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Marcopolo lança novo ônibus viale BRT, O mais avançado produzido no Brasil

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

A Marcopolo lança o seu mais novo e moderno ônibus urbano, o Viale BRT. Desenvolvido para aplicação nos avançados sistemas de transporte coletivo em grandes centros urbanos, conhecidos como BRT (Bus Rapid Transit), é o mais avançado já fabricado no Brasil e consumiu dois anos de pesquisas e desenvolvimento.
O novo Viale BRT foi concebido com inéditos conceitos de design, ergonomia, conforto, segurança e eficiência. Segundo Paulo Corso, diretor de operações comerciais para o mercado brasileiro da Marcopolo, as áreas de engenharia de desenvolvimento e design da empresa aplicaram a experiência e o conhecimento adquiridos nos quase 40 anos de fornecimento para os sistemas viários de transporte coletivo de diversos países.
“Este é o grande diferencial do Viale BRT em relação a qualquer veículo da categoria, pois nenhum outro fabricante tem tamanha vivência e nem desenvolveu e forneceu tantos ônibus para sistemas como o BRT em todo o mundo. E isso faz uma enorme diferença na hora de definir as características do modelo, tanto na redução de custos e na eficiência operacional para o frotista, quanto no conforto, segurança e bem-estar para passageiros e usuários”, destaca Corso.
Externamente, o Viale BRT tem desenho futurista, inspirado nos mais modernos trens de alta velocidade em operação no mundo. “Buscamos associar ao visual do modelo as características de segurança, fluidez, conforto e eficiência dos mais modernos trens, pois esta também é a proposta dos sistemas BRT”, explica Petras Amaral, gerente de design da Marcopolo.
“Alguns dos mais modernos sistemas BRT do mundo, como o Transmilenio, na Colômbia, proporcionam exatamente esse padrão de serviço para os passageiros: viagens mais rápidas que em automóveis no trânsito urbano, pontualidade, acessibilidade, conforto, segurança, além da facilidade e rapidez no embarque e desembarque”, enfatiza Petras.
O Viale BRT versão articulado tem até 21 metros de comprimento, para transportar até 145 passageiros e sua carroceria conta com estrutura em aço e laterais em alumínio, sem saliências, para destacar a fluidez das linhas e o visual limpo. Os vidros laterais colados garantem maior visibilidade e proporcionam uma visão panorâmica aos passageiros.
O amplo para-brisa, com desenho inovador e aerodinâmico, proporciona melhor visibilidade para o motorista e permite a melhor visualização do itinerário eletrônico ao chegar na estação.
Destacam-se também os espelhos retrovisores integrados à carroceria com indicadores de direção, os quais reforçam a identidade do veículo e proporcionam eficiente visualização para o motorista. O sistema de ar-condicionado foi integrado ao teto, através de carenagens laterais e da frente aerodinâmica, conceito similar às mais inovadoras soluções dos ônibus rodoviários Marcopolo.
O veículo tem exclusivos conjuntos óticos dianteiro e traseiro em LEDs, que garantem melhor iluminação e reforçam a identidade da marca. Também é o primeiro ônibus urbano no mercado brasileiro a contar com Daytime Running Light, dispositivo de acendimento automático dos faróis mesmo durante o dia.
O projeto visual da traseira do Viale BRT envolveu, igualmente, desenho inovador para o segmento, com destaque para o conjunto ótico, pára-choques e tampa posterior. As novas lanternas e sinalizadores de direção com LEDs ampliam a visibilidade e a segurança, além de distinguirem o Viale BRT dos demais ônibus devido à sua iluminação vertical.


Conforto interno

Internamente, o Viale BRT inova nos conceitos de ocupação de espaço e de ergonomia. A maior largura interna, associada à configuração das poltronas, proporciona maior área livre e facilitam a circulação dos passageiros, tornando a viagem mais cômoda e confortável. “A altura interna também foi aumentada, permitindo a inclusão de eficientes dutos de ar, alto-falantes e amplo espaço para propaganda nas laterais superiores”, destaca Petras Amaral.
A concepção do Viale BRT é de um veículo robusto e extremamente confiável, imagem conquistada junto às pessoas que o utilizam, produto de excelente relação custo/benefício, atributo reconhecido pelos empresários do setor de transporte urbano de passageiros. Outras características importantes são a redução de custos, sustentabilidade do produto, praticidade e tecnologia embarcada.
Para atingir o objetivo de valorizar a viagem de ônibus, independente do percurso ou duração, e proporcionar ganhos operacionais para os empresários, o Viale BRT pode ser oferecido com GPS, televisão digital, internet sem fio (wireless), câmeras de segurança, computador de bordo, além de sistemas de indicação de parada áudio visual e gerenciamento de frota.
Ideal para o transporte urbano, o Viale possui câmbio automático e sistema de segurança para que o ônibus não se movimente com as portas abertas. O veículo atende todas as exigências dos sistemas de plataformas de embarque existentes no País, com opção de porta com 1.100 mm de vão livre na frente do rodado dianteiro e piso elevado, adaptados à acessibilidade.
“Pensando na diversidade e nas características de cada município brasileiro, a Marcopolo desenvolveu o Viale BRT com diferentes configurações e capacidade de passageiros, acessibilidade e altura da plataforma”, explica Paulo Corso.

Tecnologia de gerenciamento de frota

O Viale BRT conta com moderna cabine com porta interna de acesso que proporciona maior privacidade para o motorista e novo painel que amplia o conforto e a segurança. O veículo possui bloqueio na carroceria que impede que o condutor acelere (movimente o veículo) caso o seu cinto de segurança esteja desatado, além de câmeras de ré e de portas, contador de passageiros e vigilância por vídeo (os dados ficam gravados em um disco rígido).
O Viale BRT possui também o inovador Sistema de Gerenciamento de Frota, que permite que o frotista saiba, em tempo real, pela internet, qualquer problema no sistema elétrico da carroceria, podendo solicitar que o veículo com defeito seja retirado da linha, deslocando outro ônibus para essa linha e programando a manutenção do defeito. O sistema transmite também todos os dados do trajeto, velocidade, estatística e consumo de combustível, entre outros.
O Sistema de Gerenciamento de Frota possibilita que, dependendo da estrutura da cidade, as informações sobre a chegada e saída dos ônibus em cada estação sejam passadas imediatamente, ajudando assim na programação das linhas e na comodidade dos passageiros. “Assim como no segmento aéreo, os usuários dos sistemas BRT terão informações online do tempo de viagem e de sua duração até cada parada”, explica Paulo Corso.
O motorista possui ainda sistema de GPS integrado ao multiplex, que permite que as informações dos mapas possam ser mostradas também nos monitores do salão para informar aos passageiros quanto à sua localização.
Para a comodidade dos passageiros, o Viale pode ser equipado com sistema de indicação audiovisual de parada, disponível nos monitores do salão de passageiros.



Detalhes do novo Viale BRT
- O produto atende a todas as exigências dos sistemas de plataformas de embarque do país, podendo ser configurado para atender às necessidades específicas em números e passageiros e acessibilidade.
- Conjunto ótico inédito, com faróis em forma de losango com luzes diurnas frontais (Daytime Running Light).
- Sistema de ar-condicionado integrado ao teto, com carenagens laterais a frente aerodinâmica, conceito similar ao dos ônibus rodoviários Marcopolo.
- Espelhos retrovisores integrados carroceria com indicadores de direção.

Dimensões do novo Viale BRT
Altura:         3.560 mm
Largura:         2.600 mm
Comprimento:    Articulados: 6x2 até 21.000mm e 8x2 até 23.000mm
Biarticulado 8x2 até 28.000mm
Créditos das fotos: Gelson Mello da Costa

Fonte: Marcopolo

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Primeira etapa do BRT em Belém deve ser inaugurada em janeiro

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

No dia 13 de junho de 2013 as obras do BRT foram retomadas e intensificadas em Belém. Atualmente o trecho, que vai do Complexo do Entroncamento até São Brás, está com 95% de suas obras executadas, contando com 5,9 km de faixas exclusivas para ônibus em dois sentidos. As obras, em fase final, caminham em ritmo intenso para a inauguração, prevista para o próximo dia 12 de janeiro, data de celebração do aniversário de Belém, quando também o sistema já oferecerá o serviço de linhas de ônibus regulares circulando no corredor exclusivo do BRT.

O complexo do Entroncamento receberá ainda viadutos, elevados e estações de embarque de passageiros, além de pontos de ultrapassagem para os ônibus que circularão no BRT, assim como ciclovias localizadas nas laterais. O espaço contará com um sistema de iluminação pública todo em tecnologia LED.

Segundo a prefeitura de Belém, o fluxo de ônibus nas demais pistas da avenida Almirante Barroso reduzirá, assim como o tempo de viagem dos passageiros, que diminuirá em até 20 minutos. “As obras do BRT estão compostas de três etapas. Tem a etapa que é o sistema operacional, tem a etapa que traz os equipamentos, os ônibus, e tem a etapa que é a obra civil, que nós vamos entregar no aniversário de Belém”, afirma Adnaldo Oliveira, secretário de urbanismo do município.

“Essa primeira etapa que será entregue em janeiro vai disponibilizar toda a caixa do BRT, como também todos os elevados. São três elevados que nós temos no complexo do Entroncamento, que vai aliviar bastante todo aquele problema que nós tínhamos inicialmente quando tinha aquele conflito de destinos entre os veículos”, explica Adnaldo.
“Nós vamos melhorar o trânsito trazendo para a caixa do BRT todos os ônibus expressos que aqui circulam. Eles vão deixar de circular na parte da pista, fora, e vão passar para dentro, aliviando o trânsito”, diz o secretário. 
Sobre a tarifa do BRT, o secretário esclarece que o BRT terá bilhetagem eletrônica. “O BRT funciona na sua operação como um metrô, então todo esse processo automatizado vai também funcionar aqui. Você pode sair de Icoaraci e chegar no Ver-o-Peso, passando inclusive pelos terminais que vão ter futuramente na Augusto Montenegro com um único bilhete”, afirma.
“Nós vamos melhorar o trânsito trazendo para a caixa do BRT todos os ônibus expressos que aqui circulam. Eles vão deixar de circular na parte da pista, fora, e vão passar para denrtro, aliviando o trânsito”, diz o secretário. 

Sobre a tarifa do BRT, o secretário esclarece que o BRT terá bilhetagem eletrônica. “O BRT funciona na sua operação como um metrô, então todo esse processo automatizado vai também funcionar aqui. Você pode sair de Icoaraci e chegar no Ver-o-Peso, passando inclusive pelos terminais que vão ter futuramente na Augusto Montenegro com um único bilhete”, afirma. Além do bilhete único, o BRT também terá lugares para guardar bicicletas nas estações.

Para retomar o projeto do BRT, a prefeitura estabeleceu antes garantias orçamentárias e um acordo, feito com a construtora responsável, que havia iniciado as obras na gestão anterior e interrompido por falta de recursos. Também foi criado um comitê para fiscalizar a execução da obra, após um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado pelo Prefeito Zenaldo Coutinho juntamente com o Ministério Público Federal (MPF) e Ministério Público do Estado (MPE) e Caixa Econômica Federal (CEF), garantindo a fiscalização das obras.

Informações: G1 PA
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Em Campinas, Linhas BRT registram mais de 1,3 mil passageiros pela manhã

segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

O primeiro dia da nova operação do BRT Ouro Verde contou com a adesão de mais de 1,3 mil usuários às três linhas BRT (10, 11 e 12) no pico da manhã, entre 4h30 e 8h30, no Terminal BRT Campos Elíseos, no sentido Centro. Somente nas duas novas linhas BRT (11 e 12), foram observados mais de 900 usuários. Os dados são baseados em pesquisas visuais de carregamento, realizadas pelos agentes da mobilidade urbana da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec).

As estimativas de passageiros variaram entre 20 (nível 1) e 80 usuários (nível 5), nos ônibus articulados. Vale considerar que, historicamente, a demanda registrada às sextas-feiras no transporte público coletivo é menor em relação aos demais dias da semana.  A Emdec segue monitorando os primeiros dias da nova operação e fará os ajustes necessários, conforme a demanda.

Além das novas linhas BRT, começaram a circular nesta sexta-feira (26/01), sete novas alimentadoras. Também houve a ativação do novo Terminal BRT Campos Elíseos e de quatro estações do Corredor BRT Perimetral (Pompeia, Cidade Jardim, Jardim Miranda e Aurocan), além da Estação Marajó do Ouro Verde.

“Essa é uma fase de transição e adaptação dos usuários e dos próprios motoristas. Inclusive mantivemos as linhas convencionais circulando, apesar da criação das alimentadoras, para que os próprios passageiros optem por elas ou pelas linhas BRT. Quero destacar que a participação dos usuários foi muito importante para a construção de toda essa operação”, destacou o presidente da Emdec, Vinicius Riverete.

A dona de casa Sandra Míssio, de 58 anos, utilizou a linha BRT11 e a linha alimentadora 406 (Jardim Maria Rosa). “Senti que a viagem foi mais rápida sim pela linha BRT. Agora, é uma questão de adaptação aos novos horários e paradas. A estrutura deste novo terminal é boa, mais confortável”, disse, se referindo ao Terminal Campos Elíseos. 

Conheça as novas linhas

Para acessar o Centro, a população passou a contar com as novas linhas BRT11 (Terminal Vida Nova / Corredor Central), via Corredor Amoreiras; e BRT12 (Terminal Campos Elíseos / Corredor Central), via Corredor Perimetral. Elas se juntam à já existente BR10 (BRT Ouro Verde).

As linhas BRT11 e BRT12 tem seis veículos na frota nos picos, com circulação em dias úteis, sábados, domingos e feriados. A BRT11 parte do Terminal Vida Nova e acessa o Centro pelo Corredor Amoreiras, atendendo a cinco terminais (Vida Nova, Santa Lúcia, Campos Elíseos, Central e Mercado) e sete estações BRT (Marajó, Vila Rica, Anhanguera, Parque Industrial, São Bernardo, Mário Gatti e João Jorge), além do Corredor Central (Rótula – paradas nas avenidas Irmã Serafina / Allan Kardec, Anchieta / Prefeitura e CPFL, Dona Libânia e Orosimbo Maia). Em dias úteis, tem partidas entre 4h30 e 0h10 (Terminal Vida Nova) e entre 5h20 e 0h50 (Terminal Central), com intervalos de 20 minutos nos picos.

A BRT12 parte do Terminal Campos Elíseos e segue pelo Corredor Perimetral. Atende a três terminais (Campos Elíseos, Mercado e Central) e oito estações (Pompeia, Cidade Jardim, Jardim Miranda, Aurocan, Vila Teixeira, Alberto Sarmento, Bonfim e Rodoviária), além do Corredor Central. Em dias úteis, com partidas entre 4h40 e 23h40 (Terminal Campos Elíseos) e entre 5h05 e 0h05 (Terminal Mercado); e intervalos de 10 minutos nos picos.

O Terminal Campos Elíseos possui 13 mil metros quadrados e integra o trecho 1 do Corredor Ouro Verde. Conta com acessibilidade (piso tátil, rampas e sanitários acessíveis), iluminação em LED, bancos de concreto, catracas eletrônicas e posto de atendimento da Transurc.

Novas alimentadoras e mudanças nas convencionais

Além das três linhas BRT, o Terminal Campos Elíseos recebe sete novas linhas alimentadoras – 144 (Jardim Capivari), 155 (Terminal Vila União), 156 (Terminal Vila União), 165 (Jardim Pauliceia), 166 (Jardim Campos Elíseos), 167 (Parque Tropical) e 406 (Jardim Maria Rosa). Elas promovem a integração dos bairros do Ouro Verde às linhas BRT; e terão um veículo na frota, com operação em dias úteis, sábados, domingos e feriados. Também atendem ao terminal as linhas 140 (Terminal Vila União) e 142 (Jardim Santa Terezinha).

Para priorizar o deslocamento das linhas BRT pelo corredor exclusivo, as linhas 140 (Terminal Vila União), 141 (Jardim Capivari), 142 (Jardim Santa Terezinha), 162 (Jardim Pauliceia), 163 (Jardim Campos Elíseos) e 317 (Jardim São José / Jardim São Marcos) deixam de circular pela faixa exclusiva e passam a atender aos pontos à direita. A linha 130 (Terminal Vida Nova) deixa de operar e a 131 (Terminal Vida Nova) ganha mais três veículos na frota, totalizando 13.

Campanha “Experimenta o BRT”

Para informar os usuários sobre as mudanças, trajetos e horários da operação, a Emdec realizou uma ampla campanha de comunicação, que incluiu reuniões presenciais nos bairros Jardim Novo Campos Elíseos, Vila União e Vida Nova, além de um encontro virtual transmitido no Youtube. Também promove abordagens educativas, com distribuição de folhetos informativos até o dia 2 de fevereiro, nos horários de pico em dias úteis e aos sábados pela manhã, nos terminais Vida Nova, Campos Elíseos e nas principais estações. 

As informações foram disseminadas nas redes sociais da empresa e por meio de carros de som que circularam nos bairros. Todos os detalhes sobre a operação dos Corredores BRT, incluindo os horários de operação das novas linhas do Ouro Verde, podem ser consultados no site da Emdec, no endereço www.emdec.com.br/brt.

Informações: EMDEC

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Prefeito de Campinas visita sistema de transportes da Colômbia

sábado, 5 de maio de 2012

O prefeito Pedro Serafim realiza uma visita técnica ao sistema de transporte público coletivo de duas cidades da Colômbia. Acompanhado pelo secretário de Transportes e presidente da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (EMDEC), André Aranha Ribeiro, o prefeito irá conhecer o sistema de Bus Rapid Transit (BRT, na sigla em Inglês) de Santa Fé de Bogotá, capital do país; e, também, de Santiago de Cáli, situada entre as cordilheiras ocidental e central do Andes.

Na comitiva do prefeito também estará o prefeito de Hortolândia, Ângelo Perugini. Eles estarão acompanhados por técnicos da empresa Volvo. A visita começa na próxima segunda-feira, dia 7 de maio; e segue até quarta, dia 9.

O prefeito irá conhecer de perto o funcionamento do Transmilênio Bogotá. O sistema é referência mundial do conceito de BRT. Atualmente é o que há de mais avançado em termos de tecnologia, capacidade de transporte, desempenho e, principalmente, segurança. O BRT de Bogotá chega a transportar 80 mil passageiros por hora pico, sendo 40 mil por sentido.

A comitiva do prefeito irá conhecer os veículos que operam no sistema, visitar o Centro de Controle Operacional, as garagens e áreas de manutenção, as estações e toda a infraestrutura física necessária para a operação do BRT.

O principal objetivo da visita técnica à Colômbia é conhecer de perto o sistema BRT e avaliar o que pode ser implantado aqui, com a futura implantação dos corredores do Campo Grande e do Ouro Verde.
Bogotá e CáliSanta Fé de Bogotá é a capital da Colômbia e o principal centro financeiro, cultural e administrativo do país. Bogotá possui aproximadamente 8,5 milhões de habitantes. A cidade possui clima de montanha devido a sua altitude de 2.640 metros, que oscila entre 7º C e os 20º C.

Já Santiago de Cáli é a maior cidade do departamento do Vale do Cauca, situada as margens do rio Cauca. A cidade tem cerca de 2,3 milhões de habitantes; e um sistema de BRT mais novo e integrado à todo o sistema de transporte público coletivo da cidade.
BRT TransmilênioO sistema Transmilênio tornou-se símbolo da cidade de Bogotá e referência mundial como sistema eficiente de transporte. Iniciou sua operação em 2001, elevando o conceito do Bus Rapid Transit (BRT) a um novo patamar. Seu trecho de maior demanda é o da Avenida Caracas, onde são transportados 48 mil passageiros por sentido na hora pico.

Atualmente, são mais de 100 km de pistas exclusivas que transportam cerca de 2 milhões de passageiros por dia. Para atender essa demanda, operam 1,3 mil ônibus articulados e algumas dezenas de biarticulados. A maioria absoluta desta frota é de Articulados Volvo.

A operação é realizada por sete empresas privadas que foram as vencedoras dos processos licitatórios. O projeto já contempla um pátio de estacionamento e centro de manutenção para cada empresa, localizado no final da sua área de atuação.

Ao todo, são sete terminais e 107 estações de embarque, todas com passarelas para garantir a segurança do embarque dos passageiros. Toda a operação é coordenada a partir de um Centro de Controle operado pelo próprio Transmilênio.
BRT CampinasOs projetos previstos para Campinas na área dos Transportes, por meio do Programa da Aceleração do Crescimento da Mobilidade Urbana (PAC 2), vão totalizar um aporte de R$ 339 milhões nos próximos três anos, que deverá gerar na cidade o avançado conceito de Mobilidade Urbana: o sistema Bus Rapid Transit (BRT).

O PAC 2 vai destinar R$ 295 milhões via Governo Federal, sendo R$ 98 milhões repassados diretamente do Orçamento Geral da União e R$ 197 milhões através de financiamento a juros baixos. O município de Campinas deverá investir R$ 44 milhões como contrapartida.

O projeto de Transportes para Campinas é de implantação deste conceito BRT integrado na cidade. O secretário de Transportes, André Aranha Ribeiro, explica que o BRT é um modo de transporte público sobre pneus, extremamente veloz e flexível, que combina estações, veículos, serviços, vias e elementos de sistema inteligente de transporte.

“É um transporte público de alta qualidade, focado no usuário e nas pessoas, que passam a ter mobilidade urbana rápida, confortável e de custo eficiente”, afirmou o secretário.

A eficiência é obtida através de uma infraestrutura segregada, com prioridade de passagem aos ônibus, operação rápida e freqüente.  O sistema inclui também um serviço de excelência aos usuários.

O BRT, basicamente, imita as características de desempenho e conforto dos modernos sistemas de transporte sobre trilhos, mas com custos bem inferiores”, disse o secretário.

Um sistema destes, por exemplo, tem um custo entre 4 a 20 vezes menos que um sistema de bondes ou de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). Comparado ao sistema de metrô, o BRT custa entre 10 e 100 vezes menos.

Entre as características do sistema BRT estão incluídas vias de ônibus segregadas, que formam corredores exclusivos para o transporte público. Estas vias formam uma rede integrada de corredores e linhas. Nesta rede ficam instaladas estações modernas que apresentam instalações de amenidade e conveniência, conforto, segurança e abrigo contra intempéries do tempo.

As estações devem permitir acesso em nível ao veículo, com plataforma na mesma altura, sem degraus para os passageiros. Os terminais e as estações devem ser também especiais e facilitar a integração física entre as linhas tronco e os serviços alimentadores.

Os serviços de operação do sistema devem ser rápidos e freqüentes entre as principais origens e destinos, garantindo ampla capacidade para demanda de passageiros ao longo do corredor. Para isso estão projetados também neste sistema embarques e desembarques rápidos, com cobrança e controle de pagamento antes do embarque (como é no sistema de metrô).

A integração tarifária entre as linhas, corredores e serviços alimentadores são fundamentais também no sistema BRT, assim como a prioridade semafórica para os veículos do sistema de transporte.

Integram também o sistema BRT a aplicação de tecnologias veiculares de baixa emissão de poluentes e tecnologias de baixos ruídos. O sistema de cobrança e verificação de tarifas deve ser também automatizado.

O BRT prevê também a instalação de sistemas de gerenciamento por controle centralizado, aplicações de sistemas de tráfego inteligente e localização automática de veículos.
Como será em CampinasO Plano de Mobilidade Urbana de Campinas prevê a implantação de dois corredores de ônibus exclusivos à esquerda para a operação do sistema BRT nos eixos Ouro Verde e Campo Grande.

O sistema vai operar com ônibus biarticulados e haverá interligações fechadas entre os corredores. Além disto, estão previstas as reformas do Terminal Ouro Verde e do Viaduto Miguel Vicente Cury.

Para o Ouro Verde, estão previstos 17,3 km de corredor exclusivo à esquerda, com cobrança desembarcada e sistema de guiagem ótica ou magnética, que funcionará como um “trilho virtual”, ampliando o controle e confiabilidade da operação do transporte. O Corredor ligará o Centro ao Ouro Verde, até o Aeroporto de Viracopos.

Já o Corredor Campo Grande, de acordo com o Plano, contará com 17,8 km, também com corredor exclusivo à esquerda.
A estimativa é que os dois corredores juntos transportem, em 2014, cerca de 30 mil passageiros por hora nos períodos de pico; podendo chegar a 40 mil, nos próximos 30 anos.

Além dos dois corredores exclusivos, os recursos serão voltados para duas grandes intervenções: ampla reforma do Terminal Ouro Verde, para adaptação ao sistema BRT; e a reforma e o alargamento do Viaduto Cury, para atendimento à nova realidade de corredores e integração com o Corredor Central.

Também está definido no Plano, um corredor exclusivo à esquerda, uma interligação perimetral para reduzir o percurso negativo e diminuir a demanda nos corredores principais. A interligação será a construção de uma nova via no leito desativado do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), no trecho entre o Campos Elíseos e a Vila Aurocan.

Fonte: EMDEC
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Campinas tem mais 1,8 km do Corredor BRT Ouro Verde liberado para circulação

sexta-feira, 6 de setembro de 2019

Dando sequência às liberações de trechos do projeto de implantação do BRT (Bus Rapid Transit, Ônibus de Trânsito Rápido) em Campinas, a Administração municipal abre para circulação, a partir desta quinta-feira, dia 5 de setembro, trecho de 1,8 km na Avenida das Amoreiras. O trecho está inserido entre o viaduto da Rodovia Anhanguera até o futuro Terminal BRT Campos Elíseos, após a Vila Rica.

São seis faixas de rolamento, sendo três por sentido (Centro – bairro; bairro – Centro). As faixas centrais, junto ao canteiro central, feitas em pavimento rígido (concreto) são exclusivas do sistema de transporte público coletivo municipal. Além do novo piso de concreto, a região também recebeu nova massa asfáltica (piso flexível), por onde circulam os demais veículos. Também foi executada nova sinalização viária; tanto vertical (placas), como horizontal (solo). O canteiro central recebeu a implantação de grama.

“O trabalho é amargo, mas o fruto é doce. A obra traz os inconvenientes. Mas, depois, vêm os benefícios. Já estamos completando cerca de 10 km de trechos do BRT liberados. Quase 1/3 de toda a obra”, enfatizou o prefeito Jonas Donizette durante o evento de entrega do trecho. A cerimônia contou com a participação de secretários municipais; vereadores; moradores da região; representantes dos operadores do transporte público coletivo de Campinas; diretores e funcionários da empresa responsável pela obra; e funcionários da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec).

A região liberada para circulação integra o trecho 1 do Lote 3 do Corredor BRT Ouro Verde, que liga a região central, pelo Terminal Central, até o futuro Terminal BRT Campos Elíseos. O trecho todo tem 4,8 km de extensão. O investimento é de R$ 66,5 milhões; e a empresa responsável pelas obras é a Compec Galasso.


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“Essa é uma grande obra. Não apenas para o transporte público, mas também para a reurbanização da cidade, por onde os corredores estão passando. Continuamos o processo de liberações de trechos do BRT, oferecendo à população os benefícios dos espaços já concluídos”, disse o secretário de Transportes e presidente da Emdec, Carlos José Barreiro.

Nova operação
Neste momento, apesar das faixas exclusivas à esquerda, as paradas dos ônibus seguem à direita. Apenas a linha 130 – Terminal Vida Nova / Terminal Central (expressa) segue de forma expressa pela faixa exclusiva.

A linha 130, que antes operava somente nos horários de pico (manhã e tarde), também passa a rodar no período de entrepico. Ainda não haverá atendimento no horário noturno, fim de semana e feriados. Mas ajustes na operação podem ser realizados.

A ação traz vantagens como: requalificação da circulação dos ônibus; redução do tempo de viagem das linhas; redução dos intervalos dos ônibus; e melhoria da fluidez viária. No total serão beneficiados 79 mil passageiros.

São 28 linhas do sistema de transporte público coletivo municipal que circulam pelo trecho liberado. Além da 130, também as linhas 118; 118.1; 121; 121.1; 125; 131; 131.1; 132; 133; 133.1; 136; 140; 141; 142; 153; 154; 161; 162; 163; 164; 171; 213; 228; 317; 382; 404; e 416. Os atendimentos das linhas serão redimensionados de forma gradativa.

Liberações
Desde maio deste ano (2019), ocorrem liberações de trechos do BRT para a circulação de veículos. A última foi em 1º de agosto, quando foi liberado um trecho de 4,25 km do Corredor BRT Campo Grande, na Avenida John Boyd Dunlop, entre o viaduto da Rodovia dos Bandeirantes (região do Jardim Ipaussurama) até o viaduto da linha férrea (região do Jardim Florence).

O atual sistema de transporte público utiliza as faixas exclusivas do BRT, com paradas transitórias. Ocorreu uma requalificação na circulação; organização das linhas; e reduções de veículos nas vias marginais, no tempo de viagem e nos intervalos dos ônibus. Em torno de 69 mil passageiros foram beneficiados, com a melhoria da fluidez no trecho.

Em junho, no dia 27, foi aberto para circulação um trecho de 1,8 km do Corredor BRT Ouro Verde, nas avenidas Ruy Rodriguez e Camucim, desde o Spazio Ouro Verde até a Avenida Aglaia. As faixas do BRT são utilizadas pelo transporte público e compartilhadas com o trânsito comum. Ao todo foram beneficiados 31 mil passageiros do transporte coletivo, com maior fluidez durante o deslocamento, no trecho.

E em 29 de maio foram entregues novos acessos viários entre o Parque Industrial e o Jardim Miranda. O local está inserido dentro do Corredor BRT Perimetral; e fica em região entre o chamado “Balão do Curtume” e a Rodovia Anhanguera (SP 330), num trecho com cerca de 1 km. É uma importante ligação entre as avenidas John Boyd Dunlop e Amoreiras. A nova dinâmica de circulação entre os bairros, além dos novos acessos, conta com novos viários, nova sinalização, paisagismo e alterações no sentido de tráfego em sete vias.

Dados gerais
Os três corredores BRT de Campinas têm custo total de R$ 451,5 milhões. O BRT é a maior obra de Mobilidade Urbana já realizada no município; e a maior obra pública em execução no Brasil, na atualidade. São 36,6 km de corredores exclusivos; 18 pontes e viadutos; e 37 estações e 6 terminais.

O BRT campineiro abrange terminais, estações e infraestrutura adequada; veículos articulados; corredores exclusivos com espaços para ultrapassagens; embarque e desembarque pela esquerda (junto ao canteiro central das avenidas); embarque em nível; e pagamento desembarcado. Será um sistema mais seguro, rápido, eficiente e confiável.

O BRT Campo Grande tem 17,9 km de extensão, saindo da região central, ao lado do Terminal Mercado, seguindo pelo leito desativado do antigo VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), Avenida John Boyd Dunlop, passando pelo Terminal Campo Grande e chegando ao Terminal Itajaí.

O BRT Ouro Verde tem 14,6 km de extensão, saindo da região central, do Terminal Central, seguindo pelas avenidas João Jorge, Amoreiras, Ruy Rodriguez, passando pelo Terminal Ouro Verde, Camucim até o Terminal Vida Nova.

Entre os dois corredores há um corredor perimetral, chamado de BRT Perimetral, com 4,1 km de extensão, ligando a Vila Aurocan até o Campos Elíseos, seguindo pelo leito desativado do VLT.

Informações: EMDEC


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Em Belo Horizonte, BRT terá "versão light" na Avenida Pedro II

sábado, 9 de junho de 2012

Sem perspectiva de expansão das linhas de metrô a curto ou médio prazo e com um trânsito em que o volume de veículos já é equivalente ao de São Paulo, com 4,3 automóveis para cada mil metros quadrados de área urbana, Belo Horizonte tenta apelar para soluções “light” para um problema que de leve não tem nada. Uma delas já está nos planos oficiais, e surge como uma espécie de compensação para o fato de o município não ter conseguido viabilizar a implantação do transporte rápido por ônibus (BRT, na sigla em inglês) na Avenida Pedro II. Um dos dois grandes corredores de acesso ao Mineirão – o outro é o complexo das avenidas Antônio Carlos/Pedro I –, a Pedro II deve ganhar um modelo simplificado do BRT, sem corredores exclusivos de coletivos ou obras de peso. A outra solução ainda será apresentada ao poder público e também consiste em uma “versão dietética” de um grande meio de transporte de massa: o chamado metrô leve em monotrilho é a sugestão da Sociedade Mineira de Engenheiros para lidar com o transporte público na capital.

Na Avenida Pedro II, corredor que liga o Complexo da Lagoinha, no Centro de BH, ao Anel Rodoviário, na Região Noroeste, o BRT light – definição usada pelo presidente da BHTrans, Ramon Victor Cesar – será uma versão mais simples que os modelos das avenidas Cristiano Machado e Antônio Carlos/Pedro I, já em implantação. Em comum, o sistema Pedro II tem operação do transporte público pela esquerda – no canteiro central da via –, embarque no mesmo nível do ônibus e passagem pré-paga em estações. A diferença fundamental é a ausência de pista exclusiva para ultrapassagem. Ou seja, para passar um ônibus que estiver parado em uma das nove estações o coletivo que vier atrás precisará entrar em uma das faixas reservadas ao trânsito misto, mais à direita da avenida. A expectativa é de que as obras comecem no início de 2013, podendo se estender até 2014, ano da Copa.

Com o novo modelo de transporte coletivo, a estimativa da BHTrans é de que o tempo de viagem no corredor Pedro II tenha redução de 45%. “Operamos hoje com uma média de velocidade de 11km/h. Em alguns pontos chega a 18km/h, mas em outros não passa de 6km/h. O BRT vai permitir aumento para uma média de 20km/h”, explica o diretor de Desenvolvimento e Implementação da BHTrans, Daniel Marx Couto. Segundo ele, o BRT da Pedro II terá ligação com a estação de integração São José, que será construída na interseção da avenida com o Anel Rodoviário. “A estação é fundamental para início da operação do sistema na Pedro II”, disse.

O terminal deve receber 22 linhas alimentadoras, que vão trazer os passageiros dos bairros. Eles vão embarcar em linhas troncais que seguem pela Pedro II em direção a outras partes da cidade. Atualmente, 22 linhas municipais passam pelo corredor, número que será reduzido para as cinco troncais. Entre as rotas estudadas estão os destinos Centro, via BRT Área Central; Centro, via Avenida Afonso Pena; Região Hospitalar; Avenida José Cândido da Silveira; e Região da Pampulha, todas partindo da Estação São José. Além das troncais, outros coletivos que passam pela Avenida Presidente Carlos Luz e seguem pela Pedro II – a exemplo da 3503 (Santa Terezinha/São Gabriel) – permanecem no corredor. Rotas alternativas, passando pelos pelo interior dos bairros, serão estudadas.

“Toda a frota será readequada. As linhas troncais terão ônibus articulados, com 18,6 metros e capacidade para 180 passageiros. Também serão usados ônibus menores, de 13 metros, capazes de levar 90 pessoas”, explica Couto. Os ônibus convencionais, atualmente em circulação, não terão ponto na avenida . “Podem até passar por ela em pequenos trechos, mas não vão parar”, informou.

Outro impacto para o corredor por onde passam 68 mil veículos diariamente será a racionalização da frota e consequente diminuição da emissão de poluentes. “No pico entre as 6h e as 7h, 171 ônibus passam pela Pedro II, fora as linhas metropolitanas, operadas pelo Departamento de Estradas e Rodagens (DER). Com o BRT, o número cairá para 51.”

O BRT light da Pedro II receberá R$ 10 milhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2 e terá contrapartida do governo municipal, em valor ainda não definido. A obra está em fase de elaboração do projeto executivo, que dará condições de calcular o orçamento.

MUDANÇA DE PLANOS A Pedro II chegou a entrar no pacote de corredores aptos a receber a versão completa do BRT, com corredores exclusivos. Mas, devido ao alto custo das desapropriações, a prefeitura desistiu do projeto. A obra havia sido orçada em R$ 233,5 milhões. Na ocasião, foram levados em conta os fluxos diários de passageiros de cada corredor para estabelecer a prioridade das intervenções. Os BRTs da Antônio Carlos e da Cristiano Machado terão condição de transportar 36 mil e 24 mil passageiros no horário de pico, respectivamente, enquanto o da Pedro II teria capacidade para 8 mil. Segundo a prefeitura, a versão light do BRT não vai requerer desapropriações.


PALAVRA DE ESPECIALISTA: RONALDO GUIMARÃES GOUVêA, PROFESSOR DA UFMG E ESPECIALISTA EM TRANSPORTES URBANOS

Bom, mas insuficiente

“O BRT da Avenida Pedro II vai trabalhar com uma restrição operacional, já que os ônibus precisam entrar na faixa mista para fazer ultrapassagens. Ainda assim, qualquer BRT já significa um tratamento viário que prioriza o transporte coletivo e oferece uma condição melhor de tempo de viagem ao motorista. O sistema contribui para a política de transporte público, mas não isenta a cidade de implantar um modelo de maior capacidade, como o metrô. Belo Horizonte tem que continuar na busca incessante por recursos para ampliar a rede metroviária como espinha dorsal e o BRT e outros modais como complementares. No caso da Pedro II, bem como da Antônio Carlos e Cristiano Machado, onde as obras do BRT estão em andamento, já há demanda para mais passageiros do que a capacidade total. Os 8 mil passageiros estimados pela BHTrans para a Pedro II são pouco diante da real demanda, que hoje gira em torno de 20 mil passageiros.”


TIPOS DE BRT
1 – Completo
Semelhante ao modelo da Avenida Antônio Carlos, é operado à esquerda, com passagem pré-paga em estações no canteiro central, uma pista exclusiva para ônibus do BRT e outra para ultrapassagem. Ou seja, enquanto um ônibus estiver parado em uma das estações, outro poderá passar livremente por uma faixa lateral.
2 – Intermediário
Como o que está sendo implantado no corredor Cristiano Machado, esse modelo só tem ultrapassem exclusiva no trecho das estações.
3 – BRT Light
Previsto para a Pedro II, terá operação à esquerda, estações para pagamento de passagens e faixa exclusiva para ônibus, mas a ultrapassagem será feita na faixa dos carros.
4 – BRT Simples
Como na Avenida Nossa Senhora do Carmo, é operado à direita da via, sem estações nem faixa para ultrapassagem.

Fonte: Estado de Minas

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Em BH, Várias etapas das obras do BRT Cristiano Machado já estão concluídas

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

As obras do BRT na avenida Cristiano Machado seguem a todo vapor e já tem 60% das intervenções concluídas. Várias etapas foram concluídas, como a pavimentação do concreto de passeio, a instalação de gradil verde, a demarcação topográfica do muro de arrimo e armação das peças de aço, a colocação de terra para plantio de grama no passeio central da pista de concreto e a desobstrução da rede pluvial no encontro das avenidas Cristiano Machado e Silviano Brandão. No momento, estão em andamento obras de rebaixamento e execução de meio-fio, adequações nos passeios e o levantamento topográfico das bases para a construção de nove passarelas. Com investimento de aproximadamente R$ 36 milhões e previsão de término para agosto deste ano, o projeto compreende o trecho entre o Túnel da Lagoinha e a Estação São Gabriel, visando à instalação de dez estações do Sistema BRT.

Esse sistema de corredor exclusivo atenderá aos principais bairros da região Nordeste, como Graça, Concórdia, Floresta, Sagrada Família, Nova Floresta, Silveira, Cidade Nova, União, Fernão Dias, Ipiranga, Palmares, São Paulo e São Gabriel, entre outros. Além da implantação do sistema na avenida Cristiano Machado, o BRT em Belo Horizonte irá circular em corredores exclusivos nas avenidas Paraná, Santos Dumont e Antônio Carlos/ Pedro I/ Vilarinho. Através da implantação do BRT Área Central, o novo sistema de transporte dos corredores será integrado no hipercentro, melhorando a mobilidade urbana na capital, priorizando o transporte coletivo e garantindo, assim, uma cidade melhor e mais sustentável. 

Benefícios do BRT

O sistema BRT possui estações de transferência ao longo do itinerário de forma a permitir a cobrança externa da tarifa e o embarque em nível, o que agiliza os tempos de embarque e desembarque. Além disso, o BRT possui sistema de controle informatizado, o que permite o acompanhamento da operação e os sistemas de informação ao usuário em tempo real, além de circulação em vias exclusivas, minimizando as interferências com o tráfego geral. 

As vantagens do BRT incluem a redução nos tempos de espera, mais conforto, confiabilidade e segurança, facilidade de acesso e menor custo de implantação por quilômetro. O BRT tem como objetivo atender cerca de 750 mil passageiros por dia e reduzir o tempo de viagem do usuário em quase 50% no percurso casa/trabalho/casa. 

Os números do BRT 

Avenida Antônio Carlos
- Redução de 492 para 323 viagens diárias
- Demanda BRT (dia útil) - 400 mil passageiros

Avenida Cristiano Machado
- Redução de 458 para 281 viagens diárias
- Demanda BRT (dia útil) - 300 mil passageiros

BRT Área Central – Avenidas Paraná e Santos Dumont
- Redução de 937 para 510 viagens no Hipercentro e, na Área Hospitalar, de 297 para 203 viagens nos horários de pico
- Demanda BRT (dia útil) – 200 mil passageiros

Informações: Prefeitura de BH

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Governo do Pará realiza audiências públicas do BRT Metropolitano

segunda-feira, 15 de junho de 2015

O Governo do Estado do Pará, por meio do Núcleo de Gerenciamento de Transporte Metropolitano, realizará audiências públicas nos municípios de Ananindeua e Marituba com o objetivo de apresentar e discutir a proposta referente aos projetos de infraestrutura do BRT (Bus Rapid Transit) Metropolitano, importante obra para acabar com os engarrafamentos e melhorar a qualidade de vida da população da Região Metropolitana de Belém. As audiências ocorrerão nos dias 17 (Ananindeua) e 18 (Marituba) de junho.

O encontro visa a participação da sociedade em geral e tem por finalidades recolher subsídios e informações para o processo decisório do NGTM; propiciar aos agentes e usuários a possibilidade de encaminhamento de seus pleitos, opiniões e sugestões e, identificar da forma mais ampla possível, todos os aspectos relevantes à matéria objeto da audiência.

Quem não tiver disponibilidade de participar presencialmente, podee participar da audiência por meio da internet, através do endereço eletrônico www.ngtm.com.br. O site permite a pré-inscrição das sessões presenciais e a participação on line, com perguntas ou contribuições sobre o projeto, as quais serão devidamente analisadas, respondidas e publicadas no site após a realização das sessões presenciais.


“O BRT Metropolitano irá integrar os municípios, reduzir os graves congestionamentos e trazer melhoria para o transporte público, beneficiando a população da Grande Belém. O Sistema será mais rápido, seguro e com muito mais qualidade, trazendo um novo conceito de transporte. Com o BRT Metropolitano, o tempo de viagem de Marituba ao Ver-o-Peso será reduzido de 40 a 50% e ampliará a atual oferta de transporte de 11 mil pass./hora/pico/sentido para 24 mil pass./hora/pico/sentido”, detalha o diretor geral do NGTM, Cesar Meira, informando que o Sistema Metropolitano se enquadra no tipo BRT com canaleta e ultrapassagem nos pontos de parada, prevendo ônibus de 20m de comprimento com capacidade para 200 passageiros.

O projeto executivo do BRT Metropolitano está em fase final de elaboração e será concluído no próximo mês. Com isso, o Edital de Licitação para execução da obra será lançado no final de julho, dando início ao processo licitatório que deve durar de 90 a 120 dias, aproximadamente. De acordo com este cronograma, o BRT Metropolitano ficará pronto em 2017.

Projeto - O modelo conceitual de implantação do Sistema BRT é operado por ônibus articulados com quatro portas no lado esquerdo, trafegando em canaletas, de Marituba até Belém. O Projeto Ação Metrópole prevê, ainda, a gestão operacional associada dos serviços de transporte público por ônibus, executada por um consórcio formado pelo Estado e pelas prefeituras que fazem parte da RMB.

A diretora executiva do NGTM, Marilena Mácola, esclarece o que é o sistema BRT e pontua a escolha por sua implantação, no Pará. “O BRT é um sistema de transporte público moderno que, diferentemente dos ônibus convencionais, fornece, ao passageiro, uma viagem mais rápida, confortável e segura, e agrega as características de operação, desempenho e conforto dos sistemas de transporte sobre trilhos (metrô e veículo leve sobre trilhos - VLT), custando de 4 a 20 vezes menos que um VLT e de 10 a 100 vezes menos que um metrô para uma mesma quantidade de passageiros transportados. Assim, realizamos vários estudos técnicos e econômicos que justificaram a implantação do BRT para a Grande Belém”.

Situadas no canteiro central da Rodovia BR-316 ao longo de todos os 10,7km do BRT Metropolitano, as faixas exclusivas para os ônibus serão construídas em concreto e serão separadas do tráfego geral. Além disso, semáforos inteligentes permitirão que os ônibus do BRT Metropolitano tenham prioridade nos cruzamentos e passem menos tempo parados no sinal vermelho.

Ao longo das faixas exclusivas para os ônibus do BRT, serão instaladas 26 estações de passageiros na Rodovia BR-316, sendo 13 para cada sentido. O acesso às estações será feito através de passarelas (com rampas e escadas) ou travessias semaforizadas. Nessas estações serão realizadas a venda de passagem e a validação do cartão de embarque, operações atualmente feitas dentro dos ônibus. Além disso, serão instalados bicicletários próximos às passarelas para possibilitar que os ciclistas também utilizem o BRT como parte de suas viagens.

Ao longo do projeto também serão implantadas calçadas e ciclovias arborizadas em ambos os lados da rodovia, o que permitirá que os pedestres e ciclistas circulem com segurança e conforto. As estações possuirão painéis eletrônicos para informar o horário de chegada dos ônibus e irão operar com portas automáticas, que só serão abertas quando os veículos chegarem. Essas estações também terão plataformas elevadas para permitir o embarque e desembarque de passageiros dos ônibus em nível, garantindo que o passageiro utilize o BRT de forma segura e confortável, considerando todos os requisitos de acessibilidade espacial para portadores de necessidades especiais.

Terminais - O ponto inicial do BRT será o Terminal Marituba, localizado no km 10,7 da Rodovia BR-316, próximo a Alça Viária, e permitirá a integração das linhas alimentadoras que vêm de Marituba ao BRT. O Terminal será composto por duas plataformas, sendo uma para as linhas troncais e outra para as linhas alimentadoras, área de expansão e de estocagem, praça e estacionamento para motos, veículos e bicicletas, possibilitando a integração desses usuários. Nesse terminal, também serão ofertados outros serviços à população através de programas do Governo, como o “Navega Pará”, com acesso gratuito à internet sem fio (Wi-Fi), e a “Estação Cidadania”, onde seus usuários terão acesso a órgãos públicos e demais serviços sem ter que se deslocar até o Centro de Belém.

Já em Ananindeua, o Terminal será localizado no km 6,5 da Rodovia BR-316, em frente à Sede Campestre da AABB. Será o principal ponto de integração das linhas alimentadoras de Ananindeua ao BRT. Esse terminal contará com acessos através de passagens subterrâneas para as linhas troncais, três plataformas para as linhas troncais e alimentadoras, área de expansão e de estocagem, estacionamento para motos e veículos e bicicletas, acesso à internet sem fio (Wi-Fi), praça e outra unidade da “Estação Cidadania”.

Localizado junto ao Terminal Ananindeua, o Viaduto Ananindeua atravessará a Rodovia BR-316 e terá quatro pétalas, possibilitando todos os retornos no local, tanto para os ônibus quanto para os veículos particulares. “O Terminal de Ananindeua se configura como o maior e mais importante Terminal do BRT Metropolitano, uma vez que possibilitará a conexão deste aos conjuntos Cidade Nova e seu entorno, através da Rua Ananin que está sendo executada pela prefeitura de Ananindeua e do viaduto aqui apresentado, além de facilitar a ligação entre as áreas ao sul da BR, como conjunto Julia Seffer e Aurá à Cidade Nova”, destaca Cesar Meira.

Somando todas as obras de mobilidade urbana espalhadas pela RBM, o Governo do Estado investe quase um bilhão de reais em obras. “Nunca tivemos um investimento desse porte na área de mobilidade. Esses investimentos vão trazer uma nova configuração para nossa cidade e, sobretudo, trarão mais qualidade de vida e conforto para as pessoas diariamente”, conclui Meira.

Serviço:

- Participação Virtual

Data: 1 a 14 de junho

Local: www.ngtm.com.br

- Ananindeua

Data: 17 de junho, quarta-feira, às 18:30h

Local: Auditório Guará, do Centro de Cultura e Formação Cristã (CCFC)

Endereço: Rod. BR 316, Km 6

- Marituba

Data: 18 de junho, quinta-feira, às 18:30h

Local: Auditório do Instituto de Ensino de Segurança Pública do Pará (IESP).

Endereço: Rod. BR 316, km 13, sem número

Informações: Governo do Pará
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Em Belém, BRT vai retirar 1.100 ônibus de avenidas

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

A Companhia de Transportes do Município de Belém (CTBel) decidiu pela retirada de 1.100 ônibus das avenidas Almirante Barroso e Augusto Montenegro, por onde deve trafegar exclusivamente o ônibus de trânsito rápido, também conhecido por BRT - cuja obra caminha sem data marcada para conclusão. O cálculo mais otimista da prefeitura prevê a inauguração para o final de 2013. Os ônibus atuais que trafegam pelas duas avenidas serão substituídos, inicialmente, por 50 ônibus articulados, com capacidade individual para 170 passageiros, e por outros 50 biarticulados, onde cabem 250. Esses veículos devem transportar cerca de 600 mil passageiros diariamente, ou 45 mil a cada 60 minutos, segundo cálculos da própria Ctbel, a uma velocidade de 60 km por hora. O BRT terá paradas climatizadas a cada 700 metros e sistema de bilhete antecipado.

Nenhum técnico do governo municipal, porém, sabe explicar o que irá acontecer com os 1.100 ônibus que forem retirados do tráfego na Augusto Montenegro e Almirante Barroso e nem quais as novas rotas que irão fazer para conduzir os passageiros que, saídos do BRT, subirem nos coletivos para alcançar o centro da cidade. A CTBel prevê que 20% das linhas atuais deixarão de circular na cidade, mas anuncia que novas licitações serão realizadas para linhas que pretenderem prestar serviço à população, atuando como alimentadoras do BRT nos bairros da região metropolitana. Embora se digam “tranquilos”, os donos de ônibus cobram da prefeitura uma definição sobre o destino de suas linhas. 

O BRT é um tipo de transporte público moderno e necessário para o povo de baixa renda. Tudo dependerá agora do novo inquilino do Palácio Antônio Lemos, o prefeito eleito Zenaldo Coutinho. E se ele entender que o sistema precisa de ajustes? Aí, fatalmente, surgirão novos termos aditivos capazes de encarecer a obra, hoje orçada em R$ 430 milhões. O que já existe foi bancado pelos cofres municipais. De verba federal ainda não entrou um miserável centavo. 

DÚVIDAS

Por enquanto, continuam no ar perguntas importantes: como e onde irão operar as linhas que deixarem de circular pelo corredor? Haverá ou não grandes congestionamentos na Tavares Bastos, Júlio César, Lomas, Mauriti, Humaitá e Antônio Baena, transversais que passarão a ser as rotas diárias das linhas que alimentarão o BRT? Qual será o preço do bilhete único?

O preço da tarifa de ônibus, hoje, é R$ 2,20, valor tido como alto para o padrão da maioria dos usuários. Se passageiros reclamam do valor da tarifa, queixas sobre salários não faltam para o sindicato dos motoristas e cobradores. Os empresários, por sua vez, reclamam dos prejuízos da tarifa e das gratuidades. Mas as empresas não têm do que reclamar: a PMB perdoou dívida de R$ 84 milhões e reduziu de 5% para 2% o Imposto Sobre Serviço (ISS). Duciomar ainda aumentou o preço da passagem e não exigiu qualidade. De quebra, engavetou decisão da Câmara Municipal que previa a gratuidade nos ônibus aos domingos.

Terminal ainda não tem local definido

O diretor de Transportes da CTBel,  Paulo Serra, explica que ainda não está definido onde ficará o terminal do BRT, se no local inicialmente previsto, a área onde hoje está abrigado o Lar de Maria, ou na Praça da Leitura, onde fica o memorial dedicado ao ex-governador Magalhães Barata, hoje servindo de abrigo para moradores de rua e drogados. A mesma indefinição ocorre com relação às estações de passageiros ao longo da Augusto Montenegro, que devem ficar em torno de 23, enquanto outras 8 ocuparão a Almirante Barroso, separadas entre si por uma distância de 700 metros. 

“A Augusto Montenegro tem algumas peculiaridades, porque nela existem muitas linhas transversais de ônibus. A questão é fazer a distribuição das linhas que alimentarão o BRT,  partindo de bairros como Águas Negras, Tenoné, Pratinha, Benguí e outros sem sobrecarregar nenhuma delas”, diz Serra. Ele sinaliza que os ônibus passarão pelas áreas mais internas dos bairros em busca de passageiros para conduzi-los até o mais próximo possível das paradas ou estações do BRT. Em seguida, retornarão para os bairros. Esses veículos estarão impedidos de trafegar com passageiros pela Augusto Montenegro.

Segundo Serra, o sistema BRT será acompanhado por um centro de controle de operações, cuja missão é verificar se há atraso ou pane nos veículos. Os motoristas terão acesso às informações em tempo real para cumprir os horários estabelecidos. Quando perguntado o que aconteceria se um dos ônibus do BRT der pane em pleno trajeto, o diretor respondeu que entre uma estação e outra haverá uma “rota de fuga”, para retirada do veículo, rebocado por guincho, para não atrapalhar o fluxo de outros ônibus pelas canaletas do sistema. 

PESQUISA

É preciso observar, ainda de acordo com Serra, que a população precisa ser preparada para o fato de que ela não mais terá, após a entrada do sistema em operação, a ligação direta do ônibus que circula no bairro até o destino final, em São Brás. Isso será feito pelo BRT. Outra questão para a qual chama atenção é de que a mudança - seja com a retirada de 1.100 ônibus das duas avenidas, seja com a entrada dos ônibus articulados e biarticulados do BRT- será feita de forma gradativa, “Os 1.100 não sairão todos de uma vez, mas aos poucos”, avisa. 

Ele também informa que, no caso das concessões de ônibus, as linhas atuais passarão por um processo licitatório para que sejam transformadas em linhas alimentadoras do BRT. A CTBel pretende fazer uma pesquisa para saber qual a demanda diária de passageiros dentro dos bairros para dotar as linhas de número suficiente de ônibus que irão conduzir esses passageiros até próximo das estações de embarque do BRT. Em vários bairros cortados pela Augusto Montenegro, por exemplo, o serviço é feito por microônibus, que possuem maior facilidade de trafegar por ruas estreitas.

Concessão de novas linhas está sub judice

A presidente da CTBel, Ellen Margareth, disse ao DIÁRIO que a maior das estações do BRT será a do local onde hoje funciona o parque de exposições agropecuárias do Entroncamento, que foi desapropriado pela prefeitura, embora encontre forte resistência de uma entidade de pecuaristas, que alega avaliação por valor quinze vezes menor do preço real, que seria R$ 60 milhões e não R$ 4 milhões, como definiu a prefeitura. 

Os ônibus que vierem da BR-316 ou da Augusto Montenegro e que não seguirem pela avenida Pedro Álvares Cabral, segundo ela, terão que ir para esse terminal, onde estarão os veículos que serão usados como alimentadores do BRT.  “A prioridade do nosso projeto é o ônibus, porque enquanto 420 mil carros circulam por toda a região metropolitana, mais de 1 milhão de pessoas se utilizam do transporte coletivo para deslocamento.

Margareth esclarece que no caso da concessão de novas linhas há um processo sub júdice, de interesse do sindicato dos proprietários de ônibus e cujo mérito ainda não foi julgado. “Vamos fazer todo o reordenamento do sistema de linhas, porque não podemos eliminar ônibus em razão do aumento crescente da população. “O sistema que temos hoje funciona à título precário”, reconhece. 

AUMENTO

O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belém (Setransbel) evita polêmica com a prefeitura sobre as mudanças que serão provocadas pelo BRT, a saída dos ônibus dos dois principais corredores de tráfego da cidade e as novas licitações para exploração do serviço de alimentação ao BRT. Nenhum diretor quis se manifestar, mas para a assessoria da entidade não há apreensão, apenas expectativa quanto à participação das empresas em um consórcio que irá administrar o novo sistema de transporte popular. 

De uma coisa os empresários têm certeza: a passagem deverá sofrer reajuste. Quanto a esse aspecto, nenhuma novidade. Sobretudo para a maioria da população, sempre a maior sacrificada na hora da facada no bolso.

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