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Curitiba é a primeira cidade a produzir ônibus elétrico

sábado, 4 de maio de 2013

A capital do Paraná, Curitiba, foi pioneira no país na produção de ônibus elétricos para transporte coletivo. No município já estão em operação 30 veículos hibribus, ônibus movidos por dois motores, um deles abastecido por energia elétrica e outro, por biodiesel. Esse é o primeiro ônibus híbrido produzido pela Volvo no Brasil, por encomenda da prefeitura de Curitiba. O investimento, porém, foi feito pelas empresas privadas do setor de transporte urbano.

A operação desses veículos começou em setembro do ano passado em linhas alimentadoras, que têm muitas paradas. Segundo informou à Agência Brasil a assessoria da empresa Urbs-Urbanização de Curitiba, responsável pelas ações estratégicas de planejamento, operação e fiscalização que envolvem o serviço de transporte público na capital paranaense, o ônibus híbrido é mais eficiente quanto maior for o número de paradas, porque a cada frenagem ele recarrega a bateria.

Além de ser menos poluente, o ônibus elétrico é silencioso, porque o motor elétrico é usado no arranque, etapa que provoca mais barulho nos ônibus convencionais. O silêncio é uma das vantagens que o ônibus elétrico apresenta em relação aos veículos convencionais, além do conforto que oferece ao motorista e aos passageiros, ressaltou o condutor José Osnir, da Auto Viação Marechal, que dirige um desses ônibus. “É bem melhor que os outros ônibus (convencionais) porque o sistema de câmbio é automatizado. É silencioso e confortável. Cansa menos. E o pessoal (passageiros) está gostando”, disse à Agência Brasil.

O motor a biodiesel entra em funcionamento em velocidades superiores a 20 quilômetros por hora, e é desligado quando o veículo está parado. O ônibus consome 35% menos combustível e mostra redução de 35% na emissão de gás carbônico, em relação a veículos com motores Euro 3 (norma europeia para controle da poluição emitida por veículos motores). Oferece também redução de 80% de óxido de nitrogênio (NOx) e de 89% de material particulado (fumaça).

O hibribus foi lançado durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, em junho de 2012 no Rio. Atualmente, os 30 ônibus híbridos percorrem cinco linhas, uma circular e quatro convencionais, bairro a bairro, que cortam toda a cidade. Essas linhas juntas transportam cerca de 20 mil passageiros/dia. Os ônibus elétricos têm capacidade para 85 passageiros cada.

No Rio de Janeiro, foi publicado no Diário Oficial do dia 16 de abril decreto criando o GT Veículos Elétricos. Trata-se de um grupo de trabalho que irá avaliar a implantação de uma fábrica de veículos elétricos no estado. O GT será coordenado pelo Programa Rio Capital da Energia, da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico (Sedeis). A próxima reunião do grupo está programada para a primeira semana de maio.

Por Alana Gandra, da Agência Brasil
Informações: Exame Abril

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SPTrans testa ônibus híbrido visando a melhora na qualidade do ar

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

A Secretaria Municipal de Transportes, por meio da São Paulo Transporte,  apresentou no dia 19 de outubro um novo protótipo de ônibus híbrido diesel/elétrico, desenvolvido pela Volvo, que será testado em São Paulo.
O novo ônibus híbrido tem tecnologia revolucionária e, segundo o fabricante, é a solução híbrida mais avançada já desenvolvida no mundo. Chamada de "Híbrida em Paralelo", foi projetada para um ônibus com dois motores, um a diesel e outro elétrico, que funcionam em paralelo ou de forma independente. O motor elétrico é utilizado para dar partida no veículo e acelerá-lo até uma velocidade de aproximadamente 20 km/hora, e também como gerador de
energia durante as frenagens.
O motor diesel entra em funcionamento em velocidades mais altas. A cada vez que se acionam os freios, a energia de desaceleração é utilizada para carregar as baterias. Quando o veículo está parado, seja no trânsito, em pontos de ônibus ou em semáforos, o motor diesel fica desligado. Estudos da Volvo demonstram que o tempo que o veículo fica parado pode representar até 50% do período total de operação do ônibus. Durante todo esse tempo, não há emissões de poluentes, pois o motor diesel se apaga completamente.
O modelo em teste ficará 15 dias na capital, depois segue para um teste no Rio de Janeiro. Em março de 2011, volta para testes definitivos com equipamentos "onboard".

Menor consumo, menos poluição
O fabricante garante que esta tecnologia tem duas vantagens principais: mais economia de combustível e grande redução no impacto ambiental. O sistema híbrido da Volvo proporciona uma redução no consumo de combustível de até 35%. Já a diminuição das emissões de poluentes que saem do escape pode variar de 80% a 90%, na comparação com motores a diesel convencionais.

Programa de Teste de Ônibus Híbrido
O propósito do programa de teste com ônibus híbridos, com financiamento a fundo perdido do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e coordenação da Fundação Clinton, é de possibilitar o desenvolvimento da tecnologia híbrida dentro da America Latina, a fim de que as cidades possam acelerar sua habilidade de incorporar tecnologias mais eficientes de combustíveis na frota de ônibus municipal e, com isso, produzir grande impacto na redução de emissão de gases do efeito estufa e de poluentes locais.
São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Bogotá fazem parte do programa de teste de ônibus híbrido, cujo objetivo principal será testar as diferentes tecnologias em operação urbana. A medição de poluentes será feita com a utilização de equipamentos de medição "onboard", ou seja, acoplados aos escapamentos dos ônibus para a medição em operação real.

Testes em desenvolvimento na capital
A Secretaria Municipal de Transportes já investe em combustíveis alternativos ambientalmente mais corretos.  Desde janeiro de 2009, os ônibus da capital estão operando com óleo diesel de S 50 (50 ppm de enxofre e com a adição de 5% de biodiesel). Este combustível com baixo teor de enxofre apresenta ganhos ambientais significativos  comparado ao  diesel utilizado anteriormente. Testa também um ônibus a etanol e um outro modelo que utiliza uma mistura de diesel com um biodiesel extraído  da cana-de-açúcar.

Além disso, a Secretaria Municipal dos Transportes intensifica a renovação de 140 trólebus, dos 203 veículos elétricos, que percorrem 137 quilômetros de cabos, divididos em 12 linhas, a maioria na zona leste da cidade.
No momento, 11 veículos novos já estão operando. Os novos carros serão distribuídos de acordo com as necessidades identificadas  pela concessionária que opera com trólebus. Todos os novos veículos são totalmente acessíveis, com rampa para cadeirantes.

Fonte: SPTrans
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Novos ônibus elétricos na frota de transporte em Campinas

quinta-feira, 16 de julho de 2015

No dia em que completou 241 anos, Campinas anuncia a incorporação de 10 ônibus elétricos e acessíveis à frota do sistema de transporte público coletivo municipal. Essa é uma grande ação positiva para o meio ambiente e usuários do serviço; e um importante passo da Administração municipal na busca de uma Mobilidade Urbana mais sustentável. Campinas é pioneira e será a cidade brasileira com a maior frota de ônibus elétrico em circulação.

“Esse é um momento muito especial, porque no dia do aniversário da nossa cidade nós também podemos comemorar dois feitos: a volta de grandes empresas para Campinas e a requalificação do transporte coletivo. Isto demonstra o novo rumo que Campinas vem seguindo”, afirmou o prefeito Jonas Donizette durante a apresentação de veículos elétricos no Paço Municipal.


Os veículos são fabricados pela empresa chinesa BYD Auto; e estão em fase de aquisição pela empresa Itajaí Transportes Coletivos Ltda. Além do prefeito Jonas, participaram da cerimônia, realizada na manhã desta terça-feira, dia 14 de julho, o vice-prefeito Henrique Magalhães Teixeira, o secretário municipal de Transportes e presidente da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec), Carlos José Barreiro, secretários municipais, vereadores, empresários e representantes das empresas e concessionárias do transporte público coletivo.

No evento ficaram em exposição dois ônibus, sendo um articulado e outro convencional, e um táxi. Todos os veículos são elétricos. No prazo de até noventa dias, 10 ônibus elétricos convencionais entrarão em operação regular na frota. O ônibus elétrico não emite poluente e não precisa do sistema de rede eletrificada. Além disso, o veículo possui baixo nível de ruído e melhora o conforto dos passageiros.

“Essa é apenas uma demonstração de um projeto grandioso para Campinas, que busca a melhoria da qualidade de vida dos nossos moradores. É uma filosofia de trabalho imposta pelo prefeito Jonas Donizette, na busca de tecnologias de transporte mais sustentáveis, fazendo do município um exemplo para o país”, revelou o secretário Carlos Barreiro.

Esses são os primeiros coletivos elétricos incorporados à frota do sistema de transporte público do município. Campinas já conta com dois táxis elétricos em operação; e um terceiro veículo está em fase de entrada no serviço. Nos próximos meses, ônibus híbridos, movidos a óleo diesel e bateria, também serão entrarão na frota. Em dois anos e meio de governo Jonas Donizette, já foram incorporados 334 novos ônibus, todos acessíveis, à frota de transporte público.

Atendimento
Os 10 novos ônibus elétricos serão adquiridos pela empresa Itajaí, que atua na Área 2 (Vermelha) do município. A Área Vermelha abrange as regiões do Campo Grande, Padre Anchieta e Corredor John Boyd Dunlop.

Os veículos irão atender as linhas: 2.13.1 – Terminal Itajaí; e 2.20 – Terminal Campo Grande. O número de passageiros beneficiados é mais de 3,5 mil por dia. Uma média de 87 mil por mês.

No ano passado, um ônibus elétrico foi testado na linha 5.02 – Circular / Centro, conhecida como Linhão da Saúde, por atender diretamente cinco hospitais.

Veículo elétrico

Os ônibus elétricos são modelo urbano, com piso baixo. O veículo não emite poluente e não precisa de sistema de rede eletrificada. A autonomia é superior a 250 km, podendo chegar a 300 km, com o uso do freio regenerativo. A recarga da bateria é feita durante a noite, na garagem, por um período de quatro horas, para 100% de recarga.

Possui motores elétricos no eixo de tração, o que torna o veículo com baixo nível de ruído e melhora o conforto dos passageiros. O coletivo tem 12 metros de comprimento, 2,55 metros de largura e 3,36 metros de altura. A velocidade máxima atingida é de 90 km/h, mas pode ser limitada eletronicamente. A capacidade é para cerca de 80 passageiros.

O ônibus é acessível, com área reservada para uma cadeira de rodas. Os veículos foram fabricados pela empresa chinesa BYD Auto, que instalou uma fábrica na região do Terminal Intermodal de Cargas (TIC).

Dados do transporte
Atualmente, o sistema de transporte público coletivo do município tem 1.254 ônibus em operação. Desse total, 956 são acessíveis (76,2% da frota). A idade média da frota é de 4,6 anos.

Campinas possui 206 linhas de ônibus municipais. O sistema atende quatro áreas:

- Área 1 (Azul Claro). Regiões: Ouro Verde, Vila União, Corredor Amoreiras, Campo Belo e Aeroporto de Viracopos.
- Área 2 (Vermelha). Regiões: Campo Grande, Padre Anchieta e Corredor John Boyd Dunlop.
- Área 3 (Verde). Regiões: Barão Geraldo, Sousas, Amarais, Rodovia Campinas - Mogi Mirim e Corredor Abolição.
- Área 4 (Azul Escuro). Regiões: Nova Europa, Jambeiro e Estrada Velha de Indaiatuba.

Nos últimos 12 meses, o sistema de transporte público do município registrou uma média de 634 mil passagens na catraca por dia útil. São 15,5 milhões de passageiros por mês. Estima-se que essas viagens sejam realizadas, diariamente, por 233 mil usuários (pessoas).

Por Márcio Souza
Informações: EMDEC

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Guerra Sadia: São Paulo deve ter ônibus híbrido da Volvo antes de Curitiba

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Um dos destaques da Rio + 20, Conferência das Nações Unidas sobre Sustentabilidade, ocorrida no mês passado, entre as iniciativas da industria para tecnologias limpas, foi o ônibus elétrico híbrido da Volvo. Na ocasião, o prefeito de Curitiba, Luciano Ducci, anunciou a compra para cidade de 60 unidades, sendo que as trinta primeiras devem circular em linhas interbairros em setembro.

Mas a cidade de São Paulo deve ter o modelo elétrico-híbrido da Volvo circulando um pouco antes, também em setembro. A revelação foi feira nesta quinta-feira, dia 05 de julho, ao Blog Ponto de Ônibus, pelo gerente comercial de ônibus da Auto Sueco SP (representante da marca), Wagner Nestlehner.

Os veículos foram encomendados pela VIM – Viação Metropolitana, empresa de um grupo de Pernambuco, que opera na zona Sul de São Paulo. “Os dez ônibus elétricos híbridos da Metropolitana já estão sendo produzidos e devem ficar prontos antes mesmo dos veículos de Curitiba” – disse Wagner.

A diferença está na carroceria. Enquanto os veículos da capital paranaense são Marcopolo Viale BRT, os de São Paulo serão Caio Millennium III.

“Outros três grandes grupos de São Paulo negociam com a gente veículos elétricos híbridos, o que deve totalizar 50 unidades contando com os ônibus da Metropolitana, mas não podemos adiantar ainda os compradores pelo fato de o negócio ainda não ter sido fechado” – disse o gerente da Auto Sueco São Paulo.
O gerente comercial da Volvo na América Latina, Euclides de Castro, confirmou que o elétrico híbrido vai circular pelas ruas de São Paulo e acrescentou: “Outros mercados já se interessaram pelo veículo. Porto Alegre, no próximo ano, deve também ter suas unidades” – disse o executivo.

O ônibus elétrico híbrido possui dois motores: um elétrico e outro de combustão que pode funcionar com diesel e biodiesel. Ele pode reduzir em até 90% o nível de emissão de alguns tipos de poluentes e a redução de consumo de combustível chega a 35%, de acordo com a Volvo.

Nos momentos que os ônibus convencionais mais poluem, que são nos arranques e em baixas velocidades, funciona o motor elétrico. Após 20 quilômetros por hora, entra em operação o motor diesel, que já segue as novas normas de redução de emissão de poluentes vigentes no País, desde janeiro, baseadas na Euro V.

As informações foram confirmadas à reportagem durante a Caravana Volvo que passou por São Paulo. Os ônibus de todos os modelos da linha Euro V da Volvo estiveram no pátio da Auto Sueco, na Marginal Tietê, com vários carrocerias.

Os chassis apresentados são de diversas configurações e trazem soluções para serviços mais simples, que contam com veículos de motor dianteiro, até os mais sofisticados, como biarticulados com piso baixo total e de dois andares com quatro eixos.

A Caravana Volvo percorre desde abril diversas cidades tanto no destino Sul como Norte do País.

O diretor executivo da Auto Sueco, Mário Oliveira, vê como positiva a ação de divulgação dos produtos da marca e diz que o ônibus é a solução mais adequada para resolver de maneira imediata os problemas de mobilidade das cidades.

Ao contrário do que muitos pensam, na Europa, mesmo com o transporte de trilhos sendo forte, os serviços de ônibus não são colocados em segundo plano. Pelo contrário, são considerados essenciais e soluções. Aqui não pode ser diferente. E vemos hoje uma gama de ônibus mais moderna e adequada para as necessidades do País. Na Europa, as regras de restrição à emissão de poluentes são seguidas com mais rigor pelas transportadoras e estamos assumindo essa cultura agora, o que é positivo. A modernização das cidades passa pelos ônibus” – disse Mário Oliveira, português, há décadas no ramo de transportes.

Adamo Bazani, jornalista da Ràdio CBN, especializado em transportes / onibusbrasil.com/blog
 
 
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Brasília terá ônibus elétricos circulando até 2014

domingo, 9 de setembro de 2012

A Sociedade de Transporte Coletivo (TCB) firmou o compromisso com o governo de oferecer, na Copa de 2014, ônibus não poluentes para ligar o Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, por meio de linhas executivas, a algumas regiões de Brasília. Segundo o diretor da empresa, Carlos Koch, depois de testados os veículos serão introduzidos em outros itinerários.

Ele ainda não sabe se os primeiros ônibus serão híbridos ou elétricos, mas a ideia é usar os dois modelos na futura frota. “Com relação aos híbridos, estamos esperando obter uma linha de crédito com o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)para adquirirmos de 25 a 30 ônibus no primeiro semestre do ano que vem”, revela o diretor.

Sobre os elétricos, Koch ressalta que não há produção no Brasil e destaca a principal intenção da empresa: atrair uma fábrica chinesa para o Distrito Federal. Para isso, aguarda o desenrolar da negociação com o grupo de companhias Rui Hua e Alfa Bus — representadas no Brasil pela S4 Clean Energy.

“Assinamos um memorando de entendimento com vistas para trazer a tecnologia para o DF, com o apoio do Agnelo”, adianta Koch, “mas, até lá, aguardamos a chegada de um ônibus chinês para iniciar a fase de testes e verificar como esse veículo vai se comportar. Só então haverá subsídios para decidir pela fabricação no país”, explica.

Baterias
Os ônibus elétricos que circularão na cidade daqui a dois anos serão movidos a bateria e carregados por meio de uma tomada especial (veja como funciona no infográfico). Carlos Koch diz que também estuda a possibilidade de os veículos usarem painéis solares no teto para a geração de energia. “Vamos conseguir melhorar a frota de ônibus e podemos ir mais adiante. Agora, o desafio será como introduzir uma tecnologia mais cara em larga escala”, pondera.

O professor de engenharia elétrica da Universidade de Brasília, Rafael Amaral Shayani, acredita ser viável o uso de ônibus elétricos no transporte público do futuro. No entanto, ressalta o ponto fraco do sistema que pretende ser adotado no DF. “A desvantagem das baterias é que elas são limitadoras dos veículos elétricos por terem custo elevado e vida útil curta, em média, de cinco anos.”

Mesmo assim, Shayani defende que as qualidades são muito superiores, a começar pelo rendimento de 80% do motor — mais que o dobro eficiente em relação aos motores a explosão, com apenas 30% de aproveitamento. “Isso resulta, diretamente, no melhor uso da energia produzida na hidrelétrica, na não emissão de poluição e na diminuição de ruídos do motor, que mais parece um zumbido delicado em vez daquele barulho de liquidificador dos ônibus comuns”, exemplifica.

Uma preocupação do professor é com relação ao recarregamento da energia no veículo. “Será preciso combinar com a Companhia Energética de Brasília (CEB) o melhor horário para carregar o ônibus, que será na madrugada”, destaca. Shayani pondera que, para não dar pane na rede elétrica, terá de se evitar o período entre 18h e 21h, por serem horários de pico de energia.

Integração
Para o arquiteto e membro do Conselho Comunitário da Asa Sul Armando Ismael Ollaik, a energia elétrica será mais bem aproveitada se for empregada por micro-ônibus, adequados a pequenos trajetos — como os zebrinhas —, e se estiverem integrados ao sistema de transporte elétrico sobre trilhos, como o VLT e o metrô. “Esses ônibus fariam a função de distribuidores de gente para veículos de massa. Isso implicaria integração física e tarifária”, defende.

Ollaik afirma que este é um tema já discutido pelos moradores da Asa Sul nas reuniões do conselho que preocupa os brasilienses. “A maior reclamação da população é o congestionamento, mas já levantamos a vontade por transportes públicos eficientes e menos poluentes”, observa o arquiteto. “Brasília poderia oferecer para o país o exemplo de ter ônibus elétricos. Acho que em cinco anos teremos um sistema fabuloso se forem feitos investimentos e incentivos ao empresariado”, almeja.

Fonte: Correio Brasiliense

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Ônibus elétricos já são uma realidade no Brasil

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Aos poucos, os ônibus elétricos ganham as ruas das cidades brasileiras, especialmente nos grandes centros. Em julho deste ano, o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, anunciou que seriam feitos testes na região com um ônibus elétrico chinês - que chegaria ao Brasil em outubro, segundo a TCB, empresa pública de transportes de Brasília - e que modelos similares serão utilizados durante a Copa de 2014, quando já deverá estar instalada uma fábrica do veículo no DF. 
Ônibus Hibrido no Rio de Janeiro

Outros ônibus elétricos também já circulam no Rio de Janeiro, onde a brasileira Tracel, em parceria com a COOPE-UFRJ, desenvolveu um protótipo de ônibus híbrido movido a hidrogênio, e em São Paulo, através da Eletra. Mesmo sem fazer previsões exatas, especialistas da área acreditam que os coletivos que investem em energia limpa devem se tornar cada vez mais comuns no país.

Com 12 anos de experiência no setor de transportes, a Eletra é responsável por desenvolver ônibus elétricos de três tipos: trolebus, híbridos e elétricos puros. Enquanto os primeiros, que já são cerca de 300 em São Paulo e no ABC Paulista, precisam de uma rede de subestações para alimentar seu sistema de tração elétrica e não são poluentes, os híbridos, que já circulam em São Paulo e no ABC paulista com 38 modelos, apesar da tecnologia similar, apresentam emissão de poluentes, em um nível baixo. "O trolebus é cerca de 10 vezes mais barato do que o metrô, e em países como o Brasil, onde a matriz energética é a hidrelétrica, ele tem zero emissão, e é bastante silencioso. Já o nosso híbrido tem emissão de poluição, gerando energia a bordo, através de um gerador, queimando diesel ou álcool para fazer o veículo andar, o que dispensa a rede elétrica necessária ao trolebus, mesmo sendo vinte por cento mais caro que o primeiro", compara o gerente de engenharia da Eletra, Paulino Hiratsuka.

Elétrico puro usa apenas uma bateria
Ainda em fase experimental, o terceiro tipo de ônibus elétrico desenvolvido pela empresa, o elétrico puro, tem como grande diferencial o uso apenas de uma bateria, fabricada de acordo com a necessidade do veículo. "Como não tem autonomia para rodar o dia todo, o elétrico puro precisa de pontos de recarga ao longo do seu trajeto, demandando três horas para recarregar o suficiente para rodar 150 quilômetros. O custo dele é mais alto em relação ao híbrido e ao trolebus, mas esse valor depende muito do tipo de autonomia e bateria utilizadas, e como essa tecnologia não tem demanda comercial ainda, ela é relativamente cara ainda", explica Hiratsuka.

Diferentemente do ônibus híbrido desenvolvido pela Eletra, o protótipo feito em parceria entre a Tracel e a COPPE-UFRJ utiliza cerca de seis quilos de hidrogênio, um combustível não poluente, para 100 quilômetros percorridos, o que reduz a zero o nível de emissões. "O uso de um combustível limpo garante um ganho na combustão interna, e a eficiência na gestão de energia faz com que o sistema consiga reaproveitar boa parte da energia consumida, quando o veículo freia. Além da eficiência, o motor elétrico é bastante resistente, e em relação ao preço, a tendência é que acompanhe o barateamento da própria energia, o que esperamos que aconteça durante o desenvolvimento do projeto", destaca um dos responsáveis pelo desenvolvimento do ônibus pela Tracel, Hugo Miranda.

Apesar de não precisar um período exato para o aumento do número de ônibus elétricos circulando no Brasil, Miranda destaca que o investimento em tecnologias renováveis e limpas tem sido cada vez maior entre as empresas fabricantes de ônibus. "Todas as empresas do setor no mundo estão investindo em projetos com essas soluções, o que deve indicar o caminho a ser seguido pelo setor no futuro", ressalta. O gerente de engenharia da Eletra também acredita no crescimento da frota de veículos elétricos nos próximos anos, especialmente nas grandes cidades. "Nos grandes centros, vai ser insuportável se isso não ocorrer, e as grandes montadoras estão investindo muito; por isso a tendência é o crescimento do número de ônibus elétricos, não em 50% da frota, mas talvez em 10%", estima Hiratsuka.

Informações: Portal Terra

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Ônibus elétricos têm custo 75% menor que os veículos movidos a diesel

quarta-feira, 20 de março de 2013

Os ônibus elétricos têm custo operacional até 75% menor, comparados com os ônibus a diesel convencionais. O resultado faz parte do teste realizado com 16 ônibus com diferentes tecnologias em São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Santiago (Chile) e Bogotá (Colômbia), entre junho de 2011 e outubro de 2012. O trabalho foi desenvolvido pela Fundação Clinton, a rede C40 (Grupo Cidades Líderes pelo Clima) e o Banco Interamericano (BID).

Adalberto Maluf, Diretor da rede C40, em parceria com a Fundação Clinton e especialista em transporte, explica que, apesar de mais caros na aquisição inicial, os ônibus elétricos se tornaram muito mais econômicos e baratos que o veículo a diesel. “Além disso, são muito mais limpos, já que não emitem quaisquer poluentes locais”, afirma.

O especialista ressalta que a tecnologia das baterias desses veículos evoluiu muito nos últimos dois anos. “Se pensarmos em um ciclo de vida completa, os ônibus elétricos já são mais econômicos do que os ônibus a diesel. A partir do sexto ou sétimo ano de operação, os elétricos já se tornam muito mais baratos considerando todos os custos de operação. Além disso, existe um grande beneficio para a saúde pública, já que eles não emitem poluentes e também reduzem muito o barulho e desconforto dentro dos ônibus, porque, em geral, eles têm piso baixo total”, afirma Adalberto.

O diretor da rede C40 defende ainda o uso de ônibus elétricos nos corredores de ônibus. Segundo ele, os sistemas BRT (Bus Rapid Transit) recém construídos no Rio de Janeiro, e em construção em muitas cidades do mundo, como o projeto recente em São Paulo, são a melhor solução técnica e operacional para mobilizar grandes quantidades de pessoas nas grandes cidades a um baixo custo: “Mas os corredores podem ter um lado ruim se operados com ônibus a diesel, já que podem concentrar poluentes. Por isso, o uso de tecnologias mais limpas tem o beneficio de reduzir emissões de poluentes nos corredores, além de ter um custo operacional menor por veículo se contabilizada toda sua vida útil”.

Os ônibus elétricos cada vez mais ganham espaço em diversas cidades do mundo. Segundo Adalberto, na China, quase todas as grandes cidades estão construindo sistemas de BRT com ônibus elétricos e/ou híbridos. “O futuro mais limpo nos transportes urbanos parecia distante, mas ele se tornou uma realidade em muitas cidades pelo mundo desenvolvido. Muito mais rápida do que inicialmente pensávamos”.

Pedidos

A forte demanda por ônibus elétricos fez a empresa Eletra aumentar sua produção nos últimos 12 meses, saltando de dois para 15 veículos mensais. O número de trabalhadores praticamente quadruplicou, subindo de 20 para 76 funcionários. A demanda foi puxada pelas encomendas de renovação da frota de trólebus na capital paulista.

A Eletra é uma empresa brasileira especializada em tecnologia de tração elétrica para transporte urbano. Fabrica veículos nas versões trólebus (rede aérea), híbrido (grupo motor gerador + baterias) e elétrico puro (baterias), que podem ser adotadas em veículos para transporte urbano de passageiros.

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Brasil precisa sair da inércia em relação aos ônibus elétricos

quarta-feira, 5 de julho de 2023

Ainda de maneira tímida, o País começa a incentivar a eletrificação do transporte público. Empresas instaladas no Brasil se preparam para essa nova demanda, mas a frota em circulação ainda é pequena quando se consideram apenas os ônibus elétricos alimentados por bateria.

Essa foi uma das conclusões a que chegaram os participantes do painel “O estágio atual da eletrificação do transporte coletivo e avanços na implantação da eletromobilidade no Brasil”, que reuniu cinco profissionais do segmento na sexta-feira, 23 de junho, durante o Parque da Mobilidade Urbana (PMU), realizado em São Paulo entre 22 e 24 de junho.

“O Brasil precisa sair da inércia. Não é possível ter um número tão baixo, menos de 100 ônibus elétricos rodando em um País que tem a terceira maior frota de ônibus urbanos do mundo”, afirmou a diretora comercial da Eletra , Iêda Oliveira, que defende o incentivo à eletrificação.

“Subsídio não é crime. A capital paulista reduzirá, por ano, a emissão de 1,4 milhão de toneladas de dióxido de carbono (CO2)”, diz a executiva da Eletra, empresa que produz, desde o início de junho, em uma nova fábrica em São Bernardo do Campo (SP). A capacidade anual é de 1.800 ônibus.

“A cidade de São Paulo deu um passo gigante ao estabelecer emissão zero em 20 anos”, disse a executiva durante o painel “O estágio atual da eletrificação do transporte coletivo e avanços na implantação da eletromobilidade no Brasil”.

Outro participante, Bruno Paiva, diretor de vendas da BYD, lembrou que o subsídio à eletrificação ocorre “no mundo inteiro” e acredita que mudanças estabelecidas pela capital paulista acabam servindo de referência para outras grandes cidades: “São Paulo quer eletrificar a frota e, como se sabe, o que ocorre na cidade torna-se referência no País.” A BYD tem fábrica em Campinas (SP) com capacidade instalada para 2.000 ônibus. Também produz carregadores no interior paulista e baterias em Manaus (AM).

Potencial enorme para mais ônibus elétricos
Para o gerente de Planejamento e Desenvolvimento da Marcopolo , Renato Florence, “o Brasil tem uma frota com 100 mil ônibus rodando, com potencial de eletrificação principalmente nos grandes centros e custo operacional menor que o diesel.”

Segundo o executivo, a frota asiática de ônibus elétricos já soma 420 mil unidades, enquanto as Américas têm cerca de 12 mil unidades e a Europa, 8,5 mil. Também, de acordo com o gerente da Marcopolo, os principais motivos para a substituição do diesel são a sustentabilidade e o baixo custo operacional. “Ainda este ano entregaremos 130 veículos elétricos”, diz.

A Marcopolo tem três fábricas no Brasil. Os elétricos são feitos na unidade Ana Rech, em Caxias do Sul (RS). No futuro, a planta de São Mateus (ES) também montará esses modelos.

O diretor da Higer Bus Company Limited, Marcelo Barella, acredita em uma demanda elevada nos próximos anos: “Se ocorrer tudo o que se imagina, faltarão ônibus elétricos”, estimou o executivo.

A empresa trouxe da China um lote de 50 ônibus montados, mas vai fabricar seus veículos no Brasil. A primeira linha de montagem foi confirmada para a região de Fortaleza (CE), com início da produção previsto para 2024.

Durante o painel, o mediador, Carlos Souza, responsável pela divisão E-City da Enel X ), afirmou: “O Brasil tem não apenas produtos, mas também diferentes modelos de negócios. Estamos aqui reunidos com quatro fabricantes diferentes. Todos estão no mesmo caminho, de conduzir a eletrificação. Vamos contribuir com a redução de emissões e os impactos ambientas.”

A Enel X acumula experiência na implantação de infraestrutura de recarga. Pode atuar, por exemplo, na concepção do projeto a ser instalado na garagem dos ônibus, de acordo com a quantidade de veículos, carregadores e o consumo de energia.

Prontas para atender o mercado
Durante os debates no PMU, as empresas falaram sobre o atendimento ao mercado nacional. Enquanto não inicia a produção local, a Higer já define alguns dos futuros fornecedores.

“Parte dos nossos investimentos é para transferir tecnologia para Bosch, Dana e outros fabricantes de autopeças”, diz Barella. Segundo o executivo, o modelo de negócios da empresa inclui o fornecimento de componentes em consignação para os operadores de transporte, “para uma resposta imediata em caso de falha”.

Renato Florence, da Marcopolo, ensina: “A segunda venda se faz a partir da qualidade de assistência técnica dada para o operador. Todas as nossas regionais estão se estruturando para atendimento aos ônibus elétricos.”

A BYD informa que tem um centro de distribuição de peças e seu corpo técnico consegue direcionar um número maior de profissionais, conforme o contrato de manutenção. Ele recorda ainda que os veículos elétricos são mais simples e que mecânicos especializados em diesel não têm dificuldade em assimilar a nova tecnologia. “E o índice de falha dos elétricos é bem mais baixo, uma a cada 60 mil quilômetros, enquanto nos modelos a diesel é de uma a cada 10 mil quilômetros.”

A diretora da Eletra, Iêda Oliveira, ressalta que a empresa atua há mais de 20 anos na produção de trólebus e faz parte do Grupo Next Mobilidade, que opera linhas no ABC paulista e um extenso corredor com trólebus, ônibus híbridos e elétricos a bateria feitos pela Eletra. “Podemos aproveitar essa nossa experiência como operadores não só no desenvolvimento dos produtos, mas no treinamento das equipes.” 

Informações: Estadão
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Volvo entrega 379 ônibus a Bogotá, Colômbia

terça-feira, 15 de abril de 2014

No primeiro trimestre de 2014 a Volvo entregou 379 ônibus para o sistema de transporte de Bogotá, Colômbia. Duzentas unidades híbridas e 179 convencionais vão operar integradas ao Transmilênio, sistema BRT da cidade.

A Volvo está presente em Bogotá desde o início do projeto do Transmilênio, em 2001. A empresa detém mais de 65% do segmento de ônibus urbanos em Bogotá, com modelos articulados, biarticulados e alimentadores. Os contratos com a Volvo incluem treinamento frequente de motoristas, sistema de telemetria, para acompanhamento dos ônibus em tempo real, e atendimento nas garagens dos clientes.

Segundo a Volvo, todos os híbridos vão operar com um contrato em que a Volvo assume a manutenção do veículo e a responsabilidade pela bateria. Os primeiros dos 200 híbridos Volvo que vão operar em Bogotá começam a circular na segunda quinzena de abril.

A Volvo está construindo uma nova oficina na cidade para dar suporte adequado à tecnologia. Além disso, os motoristas que vão dirigir os híbridos também estão recebendo treinamento para aproveitar melhor a tecnologia. “Esses ônibus ainda são novidade e o treinamento é fundamental obter a melhor média de consumo, garantir baixa emissão de poluentes e recarregar as baterias durante as frenagens”, explica o gerente comercial da Volvo Bus Latin America na Colômbia, Alexandre Selski.

Os Volvo híbridos têm dois motores, um a diesele e outros elétrico que funcionam em paralelo ou de forma independente. O motor elétrico é utilizado para arrancar com ônibus e acelerá-lo até 20 km/h. O propulsor a diesel entra em funcionamento em velocidades mais altas. Ele fica desligado quando o veículo está parado para embarque e desembarque e a energia das frenagens é usada para carregar as baterias que alimentam o motor elétrico. 

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Tecnologia em teste para BRT permitirá ônibus sem motorista

terça-feira, 28 de abril de 2015

Uma tecnologia em fase de testes na Europa vai permitir que dois ônibus de tamanho padrão circulem virtualmente conectados, através de rede wi-fi, operando como se fossem um único veículo articulado.

A novidade, desenvolvida pela Volvo Buses e apontada pela companhia como solução para aumentar a capacidade operacional dos BRTs nos horários de pico, deve chegar ao Brasil após homologação para vendas na Suécia, prevista para 2018. Antes, porém, precisa passar por todas as avaliações de segurança no país-sede da montadora.

Conectados a uma distância de até 2 metros, dois ônibus de 12 metros de comprimento traçarão a mesma rota, parando juntos nos pontos e andando na mesma velocidade, com apenas um motorista conduzindo o veículo da frente.

“Será uma ótima solução para os corredores de alta demanda nos horários de pico, quando se precisa de mais veículos em determinada rota ao mesmo tempo. Funcionariam como um reforço à frota de ônibus articulados existente no corredor, transportando mais passageiros por hora”, aponta o presidente da Volvo Bus América Latina, Luis Carlos Pimenta.

Ele anunciou a novidade ao ‘Observatório da Mobilidade’ durante a parada da regata Volvo Ocean Race, em Itajaí (SC), na semana passada.

Pimenta ressaltou, porém, que o risco de acidentes é um dos fatores que ainda atrasam a aprovação da tecnologia.

“Estamos terminando todos os testes e desenvolvimentos que vão anular qualquer risco”, garantiu.

Apesar disso, a direção espelhada também é vista como uma vantagem para a segurança viária, já que, de acordo com o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), cerca de 80% dos acidentes em estradas são causados por falhas humanas.

Segundo o executivo, o conceito já foi parcialmente testado nos caminhões e automóveis da marca na Suécia. Com o piloto automático, um caminhão segue o outro e os motoristas de trás só comandam a direção.

A Volvo também fez experimentos com uma fileira de carros sendo conduzida por um caminhão. A diferença para o modelo desenvolvido para ônibus é que a tecnologia Platoon vai dispensar a presença do motorista no segundo veículo.

O sistema de refrigeração de ônibus biarticulados iguais aos que rodam no BRT Transoeste também está sendo aprimorado. A empresa, que testa dois veículos no corredor, reestudou o sistema na fabricação dos carros novos. “Em até três meses, os veículos estarão aprovados e o Rio pode decidir como fazer”, afirmou Pimenta.

Veículos híbridos para a cidade

Enquanto os testes já realizados com ônibus 100% elétricos no Rio confirmaram que a tecnologia limpa ainda é economicamente inviável para operação comercial, a Volvo deve demonstrar a performance de seu modelo híbrido na cidade ainda este ano em linha não definida.

Os híbridos geram a energia que consomem através do sistema de frenagem e economizam até 35% de combustível. Andam 20km no modo elétrico, nas arrancadas, e depois passam a consumir diesel.

Em Bogotá, na Colômbia, o Consórcio Express del Futuro colocou 177 híbridos em operação no corredor Transmilênio no último ano, reduzindo 84% da emissão de material particulado na atmosfera . Segundo Marcela Betancourt, diretora da empresa, apesar de esses ônibus custarem 50% mais caro que os convencionais, os subsídios oferecidos pela Colômbia deixam o preço só 30% mais alto.

A capital colombiana dá desconto de 5% sobre o imposto de importação e exclui o imposto sobre vendas. No Brasil, o único incentivo oferecido é carência de dois anos para financiamento.

Por Gustavo Ribeiro
Informações: O Dia

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Sistema BRT de Londrina poderá contar com ciclovias e ônibus ecologicamente corretos

terça-feira, 11 de março de 2014

Além de integrar Londrina nos sentidos Norte-Sul e Leste-Oeste, o sistema de ônibus em canaletas - o chamado BRT (Bus Rapid Transit ou Transporte Rápido por Ônibus) - poderá contar com ciclovias e ônibus híbridos ou elétricos. É o que detalhou ao JL o prefeito Alexandre Kireeff (PSD) nesta segunda-feira (10).

Segundo o prefeito, para proporcionar uma mobilidade mais efetiva, além do trânsito em veículos coletivos, as ciclovias do novo sistema irão proporcionar ao usuário que chegue até às estações de embarque e desembarque com bicicletas. “Estamos estudando se o usuário poderá deixar a bicicleta estacionada nas estações ou se será possível ele levar a bicicleta no ônibus”, explicou Kireeff.

Ao todo serão 24 quilômetros de ciclovia instalados paralelamente às canaletas por onde os ônibus irão circular. Cada via será identificada por cor, conforme já ocorre em sistemas de metrô. “Teremos a linha verde, no sentido Norte-Sul, e a linha amarela, no sentido Leste-Oeste”, adiantou o prefeito. Segundo ele, apesar de o sistema ser instalado na superfície, nas ruas de Londrina, ele será análogo a uma estrutura de metrô, já que irá integrar todas as regiões da cidade. “Por mais que uma determinada região não seja diretamente beneficiada pelas supervias Norte-Sul e Leste-Oeste, todas as linhas operantes em Londrina terão alguma forma de integração com o sistema.”

O novo sistema prevê ainda adequações aos terminais urbanos já existentes. Kireeff afirma que o terminais urbanos do Centro da cidade e da Zona Oeste irão sofrer reformulações como ajustes de pistas, entrada e saída de passageiros e plataformas de acesso aos veículos. “Os terminais urbanos, do Centro e da Zona Oeste, não foram construídos pensando no BRT, mas o sistema foi projetado pensando nesses terminais.”

Estações
As 28 estações do Sistema BRT serão instaladas a uma distância de a cerca de um quilômetro de cada. Segundo Kireeff, apesar de inspiradas nas estações tubos de Curitiba, os pontos de embarque e desembarque londrinenses serão construídos em alvenarias e contarão com bancos para que os passageiros possam aguardar de forma confortável o ônibus. No entanto, assim como na capital, os cobradores vão trabalhar nas estações e não mais nos ônibus, como ocorre atualmente.

No projeto apresentado ao Ministério das Cidades o prefeito afirma que as estações foram todas nomeadas por uma questão de apresentação, mas que as identificações, como Terminal Acapulco, Shangri-lá e Sanepar, por exemplo, poderão ser novamente batizados até que o sistema esteja realmente funcionando.

Superbus
O prefeito Alexandre Kireeff afirma que o sistema de ônibus em canaletas deve ser apelidado de Superbus em Londrina. “Ainda estamos discutindo o nome, mas essa sugestão está cada vez mais ganhando apoio. Acreditamos que as pessoas irão falar que vão pegar o ‘Super’. É um jeito simples e simpático”. Na sexta-feira (7), o prefeito chegou a pedir, em seu perfil pessoal no Facebook, sugestões à população para batizar o Sistema.

Kireeff disse ainda que os ônibus do BRT, possivelmente, serão identificados pela cor vermelha, em alusão à bandeira de Londrina e aos ônibus londrinos Routemasters – veículo vermelho de dois andares, símbolo da capital inglesa.

O número de veículos que irão operar no BRT ainda não havia sido definido até esta segunda-feira (10). O prefeito explicou que isso será definido conforme a demanda do período de implantação do sistema.

Por Tatiane Salvatico

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BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

 
 
 

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