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Em Porto Alegre, Sistema BRT ainda depende de licitação para terminais

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Quatro anos após o início das obras, ainda há necessidade de uma licitação para os terminais do sistema BRT (Bus Rapid Transit) em Porto Alegre. No começo do ano, a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) já havia admitido que não teria como concluir a implantação até o fim da gestão do prefeito José Fortunati. Ficará a cargo do prefeito eleito Nelson Marchezan Júnior a decisão de dar continuidade ao projeto.
JONATHAN HECKLER/JC

Segundo o diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari, a troca do pavimento asfáltico por placas de concreto já foi concluída. No entanto, a implantação dos cinco terminais de integração não ocorreu da forma como era esperada. "Contratamos um escritório, que realizou parte do projeto, e houve quebra de contrato. Ocorreu uma série de problemas e tomamos a decisão de refazer o edital", explica o diretor.

Quando da rescisão do contrato, somente o projeto arquitetônico havia sido concluído. Faltam projetos complementares, como o estrutural, o elétrico, de água e de luz. O projeto funcional, que determina o planejamento das linhas, foi concluído pela prefeitura. "A grande dificuldade é que tem direito autoral, então, sem o consentimento deles, não podemos utilizar o projeto arquitetônico", revela.

Uma vez que os recursos, cerca de R$ 250 milhões, estão garantidos via Caixa Econômica Federal, Cappellari espera que o prefeito eleito não desista do BRT. "Ele tem autonomia para isso, mas o que é preciso fazer agora é a execução, porque a verba está disponível", afirma. O diretor considera que o atraso na entrega das obras não prejudica os cidadãos. "A infraestrutura já foi executada. A questão dos terminais não tem impacto, são obras de engenharia isoladas da via pública. Resolvendo o problema dos terminais, a cidade está pronta para receber os BRTs."

Os terminais de integração entre o sistema atual e as novas linhas ficariam nas avenidas Protásio Alves com Manoel Elias (terminal Manoel Elias), Bento Gonçalves com Antônio de Carvalho, Icaraí com a Tronco, Voluntários da Pátria (Estação São Pedro) e no corredor da João Pessoa (Terminal Azenha). As intervenções começaram em 2012 e a previsão inicial de entrega era para 2014.

Por Suzy Scarton
Informações: Jornal do Comércio
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Em Porto Alegre, Obras dos terminais dos BRTs devem começar somente em 2017

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

A qualificação do transporte coletivo da Capital, com a implantação do Sistema BRT (Bus Rapid Transit) era prevista para maio de 2014, em tempo para a Copa do Mundo. Desde o início das obras dos corredores, que ainda não estão concluídas, o projeto sofreu algumas alterações para se adaptar às características da cidade, e o início de funcionamento segue sem horizonte.
Foto: Antônio Paz
De acordo com o diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Vanderlei Cappellari, as obras dos terminais só devem ser licitadas pela futura administração de Porto Alegre, em 2017. "Não temos prazo para o início da operação, pois precisamos resolver os projetos dos cinco terminais. Depois, precisaremos licitá-los. Neste ano, provavelmente, terminaremos somente os projetos. Infelizmente, vimos que a implantação do sistema não era tão simples. O grande volume de obras dificultou ainda mais", admite.

Se as obras não avançaram como o esperado, pelo menos uma importante etapa de qualificação do transporte foi feita no ano passado: a licitação das empresas de ônibus. Os novos consórcios, formados pelas mesmas empresas que operam hoje, devem iniciar a operação até o mês de abril e estão cientes dos investimentos necessários para a futura compra dos BRTs, que têm custo de cerca de R$ 900 mil cada, com capacidade para 193 passageiros sentados. Nos ônibus normais, a capacidade é de 85 pessoas e nos articulados, 120.

A transição foi prevista no edital, e os vencedores de cada uma das bacias serão os operadores dos BRTs na região que lhes compete. A reformulação do transporte prevê que todas as 428 linhas existentes hoje migrem para o novo sistema. Nos terminais, os passageiros farão as integrações para os seus bairros, pois nos corredores que estão sendo pavimentados nas avenidas Protásio Alves, Bento Gonçalves e João Pessoa só circularão os BRTs. A mesma coisa acontecerá na estrutura feita na Padre Cacique. Os ônibus metropolitanos terão que trafegar fora desses locais ou se adaptar ao sistema.

A construção dos corredores dos BRTs teve início em 2012. Após diversos problemas, como o aparecimento de fissuras no concreto, que demandaram correções por parte das empresas construtoras, a finalização deve acontecer neste ano. De acordo com o engenheiro Rogério Baú, coordenador técnico das obras de mobilidade urbana da Secretaria Municipal de Gestão, o primeiro a ser concluído será o da Protásio Alves, em fevereiro. Já para o da Bento Gonçalves, a previsão de término é no primeiro semestre deste ano. "O da João Pessoa está com 60% da obra executada e deve ser finalizado em dezembro. Esta é uma via com muitos cruzamentos, e também tivemos problemas com as placas de concretos", explica o engenheiro.

Transição para o novo modelo ainda será planejada

O modelo de transição do sistema atual para o BRT só será definido quando todas as obras estiverem prontas. Com a licitação, entrarão em circulação 293 ônibus novos das empresas privadas, mas ainda no modelo antigo. Pelo edital, foi criado um calendário de renovação, que é de 10% ao ano, o que representa 175 ônibus novos anualmente. A diluição de compras facilitará o investimento das empresas, diminuindo o impacto na tarifa. A compra dos BRTs deve ser alinhada desta mesma forma, organizando quantos veículos irão sair e como o investimento ficará dentro da programação financeira de renovação. Os ônibus mais caros que circulam hoje custam até R$ 700 mil e têm impacto de 29% na passagem.

Outra modificação diz respeito ao Centro da cidade. "Não vai ter terminal no Centro, mas um ponto de embarque e desembarque da linha BRT, que volta para o terminal na outra ponta. Ele ficará rodando de minuto em minuto. Inclusive, pode passar a cada 30 segundos. Nos bairros, com os ônibus convencionais, a tabela será diferenciada, mas com menor espaço de tempo que hoje", explica Vanderlei Cappellari.

De acordo com o diretor-presidente, as mudanças diminuirão o custo do sistema, pois muitas viagens acabavam com poucos passageiros. Terá também redução no tempo de viagem, pois haverá priorização de semáforos. "É um metrô sobre pneus. O metrô por si só tem poucos passageiros. Se não tiver uma integração com o sistema rodoviário, só terá passageiros próximo às estações. O BRT funciona com a mesma ideia, sem cobrança interna para garantir velocidade, as passagens serão compradas nas estações", destaca.

Informações: Jornal do Comércio


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Em Porto Alegre, Novo corredor da Bento Gonçalves já funciona nesta quarta-feira

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

A partir desta quarta-feira, 16, entra em funcionamento o novo corredor de ônibus localizado na avenida Bento Gonçalves. A faixa prioritária terá 1,1 quilômetro de extensão, com início no limite com Viamão até a estrada João de Oliveira Remião, onde as linhas de ônibus fazem a transição para o corredor já existente. O horário de operação será das 6h às 9h, de segunda a sexta-feira, somente no sentido bairro-Centro da avenida. 

A medida, elaborada e implantada pela Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), objetiva qualificar o serviço de transporte coletivo da região. As faixas horárias de operação foram definidas levando em conta a velocidade dos ônibus, demanda de passageiros e volumes de tráfego. Às 8h, o prefeito José Fortunati e o diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari, estarão presentes na rótula da avenida Bento Gonçalves com a João de Oliveira Remião.

O corredor fica à direita da via, com sinalização horizontal específica na cor azul e placas regulamentares. Ao longo do trecho do novo corredor há quatro pontos de parada e circulam 72 linhas metropolitanas, oito urbanas e uma lotação. Somente as linhas urbanas realizam 113 viagens, transportando mais de 8 mil passageiros no pico da manhã. Já as linhas metropolitanas totalizam 173 viagens no horário de operação do corredor.  O diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari, salienta que, com o crescimento do número de veículos particulares ao longo dos anos, houve um aumento nos tempos de deslocamento, principalmente dos ônibus. “Com o novo corredor, nossa ideia é priorizar o transporte coletivo, como já fizemos com sucesso no eixo da Cavalhada. Lá, a redução média nos tempos de viagem dos passageiros foi de 15 minutos. É isso que buscamos na  Bento”, afirma.

No Brasil, os carros particulares realizam apenas 30% dos deslocamentos urbanos, ocupando 70% das vias públicas, segundo estudo realizado pela Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU).

Veja como serão as regras de circulação para cada tipo de veículo (funcionamento do corredor é das 6h às 9h):


Ônibus e Lotações - Devem trafegar somente na faixa da direita, demarcada como corredor preferencial e caracterizada com a pintura azul.

Carros, táxis e outros veículos motorizados - Devem trafegar fora do novo corredor de ônibus, rodando somente nas faixas do centro e à esquerda. Podem acessar o corredor prioritário sempre que forem realizar uma conversão à direita, bem como se o destino for acessar algum estabelecimento comercial ou particular, localizado próximo à nova faixa prioritária. Carros e táxis não podem, em hipótese alguma, permanecer parados ou estacionados no corredor.

Bicicletas - Devem trafegar no corredor, que é a faixa mais à direita da via, junto ao meio-fio. Todos os veículos devem sempre respeitar o ciclista e seu tempo de deslocamento, guardando uma distância mínima de 1,5 metros, conforme normas do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). 

  Objetivos do novo corredor:

• Garantir prioridade no sistema viário ao transporte coletivo
• Aumentar a velocidade operacional
• Diminuir o tempo dos passageiros dentro do veículo
• Permitir maior fluidez na circulação viária para os ônibus
• Racionalizar a operação e otimização da frota
• Reduzir os custos do transporte público e, consequentemente, contribuir para a modicidade tarifária
• Facilitar a integração com os outros modos de transporte
• Permitir o compartilhamento de espaços na cidade, de forma justa e racional
• Contribuir para a redução das emissões urbanas que afetam a saúde e o clima
• Maior regularidade e cumprimento de viagem

Informações: EPTC


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Em Porto Alegre, Obras dos corredores da Bento e Protásio serão concluídas em dezembro

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Começou hoje mais uma etapa da troca de pavimento do corredor de ônibus da avenida Protásio Alves, em Porto Alegre. O serviço será executado num trecho de 30 metros no cruzamento da rua Cristiano Fischer. O bloqueio parcial no cruzamento irá durar 45 dias. Os ônibus serão desviados para a pista lateral, nos dois sentidos.

Nos próximos dias também será realizado a troca do asfalto num trecho de 250 metros próximo a rua Lucas de Oliveira. Por fim, será executada a substituição do trecho restante no cruzamento das avenidas Osvaldo Aranha e Paulo Gama. A obra está 99,2% concluída.

Outra obra em corredor de ônibus que está sendo realizada é na avenida Bento Gonçalves, embaixo do viaduto da Terceira Perimetral. Obra também deve ser concluída até o fim do ano. O serviço está 99,8% finalizado.

A troca de pavimento mais atrasada é a da avenida João Pessoa. Apenas 60% do reparo foi realizado. A previsão de conclusão é para junho do ano que vem. A empresa responsável está trocando 15 placas de concreto que apresentaram defeito, no trecho entre a rua Venâncio Aires e o viaduto Imperatriz. Outras cinco placas já tinham sido refeitas pela construtora, depois de falhas encontradas. Após a realização deste reparo, a prefeitura irá autorizar a realização da troca de pavimento do asfalto antigo pelo novo.

Sobre a publicação da licitação de construção das novas paradas e dos ônibus BRTs, a prefeitura informa que até o final do ano irá divulgar quando irá ocorrer. Sobre os veículos, as principais características do novos veículos estão o chassi Mercedes-Benz; baixa emissão de gases poluentes; câmbio automático; carroceria com 23m de comprimento; capacidade total para 166 passageiros, sendo 62 sentados; ar-condicionado; acessibilidade por rampa de acesso pela porta central; box para cadeirante; dois conjuntos de portas duplas para desembarque; pintura diferenciada; câmera de monitoramento interno.

Confira a situação de cada um dos corredores de ônibus em obras:

01) BRT Bento Gonçalves
Trecho: Avenidas Antonio de Carvalho e Princesa Isabel.
Comprimento: 5.955 metros.
Largura: duas faixas de 3,50 metros (corredor de ônibus).
Início: 14 de Março de 2012.
Previsão inicial de conclusão: 18 meses.
Nova previsão de conclusão: Dezembro de 2015.
Empreiteira: Consórcio Contepa (Conpasul e Sultepa)
Percentual atual de execução da obra: 99,8%.

02) BRT Protásio Alves
Trecho: Rua Saturnino de Brito até a Rua Sarmento Leite.
Comprimento: 6.850 metros.
Largura: duas faixas de 3,50 metros (Corredor de ônibus).
Início: 12 de Março de 2012.
Previsão inicial de conclusão: 18 meses.
Nova previsão de conclusão: Dezembro de 2015.
Empreiteira: Consórcio Contepa (Conpasul e Sultepa)
Percentual atual de execução da obra: 99,2%.

03) BRT João Pessoa
Trecho: Entre a Avenida Bento Gonçalves e a Rua Desembargador André da Rocha.
Comprimento: 3.346 metros.
Largura: duas faixas de 3,50 metros (corredor de ônibus).
Início: 28 de Setembro de 2012.
Previsão inicial de conclusão: 12 meses.
Nova previsão de conclusão: Junho de 2016.
Empreiteira: Consórcio Giovanella e Construtora Brasília-Guaíba.
Percentual atual de execução da obra: 60%

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Em Porto Alegre, Pista apenas para ônibus no viaduto da Bento é liberada

terça-feira, 2 de junho de 2015

A segunda etapa das obras do viaduto São Jorge, da avenida Bento Gonçalves, foi entregue nesta manhã. O corredor de ônibus para as cinco linhas de transporte coletivo que passam pelo local (T2, T4, T11, T11A e 280.2) está disponível para o trânsito de coletivos. A pista fica um nível abaixo do pavimento no qual circulam os demais veículos, inaugurado no dia do aniversário de Porto Alegre, 26 de março.

Além da liberação da pista para ônibus, a circulação de veículos também foi autorizada, a partir das 6h de hoje, na alça lateral da Terceira Perimetral junto ao viaduto, no sentido Sul/Leste, que serve como acesso àqueles que trafegam pela avenida Bento Gonçalves e pretendem seguir em direção a Viamão. Também foi aberto o acesso ao lado do quartel, para quem dirige pela Bento no sentido bairro/Centro, em direção à avenida Ipiranga.

Iniciado em 2012, o viaduto completo foi entregue com um ano de atraso. Entre as oito intervenções previstas pelo município visando à Copa do Mundo de 2014, essa foi a que teve andamento mais acelerado, com maior número de operários e menos entraves pelo caminho.

Com 540 metros de extensão e seis faixas de tráfego, o viaduto São Jorge garante maior fluidez aos 90 mil veículos que fazem o trajeto entre as zonas Norte e Sul diariamente, bem como as linhas de transporte coletivo. Segundo cálculos da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), os automóveis estão demorando 15 minutos a menos para fazer o trajeto da zona Sul para a zona Norte, e vice-versa, do que gastavam antes da construção da obra de arte.

O viaduto interliga as avenidas Salvador França e Aparício Borges passando por cima da avenida Bento Gonçalves, sem interrupções, e possui três níveis - o do asfalto, o superior, para carros, e o intermediário, na parte central, específico para ônibus. A obra, executada pelo consórcio Nova Bento (Construtora Cidade Ltda. e Sultepa Comércio e Construções Ltda.), teve custo de R$ 79,4 milhões.

Informações: Prefeitura de Porto Alegre


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Reconstrução nos corredores do BRT em Porto Alegre atrasa obras

quarta-feira, 15 de abril de 2015

As obras nos corredores do futuro sistema BRT (bus rapid transit) de Porto Alegre têm espantado moradores e motoristas que passam pelos locais e percebem que elas quase não avançam. A percepção é certeira. No caso do corredor da Avenida João Pessoa, a obra andou para trás: os 60% dos trabalhos concluídos em dezembro do ano passado passaram para 55% nesta terça-feira, conforme dados da prefeitura.

O corredor da Avenida Bento Gonçalves permanece em 98% desde o final do ano passado, enquanto o da Avenida Protásio Alves foi o único que evoluiu nos últimos quatro meses, ainda que tímidos cinco pontos percentuais, de 92% para 97%. O resultado é que os prazos para entregar as obras foram esticados. Os corredores da Bento e da Protásio, previstos para março deste ano, ficaram para a primeira quinzena de junho. Já o da João Pessoa só deverá ser entregue em dezembro — a previsão anterior era julho.

A causa do atraso é a necessidade de reconstruir diversos trechos do concreto para substituir o asfalto e dar mais durabilidade ao piso para a passagem dos ônibus. Só que de durável o material não teve nada. Sem que nenhum ônibus passasse, já rachou em alguns trechos.

Para o concreto dos corredores de ônibus ter a resistência devida, é preciso de muita hidratação e uma longa secagem, que pode chegar a 28 dias. Não foi o que ocorreu nos três corredores em obras na Capital. O concreto foi colocado durante o verão, que foi muito quente, facilitando a rápida evaporação da água.

Mesmo com o atraso, a prefeitura não vê motivo para multar as empresas, segundo o coordenador técnico das obras de mobilidade da Secretaria Municipal de Gestão, Rogério Baú. No início deste ano, o prefeito José Fortunati havia dito, em entrevista exclusiva a ZH, que as empreiteiras tinham sido multadas. Baú também garantiu que nenhum trecho está sendo refeito mais de uma vez e reforçou que todos os custos têm sido pagos pela própria empreiteira.

— A multa é gerada quando há uma exigência de refazer e a empresa se nega. Mas a ordem foi prontamente atendida — disse.

O Tribunal de Contas do Estado (TCE) informou que tem acompanhado o caso.

O faz e refaz do concreto dos corredores do BRT não é o único entrave ao andamento das obras. As estações e terminais que receberão os passageiros dependem de um estudo de demanda não só dos ônibus, mas também do metrô, por causa da integração entre os modelos de transporte.

Já se sabe que o metrô não será inaugurado antes de 2020. Mas Baú espera que antes disso os dados já estarão disponíveis. Mesmo que essa primeira fase do metrô contemple basicamente a Zona Norte, sua influência chega até as vias do BRT em construção porque os ônibus alimentarão a rede integrada, justifica Baú.

Confira os prazos atualizados das obras:

1) BRT Bento Gonçalves

Trecho: Avenidas Antonio de Carvalho e Princesa Isabel.
Comprimento: 5.955 metros.
Largura: duas faixas de 3,50 metros (corredor de ônibus).
Investimento: R$ 13.976.983,83.
Início: 14 de Março de 2012.
Previsão inicial de conclusão: 18 meses.
Segunda previsão de conclusão: Março de 2015.
Previsão com a reconstrução de trechos do concreto: Primeira quinzena de junho.
Empreiteira: Consórcio Contepa (Conpasul e Sultepa).
Percentual atual de execução da obra: 98%.

2) BRT Protásio Alves

Trecho: Rua Saturnino de Brito até a Rua Sarmento Leite.
Comprimento: 6.850 metros.
Largura: duas faixas de 3,50 metros (corredor de ônibus).
Investimento: R$ 15.240.010,67.
Início: 12 de Março de 2012.
Previsão inicial de conclusão: 18 meses.
Segunda previsão de conclusão: Março de 2015.
Previsão com a reconstrução de trechos do concreto: Primeira quinzena de junho.
Empreiteira: Consórcio Contepa (Conpasul e Sultepa).
Percentual atual de execução da obra: 97%.

3) BRT João Pessoa

Trecho: Entre a Avenida Bento Gonçalves e a Rua Desembargador André da Rocha.
Comprimento: 3.346 metros.
Largura: duas faixas de 3,50 metros (corredor de ônibus).
Investimento: R$ 5.310.565,27.
Início: 28 de Setembro de 2012.
Previsão inicial de conclusão: 12 meses.
Segunda previsão de conclusão: Julho de 2015.
Previsão com a reconstrução de trechos do concreto: Dezembro de 2015.
Empreiteira: Consórcio Giovanella e Construtora Brasília-Guaíba.
Percentual atual de execução da obra: 55%.

Informações: Zero Hora


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Em Porto Alegre, Primeira etapa do viaduto da Bento será liberada para o trânsito

quarta-feira, 25 de março de 2015

A partir das 7h desta quinta-feira, 26, data do aniversário de 243 anos de Porto Alegre, será entregue oficialmente à cidade a primeira etapa do viaduto da Bento Gonçalves, com a liberação do trânsito de veículos. Os condutores que circulam nos dois sentidos da Terceira Perimetral, avenida Aparício Borges, poderão transpor o cruzamento com a avenida Bento Gonçalves sem interrupções, ganhando tempo significativo nos deslocamentos.

A liberação de uma das mais importantes obras de mobilidade da Capital terá a presença do prefeito José Fortunati e dos secretários dos órgãos envolvidos. O objetivo do viaduto é qualificar o fluxo de mais 80 mil veículos que circulam por dia na região, conforme dados da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC). Para facilitar a orientação aos condutores e pedestres, foram instaladas 25 novas placas indicativas de trânsito no local.

A obra de mobilidade, que interliga as avenidas Salvador França e Aparício Borges, sobre a avenida Bento Gonçalves, faz parte das cinco obras da Terceira Perimetral (além das passagens de nível das avenidas Ceará, Anita, Plínio Brasil Milano e Cristóvão Colombo) e é uma intervenção urbanística já prevista no projeto original. A obra é executada pelo Consórcio Nova Bento (Construtora Cidade Ltda e Sultepa Comércio e Construções Ltda), vencedor da licitação, com custo de R$ 79,4 milhões.

“A primeira etapa da liberação será somente para veículos. Nas próximas etapas, que têm previsão de conclusão no primeiro semestre, serão liberadas as alças laterais e a estação de ônibus. A partir disso, o transporte público também vai utilizar o viaduto. Acreditamos que a obra vai facilitar muito a vida das pessoas, sendo a principal alternativa, mais ágil e segura, para interligar as zonas Norte e Sul”, afirmou Vanderlei Cappellari, diretor-presidente da EPTC.

O viaduto terá extensão total de 540 metros, com seis faixas de tráfego, rampa com declividade de 8% para veículos e de 6% para corredor de ônibus. O viaduto vai incorporar estação de ônibus do corredor da Terceira Perimetral e alças laterais para acesso a Bento Gonçalves. A altura mínima entre a superestrutura do vão do Viaduto e a Bento Gonçalves é de 5,5 metros. Nos retornos sob os acessos ao vão central, a altura livre é de 3,8 metros.

Desvios – Nas próximas etapas, as alças laterais serão liberadas ao tráfego e os trabalhos para a estação de ônibus São Jorge, concluídos. Com isso, os usuários de transporte coletivo poderão realizar a integração entre as linhas que circulam na avenida Bento Gonçalves e Terceira Perimetral (Aparício Borges). Até a conclusão da segunda fase das obras do viaduto, o desvio implantado pela EPTC segue valendo para as linhas ônibus, em razão da continuidade das obras na estação São Jorge, que segue bloqueada para embarque ou desembarque.

Os condutores que pretendem acessar a Bento Gonçalves, nos dois sentidos, vindos das avenidas Aparício Borges ou Salvador França, também deverão utilizar o desvio, pois as alças laterais ainda não estão concluídas.  

Por Lucas Barroso  
Informações: Obras de Mobilidade


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Ônibus de Porto Alegre terão passe livre e reforço na frota durante as eleições

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

O transporte coletivo de Porto Alegre vai circular, durante o domingo do segundo turno das eleições, com passe livre, reforço de 40% na frota além de atenção especial às avenidas Bento Gonçalves, Assis Brasil, Protásio Alves, Ipiranga e João Pessoa, segundo a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC).

A empresa também prometeu colocar agentes de fiscalização nas proximidades dos locais de votação, dando prioridade para os maiores colégios eleitorais da cidade. Assim como no primeiro turno, o entorno da Central de Atendimento ao Eleitor, na avenida Padre Cacique, será bloqueado. Vias próximas aos diretórios dos partidos que estão conocrrendo ao pleito de domingo podem ser bloqueadas.

Informações: Rede Pampa


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Em Porto Alegre, BRT na avenida João Pessoa ficará pronto só em 2015

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

A construção dos corredores do sistema BRT na Capital está quase concluída nas avenidas Protásio Alves e Bento Gonçalves. A previsão de finalização da substituição do pavimento asfáltico destas duas vias é no final deste ano. Já o corredor da avenida João Pessoa deve ser concluído somente em junho de 2015. Atualmente, a obra está parada devido à análise de um aditivo no contrato que envolve a necessidade de mais itens de sinalização. O total de investimentos no sistema BRT nas três avenidas soma R$ 246,7 milhões. A intervenção, que começou em 2012, tinha previsão inicial de ser finalizada no ano passado. 

Em junho deste ano, a reportagem do Jornal do Comércio percorreu todas estas obras para observar o andamento e comparar a execução com os cronogramas apresentados pela prefeitura. Quatro meses depois, a visita foi repetida. Em relação aos BRTs, só não foi observada evolução no corredor da João Pessoa, que está com a execução parada desde a primeira matéria, publicada na edição do dia 16 de junho. 

De acordo com o engenheiro Rogério Baú, coordenador técnico das obras de mobilidade urbana da Secretaria Municipal de Gestão, apenas 55% da obra foi feita até o momento, sendo a mais atrasada. As intervenções ainda precisam ser feitas na elevada da João Pessoa e entre as avenidas Venâncio Aires e Ipiranga. O corredor da avenida terá aproximadamente 3,2 km de extensão e 29 estações de embarque.

A pavimentação mais avançada é a da avenida Bento Gonçalves, que apresenta 97% de obra concluída. De acordo com Baú, faltam apenas alguns pontos próximos aos canteiros das vias e a execução embaixo do viaduto da Perimetral. A conclusão destes trechos deve estar ocorrer até o final do ano. A intervenção inclui a qualificação de 5,9 km de corredores de ônibus, no trecho entre as avenidas Antônio de Carvalho e Princesa Isabel, com um total de 12 estações. A previsão inicial de conclusão deste trecho era junho de 2013. Entretanto, após fechar o contrato com as empresas construtoras, foi ampliado para junho deste ano. O custo da obra é de R$ 13,9 milhões.

Na Protásio Alves, a empresa construtora está atualmente realizando reparos no corredor, que apresentou fissuras no pavimento. “Temos 92% de obra executada. Após os reparos feitos pela empresa, concluiremos os cruzamentos, que são os pontos que foram deixados para o final justamente porque impactam no fluxo de trânsito da região”, explica o engenheiro. Segundo ele, o trabalho será feito de maneira intercalada, com o auxílio da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC). A conclusão também deve acontecer até o final de 2014. A obra se refere à construção de 7 km de corredores de pavimento de concreto e mais a implantação do terminal na avenida Manoel Elias. A construção fica entre as ruas Saturnino de Brito e Sarmento Leite.

Por Jessica Gustafson
Informações: Jornal do Comércio


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Porto Alegre: Viaduto da Bento Gonçalves deve estar pronto no fim do ano

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Uma das rotinas mais comuns na vida dos porto-alegrenses é comentar sobre os atrasos das obras de mobilidade da cidade. Também, seria impossível o assunto não ser pautado diariamente, pois, a cada trajeto, cavaletes, placas, buracos e guindastes os fazem lembrar dos cronogramas não cumpridos e dos problemas de trânsito causados pelas intervenções. Inicialmente prometidas para antes da Copa, algumas das obras só devem estar concluídas no final de 2016, como é o caso da duplicação da avenida Tronco, que emperra na desapropriação de  1.525 famílias. Ao todo, foram firmados oito contratos de obras de mobilidade, com valor de R$ 424.682.362,89, vinculados ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Em junho deste ano, a reportagem do Jornal do Comércio percorreu todas estas obras para observar o andamento e comparar a execução com os cronogramas apresentados pela prefeitura. Quatro meses depois, a visita foi repetida. Foi observado que algumas intervenções avançaram, mas outras continuam em estágio semelhante ao encontrado em junho. A construção da passagem subterrânea viária da avenida Ceará sob a Farrapos segue parada. Já a trincheira da Plínio Brasil Milano ainda não iniciou.

A primeira construção que deve ser entregue à população é o viaduto da Perimetral com a avenida Bento Gonçalves. A previsão é de que ele seja liberado ao tráfego até o final do ano - sete meses de atraso em relação ao cronograma. “Além da estrutura, temos que realizar obras nas vias adjacentes. Assim, o viaduto será entregue antes, até o final do ano, e depois serão concluídas as obras das ruas laterais, o que deve ocorrer em março de 2015”, explica o engenheiro Rogério Baú, coordenador técnico das obras de mobilidade urbana da Secretaria Municipal de Gestão.   

As obras do viaduto, que ligará as avenidas Salvador França e Coronel Aparício Borges, iniciaram em agosto de 2012. Com investimentos no valor de R$ 69,6 milhões, sua conclusão estava prevista para maio deste ano. A estrutura terá extensão total de 540 metros, com seis faixas de tráfego, e vai incorporar a estação de ônibus do corredor da Terceira Perimetral.

A duplicação da avenida Tronco, que começou a ser executada em 2012, é certamente o trabalho mais complexo que a prefeitura enfrenta atualmente, pois envolve a desapropriação de 1.525 famílias. Ao todo, 595 famílias já foram removidas e estão recebendo bônus-moradia ou aluguel social, com um impacto de R$ 24 milhões, segundo o engenheiro. A previsão de conclusão total dos 5,4 km é dezembro de 2016. De acordo com Baú, esta obra tem sido realizada por trechos à medida que as famílias vão sendo reassentadas.

“Hoje, estamos trabalhando no trecho da Teresópolis, que possui 800 metros, e na avenida coronel Gastão Haslocher Mazeron, também com 800 metros. A previsão de conclusão desses trechos é até o final do ano. Estamos abrindo um novo foco de trabalho no miolo da Tronco, onde já existe 1 km de via executado. Isso foi possível porque 300 famílias deste local foram recentemente deslocadas”, explica. No trecho de obra já executado, existe um grande acúmulo de lixo e os futuros corredores de ônibus estão sendo utilizados como estacionamento.

O investimento total é de R$ 156 milhões, sendo R$ 33 milhões na obra viária, incluindo as estações de ônibus. Também está prevista a implantação do Terminal BRT Cristal, que abrigará um centro popular de comércio, onde irão trabalhar os comerciantes que saíram do leito da avenida.

Postado por Jessica Gustafson
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Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

 
 
 

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