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Veja as linhas de ônibus da Grande Belém que vão circular no BRT

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

A partir do próximo dia 31 de janeiro, dezenove linhas de ônibus da Região Metropolitana de Belém terão 30% de sua frota circulando de forma expressa pela avenida Almirante Barroso, do Entroncamento a São Brás, nas pistas onde irá funcionar o BRT (Bus Rapid Transit).

De acordo com a Superintendência de Mobilidade Urbana de Belém (Semob), passageiros de 9 linhas que saem da rodovia Augusto Montenegro, e de 10 linhas que saem da BR-316, terão a opção de percorrer a avenida Almirante Barroso de forma "expressa", ou seja, sem paradas para embarque e desembarque na via. A medida, segundo a Semob, economiza em média 20 minutos no tempo de viagem nos horário de pico, no sentido bairro-centro ou vice-versa.

Os usuários de transporte coletivo poderão optar pela linha expressa na rodovia Augusto Montenegro ou na BR-316, antes do Entroncamento. Para isso basta que os passageiros atentem para os avisos de "Expresso" fixados nas laterais e vidros dos ônibus, onde estará o itinerário a ser seguido pelo ônibus.


O mesmo procedimento é válido para quem quiser sair do centro de Belém no sentido bairro. O passageiro poderá escolher os veículos expressos ou regulares em todas as paradas antes do início da pista do BRT; isso porque os ônibus que circularem pelas faixas do BRT seguirão direto, sem paradas para embarque e desembarque.

A Semob informou que cerca de 100 veículos devem circular pelo BRT, com velocidade média de 50km/h. O tempo semafórico será sincronizado para que os ônibus parem o mínimo possível em semáforos.

Confira as linhas que terão ônibus "expressos"

Linhas com saída da rodovia Augusto Montenegro:
- Icoaraci - Almirante Barroso (incluindo linhas do Paracuri I e II)
- Tapanã - Ver-o-Peso
- Tapanã II - Ver-o-Peso
- Codeiro de Farias - Presidente Vargas
- Cordeiro de Farias - Ver-o-Peso
- Canarinho Tapajós - Ver-o-Peso
- Conjunto Maguari - Ver-o-Peso (Almirante Barroso)
- Tenoné - Presidente Vargas
- Cabanagem - Ver-o-Peso

Linhas com saída da rodovia BR-316
- Cidade Nova V - Ver-o-Peso
- Paar - Ver-o-Peso
- Ananindeua - Presidente Vargas (Aurá)
- Cidade Nova VI - Presidente Vargas
- Cidade Nova VIII - Presidente Vargas
- Ananindeua - Presidente Vargas (Águas Brancas)
- Almir Gabriel - Ver-o-Peso
- Jiboia Branca - Ver-o-Peso
- Guanabara - Centro (via Presidente Vargas)
- Cidade Nova IV - Ver-o-Peso

Informações: G1 Belém
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Primeira etapa do BRT em Belém deve ser inaugurada em janeiro

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

No dia 13 de junho de 2013 as obras do BRT foram retomadas e intensificadas em Belém. Atualmente o trecho, que vai do Complexo do Entroncamento até São Brás, está com 95% de suas obras executadas, contando com 5,9 km de faixas exclusivas para ônibus em dois sentidos. As obras, em fase final, caminham em ritmo intenso para a inauguração, prevista para o próximo dia 12 de janeiro, data de celebração do aniversário de Belém, quando também o sistema já oferecerá o serviço de linhas de ônibus regulares circulando no corredor exclusivo do BRT.

O complexo do Entroncamento receberá ainda viadutos, elevados e estações de embarque de passageiros, além de pontos de ultrapassagem para os ônibus que circularão no BRT, assim como ciclovias localizadas nas laterais. O espaço contará com um sistema de iluminação pública todo em tecnologia LED.

Segundo a prefeitura de Belém, o fluxo de ônibus nas demais pistas da avenida Almirante Barroso reduzirá, assim como o tempo de viagem dos passageiros, que diminuirá em até 20 minutos. “As obras do BRT estão compostas de três etapas. Tem a etapa que é o sistema operacional, tem a etapa que traz os equipamentos, os ônibus, e tem a etapa que é a obra civil, que nós vamos entregar no aniversário de Belém”, afirma Adnaldo Oliveira, secretário de urbanismo do município.

“Essa primeira etapa que será entregue em janeiro vai disponibilizar toda a caixa do BRT, como também todos os elevados. São três elevados que nós temos no complexo do Entroncamento, que vai aliviar bastante todo aquele problema que nós tínhamos inicialmente quando tinha aquele conflito de destinos entre os veículos”, explica Adnaldo.
“Nós vamos melhorar o trânsito trazendo para a caixa do BRT todos os ônibus expressos que aqui circulam. Eles vão deixar de circular na parte da pista, fora, e vão passar para dentro, aliviando o trânsito”, diz o secretário. 
Sobre a tarifa do BRT, o secretário esclarece que o BRT terá bilhetagem eletrônica. “O BRT funciona na sua operação como um metrô, então todo esse processo automatizado vai também funcionar aqui. Você pode sair de Icoaraci e chegar no Ver-o-Peso, passando inclusive pelos terminais que vão ter futuramente na Augusto Montenegro com um único bilhete”, afirma.
“Nós vamos melhorar o trânsito trazendo para a caixa do BRT todos os ônibus expressos que aqui circulam. Eles vão deixar de circular na parte da pista, fora, e vão passar para denrtro, aliviando o trânsito”, diz o secretário. 

Sobre a tarifa do BRT, o secretário esclarece que o BRT terá bilhetagem eletrônica. “O BRT funciona na sua operação como um metrô, então todo esse processo automatizado vai também funcionar aqui. Você pode sair de Icoaraci e chegar no Ver-o-Peso, passando inclusive pelos terminais que vão ter futuramente na Augusto Montenegro com um único bilhete”, afirma. Além do bilhete único, o BRT também terá lugares para guardar bicicletas nas estações.

Para retomar o projeto do BRT, a prefeitura estabeleceu antes garantias orçamentárias e um acordo, feito com a construtora responsável, que havia iniciado as obras na gestão anterior e interrompido por falta de recursos. Também foi criado um comitê para fiscalizar a execução da obra, após um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado pelo Prefeito Zenaldo Coutinho juntamente com o Ministério Público Federal (MPF) e Ministério Público do Estado (MPE) e Caixa Econômica Federal (CEF), garantindo a fiscalização das obras.

Informações: G1 PA
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Em Belém, Obras do BRT são paralisadas por determinação judicial

quarta-feira, 18 de abril de 2012

O juiz Elder Lisboa, da 1ª Vara da Fazenda Pública, determinou segunda (16), por meio de liminar, a suspensão das obras do Bus Rapid Transit (BRT), o projeto da prefeitura de Belém que promete resolver os problemas do transporte público na capital paraense.

A decisão atinge os trechos em construção nas avenidas Augusto Montenegro e Almirante Barroso. Na decisão, publicada na página do Tribunal de Justiça do Estado na internet, o juiz explica que a medida tem o objetivo de “resguardar os interesses da mobilidade urbana da população, ao mesmo tempo em que atende à necessidade de acautelar a administração financeira do município, uma vez que no custo total, estimado em cerca de R$ 500 milhões (previsão inicial), não há demonstração da competente fonte de custeio”.

Ainda segundo o juiz, a decisão deverá ser mantida “até que a administração pública indique a fonte do montante de recursos orçamentários aprovados, que assegurem a total execução do empreendimento”. A multa em caso de descumprimento da decisão é de R$ 50 mil por dia, sempre pagos pelo prefeito Duciomar Costa.


CONTESTAÇÃO

A decisão judicial atendeu a ação impetrada pela construtora paraense Estacon Engenharia, que contestou a licitação vencida pela empresa Andrade Gutierrez. O Ministério Público do Estado é o impetrante substituto.

Na ação, a construtora afirma que não foram respeitados no edital os princípios da competitividade e legalidade. “Analisados exaustivamente os termos do edital pelas equipes técnicas da impetrante, a mesma constatou a existência de diversos requisitos eivados de irregularidades, já que infringentes à norma legal que disciplina e controla os processos licitatórios, como também contrários aos princípios que norteiam o processo licitatório, de acordo com a mencionada norma e com a Constituição Federal”.

Essa não é a primeira decisão contra a polêmica obra do BRT. Em janeiro deste ano, a juíza Margui Gaspar Bittencourt chegou a determinar a suspensão da abertura dos envelopes com as propostas das empresas no processo licitatório, mas a medida foi cassada pela desembargadora Dahil Paraense de Souza.

LIMINAR

Na época, a juíza informou que não decidiria sobre o mérito porque a questão era complexa e exigia análise mais detalhada. O caso foi então distribuído ao juiz Elder Lisboa, que agora concedeu nova liminar suspendendo as obras.

Na Justiça Federal, uma ação impetrada pelo Ministério Público Federal também gerou liminar proibindo o governo federal, por meio do Ministério das Cidades, de repassar recursos para o BRT da prefeitura de Belém. Entre as razões estariam também indícios de irregularidades na licitação e a não compatibilidade das obras do município com o Ação Metrópole, um projeto do Estado mais amplo e definitivo para resolver a questão do transporte e do tráfego de veículos na região metropolitana de Belém.

Este último problema foi resolvido após uma série de encontros entre as equipes do Estado e da prefeitura que resultou em um acordo para que os dois projetos se tornassem complementares.

A assessoria de imprensa da prefeitura de Belém informou, no final da tarde de segunda-feira (16), que o município ainda não havia sido informado oficialmente da decisão e que por isso não se manifestaria sobre o assunto.

O projeto do BRT da prefeitura de Belém deve consumir investimentos de R$ 380 milhões. O novo valor foi definido após o acordo com o Estado, que delimitou os trechos da obra que ficarão a cargo de cada uma das esferas de governo.

Os recursos para o trecho sob responsabilidade da prefeitura viriam dos cofres do município e também do governo federal, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para a mobilidade. A parte, já licitada, inclui obras nas avenidas Almirante Barroso e Augusto Montenegro chegando até a orla de Icoaraci, onde será implantado um terminal intermodal. O município ficou responsável também por ampliar o sistema de ônibus rápido para o trecho que vai de São Brás até o Ver-o-Peso.


CONCLUSÃO


Em entrevista ao DIÁRIO, no início do mês passado, o prefeito Duciomar Costa prometeu concluir as obras do Entroncamento a São Brás ainda na atual gestão, que vai até 31 de dezembro deste ano, quando ele deixará o cargo.

O BRT é um sistema de ônibus que trafegam sob canaletas. O projeto de Belém prevê veículos para até 250 passageiros com linhas expressas e semi-expressas. O modelo foi aplicado em capitais como Curitiba (Paraná).

O governo do Pará deve investir R$ 530 milhões para fazer o prolongamento da avenida João Paulo II (antiga Primeiro de Dezembro), do atual trecho asfaltado na passagem Mariana até o viaduto do Coqueiro (obra considerada estratégica como via alternativa para entrada e saída de Belém).

Também investirá no sistema de ônibus rápido do Entroncamento até o município de Marituba. Os recursos viriam de empréstimo junto a Agência de Cooperação Japonesa (Jica) e do governo federal por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A previsão é de que o projeto esteja concluído em 2015.

Informações: Diário do Pará

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Sistema BRT de Belém vai reduzir a atuação do transporte clandestino

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Com a inauguração do sistema BRT (sigla em inglês para Bus Rapid Transit ou ônibus de trânsito rápido) em Belém, o transporte alternativo de passageiros através de veículos como kombis e vans deve deixar de existir em pouco tempo. É o que prevê o diretor de Trânsito da Companhia de Transportes do Município de Belém (Ctbel), Elias Jardim. Segundo ele, com as chamadas linhas alimentadoras do BRT entrando nas áreas mais internas dos bairros e não sendo permitida a circulação de ônibus ou outras formas de transporte público na Almirante Barroso e Augusto Montenegro, o transporte alternativo de passageiros perderá a razão de existir. 'O combate também será intensificado e de forma mais repressiva (pela Ctbel). Agora, com as obras do BRT, já retiramos quase todos os clandestinos das avenidas', afirmou Jardim.

Charles Carvalho, presidente da Federação das Cooperativas de Transporte do Estado do Pará (Fecootranspará), destaca que há cerca de 700 trabalhadores no transporte alternativo que buscam a regulamentação das cooperativas em Belém. 'Hoje transportamos uma média de 175 mil passageiros por dia e temos muitos cooperados que vivem apenas disso. O BRT para nós parece uma ‘caixa de Pandora’, de onde ninguém sabe o que vai sair depois de aberta. Todo mundo ainda tem dúvidas e quem trabalha em transporte de passageiros tem medo. Por outro lado, em Curitiba (PR) ainda existem alternativos com cooperativas. Em São Paulo (SP), 60% do transporte público é com cooperativas, com um mercado tão forte que os cooperados criaram montadoras de micro-ônibus. Temos tudo isso a oferecer e Belém ainda não reconhece a legitimidade das cooperativas. Se hoje temos problemas é por falta de regulamentação', observou Carvalho.

A Ctbel até hoje não reconheceu o transporte alternativo porque os artigos 146 e 147 Lei Orgânica do Município de Belém (Lomb) não mencionam cooperativas como possíveis agentes para o transporte público. Somente são permitidas empresas regulares. A Transuni foi a primeira empresa criada a partir do transporte alternativo e atualmente opera dez linhas dos bairros Pratinha, Tapanã, Sideral, do conjunto Eduardo Angelim e dos distritos de Outeiro e Mosqueiro, com uma frota de 100 carros e transportando 40 mil passageiros diariamente.

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Mercado - Quando o sistema BRT (sigla em inglês para Bus Rapid Transit ou ônibus de trânsito rápido) começar a funcionar, deverá haver impacto sobre o mercado de trabalho dos rodoviários e sobre as empresas de transporte na Região Metropolitana de Belém (RMB). É o que atesta a própria Companhia de Transportes do Município de Belém (CTBel). A licitação para definir a empresa que deverá operar o BRT e as linhas alimentadoras foi realizada em agosto, entretanto, os órgãos envolvidos no processo ainda não se manifestaram sobre as implicações de tais alterações. Pelos pré-requisitos estabelecidos pela Ctbel, 20% das 38 empresas que trabalham na RMB (25 na capital paraense) já estariam fora do sistema. O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belém (Setransbel) adianta que as empresas estão sendo assessoradas conforme licitações do segmento de transporte realizadas em todo o Brasil para se prepararem.

Mais sobre o BRT em Belém

O diretor de Transportes da Ctbel, Paulo Serra, explicou que algumas das empresas ficarão no sistema, mas outras serão criadas ou virão de outras cidades e Estados. Para ele, mesmo que todas as empresas ficassem no sistema, ainda haveria a redução de pessoal, principalmente cobradores. O cargo já vem perdendo postos desde que as empresas passaram a circular com micro-ônibus nos quais o motorista faz o papel do cobrador. “As linhas que operam nos corredores Almirante Barroso e Augusto Montenegro vão sair e não vão concorrer com o BRT. Várias linhas serão alimentadoras. Quando as obras chegarem até o centro de Belém, mais linhas serão removidas, inclusive alimentadoras. Mas deve haver a transformação do cargo de cobrador em bilheteiros e atendimento ou criar mais motoristas para as alimentadoras”, declarou. Ele participou de uma reunião com representantes dos rodoviários na última quarta-feira para debater o tema.

O diretor de assuntos sindicais e imprensa do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Pará (Sttrepa), Edilberto Santos, o “Ventania”, informa que o sindicato deve requerer amanhã, através de ofício, uma reunião com a diretora superintendente da Ctbel, Ellen Margareth, para pedir esclarecimentos sobre os impactos do BRT no mercado de trabalho. “Não somos contra a tecnologia e nem a melhoria do transporte. Mas precisamos saber onde vão trabalhar esses pais de famílias”, criticou.

O presidente do Setransbel, Paulo Gomes, ressaltou que licitações são procedimentos públicos e todas as empresas estão se preparando para participar com uma assessoria. “Ficar fora ou não do sistema depende do processo e não podemos prever o que acontecerá. Por isso estamos assessorando as empresas a respeito de documentos e prérequisitos básicos exigidos em licitações do tipo em nível nacional. Estamos buscando experiência em locais onde isso já ocorreu. Não temos conhecimento do edital para ver os pré-requisitos da prefeitura e as mudanças. Também não tivemos acesso ao projeto ainda”, comentou.

Fonte: O Liberal

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Suspensão do BRT Belém aglomera pessoas nas paradas

segunda-feira, 6 de julho de 2020

Durante o período de isolamento social, devido à restrição de circulação das pessoas para conter a proliferação da Covid-19, a Prefeitura de Belém suspendeu a operação dos coletivos pelo Sistema BRT, em abril. Com o retorno gradual das atividades econômicas, quem precisa sair de casa todos os dias para trabalhar ou até procurar emprego tem enfrentado uma longa espera nos pontos de ônibus por causa dessa redução no número de coletivos que operam na Região Metropolitana de Belém.

Essa é a principal queixa dos usuários que dependem do transporte público. Um deles é o comerciante José Augusto Rocha, 54. Morador de Ananindeua, ele diz que precisa sair de casa muito cedo, geralmente às 5h15, para não perder o ônibus que demora a passar. “Venho todos os dias de Ananindeua para São Brás. Tem poucos ônibus, então saio cedo, porque se eu perder demora muito para passar outro. Na Cidade Nova tem várias linhas, mas as linhas 4 e 5 quase não estão rodando”, comentou. “O BRT deveria voltar a funcionar, porque isso está nos prejudicando. Os ônibus não têm horário fixo pra passar”, completou.

Também moradora de Ananindeua, a universitária Débora Souza, 38, disse não ter observado lotação nos ônibus. Porém, tem percebido muita aglomeração nas paradas, já que as pessoas estão aguardando um tempo maior para embarcar no transporte. “Cheguei aqui (em um ponto de ônibus na Almirante Barroso) há 30 minutos e até agora não passou nenhum. Estou esperando o Maguari, Presidente Vargas/Cidade Nova 6 ou o Guajará/São Brás. Não estão deixando os ônibus virem lotados, mas as pessoas estão ficando na parada mais tempo”, afirmou.

ABANDONO

Enquanto o sistema BRT não volta a funcionar, as estações ao longo das avenidas Almirante Barroso e Augusto Montenegro estão visivelmente abandonadas. Além de pichações e muita sujeira, algumas delas foram depredadas, a exemplo da estação situada em frente ao Bosque Rodrigues Alves, que está com vidraças quebradas e outras trincadas, prestes a desabar.

O problema se repete em estações na Augusto Montenegro. É possível observar ainda problemas no telhado da estação próxima à travessa Tavares Bastos.

Trabalhando há um ano na área da parada de ônibus em frente à Estação da Maracauera, em Icoaraci, o mototaxista Fábio Macedo, 42, disse que, além da demora, os clientes costumam reclamar da falta de higiene dentro dos coletivos. “Essa suspensão do BRT nos prejudicou. Desde que a pandemia venha a ser controlada, esperamos que o BRT volte a funcionar. Mas se não for controlada, acho que deve continuar só com os ônibus de fora da canaleta. No começo disseram que todos os ônibus seriam higienizados nos finais de linha e garagem. Se prestar atenção isso foi só no início. Esse corrimão (da estação) vai contaminar muita gente. Aqui nessa parada só limparam uma vez”, garantiu.

Informações: Diario Online
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BRT Metropolitano de Belém deve entrar em operação em 2024

domingo, 25 de junho de 2023

Cerca de 900 pessoas trabalham em diferentes pontos de atuação nas obras que resultarão na implantação do sistema BRT Metropolitano, infraestrutura que deverá causar melhorias à qualidade da mobilidade na Região Metropolitana de Belém (RMB). Com a previsão de que, caso tudo corra dentro do planejado, o sistema entre em operação assistida no primeiro semestre de 2024, as obras avançam ao longo dos mais de 10 km de extensão.

Para que seja possível dar seguimento a uma obra da complexidade que é a implantação do BRT Metropolitano sem interromper o trânsito ao longo da Rodovia BR-316, o diretor geral do Núcleo de Gerenciamento de Transporte Metropolitano (NGTM), Eduardo Ribeiro, explica que a obra é realizada em etapas. “Nós temos feito o possível para criar o menor transtorno possível para as pessoas. A gente tem procurado sempre manter as três faixas de tráfego e isso requer que a gente tenha uma sequência de obra em que, primeiro, é preciso fazer as canaletas”.
Portanto, para que se consiga executar as obras de drenagem com o mínimo de transtorno possível para os veículos que transitam pelo local, primeiro é preciso executar o pavimento rígido, que são as pistas de concreto por onde os ônibus do BRT irão transitar no futuro, para desviar o trânsito por cima delas. Assim, asseguram-se três faixas para o tráfego, possibilitando uma melhor condição na via durante a execução das obras de drenagem. “A sequência da obra é essa: execução de pavimento rígido e, com ele estabelecido, se desvia o tráfego de veículos para cima dele no trecho onde se estiver fazendo a drenagem”, explica Ribeiro.

“Nós estamos rasgando a pista para fazer a drenagem longitudinal que vai coletar as futuras águas dessa bacia do entorno da BR e das pistas. Essa é uma das maiores atividades da obra, uma das mais complexas porque é uma drenagem bastante profunda, com tubulações de grande diâmetro”.

Com esse serviço de drenagem realizado ao longo da BR-316 e a drenagem já realizada na avenida Ananin, onde foram assentados 3.400 metros de tubulação, as águas coletadas na BR poderão ser direcionadas para um corpo hídrico localizado no final da avenida Ananin, evitando acúmulo de água ao longo da rodovia. "Nós não estamos fazendo só as vias para o futuro BRT, nós estamos reurbanizando a BR, que vai deixar de ser uma rodovia urbana para ser uma grande avenida, criando melhores condições para o pedestre porque vai haver um passeio novo e ciclovias, as passarelas, as estações de passageiros, além de toda uma urbanização e paisagismo”.

Além das obras ao longo do corredor da rodovia BR-316, a implantação do sistema também inclui a execução dos terminais de integração de Ananindeua e Marituba, que já estão em fase de acabamento; a instalação das estações de passageiros; a instalação de 13 novas passarelas; quatro túneis que permitirão o acesso direto dos ônibus articulados que estiverem transitando pela canaleta da BR-316 aos terminais de integração, sem que seja necessário interromper o trânsito na rodovia; um viaduto de quatro pétalas no Km 7 da Rodovia BR-316 que se encontra quase pronto, além do Centro de Controle Operacional (CCO), localizado na avenida Augusto Montenegro.

Eduardo Ribeiro, aponta que o Centro de Controle Operacional também já está praticamente concluído. “O Centro de Controle Operacional fica na avenida Augusto Montenegro em uma área cedida pela Polícia Militar, que é uma localização estratégica pela questão de segurança e da comunicação. É um prédio que já está praticamente concluído, falta só a parte de instalação dos equipamentos de controle que deverão estar prontos já para a fase de operação assistida”, conta.

Também em fase de acabamento, o Terminal de Integração de Ananindeua, localizado no Km 7 da BR-316, contará com um módulo administrativo, onde devem ser oferecidos diferentes serviços ao cidadão. “A nossa previsão, em tudo correndo bem, é que no primeiro semestre do ano que vem a gente esteja com o sistema em operação assistida, já com os ônibus que o Estado vai comprar em operação assistida, e com a parte de infraestrutura praticamente toda concluída”.

MOBILIDADE

Quando finalizado, o projeto deverá contribuir de forma significativa para a mobilidade na Região Metropolitana de Belém, priorizando o transporte público e diminuindo o tempo de viagem até o centro da capital do Estado. “Com esse projeto implantado, nós vamos ter a condição de transportar, pelo transporte coletivo, através dos ônibus do BRT, até 170 mil pessoas por dia, sendo 20 mil pessoas no horário de pico”, aponta Eduardo Ribeiro.

Segundo aponta o diretor-geral do NGTM, hoje, uma pessoa que sai de Benevides e vai até o Ver-o-Peso pode levar até 5 horas dentro de um ônibus para ir e voltar, dependendo do horário da viagem. Com a implantação do BRT Metropolitano, a previsão é que esse tempo reduza para um deslocamento total de duas horas, entre ida e volta.

“Isso proporciona uma melhoria da qualidade de vida para a população que tem que acessar o centro, e das pessoas que moram em Belém e que vão ter a condição de melhor transporte também para os municípios da Região Metropolitana”, aponta. “Se uma pessoa que sai do centro de Belém para vir trabalhar aqui em Ananindeua puder fazer a viagem de ônibus em 40 a 45 minutos, a tendência é que ela deixe o carro em casa. Então, num primeiro momento, isso dá uma melhoria da condição de tráfego para todos os veículos e, o que é muito importante, priorizando o transporte coletivo”.

Como o BRT Metropolitano vai funcionar?

O diretor geral do Núcleo de Gerenciamento de Transporte Metropolitano (NGTM), Eduardo Ribeiro, explica que durante a operação do sistema BRT Metropolitano, vai sair uma linha de ônibus de Marituba que seguirá direto para São Brás. Essa linha irá se chamar ‘Expresso’, já que ela não para em nenhuma estação do corredor BR-316/Almirante Barroso.

Também irá sair uma linha chamada ‘Parador’, que sai do Terminal de Marituba e vai parando nas estações ao longo do corredor da BR-316 e avenida Almirante Barroso. A linha Expressa irá parar no terminal de São Brás e também fará um percurso na zona central de Belém, chegando até o Ver-o-Peso. Já a linha ‘Parador’ retorna de São Brás.

A mesma coisa ocorrerá no Terminal de Ananindeua, saindo uma linha Expressa e uma linha Parador.

Informações: DOL
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População de Belém está otimista com a implantação do BRT

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

O projeto Ação Metrópole, do Governo do Estado, que integrará os municípios de Belém, Ananindeua, Marituba, Benevides, Santa Bárbara do Pará e Santa Izabel do Pará, com a implantação do Bus Rapid Transit (BRT) do Entroncamento, na saída da capital, até Marituba, na Grande Belém, foi recebido de forma positiva pela população. O primeiro passo para que o projeto saia do papel foi dado com a assinatura do contrato de empréstimo, no valor de R$ 320 milhões, com a Jica (Agência Internacional do Japão), nesta terça-feira (4), em Tóquio, no Japão, pelo governador Simão Jatene.

Nas ruas, quem dependente diariamente do transporte urbano está otimista com a novidade. O estudante Ramael Soares, por exemplo, conta que precisa utilizar por dia, quatro ônibus para chegar a seu local de trabalho. “Hoje em dia está muito complicado depender de ônibus. Eu moro em Ananindeua e trabalho no centro. Mesmo pegando quatro ônibus por dia, eu ainda chego atrasado no emprego. Com certeza este projeto vai melhorar a vida de muita gente”.

Moradora do município de Marituba, a dona de casa Carmen Souza leva em média duas horas e meia para chegar a um hospital público na área do Centro de Belém. “Como estou fazendo um tratamento tenho que fazer essa viagem três vezes por semana. É muito complicado e às vezes da vontade de desistir. Mas eu estou com uma esperança de que realmente o BRT irá solucionar esse problema. É bom ver que as coisas já estão começando a acontecer mesmo depois de tanto tempo”, ressalta.

O BRT será operado por ônibus articulados com quatro portas no lado esquerdo, trafegando em canaletas na rodovia BR-316 e na avenida Augusto Montenegro, em faixas exclusivas na avenida Almirante Barroso e faixas preferenciais a partir de São Brás até o Centro de Belém e no Centro de Icoaraci. Para agilidade no embarque/desembarque e acesso universal, a infraestrutura contará com: dois terminais de integração, um em Marituba e outro em Icoaraci; três estações de integração, duas no corredor Augusto Montenegro, denominadas Tapanã e Mangueirão e uma no corredor BR-316, denominada Águas Lindas; além de garagens (Marituba e Icoaraci) e os pontos de parada cobertos onde será realizado o pagamento antecipado da tarifa, com plataforma no mesmo nível do piso do ônibus.

O governo do Estado desenvolve o Ação Metrópole em parceria com a Jica desde 1990 e, a partir de agora, a agência também será a financiadora do projeto. O sistema BRT permite em sua totalidade o transporte de 40 a 45 mil passageiros nas horas de pico. O sistema atual, na Almirante Barroso, tem a capacidade de tráfego para somente 11 mil no horário de pico.

Fonte: Agência Pará de Notícias


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Governo do Pará propõe mudança no projeto BRT

sábado, 3 de março de 2012

As incompatibilidades da implantação do Programa Ação Metrópole, executado pelo Governo do Estado, e do Sistema de Transporte proposto pela Prefeitura de Belém, na capital paraense, foram tema da audiência pública realizada pela Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Pará, na tarde desta quinta-feira, 1. O grande impasse na implementação se dá pela superposição dos dois projetos no perímetro da avenida Almirante Barroso. O governo propõe à Prefeitura que implemente o projeto na Rodovia Augusto Montenegro e que o Estado assuma o trecho da Almirante Barroso.
“Não podemos ter dois projetos para o mesmo perímetro. Com esta proposta o atendimento à população fica totalmente solucionado, uma vez que a mesma abrange 40 quilômetros de corredor de transporte e atende aos 6 municípios que compõem a Região Metropolitana. Acreditamos que a prefeitura pode, inclusive, destinar os recursos previstos para o BRT destinados a Almirante, para um outro trecho da cidade, que também necessita de investimentos. Dessa maneira, o impasse é solucionado e quem sai ganhando é a população paraense”, explica o diretor de Planejamento do Núcleo de Gerenciamento de Transporte Metropolitano, Paulo Ribeiro.
Paulo Ribeiro esclareceu sobre a impossibilidade do Governo do Estado alterar neste momento o escopo de seu projeto, já aprovado pelos governos do Brasil e do Japão, no processo de negociação do empréstimo internacional, inclusive com troca de notas já assinadas, explicando, ainda, que os estudos urbanísticos, econômicos e ambientais foram direcionados para o projeto. “Não é uma questão de não querer, é uma questão de mudança de projeto que vem sendo negociado há quase dois anos e que tem um processo de aprovação extremamente rigoroso, que já está na fase final”, disse.
Avanço
O representante do Ação Metrópole também falou sobre as consequências caso não se chegue a um acordo. “Caso a prefeitura não aceite a proposta do Estado, não poderemos ter acesso aos recursos, na ordem de R$ 320 milhões, que já estão na fase final de aprovação e a sociedade será a grande prejudicada”, informou. No dia 9 de fevereiro, foi assinada a Minuta do Acordo entre o Governo do Pará, a Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica) e os Ministérios do Planejamento e da Fazenda, em Brasília (DF) para o empréstimo no valor de 16,4 bilhões de ienes ou R$ 320 milhões. Os recursos são oriundos do Banco Mitsubishi, sediado em Tóquio (Japão), onde vai ser finalizado o Acordo e garantida a execução das obras de construção do corredor viário, que deverá estar pronto até o final de 2015. O governo do Estado entra com recursos na ordem de R$ 160 milhões, para implantação do projeto.
Questionada sobre o posicionamento da Prefeitura em relação ao impasse, a representante da Prefeitura Municipal de Belém, Sueli Pinheiro, disse que “Existe a boa vontade e intenção de parcerias”. Para Réia Sílvia, coordenadora no movimento "É agora Belém", uma rede social que atua na mídia social e que conta com mais de 900 seguidores, a prefeitura não chegou a apresentar o seu projeto, apenas falou sobre ele de forma geral. "Minha opinião é que deve ser implantado o Projeto Ação Metrópole, que já está com os estudos prontos e que vai beneficiar a população da Região Metropolitana”, argumentou.
O Promotor Nelson Medrado falou que o Ministério Público está em fase de apuração das informações de ambos os projetos. “Ainda estamos em fase de profunda análise dos projetos. Identificamos que há informações que ainda não estão claras no Projeto da Prefeitura, como o processo licitatório e modificações do local de terminais”, disse o promotor. Para ele, o importante é que a população seja beneficiada, assim como se fazer a gestão do dinheiro público com responsabilidade. “O projeto que não estiver de acordo com a legislação será atacado judicialmente pelo Ministério Público”, frisou.
Na avaliação do presidente da Comissão de Trânsito da OAB, Denis Farias, o Ação Metrópole foi explicado de forma muito mais consistente, clara e precisa. "O Governo apresentou o projeto e conseguiu esclarecer dúvidas durante a audiência com um embasamento técnico, ao passo que a Prefeitura explicou de forma superficial o projeto do BRT e não mostrou ao público uma apresentação”, disse.
O Projeto Ação Metrópole foi pensado para atender não apenas uma cidade, mas as seis que compõem a Região Metropolitana de Belém. Assim, o BRT do Ação Metrópole terá capacidade para 200 passageiros por veículo, no perímetro que interliga desde a Alça Viária até o centro de Belém, com Terminais e Estações de integração ao longo do itinerário, sendo duas já definidas: em Marituba e no Conjunto Júlia Seffer.

Informações: Agència Pará

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Na Grande Belém, População conhece projeto BRT

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

“Toda população tem dúvidas sobre o projeto, pagamento de passagens, como será feito tudo isso. Logicamente são dúvidas que surgirão e acredito que chegaremos num bom resultado. Tenho acompanhado o projeto há algum tempo e acredito que com um pouco de boa vontade a gente chega lá e isso o prefeito Zenaldo tem”, ponderou o Sr. Hilton Durães, que foi à audiência pública referente à etapa do projeto BRT correspondente ao centro de Belém, que ocorreu na terça-feira,11, no Hotel Sagres.
 O evento reuniu autoridades, comunidade e representantes de órgãos interessados no projeto. O prefeito Zenaldo Coutinho esteve presente e falou do compromisso em realizar essas audiências. “Para orientar, apresentar o projeto, ouvir sugestões, propostas, discutir com a população como cada trecho desses interfere sobre determinados bairros, nós estamos fazendo as audiências públicas específicas”, explicou.
O projeto, que já teve o trecho da Almirante Barroso liberado para os ônibus expressos, foi concebido de forma incompleta e hoje prevê mais quatro trechos: Augusto Montenegro, Centenário, Centro de Belém e Centro de Icoaraci, totalizando 55 quilômetros de corredores exclusivos para os ônibus do BRT, atendendo assim, às necessidades da população em várias partes da cidade. “Essa é a expansão do projeto BRT de Belém e a continuidade do trecho da Av. Almirante Barroso. Vimos que o corredor só até São Brás, como havia sido concebido inicialmente pela gestão anterior, não seria eficiente e não iria atender as necessidades da população que, em sua maioria, tem desejo de viagem para o centro de Belém, sempre com destino ao Ver-o-Peso ou à Presidente Vargas”, explicou a Superintendente de Mobilidade Urbana, Maisa Tobias.
Hilton Durães se mostrou satisfeito com o que ouviu, reconhecendo as dificuldades em implantar um sistema de transporte eficiente em meio ao modo como a cidade foi ocupada. ”Já fui em outras audiências e nós sabemos que Belém é uma cidade muito difícil de ser governada, o centro de Belém tem ruas estreitas por onde passa apenas um carro. A partir do momento que Belém esta se expandindo de São Brás para a BR (316), tem que haver melhora. A ocupação desordenada contribuiu para que não houvesse melhoria no nosso trânsito, mas nós cremos que o BRT vai ajudar a mudar esse quadro”, pontuou. O trecho BRT Centro de Belém, apresentado na ocasião, terá aproximadamente 11km em corredores atendidos por 17 estações integradas com as outras etapas viárias, o pagamento de um único bilhete e ainda 10 portos que farão a integração com as ilhas. O prefeito Zenaldo falou sobre essa integração e de como vão funcionar as vias por onde o sistema passará, já que uma das preocupações da população é a perda de espaço nas faixas que passarão a ser de uso exclusivo dos ônibus do BRT. “Onde passar o BRT, não haverá linhas comuns concorrendo. Esses ônibus comuns serão linhas alimentadoras do sistema, circulando nos bairros. Nós vamos ter no sistema BRT integrado, pedestres, ciclistas, motociclistas, carros, ônibus e barcos, ou seja, é a integração do que a gente chama de integração de todas as modalidades de transporte urbano. Com isso a gente vai melhorar a mobilidade das pessoas, o direito de ir e vir, vai ficar mais confortável, mais ágil e de melhor qualidade.”, disse Zenaldo.
Outra dúvida levantada na audiência diz respeito à localização das estações, dentro do sistema que pretende atender à população de forma mais eficaz. “As estações serão construídas a cada 400m, de forma que o pedestre caminhe apenas 200m entre uma e outra. Essas estações serão construídas de acordo com a possibilidade de uso do solo e, por isso, ainda estão sendo definidos os locais mais apropriados para elas”, esclareceu Maisa Tobias.
Informações : Belém.pa.gov.br
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Primeira estação de embarque e desembarque do BRT chega a Belém

sexta-feira, 6 de julho de 2012

A Prefeitura de Belém (PMB) começou a instalar nesta quinta-feira (5), na Avenida Almirante Barroso com a Travessa Perebebuí, a primeira das vinte e três estações de embarque e desembarque de passageiros do projeto BRT (Ônibus Rápido). A instalação de toda a estação deve ser concluída em até 20 dias.

Segundo Leonardo Lopes, coordenador de Engenharia da Unidade de Gerenciamento de Projetos Estratégicos da PMB, as estações são compostas por duas estruturas metálicas em formato de tubo, revestidas por vidro e com ambiente refrigerado. Cada estrutura da primeira estação mede 17,18 metros de cumprimento e 2,5 metros de diâmetro e tem capacidade para abrigar até 75 passageiros.

O primeiro passo para a instalação da primeira estação é a afixação das estruturas metálicas, que em seguida recebem revestimentos de vidro, sinalização e um sistema de refrigeração.

O engenheiro Leonardo explica que, as estações têm escada e rampa para acesso de passageiros e catracas, mas não há assentos, já que o tempo de permanência em cada estação será mínimo. As estações estão sendo confeccionadas em Curitiba (PR), onde foi implantado um dos mais eficientes e modernos modelos de BRT do Brasil.

A universitária Silvana Loureiro, moradora de Icoaraci, passava próximo a obra do BRT na Almirante Barroso e comentou sobre o projeto de trânsito. "Espero que todos os transtornos valham a pena no futuro. Que esse ônibus seja rápido mesmo, já que na estação não vai ter lugar pra gente sentar", avaliou Silvana.

O projeto prevê três estações. Uma no bairro de São Brás, outra no Entroncamento e a terceira em Icoaraci, distrito de Belém. O sistema deverá atender toda a Região Metropolitana de Belém (RMB). Ao todo serão 20 quilômetros de pistas monitoradas por um Centro de Controle Automatizado.


Fonte: G1 PA
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Em Belém, Investimento em obras de mobilidade urbana deve ser de R$ 910 milhões

quinta-feira, 29 de março de 2012

O governo do Pará e a Prefeitura de Belém prometem investir R$ 910 milhões até 2015 para melhorar o transporte de passageiros e o fluxo de veículos na Região Metropolitana de Belém. O acordo - cuja parte técnica foi finalizada ontem - prevê que o governo do Estado se responsabilize pelo prolongamento da avenida João Paulo II, do atual trecho asfaltado na passagem Mariana até o viaduto do Coqueiro. Também investirá no sistema de ônibus rápido do
Foto: Alex Ribeiro

Entroncamento até o município de Marituba.
Os investimentos do governo devem somar R$ 530 milhões, que poderão vir de empréstimo junto a Agência de Cooperação Japonesa (Jica) e do governo federal, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), em sua edição voltada para projetos que facilitem a mobilidade das grandes cidades. A Jica deve emprestar R$ 320 milhões a partir de uma contrapartida de R$ 166 milhões do Estado. O empréstimo já tem protocolo de intenção assinado, mas ainda depende de aprovação do Senado (praxe em caso de captação de recursos no exterior).

A Prefeitura de Belém continuará as obras de ônibus rápido, que já iniciou, nos trechos das avenidas Augusto Montenegro e Almirante Barroso, mas estenderá a obra até a orla de Icoaraci, onde será implantado um terminal intermodal para permitir a conexão com o transporte fluvial que chega e sai para as ilhas. Além disso, o município ampliará o sistema de ônibus rápido para o trecho que vai de São Brás até o Ver-o-Peso.

Foram feitas ainda mudanças para permitir que o BRT fosse modernizado. A principal delas é que o projeto anterior não permitia a ultrapassagem entre os veículos que trafegarão sobre as canaletas. Com a alteração, haverá ultrapassagens, o que vai permitir implantar linhas expressas e semi-expressas.

O investimento do município será de R$ 380 milhões. O prefeito de Belém, Duciomar Costa diz que investirá recursos próprios do município, mas espera receber também dinheiro do PAC para a mobilidade. Ele promete entregar o trecho do Entroncamento a São Brás ainda no atual mandato, que encerra em 31 de dezembro deste ano.

O governo já lançou edital de licitação para contração da empresa que fará o projeto executivo do prolongamento da João Paulo II e promete lançar, a partir de junho deste ano, edital para contratar o projeto executivo do restante da obra, que deverá estar concluída até o final de 2015.

POLÊMICA
O projeto BRT da prefeitura gerou polêmica e chegou a estremecer as relações do Estado com o município. Técnicos do governo avaliavam que a obra municipal era incompatível com o projeto estadual batizado de Ação Metrópole. O caminho para o entendimento foi aberto pelo governo federal, que prometeu incluir a obra no PAC da mobilidade desde que houvesse acordo entre as duas esferas.

No início desta semana, Duciomar e o governador Simão Jatene se reuniram e autorizaram suas equipes a buscarem um entendimento e assim encerrar o impasse. A primeira reunião aconteceu na última terça-feira e a segunda, que finalizou os detalhes dos dois projetos foi realizada ontem. Na sexta-feira, deve haver novo encontro para apresentar os projetos com as alterações.

Apesar do acordo, continuará havendo dois projetos diferentes, mas que passaram a ser complementares. Cada ente terá autonomia para gerenciar a obra sob sua responsabilidade. “Nós temos que trabalhar agora na tramitação de liberação de recursos”, disse ontem a diretora Executiva do Ação Metrópole, Marilene Mácola.

Termos do acordo serão apresentados hoje
O projeto do Estado estava orçado em R$ 480 milhões incluindo o BRT naBR 316, Almirante Barroso e chegando até o Ver-o-Peso. Com o acordo, o governo investirá apenas R$ 290 milhões em BRT, mas assumirá o prolongamento da avenida João Paulo II, considerado fundamental como via alternativa.

Marilene diz que, embora as obras sejam independentes, os cronogramas devem estar ajustados para que, quando o sistema BRT for implantado, a infraestrutura física esteja pronta. Os detalhes técnicos serão finalizados até amanhã. A parte acordada já será entregue aos técnicos do Ministério das Cidades, em reunião agendada para a tarde de hoje, no Centro Integrado de Governo, em Belém.

Duciomar disse que o impasse criado entre governo do Estado e município acabou tendo um saldo positivo. Afinal, com a intervenção do governo federal foi possível aumentar os investimentos e incluir o prolongamento da João Paulo II no projeto. “O resultado acabou sendo melhor do que a gente esperava”.

Ele garantiu que, mesmo com a decisão da Justiça, que impede a União de destinar recursos para o sistema de ônibus rápido em Belém, a obra não será interrompida. Para concluir, contudo, será necessário receber investimentos do governo federal. Para isso, o prefeito espera derrubar a liminar concedida a pedido do Ministério Público Federal. Ele afirma que o acordo com o governo poderá ajudar na batalha judicial. “Um dos argumentos (para a não concessão de recursos federais) era de que nosso projeto era incompatível com o do Estado. Isso não existe mais”. Outro argumento estaria em problemas na licitação que foi vencida pela construtora Andrade Gutierrez.

Um dos problemas teria sido a não possibilidade de formação para consórcio entre empresas. “Mas essa é uma decisão da administração pública”, argumentou o prefeito, reafirmando que, ainda este ano, concluirá as obras do BRT do Entrocamento (incluindo um elevado) até São Brás.


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Prefeitura de Belém pode não entregar BRT dentro do prazo

sábado, 4 de agosto de 2012

A promessa de colocar em funcionamento o BRT ainda na primeira semana de outubro dificilmente será cumprida pela prefeitura de Belém. O pregão nº 63/2012 para a licitação de compra dos ônibus a serem usados no sistema foi adiado pela terceira vez. A Secretaria Municipal de Administração (Semad) atribuiu o adiamento a "ajustes nas especificações" dos veículos. Agora o pregão está marcado para o dia 10 de agosto. Mesmo com a prefeitura afirmando que não haverá nenhum impacto no cronograma de funcionamento do sistema, os veículos, de acordo com o edital, devem começar a chegar à capital paraense dentro de 60 dias após o pregão, isto é, já na segunda semana de outubro, estourando a previsão de inauguração do corredor na avenida Almirante Barroso.

O pregão agora deve ocorrer às 9h do próximo dia 10, no auditório da Comissão Permanente de Licitação (CPL), da prefeitura, de acordo com a pregoeira Suely Costa, da Semad. Segundo ela, o adiamento foi motivado por pedidos de esclarecimentos vindos de empresas interessadas em fornecer os veículos. A pregoeira se limitou a dizer que "houve alterações técnicas nas especificações dos ônibus". Vários pontos, sem grandes impactos no formato dos veículos, foram modificados ou suprimidos em relação ao edital inicial.

O pregão presencial tem como objeto a compra de 100 veículos, sendo 50 ônibus com carroceria integrada e 50 unidades de veículos biarticulados com carroceria integrada. As alterações foram válidas para os dois modelos.

No caso dos veículos simples, o primeiro edital determinava que houvesse de três a quatro portas e, nos biarticulados, de quatro a cinco. O novo documento especificou apenas três entradas para o primeiro modelo e, quatro, para o segundo.
A previsão da Companhia de Transportes do Município de Belém (CTBel) era de iniciar as operações do BRT ainda no final do mês de setembro ou, no máximo, na primeira semana de outubro, informação confirmada, ainda na semana passada, pela superintendente do órgão, Ellen Margareth.

Sobre o assunto, a prefeitura Municipal de Belém informou, em nota, que "não haverá nenhum impacto em função do prazo que ainda se tem para a obra do BRT". Entretanto, o edital de compra exige que 20% dos veículos estejam na capital paraense dentro de 60 dias após a assinatura do contrato, ou seja, apenas na segunda semana de outubro. Se seguir o cronograma, o corredor da avenida Almirante Barroso ficará pronto, mas não haverá ônibus para operar o sistema integrado de transporte.

Fonte: orm.com.br


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Em Belém, Obras do BRT interditam cruzamentos na Almirante Barroso

quinta-feira, 9 de agosto de 2012


Os cruzamentos que cortam a avenida Almirante Barroso, em Belém, ficarão parcialmente restritos a partir de hoje, de acordo com a Unidade Gestora de Projetos Estratégicos (UGPE). A medida será tomada para viabilizar a conclusão de mais uma etapa das obras de implantação do BRT (Ônibus de Trânsito Rápido, em livre tradução do inglês). A Companhia de Transportes do Município de Belém (CTBel) deverá interditar apenas uma parte de cada cruzamento, permitindo o fluxo de veículos, mesmo durante o trabalho dos operários. A UGPE afirma que até o dia 20 de setembro esta etapa seja concluída, normalizando o trânsito nas vias que cortam a Almirante Barroso.

A restrição no fluxo começa pela avenida Júlio César, no bairro do Souza, passando à travessa Lomas Valentina e, então, em direção ao bairro de São Braz. Nessa etapa das obras, apenas um lado de cada interseção será bloqueado. Ao término de um lado da via, as obras passarão para o lado oposto, inicando novamente pela avenida Júlio César.

A avenida Tavares Bastos só receberá as obras quando as demais vias estiverem prontas, já que esta via registra atualmente um elevado fluxo de veículos por conta da proibição parcial do trânsito na rotatória do Entroncamento. O intervalo entre a obra de um lado e outro é de cerca de 15 dias.

De acordo com o engenheiro Leonardo Lopes, da Prefeitura de Belém, no decorrer dessa etapa será concluído o pavimento rígido, feito de concreto, material que possui maior resistência para suportar o elevado peso dos ônibus biarticulados do BRT.

Fonte: O Liberal

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Em Belém, Obras do BRT chegam ao principal corredor de trânsito da cidade

domingo, 6 de maio de 2012

A partir da próxima terça-feira, as obras do sistema BRT avançam pelo principal corredor de trânsito Belém, a avenida Almirante Barroso. Para a realização dos serviços, uma nova intervenção na via será necessária, o que promete um trânsito ainda mais lento, pelo menos nos próximos 90 dias, data estipulada pela prefeitura para execução desta etapa. As alterações no trânsito começam no sentido Entroncamento - São Brás: apenas duas faixas estarão livres para fluxo de veículos.
Nesta fase do projeto, que consiste na retirada do asfalto e posterior “concretagem” do espaço dedicado ao BRT, a prioridade de circulação na Almirante Barroso será para o transporte público. Por isso, a recomendação da Companhia de Transportes do Município de Belém (CTBel) é que os condutores de outros veículos utilizem vias alternativas, como a Duque de Caxias, João Paulo II, Centenário e Júlio César.
Além da restrição de faixas, adequação da travessia de pedestres e entrada de máquinas pesadas na pista, haverá ainda alterações no tempo dos semáforos, que em horários de pico serão controlados manualmente. A CTBel garante, no entanto, que os principais cruzamentos, bem como a circulação na ciclovia, não sofrerão interrupções.
”Em nenhum momento o trânsito na ciclovia será interrompido. Em determinados instantes, ela ficará mais estreita, mas sempre funcionando durante toda a obra. Nos locais onde há travessia de pedestres, a partir do momento que a gente concretar, vamos colocar uma proteção de modo que o pedestre continue atravessando normalmente”, explicou Izaías Reis, diretor de Operações de Trânsito.

PREVISÃO
O trecho inicial da obra corresponde ao perímetro que vai do conjunto Costa e Silva até a Tavares Bastos. A previsão da CTBel é que em três dias a obra no local esteja concluída e avance para o quarteirão seguinte. Em quinze dias, a Companhia pretende chegar a São Brás. E no dia 21 de junho as máquinas já devem estar de volta ao trecho da Tavares Bastos, no sentido oposto. “Durante todo este período, a CTBel reforçará seu efetivo na área para trabalhar ao máximo e garantir o mínimo de transtorno possível”.


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