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Paralisação de rodoviários deixa parte de Ceilândia sem ônibus

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Cerca de mil rodoviários da Viação Planeta iniciaram uma paralisação às 13h desta terça-feira (5) no terminal do Setor O, em Ceilândia. De acordo com o Sindicato dos Rodoviários, a categoria protesta contra o não pagamento de reajuste salarial de 8%, acordado em assembleia no dia 12 de junho, e das horas extras.
“Os empresários pagaram o salário antigo, mas já fizeram os descontos da nova convenção”, afirma Luiz Cláudio Galvão, integrante do sindicato.
De acordo com Galvão, quase todas as empresas efetuaram o pagamento de forma incorreta e é possível que a paralisação afete o transporte público em outras áreas do DF. “O terminal do Setor O tem um grande contingente de rodoviários, e eles se rebelaram com o erro. Como a maioria das empresas pagou de forma errada, é possível que a paralisação possa se estender para outros terminais”, diz.
O diretor do DFTrans, Marco Antonio Campanella, afirmou que já estuda a possibilidade de colocar ônibus extras para atender a demanda na região do Setor O. "Hoje de noite vamos ter problemas. Como essa greve atinge ônibus de Ceilândia, já identificamos problemas na volta para casa, como longas filas e ônibus cheios", afirmou.
Campanella disse ainda que não conseguiu esclarecer com a empresa o que teria motivado o erro no pagamento dos funcionários. "Eles estão reunidos agora. Estou esperando o fim dessa reunião para que tudo se esclareça."
Representantes do Sindicato dos Rodoviários se reuniram no final da tarde desta terça com os empresários para tentar resolver o impasse. Os empresários informaram que houve uma mudança na forma de pagamento, que a alteração foi informada ao sindicato e que foi possível fechar um acordo. Os rodoviários devem voltar ao trabalho ainda na noite desta terça, informou o sindicato da empresas de transporte público do DF.
A Viação Planeta, que reúne as empresas Pioneira, Satélite, Cidade Brasília e Planeta, é responsável por linhas em Taguatinga, Ceilândia, Samambaia, Gama, Paranoá, Lago Sul, Plano Piloto, Santa Maria e Brazlândia.


Fonte: G1.com.br

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No DF, Frota que atende Ceilândia e Sol Nascente ganha mais de 400 novos ônibus

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024

Os passageiros que circulam por Ceilândia e Sol Nascente devem ter notado algo diferente nas linhas da São José que circulam pelas regiões. Isso porque toda a frota da empresa está em processo de renovação. Ao todo, serão 473 veículos novinhos, de última geração, para trazer mais conforto e segurança aos usuários. Desse total, cerca de 40 ônibus já trafegam pelas ruas das cidades, sendo que os passageiros do Sol Nascente foram os primeiros a embarcar na novidade.
O motorista Eliano Dias Pereira, 44 anos, aguardava na parada do Sol Nascente a linha que o levaria para Ceilândia Centro. A primeira experiência ocorreu na quinta-feira (1º), quando ele pegou o novo ônibus sentido Taguatinga. “Ontem, eu tive minha primeira viagem com a nova frota. São ônibus bons e muito confortáveis. Eu vi que tinha câmeras também, confesso que me senti mais seguro. Sem contar que eles são bem mais silenciosos, parece até que são elétricos”, compartilhou.

“O nosso objetivo principal é o respeito e o compromisso que temos em atender o usuário do transporte coletivo do Distrito Federal. A intenção é dar mais conforto e segurança aos passageiros com a aquisição dos veículos novos”, afirmou o secretário de Transporte e Mobilidade do Distrito Federal (Semob-DF), Flávio Murilo Gonçalves Prates de Oliveira.

O nome da empresa também foi modificado. Agora, a São José se chama BS Bus e o marrom da antiga identidade visual deu lugar ao verde, em alusão ao compromisso ecológico e de preservação ao meio ambiente, tendo em vista que os novos veículos emitem menos poluentes.

“Todos os ônibus adquiridos contam com a tecnologia Euro 6, considerada mais moderna e menos poluente. Os veículos emitem menos gases que poluem o meio ambiente por meio de uma tecnologia na combustão e no motor, que faz com que o combustível seja mais bem aproveitado”, afirmou o subsecretário de Operações substituto da Semob-DF, Roberto Lacerda.

Ao todo, a antiga São José dispõe de 566 veículos, distribuídos entre miniônibus, ônibus articulado e ônibus básico. Os 473 novos veículos são todos do tipo básico, sendo que os articulados a serem trocados equivalem a dois do básico.

“Como um articulado vai ser trocado por dois do básico, isso representa maior quantidade de assentos disponíveis. O mesmo vale para os mini, que ofertavam 50 lugares, e agora serão trocados pelo básico, que pode levar até 75 passageiros. A oferta de viagens de algumas linhas que usavam o articulado tende a aumentar e, com isso, diminuir o tempo de espera dos usuários no ponto”, defendeu o subsecretário.

Além de proporcionar mais conforto aos passageiros, a nova frota é equipada com itens de segurança. Todos os veículos recém-adquiridos dispõem de quatro câmeras de monitoramento, que registram o que acontece tanto dentro quanto fora do ônibus. Além de fiscalizar possíveis fraudes no sistema de bilhetagem, o circuito de segurança permitirá acompanhar a conduta do motorista em eventuais acidentes. As imagens também poderão ser encaminhadas às autoridades policiais em casos de roubos ou furtos dentro dos coletivos.

“Os veículos têm elevadores mais modernos e seguros para as pessoas com deficiência. Todos os assentos são prioritários. Já a empresa ficará responsável por guardar, pelo prazo de 30 dias, as imagens das câmeras de segurança. Caso haja qualquer ocorrência, esses registros devem ser mantidos por tempo indeterminado até a conclusão de qualquer investigação instaurada”, explicou Roberto.

Atualmente, são cerca de 180 mil acessos por dia útil somente da empresa BS Bus, que opera nas regiões de Ceilândia, Taguatinga, Estrutural, SIA, SCIA, Brazlândia e Plano Piloto. A previsão é que todos os 473 novos ônibus estejam em circulação até o fim deste primeiro semestre. Todos já foram adquiridos e, na medida em que a Semob-DF realize as vistorias, os veículos já estarão aptos para rodar.

Informações: Agência Brasilia

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No Dist. Federal, Acordo entre governo e as empresas põe fim a greve de ônibus

sexta-feira, 18 de julho de 2014

As empresas de ônibus Marechal, São José e Pioneira entraram em acordo com o GDF e decidiram que vão pagar o reajuste de 20% aos rodoviários para pôr fim à greve da categoria.

Segundo o Sindicato dos Rodoviários do DF, os trabalhadores devem voltar ao serviço às 4h desta sexta-feira (18).

De acordo com as empresas, o pagamento dos 20% de reajuste será pago ao longo do dia. A decisão foi tomada após reunião no Palácio do Buriti.

Segundo o sindicato, o GDF vai se reunir com o departamento jurídico da organização até o dia 25 deste mês para redigir o texto do acordo coletivo, que prevê ainda reajuste de 20% no tíquete-alimentação e 40% na cesta básica.

A paralisação teve início na última terça-feira (15), data em que o reajuste deveria ter sido pago, segundo o sindicato. A organização informou que o aumento beneficia 11 mil trabalhadores.

A greve afetou regiões como Ceilândia, Samambaia, Recanto das Emas, Gama, Santa Maria, São Sebastião e Paranoá. Ao todo, 320 mil pessoas ficaram sem transporte, segundo o DFTrans.

As empresas em greve são responsáveis por três das cinco bacias do sistema de transporte coletivo. A falta de ônibus atinge 15 das 30 regiões do DF, e há 1,6 mil coletivos a menos rodando na cidade. As cooperativas Riacho Grande e a Cootarde, que também foram afetadas pela greve, fizeram o repasse nesta quarta (16).

Volta para casa
Nesta quinta-feira, a volta para casa teve trânsito lento, empurra-empurra para entrar em ônibus piratas na Rodoviária do Plano Piloto e filas na estação Central do metrô. Em Ceilândia, as paradas de ônibus estavam cheias de passageiros por volta das 19h. Algumas pessoas esperavam pela condução na própria pista. Houve quem recorresse a micro-ônibus e a veículos piratas.

Como muitos passageiros preferiram ir para o trabalho de carro, as principais vias da área central de Brasília estavam com congestionamento desde o fim da tarde.

Audiência de conciliação
Nesta quinta-feira (17), o desembargador André Damasceno, do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), negou liminar requerida pelas empresas pedindo que fosse determinada a imediata suspensão da greve. Para as empresas, a paralisação foi ilegal. Em sua decisão, Damasceno argumentou para negar a liminar que a greve não é geral e que foi motivada pelo não pagamento de salários.

Uma audiência de conciliação entre representantes do Sindicato dos Rodoviários e das empresas de ônibus Pioneira, Marechal e São José chegou a ser agendada para esta sexta.

Outra paralisação
No último dia 4 de julho, funcionários da Viação Piracicabana, responsável por uma das cinco bacias do transporte público no DF, também cruzaram os braços para protestar contra a falta de pagamento do reajuste salarial de 20%. Com isso, 417 ônibus pararam de atender moradores de Sobradinho, Cruzeiro, Sudoeste, Planaltina e Asa Sul. A empresa atende 201 mil pessoas por dia.

O pagamento aos funcionários é feito sempre nos dias 5 de cada mês, mas, de acordo com o Sindicato dos Rodoviários, o de julho havia sido antecipado. “A categoria acreditou que receberia com reajuste, como combinado, mas isso não aconteceu. Enquanto não resolverem, não voltamos a rodar”, disse o diretor de imprensa da organização, João Jesus de Oliveira.

No mesmo dia, motoristas e cobradores da Pioneira, que atende passageiros da bacia 2, cruzaram os braços. O lote é composto pelas regiões do Gama, Paranoá, Santa Maria, São Sebastião, Candangolândia, Lago Sul, Jardim Botânico, e parte do Park Way.

Bacias de transporte público
O sistema de transporte público do DF foi dividido em cinco bacias. A primeira delas é de responsabilidade da Viação Piracicabana e atende o Plano Piloto, Sobradinho, Planaltina, Cruzeiro, Sobradinho II, Lago Norte, Sudoeste/Octogonal, Varjão e Fercal.

A bacia 2 conta com 640 ônibus e atende Gama, Paranoá, Santa Maria, São Sebastião, Candangolândia, Lago Sul, Jardim Botânico, Itapoã e parte do Park Way. A bacia 3 tem uma frota de 483 ônibus e atende Núcleo Bandeirante, Samambaia, Recanto das Emas, Riacho Fundo I e Riacho Fundo II.

A  bacia 4 conta com 464 veículos, que atendem parte de Taguatinga, Ceilândia, Guará, Águas Claras e parte do Park Way. A bacia 5 é responsável por Brazlândia, Ceilândia, SIA, SCIA, Vicente Pires e parte de Taguatinga e terá 576 coletivos.

Informações: G1 DF

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Saiba o que muda com as novas linhas integradas de transporte do Distrito Federal

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

As pessoas que se deslocam de Ceilândia e Taguatinga ao Plano Piloto (Eixo Sul, Rodoviária do Plano Piloto e W3), Guará, Núcleo Bandeirante, Octogonal, Rodoviária Interestadual e SIA, pela EPTG, fora dos horários de pico, farão uso de linhas integradas. 

A integração será nos dias de semana (das 8h às 17h); aos sábados (das 8h à meia noite); e aos domingos e feriados (das 6h à meia noite). 

Linhas circulares realizadas por ônibus de Ceilândia e Taguatinga integrarão em diversos pontos de parada de Taguatinga Centro às novas linhas para Plano Piloto (Eixo Sul, Rodoviária do Plano Piloto e W3), Guará, Núcleo Bandeirante, Octogonal e Rodoviária Interestadual, pela EPTG. Da mesma forma, estas novas linhas integrarão, no sentido inverso, com as linhas circulares. Estas novas linhas são chamadas de linhas especiais de ligação. 

As novas linhas que partem de Taguatinga Centro e têm por destino o Plano Piloto (Eixo Sul, Rodoviária do Plano Piloto e W3) serão semi-expressas, seguindo pela faixa exclusiva sem parar ao longo da EPTG, oferecendo maior rapidez nas viagens. As demais linhas seguirão pelas vias marginais da EPTG, permitindo embarques e desembarques nos pontos de parada. 

Os passageiros que embarcam ao longo da EPTG com destino ao Plano Piloto (Eixo Sul, Rodoviária do Plano Piloto e W3), integrarão nas paradas da Octogonal e do complexo da Polícia Civil. Esta integração será nos dois sentidos de ida e de volta, pela linha 0.573. 

Para a integração será necessário o uso do cartão do Sistema de Bilhetagem Automática, que pode ser o que você já usa, ou cartão adquirido com antecedência nos postos do sistema de bilhetagem e nas lojas de conveniência do BRB. 

O que não muda? 

Nos dias de semana, antes das 8h e depois das 17h, aos sábados, antes das 8h, continuam as mesmas linhas que já ligavam, pela EPTG, Ceilândia e Taguatinga ao Plano Piloto (Eixo Sul, Rodoviária do Plano Piloto e W3), Guará, Núcleo Bandeirante, Octogonal e Rodoviária Interestadual. Nos demais dias e horários, os deslocamentos serão feitos pelas novas linhas integradas.

Quais as linhas que serão integradas?

Relação das linhas que irão pela EPTG, desde o centro de Taguatinga ao Plano Piloto (Eixo Sul, Rodoviária do Plano Piloto e W3), Guará, Rodoviária Interestadual e Núcleo Bandeirante:

0.570, Taguatinga Centro / Rodoviária do Plano Piloto (Integração) via Eixo Sul. Uma viagem a cada 9 minutos. Linha semi-expressa.

0.571, Taguatinga Centro / SIG / W3 Sul (Integração). Uma viagem a cada 11 minutos. Linha semi-expressa.

0.572, Taguatinga Centro / SIG / W3 Norte (Integração) via Setor de Indústrias Gráficas. Uma viagem a cada 14 minutos. Linha semi-expressa.

0.573, Circular EPTG Via Marginal (Integração). Parte de Taguatinga Centro, segue pela via marginal ao Sul da EPTG, retorna próximo a sede da Polícia Civil, segue de volta a Taguatinga Centro pela via marginal ao Norte da EPTG. Uma viagem a cada 9 minutos. Esta linha para ao longo da EPTG.

573.1, Taguatinga Centro / Park Shopping – Rodoviária Interestadual (Integração). Uma viagem a cada 35 minutos. Ela linha para ao longo da EPTG.

0.574, Taguatinga Centro / Guará – Núcleo Bandeirante (Integração). Parte de Taguatinga, segue pela EPTG, entra no Guará 1 e Guará 2, vai para o Pistão Sul e daí para Taguatinga Centro. Uma viagem a cada 35 minutos. Esta linha para ao longo da EPTG.

0.575, Taguatinga Centro / Núcleo Bandeirante - Guará (Integração). Parte de Taguatinga, segue pelo Pistão Sul, passa pela EPNB, entra no Guará 2 e Guará 1, volta pela EPTG vai até Taguatinga Centro. Uma viagem a cada 35 minutos.


Esclarecendo dúvidas

Como o passageiro utilizará a integração?

Durante os horários e dias em que funciona a integração, se quiser, por exemplo, ir do Setor O até a W3 Norte pode pegar qualquer uma das linhas integradas que leve até Taguatinga Centro. Chegando lá, pode embarcar na nova linha 0.572 que vai levá-lo até a W3 Norte. Quando quiser retornar, pode tomar a linha de ligação 0.572 até Taguatinga Centro e, de lá, voltar por qualquer linha integrada que o leve você de volta ao Setor O. 

Quais as vantagens?

Por causa da grande quantidade de origens e destinos entre as regiões, boa parte das linhas oferece poucas viagens ao longo do dia e nos finais de semana, fazendo com que os passageiros esperem muito tempo. Já com a integração, você vai poder se deslocar até Taguatinga Centro na primeira linha integrada que te leve até lá. E, estando em Taguatinga Centro, você vai poder contar com linhas de ligação para os vários destinos no Distrito Federal. Isto vai aumentar o número de opções de viagens para a população, além de diminuir o tempo dos percursos, já que vão circular pela faixa exclusiva da EPTG, sem parada ao longo deste caminho.

Eu preciso pagar duas passagens?

Não, se você possuir algum dos cartões do Sistema de Bilhetagem Automático. Funciona de forma parecida ao que hoje acontece nas linhas integradas ao metrô. O sistema vai saber que você embarcou em uma linha integrada e vai descontar de seus créditos apenas a diferença das passagens. Por exemplo, se você embarcou em uma linha integrada de R$ 2,00 e, logo em seguida, uma linha de ligação de R$ 3,00, em vez de R$ 5,00, serão descontados de seu cartão apenas R$ 3,00, que é o atual valor das linhas que ligam Ceilândia e Taguatinga às demais regiões descritas.

Como vai funcionar a integração?

A integração só vale entre uma linha circular e uma das novas linhas de ligação. Não vale entre duas linhas circulares ou entre duas das novas linhas de ligação. O tempo limite é de 2 horas para haver a integração entre as duas viagens.

E se eu precisar parar ao longo da EPTG? O que devo fazer?

Haverá a linha 0.573que parte de Taguatinga Centro e vai até a Octogonal e complexo da Polícia Civil, circulando pelas vias marginais da EPTG.

As linhas que passam pela Estrutural ou pela Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB) vão mudar?

Apenas as linhas que passam pela EPTG mudarão.

Quem já tem um cartão, vai poder usá-lo?

Quem já possui algum dos cartões, como o estudantil ou o vale-transporte, não precisa trocar. Eles funcionarão normalmente.

E quem não tem cartão? Onde pode fazer um e carregá-lo?

Os cartões podem ser adquiridos e recarregados nos postos do Sistema de Bilhetagem Automática (SBA/DFTrans) ou nas lojas de conveniência do BRB. Há cartões que não exigem cadastro nem documento para aquisição. Ele pode ser usado no metrô e em qualquer linha de ônibus do transporte público.

Como saber se a linha faz parte desta integração?

No painel frontal do ônibus haverá uma marca identificando a integração.

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Brasilienses precisam enfrentar diariamente um metrô lento, caro e inseguro

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Há 18 anos em construção, o metrô do Distrito Federal está longe de atender as necessidades dos usuários. Faltam estações, segurança, conforto e sobram problemas operacionais. As viagens estão cada vez mais demoradas, devido às constantes paralisações ao longo do percurso. A dependência do governo ainda é grande. O GDF arca com metade dos custos do transporte. Para os trens rodarem, são repassados R$ 7,5 milhões mensais à estatal administradora do serviço. Iniciativas simples que poderiam diminuir esse deficit, como aluguel de lojas e espaços para publicidade, não saem do papel.

A construção do metrô começou em 1992, com a promessa de a primeira viagem ocorrer dois anos depois. Mas a operação teve início somente em 2001, de forma precária. Desde então, a empreitada consumiu mais de R$ 2 bilhões dos cofres públicos, sem previsão de ser entregue à população conforme o projeto original. Das 29 estações planejadas para a Linha 1, composta pelas linhas verde (Ceilândia) e laranja (Samambaia), 24 estão em funcionamento. Nas outras cinco, as obras nem começaram. Existe ainda a proposta de expansão na Asa Norte, com oito estações, mas nem sequer existe um projeto de engenharia para tal.

Em quase todo o mundo, os metrôs operam no vermelho. Mas, em Brasília, o rombo é maior do que em outras cidades brasileiras. Enquanto na capital do país o governo banca 50% dos custos, em outras metrópoles, como Rio de Janeiro e São Paulo, a participação do Estado fica entre 10% e 20%, respectivamente. Para piorar, o do DF não fatura com o aluguel de lojas nas estações e a publicidade em trens, vias e paradas. Em São Paulo, por exemplo, a receita não tarifária do metrô, que inclui exploração comercial das estações, subiu 44,8% em três anos. Em 2010, essa renda deve ultrapassar R$ 130 milhões.

A integração com os ônibus também poderia aumentar a arrecadação do metrô brasiliense, pois levaria mais passageiros aos trens. Mas só em 13 das 24 estações é possível comprar o bilhete único, que permite o usuário complementar a viagem usando linhas de ônibus e micro-ônibus, por meio do Sistema Fácil. Com isso, muita gente prefere andar de carro. “Moro há 4km de uma estação do metrô, não tem ônibus para me levar até lá. Também não existe a integração onde desço para o trabalho, com isso, preciso caminhar por mais 20 a 30 minutos. Sempre que posso, vou e volto em meu carro, é mais rápido e confortável”, conta o comerciário Rogério Diniz, 26 anos, morador de Samambaia e funcionário de uma drogaria da Asa Sul.

Irregularidades
Somente na metade de 2010, nove anos após começar a transportar passageiros, a direção da companhia administradora do metrô criou medidas para faturar com propaganda. No entanto, ela esbarra na própria burocracia e apresenta licitações com suspeitas de irregularidades. Dois editais de exploração publicitária lançados nos últimos dois meses estão na mira do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF). O órgão mandou corrigir itens referentes ao prazo de contratação. O metrô prometeu fazer as alterações conforme as recomendações e a previsão é relançar as concorrências no início de 2011.

Antes desses dois editais, destinados à exploração de publicidade no interior dos trens, nas paredes e escadas das estações, o metrô licitou e contratou uma empresa para cuidar da propaganda por meio de monitores a serem instalados nos pontos de espera e nos vagões. Pelo contrato, todas as paradas e os trens terão telas de LCD com programação de TV e comerciais, além de mensagens com instruções de segurança e postura no metrô. O sistema está em fase de instalação (lançamento de cabos, fibra ótica et.c), mas as TVs estarão funcionando somente em julho, se a nova administração não mudar os planos.

Ainda está em processo de licitação a locação de espaços para máquinas de autoatendimento bancário. As propostas estão na etapa de análise. O aluguel ocorrerá ao fim da concorrência, o que também ficou para ser decidido pelo governo que assume o DF em 1º de janeiro. Já a locação das lojas está ainda mais indefinida. Só poderá ocorrer após o a regularização dos lotes, assunto tratado por uma comissão formada pelo Metrô-DF, Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap) e pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduma). A assessoria do metrô não informou quanto a companhia receberá pela exploração da publicidade nos trens e nos prédios.

Superfaturamento
Além dos prejuízos e da demora em criar medidas para diminuí-lo, o metrô de Brasília acumula denúncias de desvio de dinheiro público em sua construção. A mais recente, divulgada este ano, partiu da Controladoria-Geral da União (CGU). Auditoria do órgão ligado à Presidência da República mostrou que de R$ 40 milhões repassados pelo governo federal, R$ 11 milhões teriam sido gastos de forma ilegal nas construções de quatro estações em Ceilândia. Os auditores apontaram sobrepreço, pagamento de valor acima do normal por um produto ou serviço.

Entre outras coisas, o metrô do DF pagou cinco horas de trabalho para um pedreiro assentar um metro quadrado de granito. De acordo com a CGU, 10 vezes mais que o previsto na tabela da Caixa Econômica Federal e 17 vezes mais horas do que é pago pela prefeitura de São Paulo. Na investigação, os técnicos da CGU constataram que quanto maior era a espessura do granito, mais horas eram pagas pelo serviço.

Os auditores da Controladoria-Geral da União também identificaram um gasto com encargos sociais 43% acima do estimado. Para inflacionar essa conta, a direção do metrô pagou adicional noturno e de fim de semana aos funcionários e alterou o valor dos produtos usados na obra. Um tijolo usado durante a semana custava um preço e na madrugada, sábado ou domingo, tinha outro valor. Nenhum diretor do metrô quis dar entrevista sobre essa e outras falhas da companhia.

EXPANSÃO NO PAPEL
» Um projeto do GDF prevê a expansão do metrô em direção à Asa Norte, com a construção de uma estação no Setor Bancário Norte, além de outras duas em Samambaia e duas em Ceilândia. Ao todo, são 6,7km (1km na Asa Norte, 2km em Ceilândia, 3,7km em Samambaia).

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No DF, Especialistas apontam soluções para o transporte no futuro

domingo, 28 de abril de 2024

Em alta nos anos 1960, devido ao impulso à corrida espacial, a tendência futurista apresentou ao mundo a possibilidade de convivermos com robôs, fazermos videoconferências e termos televisões planas. Foi o que mostrou, por exemplo, o desenho animado Os Jetsons. Mais tarde, no filme De volta para o futuro (lançado em 1985), o personagem Doc Brown prometeu: "Para onde vamos não precisamos de estradas". Apesar de os carros voadores serem uma realidade em 2024, não é o meio de transporte idealizado para o futuro do Distrito Federal, segundo especialistas ouvidos pelo Correio. Diferentemente do que muitos imaginam, ônibus e veículos sobre trilhos seriam as melhores opções para garantir mobilidade democrática e de qualidade. Até alcançarmos essa possibilidade, porém, é preciso vencer desafios.

O primeiro deles é o colapso dos congestionamentos nas vias do DF. Conforme o relatório mais atualizado do Departamento de Trânsito do DF (Detran), circularam mais de 2 milhões de veículos na região, em 2023, um aumento de 35,8% em relação a 2013, quando havia 1.491.539 veículos em circulação. No ano passado, as vias foram ocupadas por automóveis, enquanto os ônibus circularam com uma quantidade cem vezes menor do que os carros. Na prática, a constatação resulta em insatisfação com o serviço, tanto pelos desgastes em engarrafamentos quanto pelo número insuficiente de coletivos, segundo o especialista em trânsito Wellington Matos e o pesquisador em mobilidade urbana Carlos Penna. 

De acordo com o secretário de Transporte e Mobilidade do DF, Zeno Gonçalves, desde 2019, 2.303 novos veículos entraram em circulação para substituir os coletivos mais antigos e outros 158 foram incorporados ao sistema para aumentar a oferta aos usuários. "Além disso, temos mais de 150km de faixas exclusivas para reduzir o tempo de deslocamento dos coletivos, extensão que será ampliada para os corredores Oeste e Norte, com linhas rápidas, por meio de BRTs (Bus Rapid Transit)", completa.

"A previsão é de que, até o fim deste ano, mais 850 novos ônibus entrem em operação nas ruas para a continuidade do processo de troca. Todo o processo de renovação está previsto em contrato e não impacta no valor que o usuário paga pela passagem", diz Zeno Gonçalves. Ainda segundo o secretário, para o futuro, o objetivo é dar continuidade à renovação da frota, melhorar e otimizar as linhas, modernizar o transporte coletivo e ampliar a oferta de facilidades para ter acesso à integração, ao cartão Mobilidade e a outros meios de pagamento.

A saga do metrô
Com uma frota de 32 trens, 27 estações operacionais e 42,38km de extensão, o metrô do DF atende cerca de 160 mil usuários por dia. Liga Brasília às regiões administrativas de Ceilândia e Samambaia, passando pela Asa Sul, Setor Policial Sul, Estrada Parque Indústria e Abastecimento (EPIA), Guará, Park Way, Águas Claras e Taguatinga. Expandir as linhas é o segundo desafio para garantir mobilidade democrática e de qualidade. 

De acordo com Wellington Matos, os veículos sobre trilhos são essenciais, visto que têm maior facilidade de locomoção, atendem a um número maior de pessoas, têm um tempo de viagem reduzido e o risco de sinistro é bem menor do que em rodovias. "O ideal é que tivéssemos trilhos para todos os cantos", reforça. Em relação ao meio ambiente, diminui-se a quantidade de veículos na rua e, consequentemente, a emissão de gases e outros materiais poluentes. 

Carlos Penna recorda que, em 2001, com a inauguração do metrô, havia a sensação de que Brasília teria solução para a mobilidade urbana, considerando que a frota de veículos — à época com 651 mil automóveis registrados — era três vezes maior do que a quantidade esperada pelo Governo do Distrito Federal (GDF) para esse período. 

"Em 2007, estudou-se atualizar as linhas, passando de duas para quatro. Entretanto, em 2009, o GDF reverteu os programas e resolveu trocar as linhas de metrô por corredores de ônibus. Um erro crasso", destaca Penna, que é ex-coordenador do Metrô DF. Assim, os gastos foram direcionados para duplicar vias, fazer viadutos, construir túneis e pagar subsídios aos ônibus. "A solução seria finalizar a linha 1, chegando ao fim da Asa Norte, estendendo o ramal de Ceilândia até Águas Lindas e o ramal de Samambaia até Santo Antônio do Descoberto. As linhas 2 (ligando Asa Sul, Gama e Santa Maria), 3 (ligando Riacho Fundo, Recando das Emas e Taguatinga) e 4 (ligando Asa Norte, Sobradinho e Planaltina) têm de ser construídas com urgência", opina Carlos.

Segundo o Metrô-DF, recentemente, a licitação da expansão em Samambaia foi homologada, de forma que a linha 1 será expandida em 3,6 km. No trajeto, estão previstas as construções de duas estações e de uma subestação retificadora. O projeto deve beneficiar uma população de 10 mil pessoas. A próxima etapa é a contratação, seguida da fase de elaboração de projetos. A companhia também está com a licitação da expansão de Ceilândia em andamento, na qual serão 2,3 km a mais de linha, com mais duas novas estações, cruzando a região até próximo à BR-070, na saída para Águas Lindas. Estima-se o acréscimo de 12 mil passageiros por dia.

Mobilidade ativa
Locomover-se usando a energia do próprio corpo é, de todas as opções de transporte, a mais sustentável e acessível. É a mais viável? Ainda não. Apesar de ter a segunda maior malha cicloviária do país, com quase 700 km, muitas ciclovias e calçadas não são devidamente interligadas, levando a lugar algum. "Na prática, para se deslocar em ciclofaixas, é importante que, no destino, haja a possibilidade de tomar um banho, trocar de roupa e guardar a bicicleta", disse o especialista Wellington Matos. 

O relatório Desigualdade da Mobilidade Urbana no Distrito Federal, do Observatório de Políticas Públicas do DF, divulgado no fim de 2022, mostra que em RAs de renda mais baixa, uma das motivações principais para se caminhar é ir ao trabalho. Nos locais de renda mais alta, o caminhar é realizado sobretudo como uma atividade física. De forma semelhante, para os mais pobres, a bicicleta é usada para ir ao trabalho por 32,3% dos usuários e para fazer compras/serviços por 25,8%. Nas RAs de mais alta renda, a bicicleta é mais usada para atividade física e de lazer: 38,9% e 44,4%, respectivamente.

Atualmente, o Plano Piloto é a região com o maior número de pistas para bicicletas: 138,08 km. Em segundo lugar está o Lago Sul, com 58,2 km. Em seguida, aparecem Park Way (50,7 km), Gama (35,9 km), Lago Norte (33,9 km), Ceilândia (33,6 km) e Santa Maria (33,1 km). Para o futuro, o secretário Zeno Gonçalves aponta: "Pretendemos dotar o DF de uma infraestrutura de mobilidade ativa adequada aos padrões para uma capital brasileira, com terminais acessíveis, com paradas de ônibus e abrigos que atendam às necessidades do usuário".

Caminhos possíveis 
Para Wellington Matos, é fundamental que os transportes sobre trilhos atinjam todas as RAs, enquanto internamente seja priorizada a circulação de ônibus. "Integrar ônibus e metrô é a solução. Como isso ainda não é uma realidade, temos que trabalhar os ônibus, colocando vias exclusivas — pelo menos duas, transformando-os em coletivos de alta qualidade. No entanto, acredito que, para um futuro realista, podemos esperar o aumento de obras e, consequentemente, de veículos individuas, visto que quanto mais obras, mais convidativo será para os motoristas de veículos", ponderou. 

Carlos Penna reforçou que os transportes do futuro já existem, falta apenas implementá-los. "São o metrô; o trem do Entorno (que liga Luziânia, Valparaiso e Brasília); e o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), ligando o aeroporto à W3 e à L2 . Além disso é fundamental fazermos as ciclovias separadas das vias dos automóveis e calçadas lisas para todos poderem se deslocar livremente", ressaltou.

E os carros autônomos e elétricos? Bom, Matos acredita que levará tempo para que veículos autônomos possam trafegar com tranquilidade em nossas vias, pois dependem de boa sinalização e estrutura de internet elevada. "Não é algo tão simples e são veículos muito caros", esclareceu. Penna ponderou que a troca dos veículos de motor à explosão por motores elétricos é positiva, dado que não emitem gases do efeito estufa, como o dióxido de carbono (CO2), e nem causam poluição sonora.

"É preciso entender, porém, que um congestionamento com 50 mil veículos elétricos continua sendo um congestionamento. Portanto, são soluções individuais, enquanto devemos pensar em transporte público de qualidade", concluiu o pesquisador.

Informações: Correio Braziliense

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Expansão do Metrô-DF deverá ter início neste ano

terça-feira, 31 de março de 2015

A tão aguardada expansão do metrô do Distrito Federal começará a tomar forma neste ano. Está prevista para setembro a assinatura da ordem de serviço que permitirá o início das obras da primeira estação da Asa Norte, nas proximidades do Hospital Regional, o Hran. A expectativa é que o local fique pronto em 2018. Também no segundo semestre, devem começar a ser construídas duas paradas em Ceilândia e duas em Samambaia, a ser entregues no fim de 2017. Essas cinco estações totalizarão nove quilômetros de malha metroviária.

Em menor prazo, uma média de dois anos, deverão ser concluídas as estações das quadras 104, 106 e 110, todas na Asa Sul. Iniciadas em 1991, essas obras serão retomadas por meio de processos licitatórios, previstos para maio.

Até o fim de abril, a Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) pretende assinar contrato para a aquisição de dez trens, que devem entrar em circulação em 2017, e para a elaboração dos projetos básicos para a implementação do metrô em toda a Asa Norte e do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na W3 Norte e Sul.

A verba para a execução desses serviços será disponibilizada por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal, no valor de R$ 1.656.130.000. Também fazem parte desse montante a modernização do sistema nos quesitos operacional e de comunicação, a ampliação da capacidade energética e o aprimoramento da segurança.

Planejamento e cultura

Em fevereiro deste ano, foi lançado o edital para contratar a empresa que elaborará o Plano de Desenvolvimento do Transporte Público sobre Trilhos e a Pesquisa de Mobilidade Urbana. O objetivo do Metrô-DF é fazer um planejamento, a médio e a longo prazos, do sistema de transporte público sobre trilhos da capital. A intenção é seguir um modelo de desenvolvimento sustentável, idealizado para um futuro de 20 anos.

Outra iniciativa em andamento é o projeto Estação Metrô Cultura, que ocorre quinzenalmente na estação Central, na Rodoviária do Plano Piloto, em parceria com a Secretaria de Cultura. A proposta é abrir espaços para artistas locais e, ao mesmo tempo, proporcionar acesso gratuito a manifestações artísticas. A próxima apresentação será em 10 de abril, com o baterista André Togni, das 17h30 às 18h30. Essa ação é uma contrapartida dos artistas beneficiados com os recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC).

Tecnologia e sustentabilidade

Estão sendo instalados equipamentos de rede sem fio nas estações de Águas Claras, Central, Galeria e Guará. Com isso, a partir de 21 de abril, segundo o Metrô-DF, os passageiros dessas paradas poderão ter acesso livre à internet durante as viagens de trem. A intenção é que o serviço seja ampliado para as demais estações ainda em 2015.

Também neste ano está prevista a transformação da estação da Guariroba, em Ceilândia, em ponto sustentável. O projeto está sendo finalizado e será implantado com recursos de grupos nacionais e internacionais. "É apenas um projeto-piloto e pretendemos expandi-lo", explicou o presidente do Metrô-DF, Marcelo Dourado. A ideia é instalar placas para a captação de energia solar. Essa ideia surgiu em Nova York, onde a tecnologia é empregada desde 2005.

VLT

O Metrô-DF pretende implantar a rede integrada do veículo leve sobre trilhos (VLT), amplamente utilizada em todo o mundo. Movido a energia elétrica, esse transporte — uma espécie de bonde moderno —, além de não apresentar ruídos, terá circuito interno de TV e piso no mesmo nível da plataforma.

A ideia é instalar o sistema em quatro eixos, com início das obras previsto para o segundo semestre de 2016 e término no fim de 2018. O primeiro englobará Núcleo Bandeirante, Riacho Fundo, Taguatinga e Ceilândia — com um trecho específico para o Sol Nascente —; o segundo envolverá a antiga Rodoferroviária e a Esplanada dos Ministérios — com braço para o campus da UnB —; o terceiro passará por Cruzeiro, Sudoeste e Guará; e o último será na W3 Sul e Norte.

O presidente do Metrô-DF, Marcelo Dourado, solicitou ao Ministério das Cidades — em reunião na última quarta-feira (25) — R$ 60 milhões para a elaboração do projeto básico e funcional da rede.

Fonte: Agência Brasília

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Greve no Metrô DF entra no 4º dia sem previsão de acabar

quinta-feira, 17 de março de 2011

O terceiro dia de greve dos metroviários teve, mais uma vez, trens abarrotados no início da manhã e no fim da tarde de ontem, quando apenas sete das 22 composições do Metrô estavam em funcionamento — o número foi reduzido a apenas quatro carros fora dos horários de pico. A categoria permanece de braços cruzados desde a última segunda-feira, dia que marcou o início da paralisação motivada pela demora nas negociações com a Companhia do Metropolitano (Metrô-DF). Com apenas 30% dos funcionários trabalhando, o tempo de espera enfrentado pelos passageiros, entre um trem e outro, varia de 40 minutos a uma hora.

Em Ceilândia e em Taguatinga, a luta não era nem por assento, mas sim por um espaço entre os passageiros que já chegavam em situação bastante desconfortável nos vagões lotados. Durante os horários mais movimentados, a saída dos trens era atrasada pelos usuários que insistiam em tentar entrar nos carros, impedindo o fechamento das portas.

Assustados com a situação, muitos desistiam de lutar por um lugar no trem, mesmo após o longo tempo de espera. O alfaiate aposentado José Soares, 67 anos, nem mesmo entrou na competição que os passageiros travavam na manhã de ontem na porta de um vagão na estação central de Ceilândia. Como nenhuma pessoa ofereceu a ele o assento preferencial a que tem direito, Soares preferiu esperar mais 40 minutos até a chegada do próximo trem para ir à farmácia de baixo custo e comprar seus remédios para a dor de coluna e a pressão alta. “Não é fácil. É até arriscado ocorrer um acidente, pois aqui é a lei do ‘eu primeiro’”, lamentou o idoso.

Empurra-empurraDevido à greve, muitos passageiros decidiram seguir viagem de ônibus ou de carro. Mas as alternativas não são viáveis para todos que dependem do transporte subterrâneo. Nos últimos dois dias, a funcionária pública Terezinha Borges, 53 anos, moradora de Taguatinga, tirou o veículo da garagem para ir trabalhar no Plano Piloto, mas ontem ela decidiu enfrentar o metrô. “Não posso ficar gastando gasolina, e ônibus é pior ainda. Vou arriscar para ver”, avaliou Terezinha.

Embora as estações estivessem mais vazias que o normal, o número reduzido de trens não é suficiente para as poucas pessoas que se aventuraram a usar o metrô durante a greve. Os vagões lotados tornaram a viagem quase insuportável. Passageiros não hesitavam em empurrar uns aos outros para abrir espaço na massa de gente. “O metrô está sempre atrasado, mas acho que ele está indo muito carregado de gente. Já era ruim, agora piorou”, reclamou o programador Élio da Costa Silva, 43 anos morador da Guariroba, em Ceilândia.

Um imprevisto ocorrido ontem prolongou ainda mais a espera na Asa Sul. Pela manhã, um dos quatro trens em funcionamento teve de ser substiuído por um novo. Por volta das 9h, o veículo sofreu uma pane e parou na estação da 108 Sul por um longo tempo. Quando o trem chegou à 112 Sul, todos os passageiros tiveram de descer e esperar pelo novo veículo.

DemoraA situação de desconforto para os usuários do metrô ainda deve se prolongar por mais algum tempo. A discórdia entre o Metrô-DF e o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Metroviários do Distrito Federal (Sindimetrô-DF) tem como causa a dificuldade de diálogo entre representantes dos empregados e do patronato. Na última terça-feira, o sindicato e a companhia se encontraram separadamente com a procuradora do Trabalho, Hilda Leopoldina Pinheiro Barreto Furtado, para discutir as reivindicações, mas uma conversa entre as duas partes tem sido evitada.

No mesmo dia, o Metrô-DF não recebeu os representantes do Sindmetrô para uma negociação — a companhia informou que o encontro só ocorreria se a greve não fosse deflagrada. O Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT10) indeferiu, também na terça-feira, o pedido de liminar da companhia pela ilegalidade da paralisação. A companhia requeria multa de R$ 480 mil e a manutenção de 80% da frota e do efetivo de empregados, nos horários de pico, e de 60% no restante do dia.

Os porta-vozes do sindicato e do Metrô foram ao Ministério Público do Trabalho na tarde de ontem, mas a entidade afirmou que o encontro não seria uma audiência de conciliação. A reunião não havia terminado até o fechamento desta edição, às 18h30. “O Ministério Público vai forçar a barra para que tomem providências, mas o GDF não tem nenhuma proposta. Eles disseram que não vão negociar enquanto não acabar a greve”, afirmou Anderson Ferreira, secretário de Administração e Finanças do Sindmetrô. O sindicato pede que uma lista de 75 reivindicações seja discutida para o firmamento do novo acordo coletivo de trabalho da categoria — o anterior vence em 1º de abril. Entre as exigências dos metroviários está o aumento de 25% no salário, a criação de uma gratificação de 50% e o reajuste de outros benefícios, como auxílio-creche e vale-alimentação.

O assunto também foi debatido em uma audiência pública na Câmara Legislativa no fim da tarde de ontem. A continuidade da greve será discutida hoje em uma assembleia, marcada para as 20h na Praça do Relógio, em Taguatinga.


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Linhas de ônibus de Taguatinga e Ceilândia serão reorganizadas

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Seis linhas de ônibus da M Norte, em Taguatinga, e duas do setor P Norte, em Ceilândia, sofrerão alterações a partir da segunda (16). As mudanças são o início da racionalização dos itinerários nas duas regiões administrativas, que, por serem as mais populosas de Brasília, sofrerão modificações setorizadas.

A iniciativa é mais um passo do ajuste no sistema de transporte público do DF para tirar de circulação linhas pouco utilizadas e uni-las a opções já existentes. Com isso, segundo o diretor-técnico do Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans), Márcio Antônio Ricardo de Jesus, fica mais fácil a assimilação dos itinerários pelos passageiros e aumenta a quantidade de viagens.

Além de Taguatinga e de Ceilândia, outras nove regiões passaram pelo processo: Riacho Fundo I e II, Recanto das Emas, Samambaia, Cruzeiro, Sudoeste, Núcleo Bandeirante, Águas Claras e São Sebastião. "Estamos trabalhando para garantir o que está previsto na licitação de 2011: um novo sistema de transporte", explica o diretor. Os próximos beneficiados serão Gama e Santa Maria, que terão outras opções de integração com o Expresso Sul. "Os estudos para que essas operações tenham início até o fim do mês já estão prontos."

Há cerca de 1,1 mil linhas cadastradas em Brasília. Baseado em estudos do DFTrans, em parceria com as empresas de ônibus que operam o sistema no DF, a expetativa é retirar as linhas subutilizadas e trabalhar com um modelo tronco-alimentado. Ou seja, opções que circulem dentro das regiões administrativas para levar passageiros a veículos de uma linha central, que segue para outros locais, como o Plano Piloto — a exemplo de como ocorre atualmente no Expresso Sul, em que os ônibus saem do terminal de 4 em 4 minutos.

Como funcionará

Em Taguatinga, as seis linhas que serão integradas a outras já existentes são: 368.2, 322.3, 323.5, 324.3, 358.1 e 364.1. Será criado um novo horário para a de número 0.368 durante a semana, às 22h10. 

A linha 322.3 deixará de circular, e trechos da QNL/QNJ e da Samdu serão atendidos pela 322.2. Os horários da 323.5 serão cumpridos pela 0.323, que passará também aos fins de semana. Os passageiros com destino à L2 Sul não pegarão mais a 324.3, e sim 324.1. A linha 0.358 receberá mais horários para atender quem usa o ônibus 358.1 — assim como a 0.364, para os que pegam o 364.1.

No P Norte, a linha 0.314 será readaptada e passará pela Comercial Norte e não mais pelo Pistão Norte. Com isso, absorverá os horários da 314.2 todos os dias da semana. Já a 314.1 passará pelo Pistão e não mais pela Comercial Norte, e assim rodará somente nos dias úteis e aos sábados, absorvendo os horários da 314.3.

O DFtrans entregará, a partir de sexta-feira (13), panfletos com todas as mudanças que ocorrerão na segunda-feira. Os novos horários e itinerários poderão ser consultados no site da autarquia a partir do início das alterações.

Ajustes

Para Jesus, diretor do DFTrans, por ser dinâmico e se tratar de uma novidade, é natural que o novo sistema necessite de ajustes. Para isso, o DFTrans faz monitoramento frequente na operação para detectar o que precisa ser melhorado. Os passageiros também contribuem com o processo de forma indireta pelo telefone 162 ou pelo site da Ouvidoria-Geral do DF.

Informações: Agência Brasília

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Em Brasília, 60% dos passageiros precisam de mais de um coletivo para chegar ao destino

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Todos os dias, a recepcionista Michelle Lopes, 18 anos, vive um drama para chegar ao trabalho. De Ceilândia ao Sudoeste, são necessários dois ônibus e quase duas horas entre a espera nas paradas e o fim do trajeto. No retorno para casa, o tormento aumenta no percurso de cerca de 30 quilômetros. Cansada, a moradora do P Sul enfrenta veículos sempre lotados e desconfortáveis, oferecidos pelo sistema de transporte público do Distrito Federal.

Um estudo de linhas e de pontos de ônibus realizado pela mestre em física Mirian Mitusuko Izawa, da Universidade de Brasília (UnB), mostrou que 62% das rotas analisadas são completadas só com o apoio de transbordo. Ou seja, no Distrito Federal, em mais de 60% dos casos, para se chegar a um destino é necessário usar pelo menos dois coletivos. Segundo Mirian, apenas 31% têm acesso direto — uma linha para ligar os pontos inicial e final. Ela não avaliou o quantitativo de passageiros ou o número de linhas que passa em cada parada nem os custos de cada usuário no sistema sem integração.

A pesquisadora, que passou em concurso para o Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans) em 2009, aceitou o conselho do professor Fernando Albuquerque, que lhe orientou estudar sobre um assunto mais ligado ao cotidiano profissional. Mirian, então, decidiu olhar as idas e as vindas dos ônibus de uma forma diferente. Pacientemente, a professora buscou numa ferramenta de satélite da internet a localidade exata de cada um dos 3.438 pontos de ônibus do DF. Em seguida, cruzou a informação com as 856 linhas do transporte público brasiliense, usando a teoria de redes complexas, modelo teórico que permite analisar um sistema de elementos a partir das conexões que se formam entre eles.

Divulgada recentemente, a tese de mestrado defendida em outubro do ano passado, com base em arquivos de 2008 e de 2009 fornecidos pelo DFTrans e pesquisados no Google Earth, apresenta um mapa com todos os abrigos e os itinerários que constituem o sistema básico (com exceção dos transportes de vizinhança, conhecido como zebrinha, e o rural). Com isso, revela as regiões onde o sistema é mais denso. “Quanto maior a quantidade de arestas que ligam dois nós, maior a força dessa ligação. Quando a rota de um veículo passa por duas dessas paradas, existe uma aresta entre elas”, afirmou.

Atraso
Após um ano, Mirian elaborou um mapa explicativo sobre a densidade das linhas por região (veja mapa). Coração nervoso de Brasília, a Rodoviária do Plano Piloto conta com 333 trajetos. Apesar do formato uniforme do Plano Piloto, na Asa Sul, a oferta de linhas é maior do que na Asa Norte. Mirian acredita que a concentração está relacionada à distribuição de habitantes na região oeste do DF, onde estão localizadas cidades como Taguatinga, Gama e Ceilândia.

Assim, o Eixo Sul fica em segundo lugar no ranking de locais por onde trafegam mais ônibus. “Apesar das diversas vias possíveis para a ligação do Plano às satélites da região oeste, a maioria dos itinerários passa pela Estrada Parque Taguatinga (EPTG). Tanto o Eixo Sul quanto a EPTG são atendidos por 160 linhas diferentes”, analisou Mirian. Moradora de Ceilândia, a técnica em edificação Gardênia Costa, 38 anos, depende diariamente de um desses veículos para chegar à área central. “A concentração de ônibus engarrafa as vias e atrasa a chegada ao trabalho”, analisou a passageira, que gasta duas horas no trajeto.


Fonte: Correio Braziliense

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