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Em Manaus, Circulação de ônibus fora do T2 gera reclamação, no primeiro dia de mudança

domingo, 14 de junho de 2015

O primeiro dia de intervenções para a reforma do Terminal da Cachoeirinha (T2), zona sul, foi marcado por muita reclamação por parte dos usuários do transporte. Os passageiros que não tenham o cartão Passa Fácil precisam pagar uma nova passagem para o embarque em outro ônibus. A novidade pegou muitos passageiros de surpresa e até desprevenidos financeiramente.
Foto: Reinaldo Okita
Morador do bairro Compensa, zona oeste, o industriário Charles Ferreira criticou a falta de divulgação sobre o procedimento que os passageiros que pagam a tarifa em dinheiro deveriam adotar. “Não sabia que ia ser desse jeito. Desci no lugar errado, não tem faixa para a gente atravessar e ainda vou ter que desembolsar mais R$3”, afirmou.

O desconhecimento sobre o novo itinerário a ser seguido pelos ônibus não foi uma exclusividade dos usuários, neste primeiro dia de mudanças. Enquanto esteve em um ponto de ônibus próximo a um supermercado, o Portal D24am presenciou até um motorista do transporte perguntar ao fiscal da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU) sobre o percurso  que deveria seguir.

Aguardando na parada próxima a uma funerária, na Avenida Carvalho Leal, para ir para o bairro Monte Pascoal, zona norte, a estudante Amanda Queiroz, que esperava a linha 550, precisou que o amigo pagasse a passagem dela no cartão Cidadão.

“Isso é uma falta de respeito. Não estava preparada para pagar uma passagem a mais. Estão distribuindo um panfleto, hoje, dizendo que deveríamos ter adquirido o cartão”, reclamou.

O panfleto distribuído pelos fiscais, neste sábado, informa os usuários sobre a reforma do Terminal 2, orçada em R$ 2,1 milhões e orienta que os passageiros que ainda não possuem os cartões Passa Fácil (Estudante, Vale Transporte e Cidadão)e pagam a tarifa em dinheiro, adquiriam o benefício.

Acostumada a vir de Iranduba, todo final de semana, para cuidar dos pais idosos, a estudante Sandra Cristina Ferreira conta que também ficou surpresa ao descobrir que precisaria pagar mais uma passagem, apesar dos pontos estarem atuando como um terminal. “Gasto R$ 7 para vir de Iranduba e agora terei que pagar R$ 6 aqui em Manaus. A sorte é que tinha dinheiro. Senão ia ligar para alguém de Iranduba vir me buscar”, afirmou.

Com o valor de apenas duas passagens no bolso, o vigilante Adenilson Castro não sabia como seguiria viagem para buscar a filha, no Parque da Laranjeira, zona centro-sul, que passaria este final de semana com ele.

Orientado por agentes do Manaustrans, a procurar um fiscal da SMTU para viabilizar sua entrada no ônibus de forma gratuita, o passageiro afirmou que dependia da boa vontade do cobrador da linha para seguir viagem.

“Se eu pagar mais uma passagem fico sem ter como trazer minha filha. Não sabia que a gratuidade não funcionaria”, disse.

Mas a cobrança da tarifa, nas paradas da Avenidas Carvalho Leal e Rua Itacoatiara, que devem na teoria substituir o terminal, em reforma por pelo menos 120 dias, foi apenas uma das causas do descontentamento dos usuários. Sem a implantação de coberturas nos abrigos, muitos usuários já se preocupavam com a ocorrência de chuvas e com o forte calor, nos próximos dias.

“Hoje já choveu e essa parada não vai ser suficiente para abrigar todo mundo. No sábado, o fluxo de pessoas é menor, mas a partir de segunda-feira será pior”, afirmou a moradora do bairro Eduacandos, Rosângela Silva, que aguardava a linha 619 com destino ao bairro Puraquequara.

Com o fluxo intenso de ônibus no perímetro das quatro paradas, a travessia de pedestres também ficou complicada, apesar da presença de agentes de trânsito. Responsáveis por dar fluidez do trânsito, segundo o supervidor do Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização do Trânsito (Manaustrans), Roosevelt Reis, os agentes tiveram dificuldades em auxiliar a passagem dos usuários devido a ausência de faixas de trânsito, próximo as paradas.

“O nosso papel hoje é dar fluidez ao trânsito. Não há local para travessia e mesmo que eu destaque um agente para ficar em cada trecho da via, as pessoas terão dificuldade de se concentrar num só lugar devido a ausência da faixa”, afirmou.

Enquanto a sinalização horizontal não é implantada, em muitos trechos,fiscais da SMTU paravam o trânsito para viabilizar a passagem de idosos e usuárias com crianças.

De acordo com Reis a intenção do Manaustrans é proibir, a partir de segunda-feira, o estacionamento de veículos, no local, para viabilizar a passagem dos usuários pelas calçadas. “As calçadas estão todas obstruídas, por isso vamos proibir o estacionamento e também solicitar a implantação de faixas de pedestres próximos aos pontos de ônibus”, informou.

Informações: d24am.com

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Em Manaus, Terminal da Cachoeirinha será fechado para reforma a partir do dia 9 de junho

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Os usuários do transporte coletivo que usam a integração de linhas no Terminal da Cachoeirinha (T2) devem ser preparar para reforma do mesmo que tem inicio marcado para o dia 9 de junho. Nessa data iniciam as obras de reforma do espaço que serão executadas pela Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf).

O embarque e desembarque de passageiros das linhas que passam pelo T2 se concentrará principalmente nas ruas Itacoatiara e Carvalho Leal, onde, por meio da integração temporal, os usuários poderão embarcar em outra linha no intervalo de duas horas (120 minutos).

 A Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU) orienta à população a fazer uso dos cartões Passa Fácil (Estudante, Vale Transporte e Cidadão) para ter acesso a integração temporal.  

 O planejamento feito pelo SMTU garante que a integração das linhas que passam duas vezes no terminal (T2) continuarão fazendo a mesma operação, ou seja, faz embarque no sentido Bairro/Centro e Centro/Bairro nos seguintes pontos: 

1.     Av. Carvalho Leal (sentido Bairro/Centro): Parada em frente ao Supermercado DB para embarque/desembarque;

2.     Av. Carvalho Leal (sentido Centro/Bairro): Parada próxima a Funerária São Francisco para embarque/desembarque;

3.     Rua Itacoatiara (sentido Bairro/Centro): Parada em frente à Igreja Universal para embarque/desembarque;

4.     Rua Itacoatiara (sentido Centro/Bairro): Parada próxima a Distribuidora Zé Mirim para embarque/desembarque, lado oposto à Igreja Universal.

 As informações detalhadas sobre como as linhas serão distribuídas nos pontos de parada das ruas Itacoatiara e Carvalho Leal e estarão disponíveis no site smtu.manaus.am.gov.br.

Reforma do T2 

O projeto de revitalização do T2 contempla a substituição da cobertura atual por novas estruturas metálicas que se estenderão para a área de circulação de ônibus. Todo o piso será recuperado e receberá revestimento de alta resistência. As partes elétrica e hidráulica serão renovadas com a implantação de novas instalações.

Além dos serviços de reforma com a recuperação do telhado e dos gradis nas áreas externas e internas, requalificação do pavimento e melhorias de toda a rede hidráulica e elétrica, o terminal também será ampliado e as vias internas serão totalmente recapeadas.

A plataforma de embarque e desembarque do sentido Bairro - Centro será estendida em mais 1,2 metros de largura. Atualmente, o terminal possui 147 metros de comprimento. A área ganhará, também, mais dois banheiros e novos bancos para oferecer maior comodidade aos passageiros.  A iluminação será reformulada para atender melhor os passageiros e o entorno do terminal receberá luminárias de LED.

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Em Manaus, Expansão da ‘faixa azul’ aguarda licitação

domingo, 17 de maio de 2015

A Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU) aguarda o encerramento da licitação da empresa que deve continuar com o trabalho de sinalização dos corredores exclusivos e semi-exclusivos de ônibus - a ‘faixa azul’ - realizado pelo Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização do Trânsito (Manaustrans) para dar continuidade na execução dos projetos de mobilidade urbana.
Foto: Euzivaldo Queiroz 
Após a conclusão da licitação, a SMTU e o Manaustrans devem iniciar a ampliação dos corredores semi-exclusivos para a avenida Umberto Calderaro Filho, antiga Paraíba, na Zona Centro-Sul. Segundo o superintendente da SMTU, Pedro Carvalho, o corredor semi-exclusivo deve se estender até a rua professor Marciano Armond, Adrianópolis, Zona Sul.

O superintendente também anunciou que aguarda a construção de mais uma plataforma com escadas em frente ao conjunto Santos Dumont, localizado na avenida Torquato Tapajós, Zona Norte, cujo projeto já foi repassado para a Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf).

Após a conclusão da obra, a superintendência deve expandir o corredor exclusivo de ônibus e construir um novo terminal de integração na Zona Norte. “Este corredor deve ir até a final da avenida Torquato Tapajós, nas proximidades do bairro Santa Etelvina, onde temos a idéia de construir um novo terminal de reintegração, que se chamará T6, cujo projeto se encontra concluído”, informou.

Reforma terminais

Pedro Carvalho contou que até o final deste mês a superintendência deve iniciar a reforma e ampliação do terminal de ônibus da Cachoeirinha, Zona Sul, conhecido como T2. “Pretendemos entregar o terminal todo reformado e ampliado até o final de junho”, garantiu.

Sobre o terminal da Constantino Nery, Zona Centro-Sul, o superintendente da SMTU, disse que aguarda a Secretaria Municipal de Produção e Abastecimento (Sempab), realizar a licitação da construção de um novo camelódromo, para retirar mais de 100 camelôs que trabalham no terminal.

“Após a retirada dos camelôs é que vamos continuar o estudo para a reforma do terminal. Acho difícil concluirmos o T1 ainda neste ano”, explicou.

Abrigos e terminais

De acordo com o superintendente da SMTU, Pedro Carvalho, ainda este ano a Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf) deve recuperar 500 abrigos de ônibus e 20 terminais de linhas nos bairros, além de construir sete novos terminais de linhas. Não foi divulgada a previsão para o início das obras nem o custo total delas.

Por Isabelle Valois
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Prefeitura de Manaus lança edital para licitação de obras no Terminal da Cachoeirinha

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Há dez anos sem reforma, o Terminal de Integração 2, localizado na Rua Manicoré, bairro Cachoeirinha, Zona Sul de Manaus, passará por obras em breve. A Comissão Municipal de Licitação (CME) recebe, nesta quarta-feira (6), as propostas das empresas interessadas em participar da licitação para as obras de reforma e ampliação terminal. As informações são da Secretaria Municipal de Comunicação (Semcom).

As obras começarão após a conclusão do certame e serão fiscalizadas pela Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf). Além da reforma completa e ampliação do T2, outras duas licitações estão em andamento e preveem a recuperação de 500 abrigos de telhas de barro e a construção de mais sete novos abrigos de ônibus.

Segundo o secretário da Seminf, Alexandre de Morais, o mês de maio será marcado pelo início de três grandes e simultâneas obras que trarão mais comodidade aos usuários do transporte coletivo na cidade. "Vamos procurar executar as obras no menor tempo possível, sem comprometer a qualidade dos serviços, para não causar transtornos e por entender a necessidade dos usuários de transporte coletivo", pontuou o secretário.

Reforma do T2

O projeto de revitalização do T2 contempla a substituição da cobertura atual por novas estruturas metálicas que se estenderão para a área de circulação de ônibus. Todo o piso será recuperado e receberá revestimento de alta resistência. As partes elétrica e hidráulica serão renovadas com a implantação de novas instalações.

Além dos serviços de reforma com a recuperação do telhado e dos gradis nas áreas externas e internas, requalificação do pavimento e melhorias de toda a rede hidráulica e elétrica, o terminal também será ampliado e as vias internas serão totalmente recapeadas.

A plataforma de embarque e desembarque do sentido Bairro - Centro será estendida em mais 1,2 metros de largura. Atualmente, o terminal possui 147 metros de comprimento. A área ganhará, também, mais dois banheiros e novos bancos para oferecer maior comodidade aos passageiros.  A iluminação será reformulada para atender melhor os passageiros e o entorno do terminal receberá luminárias de LED.

Durante o andamento das obras de reforma e melhorias nas plataformas de passageiros, na cobertura e no pavimento do T2 a Superintendência Municipal Transportes Urbanos (SMTU) deve utilizar uma das vias localizadas na proximidade do T2 como terminal provisório.

Abrigos

Paralelamente à reforma do T2, cerca de 500 abrigos de ônibus, que contemplam telhas de barro na estrutura, serão totalmente reformados. Abrigos de várias zonas da capital estão inclusos no planejamento de obras para receber os serviços de infraestrutura necessários.

Essas obras fazem parte de um pacote de investimentos para a melhoria do trânsito da capital, que contará, também, com a reforma de 20 terminais de ônibus de fim de linha e a construção de sete abrigos de ônibus.

A reforma dos terminais de fim de linha já começou pelo do São Raimundo, na zona Oeste. Outras frentes de obras entrarão em ação nos bairros: Cidade Nova, Lírio do Vale, Redenção, Dom Pedro, Compensa, Santo Antônio, Petrópolis, Santa Etelvina, Japiim, entre outros.

O projeto para reforma dos terminais de fim de linha contempla obras de melhorias que abrange desde as salas onde ficam os motoristas e cobradores até a área dos banheiros. Toda a cobertura do prédio será refeito e o calçamento será revitalizado.

Novos terminais

Outros sete novos terminais de bairro também serão construídos nas comunidades Renato Souza Pinto, na Cidade Nova; Passarinho 1 e 2, na Colônia Terra Nova; João Paulo, no Jorge Teixeira; Areal do Mindu, Cidade de Deus; e os bairros Parque das Nações e União da Vitória.

Informaçoes: A Crítica 

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Itinerários de oito linhas de ônibus são alterados pela SMTU

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Oito linhas de ônibus tiveram seus itinerários alterados pela Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU). Os ajustes passaram a vigorar no último sábado, segundo o órgão, com o objetivo de otimizar a operação do transporte público na capital. Nesta segunda-feira (27), os usuários ainda estavam confusos com a mudança e criticavam as alterações realizadas pelo órgão.
Foto: Marcio James
Entre as linhas que tiveram modificações estão os ônibus que atendem os bairros de Santo Agostinho, São Raimundo, Ouro Verde, Vale do Sinai e Monte Sinai.

Em atendimento às reclamações dos passageiros, a linha 118 que teve a rota alterada no dia 28 de fevereiro, passou a cumprir o itinerário normal. Os usuários do transporte público reclamam da falta de comunicação sobre a mudança.

Para a estudante, Laís Pinheiro, a informação deveria ser amplamente divulgada antes de entrar em vigor. Segundo ela, não houve mudanças significativas que justificassem a alteração do órgão.

“A mudança, para mim, não fez nenhum sentido, porque tirou o trânsito da péssima Avenida Constantino Nery e levou para péssima Avenida Djalma Batista”, critica. “Hoje, no ônibus, descobri que a rota foi mudada de novo. Um rapaz no ônibus que ficou na parada, entre a Constantino e a Djalma, que gritou quando viu o ônibus tomar o rumo antigo. Aparentemente, ninguém sabia”.

Outro itinerário alterado foi dos ônibus 100, 439 e 442, que conforme a SMTU, deixam de atender as Ruas Marciano Armond, Teresina e praça Chile, na zona centro-sul da cidade.

A partir de agora, os passageiros seguem no sentido bairro, pela Avenida Mário Ypiranga Monteiro, antiga Recife; passam pela Avenida Boulevard Álvaro Maia e após a Rua Comendador Clementino, seguem a rota normalmente. O trajeto dos ônibus 016 e 541, também deixa de atender as mesmas ruas, no entanto, segundo a SMTU, deve seguir no sentido bairro, Avenida Mário Ypiranga Monteiro, em seguida o Boulevard, a Avenida Kako Kaminha.

De acordo com a SMTU, os ajustes foram divulgados na semana passada por meio da página da Superintendência no Facebook e foram anexados os novos itinerários no interior dos veículos. Segundo a assessoria do órgão, um estudo foi realizado nos locais a fim de garantir uma diminuição no tempo de viagem principalmente nas linhas circulares como os ônibus da rota 056, 058 e 016.

Ainda conforme a superintendência, as alterações realizadas após os estudos podem ser desfeitas, conforme o desempenho das linhas, segundo o órgão, o trânsito é uma atividade dinâmica que permite este tipo de ajuste.

Após aguardar cerca de uma hora e meia o ônibus da rota 056, Mayra Ferreira, 26, teve que andar cerca de 20 minutos com a mãe, para chegar ao ponto de ônibus que a linha passou a atender, porque não tinha conhecimento da mudança. A estudante que é moradora da comunidade Vale do Sinai, no bairro Cidade Nova, zona norte de Manaus, relata que perdeu a consulta com a mãe por causa da falta de informação.

“A parada tava lotada, tinha criança, tinha idoso e ninguém sabia de nada, ficamos esperando, sendo que não tinha um aviso na parada, nem passou nada na TV, desse jeito a gente não tem como saber. E o pior é que eles mudam sem consultar a gente. O resultado é que perdi a consulta da minha mãe que já estava marcada desde janeiro. Acho uma falta de respeito”, disse.

Conforme a SMTU, a mudança na linha do 058, que atende a Nova. Cidade rumo ao Terminal 3, é para dar mais uma opção de deslocamento aos moradores do Conjunto Cidadão XII, tendo em vista que a linha 029 deixou de atender aquela localidade. A rota do 056 que atende os usuários do transporte coletivo no Monte Sinai e Vale do Sinai até o Terminal 3, passou a circular em mais vias dentro dos bairros e menos na avenida principal.

Por Gisele Rodrigues
Informações: d24am.com

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Em Manaus, Aplicação de multas na 'Faixa Azul' da Mário Ypiranga começa em abril

sábado, 28 de março de 2015

Os motoristas que não respeitarem a faixa azul semi exclusiva da avenida Mário Ypiranga Monteiro, no Adrianópolis, Zona Sul, estarão sujeitos a multas a partir do dia 6 de abril. Após um mês de adaptação, os agentes de trânsito serão os responsáveis pelas fiscalizações. A faixa foi pintada no início de março.
Foto: Marcio Silva
O trecho, que vai desde o Viaduto Miguel Arraes até a rua Teresina, é preferencial para ônibus e só poderá ser utilizado por outros veículos para acesso a garagens e conversões à direita. Além disso, segundo o Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização do Trânsito (Manaustrans), os veículos de passeio não poderão prosseguir pelo corredor por mais de um cruzamento.

O diretor-presidente da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU),  Pedro Carvalho, a medida irá diminuir os problemas na via e melhorar o fluxo de veículos, uma vez que os ônibus deverão ocupar apenas uma faixa, ao contrário do que acontece na avenida Constantino Nery. “É uma medida em prol do transporte coletivo que precisa ser melhorado todos os dias. Queremos que os motoristas se conscientizem disso e nos ajudem a implantar esse sistema”, ressaltou.

De acordo com o artigo 184, inciso primeiro do Código de Trânsito Brasileiro, “transitar com o veículo na faixa ou pista da direita, regulamentada como de circulação exclusiva para determinado tipo de veículo, exceto para acesso a imóveis lindeiros (vizinhos) ou conversões à direita” é infração leve (três pontos na carteira de habilitação) e a multa é de R$ 53,20.

Velocidade

A faixa da avenida Mário Ypiranga terá a velocidade média permitida de 60 km/h, diferente do que acontece na Constantino Nery, onde estão sendo implantados radares para garantir que os motoristas não ultrapassem os 50 km/h.

As intervenções aconteceram menos de um mês após o sistema entrar em funcionamento. Segundo o diretor-presidente do Manaustrans, Paulo Henrique Martins, o objetivo é garantir mais segurança viária.

A ‘faixa azul’ semi-exclusiva deve ser colocada também na avenida Umberto Calderaro, antiga Paraíba, no entanto, o Manaustrans ainda não possui previsão.

Saiba mais

De acordo com Código de Trânsito Brasileiro, transitar com o veículo na faixa da direita, regulamentada como de circulação exclusiva para determinado tipo de veículo, exceto para acesso a imóveis ou conversões à direita é infração leve com multa de  R$ 53,20.

Informações: A Crítica

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SMTU anuncia ajustes em seis linhas de ônibus a partir deste sábado

sexta-feira, 20 de março de 2015

Seis linhas de ônibus vão sofrer alterações em Manaus a partir deste sábado (21). De acordo com a Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), medida visa otimizar a operação do serviço. Mudanças incluem a junção e substituição de linhas com itinerário sobrepostos.

A linha 206–Redenção/T1/Pça. Saudade será substituída pela linha 202–Bairro da Paz/T1/Pça. Saudade.  Com a junção das duas linhas, a frota da linha 202 será reforçada para que haja menor intervalo entre uma viagem e outra. O itinerário da linha 202 foi alterado para atender, dentro dos bairros, as mesmas vias por onde passa a linha 206, fazendo com que os usuários não fiquem sem opções de deslocamento. A alteração na rota da 202 considerou sugestões de moradores do bairro da Paz, após reunião realizada na manhã de quarta-feira, 18, na SMTU.

A linha 115 – Av. Brasil/T2/Cach. deixará de atender o Terminal da Constantino Nery (T1) e será substituída pela linha 113-Av. Brasil/T1/Centro, que passa  a fazer embarque/desembarque no T1 somente no sentido Centro. Com isso pretende-se melhorar o tempo de viagem da linha 115. Os usuários não ficarão sem opção para o T1 uma vez que a linha 113 circular faze o mesmo itinerário dentro do bairro.

A sobreposição de várias linhas que atendem o bairro Manoa, também determinaram um reodernamento. A linha 445 – Manoa/ T1/Centro será substituída pelas linhas 315 e 443 que também seguem para o T1 com destino ao Centro. A frota da linha 445 vai reforçar as linhas 315 e 443, para melhorar a freqüência de ambas. 

Alteração de itinerário

Houve, ainda, alterações de itinerários. A linha 011, que atende bairros do Tarumã na zona Oeste, deixará de seguir para o Centro e irá até o terminal de ônibus do Shopping Via Norte, no conjunto Nova Cidade, zona Norte, de onde retornará ao bairro. No terminal, os usuários poderão fazer integração com oito linhas que oferecem opções para os cinco terminais de integração, Centro, Ceasa e Cachoeirinha.

A linha, por possuir um extenso tempo de viagem tinha um intervalo médio elevado e com a mudança passará com mais frequência dentro dos bairros. A alteração na operação da 011 foi feita com a anuência das comunidades da área do Tarumã, que receberam gratuitamente um Cartão Cidadão do sistema Passa Fácil para utilizarem o benefício da integração temporal. Com o ajuste, os usuários vão esperar menos tempo pelo coletivo nas paradas e ganham mais opções para os seus deslocamentos. 

Confira como ficará o itinerário das linhas, após os ajustes de sábado (21):

Linha 202–Redenção/T1/Pça. Saudade será substituída pela linha 206–Bairro da Paz/T1/Pça. Saudade, devendo cumprir o seguinte itinerário: Sentido Bairro/Centro/Bairro: Normal até a Rua Mirasselva/ rua Gurupi/ rua Comandante Von Gal/ Alameda Santos Dumont/ Rua Comandante Paulo Varela/ rua do Advento/ rua João Alfredo/ rua I/ rua 4/ rua 2/ rua 15 Outubro/ rua Gurupi/ rua Campo Grande/ rua B-1/ Av. Constantinopla / até o Centro.

Linha 445 – Manoa/T1/Centro será substituída pelas linhas 315, 443 com destino ao T1/Centro que cumprirão dentro do bairro o mesmo itinerário.

Linha 115 – Av. Brasil/T2/Cach., deixa de atender o T1 e será substituída pela linha 113-Av. Brasil/T1/Centroque passa  a fazer embarque/ desembarque no T1 somente no sentido centro. A linha 115 deverá fazer o seguinte itinerário: Sentido Bairro/Cachoeirinha -Normal até Av. Brasil/ Boulevard Álvaro maia/ Viaduto Josué Cláudio Souza/ Rua Marciano Armond/ Av. Carvalho Leal/ Normal.

Linha 011 – Vivenda Verde/Via Norte deixa de atender o Centro e deverá fazer integração no terminal de ônibus do Shopping Via Norte com as linhas conforme quadro abaixo: Sentido Bairro/ Via Norte/ Bairro: Normal Até Av. Turismo/ Av. Dona Otilia (C.Sales)/Av. Torquato Tapajós (Retorno)/Alameda Rio Branco/ Rua Louro Abacate/ Av.Preciosa/ Alameda Rio Branco/ Term.Via Norte.

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Mais quatro avenidas principais de Manaus ganharão a 'Faixa Azul' este ano

domingo, 8 de março de 2015

Mais quatro avenidas de Manaus terão Faixa Azul, corredor exclusivo do sistema Bus Rapid System (BRS), que já funciona na Avenida Constantino Nery, na zona centro-sul. O diretor-presidente da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), Pedro Carvalho, informou que há estudos para implantar o sistema também na Avenida Djalma Batista. A sinalização do espaço exclusivo tem o custo de R$ 20 mil por quilômetro, afirmou Pedro Carvalho.
Foto: Eraldo Lopes
Já em fase de adaptação na Avenida Mário Ypiranga (antiga Recife), o espaço restrito aos ônibus será implantado também nas avenidas Torquato Tapajós, Max Teixeira e Umberto Calderaro (antiga Paraíba) e na Alameda Cosme Ferreira. “Vamos fazer aos poucos. A partir do momento em que isso for assimilado pela população, facilita a implantação. A intenção é implantar uma faixa por mês”, disse. 

Lentidão

O tráfego lento na Djalma Batista nos horários de rush, quando a média de velocidade dos ônibus é de 9 quilômetros por hora trafegando apenas pela direita, é o principal motivo para adotar o sistema. “Na hora que se põe uma faixa exclusiva, se chega a 25 quilômetros por hora e se reduz muito o tempo de viagem”, comentou. “Apesar de acharem que não pensamos nos automóveis, pensamos sim. O Manaustrans (Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização de Trânsito) está trabalhando na melhoria do trânsito e há muitas obras previstas, o problema todo é a falta de recursos”, justificou Carvalho.


A SMTU implantou 6 quilômetros de faixa exclusiva, na Avenida Constantino Nery. A previsão é que Manaus tenha 60 quilômetros de pista para o transporte público.

Na capital, 56% da população se desloca por ônibus do transporte público, o equivalente a 800 mil viagens por dia, em média. Segundo Carvalgo, o BRS será uma transição para o Bus Rapid Transit (BRT), que usará os mesmos corredores exclusivos, mas com estações fechadas idênticas às que existem em Curitiba (PR). 

No corredor do BRT, os semáforos funcionam em função dos ônibus, liberando a passagem assim que um veículo se aproxima do cruzamento. Outra mudança seria o pagamento da passagem nesses terminais, em um guichê, e não diretamente nos veículos como acontece atualmente.

‘Sistema atual de transporte está vencido’

Para o diretor-presidente da SMTU, Pedro Carvalho, a implantação do Bus Rapid Transit (BRT) em Manaus irá demorar. “Seriam necessários, pelo menos, seis anos para finalizar o projeto”, calcula Carvalho. 

O dirigente disse ser impossível para a Prefeitura de Manaus conseguir custear este plano sozinha, que pode chegar a R$ 1,4 bilhão (incluindo os valores com obras e desapropriações). 

Conforme Carvalho, “não tem como melhorar o transporte de Manaus se não caminharmos para um sistema de maior capacidade”. “O sistema em vigor está vencido e é usado em cidades pequenas. Manaus cresceu, poderia estar com um novo sistema mas, por falta de um entendimento entre Prefeitura e governo do Estado, não saiu nada de mobilidade”, declarou. “A maioria das cidades da Copa conseguiu sair do zero, mas outras tiveram problemas porque escolheram uma tecnologia errada, como foi o caso de Manaus. Já era para estarmos em outro estágio, não começando do zero. Estamos fazendo agora o primeiro ensaio, o BRS é o início”, reconheceu.

Por Dante Graça
Informações: d24am.com
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Manaus: Com obra atrasada, T2 é alvo de reclamação de passageiros

terça-feira, 3 de março de 2015

Falta de segurança e o pouco espaço destinado aos usuários do transporte público são as principais reclamações de quem precisa usar o Terminal 2 (T2), na Avenida Manicoré, no bairro Cachoeirinha, zona sul de Manaus.
Foto: Eraldo Lopes
Alvo de várias visitas técnicas do Ministério Público do Estado do Amazonas (MP-AM), o local era para ter sido reformado no fim do segundo semestre do ano passado. A promessa da Prefeitura é que o início das obras ocorra nos próximos meses, após período de licitação da obra, orçada em R$ 2.425.606,55.

O vendedor Vinicius Souza, 19, disse que precisa usar o T2 duas vezes por semana, para pegar os ônibus das linhas 323 e 460 que seguem, respectivamente, aos bairros Tarumã e Nova Cidade. Ele contou que ficou ainda mais preocupado quando teve a mochila roubada dentro do terminal.

 “Acontece assalto direto e isso com o carro do Ronda do Bairro passando bem pertinho. Eu não me sinto seguro em horário nenhum e, por isso, evito passar pelos terminais. Só uso quando não tem jeito mesmo”, afirmou.

A estudante universitária Francisca Azevedo, 48, informou que passa pelo T2 durante a semana e que já perdeu as contas de quantas vezes foi assaltada. “Quando volto da faculdade já é tarde da noite e tenho o maior cuidado para não ser roubada novamente nesse terminal”, disse. Francisca costuma pegar o 430 com destino ao quilômetro 41 da AM-010 (Manaus-Itacoatiara). 

A assessoria de comunicação da Polícia Militar (PM) informou que a responsabilidade policial do espaço é da 1ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom). Conforme levantamento da corporação, o registro de assaltos é feito entre às 10h e às 18h. Para conter os roubos, a estratégia da polícia é o patrulhamento a pé, feito por uma dupla de policiais militares.

Plataformas

Outra reivindicação de quem usa o T2 é o pouco espaço destinado aos usuários de ônibus. De cada lado do T2, as plataformas de embarque e desembarque possuem, aproximadamente, 4,5 metros de largura. A população divide o espaço com os 53 vendedores ambulantes que atuam no local, deixando três metros do calçamento para a população. 

O auxiliar administrativo Eduardo Ribeiro Simões, 55, disse que o espaço se torna ainda menor às 5h30 e às 18h quando há maior concentração de passageiros no Terminal. Para ele, a solução é a ampliação ou reforma total do lugar. “Não tem espaço para ninguém e, nesses horários, é que fica complicado mesmo. Precisamos de uma reforma grande nesse terminal. Sempre há empurra-empurra”, afirmou.

O vendedor Vinicius Souza disse, ainda, que o espaço estreito já foi motivo para a queda de passageiros. “Há tumulto e as pessoas precisam ter mais educação e respeitar o outro, mas o espaço pequeno facilita a bagunça. É um espaço mínimo e minha mãe já caiu e lesionou a perna uma vez”, disse.

Movimento

Conforme dados da Superintendência Municipal de Transporte Urbano (SMTU), o T2 é um dos terminais com maior movimentação de passageiros da cidade. No local, passam  50 mil pessoas diariamente, que usam as 300 linhas de ônibus que trafegam pelo espaço todos os dias.

A SMTU informou que o espaço será reformado. O projeto da obra foi feito pela superintendência, no ano passado, e a previsão era que a reforma ocorresse ainda no fim do segundo semestre do ano passado. De acordo com a Prefeitura, as obras serão feitas nas plataformas de passageiros, cobertura, pavimento e iluminação. 

O projeto inclui a substituição da cobertura por estruturas metálicas que devem se estender à área de circulação dos ônibus. Outros itens da reforma é a renovação das instalações elétricas do espaço, recuperação do piso, reforma dos banheiros e construção de outros dois banheiros.

Por Girlene Medeiros 
Informações: d24am.com

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Em Manaus, Faixa Azul deixa saldo de 1.983 multas, na 1ª semana de implantação

domingo, 1 de março de 2015

Foram 1.983 notificados em seis dias. Este foi o saldo da primeira semana de implantação da Faixa Azul na avenida Constantino Nery. O projeto, que em muito lembra o falido sistema Expresso, criado em 2002, tem dividido opiniões.

Encontrar uma solução para organizar o trânsito da capital foi anunciado como prioridade no projeto dos governos estadual e municipal. Após abortada a ideia de implantar o monotrilho, as administrações apostaram no  Bus Rapid Transit (BRT), um moderno sistema de transporte já implantado em Curitiba (PR) e Rio de Janeiro (RJ), onde o projeto ficou orçado em R$ 15 milhões por quilômetro.

O sistema de transporte conta com ônibus articulados ou biarticulados, que trafegam em corredores exclusivos à esquerda.

Há terminais e estações de transferência diferenciadas, com pagamento antecipado da passagem por meio de bilhetagem automática, além de sistemas e sonorização ambiente em terminais, estações e painéis de informação, bem como sistema de rastreamento com identificação do veículo, linha operada e tripulação.

De acordo com o titular da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), Pedro Carvalho, além da tecnologia no ônibus, há toda uma estrutura nos corredores, estações e terminais de integração. “É uma forma mais rápida de transporte”, disse em entrevista concedida ao EM TEMPO em janeiro.

Contudo, parece que as etapas de estudos, captação de recursos e implantação do modal caminham a passos lentos. Até agora, do sistema milionário há apenas uma Faixa Azul pintada no asfalto, além da intensificação da fiscalização dos agentes de trânsito.

Estes têm multado os condutores desavisados que teimam em invadir o corredor da esquerda, de uso exclusivo dos coletivos.

Motoristas reclamam

Para muitos condutores, a Faixa Azul é um “remake” do sistema Expresso, que há 13 anos prometia ser a solução para os problemas de mobilidade urbana da cidade, mas que após empréstimo de R$ 12 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), falhou.

“Implantar esse ‘novo’ Expresso numa cidade onde as avenidas têm no máximo três pistas não tem condição. Quando fui tirar minha carta de habilitação, tive aula de legislação e aprendi que carro grande anda devagar, sempre pela direita, aí hoje vem o expresso de novo. Como vai ser?”, analisou o empresário Luciano Vieira, 39.

Para ele, as soluções deveriam ser pensadas a longo prazo, considerando o aumento da população e o acréscimo da frota de veículos.

“A Faixa Azul é um projeto falido que inventaram para a Copa do Mundo, para arrecadar dinheiro do governo federal, e não vai dar em nada. Gostaria que a população deixasse de pagar impostos para no mínimo sentirem que quem manda neles somos nós. Eles ficam fazendo marketing na TV, mas a população não é mais besta, tem que perceber que nós buscamos informações todo dia, lemos notícias e vemos o que acontece na cidade”, disparou.

A mesma ideia é compartilhada pelo comerciante João Duarte, 43. “Piorou o trânsito. Se era para ter uma faixa específica para os ônibus, eles teriam que liberar as duas faixas que sobraram aos carros e andar em uma só. As outras duas têm que ser somente para os veículos”, afirmou.

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SMTU Manaus pretende instalar mais Faixa Azul na cidade

“É preciso ver na prática”, afirmou o diretor-presidente da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), Pedro Carvalho, sobre a polêmica da “Faixa Azul” implantada na avenida Constantino Nery. Segundo Carvalho, os ajustes no projeto estão sendo executados “aos poucos” e que não existe a possibilidade de todas as linhas trafegarem pela pista exclusiva. “São 419 ônibus que passam todos os dias na avenida. Não há como colocar todos numa faixa só”, afirmou.
Foto: Evandro Seixas

A dúvida em torno do futuro da faixa do Bus Rapid System (BRS) paira principalmente na cabeça de motoristas de veículos e passageiros de ônibus convencionais. A estudante Camila Gonçalves, 30,  utiliza a linha 407 para chegar até a sua residência no bairro Parque Dez, Zona Centro-Sul. “O ônibus está demorando ainda mais pra passar porque desregulou todo o horário. Pelo menos pra mim, ainda não vi vantagem”.

Segundo Carvalho, as adequações no sistema estão sendo feitas aos poucos. “Estamos mudando sim, mas o trabalho exige paciência. Queremos remanejar sessenta e poucos ônibus pra faixa azul e alterar o caminho de articulados. Muitas pessoas esperam ver a coisa pronta, mas é preciso ver na prática. Estamos mexendo com muita gente e não dá pra fazer tudo de uma vez”, afirmou.

O diretor-presidente do órgão ainda justificou com números a prioridade dada aos usuários de transporte coletivo. “Apenas 2,5% das pessoas se transportam de carro em Manaus, mas 56% usam ônibus. Será que eles não merecem atenção? O objetivo não é tirar as pessoas do automóvel, mas sim melhorar a vida de quem anda no ônibus”.

Conceito não se mistura

A inserção de todas as linhas na faixa azul também foi descartada pelo Sindicato das Empresas de Transportes do Amazonas (Sinetram). Conforme explicou o assessor jurídico do órgão, Fernando Borges, as linhas do BRS trafegam na faixa exclusiva pelo fato de percorrerem distâncias maiores.

“Os convencionais não passam e não podem passar, pois fazem trajetos circulares. É um conceito que não se mistura, a não ser que haja um investimento alto em desapropriações e alargamento de vias”, explicou Borges.

BRT é barato e já está em evolução em Curitiba

Tanto o assessor do Sinetram quanto o diretor-presidente da SMTU confirmaram que a inspiração para o BRS em Manaus partiu de capitais onde já funcionam redes de transportes similares, como Curitiba e Rio de Janeiro, que já possuem o sistema há pelo menos 30 anos.

Em entrevista ao A CRÍTICA, o coordenador de operação do transporte coletivo da capital paranaense, Ismael França, contou que a evolução da Rede Integrada de Transportes (RIT) iniciou em 1974, com o Sistema Expresso. Desde lá, com recursos do Governo Federal e da Pre feitura, ele afirma que o sistema vem se adequando à demanda. “Pretendemos substituir o pavimento asfáltico pelo rígido. Isso vai refletir na velocidade do sistema e qualidade do serviço”, disse França. Ele não soube informar valores atuais de investimento no BRT.   

Atualmente a cidade possui oito linhas de ônibus biarticulados, com capacidade para 250 passageiros, que trafegam 81 quilômetros de vias segregadas por “canaletas”. A estrutura separada não permite a passagem de carros. Além disso, Curitiba conta com mais 250 linhas de categorias diferentes que percorrem trajetos para outros pontos da cidade e realizam integração por meio de 21 terminais e 357 estações cubo. A tarifa custa R$ 3,30, com desconto de R$ 0,15 para quem possui cartão-transporte.

“O feedback da população é ótimo. O dimensionamento deve ser compatível com a demanda de passageiros, pois uma cidade é feita de pessoas. O BRT é muito bom, pois é um sistema barato e você consegue atender um volume maior. Nosso objetivo é priorizar o transporte público e estar sempre evoluindo”, diz.

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Faixa de ônibus em Manaus apenas para coletivos que integram o Bus Rapid System (BRS)

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Coletivos que não integram o Bus Rapid System (BRS) passarão a ter tráfego proibido na faixa central da Avenida Constantino Nery a partir desta terça-feira (24). Os ônibus deverão circular exclusivamente pela faixa da direita. A decisão foi divulgada pela Prefeitura de Manaus nesta segunda-feira (23).  Empresas de transporte coletivo serão autuadas se tiverem motoristas flagrados descumprindo a nova regra. A fiscalização deverá ser intensificada em toda via. 

De acordo com a prefeitura, as empresas de transporte que descumprirem a norma receberão multa administrativa estipulada em 50 Unidades Fiscais do Município (UFMs), com valor equivalente a R$ 4.189.

A Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU) e o Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização do Trânsito (Manaustrans) deverão intensificar as fiscalizações.

BRS
De acordo com a SMTU, as  faixas exclusivas para os ônibus do transporte coletivo servem para melhorar a mobilidade urbana e o transporte público na capital.  "Não estamos implantando algo novo. As grandes capitais do Brasil já têm feito isso, implantando faixas exclusivas e priorizando o ônibus e, assim, colhido bons frutos. Queremos que em Manaus o sistema evolua cada vez mais e a prestação do serviço ganhe qualidade", afirmou o presidente da SMTU, Pedro Carvalho, por meio de assessoria.

Motoristas flagrados no corredor exclusivo para ônibus na faixa da esquerda, a 'Faixa Azul', na Avenida Constantino Nery, em Manaus, passaram a receber multas desde a quinta-feira (19). Segundo o Manaustrans, a penalidade para quem desobedecer a regra será de R$ 127,69. Além da multa, o condutor que cometer a infração perderá cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). A faixa é destinada aos ônibus articulados do sistema BRS.

Informações: Centralizado

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