embarque e desembarque para o BRT na Avenida Conde da Boa Vista. Seriam três unidades, instaladas entre as paradas de ônibus convencionais, existentes na via. Essas estações seguiriam a concepção do restante do Corredor Leste-Oeste, que pelo projeto do governo do Estado, já em execução, se prolonga pelo Derby, Avenida Caxangá, chegando ao terminal integrado de Timbi, no município de Camaragibe, no Grande Recife. Nesse trecho, são 12,5 quilômetros. Incluindo a Conde da Boa Vista, passaria a ter um pouco mais de 14 quilômetros de extensão.

As futuras paradas terão os princípios básicos do BRT: serão estações fechadas e climatizadas, com pagamento antecipado da tarifa e embarque em nível, ou seja, na mesma altura dos coletivos. A diferença é que elas ficarão do lado esquerdo do veículo, embora permaneçam no centro da via, como são as convencionais. Isso porque, originalmente, os BRTs possuem portas do lado esquerdo.

Segundo o presidente do Grande Recife Consórcio de Transporte, Nelson Menezes, a adequação da Avenida Conde da Boa Vista ao modelo do projeto em execução pelo Estado está sendo desenvolvida pela empresa Maia Melo, também responsável pela construção do corredor. "Por enquanto, é apenas um projeto conceitual. Estamos vendo as possibilidades. No primeiro desenho, serão paradas diferentes das existentes para os ônibus comuns. O projeto vai definir, exatamente, se há espaço para a construção delas. Acreditamos que seja uma intervenção fácil de ser executada", explicou.
MENOS LINHAS - Para receber o sistema de BRT, entretanto, a Conde da Boa Vista terá que sofrer uma redução no número de linhas e coletivos que hoje circulam por ela. São 664 ônibus, operando 91 linhas, que fazem ponto em 15 estações. De acordo com o Grande Recife Consórcio de Transporte, isso acontecerá naturalmente. "Essa redução é certa, não só por causa das linhas de BRT que vão operar no Corredor Leste-Oeste, mas também por causa dos terminais integrados que entrarão em operação nos próximos meses na Linha Sul do Metrô. No caso específico do Leste-Oeste, também serão erguidos dois TIs na III e IV perimetrais", informou Nelson Menezes.

Por Roberta Soares / JC Online

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No Grande Recife, Corredor Leste-Oeste será prolongado até a Av. Doutor Belmino Correia, em Camaragibe

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

A chegada do Corredor Leste-Oeste a Camaragibe, prevista para o início do ano, promete transformar a cara do Centro da cidade metropolitana. O corredor exclusivo de ônibus, que começa na Praça do Derby, área central do Recife, e segue pela Avenida Caxangá, será prolongado até a Avenida Doutor Belmino Correia (PE-05). A principal via de Camaragibe ganhará cinco estações elevadas de embarque e desembarque de passageiros. Como a obra foi idealizada para facilitar o percurso entre a capital e a Arena da Copa, em São Lourenço da Mata, haverá ligação entre a quinta estação do corredor na Belmino Correia com o Ramal da Cidade da Copa, importante acesso para os jogos do mundial.

Para viabilizar a obra, será necessário desapropriar 86 imóveis localizados à margem da avenida, no sentido Camaragibe–Recife. É para esse lado que a avenida será alargada para a construção do corredor. A Procuradoria-Geral do Estado ficou encarregada das negociações com os proprietários das edificações. A maioria funciona com atividade comercial. “Já tivemos a primeira reunião com os donos dos imóveis para explicar o projeto e o funcionamento do processo de desapropriação. Agora, estamos preparando os laudos, que devem ficar prontos em dezembro. Depois disso, haverá uma apresentação mais detalhada e vamos negociar os valores com os proprietários”, afirma o procurador-geral do Estado, Thiago Norões.

As 22 estações de ônibus do Corredor Leste-Oeste, incluindo as cinco que ficarão em Camaragibe, foram pensadas para o modelo BRT (Bus Rapid Transit). Serão fechadas, climatizadas e elevadas para facilitar o transbordo e com serviço de pagamento antecipado das passagens.

A Belmino Correia tem quatro faixas: duas no sentido Recife, duas no sentido São Lourenço da Mata. “Durante o período de obras, acho que vai ficar complicado. O desmantelo que está na Caxangá vai chegar a Camaragibe. Mas quando o serviço for concluído, acredito que a cidade vai mudar para melhor”, opina a técnica em enfermagem Kátia Regina de Castro, usuária de ônibus. “A Caxangá está muito travada por causa das obras. Antes, levava 25 minutos entre o Centro de Camaragibe e o Hospital Getúlio Vargas (Cordeiro, Zona Oeste do Recife). Agora, a viagem demora até 1h30”, relata.

A expectativa é maior para quem tem comércio no lado da via que vai sofrer mais impacto das obras, por causa do alargamento. “A gente ainda não sabe o valor das desapropriações. Já vieram medir a loja, mas as informações ainda são pouco claras. É um prejuízo grande para a gente porque foram anos investindo na loja. Tenho medo de não conseguir encontrar um espaço tão bom quanto esse com o preço que o Estado vai oferecer”, pondera o comerciante Luciano Miranda de Andrade, que vai se desfazer da loja de autopeças que tem na avenida para dar espaço ao Corredor Leste-Oeste.

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No Recife, Corredores de BRT serão modernos, mas não se integrarão

quarta-feira, 20 de março de 2013

Dois corredores de transporte de primeiro mundo, que se propõem a ser eficientes, rápidos, com ônibus confortáveis (Bus Rapid Transit – BRT), de alta capacidade e refrigerados. Quase 50 quilômetros de faixas prioritárias ao transporte público, inclusive em vias predominantemente tomadas por carros, e R$ 300 milhões de reais em investimentos. Mas com uma falha: a falta de integração. Os Corredores Leste-Oeste e Norte-Sul, a grande aposta de mobilidade do governo Eduardo Campos para a Copa do Mundo de 2014, não irão se integrar. Ou seja, para sair de um e acessar o outro o passageiro terá que pagar uma nova tarifa. Precisará até mesmo andar para trocar de corredor. Serão sistemas independentes. Embora se cruzem na Avenida Agamenon Magalhães.

A falta de integração não desmerece a qualidade dos projetos. Nem de longe, afirmam técnicos. Mas que faz falta, faz. Os passageiros que seguirem pelo Corredor Leste-Oeste, vindos da Avenida Caxangá, eixo principal do projeto, por exemplo, terão que descer na Praça do Derby, atravessar as vias e chegar à Agamenon Magalhães para acessar o Corredor Norte-Sul. A única opção de integração, pelo menos de acordo com a rede planejada, será pegar uma linha de BRT que integrará no terminal de Joana Bezerra, seguindo para outros destinos do Grande Recife. O mesmo acontecerá com o passageiro que fizer o percurso oposto: estiver usando o Norte-Sul e quiser entrar no Leste-Oeste.

Os técnicos do Grande Recife Consórcio de Transporte argumentam que existem outras formas de fazer a integração, a partir de um dos oito terminais integrados que irão compor os dois corredores (na verdade, cinco já existem). Mas incomoda saber que os dois corredores de BRT, que seguem a mesma proposta operacional, se encontrarão sem ter comunicação um com o outro. Nelson Menezes, presidente do Grande Recife Consórcio, explica a falta de integração, argumentando que, no momento, não existe viabilidade técnica. “Promover a integração entre os dois corredores é difícil tecnicamente. O Norte-Sul passa pelas pistas centrais da Agamenon, com estações sobre o canal. Já o Leste-Oeste cortará a avenida pelo centro de uma via, no caso pelo Derby. Qualquer intervenção no entorno da Praça do Derby é complicada porque exige diversas autorizações relacionadas com a preservação do patrimônio histórico. No futuro, poderemos encontrar uma solução. Mas agora não temos.”

No entendimento do Grande Recife Consórcio, a falta de integração entre os corredores não será um problema porque o principal destino dos usuários é o Centro do Recife, não a Agamenon Magalhães. “Nossas pesquisas de demanda apontaram que 60% das pessoas querem chegar à Avenida Cruz Cabugá. Sendo assim, estarão bem atendidas, já que o corredor vai até o TI Recife, integrado com o metrô”, explicou. Menezes lembra, ainda, que os passageiros continuarão com as mesmas opções de linhas oferecidas atualmente, sendo agregado ganhos, como conforto e redução do tempo de viagem em 1h no percurso total.

César Cavalcanti, diretor regional da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), critica a falta de integração. “O motivo apresentado pelo Estado explica a falta de integração, mas não justifica. Mesmo que a demanda de passageiros pela Agamenon não seja tão alta. De fato, é difícil encontrar uma solução para aquele ponto, mas é possível. Principalmente atualmente. Quem sabe um terminal subterrâneo não seria uma opção? Em São Paulo, por exemplo, existem praças ocas, que possuem estacionamentos sob elas. Poderíamos adaptar a ideia para um terminal”, sugere o diretor e consultor em transporte.

AVENIDA CONDE DA BOA VISTA CONTINUA SENDO O GRANDE PROBLEMA

O comportamento dos BRTs na Avenida Conde da Boa Vista continua sendo o grande dilema do governo do Estado para operacionalizar o Corredor Leste-Oeste. Embora na gestão Eduardo Campos o Estado tenha redefinido o corredor de transporte apenas a partir do Derby, seguindo até Camaragibe, operacionalmente o sistema tem que chegar ao Centro do Recife. Ou seja, os BRTs precisam alcançar a Avenida Guararapes, ponto de retorno das linhas para a região Oeste, passando pela Avenida Conde da Boa Vista, alvo de muita polêmica desde que um corredor de ônibus, com estações centrais, foi implantado nela, há quatro anos.

O fato é que o projeto implantado ainda nas últimas gestões do PT à frente da capital terá que ser destruído ou, no mínimo, completamente alterado. Há a possibilidade, inclusive, de ser totalmente desfeito, o que deverá gerar mais polêmica, caso a população lembre que foram investidos R$ 15 milhões no projeto. Os técnicos do Grande Recife Consórcio de Transporte têm quebrado a cabeça há mais de um ano, discutindo possibilidades com a Prefeitura do Recife. Mas não há muito o que fazer. O BRT precisa de uma faixa única, exclusivamente dele, para conseguir ter velocidade comercial, além de estações próprias, que permitam ao passageiro pagar a passagem ainda na estação e embarcar no mesmo nível do piso do ônibus.

“Precisamos manter essas características, caso contrário o sistema perderá o ganho que teve anteriormente, ao longo do corredor. Por isso, pelo menos por enquanto, a solução que encontramos é usar veículos de BRT com porta também do lado direito, para que, ao entrar na Conde da Boa Vista, eles possam usar as paradas existentes enquanto promovemos a reforma para transformar a avenida num corredor de BRT”, explica Nelson Menezes.          
             
por Roberta Soares
        
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Governo Federal da aval para novo Ligeirão elétrico Leste-Oeste de Curitiba

quarta-feira, 24 de novembro de 2021


O Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira, 22 de novembro de 2021, autoriza o financiamento a Curitiba, com garantia da União, para a implantação do Ligeirão Leste-Oeste, que terá ônibus elétricos. Há estudos para adoção de veículos tri articulados.

Curitiba poderá, com o aval federal, realizar contratação da operação de crédito do município junto ao New Development Bank (NDB). Resta ainda validação pela Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE). A assinatura do contrato de financiamento entre a Prefeitura e o organismo financiador deverá ocorrer até dezembro, com data a ser definida.
“Daremos mais um importante passo na evolução do sistema de transporte coletivo de Curitiba, acreditando que podemos ser sempre mais sustentáveis e eficientes. A liberação dos recursos também evidencia que a Prefeitura mantém desde 2017 seu compromisso com a gestão responsável, o que permite que cuidemos bem dos curitibanos e da nossa amada cidade”, afirma o prefeito Rafael Greca.

O Ligeirão Leste-Oeste, entre Pinhais e Campo Comprido, prevê a reestruturação viária de aproximadamente 22,5 km de canaletas exclusivas e de 7,5 km de vias complementares ao sistema de transporte. Nesse itinerário serão implantados 44,8 Km de ciclofaixas e 66 paraciclos.

Projetos e obras
As obras em andamento para a finalização do Ligeirão Sul, desde a Praça do Japão ao Pinheirinho, feitas com recursos do tesouro municipal, fazem parte da contrapartida da Prefeitura ao financiamento do NDB para o corredor Leste-Oeste.

No trecho sul estão sendo feitas melhorias em 13 pontos de parada e a reestruturação viária de aproximadamente 4km de canaletas exclusivas. As intervenções incluem ainda implantação de aproximadamente 15,6 Km de ciclofaixas e de 26 paraciclos. Com o Ligeirão Norte-Sul operando em sua totalidade, o usuário terá redução do tempo de deslocamento em 26%.
Menos emissões
Com a operação de ônibus elétricos de alta capacidade, o Ligeirão Leste-Oeste representará a evolução do transporte de Curitiba no corredor entre Pinhais e a estação CIC-Norte. Com as obras de infraestrutura e a modernização da linha, os usuários terão ganho de tempo no deslocamento naquele eixo, com conforto e segurança.

Além do aumento da velocidade média operacional, a mudança da matriz energética para ônibus elétricos trará ganhos ao meio ambiente com a redução das emissões de CO2.

Entre as obras previstas estão a implantação da estrutura de ultrapassagem, a reforma e ampliação pontos de parada existentes, além da reestruturação viária de aproximadamente 22,5 km de canaletas exclusivas e de 7,5 km de vias complementares ao sistema de transporte. Nesse itinerário serão implantados 44,8 Km de ciclofaixas e 66 paraciclos.

O projeto prevê ainda obras complementares ao sistema de transporte, como a restruturação viária de 7 km no binário das Olga Balster e Nivaldo Braga e do entorno do Terminal Capão da Imbuia.

Também para o Corredor Leste-Oeste, estão previstas a implantação de três novas estações de transporte, a reforma do Terminal de integração Centenário e Vila Oficinas e a reconstrução dos terminais Capão da Imbuia e Campina do Siqueira.

A estrutura do eixo de transporte seguirá ainda o que prevê a certificação Greenroads®, que inclui pavimento permeável, estrutura cicloviária ao longo da extensão, sistema de coleta de água da chuva, semaforização inteligente, entre outras inovações de acessibilidade segura, paisagismo e iluminação.

Informações: Prefeitura de Curitiba 
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No Recife, Corredor Leste Oeste já tem as primeiras estações de ônibus semi-prontas

quarta-feira, 13 de março de 2013

De cara nova, assim vai ficar o mais novo corredor de ônibus da Caxangá, dotado de Corredor Leste Oeste, este corredor será um dos principais ápices do transporte coletivo na cidade.

Com cara de BRT, a Avenida Caxangá é hoje um canteiro de obras, máquinas e tratores aceleram as obras deixando quem passa ansioso em vê-la pronta.

O corredor leste oeste vai ter estações e ônibus modernos, dando um salto de qualidade no transporte coletivo e consequentemente na mobilidade urbana, isto porque trafegar de ônibus será bem mais rápido do que de carro, atraindo assim as pessoas que hoje andam de carros.

Inicialmente, o novo Corredor Leste-Oeste terá 12,3 quilômetros de extensão onde serão investidos R$ 145 milhões, entre o Derby, na área central do Recife, e o Terminal Integrado (TI) de Camaragibe, na Região Metropolitana. Serão 22 estações ao longo do percurso. No Derby, será instalada uma estação central com 70 metros de extensão. 

O corredor seguirá pela Rua Benfica, mas diferentemente da estrutura oferecida atualmente, quando apenas os coletivos que trafegam no sentido Centro-subúrbio usam a faixa exclusiva. Um túnel será construído na Rua Real da Torre para eliminar o cruzamento com a Avenida Caxangá.

Dois viadutos também serão erguidos, um deles exclusivamente para ônibus, na altura da Rua Bom Pastor, no bairro da Iputinga. O segundo ficará nas imediações da UPA do bairro da Caxangá. 

E dois terminais integrados irão compor o projeto, somando-se aos TIs de Camaragibe e da Caxangá, já em operação. Juntos, terão capacidade para 64 mil passageiros por dia.






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Inaugurado incompleto, BRT do Recife agoniza no trânsito

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Não estava no script. Ver os BRTs (Bus Rapid Transit) brigando por espaço em seu próprio corredor, não só com ônibus convencionais, mas, principalmente, com o transporte individual, não era previsto ainda em 2010, quando o governador Eduardo Campos começou a pensar em adotar o sistema, criado há 40 anos por Curitiba (PR) e universalizado com o Transmilenio, de Bogotá (Colômbia), em 2000. A falta de planejamento, consistência dos projetos e o atraso escabroso das obras são os responsáveis por deixar o BRT capenga, sem o R de Rapid, rapidez. Além de incomodar ver os imponentes BRTs espremidos entre coletivos comuns e carros, a disputa por espaço está afetando a operação, reduzindo a velocidade dos veículos entre 50% e 75%. Não era o planejado para o sistema usado e abusado nos discursos governamentais como a solução para a mobilidade da Região Metropolitana do Recife.

Os corredores do Via Livre (Leste-Oeste, ligando Camaragibe ao Centro do Recife, e o Norte-Sul, entre Igarassu e a capital), além de estar ainda no início da operação, têm grandes extensões de disputa entre BRTs, ônibus comuns e automóveis. Situação potencializada pelo fato de que os corredores foram adaptações do que já existia e, não, uma construção nova. Onde há mais de uma década já existia segregação para os ônibus, ela permaneceu. Em trechos onde não havia prioridade, a promessa do governo é promovê-la, ao menos parcialmente. Hoje, do jeito que está, o Corredor Leste-Oeste possui 6,7 Km de tráfego misto dos 14,6 Km de extensão, e o Corredor Norte-Sul 5,7 Km dos 13 que estão em operação.

Na Avenida Cruz Cabugá, por exemplo, chega a dar pena ver o BRT tendo que abrir espaço para automóveis, mesmo na área das estações. A cena se repete na Avenida Belmino Correia, em Camaragibe, na Avenida Benfica, na Madalena, ou com os ônibus convencionais na Avenida Conde da Boa Vista. “Além de atrasar a viagem em pelo menos 40 minutos, estressa a gente. Temos que ter uma atenção redobrada para não danificar o veículo. É uma pena não termos a via segregada”, reclama Eduardo Gomes, motorista da única linha em operação do Norte-Sul. A falta de segregação provoca, inclusive, danos físicos. A Estação Tacaruna, na Cruz Cabugá, teve o teto externo danificado por uma carreta que passou na área apesar da altura superior à permitida – 3,9 metros.

As descaracterizações dos BRTs foram discutidas e criticadas durante o Seminário Nacional 2014 da NTU (Associação Nacional das Empresas de Transporte de Passageiros), realizado na semana passada em Brasília. “Vivemos uma época em que os sistemas de BRT já evoluíram tanto que ganharam mais um R, de confiabilidade (reliability, em inglês). O passageiro não espera apenas o conforto do veículo e do embarque. Ele quer a confiabilidade do serviço e, no tráfego misto, é impossível o BRT conseguir essa eficiência”, alerta o diretor-presidente da Embarq Brasil e maior garoto-propaganda do BRT no País, Luis Antônio Lindau.

GOVERNO MINIMIZA IMPACTOS
O governo de Pernambuco minimiza o impacto da briga por espaço viário que o BRT Via Livre está travando nas ruas. O presidente do Grande Recife Consórcio de Transporte, Nelson Menezes, pondera que os trechos de tráfego misto são poucos e que não havia como segregar os corredores nessa fase de implantação. Segundo ele, com as obras em execução, o impacto sobre os automóveis e os ônibus comuns seria ainda maior.

“A sociedade e a imprensa já estão promovendo uma enorme grita na Avenida Caxangá, onde o BRT trafega isolado, porque deixamos apenas duas faixas para o tráfego do restante dos veículos. Imagine se fôssemos separar os corredores em vias como a Avenida Cruz Cabugá? Por isso a operação começou sem o isolamento”, argumentou o presidente do GRCT, ponderando que em dezembro os dois corredores de BRT – Leste-Oeste e Norte-Sul – deverão ser totalmente concluídos.

Segundo Nelson Menezes, o tráfego misto tem impactado nos resultados do BRT, mas ainda não é tão prejudicial porque o sistema está em implantação. Mesmo assim, a redução de velocidade é fato: o Corredor Norte-Sul deveria ter velocidade operacional de 24 km/h e está em 16 km/h, enquanto o Leste-Oeste foi projetado para desenvolver, no mínimo, 22 km/h e está em 18 km/h, graças à faixa exclusiva da Avenida Caxangá.

Mas, mesmo em dezembro, prazo final prometido pelo Estado, serão vários os trechos em que os BRTs continuarão trafegando misturados a ônibus e/ou carros. Corredor Norte-Sul: Complexo de Salgadinho, Rua da Aurora, Ponte Princesa Isabel, Praça da República. Corredor Leste-Oeste: Avenida Belmino Correia, Rua Benfica, Derby, Avenidas Conde da Boa Vista e Guararapes.

por Roberta Soares
Informações: JC Online | De Olho no Trânsito

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No Recife, Obras do Corredor Leste-Oeste já sofrem com atrasos, governo já estuda novo prazo de entrega

domingo, 27 de maio de 2012

A construção de dois dos mais importantes corredores de transporte público para a Copa do Mundo de 2014, o Leste-Oeste e o Norte-Sul, está em ritmo lento, o que poderá comprometer a conclusão das obras até o mundial e gerar atropelos, obstáculos e, principalmente, aditivos. Os trabalhos ainda deverão estar em execução, inclusive, na Copa das Confederações, em junho de 2013. A inclusão do Recife como cidade-sede da competição foi confirmada esta semana pela Fifa. A situação mais preocupante é a do Corredor Leste-Oeste, que ligará o Centro da capital à Camaragibe, na Região Metropolitana. Em obras desde dezembro de 2011, tem 2% dos trabalhos concluídos até agora. O ritmo do Norte-Sul, que ligará o sul do Grande Recife ao Centro, está mais adiantado, com 20% das intervenções realizadas.

O maior problema da Secretaria das Cidades tem sido o Leste-Oeste. Embora tenha metade da extensão do Norte-Sul – são 12,5 quilômetros entre a Praça do Derby, área central da capital, e o Terminal Integrado (TI) de Camaragibe – as interferências são muito maiores e frequentes. À frente dos projetos, o secretário-executivo de mobilidade, Flávio Figueiredo, admite o problema e diz que o Estado já está trabalhando com novo prazo de conclusão.

“Nós dividimos o projeto em duas etapas e a primeira delas estava prevista para ficar pronta em julho de 2013. Mas já vimos que não dará tempo e pensamos num novo cronograma para dezembro de 2013. Nosso principal problema está sendo a desapropriação dos terrenos para construção dos dois novos terminais. Vale ressaltar, entretanto, que esse prazo de julho de 2013 foi estipulado pelo governo porque, pelo certo, seria só em 2014”, explica Flávio Figueiredo. Os dois TIs citados pelo secretário serão instalados no cruzamento da Avenida Caxangá com a Segunda Perimetral (imediações do Hospital Getúlio Vargas) e com a Quarta Perimetral (BR-101).

A primeira etapa a que se refere Flávio Figueiredo são todas as 22 estações, a pavimentação e troca das placas, em toda a extensão do corredor, e os dois terminais integrados. A segunda etapa compreende os dois viadutos que serão construídos nas imediações do Engenho do Meio e da UPA da Caxangá e o túnel da Rua Benfica. O projeto original não previa, mas a Secretaria das Cidades estuda a possibilidade de incluir a construção de um segundo túnel na altura da Estrada dos Remédios.


Quem percorre o traçado do futuro corredor pela Avenida Caxangá entende a angústia do secretário. Cinco meses depois de as obras terem início, somente duas das 22 estações ganharam forma. Outras duas frentes de trabalho, também para construção das paradas, começaram a ser abertas na quarta-feira da semana passada. Uma fica em frente ao Terminal Integrado da Caxangá, quase no limite do Recife com Camaragibe, e outra nas imediações do supermercado Extrabom, na altura do Cordeiro. Fora isso, não há mais nada. As paradas da Avenida Caxangá continuam danificadas. Até o Terminal Integrado de Camaragibe não há obras. Na Avenida Belmino Correia predomina a confusão de carros, ônibus, ciclistas e pedestres de sempre. Não há sinal de mudanças.

Partindo para o Corredor Norte-Sul, o cenário melhora. Embora os trabalhos tenham começado um mês depois do Leste-Oeste (em janeiro de 2012) e a extensão seja de 37,9 quilômetros, é possível ver a obra em execução. Entre o Terminal Integrado da PE-15, em Olinda, e a cidade de Igarassu, ao norte da RMR, há sete frentes de trabalho. Os três viadutos do projeto também começaram a ser construídos – dois nos Bultrins e um em Ouro Preto, Olinda. Pelo menos dez quilômetros já estão com o pavimento recuperado com asfalto entre Igarassu e o Centro de Abreu e Lima e do entroncamento da BR-101 até o TI da PE-15.

Roberta Soares
Do Jornal do Commercio

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Sinal amarelo para obras de mobilidade urbana na Região Metropolitana do Recife

domingo, 16 de junho de 2013

Recife tem avançado nas obras de mobilidade urbana para o Mundial 2014. Com a chegada da Copa das Confederações, porém, o sinal amarelo acendeu na capital pernambucana. Palco de três jogos da competição, a cidade-sede tem apenas dois projetos de mobilidade concluídos: o viaduto da BR-408, que dá acesso à Arena Pernambuco, e a Estação Cosme e Damião, em Camaragibe.
Foto: Clayton Leal - Obras no Corredor Leste-Oeste
Com um investimento de 25 milhões, a duplicação da BR-408 foi concluída em abril deste ano. Já a Estação Cosme e Damião, em Camaragibe, foi inaugurada no último sábado (8). O projeto é essencial para o acesso dos torcedores ao estádio de São Lourenço da Mata, já que não será permitida a passagem de táxis e carros não credenciados até a arena durante os jogos oficiais. Do local, os torcedores vão pegar um ônibus circular até a arena. 


A Matriz de Responsabilidades, que lista os projetos ligados à Copa das Confederações e à Copa do Mundo, ainda destaca cinco projetos de mobilidade urbana. São eles: Terminal Integrado Cosme e Damião, Ramal Cidade da Copa, Corredor Norte-Sul, Corredor Leste-Oeste e Via Mangue.

O Terminal Integrado Cosme e Damião estará situado ao lado da estação e tinha previsão de entrega para abril de 2013. No entanto, a conclusão foi adiada para dezembro deste ano. A obra terá um investimento de R$ 18,1 milhões e vai contar com plataformas de embarque e desembarque, bicicletário, lojas e quiosques.

O Ramal Cidade da Copa, que é a principal via de acesso ao estádio, tem uma parte das obras, chamada de Ramal Interno, quase concluída. O trecho, que vai da BR-408 até a ponte do Rio Capibaribe, tinha previsão de entrega para o final de maio. Já o Ramal Externo, que vai da ponte do Rio Capibaribe até a Av. Belmiro Correia, em Camaragibe, tem conclusão prevista para maio de 2014. Serão investidos R$ 131 milhões em toda a obra, que está com 46,28% dos serviços concluídos.

Os corredores Norte-Sul e Leste-Oeste vão operar no sistema BRT (Bus Rapid Transit) e também estão com o prazo apertado. O Corredor Norte-Sul vai passar pelos municípios de Igarassu, Abreu e Lima, Paulista, Olinda e Recife, e teve 44% dos serviços executados. Foram iniciadas as construções de 10 estações dos BRT´s, do elevado do Engenho do Meio e do Terminal Integrado de Passageiros de Abreu e Lima. A obra tem um investimento de R$ 151 milhões e a conclusão está prevista para o mês de dezembro deste ano. 

De acordo com a Secretaria das Cidades, o Corredor Leste-Oeste possui 23% das obras concluídas e a previsão de entrega é para março de 2014. Este corredor vai ligar o bairro do Derby, que fica próximo ao centro do Recife, até o Terminal Integrado de Camaragibe, localizado no município vizinho à Cidade da Copa. O BRT terá um investimento de R$ 145,3 milhões. 

O governo do estado deu início à construção de 21 estações de BRTs, sendo que uma delas, a estação cinco, já está concluída. A pavimentação da avenida Caxangá, a construção do elevado do Bom Pastor, no bairro da Iputinga, e a construção dos Terminais Integrados de Passageiros estão em andamento. Também está sendo feita a retirada de interferências e demolições que são necessárias para a construção do Túnel da Abolição, no bairro da Madalena.  

A Via Mangue, única obra na matriz que é de responsabilidade da Prefeitura do Recife, teve 43% dos serviços executados e deveria ser concluída em setembro de 2013, o que dificilmente acontecerá. Esta obra é a primeira via expressa da cidade e tem um investimento de R$ 443 milhões. A intervenção deve desafogar o trânsito na Zona Sul do Recife, onde fica a maior parte dos hotéis da cidade. 

Por Gabriela Ribeiro
Informações: Portal 2014
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