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Participação do governo na operação do trem-bala sobe de 30% para 45%

sábado, 15 de dezembro de 2012

O governo federal vai ter participação de 45% na empresa que vai operar o primeiro trem-bala brasileiro. A informação consta do edital do projeto, divulgado nesta quinta-feira (13) pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

Na minuta do edital, divulgada em agosto, o governo teria 30% de participação na Sociedade de Propósito Específico (SPE) que será formada junto com a empresa ou consórcio que vencer o leilão para operação do trem-bala, marcado para 19 de setembro de 2013.

A mudança siginifica que o governo vai ser responsável por 45% dos investimentos da primeira fase do projeto, mas será dono do mesmo percentual dos lucros com a venda de passagens.

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O governo será representado na sociedade pela Empresa de Planejamento e Logística (EPL). De acordo com o presidente da estatal, Bernardo Figueiredo, o aumento da participação acionária foi adotado para que o leilão fosse mais atrativo às empresas.

“Não estamos trazendo nenhum elemento de mitigação de risco de demanda. Essa medida, portanto, é para aumentar a atratividade do projeto”, disse Figueiredo.

Durante as discussões do novo edital, empresas interessadas no projeto reclamaram da ausência de mecanismo para reduzir o risco de prejuízo enfrentado por elas caso a demanda de passageiros prevista pelo governo para o trem não fosse cumprida.

Segundo Figueiredo, como o Tribunal de Contas da União (TCU), que analisou e liberou o edital, recomendou que esse tipo de mecanismo não fosse adotado, o governo decidiu aumentar a sua participação no projeto e, assim, compartilhar ainda mais dos riscos sofridos pelas empresas.
“Nós [governo] não temos nenhum medo de assumir riscos nesse projeto. Temos certeza que haverá demanda para os trens”, disse o presidente da EPL.

Primeiro leilão 
Nesta quinta, o governo divulgou o edital para a segunda tentativa de leiloar o trem-bala brasileiro. O leilão está marcado para 19 de setembro de 2013. O investimento total é estimado em R$ 35,6 bilhões e a concessão será pelo prazo de 40 anos. No ano passado, houve a primeira tentativa de licitar o projeto, mas nenhuma empresa apresentou proposta.

O atual modelo prevê a realização de dois leilões. O primeiro vai escolher a empresa que vai fornecer a tecnologia e será o operador do trem-bala. Vence o leilão quem oferecer a melhor relação entre o valor de outorga (pago ao governo pelo direito de explorar o serviço) e custo da obra (incluindo a construção dos trens e as obras de infraestrutura). Pelo edital, o valor mínimo da outorga será de R$ 70,31 por trem, por quilômetro.

No segundo leilão, serão escolhidas as empresas que vão construir a infraestrutura (estações, túneis, pontes, etc). O objetivo do governo é que ele aconteça no primeiro semestre de 2014.

O projeto prevê pelo menos 11 estações para a linha do trem-bala. Duas delas em Campinas (centro da cidade e aeroporto de Viracopos); uma em Judiaí (SP); uma no aeroporto de Campo de Marte, em São Paulo; uma no aeroporto de Guarulhos (SP); uma em São José dos Campos (SP); uma em Aparecida (SP); uma em Resende (RJ); uma em Volta Redonda (RJ); uma no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro; e outra no centro do Rio.

As estações de Jundiaí e Aparecida não terão parada obrigatória - devem operar de acordo com a demanda e interesse da empresa. A linha terá 511 quilômetros no total.

Como funciona
A empresa que vencer o primerio leilão vai ser sócia da EPL (governo) em uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) que será a concessionária responsável pela administração do trem-bala. A empresa ou grupo privado terá 55% da SPE, enquanto a EPL ficará com 45%.

Nessa primeira fase - que inclui a construção dos trens, além de instalação de equipamentos de comunicação e sinalização -, serão investidos R$ 7,671 bilhões. O edital garante financiamento, via Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes), de 70% desse montante. Do restante, o governo terá que aportar cerca de R$ 1 bilhão, enquanto seu parceiro privado investirá R$ 1,27 bilhão, seguindo a participação acionária de cada um.

De acordo com Figueiredo, consórcios de pelo menos cinco países - Alemanha, França, Espanha, Coréia do Sul e Japão - já se mostraram interessados no projeto.

A outorga, que será paga pelo vencedor da primeira licitação, será usada pelo governo para financiar as obras de infraestrutura que serão contratadas no segundo leilão. Nessa segunda fase, a previsão é aplicar mais de R$ 27 bilhões.

O edital prevê a entrada em operação do trem-bala em junho de 2019. Entretanto, admite atraso de 12 meses, o que coloca o prazo limite para junho de 2020. Segundo Figueiredo, porém, o governo vai se esforçar para adiantar o projeto e dar início às viagens em meados de 2018.

Ao contrário do que vinha sendo estudado, não vai mais ser permitido iniciar a operação do tem por trechos. Ele só vai começar a operar quando toda a estrutura estiver pronta.

Tarifa
O edital prevê limite de valor da tarifa para passageiros da classe econômica, no trem expresso (sem paradas) entre Rio de Janeiro e São Paulo. À classe econômica serão reservados 60% dos 458 assentos de cada trem.

O teto para a classe econômica será de R$ 0,49 por quilômetro, o que equivale a R$ 199 por trecho. Esses valores, porém, são de um projeto de 2008 e serão reajustados pela inflação. Hoje, a passagem da classe econômica já custaria cerca de R$ 250.

No restante dos assentos, a empresa terá liberdade para definir o preço das passagens.

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Demanda e frequência
A previsão do governo é que, em 2020, o trecho entre Campinas e Rio de Janeiro terá demanda de 40 milhões de passageiros no ano. Essa previsão sobe para 60 milhões em 2030 e 100 milhões em 2050, dez anos antes do fim da concessão.

O edital também prevê uma frequência mínima obrigatória dos trens. Para o expresso entre Rio e São Paulo, ela será de três trens por hora nos horários de pico (das 6h às 9h e das 17h às 21h) em dias úteis. Já na linha entre Campinas e Rio, com paradas nas demais estações, a circulação mínima será de 1 trem nos horários de pico.

Para ser aceita, a tecnologia do trem-bala terá que garantir que o veículo viaje a uma velocidade mínima de 300 km/h. A estimativa é que o deslocamento expresso entre São Paulo e Rio de Janeiro dure 99 minutos – a velocidade média no trecho será de 290 km/h.

O edital também prevê a transferência da tecnologia do trem para o governo brasileiro - que poderá repassá-la para institutos de pesquisa e empresas locais, com o objetivo de desenvolver no país a produção do veículo. E estabelece conteúdo mínimo local, ou seja, empresas brasileiras vão ser fornecedoras da peças e serviços.

Por Fábio Amato
Do G1, em Brasília


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Justiça aceita recurso da Procuradoria Geral de SP e libera Trem Intercidades

domingo, 28 de abril de 2024

A Procuradoria Geral do Estado (PGE) conquistou uma importante vitória judicial nesta quinta-feira (25). O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) aceitou recurso da administração paulista e derrubou a liminar que suspendia a assinatura do contrato de concessão do Trem Intercidades (TIC) Eixo Norte, que vai ligar a capital a Campinas em dois novos serviços ferroviário e também abrange a Linha 7-Rubi da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), que vai até Jundiaí. A assinatura do acordo é prevista para maio.

No quarta-feira (24), o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias de São Paulo havia obtido uma decisão provisória que impedia a continuidade dos trâmites para a formalização do acordo entre o Governo do Estado e o consórcio C2 Mobilidade Sobre Trilhos – há dois meses, o governador Tarcísio de Freitas bateu o martelo no leilão vencido pelo grupo brasileiro Comporte e pela chinesa CRRC.

No recurso apresentado ao TJ-SP, a PGE argumentou que as alegações do sindicato de supostas irregularidades eram frágeis e que o descumprimento do cronograma de concessão provocaria prejuízos diretos tanto aos cofres públicos como à população. O investimento estimado do projeto do TIC Eixo Norte é de R$ 14,2 bilhões, em valor atualizado pelo IPCA em 2024.

Na decisão que derrubou a liminar que atendia ao pedido do sindicato, a desembargadora Maria Laura Tavares destacou a necessidade de aguardar as manifestações do Governo de São Paulo na ação.

Além do serviço expresso entre São Paulo e Campinas, o empreendimento engloba a implantação do Trem Intermetropolitano (TIM), entre Campinas e Jundiaí, e a concessão da Linha 7-Rubi da CPTM. O consórcio C2 Mobilidade Sobre Trilhos será responsável pela operação, manutenção, modernização e exploração das receitas geradas por 30 anos pelo transporte ferroviário de passageiros do sistema TIC Eixo Norte.

Mais cedo, em Americana, o governador disse que estava tranquilo em relação ao cronograma da concessão. “Estou muito confiante na fortaleza dos nossos argumentos à Justiça, na fortaleza daquilo que a gente estruturou, no sucesso desse empreendimento. Não vamos perder o prazo para assinatura de contrato, o Trem Intercidades vai ser uma realidade que a gente quer fazer e nós vamos fazer. Vitória é uma questão de atitude. Se a gente quer botar um Trem Intercidades aqui na região, nós vamos botar um Trem Intercidades aqui na região. Por que nós vamos fazer isso? Porque é importante. A gente está falando de R$ 14,2 bi de investimentos”, declarou Tarcísio.

Informações: Governo de SP

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São Paulo lançará edital para projeto de trem regional, diz secretário

sexta-feira, 7 de setembro de 2012


O secretário de Transportes Metropolitanos de São Paulo, Jurandir Fernandes, anunciou que o governo lançará na segunda-feira o edital do projeto executivo para a construção do trem regional de Jundiaí (a 58 km de São Paulo). O custo do projeto é estimado em R$ 160 milhões. De acordo com o secretário, que participava do evento V Brasil nos Trilhos, em Brasília, a linha deverá ter 47 km de extensão, com 20 km de túneis na cidade de São Paulo.

Fernandes informou que o trem sairá da estação Água Branca, em São Paulo. A área foi escolhida para receber todos os projetos de trem regional de São Paulo (há projetos para Sorocaba e Santos que vão ser licitados). Além desses trens, a Água Branca também receberá a estação da linha 6-laranja do Metrô. "Estamos também oferecendo essa estação como opção para o trem de alta velocidade", afirmou.

Segundo ele, o governo federal determinou no projeto do trem-bala que a estação na capital paulista seja no Campo de Marte. Mas, de acordo com o secretário, não é certo que seja construída ali porque há críticas da Prefeitura de São Paulo e da Aeronáutica à localização da estação junto ao aeroporto de aviação executiva.

Segundo Fernandes, o trem regional de Jundiaí está sendo feito com o apoio do governo federal. Ele informou que não há disputa entre os governos e que está em estudo a ampliação do trem regional de Jundiaí até Campinas, em conjunto com a construção do trem-bala.

O secretário também anunciou que a linha 6-laranja do Metrô, que ligará Brasilândia a São Joaquim, com 13,6 km, terá o edital para a PPP (Parceria Público-Privada) lançado ainda neste mês. Segundo ele, a previsão é que essa linha custe entre R$ 7,5 bilhões e R$ 8 bilhões. A expectativa é que atenda 600 mil passageiros ao dia.

"Será uma PPP integral. O vencedor fará toda a obra, comprará equipamentos e vai operar a linha por 30 anos", disse Fernandes, afirmando que a expectativa é que o Estado banque no mínimo 50% do valor do projeto como contrapartida.

Desconto na tarifa

O secretário também falou que o governo estuda conceder desconto nas tarifas fora do horário de pico para a linha 9-esmeralda da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Segundo ele, o objetivo seria para diminuir o fluxo no horário de pico tanto da linha 9 como da linha 4-amarela do Metrô, principalmente na estação Pinheiros. Para Fernandes, nessas duas linhas há forte concentração de passageiros nos horários de maior movimento. "Esse ainda é um estudo bastante embrionário", ressaltou.

Ele também revelou que os financiamentos para três linhas – 15, 18 e 13 – com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e com um Fundo de Financiamento Francês estão praticamente acertados e poderão equacionar os investimentos já anunciados nesses três corredores. A expectativa é receber créditos de R$ 2,5 bilhões para essas obras.

Também será anunciada na próxima semana a compra de mais 520 vagões de passageiros para a CPTM.

Informações: Valor Econômico

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Trem entre Sorocaba e São Paulo só em 2019

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

O sorocabano vive a expectativa de voltar a usar o trem ferroviário no trajeto até a capital paulista. Mas isso só vai ser possível a partir de 2019. Isso porque o governo de São Paulo, por intermédio do  CGPP (Conselho Gestor de Parcerias Público-Privadas) e da Secretaria de Transportes Metropolitanos, publicou edital de chamamento público, em  24 de janeiro, às  empresas interessadas em  apresentar estudos de viabilidade de PPP (Parceria Público-Privada) para “construção da infraestrutura, implantação de equipamentos e sistemas,   compra de material rodante, operação e manutenção de uma rede integrada de aproximadamente 431 quilômetros de linhas de trens intercidades”. 

Dentro desses 431 quilômetros estarão os 92 quilômetros  do percurso entre Sorocaba a São Paulo.  O investimento previsto é de R$ 4 bilhões e as obras devem ter início em 2016.  

Velocidade  / A velocidade média do trem será de 120 quilômetros por hora, sendo que a velocidade máxima ficará em torno de 160 a 180 quilômetros por hora. 

Em Sorocaba, estão previstas duas estações, sendo uma na antiga estação da EFS (Estrada de Ferro Sorocabana), cuja concretização vai depender de  negociação com a ALL (América Latina Logística), responsável pela linha.

A outra  será no bairro de Brigadeiro Tobias, zona leste, para atender as pessoas que vêm de outras cidades. No local também  deverá funcionar uma  oficina do trem. Outro ponto de parada que está  sendo estudado é na cidade São Roque.  

O trem rápido terá capacidade para 600 passageiros sentados e o trecho entre Sorocaba e São Paulo deverá ser percorrido em 40 minutos.  

Segundo os técnicos, a linha atual não poderá ser utilizada por ter sido projetada para uma velocidade menor e, portanto, ter raios de curvas menores.

Em 2012 / Em 19 de dezembro do ano passado houve o projeto do Governo do Estado batizado de “Trem Regional – São Paulo Sorocaba”, da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos ).  Na ocasião, o diretor da  CPTM, Silvestre Eduardo Ribeiro, disse que o trem terá toda estrutura para atender a população e “vai oferecer  uma viagem agradável, pois contará com vidros panorâmicos, estofados reclináveis com encosto de cabeça, banheiros e painéis digitais de comunicação”.

Pedido deve ser feito no prazo de 15 dias aos governos

De acordo com o chamamento publicado no Diário Oficial do Estado de São Paulo,  o pedido de autorização para a realização dos estudos deve ser feito no prazo de 15  dias e o prazo para a preparação será de 180  dias.

Os estudos envolvem: projeto de engenharia;  demanda; análise de viabilidade econômico-financeira; análise dos aspectos operacionais; análise dos aspectos jurídicos institucionais; modelo de remuneração da concessionária.

Segundo o chamamento publicado, o aproveitamento dos estudos não obriga ao poder público contratar o objeto do projeto de PPP. No caso de aproveitamento do material, a empresa responsável pelos levantamentos será remunerada. 

Em  28 de janeiro uma missão do governo do Estado, liderada pelo vice-governador Guilherme Afif Domingos (PSD),  apresentou um portfólio de investimentos do Governo de São Paulo, orçado em R$ 40 bilhões, na Inglaterra.

Na ocasião, foi apresentado a construção de infraestrutura, implantação de equipamentos e sistemas para a operação de uma rede integrada de linhas. 

A rede será complementada ao Trem de Alta Velocidade e acessível por metrô, trens e ônibus. Investimento: R$ 18,5 bilhões, sendo 30% de aporte público e 70% do setor privado.

Rede ferroviária será integrada
A rede integrada de linhas ferroviárias de passageiros abrangerá as cidades de Santos, Mauá, São Caetano, Santo André, Jundiaí, Campinas, Americana, São José dos Campos, Taubaté e Sorocaba e se conectará a uma estação central em São Paulo.

R$ 24
é o valor da passagem de ônibus, atualmente,  para  São Paulo 

Sem valor
Não existe previsão da passagem de trem.

Por Pedro Guerra
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Trem Regional Campinas-Santos atrai 6 empresas

sexta-feira, 10 de maio de 2013

O projeto de parceria público-privada que está sendo comandado pelo governo do Estado para implantar dois corredores de trens intercidades de passageiros, um deles cortando a Região Metropolitana de Campinas (RMC), ligando Americana a Santos, está atraindo os quatro fornecedores de trens instalados no Brasil e mais dois que estão chegando.

A Bombardier e a CAF, com plantas em Hortolândia, além da Alstom e Siemens, já estão desenvolvendo estudos para avaliar o potencial desse mercado.

A alemã Vossloh, que venceu a licitação para fornecer 22 VLTs ao sistema que será construído entre Santos e São Paulo, e a Malásia Scomi Engineering, ganhadora da concorrência internacional para a elaboração do projeto, fabricação e implantação do sistema de monotrilho para a Linha 17-Ouro, que ligará a estação São Judas do metrô ao aeroporto de Congonhas, em São Paulo, são os novos players do mercado interessados no trem intercidades. As duas empresas estão se instalando no Brasil para produzir os equipamentos.


O montante a ser investido é de R$ 18 bilhões, no esquema PPP, sendo que cerca de R$ 4 bilhões do governo do Estado. Quatroze grupos empresariais estão interessados na implantação de uma rede integrada e linhas ferroviárias passando pelas cidades de Santos, Mauá, São Caetano, Santo André, Jundiaí, Campinas, Americana, São José dos Campos, Taubaté e Sorocaba. Os corredores se conectarão a uma estação central na cidade de São Paulo.

A extensão até Americana tem interessados. O banco de investimentos BTG-Pactual e a Estação da Luz Participações (EDLP) formaram um consórcio para realizar estudos de viabilidade de um sistema de trens intercidades, composto por dois corredores de passageiros. É o maior empreendimento privado em estudo no País.

O secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, disse ontem que essas empresas talvez não se consorciem aos grupos que disputarão a implantação da infraestrutura, para poderem permanecer no mercado e negociar a venda dos trens ao grupo vencedor. “Geralmente elas agem assim, porque não têm interesse em operar os trens, mas sim vender os equipamentos”, afirmou.

O chamamento público feito pelo governo para a parceria público-privada atraiu 14 empresas, que se cadastraram, a maioria delas do setor da construção civil. Até o dia 23 de julho elas têm prazo para entregar estudos envolvendo projeto de engenharia, estudo de demanda; análise de viabilidade econômico-financeira; análise dos aspectos operacionais; análise dos aspectos jurídicos institucionais; modelo de remuneração da concessionária. Os autores dos estudos que forem selecionados pelo Estado terão ressarcimento de R$ 5,2 milhões.

Fernandes disse que o otimismo do governo no projeto vem do fato de que, entre os interessados, está o banco de investimentos BTG-Pactual. “Esses investidores não entram em projeto que não acreditam. O banco não é um grupo ligado ao tema, mas que entra para articular quem faz parte da cadeia produtiva”, afirmou.

A proposta do Trem Intercidades é ligar as quatro regiões metropolitanas do Estado que formam a chamada Macrometrópole Paulista, com as regiões de Campinas, São Paulo, Santos e Vale do Paraíba, onde estão 153 cidades de 30 milhões de pessoas. Essa macrometrópole gera 27% do Produto Interno Bruto (PIB) do País e reúne 72% da população e 80% de toda a riqueza gerada no Estado.

Informações: Investe SP

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Licitação do Trem Bala brasileiro fracassa em São Paulo

segunda-feira, 11 de julho de 2011

A ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) anunciou nesta segunda-feira (11) que o governo vai refazer o processo de licitação para a construção do trem-bala, que ligará o Rio de Janeiro a São Paulo, passando por Campinas. A decisão foi tomada após o leilão, marcado para hoje, fracassar por falta de interessados.

De acordo com o presidente da ANTT, Bernardo Figueiredo, o novo leilão será feito em duas partes. Ainda este ano, a agência vai abrir concorrência para a tecnologia e o operador. Isso significa que o governo vai chamar empresas internacionais que detenham o conhecimento do trem-bala para formular o projeto executivo da obra.

- Temos vários grupos empresariais que detêm a tecnologia e é um mercado disputado. Esses grupos têm a percepção que o mercado brasileiro é estratégico.

A segunda parte do leilão, prevista para o ano que vem, será para o fornecimento da infraestrutura, ou seja, a obra em si. Nesse processo, deverão concorrer empreiteiras brasileiras que se negaram a fazer parcerias com as empresas internacionais de tecnologia para o leilão fracassado.

- O operador vencedor da primeira fase do leilão vai nos ajudar a definir as regras para a segunda fase. Ele que vai utilizar a obra, então precisa ajudar a organizar os parâmetros que serão colocados em prática.

Figueiredo justificou a falta de interessados no leilão pelo fato de empresas brasileiras terem se negado a formar alianças com as estrangeiras, que dominam a tecnologia.

- Embora tivéssemos várias tecnologias propostas, achávamos que poderia ter sido diferente. O que a gente percebe é que as diversas tecnologias não conseguiram formar alianças com as empresas nacionais. Houve um fechamento do mercado nacional a esse tipo de aliança e isso complicou o processo licitatório.

O presidente da ANTT também afirmou que, mesmo com o fracasso do leilão, o governo não trabalha com o engavetamento do projeto.

- O governo resolveu manter o projeto do TAV [trem de alta velocidade] por entender que é essencial para resolver os problemas de transporte de pessoas nesse eixo. Não existe a opção de não fazer nada ou outra alternativa. Não adianta ser contra e não apresentar uma solução que não seja viável.

Mesmo com a falta de interessados, Figueiredo garante que não haverá atrasos no projeto. A justificativa é que o projeto executivo, que seria feito pelo consórcio vencedor, agora terá de ser apresentado pelo vencedor da primeira etapa do novo leilão. Dessa forma, o cronograma para o início das obras continua para o início de 2013.


O trem-bala

O TAV (Trem de Alta Velocidade) tem custo estimado em R$ 34,63 bilhões, de acordo com a ANTT, e vai interligar o Rio de Janeiro a Campinas (SP), passando por São Paulo em um trajeto de 511 km. Desse percurso, 312 km serão de superfície, 108 km sobre pontes e 91 km em túneis.

Ao total, estão previstas oito estações obrigatórias no traçado, incluídas paradas nos aeroportos do Galeão (Rio), Guarulhos (São Paulo) e Viracopos (Campinas). Há outras três estações, nas cidades paulistas de Jundiaí e Aparecida e na fluminense Resende, que podem ou não ser incluídas a critério do consórcio vencedor.

A passagem da estação Barão de Mauá, no Rio, a Campo de Marte, em São Paulo, deve ficar em R$ 150, a econômica, e R$ 250, a executiva. No horário de pico, esses valores sobem para R$ 200 e R$ 325. Pelo estudo encomendado pela ANTT, o valor é menor que o das passagens aéreas do Rio para São Paulo, que ficam em R$ 400 no horário de pico e R$ 180 nos demais horários. Os valores foram calculados a partir de uma tarifa-teto de R$ 0,49/km estabelecido no edital da construção.

O tempo de viagem do Rio a São Paulo, com velocidade média de 280 km/h, será de 93 minutos contra 110 minutos por avião (incluindo o tempo de voo e espera para embarque e desembarque). A velocidade máxima prevista do trem-bala é de 350 km/h.

Fonte: R7.com

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São Paulo: Linha da CPTM vai ser ampliada até Campinas

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

A capital paulista e Campinas deverão ter três ligações ferroviárias nos próximos anos. O governo do Estado de São Paulo vai contratar um projeto funcional para estender a Linha 7-Rubi da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), que hoje liga a Luz a Jundiaí, até a cidade a 99 km de São Paulo. A proposta se soma à do trem de alta velocidade (TAV), prometido pelo governo federal, e à dos trens regionais que interligarão 14 cidades à capital.
diariodacptm.blogspot.com
Segundo o secretário de Estado dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, a proposta é criar uma linha de subúrbio, com várias paradas entre Jundiaí e Campinas. Ela seria integrada à rede da CPTM, com preço igual (hoje R$ 3). Fernandes diz que a extensão não vai concorrer com os demais projetos ferroviários.

O TAV, que vai ligar Campinas ao Rio, passando por São Paulo, tem velocidade máxima de 360 km/h e sua tarifa deve concorrer com a dos aviões. O trem regional, com velocidade de até 160 km/h, terá tarifa parecida à das rodovias com pedágio. Já a expansão da CPTM concorreria com os ônibus intermunicipais. "Há espaço para todos", afirma Fernandes.

Trens regionais

O vice-governador, Guilherme Afif Domingos (PSD), disse na quarta-feira (28) que a proposta de parceria público-privada para a construção de 436 km de trilhos ligando as principais cidades paulistas deverá ser aberta ao setor privado ainda nesta semana. Na terça-feira (27), a proposta apresentada pela empresa Estação da Luz Participações EDLP e pelo Banco BTG foi aprovada pelo Conselho Gestor das Parcerias Público-Privadas (PPPs), o que libera o governo do Estado a solicitar proposta de outras empresas interessadas. Os candidatos terão 60 dias para apresentar seus planos. Depois disso, o governo vai selecionar a melhor ideia. Um dos critérios de seleção é o custo para o poder público.

Traçado

Os trens regionais terão dois eixos principais. O primeiro sai de Americana, passa por Campinas, vai até Jundiaí e chega à capital, de onde segue pelo ABC até Santos. O segundo sai de Sorocaba, passa pela capital e vai até São José dos Campos, de onde poderá seguir até Campos do Jordão. Segundo Afif, o trecho prioritário, entre Campinas e a capital, deve ficar pronto até 2016.

O primeiro trecho concorreria com outro projeto anunciado pelo Estado, de uma ligação expressa entre a capital e o ABC. Duas propostas, no entanto, ainda não tiveram o projeto final concluído.

Alphaville

A ligação entre Alphaville, em Barueri, com a Linha 8-Diamante da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) poderá ser feita por meio de um ônibus elétrico, movido por células de bateria. Segundo disse na quarta-feira (28) o secretário de Estado dos Transportes Metropolitanos, essa é uma das possibilidades em estudo - outras são trens, metrô leve ou outros tipos de ônibus. Segundo Fernandes, o Estado está realizando um estudo sobre quantas pessoas deverão usar o novo ramal. É a quantidade de passageiros que vai determinar qual é o tipo de transporte mais adequado.

O secretário destacou ainda que a Linha 8-Diamante vem passando por obras de melhoria e já tem toda a frota de trens renovada. Por isso, há expectativa de que o número de passageiros no ramal aumente - o que pode potencializar o uso do ramal de Alphaville por quem mora ou trabalha por lá. "O ônibus elétrico com bateria é uma opção ao trólebus, que traz menos impacto visual", disse Fernandes. 

As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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Governo de SP planeja retorno da Linha 10 até a estação Luz

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Um ano depois, o Estado planeja o retorno da Linha 10-Turquesa da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) para a Estação Luz, no Centro da Capital. Desde o fim de 2011, as viagens passaram a ser feitas somente até o Brás, mas a confirmação da mudança só foi anunciada em janeiro de 2012. Cerca de 400 mil pessoas utilizam diariamente a ferrovia, que vai até Rio Grande da Serra.
Foto: cptmemfoco.blogspot.com
A medida está sendo cogitada em virtude do atraso no início das obras do Expresso ABC, trem paralelo à Linha 10 que ligará Mauá ao Centro da Capital, com menos paradas. Como as obras ainda nem começaram - a promessa era de que o sistema estivesse em operação em 2014 -, seria uma forma de compensar os usuários pelo transtorno, que hoje são obrigados a descer no Brás.
A informação foi dada pelo secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, em entrevista exclusiva ao Diário.

Para que a Luz volte a atender o itinerário, também será preciso modificar o mapa do Expresso Leste, que vai do Centro ao bairro Guaianazes, na Zona Leste de São Paulo. Isso porque uma das justificações apresentadas no ano passado para deixar o Brás como ponto final da Linha 10 foi a falta de espaço e o excesso de passageiros na Luz. Uma das possibilidades é levar o Expresso Leste até a Barra Funda, na Zona Oeste. "Estamos colocando equipamentos de via entre a Luz e a Barra Funda para que isso seja possível", explica o secretário.

Fernandes salienta que a revisão dos itinerários depende também da chegada dos novos trens à CPTM. A companhia realiza licitação para compra de 65 composições, todas com oito vagões. Depois que o contrato for assinado, a empresa vencedora terá 18 meses para fornecer os trens, de forma gradativa.

EXPRESSO ABC - Em novembro, o Estado recebeu MIP (Manifestação de Interesse Público) de duas empresas para a construção de quatro trens regionais, sendo um de São Paulo para a Baixada, passando por São Caetano, Santo André e Mauá. "Isso faria com que o Expresso ABC se transformasse em parte do Expresso da Baixada. Nós achamos a proposta bastante interessante e colocamos como contrapartida dentro deste projeto de PPP (Parceria Público-Privada) aqueles recursos que são para cobrir os custos desta obra e do Expresso Jundiaí", comenta o secretário.

Fernandes garante, no entanto, que o Expresso ABC sairá do papel mesmo que a PPP não seja feita. "Se ninguém apresentar proposta, o que nos garante a continuidade é o fato de os expressos ABC e Jundiaí serem independentes. Ambos têm previsão orçamentária."

Atualmente, o Estado encontra dificuldade nas negociações com a União, já que algumas áreas necessárias para a futura linha pertencem ao governo federal e precisam ser trocadas.

Trem fará viagem a Santos em 35 minutos
A estimativa é de que o trem regional de São Paulo à Baixada Santista, que passará pelo Grande ABC, faça viagem a Santos em período entre 35 a 45 minutos. O secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, explica que o tempo do trajeto irá variar de acordo com a tecnologia utilizada no trecho de serra. "Depende se vai ser mais veloz, menos veloz, se vai ser cremalheira ou freio magnético", comenta.

Seja qual for o método utilizado, a expectativa é de que o trem regional para Santos seja o mais rápido entre todas as quatro ferrovias previstas pelo Estado. Além desse, são planejados trajetos para Campinas - passando por Jundiaí -, Sorocaba e São José dos Campos.

Fernandes informa que, pela proposta apresentada em novembro pelo banco BTG Pactual e pela empresa Estação da Luz Participações, o investimento aproximado para a construção dos quatro trens regionais será de R$ 18,5 bilhões. A contrapartida exigida é de 30% do valor total - o equivalente a cerca de R$ 6 bilhões. "Este valor é mais ou menos o que tínhamos previsto de alocação para os expressos ABC e Jundiaí", diz o secretário. Ambas ferrovias, promete o titular da Pasta, serão feitas independentemente da concretização da PPP (Parceria Público-Privada).

O governo estadual apresentou a proposta ao mercado internacional em evento realizado no fim de janeiro em Londres, na Inglaterra. O secretário afirma que os trens regionais atraíram o interesse de investidores chineses, que vêm ao Brasil em março para obter mais detalhes do projeto.

Os interessados em desenvolver estudos para a construção das ferrovias têm de apresentar os dados técnicos até julho. Devem ser analisadas informações como aspectos técnicos de traçado, tecnologia utilizada e desapropriações necessárias. Depois, as propostas passarão pelo crivo do Conselho Gestor de Parcerias Público-Privadas, que escolherá o modelo adequado em até quatro meses.

Trajeto até a Baixada terá cobrança por trecho percorrido
Para evitar cobrança indevida de tarifas, o trem regional até a Baixada Santista - que passará pelo Grande ABC - terá valores divididos conforme o trecho percorrido. Por exemplo, a viagem entre os dois extremos, de São Paulo a Santos, terá o preço máximo. Se o passageiro desembarcar em Santo André, o bilhete será mais barato. Ainda será definido o método para segmentar a tarifação. "Na Europa, você está sentado e o funcionário vai passando com a maquininha para verificar se o seu tíquete é correspondente à distância percorrida", exemplifica o secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes.

Também não foi definido o valor da tarifa cheia entre São Paulo e Santos. Segundo Fernandes, o preço será baseado nas passagens rodoviárias - em torno de R$ 20.

Se os trâmites legais correrem de acordo com a proposta feita ao Estado, as obras no trecho do Grande ABC, com 25,4 quilômetros, começarão já em 2014, com previsão de entrega para 2016. No mesmo ano, será iniciada a extensão de 50 quilômetros da ferrovia até Santos, que deve ficar pronta em 2019. A previsão é de que toda a malha seja concluída em 2020. O segmento dos trilhos na região tem demanda inicial estimada de 330 mil passageiros ao dia.

Por Fábio Munhoz 
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Edital do trem SP-Campinas sai no 1º semestre de 2014

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

A licitação do primeiro trechos dos trens regionais de São Paulo deve ser lançada no primeiro semestre de 2014. Segundo o secretário dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes,  o trecho São Paulo-Campinas, com uma extensão até Americana,  já está com o projeto funcional pronto.

Durante o Seminário e Almoço de Confraternização do Simefre, realizado na sexta-feira (06/12), em São Paulo, o secretário enfatizou que as obras do trem regional devem iniciar até o final de 2014 e que esse trecho já tem uma demanda conhecida,  tendo as cidades de Jundiaí e Campinas com as principais demandas.

Em agosto deste ano, a EDLP e o Banco BTG Pactual entregaram para o Governo do Estado de São Paulo os estudos dos trens intercidades. O material, com mais de 3.700 páginas, contempla as análises de engenharia, operação, demanda, entre outros, da concessão de um sistema ferroviário de passageiro com duas linhas: uma Norte-Sul, ligando Americana a Santos; e outra Leste-Oeste, ligando Taubaté a Sorocaba. As duas linhas se cruzam na cidade de São Paulo.

As duas empresas fizeram a Manifestação de Interesse Privado (MIP) em novembro de 2012. Das treze empresas autorizadas pelo governo paulista, em janeiro de 2013, a fazerem os estudos foi o único consórcio a apresentar os estudos.

No final de janeiro desse ano, o Conselho Gestor de Parcerias Público-Privadas (CGPPP) do Estado de São Paulo publicou no Diário Oficial do Estado um chamamento público para que os interessados apresentassem manifestações de interesse para o desenvolvimento dos estudos e modelagem para a implantação de 431 km de linhas de trens intercidades. A rede integrada de linhas ferroviárias de passageiros abrangerá as cidades de Santos, Mauá, São Caetano, Santo André, Jundiaí, Campinas, Americana, São José dos Campos, Taubaté e Sorocaba, e se conectará a uma estação central na cidade de São Paulo. As empresas interessadas tinham o prazo de seis meses, contados a partir de fevereiro, para apresentar os estudos desenvolvidos.

Segundo o chamamento publicado, o aproveitamento dos estudos não obriga o poder público contratar o objeto do projeto de PPP. No caso de aproveitamento do material, a empresa responsável pelos levantamentos será remunerada. 

Informações: Revista Ferroviária


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Agência adia licitação do trem-bala para julho, e ACM Neto diz que Trem Bala não é prioridade

sexta-feira, 8 de abril de 2011

A ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) anunciou nesta quinta-feira (7) o adiamento da apresentação de propostas para a licitação do trem-bala para o dia 11 de julho. A abertura dos envelopes com as propostas também foi adiada e está marcada para 29 de julho.

De acordo com o presidente da agência, Bernardo Figueiredo, o adiamento em três meses das datas foi pedido pelas empresas interessadas na obra. Dentre as justificativas dadas pela ANTT estão a demora na aprovação da MP (Medida Provisória) que autoriza o financiamento público pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e a insegurança sobre a viabilidade do projeto durante as eleições.

- Tivemos um processo eleitoral que colocou em dúvida o projeto, já que os custos eram elevados. Assim que foi definido o quadro político, as empresas puderam voltar a investir no projeto. Além disso, o fato de não termos podido aprovar a MP antes, e por ela ainda ter de ser votada no Senado, também gera instabilidade. Não poderíamos manter o prazo se a votação não fosse concluída, como ainda não foi. Como esse processo estaria sujeito a ser modificado, seria difícil para os investidores formular uma proposta sem ter definidas as regras para o financiamento.

Na quarta-feira (6), a Câmara dos Deputados concluiu a votação da MP enviada pelo governo que garante o financiamento ao consórcio vencedor da licitação para a construção do trem. A matéria ainda tem de ser votada pelo Senado, que tem até o dia 17 para aprová-la, sob risco de perder a validade.

A MP autoriza o BNDES a conceder um empréstimo de até R$ 20 bilhões ao consórcio vencedor da licitação e cria a Etav (Empresa de Transporte Ferroviário de Alta Velocidade S.A.). Uma das funções da empresa será planejar e promover o desenvolvimento desse tipo de trem de forma integrada com os outros transportes.

Segundo o projeto, o primeiro desembolso do BNDES, de R$ 3,5 bilhões, será em 2012 e prosseguirá anualmente até 2016. A Etav deverá aportar R$ 3,4 bilhões até 2016, sendo a maior parte em desapropriações, e os investidores privados deverão entrar com aproximadamente R$ 10 bilhões.

Obras
Bernardo Figueiredo disse que a ANTT trabalha para que as obras sejam iniciadas no início do segundo semestre de 2012, sendo que o prazo máximo para o término é de seis anos. O presidente da agência disse, contudo, que é possível antecipar esse prazo.

- O caminho crítico para o início das obras é o processo de licenciamento ambiental, que está a cargo da ANTT. Por isso mesmo já contratamos alguns estudos e vamos fazer todo o esforço possível para que tenhamos essa liberação rapidamente. Vamos tentar recuperar esse tempo junto com o consórcio que vencer o leilão para fazer essa mais rápido. A meta é ficar pronto para as Olimpíadas [de 2016]. Para a Copa [de 2014], está muito em cima. Tínhamos de ter licitado há dois anos.


O trem-bala O TAV (Trem de Alta Velocidade) tem custo estimado em R$ 34,63 bilhões, de acordo com a ANTT, e vai interligar o Rio de Janeiro a Campinas (SP), passando por São Paulo em um trajeto de 511 km. Desse percurso, 312 km serão de superfície, 108 km sobre pontes e 91 km em túneis.

Ao total, estão previstas oito estações obrigatórias no traçado, incluídas paradas nos aeroportos do Galeão (Rio), Guarulhos (São Paulo) e Viracopos (Campinas). Há outras três estações, nas cidades paulistas de Jundiaí e Aparecida e na fluminense Resende, que podem ou não ser incluídas a critério do consórcio vencedor.

A passagem da estação Barão de Mauá, no Rio, a Campo de Marte, em São Paulo, deve ficar em R$ 150, a econômica, e R$ 250, a executiva. No horário de pico, esses valores sobem para R$ 200 e R$ 325. Pelo estudo encomendado pela ANTT, o valor é menor que o das passagens aéreas do Rio para São Paulo que fica em R$ 400 no horário de pico e R$ 180 nos demais horários. Os valores foram calculados a partir de uma tarifa teto de R$ 0,49/km estabelecido no edital da construção.

O tempo de viagem do Rio a São Paulo, com velocidade média de 280km/h, será de 93 minutos contra 110 minutos por avião (incluindo o tempo de vôo e espera para embarque e desembarque). A velocidade máxima prevista do trem-bala é de 350 km/h.


Fonte: R7.com

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São Paulo pode ter trem de média velocidade até 2016

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Enquanto o projeto de construção do Trem de Alta Velocidade (TAV), conhecido como trem-bala, ainda está em discussão no âmbito do governo federal, outro projeto sobre trilhos, de iniciativa do setor privado, em parceria com o governo do Estado de São Paulo, já está com o processo licitatório definido para o mês de outubro. Denominado Trem Intercidades, o projeto consiste em uma malha ferroviária de 430 quilômetros - com aproveitamento da faixa de domínio da CPTM -, e velocidade média de 120 quilômetros por hora, podendo chegar a 160 quilômetros por hora.

As obras estão previstas para serem iniciadas no ano que vem e o prazo estimado de conclusão é de três anos, segundo o vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif Domingos. O Trem Intercidades vai interligar, inicialmente, dois principais eixos do Estado. O primeiro ligará a capital a Campinas, Americana, Jundiaí, Santo André, São Bernardo, São Caetano e Santos e o outro ligará São Paulo a Sorocaba, São Roque, São José dos Campos, Taubaté e Pindamonhangaba. A estação na capital deverá servir de ligação com o trem bala do governo federal e com o metrô paulistano. O projeto foi idealizado pelo BTG Pactual e pela Estação da Luz Participações (EDLP). O montante a ser investido é de R$ 18 bilhões, no esquema de Parceria Público Privada (PPPs), sendo que cerca de R$ 4 bilhões do governo do Estado.

"A expectativa é fechar a concorrência pública em outubro, para começarmos as obras no ano que vem", disse Guilherme Afif, que também preside o Conselho Gestor de PPPs estadual. Ele ressaltou que os R$ 4 bilhões provenientes dos cofres do governo paulista "já estão previstos no Orçamento". E que este projeto "é a menina dos olhos do momento". O controlador e presidente da Estação da Luz Participações, Guilherme Quintella, afirmou que o objetivo é entregar os estudos técnicos do projeto até o mês de julho. "Estamos trabalhando com uma grande equipe para isso", contou o empresário, afirmando estar ''animado'' com este projeto.

''Provocação''

O vice-governador afirmou que a realização do Trem Intercidades só está sendo possível por conta do que classifica de ''provocação'' da iniciativa privada. "O BTG Pactual e a Estação da Luz Participações apresentaram a Manifestação de Interesse Privado (MIP) para o projeto e agora estamos colocando em prática", comemorou. E, sem citar nomes, disse que já há empresas interessadas no projeto. "São Paulo tem experiência de 20 anos de concessões, está à frente. E é no Estado que se concentra 70% do poder de decisão dos investimentos do País."

Segundo Afif, a ideia é voltar a estimular o transporte de passageiros sobre trilhos e criar uma alternativa para concorrer com os automóveis, que estão superlotando as rodovias estaduais. "É uma região (as cidades interligadas pelo projeto) muito importante, onde está 25% do PIB do País." O vice-governador afirmou ainda que a estimativa é que as tarifas cheguem a, no máximo, R$ 15 por trecho. "Muito vantajoso se considerarmos a questão do custo do pedágio, gasolina, etc."

Afif destacou também que o Trem Intercidades não compete com o Trem de Alta Velocidade do governo federal, até porque os dois projetos devem se interligar: "O TAV concorre com o avião, que é um meio para distâncias maiores." Quintella também reforça a tese, afirmando que o projeto foi concebido com o objetivo de se associar ao TAV. "A ideia é agregar e gerar valor para os dois lados", frisou.

A decisão da escolha da estação central em São Paulo, que integrará TAV, o Intercidades e o Metrô (futura linha 6), é uma das decisões mais aguardadas para o projeto. Empresários consultados pela reportagem afirmam que quanto melhor a conectividade dos sistemas, mas atrativo ele será.

Os locais mais cotados para receber essa estação central são a Estação da Luz (junto com o complexo Julio Prestes); a Água Branca e a região do Campo de Marte, que precisaria de uma extensão do metrô no local. A definição passa também pelo crivo da Prefeitura de São Paulo, que precisa acordar a questão dos terrenos a serem cedidos com os governos estadual e federal. 

Por Carla Araújo e Elizabeth Lopes
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