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São Paulo: Cartão BOM chega às linhas intermunicipais no Corredor ABD

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

A partir da próxima segunda-feira, o Cartão BOM (Bilhete Ônibus Metropolitano) será aceito nos 270 ônibus das 13 linhas intermunicipais gerenciadas pela EMTU/SP, Empresa Metropolitana  de Transportes Urbanos, e operadas pela concessionária Metra no Corredor Metropolitano ABD (São Mateus-Jabaquara). Cerca de 300 mil usuários serão beneficiados por dia nas cidades do Grande ABC. O bilhete magnético continuará valendo por um prazo indeterminado.

O Cartão BOM já é utilizado em 5 mil veículos das mais de 600 linhas de ônibus intermunicipais que interligam 39 municípios da Região Metropolitana de São Paulo. São seis modalidades: Comum, Especial, Vale-Transporte, Empresarial, Escolar e Sênior. Desde o dia o ultimo dia 10, os cartões BOM Comum e Vale-Transporte também estão integrados ao sistema metroferroviário (Metrô e CPTM) na Estação Palmeiras-Barra Funda. A divulgação aos usuários já havia começado ao longo do Corredor ABD por meio de cartazes afixados nos ônibus e terminais.



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São Paulo: Começa integração do BOM com CPTM e metrô

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

O governador Geraldo Alckmin lançou nesta terça-feira, 13, a primeira fase da integração do cartão BOM (Bilhete do Ônibus Metropolitano) nas linhas do Metrô e da CPTM. A estação Palmeiras-Barra Funda foi o local escolhido para o lançamento por seu grande fluxo de usuários e por já integrar fisicamente Metrô, CPTM e ônibus metropolitanos. Neste primeiro momento, cerca de 250 mil pessoas serão beneficiadas. A previsão é de que os usuários do cartão BOM possam utilizá-lo em toda a rede de trens e metrô em até um ano.

Inicialmente restrito à estação Palmeiras-Barra Funda, em sua primeira etapa, o novo sistema visa atender antiga reivindicação dos usuários, permitindo que a mesma forma de pagamento utilizada nos ônibus metropolitanos (gerenciados pela EMTU/SP) possa valer também no Metrô e nos trens da CPTM.

"Nós temos o desfio de integrar os 39 municípios da Região Metropolitana de São Paulo com trem e com metrô. Então, começa aqui pela Barra Funda. Um único cartão, o usuário podendo utilizar o metrô, utilizar o trem e utilizar os ônibus da EMTU", declarou o governador.

O cartão BOM irá permitir maior agilidade entre as viagens e fará com que aqueles que utilizam os ônibus da EMTU não precisem comprar bilhetes individuais do Metrô e da CPTM, evitando filas.

Grajaú

No ato do lançamento, Alckmin ainda anunciou que a primeira integração das linhas que utilizam o BOM (Bilhete do Ônibus Metropolitano) com os trens da CPTM acontecerá dia 7 de janeiro, no terminal Grajaú. Com isso, o terminal passará a ter a integração física e tarifária. "Quem vem de Itapecerica da Serra gasta R$ 3 com o ônibus e R$ 2,90 com o trem da CPTM. Ele gasta R$ 5,90", explicou o governador. Assim, o cidadão que gasta R$ 11,80 por dia no transporte público passará a pagar R$ 8,98 (soma do trajeto ida e da volta) para utilizar os dois serviços - economia de R$ 2,82 por dia e de R$ 84,60 por mês.

O novo sistema

Os leitores de cartões instalados nas estações da CPTM e do Metrô serão substituídos por equipamentos dotados de uma nova tecnologia que permite a leitura dos dados do cartão BOM e do Bilhete Único, liberando então a catraca. Na fase inicial, os valores pagos pelos usuários não serão alterados.

A unificação da forma de pagamento nos diferentes sistemas de transporte coletivo da RMSP facilitará a adoção de novas políticas tarifárias (integração, descontos, viagens temporais etc.) e de gestão de transporte (redimensionamento da rede, racionalização, equilíbrio da receita e consequente redução de custos), beneficiando diretamente os usuários do transporte público.

Nesta primeira fase, serão integrados apenas o Cartão BOM Comum e o Vale-Transporte, ficando de fora o BOM Escolar, BOM Sênior e BOM Especial. O cartão BOM (Bilhete do Ônibus Metropolitano) da EMTU/SP já é utilizado em mais de 600 linhas de ônibus intermunicipais da RMSP e agora se integrará a 160 estações do sistema sobre trilhos (93 da CPTM e 67 do Metrô).

Como funciona o atual sistema de pagamento
Atualmente, são aceitos o Bilhete Único (que integra o sistema municipal de linhas de ônibus com o sistema metroferroviário) e o bilhete magnético na rede da CPTM, Metrô e ViaQuatro (concessionária da Linha 4-Amarela de metrô). O BOM é utilizado nos cinco mil veículos do sistema metropolitano de ônibus que interligam 39 municípios da Grande São Paulo. Nos ônibus do Corredor Metropolitano ABD (São Mateus-Jabaquara), ainda é utilizado o bilhete magnético.

Nas linhas municipais de ônibus da cidade de São Paulo, o pagamento é feito por meio do Bilhete Único. As cidades de Cotia, Taboão da Serra, Carapicuíba, Mairiporã, Ferraz de Vasconcelos, Poá, Rio Grande da Serra e São Caetano do Sul aceitam também o cartão BOM. E outros municípios da RMSP têm seu próprio cartão de pagamento de tarifa.

Para permitir o uso do cartão BOM como pagamento no sistema metroferroviário, além do Bilhete Único, foi elaborado um acordo operacional entre as empresas CPTM, Metrô, concessionárias e EMTU/SP, para definir os aspectos jurídicos, regras de negócios, requisitos tecnológicos, entre outros itens necessários para viabilizar a ação.

Para obter o cartão BOM
O interessado em obter o cartão BOM deve ligar para o Consórcio Metropolitano de Transporte (CMT) no telefone 0800 - 771 1800 ou por meio do site http://www.cartaobom.net/, onde pode ser feito o cadastro, com retirada do cartão no posto indicado em sete dias corridos.

Da Secretaria dos Transportes Metropolitanos

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Monotrilho será novo sistema de transporte público no ABC Paulista

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

A implantação do monotrilho no ABC, novo sistema de transporte público, será um dos temas abordados na reunião de prefeitos no Consórcio Intermunicipal na próxima segunda-feira (5). O encontro vai contar com a presença dos secretários estaduais Jurandir Fernandes (Transportes Metropolitanos) e Edson Aparecido (Desenvolvimento Metropolitano).

Os titulares do governo Alckmin (PSDB), convidados pelo prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), vão levar aos chefes de Executivo as últimas informações sobre a criação da linha 18-bronze. O trecho de 28 km vai ligar São Bernardo à estação Tamanduateí do Metrô, passando por Santo André e São Caetano.

“O projeto está em curso. As três esferas de governo trabalham em conjunto. Acredito que não haverá atraso na implantação da linha”, diz Edson Aparecido. “O secretário Jurandir vai apresentar detalhes da obra na segunda-feira”, adianta.

Até o final do ano a presidente Dilma Rousseff e o governador Geraldo Alckmin devem anunciar parceria para viabilizar a construção da linha, como já projetaram a ministra Miriam Belchior, em recente visita ao ABC, e o próprio Luiz Marinho.

A linha bronze vai contar com 18 estações, entre elas Goiás e Espaço Cerâmica, em São Caetano; Baeta Neves e Djalma Dutra, em São Bernardo, além da estação Fundação Santo André, em Santo André. Na última visita ao ABC, Jurandir chegou a cogitar para o primeiro semestre de 2012 o início das obras.

Embora seja projetado para ter a operação e a velocidade (90 km/h) do metrô, o monotrilho se diferencia em alguns aspectos: impacto visual reduzido, implantação mais barata, abrange número menor de desapropriações, tem construção mais rápida por ter as peças pré-moldadas, não emite gases e nem ruídos pelo uso de pneus.

Capital terá modelo
O governo do Estado definiu o monotrilho como o modelo de transporte que será utilizado na linha 18-bronze. Inicialmente, foi cogitada a possibilidade de se adotar o VLT (veículo leve sobre trilhos). “Como dispõe de área desapropriada, o monotrilho é um mecanismo mais eficiente para atender a demanda. Na Baixada Santista foi o VLT. O estudo técnico apontou o monotrilho por ser mais barato, atende melhor a demanda e o projeto de engenharia”, diz o secretário Aparecido.

O sistema está sendo adotado como padrão de outras linhas elevadas que o Metrô pretende construir na Capital. O projeto mais avançado é o prolongamento da linha 2-verde, que já está em construção e previsto para ser entregue parcialmente em 2012. Outra obra que segue o padrão é a linha 17-ouro, que vai ligar a estação Jabaquara do Metrô até a futura estação São Paulo-Morumbi da linha 4-amarela.

Sistema não deve impactar trólebus, avalia Metra
A concessionária responsável pela operação do Corredor ABD ainda estuda quais serão os impactos da instalação do monotrilho no número de passageiros dos ônibus que circulam pelo corredor de trólebus. Numa análise inicial, no entanto, a empresa não prevê alteração na demanda.

Quando estiver em funcionamento, o novo modelo deve se tornar opção para usuários que moram em São Bernardo e precisam pegar o trem. Dependendo do trajeto a ser feito, o monotrilho pode ser alternativa ao trólebus.


“Efetivamente ainda não tem concorrência na rua para que essa comparação possa ser feita”, explica o diretor da Metra, Carlos Alberto Sigliano. “Estamos acompanhando, mas acho que não vai impactar tanto em nossa operação”, completa.
O corredor ABD tem extensão total de 33 km e liga o bairro de São Mateus ao Jabaquara, passando por Mauá, Santo André, São Bernardo e Diadema. A frota de veículos chega a 270 ônibus e transporta cerca de 60 milhões de usuários por mês.

Vantagens
Empresa responsável pelo gerenciamento do corredor ABD desde 1997, a Metra defende o modelo de transporte utilizado na linha. Na avaliação do diretor da empresa, o sistema adotado no corredor é vantajoso em comparação com outros modais.

“O sistema de BRT (Bus Rapid Transit), como o nosso, é extremamente eficaz para atender às demandas até numa faixa de 50 mil passageiros por hora em cada sentido. Sou um entusiasta desse sistema”, avalia. “Além disso, o custo e tempo de implantação são menores em comparação ao monotrilho ou ao metrô”, completa.

Criada em 1997 com o objetivo de gerenciar o corredor São Mateus-Jabaquara, a Metra transporta por dia cerca de 300 mil passageiros. Em 2010, a empresa passou a operar novo trecho, que liga Diadema ao bairro do Brooklin, na Capital, onde circulam também ônibus de outras empresas, o que não acontece no corredor ABD.

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Ônibus movido a etanol hidratado foi operado no Corredor Metropolitano ABD

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

O ônibus brasileiro urbano movido a etanol hidratado combustível foi operado no Corredor Metropolitano ABD (São Mateus – Jabaquara), gerenciado pela EMTU/SP e operado pela Concessionária Metra. Os testes que aconteceram entre 2008 e 2010 mostraram que o ônibus é altamente confiável, não tendo havido nesse período a ocorrência de problemas relacionados ao sistema de tração.  

Essa nova tecnologia no transporte é o principal foco do Projeto BEST (BioEthanol for Sustainable Transport ou Bioetanol para o Transporte Sustentável), programa internacional coordenado no Brasil pelo Centro Nacional de Referência em Biomassa (Cenbio). Trata-se de um projeto financiado pela União Européia, cuja finalidade é estimular o uso do etanol como combustível alternativo ao óleo diesel e à gasolina, e que tem na EMTU/SP, uma importante parceira para realização dos testes de viabilidade dessa tecnologia.
O Brasil é primeiro país das Américas a ter ônibus movido a etanol em circulação pelo Best. Outras oito cidades da Europa e Ásia participam do programa: Estocolmo (Suécia), Madri e  a região basca (Espanha), Roterdam (Holanda), La Spezia (Itália), Somerset (Inglaterra), Nanyang (China) e Dublin (Irlanda).

A ação é uma iniciativa do Cenbio em parceria com mais oito entidades:
BAFF/SEKAB, Copersucar, EMTU/SP, SPTrans, Marcopolo, Petrobras, por meio do Conpet (Programa Nacional da Racionalização do Uso dos Derivados do Petróleo e do Gás Natural) e da Petrobras Distribuidora, Scania e Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar), com incentivo da União Européia. O investimento no Projeto BEST é da ordem de R$ 1,6 milhão.

Sustentabilidade

possui índices de redução de mais de 90% da emissão de material particulado (fumaça preta) e de 50% de óxidos de nitrogênio (NOx);  
 não contribui para o aquecimento global como os combustíveis fósseis (90% de redução na emissão de gás carbônico fóssil - CO2); 
é uma alternativa viável com benefícios imediatos ao meio ambiente;
pode ser manuseado sem riscos em moderna infraestrutura de abastecimento;
é usado em veículos já incluídos na linha de produção de diversos fabricantes de carros.


Além dos benefícios, a utilização do etanol em motores a etanol possui outros pontos favoráveis, são eles: diversificação da matriz energética no setor de transportes, uso de um combustível nacional, infraestrutura de distribuição compatível com a existente no Brasil e interesse de vários setores do governo em apoiar o produto.

Cabe lembrar que o Brasil é hoje o segundo maior produtor de etanol, atrás apenas dos EUA, que extrai o produto do milho. A safra nacional é de 17,8 bilhões toneladas de etanol e deve chegar a 2012 com 37,5 bilhões, segundo a Unica.

Informações da EMTU SP

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Usuários do transporte metropolitano da Grande São Paulo já podem encontrar as linhas da EMTU/SP no Google Maps

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Mais de 400 linhas intermunicipais na Região Metropolitana de São Paulo gerenciadas pelo Governo do Estado por meio da EMTU/SP, com seus 19 mil pontos de parada, já aparecem como opção de transporte público no serviço de localização Google Maps (http://maps.google.com.br/maps).

Basta ao usuário direcionar a pesquisa para o item “Como chegar”, digitar origem e destino e clicar no desenho do ônibus, ícone correspondente a transporte público. Serão relacionadas as linhas metropolitanas que cobrem o percurso indicado e os pontos de parada mais próximos, além do tempo que o ônibus leva para cumprir aquela rota. Os pontos citados encontram-se distribuídos em quatro regiões que operam sob o sistema de concessão na Grande São Paulo: Guarulhos, Osasco, Mogi das Cruzes e Itapecerica da Serra, bem como os permissionários do ABCD.

O total das linhas da EMTU na RMSP (cerca de 600) terá seus pontos mapeados até novembro de 2011. Desde 2009, o serviço de localização já inclui as 11 linhas e 112 paradas do Corredor Metropolitano ABD, que liga os bairros de São Mateus e Jabaquara, passando por Diadema, São Bernardo, Santo André e Mauá, na região do ABCD.

O trabalho de mapeamento vem sendo realizado há cinco meses por pesquisadores da EMTU/SP embarcados nos ônibus. Eles captaram a geolocalização dos pontos de parada por meio de coletores de dados dotados de receptores GPS. Em 2012 serão realizados os trabalhos de geolocalização dos pontos de parada nas Regiões Metropolitanas de Campinas e Baixada Santista.



Fonte: EMTU SP
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No Grande ABC, Usuários reclamam da qualidade do transporte coletivo

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Quase 30% da população do ABC - cerca de 700 mil pessoas – depende hoje de ônibus para ir ao trabalho ou passeio. Para o serviço, os municípios disponibilizam 1,2 mil ônibus, com até 4,7 anos de uso.  As passagens mais caras são cobradas em Santo André, São Bernardo e Mauá: R$ 2,90. Diadema e Ribeirão Pires cobram R$ 2,80 e São Caetano, R$ 2,75. Em Rio Grande da Serra, os R$ 2,30 do bilhete não terão  reajuste antes de 2012, conforme licitação.

Entre as tarifas intermunicipais, a praticada no Corredor ABD (que atravessa Mauá, Santo André, São Bernardo e Diadema) está entre as mais baixas: R$ 2,90. Assim, quem faz o percurso Rio Grande da Serra (Centro) a São Bernardo (Terminal Metropolitano) desembolsa R$ 4. Já o trajeto de Mauá (jardim Zaíra) até Diadema (Centro), passando por Santo André (Centro) e São Bernardo (Pauliceia), custa R$ 6,50.
Mesmo com a tarifa cara - opinião defendida por estudiosos e usuários do sistema -, o serviço é sinônimo de reclamação entre os usuários. Ônibus superlotado, desrespeitos dos horários, insegurança, desatenção aos idosos e portadores de necessidades especiais, e falta de educação dos motoristas encabeçam o rosário de queixas feitas por 23 passageiros ouvidos esta semana pelo Repórter Diário nos pontos de ônibus dos sete municípios da região.

Creso de Franco Peixoto, mestre em Transportes e professor da FEI, explica que os contratos acordados entre prefeituras e companhias viárias podem estabelecer cobrança a partir da quantidade de passageiros - o que implica na questão da superlotação - ou levando em conta o montante de ônibus oferecidos - o que pode causar congestionamentos.

“Infelizmente, estatísticas comprovam existência de até 12 passageiros por m² no transporte público”, destaca. Neste caso, quando a fiscalização do poder público não é efetiva, a recomendação é para que a população reclame junto aos órgãos de defesa do consumidor ou no Poder Judiciário, ensina o mestre em Transportes .

A qualidade do serviço seria melhorada a partir da integração total do Metrô com o ônibus BRT (Bus Rapid Transit), segundo o especialista. “Com isso, mais gente usaria o transporte público, que seria eficiente financeiramente”, comenta.

O Consórcio Intermunicipal do ABC discute meios de integrar ônibus municipais e intermunicipais. Porém, mudanças pontuais ainda estão longe de ocorrer, porque a maior parte dos contratos entre as empresas de transporte e as prefeituras tem validade por mais 15 ou até 25 anos.

Sistema não é bem de consumo, diz especialista
Os reajustes das tarifas levam em conta as variações observadas no período, como dissídios coletivos, alta no preço dos combustíveis e dos ônibus, e gastos com manutenção. Segundo Silvana Maria Zione, professora de Planejamento Urbano e Transportes da UFABC (Universidade Federal do ABC), estes itens colocam o transporte coletivo como bem de consumo ao invés de serviço urbano. “Calcular uma tarifa baseada em custos, como na região, é uma ideia deturpada que não encontra paralelo em nenhum lugar do mundo”, comenta.

A especialista defende a inclusão no cálculo do custo-benefício social, que o transporte público propicia. “Até quem não usa ônibus é beneficiado. Se todos optassem pelo transporte individual, não haveria mais mobilidade”, diz, referindo-se ao trânsito. Silvana garante que não existe transporte barato e de qualidade no Brasil e, quando comparado com outros países da América Latina e até mesmo com os Estados Unidos e Europa, o valor cobrado no País é o mais caro.

Silvana observa que o poder aferido às empresas de ônibus no Brasil é curioso. “É vantajoso ter uma empresa de ônibus devido a essa visão neoliberalista de calcular custo da tarifa como se fosse uma produção”, diz.

Intolerância, insegurança e  demora encabeçam queixas
Tarifas elevadas, longos períodos de espera, superlotação, motoristas impacientes e desrespeito aos bancos preferenciais. Essas são algumas das queixas ouvidas pelo Repórter Diário, que conversou esta semana com 23 usuários de ônibus nas sete cidades do ABC.

A superlotação e a quebra constante são as principais reclamações em Diadema, principalmente da linha 22, sentido Terminal Diadema. “Os ônibus são verdadeiras sucatas, vivem quebrando e demoram muito para passar, principalmente finais de semana”, enfatiza o aposentado José Carlos Silva.

Em São Caetano, a linha com mais reclamações foi a Boa Vista. Segundo a recepcionista Alessandra Basilio, ela já ficou 40 minutos no ponto à espera de ônibus. “Os veículos não possuem limpeza adequada e o preço da passagem não é justo”, pontua.

Em Rio Grande da Serra, a principal queixa é a demora do ônibus. A aposentada Odete Brito afirma que a culpa é da fiscalização ineficiente. “Para a linha da Vila Niwa sair da estação, os fiscais esperam cinco trens chegarem, aí já está tudo lotado”, reclama. “Todos os horários estão dentro da normalidade”, se defende Leandro Ricardo Pereira, sócio-proprietário da empresa Talismã.

A espera também é alvo de reclamações em Mauá. “Se tivesse ônibus toda hora, o preço da passagem valeria a pena, mas não tem”, conta Nelsi Lopes, aposentada. Para Hélio José da Rocha, auxiliar de pedreiro, a demora resulta na superlotação.

Além da demora, os usuários de Ribeirão Pires reclamam da má educação dos motoristas. “Os motoristas correm muito e não têm educação com os idosos”, afirma Maria de Fátima dos Santos, cabeleireira.

O tempo de espera nos horários de pico também é queixa em São Bernardo. Luzinete Paulo dos Santos, auxiliar de serviços gerais, afirma que os ônibus nunca têm horário para passar. “Passa ônibus para o inferno, mas não passa para a Balsa”, esbraveja .

De acordo com Maria do Socorro dos Santos, cobradora de ônibus, falta segurança para os motoristas e cobradores trabalharem. “Nós não temos segurança, as linhas que passam pela rua dos Vianas são sempre assaltadas”, conta.
Segundo Nilson Mattioli, gerente de Planejamento da SBCTrans, em 2011 foi registrada média de seis assaltos/mês, já em 2010 a média era de 12.

Idosos
Os idosos, que muitas vezes têm dificuldades em realizar atividades simples, como subir em ônibus, reclamam do descaso. “Tenho problema de artrose e muitas vezes os motoristas nem esperam a gente subir no ônibus, fico até com medo”, afirma Odete Teixeira, aposentada de 79 anos.

Naul Teixeira, aposentado de 61 anos, conta que os motoristas não param nos pontos. “Eles demoram muito e como eu uso bengala, os ônibus não param, eles sempre me deixam no ponto”, reclama.

Segundo Odete, os assentos preferenciais são outro problema. “Outro dia o ônibus estava lotado e uma moça colocou a criança num assento, esperei três pontos e pedi para sentar, pois aquele lugar era reservado para mim”, conta a idosa.

Consórcio prepara edital para integração regional
A tão esperada integração entre os ônibus das sete cidades do ABC depende do resultado de pesquisa sobre o transporte coletivo e a mobilidade na região. Porém, o documento, que apontará a viabilidade técnica e financeira destas conexões, não tem data para ser finalizado.   

Andréa Brísida, coordenadora do GT (Grupo de Trabalho) Mobilidade, do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC, diz que o edital do estudo está em fase de elaboração. “O Consórcio está solicitando verba ao Estado para viabilização, que nos dará um raio-x da mobilidade do ABC e nos dirá se é ou não viável e o que temos de fazer para integrar os ônibus da região”, explica.

A expectativa é finalizar o processo licitatório nos próximos dois ou três meses para, a partir daí, contratar o estudo. “Quando o levantamento começar, imaginamos que em seis meses fique pronto para, então, estabelecermos cronograma de trabalho”, explica.

Apesar de ainda não haver nada palpável, Andréa está otimista quanto à integração. “O transporte caminha para isso, a integração. Esta é a solução para o trânsito, pois temos de tornar o sistema atrativo para que a população deixe o carro em casa”, analisa. “Porém, não podemos iludir, pois é algo de médio ou longo prazo, devido a implicações técnicas e jurídicas, como tarifas e contratos de cada município com as empresas”, adianta.

Integração metropolitana
Além da integração municipal, que envolve apenas os ônibus em circulação, o Consórcio tenta tirar do papel a integração metropolitana, que também agrega ônibus da EMTU, trens da CPTM e o Metrô. “Esta ação é um pouco mais complicada, pois precisa de negociação com o Estado. Estamos fazendo isso, mas a municipal é mais viável”, conta a coordenadora.

Mais de 670 mil utilizam 1.232 ônibus por dia no ABC
Cerca de 27,2% da população da região utiliza o transporte público todos os dias. São mais de 667 mil passageiros que trafegam de 1.232 ônibus pelas cidades do ABC, exceto Rio Grande da Serra, que não respondeu à reportagem.

Santo André possui a maior frota, com 402 veículos e até o final do ano mais 10 novos entram em circulação. A idade média da frota é de 3,5 anos. Duas empresas prestam serviço de transporte na cidade: Expresso Guarará e Consórcio União Santo André (composto por mais seis empresas).

De acordo com Paulo Lemos de Oliveira, diretor da SA-Trans, órgão gerenciador dos transportes públicos do município, o contrato de concessão com as duas empresas acaba em 2023. “No caso da Guarará, o contrato prevê renovação por mais 25 anos e com o Consórcio União Santo André a renovação pode ser feita por mais 15 anos. Esta possibilidade, porém, fica sujeita à avaliação da Administração”, relata. Ambas as empresas repassam 2% da arrecadação à SA-Trans.

Em São Bernardo, que possui a mesma média diária de passageiros que Santo André - 215 mil usuários – são 367 veículos. A idade média da frota é de 4,7 anos. Apesar de possuir um território maior do que a cidade vizinha, São Bernardo tem 35 ônibus a menos que Santo André. O serviço é prestado pelo Consórcio SBC Trans, cujo contrato com a Prefeitura vence em 2013, mas pode ser renovado por mais cinco anos. A concessionária paga 0,5% da arrecadação a título de outorga variável.

Em Mauá, 128 mil passageiros circulam pelo serviço municipal de transporte, prestado pela Leblon e Viação Cidade de Mauá, que assinaram contrato de 10 anos: primeira em 2010 e a Cidade de Mauá em 2009. Segundo a Administração, Mauá tem uma frota fixa de 200 veículos, 140 deles novos. As empresas repassam um valor fixo por ônibus, montante que está em fase de reformulação, em virtude do recente aumento da tarifa. Além disso, recolhem 4% do faturamento equivalentes a ISS e repassam 10% dos valores obtidos com a exploração da publicidade.

No Em Diadema, a ETCD (Empresa de Transportes Coletivos Diadema) e a Viação Imigrantes transportam 72 mil passageiros/dia. Mas a empresa deixará de operar no município em novembro, quando entrará em vigor o contrato com a Transportadora Turística Benfica Ltda. O contrato foi assinado em julho. Já com a Viação Imigrantes, o contrato foi assinado em 2003, por 15 anos, prorrogáveis por mais cinco. Diadema possui atualmente 168 veículos. Os ônibus têm de zero a 10 anos, com idade média de quatro anos.

Em São Caetano, os 21 mil passageiros diários utilizam a frota de 50 veículos, todos equipados com GPS e de propriedade da empresa Vipe. O contrato vence em 2017 e o repasse é de R$ 21 mil por ano.

A menor e mais nova
Com a idade mais nova da frota e a menor do ABC, Ribeirão Pires conta com 45 veículos, com idade média de uso de 2,2 anos para transportar média de 17 mil passageiros. O serviço é prestado pela Rigras Transporte Coletivo e Turismo, cujo contrato vence em 15 anos. A empresa começou a operar no município em abril deste ano, com previsão de repasse anual para os cofres públicos de pouco mais de R$ 1 milhão.

Fala Povo
“Acho o degrau do ônibus alto demais para idosos e deficientes físicos, mas nunca tive problemas com os motoristas”. - Moacir Pereira de Andrade, aposentado, de Rio Grande da Serra.
“Sempre à tarde é muito cheio, mas acho o valor da passagem, justo. Sem dúvida a linha que dá mais problema é a da Santa Luzia”. - Alzenir Souza Santos, balconista, de
 Ribeirão Pires.
“A linha que dá mais problema é a 22, sentido terminal Diadema. Os ônibus estão sempre quebrados e sujos”. - Jeane Maria, dona de casa, de Diadema.
“A tarifa está muito alta e o ônibus está sempre lotado. Nunca tem lugar para sentar, principalmente na linha 39, da Represa”. - Guilherme Soares, estudante, de São Bernardo.





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Corredor ABD (Diadema-São Paulo) é mais lento no trecho da Capital

domingo, 31 de julho de 2011

O Corredor Diadema-São Paulo da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos, que liga o Grande ABC ao Morumbi, na Zona Sul da Capital, completa hoje seu primeiro ano de funcionamento, mas tendo só a pouca idade para comemorar. A extensão é mais lenta e sofre mais interferência do trânsito do que o restante do modal, o Corredor Metropolitano ABD, que conecta os bairros de Jabaquara e São Mateus, também em São Paulo, passando por Santo André, São Bernardo, Diadema e Mauá.

Pelos 12 quilômetros do Corredor Diadema-São Paulo, nos horários de pico, os ônibus não atingem mais do que 17 km/h. Com essa velocidade, os coletivos precisam de 42 minutos para percorrer todo o trajeto, do Terminal Diadema até a Estação de Transferência Morumbi da Companhia Paulista dos Trens Metropolitanos.

Pelo Corredor Metropolitano ABD, que está em operação desde o fim da década de 1980, o mesmo ônibus consegue chegar a 20 km/h, bastando 36 minutos para cumprir o itinerário de 12 quilômetros.

O cálculo das velocidades médias é da EMTU. A empresa tem explicação para a alteração do desempenho nos dois sistemas, que são complementares.

"Essa diferença se deve principalmente às características físicas dos dois trechos, pois no primeiro (Corredor Diadema-São Paulo), os ônibus circulam de forma compartilhada com as linhas municipais, por faixa exclusiva, no canteiro central da via, ao contrário do Corredor Metropolitano ABD, que é totalmente segregado, sem qualquer interferência do tráfego geral."

INTRUSOS
Além de isolar o acesso de carros e motocicletas, deixando o caminho livre para os ônibus, pelas faixas do Corredor Metropolitano ABD só circulam veículos metropolitanos e não rodam os ônibus que cumprem as linhas municipais das prefeituras do Grande ABC.

Já no Corredor Diadema-São Paulo, as linhas metropolitanas dividem a faixa com ônibus municipais da prefeitura de São Paulo. A interferência do restante do trânsito também é maior, pois os coletivos são separados dos carros e motos apenas pela sinalização.


Por isso, é comum flagrar outros veículos no local que deveria ser só dos ônibus. Em um semáforo da Avenida Cupecê, a equipe do Diário contou oito motos, que, assim como os carros, invadem a faixa dos coletivos para fazer ultrapassagens e ganhar velocidade, aumentando o risco de acidentes.

Responsável pela fiscalização, a Companhia de Engenharia de Tráfego aplicou, entre agosto de 2010 e junho deste ano, 3.734 multas por invasão à faixa exclusiva de ônibus - média de 12 por dia.

A travessia de pedestres fora da faixa também é corriqueira. Em diversos pontos, o gradil está danificado, permitindo que as pessoas atravessem em local proibido. Segundo a EMTU, as estruturas serão reparadas.

BENEFÍCIO

Para melhorar o desempenho dos coletivos no Corredor Diadema-São Paulo, a EMTU informou que está "desenvolvendo estudos, em conjunto com a SPTrans, buscando principalmente a produtividade do sistema, ou seja, maior velocidade comercial dos ônibus."

A abertura do corredor fez aumentar o número de passageiros por hora. Segundo a EMTU, a demanda cresceu de 14 mil para 22,5 mil usuários a cada intervalo de 60 minutos, em dias úteis.

Acrescentando os ônibus da Capital, o serviço, que demorou 20 anos para ser inaugurado, transporta 167 mil pessoas por dia.


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Região do ABC receberá R$ 5,2 bilhões em investimentos para o transporte

quarta-feira, 15 de junho de 2011

O governador Geraldo Alckmin anunciou, nesta terça-feira (14), investimento na ordem de R$ 6,3 milhões para o ABC, sendo R$ 5,2 bilhões na área de transportes. Além do já anunciado VLT (Veículo Leve Sobre Trilhos), que tem início das obras previsto para o segundo semestre do próximo ano, há projeto para instalação do Expresso ABC - linha da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) com menos paradas e trajeto mais rápido do que o da Linha 10 Turquesa.
Geraldo Alckmin, governador do Estado, destaca que a mobilidade urbana é desafio no mundo todo. “O único caminho é o transporte coletivo de alta capacidade. É nisso que estamos investindo”, comenta.

O VLT (Linha 18 do Metrô) precisará de investimento de R$ 4 bilhões, sendo R$ 2,8 bi na primeira fase (ligação da estação Tamanduateí até o Centro de São Bernardo) e R$ 1,2 bi na segunda (ligação do Centro de São Bernardo até a região do Alvarenga). “Nosso gargalo é financeiro, por isso, vamos pleitear R$ 850 milhões do PAC 2, além de financiar R$ 400 milhões pelo BNDES e ter contrapartida de R$ 1,6 bilhões”, explica Jurandir Fernandes, secretário de Transportes Metropolitanos do Estado. A estimativa é de que o início das obras tenha início no segundo semestre de 2012 e que a primeira fase seja entregue em 2014.


Expresso ABC depende de concessão federal

O Expresso ABC, trem que circulará ao lado da Linha 10 Turquesa da CPTM, prevê diminuir o tempo da viagem em até 35%. Entretanto, para que o projeto de PPP (Parceria Público Privada) saia do papel, será necessário solicitar concessão do terreno localizado ao lado dos trilhos da CPTM junto ao Governo Federal. “Esse processo para concessão não pode durar mais do que um ano, já que este é um projeto para 2014”, comenta o secretário de Transportes Metropolitanos do Estado.

Diferente dos trens da Linha 10 – Turquesa da CPTM, que percorrem 35 quilômetros com 14 paradas, o Expresso ABC percorrerá 25 quilômetros e fará apenas seis paradas. A expectativa é de que o tempo de viagem caia de 36 para 22 minutos. “Estudos nos mostraram que 80% dos usuários circulam por seis pontos principais: Mauá, Santo André, São Caetano, Tamanduateí, Brás e Luz”, destaca o secretário.
A verba de R$ 1,2 bilhões será utilizada para construção de mais dois trilhos (R$ 824 milhões) e para a modernização das estações (R$ 445 milhões). O Expresso receberá 10 trens e a tarifa cobrada será a mesma da Linha 10.

Outros investimentos

A integração tarifária por meio do BOM (Bilhete de Ônibus Metropolitano) foi outro assunto discutido. Inicialmente, será feito projeto piloto a partir do próximo dia 27 com ligação da EMTU, CPTM e Metrô. No ABC, será responsabilidade dos municípios realizarem integração das linhas intermunicipais entre si, para depois aderir a integração com a CPTM e Metrô. Já a Metra, empresa que opera os trólebus no corredor ABD, tem até o fim do ano para introduzir o BOM.

Ligação Jacu Pêssego com avenida dos Estados

Foi anunciado ainda as obras de ligação expressa entre as avenidas Jacu Pêssego e dos Estados, trecho de três quilômetros que terá investimento de R$ 84,5 milhões. Faz parte da obra a eliminação da passagem de nível da avenida Rosa Kasinski, na Estação Capuava e a execução de um viaduto de 570 metros e ponte de 160 metros, responsáveis pela eliminação da travessia em nível com a via férrea (cancela) na estação Capuava.



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Em São Paulo: Grevistas interrompem a circulação do trólebus

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Com cerca de 30% de adesão, a Metra - empresa que opera os ônibus no Corredor Metropolitano ABD - foi uma das companhias com maior número de veículos circulando ontem na região. A não participação ao movimento grevista irritou os manifestantes.
Após assembleia realizada às 17h no Sindicato dos Rodoviários, sindicalistas desceram da Vila Assunção, em Santo André, em direção à Avenida Pereira Barreto, onde obrigaram motoristas de trólebus a pararem os veículos. Passageiros foram forçados a descer dos ônibus. Houve depredações e princípios de tumulto, contidos pela Polícia Militar.
O inspetor de qualidade Henrique Rodrigues, 23 anos, estava dentro do coletivo lotado quando manifestantes pararam o veículo, em frente ao Shopping ABC. "Eles entraram, pegaram a chave do motorista e mandaram todos saírem. Ainda por cima xingaram os passageiros, falando que agora iríamos aprender a respeitar motoristas e cobradores."
"Eram malandrões. Logo que eles roubaram a chave, já fugiram rapidamente, pois sabiam que iríamos atrás deles", acrescentou outro passageiro, o analista de sistemas Rafael Victor Oliveira, 21.
Por volta das 18h30, o corredor de trólebus estava tomado por pessoas que desistiram de esperar pela condução. "Isso aqui virou um grande calçadão", brincou a turismóloga Jamile Piovani, 31. Ela disse que, em dias normais, demora dez minutos para chegar em casa. "Hoje (ontem) vai uma hora e meia, no mínimo.''


Fonte: Diário do Grande ABC

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Em São Paulo, Haverá um ''Corredor Perimetral'' para acesso rápido ao futuro estádio do Timão


Os torcedores do Grande ABC terão uma ligação direta por corredor de ônibus com o Fielzão, estádio projetado pelo Corinthians, que foi indicado como a sede paulista da Copa do Mundo de 2014.
Na região da futura arena, em Itaquera, Zona Leste da Capital, a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos pretende operar o Corredor Perimetral Leste Jacu-Pêssego.
O sistema terá três terminais, uma estação de transferência e vai ligar os corredores Guarulhos/São Paulo e ABD - que conecta São Mateus a Jabaquara, na Capital, passando por Santo André, São Bernardo, Diadema e Mauá.
Segundo o presidente da EMTU, Joaquim Lopes da Silva Júnior, "a ideia é criar terminal em Itaquera e descer usando a Avenida Jacu-Pêssego, que está pronta e tem quatro faixas. A discussão é apropriar uma dessas faixas para o transporte coletivo."
Segundo Silva Júnior, como parte da infraestrutura está completa, o que sobra é ampliar as zonas de ultrapassagem, instalar os pontos de ônibus e fazer o projeto de paisagismo. A predileção é por usar veículos a etanol.
Este trecho seria ligado com São Mateus, um dos limites do Corredor Metropolitano ABD. O segundo tramo, também pela Jacu-Pêssego, acabaria em terminal em Guarulhos, que está em obras. "Isso dá para fazer até a Copa", garantiu Silva Júnior.
A EMTU informou que o investimento previsto é de R$ 166,5 milhões. O corredor deverá ter 26,8 quilômetros de extensão e atenderá 153 mil passageiros por dia.


Fonte: Diário do Grande ABC

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Em São Paulo, Motoristas decidem manter a greve de ônibus

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Foto: André Vicente/Folhapress
Os passageiros de ônibus da região do Grande ABC terão mais transtornos nesta quinta-feira. Em assembleia realizada na tarde desta quarta-feira, os rodoviários da região decidiram manter a greve iniciada hoje à 0h. A paralisação atinge ônibus municipais e intermunicipais de sete cidades. Outro probema para a região é a greve de ferroviários da CPTM, que também irá se estender até quinta-feira.
Motoristas e cobradores não aceitaram a proposta de reajuste salarial de 8%, oferecida pelos empresários. Os trabalhadores exigem aumento de 15%. Uma nova assembleia está marcada para às 15h desta quinta-feira.
Em outras regiões, como Santo André e São Bernardo do Campo, os ônibus operam com restrições. A categoria rejeitou proposta de aumento salarial de 8% apresentada pelos empregadores na noite de terça-feira (31). Eles reivindicam 15% de reajuste, além de melhorias trabalhistas.
Nesta quarta-feira, não estavam em circulação ônibus das frotas de coletivos municipais e intermunicipais em Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra. Segundo o sindicato, as cidades de Mauá e São Caetanos foram as mais afetadas, onde não havia ônibus circulando.
Segundo a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU/SP) aproximadamente 200 mil passageiros são afetados afetados. Em nota divulgada nesta quinta-feira, a empresa explica que das 19 permissionárias gerenciadas por ela, quatro estão com a operação normal e uma parcial. A concessionária Metra, que opera o Corredor Metropolitano ABD, está funcionando com 75% da frota.


Fonte: Ultimo Segundo

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Paralisação dos ônibus intermunicipais afeta 200 mil pessoas na Grande São Paulo

A paralisação de ônibus da EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos) pode afetar até 200 mil pessoas ao longo desta quarta-feira, segundo informações da empresa.

Das 19 permissionárias gerenciadas pela EMTU, quatro estão com a operação normal e uma parcial. No Grande ABC são cerca de 130 linhas, com aproximadamente 850 ônibus.

Um dos pontos mais afetados foi o Terminal Sacomã, principal ligação por meio de ônibus entre a Capital e a região. Ali, usuários foram impedidos de ultrapassar a catraca e apenas um pequeno cartaz feito à mão anunciava a greve.

Já a concessionária Metra, que opera o Corredor Metropolitano ABD (trolebus), está funcionando com 75% da frota, ainda segundo a EMTU.



Fonte: Diário do Grande ABC

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São Paulo terá esquema especial de transportes neste carnaval

quinta-feira, 3 de março de 2011

O transporte coletivo na cidade de São Paulo terá esquema especial durante os dias de carnaval, de acordo com a Secretaria dos Transportes Metropolitanos. O Metrô inicia amanhã operação para atender os usuários que vão deixar a capital paulista pelos terminais rodoviários do Tietê, Jabaquara e Barra Funda. A companhia vai reforçar a oferta de viagens no período da noite nas Linhas 1 - Azul (Jabaquara - Tucuruvi) e 3 - Vermelha (Corinthians/Itaquera - Palmeiras/Barra Funda). Para a Linha 1 foram programadas dez viagens a mais, e para a Linha 3 o acréscimo será de oito viagens.



No sábado e no domingo, a oferta de viagens será igual a de um final de semana típico. Já na segunda-feira, a frota de trens em circulação será igual à oferta de um sábado. Na terça-feira, o número de composições em operação será semelhante ao que é ofertado aos domingos.


Na quarta-feira, para atender os usuários que retornam à cidade, o início da operação nas Linhas 1 e 3 será antecipado para as 4 horas. Na Linha 2 - Verde (Vila Prudente - Vila Madalena), com exceção das estações Vila Prudente e Tamanduateí, que operam das 8 horas às 17 horas, todas as demais estações iniciam a operação às 4h30.


Na Linha 5 - Lilás (Capão Redondo - Largo Treze), a operação das estações terá início no horário habitual, às 4h40. Foram programadas para esse dia, com a antecipação do serviço, 28 viagens a mais para os usuários da Linha 1 e 16 viagens extras para os passageiros da Linha 3.


CPTM


Durante o carnaval, a circulação de trens da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) será feita normalmente no sábado e domingo, nos horários habituais para esses dias. Na segunda-feira, quando geralmente é registrada queda na demanda de usuários, os trens circularão com horários de sábado e, na terça-feira - feriado de Carnaval -, a circulação de trens será equivalente a de um domingo.

Já na quarta-feira, os trens irão circular normalmente com os mesmos horários de um dia útil. Devido à queda habitual na demanda nos feriados, a empresa também realizará manutenções programadas em alguns trechos de suas linhas, do sábado à terça-feira.


EMTU


Para facilitar a ida dos foliões ao sambódromo, a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) colocou à disposição duas linhas gratuitas de micro-ônibus ligando as estações do Metrô e da CPTM ao local do evento. Serão 35 veículos da Reserva Técnica Operacional saindo da estação Portuguesa/Tietê (Metrô) e outros 15 da estação Palmeiras - Barra Funda (Metrô/CPTM).


Para utilizar o serviço, os usuários devem retirar as senhas distribuídas pelos agentes da CPTM e do Metrô que estarão nas linhas de bloqueio, antes da saída das estações. O passe dará direito ao embarque no micro-ônibus na ida e na volta. Assim, é importante guardá-lo para apresentar ao agente na volta para casa.


Amanhã e no sábado, na ida para o sambódromo, a linha especial funcionará das 17 horas à 1 hora da manhã. Na volta, a partir da manhã de sábado e de domingo, a operação será das 5 horas às 9 horas. Esse mesmo esquema se repetirá para os desfiles do Grupo de Acesso, no domingo, da União das Escolas de Samba Paulistanas (UESP), na segunda-feira, e ainda para o Desfile das Campeãs, no dia 11, sexta-feira.


Na Estação Portuguesa/Tietê, o embarque da Ponte Orca do Carnaval será na Rua Marechal Odilio Denys e o desembarque, no Anhembi, será no Portão 1 (entrada do Pavilhão de Exposição). Na Estação Palmeiras/Barra Funda, os passageiros vão embarcar no Terminal Turístico Norte (Plataforma 8), dentro da área do Metrô.


Alteração


Haverá alteração no número de viagens da frota de ônibus metropolitanos da Grande São Paulo durante o carnaval. No sábado e domingo, o número de viagens seguirá a redução normal dos demais fins de semana. Na segunda-feira, a operação será semelhante aos sábados e, na terça-feira, a redução será equivalente a dos domingos e feriados. Na quarta-feira, haverá reforço das viagens das 10 horas às 12 horas, visando a atender o horário de entrada dos trabalhadores nas empresas.


As linhas que circulam no Corredor Metropolitano ABD (São Mateus - Jabaquara) vão cumprir programação horária diferenciada, adequadas ao comportamento da demanda. Informações detalhadas podem ser obtidas pelo telefone 0800 724 05 55 (Ouvidoria da EMTU/SP), que funciona de segunda a sexta-feira, inclusive feriados, das 7 horas às 19 horas.


Os serviços da Ponte Orca que ligam a Estação Vila Madalena (Metrô) à Cidade Universitária (CPTM) e as estações Tamanduateí (CPTM) e Sacomã (Metrô) funcionarão normalmente na segunda-feira e não vão operar na terça-feira. Na quarta-feira, o horário será normal nas duas operações gerenciadas e fiscalizadas pela EMTU/SP: das 6 horas às 22h30 no trecho Vila Madalena - Cidade Universitária; das 4h40 às 8h30 e das 17h30 às 21 horas no trecho Sacomã - Tamanduateí.


 
Fonte: Estadão

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Em São Paulo, Corredor ABD será todo eletrificado para os Trolebus

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

O Corredor Metropolitano ABD (linha do trólebus) será totalmente eletrificado até o fim deste ano, garantiu ontem o secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes. Para isso, falta a assinatura de contrato com a AES Eletropaulo, repassando a manutenção da eletrificação do trecho para empresa terceirizada. O secretário anunciou que o edital para contratação será publicado dentro de duas semanas.

A empresa que vencer a licitação vai ficar responsável pela manutenção de toda a malha de 33 quilômetros, entre os terminais São Matheus e Jabaquara. O percurso entre os terminais Piraporinha e Jabaquara ainda não está pronto para os veículos elétricos. A nova responsável pela manutenção elétrica também vai garantir a conclusão das instalações. Contudo, mesmo com a eletrificação, o traçado não será exclusivo para ônibus elétricos.

A previsão do Estado é retirar gradualmente a frota de combustão das linhas. "Queremos concluir essa mudança até o fim do mandato. Mas a eletrificação deve estar pronta até meados deste ano", disse Fernandes.

Atualmente, a Eletropaulo é responsável pela manutenção elétrica de todo o Corredor ABD. O passageiro do Grande ABC passa por transtornos nas linhas de trólebus em dias de temporais.
Com a interrupção do fornecimento de energia, os usuários da linha eletrificada são obrigados a desembarcar e aguardar um veículo movido a diesel.

CORREDOR BROOKLIN
O governo do Estado desistiu de instalar a rede para ônibus totalmente elétricos no corredor Diadema-São Paulo (antigo Brooklin).
O secretário argumentou que o projeto não é mais viável, uma vez que linhas municipais de São Paulo também dependem do traçado de 12 quilômetros. "Muitas linhas da cidade de São Paulo são operadas por veículos movidos a diesel", sustentou Jurandir Fernandes.
O corredor foi inaugurado no ano passado, após mais de 20 anos de atraso.

Novos ônibus reforçam trólebus a partir de hoje
A partir de hoje, 26 novos ônibus circulam pelas linhas do Corredor Metropolitano ABD. Ontem, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), participou de cerimônia de entrega dos veículos, que aos poucos vão substituir ônibus mais antigos da frota, com 230 carros.
São 11 ônibus articulados de 18 metros com capacidade para transportar 116 passageiros e mais 15 de menor porte - para 99 pessoas.

Em todo o trecho do Corredor ABD, mais de 250 mil passageiros são transportados por dia.
Os novos ônibus possuem ar-condicionado. "Pela primeira vez o trecho entre os terminais Jabaquara e Ferrazópolis terá 100% dos ônibus com ar-condicionado", disse o governador. Os veículos entregues possuem também área para acomodar cães-guia.

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