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Prefeitura de Fortaleza anuncia a implantação de mais 40 estações do Programa Bicicletar

quinta-feira, 16 de julho de 2015

A Prefeitura de Fortaleza, por meio da Secretaria de Conservação e Serviços Públicos (SCSP), implantará mais 40 estações do Programa de Bicicletas Compartilhadas de Fortaleza, o Bicicletar. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (16/7), em coletiva de imprensa no Paço Municipal. As novas estações serão entregues de outubro deste ano a março de 2016. Com isso, a cidade terá o dobro de equipamentos que possui atualmente.

Para o Prefeito Roberto Cláudio, a utilização de bicicletas como meio de transporte envolve uma mudança cultural da população, diminuindo a sensação de insegurança, ampliando a relação com o espaço público, melhorando a saúde e colaborando para a redução das emissões de gases poluentes no meio ambiente. “A bicicleta está se tornando, além de lazer e entretenimento, um modal de transporte. As pessoas vão utilizar a bicicleta para trabalhar. Isso já tem acontecido hoje com o aumento de mais de 75% de ciclovias e ciclofaixas na cidade e com a integração do Bicicletar com o Bilhete Único”, afirmou.

De acordo com levantamento da Prefeitura, a média de viagens em dias úteis (1.850) supera as do fim de semana (1.700). “A ideia é, ao longo dos anos, descentralizar as estações de bicicletas, para que a cidade reduza sua dependência pelo uso de veículos. Se a gente começa a dar alternativa às pessoas de transporte mais seguro, mais cômodo e mais e rápido, a gente vai dar possibilidade delas deixarem seu carro em casa”, declarou.

Patrocinadas pela empresa Unimed Fortaleza, as novas estações de compartilhamento chegarão em diversos bairros da cidade, tais como Montese, Bom Futuro, Jardim América, Parreão, Fátima, Presidente Kennedy, São Gerardo, Luciano Cavalcante, Edson Queiroz, Cocó, Papicu, Cidade 2000. “Ligamos o extremo oeste ao extremo leste de Fortaleza, conectando quatro grandes campi universitários: o Campus do Pici, Benfica, o Campus do Instituto Federal e o Campus da Unifor, além de algumas faculdades que ficam ao longo da Avenida Washington Soares. Também atingimos trabalhadores que circulam pela integração do eixo Antônio Bezerra/Papicu. Estamos estimulando uma demanda que já existe, mas que aumentará conforme as estações forem instaladas”, apontou o Prefeito.

Segundo o Secretário Executivo de Conservação e Serviços Públicos, Luiz Alberto Sabóia, as novas estações foram escolhidas a partir de um estudo técnico do Plano de Ações Imediatas de Transporte e Trânsito (Paitt). “Nós procuramos contemplar regiões que atraíam público por serem comerciais, oferecerem serviços, serem polos de ensino e geradores de emprego, movimentando o deslocamento da população”, afirmou.

O Programa de Bicicletas Compartilhadas foi iniciado em dezembro do ano passado com o objetivo de incentivar o uso de bicicletas como meio de transporte e contribuir para uma mobilidade sustentável. O sistema é o mais usado no Brasil, proporcionalmente ao número de estações instaladas. São quase 80 mil usuários cadastrados, sendo 65% por meio do Bilhete Único.

O presidente da Unimed Fortaleza, João Cândido, avalia a parceria entre a empresa e a Prefeitura como bem-sucedida. “A gente fica muito feliz por a gente estar participando da ampliação das estações do Bicicletar, compartilhando esta atitude contemporânea da gestão de tornar a cidade e a vida do cidadão muito melhor, com mais saúde”, disse.
     
Cadastro

Para utilizar o sistema, os interessados devem se cadastrar através do site www.bicicletar.com.br. Durante o cadastramento, o usuário optará por um plano de adesão com taxa diária (R$ 5), mensal (R$ 10) ou anual (R$ 60) informando o cartão de crédito de onde será debitado o valor do plano escolhido. O usuário do Bilhete Único (BU) pode utilizar gratuitamente o sistema.

A tarifação dará direito a ilimitados usos de uma hora. Aos domingos e feriados, o tempo de utilização se estenderá para uma hora e meia. Caso seja ultrapassado esse tempo, será cobrada uma taxa adicional de R$ 5 por hora excedente. No entanto, se a pessoa desejar continuar utilizando a bicicleta e não quiser pagar o adicional, terá a opção de esperar 15 minutos entre o uso e a próxima retirada. O serviço funciona todos os dias, de 5 às 23h59 para a retirada dos equipamentos e de 24h para devolução.


Informações: Prefeitura de Fortaleza

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Ribeirão Preto recebe de volta seu terminal urbano no centro

domingo, 21 de junho de 2015

O Terminal de ônibus Urbano Dra. Evangelina de Carvalho Passig entrou em funcionamento e já vem recebendo inúmeros elogios dos usuários do transporte urbano que passam pelo local.

O módulo principal do terminal possui área de 8 mil m², 4 plataformas, 8 pontos de ônibus, para 22 linhas diurnas, capacidade para 18 ônibus simultaneamente. Nesse módulo principal devem ser atendidos 30 mil usuários por dia. 

Fazem parte das dependências do terminal: sanitários públicos masculino e feminino (passageiros, motoristas e pessoas com necessidades especiais), fraldário, sala de emissão e recarga de cartões eletrônicos de transporte, sala de espera climatizada, sala do Centro de Controle Operacional – CCO, sala de Circuito Fechado de Televisão – CFTV, sala de segurança/apoio administrativo operacional e refeitório para motoristas, fiscais e demais empregados, lanchonete, paraciclos e pátio para a frota em espera.

O terminal conta ainda com quatro PMV – Painéis de Mensagens Variáveis – para informação dos horários das linhas em tempo real e o Circuito Fechado de Televisão – CFTV – para garantir a segurança de passageiros e motoristas através de 31 câmeras.

Outro diferencial é o sistema instalado na cobertura do terminal, que possibilitará o aproveitamento da água da chuva. Essa água ficará em um reservatório com capacidade para 108 mil litros de água, será filtrada e clorada e depois usada para a lavagem das calçadas e pátios do local.

O cobrador Severino Luiz da Silva, que usa com frequência o transporte coletivo, elogiou o novo terminal. “Está tudo muito bonito, muito organizado, com informações para todos os lados. Com certeza é um benefício para quem usa ônibus”.

A auxiliar de limpeza Sandra Maria Silva também gostou do que viu. “É um serviço de primeiro mundo, com banheiros, fraldário, muita informação. Está tudo muito bonito e bom. Agora dá para ficar sentada enquanto espero o ônibus”.

Para o aposentado Carlos Giotti Neto, Ribeirão Preto estava precisando de um terminal de ônibus naquela região. “Hoje vim aqui especialmente para conhecer o terminal e estou vendo que ficou ótimo. Estávamos precisando de um terminal de ônibus aqui”.

“Aqui temos mais espaço, é muito mais tranquilo para esperar o ônibus, temos lugar para sentar. Com certeza ficou muito bom”,afirma o aposentado Durval Parato.

Josiel Silva de Macedo mora em Barrinha e sempre que vem a Ribeirão Preto usa o transporte coletivo. No terminal preferiu esperar a chegada do seu ônibus na sala de espera climatizada.“Enquanto meu ônibus não chega vou ficar aqui nesta sala de espera com ar condicionado e televisão”.

A cuidadora Taís Barato aproveitou enquanto esperava o ônibus no terminal e já fez a recarga do cartão. “O terminal ficou excelente e também conta com um posto de recarrega do cartão. Está bem mais prático, porque enquanto aguardo o ônibus já recarrego meu cartão quando for necessário”.

Antônia Xavier que usa o transporte coletivo com o marido José Carlos Ostanel, que é cadeirante, também aprovou as instalações do terminal. “Ficou ótimo. Para ele, que usa cadeira de rodas, ficou prático e mais seguro. Ribeirão Preto estava precisando de um novo terminal”.

O novo terminal de ônibus de Ribeirão Preto atraiu tanto a atenção da população que até um busólogo compareceu ao local para ver de perto como ficou. Busólogo é aquela pessoa que pratica como hobby, o estudo do ônibus e dos assuntos relacionados a esse tipo de veículo, tais como história, sistema de transportes, empresas operadoras, políticas públicas, motores, carrocerias, etc.

Felipe André de Freitas disse que o terminal ficou muito bom e, como gosta de tudo que se refere a ônibus, não podia deixar de comparecer ao terminal. “Este terminal é uma conquista para Ribeirão Preto”.

Os motoristas de ônibus agora também podem contar com toda a infraestrutura que o terminal oferece. Maurício Evangelista da Conceição ficou satisfeito. “Ficou muito melhor agora para nós que somos motoristas. Os passageiros também estão gostando muito do novo terminal”.

“A categoria e os passageiros estavam realmente precisando de um terminal de ônibus na cidade”, disse o motorista Lucílio Cardoso de Sá.

Trabalhando como motorista há 30 anos, Aparecido Pinto Sobrinho está muito contente com o novo terminal. “Agora temos onde tomar água, podemos ir ao banheiro. Com certeza está bem melhor”.

Equipes da Transerp, empresa que gerencia o trânsito e o transporte urbano de Ribeirão Preto, e do Consórcio PróUrbano estão no terminal desde o início da sua operação orientando os usuários que ainda possuem dúvidas sobre as linhas de ônibus desejadas.

As diurnas são: 306-Jardim Marchesi, 406-Jardim Maria da Graça, 106-Delboux, 206-Vila Virgínia, 370-Jardim Recreio, 606-Fazenda Experimental, 236-São José/Adão do Carmo, 103-Iguatemi, 130-Fórum, 203-Ribeirânia, 503-Recreio das Acácias, 403-Jardim Manoel Penna, 204-City Ribeirão, 147-Monte Alegre/Jardim Irajá, 148-Ipiranga/Santa Cruz, 603-Jardim Juliana, 630-Parque São Sebastião, 104-Jardim Canadá, 305-Jardim Nova Aliança, 315-Campos Elíseos/Bonfim, 105-RibeirãoShopping, 205-Jardim João Rossi.

Já as oito linhas noturnas que também têm ponto de parada no terminal são: Noturno Sul, Sudoeste, Oeste, Noroeste, Norte, Nordeste, Leste e Sudeste.

Progett – Educadores do Progett – Programa de Educação para o Trânsito da Transerp e Agentes Civis de Trânsito também estão atuando no entorno no terminal de ônibus Dra. Evangelina de Carvalho Passig.

Informações: Prefeitura de Ribeirão Preto
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SMTU Manaus pretende instalar mais Faixa Azul na cidade

domingo, 1 de março de 2015

“É preciso ver na prática”, afirmou o diretor-presidente da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), Pedro Carvalho, sobre a polêmica da “Faixa Azul” implantada na avenida Constantino Nery. Segundo Carvalho, os ajustes no projeto estão sendo executados “aos poucos” e que não existe a possibilidade de todas as linhas trafegarem pela pista exclusiva. “São 419 ônibus que passam todos os dias na avenida. Não há como colocar todos numa faixa só”, afirmou.
Foto: Evandro Seixas

A dúvida em torno do futuro da faixa do Bus Rapid System (BRS) paira principalmente na cabeça de motoristas de veículos e passageiros de ônibus convencionais. A estudante Camila Gonçalves, 30,  utiliza a linha 407 para chegar até a sua residência no bairro Parque Dez, Zona Centro-Sul. “O ônibus está demorando ainda mais pra passar porque desregulou todo o horário. Pelo menos pra mim, ainda não vi vantagem”.

Segundo Carvalho, as adequações no sistema estão sendo feitas aos poucos. “Estamos mudando sim, mas o trabalho exige paciência. Queremos remanejar sessenta e poucos ônibus pra faixa azul e alterar o caminho de articulados. Muitas pessoas esperam ver a coisa pronta, mas é preciso ver na prática. Estamos mexendo com muita gente e não dá pra fazer tudo de uma vez”, afirmou.

O diretor-presidente do órgão ainda justificou com números a prioridade dada aos usuários de transporte coletivo. “Apenas 2,5% das pessoas se transportam de carro em Manaus, mas 56% usam ônibus. Será que eles não merecem atenção? O objetivo não é tirar as pessoas do automóvel, mas sim melhorar a vida de quem anda no ônibus”.

Conceito não se mistura

A inserção de todas as linhas na faixa azul também foi descartada pelo Sindicato das Empresas de Transportes do Amazonas (Sinetram). Conforme explicou o assessor jurídico do órgão, Fernando Borges, as linhas do BRS trafegam na faixa exclusiva pelo fato de percorrerem distâncias maiores.

“Os convencionais não passam e não podem passar, pois fazem trajetos circulares. É um conceito que não se mistura, a não ser que haja um investimento alto em desapropriações e alargamento de vias”, explicou Borges.

BRT é barato e já está em evolução em Curitiba

Tanto o assessor do Sinetram quanto o diretor-presidente da SMTU confirmaram que a inspiração para o BRS em Manaus partiu de capitais onde já funcionam redes de transportes similares, como Curitiba e Rio de Janeiro, que já possuem o sistema há pelo menos 30 anos.

Em entrevista ao A CRÍTICA, o coordenador de operação do transporte coletivo da capital paranaense, Ismael França, contou que a evolução da Rede Integrada de Transportes (RIT) iniciou em 1974, com o Sistema Expresso. Desde lá, com recursos do Governo Federal e da Pre feitura, ele afirma que o sistema vem se adequando à demanda. “Pretendemos substituir o pavimento asfáltico pelo rígido. Isso vai refletir na velocidade do sistema e qualidade do serviço”, disse França. Ele não soube informar valores atuais de investimento no BRT.   

Atualmente a cidade possui oito linhas de ônibus biarticulados, com capacidade para 250 passageiros, que trafegam 81 quilômetros de vias segregadas por “canaletas”. A estrutura separada não permite a passagem de carros. Além disso, Curitiba conta com mais 250 linhas de categorias diferentes que percorrem trajetos para outros pontos da cidade e realizam integração por meio de 21 terminais e 357 estações cubo. A tarifa custa R$ 3,30, com desconto de R$ 0,15 para quem possui cartão-transporte.

“O feedback da população é ótimo. O dimensionamento deve ser compatível com a demanda de passageiros, pois uma cidade é feita de pessoas. O BRT é muito bom, pois é um sistema barato e você consegue atender um volume maior. Nosso objetivo é priorizar o transporte público e estar sempre evoluindo”, diz.

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São Paulo testa software para modernizar gestão 'arcaica' dos ônibus

domingo, 1 de fevereiro de 2015

Hoje em dia, monitorar os 15 mil ônibus da cidade de São Paulo requer uma boa dose de trabalho manual. Para saber se as empresas cumprem os contratos ou quantas pessoas circulam nas linhas, por exemplo, fiscais precisam ir às ruas para checar tudo pessoalmente. A rotina, chamada de "arcaica" pela própria SPTrans, órgão municipal responsável pelo sistema, pode estar prestes a mudar.

A SPTrans testa um software para modernizar a gestão dos ônibus e trazer inteligência para o sistema. Criado pela empresa americana Urban Engines, o programa reúne informações do sistema Bilhete Único, cartão usado no pagamento de passagens, e dos aparelhos de GPS dos veículos.

As informações serão analisadas pelo software e exibidas em um mapa digital, no qual será possível ver, em tempo real, onde estão os ônibus da capital paulista, a velocidade média de cada linha, quantas passageiros embarcam em cada ponto e com quanto da capacidade cada ônibus circula em dado momento.
"Hoje, geramos cerca de 30 milhões de dados por dia sobre a frota. É um volume gigantesco, mas que fica subutilizado, porque não conseguimos avaliá-lo adequadamente", diz Ciro Biderman, diretor da SPTrans, à BBC Brasil. "Este software permite fazer isso e pode ajudar a melhorar nosso planejamento."

Os testes estão sendo financiados pelo Banco Mundial e realizados com dados de julho a setembro de 2013. Se os responsáveis pelo transporte em São Paulo considerarem que a análise é necessária para melhorar a inteligência do sistema, precisarão abrir licitação para contratar este tipo de serviço.
"As primeiras mudanças na frota devem ocorrer no segundo semestre", diz Biderman. "Mas, como é um serviço essencial, qualquer ajuste será conversado com os usuários. Afinal, são eles que pagam por tudo isso."

Papel e caneta
Atualmente, o planejamento depende de levantamentos trabalhosos, como a Pesquisa de Mobilidade Urbana, feita a cada dez anos a partir de visitas a milhares de residências da região metropolitana da capital paulista, e de informações coletadas pessoalmente por funcionários da Prefeitura.

Munidos com papel e caneta, fiscais registram em planilhas, durante visitas aos terminais, os horários de saída dos ônibus para checar se as viagens previstas em contrato estão sendo cumpridas. Se houver infração, a companhia contratada pode ser multada – o que demora até duas semanas, da coleta dos dados à emissão da penalidade.

Para saber quantas pessoas circulam nas linhas, um funcionário municipal conta os passageiros de cada veículo, muitas vezes a partir do ponto. Questionado se o modo como o sistema é monitorado não é ultrapassado, Biderman reconhece: "É extremamente arcaico".

O software que está sendo testado pela SPTrans pode mudar este cenário. Com ele, o órgão pode saber imediatamente quando um ônibus quebra, quais trajetos estão lentos, quantas linhas estão superlotadas ou ociosas e verificar mais rapidamente se uma empresa não cumpre o prometido e puni-la - ou premiar quem faz um bom trabalho.

Numa demonstração feita à BBC Brasil, sempre com os dados de 2013, chamou atenção o grande número de pontos cinza escuro no mapa da cidade em 19 de agosto daquele ano. Eles indicam ônibus que circulam com menos de 15% da capacidade e apareciam em quantidade bem maior do que os pontos vermelhos, que representam ônibus com mais de 85% de lotação.

Isso surpreendeu a SPTrans. "Já desconfiávamos que houvesse linhas subutilizadas, mas não esperávamos tantos ônibus circulando ociosos", afirma Biderman.
"Nosso monitoramento não mostrava isso. É como ver uma floresta de cima e pensar que ela está repleta de árvores. Mas, ao olhar de perto, vemos clareiras."

O diretor da SPTrans explica que, para que fosse possível usar um software na gestão da frota, antes foi necessário automatizar a coleta de dados, integrando o Bilhete Único e os sistemas de GPS. "Não foi algo trivial e só acabou em 2010", diz Biderman.
"Essa inteligência digital é algo novo. Portland, nos Estados Unidos, foi pioneira e só começou em 2006. E só é possível hoje porque o preço para guardar um volume tão grande de dados e processá-los caiu muito nos últimos anos."

Por Rafael Barifouse
Informações: BBC Brasil em São Paulo
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Novo sistema de transporte público começa a funcionar em Teresina

domingo, 18 de janeiro de 2015

O novo sistema de transporte público de Teresina começou a funcionar neste sábado (17) com 40 novos ônibus e a implantação de terminais provisórios nas quatro zonas e no centro da cidade. Esse sistema será operado pelos consórcios Poty, responsável pelo serviço na zona Norte; o Urbanus, na zona Leste; o Theresina, na zona Sudeste e a empresa Transcol na zona Sul.

Ontem, o prefeito Firmino Filho assinou a ordem de serviço para a construção de oito terminais de integração, que devem ficar prontos em oito meses. Serão dois terminais na zona Norte, um próximo ao mercado do Buenos Aires e outro na Rua Rui Barbosa. Na zona Sul, um no Planalto Bela Vista e o outro próximo ao Clube dos 100. Na zona Leste, um será na Santa Isabel e outro na Kennedy, próximo ao zoobotânico. Já na zona Sudeste, um será próximo à Fundação Bradesco e o outro próximo à Usina Livramento. A obra dos terminais de integração está orçada em R$ 30.109.227,76, com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade.


Firmino declarou que não está em discussão, neste momento, o reajuste da tarifa. A expectativa é que isso aconteça somente após a implantação do sistema e a realização de um estudo para averiguar até quanto pode aumentar o valor da passagem.

Entenda o sistema de transporte público

O gerente de Fiscalização da Strans, Vinícius Rufino, explicou como vai funcionar o novo sistema e adiantou que as mudanças acontecem de forma gradativa. As linhas rodoviária circular e universidade circular continuam existindo nesse primeiro momento.

Outras linhas que passam por mudança não circulam mais por várias zonas da capital. Isso significa que o passageiro que sai da zona Sudeste com destino à zona Norte, por exemplo, terá que pegar o ônibus no seu bairro e descer no terminal da sua zona, onde pega outro ônibus para o terminal do centro e daí para a zona Norte. A princípio haverá fiscais da Strans orientando os passageiros.

Segundo Vinícius Rufino, as rotas fracionadas vão agilizar a viagem, tornando menor o tempo de permanência dentro do ônibus. “Quem pega o ônibus na Vila Irmã Dulce não virá mais direto para o centro. O passageiro vai até o terminal provisório do Parque Piauí e de lá pega outro ônibus para o centro”, exemplifica Rufino.

Com o novo sistema, o total de linhas integradas passa de 65 para 97, atingindo quase toda a capital. Não haverá mais o tempo máximo de 2h para pegar outro ônibus sem pagar passagem. Enquanto estiver dentro dos terminais, o usuário poderá pegar quantos ônibus forem necessários para chegar ao seu destino. Para isso, contudo, o passageiro terá que adquirir o cartão de integração, que custa de R$ 6,30 e pode ser adquiridos nos postos de venda do Setut, espalhados pela capital.

Existem três tipos de cartões eletrônicos: o vale transporte eletrônico, para o trabalhador, o cartão eletrônico estudante, para os estudantes e a terceira opção para as demais pessoas, que é o cartão expresso. “É bom lembrar que as pessoas precisam adquirir o cartão eletrônico mais adequado para a sua realidade o quanto antes, pois mais uma vez lembramos que somente com o cartão o passageiro poderá fazer uso da integração do sistema”, ressaltou o gerente de Fiscalização e Controle da Strans, Vinícius Rufino.

Os novos veículos são padronizados e vão apresentar faixas laterais com cores diferentes e com o nome do consórcio responsável. Na zona sul a linha é amarela; na zona Norte é verde, na zona Leste é vermelha e zona Sudeste é azul.

Tecnologia

O novo sistema de transporte público vai contar com algumas ferramentas tecnológicas que deverão auxiliar os passageiros. Um deles é o GPS implantado nos 40 novos ônibus que foram entregues hoje e que começam a circular a partir de hoje (17).

O objetivo, segundo o prefeito Firmino Filho, é evitar atrasos e mudança de rotas. “A fiscalização será mais rigorosa e a tolerância é zero para o cumprimento de horário”, disse Firmino.

A Strans também vai lançar um novo aplicativo chamado Moovit, atualizado com as novas linhas. Através dele, o usuário poderá colocar o seu ponto de origem e o seu destino para descobrir quais as melhores opções de rota.

Por: Nayara Felizardo, com informações de Andressa Figuerêdo
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Em Curitiba, Cartão transporte pode ser carregado em banca na Rodoviária

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

A carga de créditos no cartão transporte agora é feita também na banca de jornais e revistas que funciona na ala interestadual (bloco da frente) da Rodoviária. A diferença, em relação aos outros 24 endereços onde é possível carregar o cartão usuário e comprar cartão transporte avulso, é que a Rodobanca funciona de domingo a domingo das 6h às 22 horas.

A banca fica ao lado do acesso às catracas de embarque e funciona inclusive em dias de feriados. A carga no cartão é imediata, como acontece na tesouraria da Urbs ou nas outras bancas onde o serviço é oferecido.

Os outros endereços são bancas de jornais e revistas no centro da cidade, espaços comerciais em terminais, estação tubo Santa Quitéria e a tesouraria da Urbs que funciona no prédio central da Rodoviária, de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 17 horas.

Até julho do ano passado só era possível carregar o cartão transporte na tesouraria da Urbs ou pela internet. Com o credenciamento de bancas e comerciantes, a Urbs expandiu a rede para mais 24 endereços e, agora, também na Rodobanca. Naquele mês também foi lançado o cartão transporte avulso que custa R$ 3,00 e pode ser carregado quantas vezes forem necessárias até o saldo limite equivalente a 25 créditos (atualmente R$ 71,25).

A ampliação dos locais de carga, o lançamento do cartão transporte avulso e, também a partir de agosto, a exclusividade do cartão transporte nas linhas de micro ônibus reduziram o pagamento de passagens em dinheiro, aumentando a segurança no sistema.


Confira abaixo os endereços onde é possível carregar créditos no cartão transporte usuário e avulso:

Banca na Travessa Moreira Garcez - em frente à galeria Tobias de Macedo

Restaura Jeans – Esquina da Barão do Cerro Azul com 13 de Maio

Banca nas Arcadas do Pelourinho - em frente à Loja Riachuelo

Banca Bom Jesus – Na Praça Rui Barbosa, na lateral da André de Barros

Banca Bom Jesus II – Na Praça Rui Barbosa, na lateral da Rua Pedro Ivo

Banca Revistaria Cultura – Na Praça Rui Barbosa, na lateral da Rua Pedro Ivo Banca da Cátia – Na Praça Rui Barbosa, em frente ao Colégio São José

Banca do Cyro - Na Praça Tiradentes, ao lado do Marco Zero

Banca Carlos Gomes - Na Praça Carlos Gomes, na lateral da Monsenhor Celso

Banca Staub – Na Avenida Marechal Deodoro, esquina com João Negrão

Café Zacarias – Na Praça Zacarias

Banca Passeio - Na Praça 19 de Dezembro

Banca na Cândido de Abreu próximo à Lisymaco Ferreira da Costa

Banca  na Cândido de Abreu, perto da Comendador Fontana

Lanchonete Haluche – Terminal Cabral

Lanches Veneto - Terminal Santa Felicidade

Tívoli Comércio de Jornais – Terminal Campina do Siqueira

Vital & Araújo - Terminal Vila Hauer

Revistaria Portão – Terminal Portão

Tailândia Doces e Salgados – Terminal Centenário

Lanchonete do Terminal Fazendinha

Banca e Revistaria Santa Júlia – Terminal Campo Comprido

Kerida Present's – Na Rua da Cidadania Boa Vista

Estação Tubo Santa Quitéria – Na Avenida Arthur Bernardes

Rodobanca – Na Rodoviária, ao lado das catracas

Tesouraria da Urbs – De segunda a sexta-feira, das 8h30 às 17h

Informações: URBS

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Prefeitura de Ribeirão Preto prorroga por mais dez dias dinheiro nos ônibus

terça-feira, 30 de setembro de 2014

A substituição do dinheiro por cartão na cobrança da tarifa do transporte coletivo em Ribeirão Preto (a 313 km de São Paulo) foi adiada por dez dias. A medida passaria a valer já nesta quarta-feira (1º). O anúncio foi feito no final da tarde desta segunda-feira (29) pela prefeita Dárcy Vera (PSD). 
Foto: Sérgio Oliveira/EPTV
O motivo alegado foi as eleições, que acontecem no domingo (5). De acordo com a prefeita, muitas pessoas de outras cidades virão a Ribeirão para votar e poderiam ser prejudicadas pela mudança, prevista em decreto publicado em julho no "Diário Oficial". "Muitas pessoas, que moram em outras cidades, virão a Ribeirão para votar e com o sistema novo de cobrança poderia haver algum problema. Por isso, decidimos prorrogar", disse a prefeita. 

Ainda de acordo com Dárcy, a um dia do prazo inicial de suspensão da cobrança com dinheiro, cerca de 26 mil cartões haviam sido emitidos. A estimativa é de que falta a emissão de outros 5.000. De acordo com João Henrique Bueno, presidente do Seturp (Sindicato dos Empregados das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Ribeirão), a decisão foi tomada para dar mais tempo a quem ainda não fez o cartão. 
"Foi uma questão de bom-senso aumentar o prazo em dez dias para que as pessoas tenham mais tempo de fazer o cartão e não atrapalhar as eleições", disse Bueno. Após o anúncio da prorrogação do fim da cobrança com dinheiro para a sexta-feira (10), a prefeita se reuniu com representantes do consórcio, que ainda não haviam sido informados da medida. O prazo inicial, do dia 1º de outubro, havia sido firmado em um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) entre o Seturp, a prefeitura e o consórcio Pró-Urbano. 

Na manhã desta segunda, os usuários enfrentavam ao menos uma hora e meia de fila para a emissão do cartão. O vigilante Antonio Montenegro, 62, estava há uma hora na fila. "É uma falta de respeito com a população, a fila está enorme e deixaram apenas quatro funcionários para fazer os cartões." Os usuários também reclamavam da falta de funcionários para orientar os usuários sobre quais os documentos necessários. 

Atualmente, a cobrança por dinheiro é feita pelos motoristas. A partir desta terça-feira (30), ao receber o pagamento, o motorista irá oferecer um cartão ao passageiro, que poderá ser recarregado. O cartão avulso, entregue pelo motorista, no entanto, não dá direito à reintegração.

Informações: Tribuna do Norte (TNOnline)

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Transporte hidroviário em São Paulo é uma alternativa viável, afirmam especialistas

domingo, 6 de julho de 2014

Especialistas em mobilidade urbana consideram uma boa alternativa para o transporte de passageiros em São Paulo, a proposta de instituir um sistema de transporte hidroviário utilizando as represas Billings e Guarapiranga e os rios Tietê e Pinheiros. O projeto, de autoria do vereador Ricardo Nunes (PMDB), foi sancionado pelo prefeito Fernando Haddad (PT) no último dia 10, e estabelece diretrizes para o modal na cidade. A expectativa de Nunes é que o transporte reduza a lotação dos ônibus e contribua para redução dos congestionamentos em vias saturadas da periferia da capital.

Para o especialista em mobilidade urbana Marco Nordi, a proposta é viável, sobretudo se for utilizada para ampliar as alternativas de locomoção dos moradores do extremo sul da cidade. “Esse modal é utilizado, por exemplo em Nova Iorque, e é muito viável como alternativa de transporte”, afirmou. Ele ressalta, porém, que as hidrovias não podem ser encaradas como solução. “Elas podem carregar uma parte da demanda, mas a priorização do transporte coletivo sobre trilhos e pneus não pode ser descartada.”

A ideia é que as primeiras linhas sejam estabelecidas nas represas Guarapiranga – ligando a região do Jardim Ângela, mais próxima da represa, com a estação de trem da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e o terminal de ônibus de Santo Amaro – e Billings, vindo da região dos bairros de Cantinho do Céu, Cocaia e Ilha do Bororé, passando por Santo Amaro e seguindo o rio Pinheiros até a estação Pinheiros da linha 4-Amarela do Metrô paulista.

Nesses roteiros, o sistema hidroviário pode contribuir para redução do tráfego nas avenidas Dona Belmira Marin e Senador Teotônio Vilela, na região do Grajaú, e Guarapiranga e M'Boi Mirim, na região do Jardim Ângela, todas na zona sul da capital. Estas vias são praticamente os únicos caminhos para o deslocamento diário de cerca de 2 milhões de pessoas.

Para o autor da proposta, o benefício para a população em tempo de viagem será o principal diferencial. “Uma viagem do Jardim Vera Cruz a Santo Amaro, que hoje leva até uma hora e meia, seria cumprido em apenas dez, 11 minutos pela represa”, afirmou Nunes. O projeto foi elaborado em parceria com o grupo de estudos Metrópole Fluvial, da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP)

O vereador defende que o projeto seja realizado por meio de uma parceria público-privada, como já ocorre no Rio de Janeiro. A CCR Barcas – do grupo Camargo Corrêa – transporta em rios cariocas 110 mil pessoas por dia, com tarifas que variam de R$ 3,10, com Bilhete Único, a R$ 4,80, sem o cartão. “O privado faria o investimento em plataformas e veículos. O custo é inferior ao do ônibus, pois não tem consumo de pneus e o gasto de diesel é cerca de um terço menor.”

O sistema deverá ser composto por veículos do tipo overcraft – que se apoiam em um colchão de ar e são capazes de se deslocar sobre a água e de atravessar diversos tipos de solo – com capacidade para até 200 passageiros. A proposta é que sejam veículos fechados e com ar-condicionado. O projeto prevê que o sistema seja integrado com Bilhete Único, permitindo uma nova integração com os demais modais de transporte da capital.

Para o engenheiro de transportes Horácio Figueira, trazer os moradores do extremo sul da capital para terminais de ônibus e estações de trem ajudaria a reduzir a sobrecarga dos ônibus, além de possibilitar viagens mais rápidas. “Porém, é preciso elaborar um bom estudo de demanda para garantir eficiência no sistema”, pondera.

O engenheiro ressalta que a integração do sistema é fundamental, do contrário serviria somente para levar as pessoas de uma margem a outra, sem contribuir para a melhoria no deslocamento pela cidade. Figueira não vislumbra a possibilidade de o serviço não ser tarifado, por exemplo. “Ainda que não exija investimentos em vias, serão necessárias plataformas de embarque e desembarque, veículos, atracadouros, passarelas. A iniciativa é boa, mas tem custos”, avalia.

O projeto sancionado estabelece apenas as diretrizes do sistema. A regulamentação e os estudos de demanda e trajetos não têm previsão para ser iniciados.

O modal hidroviário como parte do sistema de transportes está proposto no projeto de revisão do Plano Diretor Estratégico da cidade de São Paulo (Projeto de Lei 688/2013), em tramitação na Câmara Municipal. A medida é uma inovação e pode ser fundamental para que o projeto de transporte pelos rios e represas não seja abandonado após sua sanção.

por Rodrigo Gomes
Informações: Rede Brasil Atual

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Transporte fluvial do Recife tem obras lentas e não atende à demanda

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Barcos sobre o Rio Capibaribe como uma das alternativas oferecidas pelo transporte público são o desejo de boa parte dos usuários de ônibus, metrô e bicicleta. Pelo projeto apresentado pela Secretaria das Cidades, serão dois corredores para o transporte fluvial: o Oeste, que sai da BR até o Centro do Recife, percorrendo 11 quilômetros e cinco estações de passageiros; e o Norte, da Avenida Guararapes, também no Centro, até a Escola de Aprendizes de Marinheiros, em Olinda, com duas estações e três quilômetros. O plano foi mostrado na quarta reportagem da série sobre mobilidade no Grande Recife, exibida nesta quinta (25) pelo Bom Dia Pernambuco. 

As estações de embarque e desembarque de passageiros foram projetadas com estacionamento, que pode ter de 12 a 50 vagas para carros. O projeto prevê que elas fiquem perto de pontos de ônibus e bicicletas para que o passageiro combine os meios de transporte. A tarifa deve ser a mesma do sistema de transporte dos passageiros, como numa integração. No total, serão 14 barcos, com capacidade para 86 ocupantes. O corredor de navegação terá 3 metros de profundidade e 35 metros de largura.

Apesar de soar animadora, a proposta não consegue dar conta da demanda, como afirma o professor de engenharia civil, estradas e transporte da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Maurício Pina. “É uma alternativa que nós aprovamos, consideramos interessante, mas, pela própria demanda esperada, 10 mil passageiros por dia, tá muito longe de ser uma solução para o problema de mobilidade do Recife que, só pelo sistema de ônibus, movimenta dois milhões de passageiros por dia”, diz.

As obras são feitas lentamente. A dragagem no lado oeste do rio começou há um ano e ainda não foi concluída. Ainda não há previsão de quando começam as obras do lado norte. A construção das estações foi anunciada, mas somente a do Derby tem obra. A justificativa da Secretaria das Cidades é que o estado gastou todo o dinheiro que tinha para o programa e o Governo Federal ainda não analisou o projeto. Mesmo com a falta de recursos, o cronograma prevê que a conclusão das estações, dragagem e da garagem de manutenção dos barcos seja feita ainda neste ano.
“[A expectativa do governo] é no decorrer do ano de 2014 concluir todo o processo de dragagem e concluir também toda a construção das sete estações, bem como a garagem de manutenção das embarcações. E [...] também fazer a licitação, ou seja, contratar o operador que vai atuar em nome do estado para comprar as embarcações que o estado determinar e fazer a operação do sistema”, afirma o secretário das Cidades, Danilo Cabral.

Bicicletas no Recife
Como meio de transporte alternativo, as bikes têm conquistado cada vez mais o recifense. Junto com a popularização cresceu também a discussão sobre a segurança no trânsito. O entregador Adelson Silva usa a magrela todos os dias para trabalhar. Ele garante que é preciso ter experiência e cuidado ao se arriscar diariamente, já que a cidade não foi projetada para o uso desse transporte. “É bom a gente andar de bicicleta, agora tem que saber andar [...] pra não tá sendo atropelado pelos carros. A gente pega a faixa melhor de andar, pelos cantos e não ir pelo meio dos carros. A gente sempre dá uma paradinha pra num levar um revés por aí, se arriscando na vida”, diz.

Para a estudante Aline Rios, que pega a bike em uma das 70 estações espalhadas pelo Recife que disponibilizam o transporte com o uso do cartão VEM, os principais obstáculos são os veículos maiores. “Os motoristas não têm respeito com o ciclista. Motorista de ônibus são os piores, eles trancam as pessoas. A gente corre até o risco de ser atropelado, porque você vai desviar de um ônibus, muitas vezes se joga pra um carro. Isso quando você opta por não andar pelas calçadas. Porque se você andar pelas calçadas você acaba fazendo o contrário, colocando em risco as pessoas, os pedestres”, explica a estudante.

Informações: G1 PE
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