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São Paulo: Ano começa com ônibus mais caros

domingo, 19 de dezembro de 2010

O ano de 2011 vai começar com aumento na tarifa dos ônibus municipais e unificação das tarifas de táxi para todo o Grande ABC. Durante reunião a portas fechadas na manhã de ontem, os sete prefeitos deliberaram sobre os assuntos, na sede do Consórcio Intermunicipal, em Santo André. Mas voltam para bater o martelo sobre o aumento no dia 27. Enquanto os empresários pedem R$ 3, os prefeitos defendem algo em torno de R$ 2,80.
Ainda não ficou definido a partir de quando o reajuste entra em vigor, porque as cidades têm autonomia para decidir. Os prefeitos de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), e de São Caetano, José Auricchio (PTB), falam em 1° de janeiro. "Há dois anos não há reajuste", disse Marinho, que implantou em agosto o Cartão Legal, sistema de bilhetagem eletrônica semelhante ao Bilhete Único usado pelo transporte público na Capital.
Mauá e Rio Grande da Serra não podem reajustar as tarifas no início do ano, porque cumprem licitação cujos critérios de escolha incluíam o preço das tarifas. Na saída da reunião, o prefeito Oswaldo Dias (PT) comentou que a licitação vigente em Mauá vai até maio.
O índice do reajuste ainda está em discussão e será decidido no dia 27, durante nova reunião. "O pedido das empresas está além do limite que podemos pagar. Não conseguimos chegar a um valor que pudesse contemplar todas as cidades e suas diferenças", explicou o presidente do Consórcio e prefeito de Ribeirão, Clóvis Volpi (PV).
O diretor da AETC/ABC (Associação das Empresas de Transporte Coletivo do ABC), Francisco Bernardino Ferreira, confirmou que a instituição quer um aumento significativo. "Estamos na expectativa, há mais de um ano que aguardamos isso. A tarifa deveria aumentar para algo em torno de R$ 3. Pode até ser que esteja acima das expectativas, mas só assim será possível remunerar as empresas", explicou Ferreira. "Já tivemos dois dissídios (no salário dos funcionários) e caminhamos para mais um, em maio do ano que vem."
Na tarde de ontem, Luiz Marinho já sinalizou que o preço dos ônibus municipais não deverá chegar a R$ 3 em São Bernardo. "A tarifa de ônibus seguramente será abaixo de R$ 3. Vamos fazer as contas, conferir as planilhas e discutir melhor essa questão". Marinho chegou a comentar informalmente durante evento que pensa em valores entre R$ 2,80 e R$ 2,90.
Desde 2008, o preço dos ônibus municipais não aumenta, com exceção de Santo André. No começo de 2010, houve reajuste das tarifas municipais, que atualmente estão em R$ 2,65. A Prefeitura informou que não é a favor do acréscimo porque já houve reajuste em fevereiro deste ano. A tarifa de ônibus praticada desde dezembro de 2008 em São Caetano e Rio Grande da Serra é de R$ 2,30. Já em São Bernardo e demais municípios é de R$ 2,50.

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Bilhete Único em Santo André fará 350 mil viagens por mês

domingo, 9 de junho de 2013

O Bilhete Único Andreense, apresentado ontem pelo prefeito Carlos Grana (PT), deverá ser usado, inicialmente, em 350 mil viagens por mês. Isso equivale a cerca de 7% do total de passageiros do sistema municipal de transporte de Santo André. O cartão eletrônico começará a ser aceito nas catracas a partir de segunda-feira.

O petista avalia que a demanda irá crescer conforme a população for se acostumando com o sistema. “Serão feitos diversos ajustes ainda neste ano, mas, no primeiro momento, ainda não estão previstas alterações em linhas.”

O secretário de Obras e Serviços Públicos, Paulinho Serra, informa que a SATrans – gestora do transporte municipal – irá contratar empresa para fazer pesquisa de origem e destino na cidade. Os resultados desse estudo irão apontar a necessidade de modificações nos 48 itinerários, que hoje são feitos por 404 veículos. A previsão é de que as primeiras mudanças comecem a entrar em prática no começo do ano que vem.

“A tendência é criarmos linhas circulares e acabarmos com as que cruzam a cidade como um todo. Como a integração será gratuita, não será mais necessária a existência de itinerários tão longos”, comenta Paulinho. Outro objetivo da Pasta é diminuir a sobreposição de trajetos. “Temos 380 ônibus municipais que vão para o Centro todos os dias, sendo o dobro disso de linhas intermunicipais. Isso representa cerca de 800 coletivos que vão para a região central diariamente. Não tem como falar de mobilidade se não mudarmos isso.”


O cadastramento de usuários do Bilhete Único começa na segunda-feira. Pessoas enquadradas na categoria especial, como idosos e deficientes, devem fazer o requerimento no saguão do Teatro Municipal, no Centro, de segunda a sexta-feira, entre 8h e 17h. Para passageiros comuns – sem nenhum tipo de benefício – a adesão deve ser feita na Aesa (Associação das Empresas do Sistema de Transporte de Santo André), cuja sede fica no estacionamento do Grand Plaza Shopping, na Avenida Industrial. O posto funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.

Para estudantes, o cadastramento será feito em agosto. No caso de vale-transporte, os cartões serão enviados para as empresas, que devem fazer a redistribuição aos funcionários.

COMO FUNCIONA

Com o Bilhete Único, o passageiro poderá fazer até três viagens em ônibus municipais com o pagamento de apenas uma passagem. O período de integração gratuita será de uma hora e meia em dias úteis e duas horas aos fins de semana e feriados. Para que a conexão seja feita sem custos adicionais, todos os coletivos utilizados precisam estar no mesmo sentido. Ou seja, se o passageiro embarcar no Terminal da Vila Luzita em direção ao Centro e no meio do caminho subir em coletivo sentido bairro, será debitada outra passagem, mesmo que o segundo embarque seja feito dentro do período determinado.

Inicialmente, o único ponto de recarga será na Aesa. A Prefeitura pretende criar, em breve, outros postos pela cidade. Não haverá carga máxima. No entanto, será necessário carregar valor mínimo correspondente a cinco passagens.

Urban Pass será aceito até o fim do ano, garante diretor da SATrans

Mesmo com a implantação gradual do Bilhete Único a partir de segunda-feira, o Urban Pass – tíquete eletrônico vigente – continuará sendo aceito até o fim do ano. A garantia foi dada pelo diretor da SATrans, Leandro Petrin. “A ideia é que continue valendo até que todos os cartões tenham sido trocados, para não causar nenhum prejuízo e transtorno aos usuários”, explica.

Durante o período de transição, diz Petrin, também será possível fazer conexões gratuitas com o Urban Pass. Usuários do antigo cartão beneficiados com algum tipo de gratuidade serão chamados para as trocas gradativamente, conforme o mês de aniversário.

Passageiros do Bilhete Único Especial, como idosos e deficientes, ou estudantes terão de cadastrar a impressão digital. A biometria evitará que demais pessoas utilizem a gratuidade ou a meia passagem de forma indevida. “A diminuição de fraudes melhora o sistema como um todo”, comenta Petrin. 

Por Fábio Munhoz 
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TROLEBUS 61 ANOS: Sistema de ônibus elétrico foi inaugurado no Brasil em 1949

sábado, 19 de junho de 2010

Ele completa no Brasil 61 anos de trabalho. Neste período, evoluiu muito, cresceu, mudou de visual várias vezes. Ficou mais bonito, mais forte e bem “práfrentex”. Mesmo assim, não recebe o valor que merece e foi rejeitado em muitos lugares. E mesmo por onde ainda anda, agora faz uma “caminhada” muito menor. Sinal de desgaste, do cansaço, de idade? Não, apenas uma evidência de que ele não é considerado mais prioritário.Este “senhor sexagenário” , porém bem moderno, é o trolebus no Brasil.

As primeiras operações comerciais deste tipo de ônibus, ainda o único cem por cento não poluente já com operação mais que aprovada, foram em São Paulo, quando no dia 22 de abril, de 1949, a CMTC inaugurava a linha Aclimação / Praça João Mendes, de 7,2 quilômetros de extensão, em substituição à linha 19 dos bondes da antiga Light, empresa que teve os bens assumidos pela CMTC entre 1946 e 1947.

Apesar de os primeiros trolebus terem sido importados em 1947 e começarem a operar dois anos depois, a idéia de implantar um sistema de ônibus elétrico (já consagrado na Europa e Estados Unidos) na cidade de São Paulo é bem anterior a esta época. Em 1939, a Comissão Municipal de Transportes Coletivos entregou a Prefeitura parecer favorável à adoção de ônibus elétricos na cidade. Neste mesmo ano, foi iniciado o estudo para a implantação da primeira linha, justamente servindo o bairro da Aclimação.

Mas as coisas andavam lentas demais no poder público municipal. Os transportes na cidade, nesta época, estavam completamente desorganizados. As empresas de ônibus disputavam regiões de alta demanda e melhor infra-estrutura, enquanto as demais eram abandonadas pelos prestadores de serviços.
A Ligth, que operava os bondes na Capital, depois dos sustos das Guerras Mundiais estava desinteressada no serviço. Tanto é que ela teve de ser obrigada por força de lei a operar o sistema pelo menos até o final do segundo grande conflito, que provocou uma crise sem precedentes no fornecimento de Petróleo. O transporte de tração elétrica, até então com os bondes, tinha de ser mantido para que a mobilidade na cidade não entrasse em colapso total.

A visão de vários administradores públicos em todo o mundo se voltava para os ônibus elétricos. Mas quem assumiria este sistema? Quem investiria na implantação de redes aéreas e novos veículos, importados e mais caros. Os empresários, que tinham passado por muitas dificuldades para manter suas operações devido ao encarecimento do combustível e das peças no período da Segunda Guerra Mundial, não se arriscariam num investimento tão alto.
Assim, pode-se afirmar que o trólebus no Brasil teve sua implantação e manutenção ligadas ao investimento público.

E foi justamente a recém criada empresa pública de São Paulo, a CMTC – Companhia Municipal de Transportes Coletivos – que assumiu o investimento para colocar o Brasil na rota dos ônibus elétricos.Para operar a primeira linha, foram importados 30 veículos com as seguintes configurações:- 06 unidades de chassi Pulman Standard, carroceria da mesma marca e sistema elétrico Westinghouse norte-americanos,.
- 20 unidades de chassi War La France, carroceria Wayne e sistema elétrico Westinghouse, também dos Estados Unidos e- 04 unidades de chassi English Associated Equipament Company, carroceria da mesma marca e sistema elétrico BUT – British United Traction, da Inglaterra.

O INÍCIO DOS PRINCIPAIS SERVIÇOS NO PAÍS
O sistema de ônibus elétrico, apesar de alguns problemas de implantação, agradava os administradores públicos. Os veículos eram mais modernos, confortáveis, econômicos e, apesar de na época não ser tão forte a consciência ambiental, o fato de não poluírem e de emitirem bem menos ruído também pesava favoravelmente em relação aos trólebus.Dez anos depois, em 1959, a rede de São Paulo que era de pouco mais de sete quilômetros de extensão já chegava a 31,9 quilômetros, servidos por 4 linhas.

Outras cidades brasileiras também aderiam ao “novo” sistema de transportes. Novo para nós, mas para a Europa e Estados Unidos já com décadas de existência.

No ano de 1953, Belo Horizonte adquire 04 veículos elétricos e começa a operar seu primeiro serviço de trolebus. No mesmo ano, 1953, meses depois, a cidade fluminense de Niterói se tornaria a terceira do País a ter os ônibus cem por cento não poluentes.

Uma curiosidade é que os 45 ônibus elétricos franceses tinham sido importados para Petrópolis, também no Rio, mas por questões financeiras e administrativas, a cidade sequer implantou o sistema.
Campos, no Rio de Janeiro, inaugura, em 1957, o sistema com 09 trólebus que já tinham sido usados de Niterói.Em 1958, Araraquara, no Interior Paulista, criava a CTA – Companhia de Troleibus de Ararquara, empresa de economia mista para implantar o sistema na cidade.

Recife investe pesado na implantação dos trólebus. Em 1960, logo de cara, compra 65 veículos Marmom Herrington, com tração Westinghouse, norte-americana.
Cinqüenta trolebus Fiat/Alfa Romeo/Marelli começaram a atender a população de Salvador, no ano de 1959.

No ano de 1962, Rio de Janeiro adere aos trólebus. Mas a entrada da cidade neste tipo de serviço foi marcada por dificuldades e fatos inusitados. A começar por um acidente quando os veículos italianos Fiat/Alfa Romeo/General Eletric eram desembarcados no Porto. Em lotes diferentes, a cidade havia adquirido 200 veículos, mas um deles caiu no mar, não podendo ser resgato. Portanto, o Rio ficaria com 199 carros, apesar de ter comprado 200. Se não bastasse isso, por falta de pagamento de taxas, 164 veículos ficaram retidos no Porto ao relento por mais de um ano. Muitos se deterioraram e tiveram de ser restaurados.

A cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, começou a operar ônibus elétricos em 1963, com nove veículos.

Em agosto de 1963, Santos apresenta aos usuários 5 trólebus italianos, então operados pela SMTC – Secretaria Municipal de Transportes Coletivos. Pouco tempo depois, pelo sucesso inicial do serviço, a cidade do Litoral Sul Paulista já tinha 50 carros e 76 quilômetros de rede aérea.

A cidade de Fortaleza teve seu primeiro serviço de trolebus implantado em 1967, com 9 carros já de fabricação nacional Massari/Villares.Bem mais tarde, em 1980, era criada a Transerp – Empresa De Transporte Urbano de Ribeirão Preto S.A., de economia mista. O início das operações de ônibus elétricos ocorreu em 1982.


Rio Claro, no interior Paulista também, inaugura serviços de trolebus, em 1986, com 10 veículos comprados da CMTC. Dois anos depois, em 1988, entra em operação o sistema considerado mais moderno e eficiente do País, os trólebus entre São Mateus (zona Leste de São Paulo) e Jabaquara (zona Sul), via Santo André, São Bernardo do Campo e Diadema, incialmente sob responsabilidade do governo do Estado de São Paulo. O diferencial do serviço é que ele opera desde o início em corredor segregado, com pavimento especial de concreto, e recebe constantes investimentos em renovação de veículos e manutenção da rede fornecedora de energia.


A PRIMEIRA DECADÊNCIA DOS TRÓLEBUS
Como foi possível notar, o trólebus no Brasil teve sua consolidação atrelada ao investimento público. E aí a situação era um pouco delicada, principalmente pela chamada visão imediatista de algumas administrações. O trólebus era um veículo mais caro (ainda é, mas na época a diferença para um ônibus convencional era maior ainda). Além disso, a manutenção dos veículos, muitos com peças importadas, e das redes exigiam recursos maiores.

Na segunda metade dos anos de 1960, muitas cidades desativaram ou reduziram significativamente suas redes. O poder público, em muitas ocasiões, achava caro manter e comprar trólebus, mesmo com todas as vantagens que ele oferecia, como emissão zero de poluentes, pouco ruído e mais conforto.

A demanda de passageiros em algumas regiões crescia muito rapidamente e, como solução imediata, as administrações preferiam oferecer dois ou três ônibus pelo menos preço a oferecer um trólebus. Isso sem contar a influência da indústria automobilística que estava em expansão e queria mercado, com uma oferta maior de ônibus convencionais, e dos empresários, que queriam expandir seus negócios com investimentos menores.

Para se ter uma idéia, acompanhe as cidades que desativaram seus sistemas nesta época: Campos e Niterói, no Rio de Janeiro, em 1967, Salvador em 1968, Belo Horizonte e Porto Alegre, em 1969, Rio de Janeiro, em 1971, Fortaleza, em 1972, A situação atingiu em cheio a indústria nacional de trólebus. Com a e mercado, as indústrias decidiram não investir mais na produção.

As operadoras públicas que se prestavam ainda a operar trólebus tiveram de achar soluções. As importações não eram viáveis devido às restrições tributárias impostas pela política de incentivo à indústria automobilística nacional, e as produtoras brasileiras apresentavam veículos caros e com poucas opções. Claro que pela falta de demanda, as fabricantes nacionais não investiam em mais desenvolvimento que poderia deixar os trolebus na época mais baratos e a falta de escala de produção, por si soja contribuiria para o aumento do valor do produto.

Algumas empresas operadoras optaram por reformar suas frotas, o que era possível, devido ao maior tempo de vida útil que um trolebus possui e, em especial a CMTC, de São Paulo, passou a fabricar seus próprios trólebus.

Certamente, a CMTC foi uma das maiores produtoras de ônibus elétricos do País e isso não significou apenas números de fabricação, mas o desenvolvimento de pesquisas, modelos e inovações que tornariam o trólebus viável. Assim, como não é nenhum exagero afirmar que a consolidação do trolebus no Brasil se deveu ao investimento público, não exacerbada a informação de que se não fosse pela CMTC, a situação deste meio de transporte no Brasil estaria mais complicada.

O período da CMTC como fabricante de trolebus compreendeu os anos de 1963 a 1969. A produção atingia 144 unidades, número invejável para qualquer indústria especializada, inclusive internacional. Com kits de carroceria da Metropolitana, do Rio de Janeiro, a CMTC criou seu padrão próprio de modelo. Convertia veículos diesel para elétricos, encarroçava trólebus mais antigos, e fazia veículos novos. As produções nas oficinas da CMTC, com mão de obra própria, não só representou a manutenção do sistema em São Paulo e no País, como uma boa oportunidade de negócios para fabricantes nacionais de chassis e sistemas de tração. Assim, não só para os passageiros, mas a atuação da CMTC, foi boa também para as indústrias. A empresa fez parcerias e usou equipamentos, tanto de chassi como de tração, da Westram, Villares, Siemens, GM, FNM e Scania.

Mesmo após seu período de produção, a CMTC continuava com as conversões de ônibus. Em 1971, por exemplo, transformou em trolebus, um veículo de chassi Magirus Deutz, carroceria Striulli, usando sistema de tração da Villares.Veículos usados de outros sistemas desativados também eram adquiridos pela CMTC, o que mostra que, além contribuir para um melhor transporte para o passageiro, para a manutenção do sistema no País, para o mercado das industrias nacionais, a Companhia Municipal de São Paulo auxiliou muitas administrações que deixaram de operar trólebus a não saírem no prejuízo total. Em 1972, foram adquiridos nove modelos Massari Villares do sistema de Fortaleza, que havia sido paralisado.
DO PUBLICO AO PRIVADO

Se a consolidação do trólebus no Brasil se deu graças ao investimento público, com a criação de grandes companhia municipais operadoras e, em especial a CMTC de São Paulo, que foi muito mais que prestadora de serviços, mas produtora nos anos de 1960 e responsável por estudos que mudariam definitivamente os trólebus no Brasil, nos anos de 1990, com a redução da participação do Estado intervindo no mercado, o que restara dos serviços de trolebus foi passado à iniciativa privada.

A esta altura, apenas poucas cidades operavam trólebus, em especial, Santos, no Litoral Paulista, São Paulo, Capital, e o serviço metropolitano, entre a Capital e a região do ABC.

Mesmo assim, com exceção do ABC Paulista, as cidades que ainda resistiam com os trólebus tinham reduzido e muito suas frotas e redes aéreas. Os serviços de ônibus elétricos eram entregues à iniciativa privada em todas estas cidades.

Entre 1993 e 1994, com a privatização da CMTC, os trolebus da copanhia foram dividos em lotes/garagens, assumidos por prestadores particulares. Aliás, a última e mais difícil fase de privatização da CMTC foi justamente a venda dos trólebus. O serviço já não recebia investimentos públicos há um bom tempo e parte da frota estava sucateada. Para conseguir um valor melhor nas negociações, antes de vender os trólebus, a CMTC foi obrigada a reformar uma grande quantidade de veículos.

Em abril de 1994, os serviços de trolebus que antes era da CMTC foi assumido por três empresas: a Transbraçal, especializada em terceirzação de serviços, que passou a operar a garagem do Brás, a Eletrobus que comprou as operações da garagem do Tatuapé, e a TCI – Transportes Coletivos Imperial, assumindo a garagem de Santo Amaro. Era o fim da era das operações de ônibus e trólebus pelo poder municipal, em São Paulo.

Mais tarde, surgiram outras empresas para assumir os serviços que eram deixados de lado por estas empresas que compraram o sistema e a frota da CMTC. Na zona Sul de São Paulo, chegou a operar a empresa Soares Andrade. O patrimônio e as linhas desta empresa e da Imperial, que encerrou as atividades em 1997, foi adquirido pela Viação Santo Amaro.

A empresa foi buscar no mercado nacional soluções para a renovação da frota, como os Trolebus Caroceria Neobus Mega Evolution, Mercedes Benz, com equipamento elétrico da Gevisa.Em 2002, a Eletrobus encerra suas operações, sendo seu patrimônio transferido após venda para a Eletrosul. A empresa fica pouco tempo no mercado, o que mostra que o sistema de trólebus não recebia mais os mesmos incentivos das administrações públicos, pelo menos em relação à infraestutura de rede e viária, e se tornava interessante para um número cada vez menor de operadores. Em 2003, no lugar da Eletrosul entra a Viação São Paulo São Pedro. Os veículos foram transferidos para a garagem de Itaquera.

A Transbraçal, que havia adquirido os serviços da garagem do Brás e a maior parte da forta “velha” da CMTC, com trólebus dos anos de 1960, deixa de operar em 2001. Os veículos mais novos da empresa foram adquiridos pela Expandir – Empreendimentos e Participações, empresa ligada ao Grupo Ruas, um dos mais influentes no setor de transportes da cidade e hoje detentor da encarroçadora Caio, a maior fabricante de carrocerias urbanas do País. Mais tarde, a empresa conseguiu do poder público a possibilidade de operar somente com veículos diesel. Eram mais linhas de trolebus extintas.Processo de extinção de linhas que se intensificou a partir de 2001, quando assumira a Prefeitura, Marta Suplicy.

O corredor de trólebus da Avenida Santo Amaro, um dos maiores de São Paulo, foi desativado. O sistema entrava numa queda vertiginosa, apesar de conhecidos os ganhos ambientais e econômicos da operação com veículos com maior durabilidade, rendimento energético e emissão nula de gases poluentes. Consórcios de trolebus começavam a operar com ônibus diesel.

Para justificar as constantes desativações, o poder público utilizou argumentos como o maior valor dos trólebus em comparação aos ônibus convencionais, a maior flexibilidade dos ônibus diesel e os problemas de quedas de pantógrafo, que ocasionavam congestionamentos Dificuldades estas que poderiam ser contornadas com investimento em modernização de rede e criação de vias prioritárias, como a do ABC Paulista. Em 2003, as redes das regiões da Praça da Bandeira e da Rua Augusta também eram aposentadas. No dia 6 de maio de 2004, foi a vez da rede do corredor Nove de Julho ser retirada.

Com o fim das atividades da Eletrobus em 2002, assume em caráter provisório o Consórcio Aricanduva, na zona Leste de São Paulo. Logo em seguida, a garagem passaria para a responsabilidade da Himalaia Transportes . A empresa, além de assumir a garagem do Tatuapé, operou os serviços de outros consórcios que também saíram do sistema de trolebus municipal de São Paulo, como o SPBus.

A Himalaia, empresa originária da Himalaia Transportes e Turismo, de 1968, assinou em 2004, quando o mandato de Marta Suplicy chegava a sua reta final, um contrato emergencial de prestação de serviços.Atualmente pertence ao Consórcio 4 Leste, da zona Leste de São Paulo, e é a única empresa a operar a reduzida frota de ônibus elétricos na cidade.

O processo de privatização dos serviços de trólebus também marcou a história deste tipo de veículos em outras cidades.Em Santos, o sistema agonizava desde os anos de 1990. Em 1995, por exemplo, de 57 quilômetros de rede aérea, apenas 13,7 eram operados em uma única linha. A cidade litorânea que contou com mais de 50 trólebus, só tinha nesta época em operação sete veículos.

Em 1998, as operações da CSTC – Companhia Santista de Transportes Coletivos foram privatizadas. A empresa passaria a ser apenas gerenciadora. O processo de venda do braço operacional da CSTC contemplou também o remanescente serviço de trólebus. Que foi assumido pela Viação Piracicabana.
O único processo de privatização que não foi concomitante com a redução da oferta de trólebus ocorreu com o Corredor Metropolitano do ABD (São Mateus/Jabaquara, na Capital, via Santo André, São Bernardo do Campo, Diadema, com extensão para a Berrini, na zona Sul de São Paulo e Mauá, também no ABC Paulista).

Ao contrário, o cronograma para o sistema incluía a colocação de mais trólebus e a eletificação do restante do corredor operado somente por veículos a Diesel, entre a cidade de Diadema, no ABC, e o bairro do Jabaquara, na zona Sul de São Paulo.Apesar de já ter a participação de empresários, com a propriedade de veículos, como as Viações ABC, Santa Rita e Diadema, as operações do corredor começaram com a atuação da Companhia do Metropolitano e logo em seguida da EMTU – Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos, ambas autarquias do Governo do Estado de São Paulo.

Em 1997, as operações e responsabilidade sobre a manutenção da rede aérea, do corredor, e dos terminais, passam para a iniciativa privada, no primeiro regime de concessão e não de mera permissão, para o setor de transporte público no Brasil. Em 24 de maio de 1997, entra em operação a empresa Metra, consórcio liderado pelo Grupo da Auto Viação ABC com participação de outros empresários da região, como Baltazar José de Souza.

A Metra possui atualmente mais de 70 trólebus e tem o projeto de corredor verde para o futuro, com 100 por cento da frota ambientalmente correta. A Eletra, produtora de veículos para transporte coletivo com tecnologia limpa nacional, também pertence ao grupo da Viação ABC, o mesmo dono da Eletra. Sendo assim, o corredor é palco de diversas inovações, como os veículos de corrente alternada por exemplo, desenvolvidos pela Eletra, que chegou a transformar um trolebus mais antigo de corrente contínua para a de alternada.

No corredor também operou o primeiro ônibus elétrico híbrido a funcionar comercialmente no mundo, em 1999, e vai entrar em funcionamento, sem uma data prevista, o ônibus a hidrogênio desenvolvido com chassi e carroceria nacionais.Mas o sistema do ABC, operado pela Metra, vai na contramão das realidade atual do trólebus no Brasil. No país, há apenas três sistemas em funcionamento.

As cidades que abandonaram os veículos elétricos não acenam a possibilidade de retornar com as operações tão já, apesar de o trânsito se intensificar na maior parte dos municípios grandes e médios, assim como a poluição.
São Paulo, apesar de ainda manter o sistema, também não apresenta um projeto consistente de investimento em ônibus elétricos que não emitem gases tóxicos que contribuem para a piora na qualidade do ar e no aquecimento da cidade. Um sistema de trolebus não exige tantos investimentos, chega a ser 100 vezes mais barato que o metrô e também mais em conta que VLTs __ Veículos Leves Sobre Trilho e que o Monotrilho.

Mas ele requer um mínimo de investimento, em vias segregadas ou mesmo convencionais, mas com melhor pavimento, e uma rede aérea modernizada que não apresente tantas falhas, evitando transtornos para usuários do transporte público e motoristas de carros particulares.

Apesar das já comprovadas vantagens do trólebus, tanto econômicas como ambientais, os números da cidade de São Paulo provam que ele está longe de ser encarado ainda como prioridade.

De acordo com levantamento de Jorge Françoso, estudioso da história e das inovações dos ônibus elétricos e presidente da ONG Respira São Paulo, a cidade de São Paulo chegou a ter até o ano 2000, 474 veículos. Ocupava nesta época, a posição de número 22 entre todos os sistemas de trólebus do mundo.

Com as desativações feitas a partir deste período, como dos corredores de Santo Amaro, Pinheiros, Butantã e na zona Norte, quando na administração de Marta Suplicy, o poder público alegou que o sistema era caro e apresentava problemas de operação, a cidade foi perdendo destaque neste setor de tecnologia limpa. As linhas se restringem à zona Leste de São Paulo, operada pela Himalaia Transportes, com pouco mais de 200 veículos.

Não bastasse isso, há denúncias constantes de sucateamento da frota em bom estado, como a “baixa” de alguns trólebus sem a substituição de veículo similares. De acordo com a ONG, muitos destes veículos estão em plenas condições de uso, dada à durabilidade maior dos trolebus em relação aos veículos diesel.De acordo com o levantamento de Françoso, com esta diminuição da rede existente, São Paulo passou do 22º lugar para a 58ª posição entre os sistemas mundiais de trólebus

Fonte: ônibusbrasil
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Em Mauá, Prefeitura vai mudar a cor dos ônibus municipais

sábado, 16 de julho de 2011

Até outubro, todos os ônibus municipais de Mauá terão a mesma pintura. O objetivo, segundo a Prefeitura, é uniformizar o sistema de transporte na cidade e evitar confusões entre passageiros. Atualmente, os veículos da Viação Cidade de Mauá, que opera o lote 1, são brancos e vermelhos, com detalhes em azul. Já os carros da Leblon (lote 2) são pintados nas cores prata e azul.

A administração informa que o novo design dos coletivos ainda está em fase de desenvolvimento e que o esquema de cores irá mesclar as atualmente utilizadas pelas empresas. A Prefeitura diz ainda que o novo lay-out irá seguir as cores do brasão do município, que possui tons de cinza, azul, vermelho e amarelo. O Diário apurou, no entanto, que provavelmente o vermelho irá prevalecer nas latarias. O prefeito de Mauá, Oswaldo Dias, é filiado ao PT, partido que utiliza o vermelho na logomarca.


As duas companhias deverão ser notificadas sobre a mudança ainda neste mês. A estimativa do Executivo é de que, no fim de agosto, metade dos coletivos estejam adequados ao novo padrão.
"A mudança da programação visual dos ônibus municipais tem o objetivo de estabelecer no sistema uma imagem associada à confiabilidade e à credibilidade no transporte público", comenta o secretário municipal de Mobilidade Urbana, Renato Moreira dos Santos.
A Leblon afirmou que só irá se posicionar sobre a medida após ser notificada oficialmente. O proprietário da Cidade de Mauá, Baltazar José de Souza, não foi encontrado para comentar o assunto. 

LEGISLAÇÃO
O professor da
Faculdade de Direito de São Bernardo André Castro Carvalho, especialista em direito público, ressalta que a mudança da pintura deve ser motivada pelo interesse público. "Se os usuários estiverem se confundindo com as cores diferentes, tudo bem. O problema é se a mudança tiver ligação com a identificação de partidos." Carvalho alerta que, se for comprovada a motivação eleitoreira, o Ministério Público pode multar o município ou solicitar nova mudança na identificação visual.

Este não é o primeiro caso de mudança nas cores dos coletivos da região. Em 2009, após o prefeito Aidan Ravin (PTB) tomar posse, os ônibus de Santo André passaram a ter faixas azuis e amarelas. Na gestão de João Avamileno (PT), as faixas eram vermelhas e azuis. Outro caso ocorreu em São Bernardo, na década de 1990. Após a privatização da ETCSBC, o então prefeito Maurício Soares (à época no PSDB) mandou que os coletivos da SBCTrans fossem pintados nas cores amarelo, azul e branco. Antes, os ônibus eram verde e branco.

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São Paulo: Transporte metropolitano terá reajuste à partir de 13 de fevereiro

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011


A Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos reajustou as tarifas dos trens do Metrô e da CPTM [Companhia Paulista de Trens Metropolitanos] e dos serviços de ônibus intermunicipais gerenciados pela EMTU [Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos], que passam a vigorar a partir da zero hora do próximo domingo, dia 13.

Realizada anualmente, esta atualização tarifária leva em consideração o equilíbrio econômico-financeiro da Companhia do Metrô, como empresa não dependente do governo em suas despesas de custeio. No caso da CPTM, há subsídio governamental para possibilitar que a população de renda mais baixa e moradora em áreas mais distantes do centro não seja penalizada com um custo maior dos deslocamentos.A tarifa social permite a realização de viagens de longa distância, como entre Jundiaí e Mogi das Cruzes, pagando somente um valor básico.

O bilhete unitário do Metrô e da CPTM será majorado de R$ 2,65 para R$ 2,90. Já o bilhete unitário da Linha 5-Lilás [que opera atualmente entre Capão Redondo e Largo Treze, em Santo Amaro] custará R$ 2,80.

O bilhete Madrugador Exclusivo [válido das 4h40 às 6h15 no Metrô e das 4h às 5h35 na CPTM], que custava R$ 2,40, será comercializado a R$ 2,50. O Cartão Madrugador Integrado passará de R$ 4,11 [desde a majoração dos ônibus municipais da capital, em 5 de janeiro último] para R$ 4,21.

Os cartões Bilhete Único Integrado Comum e Vale-Transporte serão reajustados de R$ 4,29 [valor de 5/1/2011] para R$4,49.

Já o Cartão Lazer [BLA-M10], que custava R$ 22,30, será comercializado a R$ R23,50. O Cartão Fidelidade M8 passará de R$ 20,30 para R$ 21,50; o M20, de R$ 48,70 para R$51,40 ; e o M50, de R$ 116,50 para 123,00.

As transferências entre Metrô e CPTM continuarão gratuitas nas estações Palmeiras-Barra Funda, Luz, Brás e Santo Amaro.

ÔNIBUS INTERMUNICIPAIS

A partir de 13 de fevereiro, serão reajustadas também as tarifas dos ônibus intermunicipais das três regiões metropolitanas do Estado - São Paulo, Campinas e Baixada Santista.

A média de reajuste das tarifas das linhas intermunicipais do serviço comum na Região Metropolitana de São Paulo [RMSP] é de 7,66%; na Região Metropolitana da Baixada Santista [RMBS], de 6,94% e da Região Metropolitana de Campinas [RMC], de 6,23 %.

As 13 linhas do Corredor Metropolitano ABD [São Mateus - Jabaquara], operadas pela concessionária Metra, terão suas tarifas alteradas de R$ 2,65 para R$ 2,90. O ônibus executivo que liga o Aeroporto Internacional em Guarulhos a diversos pontos da capital terá a tarifa reajustada em 6,5% - de R$ 31,00 para R$ 33,00. A linha suburbana que interliga a Estação Tatuapé do Metrô ao Aeroporto Internacional será reajustada em 6,06%, passando de R$ 3,80 para R$ 4,05.

O cálculo das novas tarifas levou em conta a evolução dos custos do setor de transporte coletivo nos últimos 12 meses, incluindo componentes específicos como material rodante [veículos], que aumentou 12,5 %, e mão-de-obra, com variação de 6,7 %.

O peso destes itens no cálculo do custo do transporte é de 43% para mão-de-obra, 20% para combustíveis, 24% para veículos e peças e 13% para os demais.

Em 2010 houve a incorporação de ônibus novos no sistema. Na RMSP, em quatro áreas de operação foram incluídos 419 ônibus zero quilômetro. Entraram 110 ônibus novos no sistema da RMBS e 516 na RMC. A renovação da frota oferece aos usuários mais conforto, segurança e regularidade no serviço.

REAJUSTE POR ÁREAS [Serviço regular comum]

REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO

ÁREA 1

Municípios de Cotia, Embu, Embu-Guaçu, Itapecerica da Serra, Juquitiba, São Lourenço da Serra, Taboão da Serra, Vargem Grande Paulista e São Paulo. A menor tarifa será de R$ 1,95 e a maior, de R$ 5,05, dependendo da quilometragem percorrida pela linha.

ÁREA 2

Municípios de Barueri, Cajamar, Caieiras, Carapicuíba, Francisco Morato, Franco da Rocha, Itapevi, Jandira, Osasco, Pirapora do Bom Jesus, Santana de Parnaíba e São Paulo..

A menor tarifa será de R$ 2,10 e a maior, de R$ 5,00.

ÁREA 3

Municípios de Arujá, Guarulhos, Mairiporã, Santa Isabel e São Paulo. A menor tarifa será de R$ 2,10 e a maior, de R$ 5,00.

ÁREA 4

Municípios de Biritiba Mirim, Ferraz de Vasconcelos, Guararema, Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes, Poá, Salesópolis, Suzano e São Paulo. A menor tarifa será de R$ 2,10 e a maior, de R$ 4,95.

ÁREA 5

Municípios de Diadema, Mauá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra, Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul e São Paulo. A menor tarifa será de R$ 1,95 e a maior, de R$ 4,85.

REGIÃO METROPOLITANA DA BAIXADA SANTISTA [Serviço regular comum]

Menor tarifa: R$ 2,20; maior tarifa, R$ 8,60, dependendo da quilometragem percorrida pela linha.

REGIÃO METROPOLITANA DE CAMPINAS


Menor tarifa: R$ 2,65; maior tarifa, R$ 6,00, dependendo da quilometragem percorrida pela linha.

DADOS OPERACIONAIS


A EMTU/SP atua em 67 municípios, com população total de 24 milhões. A empresa gerencia 816 linhas metropolitanas do Serviço Regular [Comum e Seletivo] e, em 2010, transportou 660 milhões de passageiros: 544 milhões na RMSP, 62 milhões na RMBS e 54 milhões na RMC.

Fonte: CPTM

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São Paulo: Ônibus no Corredor ABD tem avaliação melhor que o Metrô

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Os passageiros de transportes públicos da Grande São Paulo já têm a consciência da necessidade da ampliação de corredores exclusivos de ônibus.
É um dos aspectos revelados pela pesquisa da ANTP – Associação Nacional dos Transportes Públicos sobre a Imagem dos Transportes na Região Metropolitana de São Paulo.
Foto: Adamo Bazani

Em geral, a percepção dos passageiros em relação aos serviços de ônibus na Capital Paulista não é positiva. Das 3 mil 160 pessoas entrevistadas, 60% avaliam os serviços como regular, ruim ou péssimo. Já 40% avaliam como bons ou ótimos.

As impressões negativas aumentaram em relação à mesma pesquisa divulgada referente a 2010, quando 41% consideravam o serviços regulares, ruins ou péssimos e 59% achavam como bons ou excelentes. Praticamente o quadro se inverteu.

Quando a avaliação dos passageiros é sobre os serviços de ônibus em corredores, a percepção em relação a qualidade dos serviços tem um cenário bem diferente e a maioria aprova os serviços de ônibus.

De acordo com a pesquisa da ANTP, 54% dos entrevistados consideram os ônibus em corredores excelentes ou bons contra 45% de ruins, regulares ou péssimos.
A explicação desta diferença de resultados se dá pelo melhor desempenho, velocidade maior e mais conforto que um sistema de corredores proporciona.

Em corredores, os ônibus não ficam presos no trânsito e por isso conseguem oferecer mais confiabilidade em relação a cumprimento de horários e trajeto total da viagem. Além disso, apesar de existir, a lotação pode ser mais facilmente revertida em ônibus de corredores pela maior flexibilidade dos horários e disponibilidade dos veículos em operação de fato. O tempo que o ônibus fica fora da garagem é melhor aproveitado, já que sem enfrentar trânsito, os veículos de transportes coletivo conseguem fazer mais viagens.

É um recado claro para os responsáveis pelas políticas de mobilidade que a priorização dos transportes, inclusive com a construção de corredores de ônibus, deixou de ser um discurso de especialista e se tornou anseio da população.

CORREDOR ABD TEM MELHOR AVALIÇÃO QUE O METRÔ

Um exemplo de que os corredores de ônibus têm a preferência da população é o sistema operado pela Metra, o Corredor ABD, que liga São Mateus, na zona Leste da Capital Paulista, a Jabaquara, na zona Sul de São Paulo, pelos municípios de Santo André, Mauá (Terminal Sônia Maria), São Bernardo do Campo e Diadema, com extensão entre Diadema (ABC Paulista) e a região do Brooklin, na zona Sul de São Paulo.

De acordo com a pesquisa realizada em 2011, 79% das pessoas aprovam os serviços da Metra, o que indica melhoria em relação ao ano de 2010, quando 70% das pessoas aprovaram os serviços dos ônibus e trolebus do ABC Paulista.

O índice é superior ao da aprovação do Metrô, que conseguiu 74% de avaliações positivas. Em relação ao ano passado, o Metrô teve uma queda na aprovação de 10%. No ano passado, o metrô teve 84% de aprovação.
O melhor índice de aprovação do metrô foi em 1999, quando 96% das pessoas consideravam o sistema ótimo ou bom.
Mesmo com a expansão do metrô, a lotação das composições, problemas operacionais e rede ainda insuficiente colaboram para a queda no índice de satisfação.

Os ônibus intermunicipais da Região Metropolitana tiveram aprovação de 51% em 2011 contra 59% no ano de 2010.
Os trens da CPTM – Companhia Paulista de Trens Metropolitanos também tiveram queda na avaliação positiva. Em 2011, 48% aprovaram os serviços contra 54% em 2010. Lotação e intervalo entre as composições foram as principais queixas dos passageiros.

Os ônibus municipais, fora da Capital Paulista, que incluem o ABC e outras regiões tiveram a pior avaliação entre todos os modais: apenas 36% de aprovação em 2011. Uma expressiva queda em relação a 2010, quando foram aprovados por 55% dos entrevistados.

Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes.


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São Paulo: Usuários reclamam de aumento e dos ônibus

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Depois do aumento dos ônibus municipais, os intermunicipais também ficarão mais caros. A partir do dia 13, todas as linhas da EMTU (Empresa Municipal de Transportes Urbanos) que atendem ao Grande ABC terão suas tarifas reajustadas. A EMTU informou que, apesar de o reajuste médio ser de 7,8%, cada linha deverá ter correção diferente, porque o cálculo foi feito com base na quilometragem.
Linhas que hoje custam R$ 3,40 (como a Vila Nova Mauá/bairro Santo Antônio, em São Caetano) passarão a R$ 3,60 a partir de domingo. Já as 13 linhas do Corredor Metropolitano ABD (São Mateus-Jabaquara), mais conhecidos como trólebus, terão reajuste de 9,4%. A tarifa passará de R$ 2,65 para R$ 2,90.
Segundo a EMTU, o cálculo das novas tarifas levou em conta a evolução dos custos do setor de transporte coletivo nos últimos 12 meses, que inclui componentes como veículos e mão de obra. O peso destes itens no cálculo do custo do transporte é de 43% para mão de obra, 20% para combustíveis, 24% para veículos e peças e 13% para os demais.
No Grande ABC, o que se vê com mais frequência são os passageiros reclamando do grande intervalo entre um ônibus e outro e da má conservação dos carros. Marli dos Santos, 46 anos, mora em Ouro Fino Paulista, em Ribeirão Pires, e trabalha no bairro Jardim, em Santo André. Mas, para chegar ao trabalho, pega o ônibus que vai até o Sacomã, na Capital, pelo qual paga R$ 4,20. A partir de domingo, a passagem será R$ 4,45.
"Já teve dia de eu ficar esperando mais de uma hora no ponto. Os ônibus são muito velhos: dos cinco dias que vim para cá na semana passada, pelo menos em três o ônibus quebrou no meio do caminho." Somam-se à uma hora que Marli demora da sua casa até o trabalho, os aproximados 30 minutos que outro ônibus da linha demora para resgatar os passageiros do carro quebrado.
A auxiliar de coleta de sangue Fabiana Santos mora no Jardim Mauá e também trabalha no bairro Jardim. "Mauá é aqui do lado. Não tem por que a gente demorar uma hora para chegar lá", disse. "Mas não é o trajeto, é a demora até o ônibus passar, o número de pontos que o motorista para, o monte de gente para entrar."
Há mais de 30 minutos em um ponto na Avenida Dom Pedro II, ontem, esperando por um ônibus para a Vila Magini, em Mauá, a empregada doméstica Janaína de Souza, 29, ainda tinha que buscar as duas filhas na escola. "A gente trabalha em pé e tem que ficar de pé e apertada no ônibus até lá", disse. "A gente paga a passagem, ninguém anda de graça."
Questionada sobre a pior parte de depender do transporte intermunicipal, a empregada doméstica Erismar da Silva, 41, não conseguiu eleger apenas um motivo. "Tudo é muito ruim. A condição dos ônibus é péssima. Para se ter idéia, quando chove, temos que abrir uma sombrinha dentro do ônibus", disse, embarcando no ônibus da linha bairro Feital/Santo Antônio, que esperava há pelo menos 50 minutos.

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Santo André está perto de abrigar estação do VLT

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

A disputa entre Santo André e Mauá para sediar a estação de linha de transporte coletivo ligando o Grande ABC à Guarulhos já tem uma favorita. Santo André tomou iniciativa e apresentou projeto paralelo ao governo do Estado para destacar as vantagens técnicas e econômicas oferecidas pelo município, enquanto a concorrente vinha apenas participando das discussões formais.
O governo Aidan Ravin (PTB) propôs a revitalização da estação desativada Pirelli para sediar o transporte. O local possui grande área ociosa, com condições para estrutura de interligação com a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) e transporte municipal. O modelo VLT (Veiculo Leve sobre Trilhos) é o escolhido. A administração também previu ampliar o percurso do Expresso Guarara, corredor tronco de ônibus que liga a região da represa ao Centro pelo Avenida Capitão Mario de Toledo, até a parada Pirelli. O Estado finaliza os estudos funcionais em fevereiro.
"Quando apresentamos a proposta aos técnicos da empresa contratada pelo Estado que faz o estudo, eles entenderam ser o trajeto mais viável. Inclusive, colheram diversos dados técnicos. A questão não foi política, mas sim técnica", explicou o secretário de Habitação Frederico Muraro Filho.
O VLT sairia da Avenida do Estado até a Avenida André Ramalho, em seguida pelas Avenidas Jorge Bereta, das Nações e então pela Rua do Oratório na divisa com a Capital. A STM (Secretaria dos Transportes Metropolitanos) prevê a ligação entre as linhas 10 (Turquesa), 11 (Coral) e 12 (Safira), da CPTM. Também é prevista conexão com a Linha 3 (Vermelha), com o futuro prolongamento da Linha 2 (Verde), ambas do Metrô, e com o corredor de ônibus São Matheus - Jabaquara, da EMTU/SP, além da integração com os sistemas coletivos municipais. A linha fará ligação direta ao Aeroporto Internacional de Guarulhos.
A relação do governo Estadual com Aidan rendeu o Poupatempo da Saúde, promessa de campanha, concretizada com a construção de um AME (Ambulatório Médico de Especialidades). Em contrapartida, Oswaldo Dias (PT), tem contabilizado investimento estadual quase zero.
O secretário de Transportes de Mauá Renato Moreira foi informado pelo Diário sobre a predileção de Santo André e estranhou o fato. Para ele, o município mauaense tem excelentes condições de abrigar a parada Grande ABC. A recém-inaugurada extensão da Jacu-Pêssego é vista como rota ideal e mais econômica por Moreira.
O Estado ainda não oficializou a decisão. No entanto, o diretor de Desenvolvimento e Projetos da Secretaria de Transportes, Ayrton Cardoso, arrisca prever que cinco anos são necessários para a finalização do projeto andreense.
NO PAPEL - A instalação do VLT é mais uma das ações que potencializam o projeto Cidade Pirelli idealizado pelo ex-prefeito Celso Daniel (morto em 2002). No local serão construídas nove torres mistas no bairro, além de um shopping center. A incorporadora estuda parceria com governo para revitalizar a parada Pirelli.Esse é o segundo projeto de VLT na região. Em 2009, os prefeitos de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), e São Caetano, José Auricchio Júnior (PTB), projetaram a construção de uma linha entre as duas cidades e a estação da CPTM Tamanduateí. Não há propostas de interligação entre os projetos.
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Em Santo André, Passageiros reclamam de superlotação

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Superlotação e longo tempo de espera são as principais reclamações dos usuários do terminal de ônibus da Vila Luzita, em Santo André. A estação tem apenas duas plataformas de embarque e desembarque, o que aumenta a concentração de passageiros, principalmente nos horários de pico. O equipamento entrou em funcionamento em setembro de 2001 e é administrado pela concessionária Expresso Guarará, que também opera as 16 linhas municipais que atendem o local.

“A população da Vila Luzita cresceu muito nos últimos anos. O bairro virou praticamente um segundo Centro. Este terminal ficou pequeno e já não dá mais conta de atender a toda demanda”, opina a fotógrafa Jaqueline Silva dos Reis, 24 anos, que mora na região desde 1997.

A passageira relata que o aperto não ocorre somente nas plataformas, mas também no interior dos coletivos. “Nós vamos prensados dentro do ônibus. Principalmente de manhã.” A moradora observa também que há falhas na sinalização. “Em São Paulo, os terminais têm painéis eletrônicos que mostram o tempo de espera. Aqui, os funcionários sempre dizem que está chegando, mas é comum termos de aguardar mais meia hora, pelo menos”, lamenta.

Além da superlotação, a balconista Célia Ferraz da Silva, 27, classifica como desconfortável a área para espera dos veículos. “Não tem onde sentar. Os idosos são os que mais sofrem com isso, ainda mais que, quando tem algum lugar vago, ninguém respeita”, critica. Pelas duas plataformas estão espalhados 11 bancos, cada um com capacidade para quatro pessoas, totalizando 44 espaços.

A porteira Roseli Aparecida de Oliveira, 45, avalia que os sanitários foram colocados em posição que prejudica os usuários. “Os banheiros estão antes das catracas. Se alguém que já embarcou precisar usar o toalete, terá de sair e pagar outra passagem para retornar”, denuncia.

A equipe do Diário esteve no terminal no fim da tarde de ontem. O espaço de maneira geral é bem conservado, mas apresenta problemas. Um deles é a passagem em nível de uma plataforma para a outra. O acesso, que deveria ser utilizado apenas por idosos e deficientes, estava liberado para todos os passageiros, gerando risco de atropelamento ao atravessar a pista. A travessia deveria ser feita por um dos túneis disponíveis.

Empresa admite excesso de demanda

Responsável pela administração do Terminal da Vila Luzita, a Expresso Guarará reconhece o excesso de demanda na estação. O diretor da empresa, Francesco Tripicchio, afirma, entretanto, que qualquer mudança na quantidade de veículos destinada a atender à demanda da região necessita de autorização da SATrans, autarquia que gerencia o Transporte em Santo André.

“Nós trabalhamos com base na ordem de serviço operacional. A frota é definida de acordo com a mudança. É necessário estudo para que as alterações possam ser feitas”, explica o diretor. Ele afirma, no entanto, que o intervalo entre os veículos no horário de pico da manhã chega a quatro minutos nas linhas troncais – os itinerários que vão do bairro até o Centro.

Tripicchio salienta que a melhoria no sistema depende da fluidez nas faixas exclusivas para ônibus na região central, pois, sem congestionamento nesses espaços, os coletivos retornariam para o terminal em tempo menor, gerando menos transtornos. 

por Fábio Munhoz

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Em São Paulo, Motoristas decidem manter a greve de ônibus

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Foto: André Vicente/Folhapress
Os passageiros de ônibus da região do Grande ABC terão mais transtornos nesta quinta-feira. Em assembleia realizada na tarde desta quarta-feira, os rodoviários da região decidiram manter a greve iniciada hoje à 0h. A paralisação atinge ônibus municipais e intermunicipais de sete cidades. Outro probema para a região é a greve de ferroviários da CPTM, que também irá se estender até quinta-feira.
Motoristas e cobradores não aceitaram a proposta de reajuste salarial de 8%, oferecida pelos empresários. Os trabalhadores exigem aumento de 15%. Uma nova assembleia está marcada para às 15h desta quinta-feira.
Em outras regiões, como Santo André e São Bernardo do Campo, os ônibus operam com restrições. A categoria rejeitou proposta de aumento salarial de 8% apresentada pelos empregadores na noite de terça-feira (31). Eles reivindicam 15% de reajuste, além de melhorias trabalhistas.
Nesta quarta-feira, não estavam em circulação ônibus das frotas de coletivos municipais e intermunicipais em Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra. Segundo o sindicato, as cidades de Mauá e São Caetanos foram as mais afetadas, onde não havia ônibus circulando.
Segundo a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU/SP) aproximadamente 200 mil passageiros são afetados afetados. Em nota divulgada nesta quinta-feira, a empresa explica que das 19 permissionárias gerenciadas por ela, quatro estão com a operação normal e uma parcial. A concessionária Metra, que opera o Corredor Metropolitano ABD, está funcionando com 75% da frota.


Fonte: Ultimo Segundo

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Corredor ABD (Diadema-São Paulo) é mais lento no trecho da Capital

domingo, 31 de julho de 2011

O Corredor Diadema-São Paulo da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos, que liga o Grande ABC ao Morumbi, na Zona Sul da Capital, completa hoje seu primeiro ano de funcionamento, mas tendo só a pouca idade para comemorar. A extensão é mais lenta e sofre mais interferência do trânsito do que o restante do modal, o Corredor Metropolitano ABD, que conecta os bairros de Jabaquara e São Mateus, também em São Paulo, passando por Santo André, São Bernardo, Diadema e Mauá.

Pelos 12 quilômetros do Corredor Diadema-São Paulo, nos horários de pico, os ônibus não atingem mais do que 17 km/h. Com essa velocidade, os coletivos precisam de 42 minutos para percorrer todo o trajeto, do Terminal Diadema até a Estação de Transferência Morumbi da Companhia Paulista dos Trens Metropolitanos.

Pelo Corredor Metropolitano ABD, que está em operação desde o fim da década de 1980, o mesmo ônibus consegue chegar a 20 km/h, bastando 36 minutos para cumprir o itinerário de 12 quilômetros.

O cálculo das velocidades médias é da EMTU. A empresa tem explicação para a alteração do desempenho nos dois sistemas, que são complementares.

"Essa diferença se deve principalmente às características físicas dos dois trechos, pois no primeiro (Corredor Diadema-São Paulo), os ônibus circulam de forma compartilhada com as linhas municipais, por faixa exclusiva, no canteiro central da via, ao contrário do Corredor Metropolitano ABD, que é totalmente segregado, sem qualquer interferência do tráfego geral."

INTRUSOS
Além de isolar o acesso de carros e motocicletas, deixando o caminho livre para os ônibus, pelas faixas do Corredor Metropolitano ABD só circulam veículos metropolitanos e não rodam os ônibus que cumprem as linhas municipais das prefeituras do Grande ABC.

Já no Corredor Diadema-São Paulo, as linhas metropolitanas dividem a faixa com ônibus municipais da prefeitura de São Paulo. A interferência do restante do trânsito também é maior, pois os coletivos são separados dos carros e motos apenas pela sinalização.


Por isso, é comum flagrar outros veículos no local que deveria ser só dos ônibus. Em um semáforo da Avenida Cupecê, a equipe do Diário contou oito motos, que, assim como os carros, invadem a faixa dos coletivos para fazer ultrapassagens e ganhar velocidade, aumentando o risco de acidentes.

Responsável pela fiscalização, a Companhia de Engenharia de Tráfego aplicou, entre agosto de 2010 e junho deste ano, 3.734 multas por invasão à faixa exclusiva de ônibus - média de 12 por dia.

A travessia de pedestres fora da faixa também é corriqueira. Em diversos pontos, o gradil está danificado, permitindo que as pessoas atravessem em local proibido. Segundo a EMTU, as estruturas serão reparadas.

BENEFÍCIO

Para melhorar o desempenho dos coletivos no Corredor Diadema-São Paulo, a EMTU informou que está "desenvolvendo estudos, em conjunto com a SPTrans, buscando principalmente a produtividade do sistema, ou seja, maior velocidade comercial dos ônibus."

A abertura do corredor fez aumentar o número de passageiros por hora. Segundo a EMTU, a demanda cresceu de 14 mil para 22,5 mil usuários a cada intervalo de 60 minutos, em dias úteis.

Acrescentando os ônibus da Capital, o serviço, que demorou 20 anos para ser inaugurado, transporta 167 mil pessoas por dia.


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