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Monotrilho de SP deve ser entregue no dia 23

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Após inúmeros atrasos, o primeiro sistema de monotrilho da capital paulista deve começar a funcionar no próximo sábado, 23. A informação foi divulgada nesta terça-feira, 19, pelo secretário estadual dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, que atribuiu a demora a protocolos de segurança necessários para que os trens possam circular. Somente em outubro, mês das eleições, nas quais o governador Geraldo Alckmin (PSDB) é candidato, a linha passará a funcionar todos os dias da semana, em horário comercial.

"A nossa ideia é sexta-feira fechar o assunto para começar a fazer as visitas controladas no sábado e no domingo. O impasse todo está na homologação do trem", explicou Fernandes, após visita à Estação Palmeiras-Barra Funda, na Linha 3-Vermelha, na zona oeste.

Para ser autorizada a rodar com passageiros, disse o dirigente, a composição precisa passar por 300 horas de testes, feitos por engenheiros para aferir os parâmetros técnicos do trem. "Depois dessas 300 horas, vem um termo de segurança. É isso o que a Bombardier (fabricantes das composições) não tem ainda."

Além disso, o secretário afirmou que a operação com passageiros só começará quando as duas vias do monotrilho -- que são suspensas e ficam a cerca de 15 metros do chão -- estiverem prontas. "A via número um teve um curto-circuito um mês atrás. Consertar é rápido, mas aí você tem que fazer o reset do computador."

Quando as Estações Vila Prudente e Oratório do monotrilho passarem a funcionar, estará inaugurada a sexta linha metroviária da capital paulista. O ramal terá a denominação de Linha 15-Prata e ficará integralmente na zona leste da cidade. 

A Companhia do Metropolitano já está administrando a Linha 15 entre as 9h e as 14h, diariamente. No restante do dia, a quem assume o ramal é a empresa Bombardier, para continuação dos ajustes finais. Durante o mês de setembro, o ramal só operará em sábados e domingos, em horários restritos e gratuitamente. "O desconto que estamos dando é que é a primeira vez que rodam um monotrilho desta dimensão."

A gestão Alckmin prometia abrir a Linha 15-Prata no ano passado. O prazo foi adiado para o início de 2014 e, desde então, adiado diversas vezes. A última promessa era entregar o ramal, que no começo terá apenas 2,9 km de extensão, em 26 de julho, o que não se concretizou.

Quando a Linha 15 estiver pronta, terá 26,6 km e 18 estações, ligando a Vila Prudente à Cidade Tiradentes, ambas na zona leste. Ela custará R$ 6,4 bilhões.


Linha 4. Outras duas estações do Metrô devem começar a funcionar ainda este ano, segundo o governo Alckmin. A primeira, Fradique Coutinho, tem previsão de abertura para 25 de setembro, afirmou o secretário Fernandes. A outra é a Oscar Freire, que deve abrir, de acordo com o próprio Alckmin, mais no fim do ano (Fernandes, porém, admitiu que essa parada pode abrir as portas só no início de 2015). Ambas ficam na Linha 4-Amarela.

"Fradique Coutinho está a pleno vapor. Estamos lá com 150 homens só trabalhando na parte de energia e sinalização. A parte de portas de plataformas já está instalada, está andando. É um trabalho de concentração."O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:http://sao-paulo.estadao.com.br/noticias/geral,monotrilho-sera-aberto-este-mes-diz-secretario,1522535.

Informações: Estadão

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Consórcio Expreso Monotrilho Leste receberá mais R$ 18 milhões na Linha 15-Prata

terça-feira, 19 de dezembro de 2023

O Consórcio Expresso Monotrilho Leste (CEML) e o Metrô de São Paulo assinaram o 16º aditivo contratual do projeto de construção e implantação de sistemas da Linha 15-Prata.

A nova mudança acrescentou um custo extra de R$ 18 milhões ao contrato, que agora utrapassou o valor de R$ 3 bilhões.

O escopo do aditivo envolve principalmente a execução de serviços nas extensões operacionais à oeste de Vila Prudente e após a estação Jardim Colonial. Elas foram construídas para permitir a manobra dos trens de forma mais rápida.

Surgido ainda no final da década passada como uma “extensão” da Linha 2-Verde, o ramal de monotrilho foi implantado pela sociedade entre as construtoras OAS e Queiroz Galvão e a fabricante canadense Bombardier.

Com a operação Lava Jato, as duas empresas brasileiras passaram por crises financeiras e acabaram transformadas. Enquanto a OAS foi separada em outras empresas (KPE, Coesa, entre outras), a Queiroz tornou-se a Álya Construtora.

Em paralelo, a Bombardier acabou adquirida pela Alstom e, com isso, os atuais sócios do CEML passaram a ser a Álya, Coesa e a fabricante francesa.

O CEML esteve envolvido nos diversos problemas pelo qual passou a Linha 15-Prata, como falhas de sinalização, desgaste e excesso de ondulações nas vigas, entre outros. O ápice das falhas ocorreu em fevereiro de 2020 quando um pedaço da peça “runflat” soltou-se de um dos pneus do monotrilho, motivando a paralisação do ramal até junho daquele ano.

Na época, o governo do estado e o Metrô cobraram uma indenização do consórcio, por conta do prejuízo relativo à arrecadação frustrada e ao gasto com o serviço PAESE, de ônibus.

Informações: Metro CPTM

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Governo de SP avança em entregas no transporte coletivo sobre trilhos

quinta-feira, 10 de novembro de 2022

Empenhado em oferecer mais segurança e mobilidade aos cidadãos que precisam do transporte coletivo sobre trilhos para chegar ao trabalho e retornarem às suas casas, o Governo de SP vem investindo pesadamente na ampliação das linhas do Metrô e CPTM.


Ao longo da atual gestão, já foram investidos R$ 3,8 bilhões e 10 novas estações foram entregues – Vila Sônia, Campo Belo, Jd. Planalto, Sapopemba, Fazenda da Juta, São Mateus, Jd. Colonial, Francisco Morato, Bruno Covas e João Dias. A capital paulista possui a maior extensão de Metrô de toda América Latina.

Uma das mais recentes a serem entregues, a estação Vila Sônia, na zona Oeste da capital, foi construída em um complexo com terminal de ônibus para atender a cerca de 86 mil pessoas por dia. As obras entregues fazem parte de um amplo pacote de investimentos do Governo do Estado de São Paulo, que aportou R$ 2,1 bilhões na construção de um total de cinco estações e túneis da fase 2 da Linha 4-Amarela.
Já a estação Francisco Morato, na Linha 7-Rubi, foi chamada de “obra de arte” pelo presidente da CPTM, Pedro Moro, na ocasião da sua entrega. O motivo foi a engenharia empregada para reduzir os riscos de interrupção na circulação de trens e elevar a segurança dos passageiros em período de chuvas que, infelizmente, traz transtornos para a população de Francisco Morato.

Para isso, a CPTM construiu um “sistema anti-enchente”: diques e bombas que drenam a água por debaixo da terra, além de um sistema de contenção para a água não invadir a estação. O telhado da estação possui um sistema que transforma a água da chuva em um “turbilhão” que tira a água imediatamente do local e desce pelas colunas, para não acumular água e evitar vazamentos.

Os passageiros que utilizam a Linha 7-Rubi todos os dias, incluindo os que utilizam a extensão até Jundiaí, têm à disposição um boulevard e uma praça dentro dos limites da estação, que tem três vias operacionais e uma quarta exclusiva para trens de carga, para não interferir na circulação dos trens de passageiros, principalmente nos horários de pico, quando a demanda é grande.

Monotrilho de alta capacidade

Além disso, cinco linhas estão em obras para ampliar ainda mais o atendimento aos cidadãos – Linha 6 Laranja, Linha 15 Prata, Linha 17 Ouro, Linha 2 Verde e Linha 9 Esmeralda (Nova estação Varginha).

Construída pelo Metrô de São Paulo, a Linha 15-Prata é o primeiro monotrilho de alta capacidade de transporte do Brasil e vai conectar as regiões Leste e Sudeste a toda a rede de trilhos de São Paulo, reduzindo em 50% o tempo de deslocamento entre a região do Iguatemi (estação Jardim Colonial) ao centro. O monotrilho possui características similares ao metrô convencional, porém seus trens trafegam com pneus sobre vigas de concreto elevadas.

A implantação dessa linha tem o custo de R$ 5,4 bilhões, em investimentos exclusivos do Governo do Estado, compreendendo a construção de 15,3 km de vias e 11 estações entre Vila Prudente e Jardim Colonial (antiga Iguatemi), além do Pátio de Manutenção Oratório, a compra de 27 trens, sistemas elétricos, de sinalização e controle, e também de três novos terminais de ônibus já entregues na região da Vila Prudente.

Informações: Governo de SP
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Linha 15-Prata do Monotrilho tem horário de funcionamento ampliado

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

A Linha 15-Prata do Monotrilho começa a cicular das 6h às 20h entre as estações Oratório e Vila Prudente, onde há integração com a Linha 2-Verde do Metrô, a partir desta segunda-feira (21). Antes, o horário de funcionamento era das 7h às 19h.

O trecho de 2,9 km começou a operar em horário comecial em agosto deste ano. O projeto total da obra prevê 18 estações e 26,6 km de trilhos. Dez estações deveriam ter sido entregues em 2015, mas em maio a data foi alterada para 2017.

Quando estiver completa, ligando o Ipiranga a Cidade Tiradentes, a Linha 15-Prata deve transportar 500 mil pessoas diariamente. Atualmente, 8 mil pessoas utilizam o transporte.

Atrasos

Em 2009, o então governador José Serra (PSDB) disse que a expectativa era que a Linha 15-Prata chegasse da Vila Prudente a São Mateus até 2010, com a expansão até Cidade Tiradentes concluída em 2012.

Depois, em julho de 2013, a entrega do primeiro trecho foi prometida pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) para janeiro de 2014. Quando o prazo chegou, a abertura foi adiada para março e, finalmente, a operação assistida começou em agosto do ano passado.

Em março deste ano, o secretário Estadual de Transportes, Clodoaldo Pelissioni, afirmou que o desvio do Córrego Mooca, essencial para a construção das próximas três estações da linha, começaria em abril e seria concluído em 15 meses.

Informações: G1 SP

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Metrô e trens da CPTM funcionarão sem parar na Virada Cultural de São Paulo

sexta-feira, 19 de maio de 2017

Durante a 13ª Virada Cultural, que acontece até domingo (21)  em São Paulo, os trens e estações do Metrô, da ViaQuatro e da CPTM vão funcionar sem parar, das 4h40 de sábado até a meia-noite de domingo.

Na madrugada de sábado (20) para o domingo (21), com exceção da Linha 15-Prata (Oratório -Vila Prudente), todas as demais linhas operadas pelo Metrô, funcionarão de maneira ininterrupta.

A medida também será adotada na Linha 4-Amarela (Butantã –Luz), que é operada pela Concessionária Via Quatro. Por lá, todas as estações, com exceção de Luz e República, também ficarão abertas durante a madrugada para atender o público.

A Linha 15-Prata do monotrilho, para continuidade dos testes do novo sistema de controle dos trens, o encerramento da operação comercial do sábado, como de hábito, ocorrerá à 1 hora da manhã. Durante o período de testes no domingo (21), das 4h40 às 16 horas, os usuários serão atendidos gratuitamente por ônibus do sistema PAESE (Plano de Apoio entre Empresas em Situação de Emergência), que circularão no trecho entre as duas estações.

Na Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), que vai operar das 4 horas de sábado até a meia-noite de domingo, todas as estações permanecerão abertas. Durante a madrugada de sábado para domingo, entre 1 horas e 4 horas, o intervalo entre os trens será de 30 minutos nas seis linhas, com todas as estações abertas para desembarque, exceto as estações que têm integração com o Metrô, que estarão abertas para embarque e desembarque dos usuários.

Já na Linha 4-Amarela, a circulação dos trens ocorrerá normalmente no trecho entre as estações Butantã e Paulista. Os passageiros poderão utilizar a estação Consolação, na Linha 2-Verde, para realizar as integrações com as demais linhas metroviárias. Vale lembrar também, que as estações República (Linha 3-Vermelha) e Luz (Linha 1-Azul) do Metrô funcionarão normalmente.

As estações República e Luz da Linha 4-Amarela permanecerão fechadas durante todo o domingo para prosseguimento das obras civis no mezanino metálico da futura estação Higienópolis-Mackenzie.

Bilhetes antecipados

Para facilitar o acesso às estações, as empresas recomendam aos usuários a compra antecipada dos bilhetes, preferencialmente com dinheiro trocado, ou o recarregamento do Bilhete Único. No Metrô, a venda de bilhetes nas bilheteiras e carregamento de créditos nos bilhetes eletrônicos em máquinas de autoatendimento poderão ser feitos normalmente nos horários de funcionamento de todas as estações.

Segurança

O Metrô e a CPTM também vão trabalhar de forma conjunta para garantir a segurança no interior do sistema. As duas empresas terão reforço no quadro de agentes que ficarão distribuídos de forma estratégica ao longo das linhas, principalmente nas estações próximas às apresentações, e os centros de Controle de Segurança farão monitoramento contínuo da movimentação do público.

Acesso de ciclistas ao sistema metroviário

Para os ciclistas que quiserem usar o sistema metroferroviário em seus deslocamentos, o acesso poderá ser feito a partir das 14 horas do sábado até a meia-noite de domingo, sempre considerando o limite de quatro bikes por trem e o embarque no último vagão.

Para quem vai conferir as atrações programadas para o Sambódromo, a opção é utilizar a Linha 1-Azul do Metrô, até a estação Portuguesa/Tiete, e seguir viagem em linha de ônibus da SPTrans (tarifada) que partirá do local durante toda a madrugada.

Atendimento ao usuário

CPTM: Serviço de Atendimento ao Usuário (SAU): 0800 055 0121 funciona 24 horas.

O Posto de Atendimento da Estação da Luz ficará aberto das 8h às 22h no sábado e das 6h às 17h de domingo.

Metrô: Central de Informações: 0800 770 7722 funciona diariamente das 5h30 às 23h30;

ViaQuatro: Central de Atendimento da Linha 4-Amarela: 0800 770 7100 de segunda a sexta-feira, das 6h30 às 22h, e no sábado e domingo, das 8h às 18h,

Informações: A Tribuna
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Metrô SP só utilizou um terço dos recursos para expansão de suas linhas em 2022

quarta-feira, 13 de julho de 2022

A ousada meta estabelecida pelo Metrô de São Paulo para expansão e modernização de sua malha está se tornando difícil de ser atingida. No primeiro semestre, a companhia só conseguiu desembolsar R$ 1 bilhão dos quase R$ 3,5 bilhões disponíveis em 2022. Ou seja, menos de um terço do orçamento.

Apenas três projetos chegaram a junho com um avanço financeiro acima da meta, a expansão da Linha 15-Prata (59%), a modernização da Linha 3-Vermelha (52%) e da Linha 1-Azul (75%).

Em valores absolutos, a expansão da Linha 2-Verde até Penha segue como a que mais consumiu recursos, um total de R$ 540 milhões de R$ 1,267 bilhão disponíveis, ou 43%. Projetos menores e complementares após as obras, as linhas 4-Amarela e 5-Lilás também estão abaixo da meta, mas seu impacto é menor do que o de empreendimentos como a Linha 17-Ouro, novamente a “vilã” do momento.

O ramal de monotrilho da Zona Sul de São Paulo continua aquém do esperado nos desembolsos de verbas. Mesmo com o segundo orçamento mais alto (R$ 1,072 bilhão), o projeto só fez uso de R$ 88 milhões, ou 8% do total.

Linha 2-Verde é de longe a obra que mais consome recursos
Como o Metrô não detalha onde os valores foram utilizados, não há como monitorar se os dois principais contratos, de sistemas e de obras civis, está mais atrasado. Enquanto o primeiro trem de monotrilho da BYD foi apresentado na China em março, pouco se viu nas vias em matéria de sistemas. Já o escopo sob responsabilidade do Consórcio Monotrilho Ouro está visivelmente atrasado.
Embora a empresa tenha até junho de 2023 para concluir as obras, havia a promessa do governo de concluir o trabalho até dezembro deste ano. Mas o consórcio, formado pelas empresas KPE e Coesa, do grupo OAS, mal tem conseguido lançar vigas-trilhos no trecho da Marginal Pinheiros. As sete estações e o pátio avançam lentamente, denunciando falta de fôlego da contratante já que outras obras semelhantes não têm apresentado problemas desse gênero.

Uma prova de que algo está errado na Linha 17 é o fato que a obra consumiu R$ 286 milhões em 2021, ou cerca de três vezes mais que neste ano, mesmo que o ritmo no ano passado tenha sido também ruim.

Informações: Metrô CPTM
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BRT tem demanda mediana no Brasil

domingo, 26 de maio de 2019

Apontado como alternativa de transporte em relação aos sistemas sobre trilhos, o BRT (Bus Rapid Transit) não tem um caso comprovado capaz de atender a uma grande demanda no Brasil. O site compilou informações dos principais operadores dos corredores de ônibus brasileiros e também na página BRT Brasil.org, mantida pela NTU, entidade que representa as empresas de transporte coletivo no país. As informações, embora em alguns casos um tanto desatualizadas ou incompletas, conseguem fornecer um panorama geral do funcionamento do modal nas principais cidades do Brasil.
Principais corredores de ônibus de grande capacidade no país estão longe do movimento visto no Transmilenio, o celebrado BRT de Bogotá, na Colômbia

O corredor que tem o número mais vistoso é o Move, de Belo Horizonte, mas no BRT de pouco mais de 23 km também circulam ônibus de bairros que utilizam as vias em trechos menores ao mesmo tempo que os veículos de maior capacidade. Os dados sobre o movimento diário de passageiros variam dependendo da fonte. No site BRT Brasil fala-se numa capacidade de 750 mil passageiros enquanto a BH Trans, a empresa responsável pela operação, diz que o número transportado seria de 450 mil passageiros por dia.

Se esse último dado for real, o BRT de Belo Horizonte transportaria quase 20 mil passageiros por km, mas é pouco provável que esse número seja exclusivo do corredor já que parte disso pode incluir usuários que circulam por bairros – distância não incluída no cálculo.

Corrobora essa hipótese o fato de os dois corredores de ônibus seguintes no ranking terem metade desse movimento. As linhas Norte e Sul da RIT, a Rede Integrada de Transporte Coletivo de Curitiba, pioneira nesse modal, transportavam diariamente 10 mil e 11,1 mil passageiros por km de vias, baseado nos dados disponíveis no BRT Brasil.

Nem mesmo os badalados BRTs cariocas chegam perto de terem uma demanda elevada diante da sua extensão. O mais movimentado dele, o Transcarioca, transporta 234 mil passageiros pelo seus 39 km, média de 6 mil pessoas por km.

Para efeito de comparação, a Linha 15-Prata, longe ainda de ter um intervalo baixo e da velocidade média prevista, consegue transportar 8,2 mil passageiros por km atualmente. Se a estimativa do governo se concretizar, essa média  subirá para quase 27 mil passageiros por km quando o trecho até São Mateus estiver em operação plena. Ou seja, bem superior ao melhor cenário do BRT.

Boxeador meio-pesado em luta de pesados

Não é apenas na comparação da quantidade de passageiros transportados por km que o BRT não comprova sua suposta capacidade equivalente a de um sistema sob trilhos. Mesmo quando analisada a capacidade de transporte por hora os corredores de ônibus se revelam uma solução no limite para dar conta de uma demanda superior. É como um boxeador meio-pesado que faz um trabalho para ganhar massa muscular e subir de categoria. Ele até pode chegar perto mas a um custo muito alto.

De acordo com um documento produzido pelo governo Lula em 2008 chamado “Manual de BRT” e que foi publicado na época em que diversas linhas estavam prestes a serem implantadas no Brasil nos anos seguintes, “um sistema BRT padrão, sem faixas de ultrapassagens para serviços expressos, proverá um máximo de, aproximadamente, 13.000 passageiros por hora por sentido“. Em outras palavras, um BRT que tomaria o lugar da Linha 18-Bronze no ABC Paulista teria de possuir vários trechos de ultrapassagens para elevar essa capacidade em 67%. O mesmo artigo afirma que para ter faixas de ultrapassagens nas estações, um sistema “exige pelo menos 20 metros de largura de rua só para uso do BRT“.

Vale dizer que a região por onde passará grande parte da Linha 18 margeia o Córrego dos Meninos, trecho onde existem avenidas com cerca de 30 metros de largura, bem menos da realidade dos BRT do Rio e Curitiba, por exemplo. Em outras palavras, a implantação de um corredor dependeria de algumas opções de intervenção: eliminar faixas de rolagem de veículos, desapropriar parte dos imóveis para alargar a via ou construir o corredor sobre o córrego, por exemplo.

Com capacidade por hora estimada em 21.640 passageiros por sentido, o monotrilho ocupa um espaço bem menor na superfície, de no máximo 1,4 metro, segundo o Relatório de Impacto Ambiental produzido pelo Metrô. Mesmo na altura das vias, a largura é de apenas 4,55 metros, segundo o mesmo documento.

Por falar em documento, o estudo do governo petista cita, como fazem muitos defensores do BRT, o Transmilenio, sistema existente em Bogotá, capital da Colômbia, como exemplo prático da capacidade do modal. De acordo com ele, o BRT colombiano chega a transportar 42 mil passageiros por hora, quase o mesmo que o estimado pelo Metrô para o monotrilho da Linha 15-Prata (48 mil passageiros/hora).

No entanto, basta uma rápida observação das vias da capital colombiana para constatar que o Transmilenio foi construído em meio à vias extremamente largas, de cerca de 90 metros de largura, o que permitiu que fossem implantadas faixas duplas em ambos os sentidos. Não é a realidade do ABC Paulista e suas malha viária congestionada.

De quebra, o sistema de Bogotá, após quase 20 anos, já demonstra sinais de saturação, elevados índices de poluição e rejeição da população de avenidas por onde existem estudos de expansão. Justamente o efeito contrário de uma linha de metrô, capaz de valorizar e promover o desenvolvimento do entorno por onde passa.

Em busca de um novo caminho

A necessidade de transporte coletivo na região do ABC é a de criar novos e mais velozes caminhos e eles só são possíveis por vias elevadas ou subterrâneas. Além de degradar o entorno, um sistema implantado na superfície reduz a eficiência do sistema, como já revelava o estudo ambiental do Metrô em 2012. Num quadro comparando alternativas de modais entre monotrilho e VLT, a hipótese de vias na superfície é de longe a pior.

Para manter a capacidade de 340 mil passageiros por dia, um VLT com quatro carros teria um intervalo de 109 segundos contra 138 do monotrilho, mas uma velocidade média de 22,9 km/h contra 35,9 km/h do segundo. E a frota teria de ser 56% maior para dar conta da demanda. Esse cenário, levado para o BRT, cujo ônibus articulado mais utilizado pode levar 170 passageiros contra 665 do VLT e até 840 do monotrilho, se mostraria ainda mais degradado.

Em declaração à imprensa nesta terça-feira (21), o governador João Doria afirmou que a decisão sobre o modal será tomada até o final de junho enquanto o vice-governador Rodrigo Garcia revelou que o estudo que baseará a escolha será finalizado no dia 30 de maio.

Doria disse ainda que fará “o que for mais adequado, independentemente de pressões, desejos, ambições, será solução técnica” e que vai optar projeto “mais adequado para a população“. Se assim for então o BRT deveria ser descartado o quanto antes afinal não se trata apenas de decidir sobre uma questão de capacidade e demanda e sim de levar à frente uma solução de mobilidade que tem potencial de requalificar seu entorno, melhorar a produtividade, reduzir a poluição e satisfazer o desejo dos habitantes que há muito tempo esperam pelo metrô.

Informações: Metrô CPTM

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São Paulo: Monotrilho da Zona Leste de SP agora é Linha 15-Prata

quarta-feira, 12 de setembro de 2012


O monotrilho da zona leste ainda vai demorar para ser entregue, mas seu nome já foi trocado pela Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô). Em construção desde 2009 na Vila Prudente, a linha deixou de ser chamada 2-Verde. Agora, oficialmente, virou 15-Prata.

A mudança de cor e número, que vinha sendo especulada há meses, foi anunciada na semana passada pelo presidente da empresa, Peter Walker, em um comunicado interno. De acordo com a empresa, a alteração ocorreu porque a futura extensão da Linha 2-Verde - que hoje liga a Vila Madalena, na zona oeste, à Vila Prudente, na leste - até as imediações da Via Dutra "funcionará nos mesmos moldes e sistemas" atuais a partir da Vila Prudente. Portanto, esse "rabicho" também será Linha 2. Anteriormente, no entanto, esse trecho havia sido identificado como Linha 15-Branca pelo Metrô.

Informações: O Estado de São Paulo

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Em SP, Ramal de monotrilho recebeu em média 132 mil usuários em dias úteis em março

domingo, 21 de abril de 2024

Ainda distante das condições ideias, a Linha 15-Prata voltou a atingir um patamar inédito de demanda em março. Segundo dados do Metrô, o ramal de monotrilho teve uma média de usuários em dias úteis de 132 mil pessoas.

O número superou o mês de novembro de 2023, antigo recorde da linha, quando passaram por ela 130 mil usuários por dia.

O total de passageiros transportados no mês, no entanto, ficou abaixo de agosto do ano passado, quando a Linha 15 recebeu 3,26 milhões de pessoas – em março foram 3,17 milhões.

Trens necessários
O ramal ainda carece de aprimoramentos como a entrada em operação de um novo aparelho de mudança de via após Vila Prudente, que está pronto há muito tempo, mas não foi ativado pelo Metrô.

A frota é outro gargalo. Embora tenham sido recebidos 27 trens Innovia 300, dois deles estariam inutilizadas após um choque em 2019.

Dos 25 restantes, entende-se que alguns estejam fora de serviço em virtude de serviços de manutenção. A companhia pretende terceirizar os cuidados da frota, porém, a licitação tem sido postergada.

A expectativa é que os primeiros trens de uma segunda encomenda de 19 unidades que estão fabricadas na China possam chegar em breve e ajudar a reduzir o intervalo na linha.

Processo judicial do consórcio para não pagar multa
E há o eterno mistério do sistema de sinalização fornecido pela Bombardier e hoje nas mãos da Alstom, que passa por constantes revisões, além de problemas nas vias, responsabilidade do Consórcio Expresso Monotrilho Leste.

Em 2019, por exemplo, o Metrô abriu um processo administrativo em que cobra uma multa de R$ 2,17 milhões das empresas Coesa Álya referente à “problemas e falhas crônicas dos Finger Plates”.

Tratam-se das seções que unem as vigas-trilho e que têm apresentado um desgaste incomum, exigindo reparos.

Embora aberto há mais de cinco anos, o processo está parado em razão de uma ação judicial movida pelas empresas contratadas, que não querem pagar o valor.

Enquanto essa situação não é resolvida, a Linha 15-Prata se expande e deverá ganhar mais três estações nos próximos anos. Faltarão ainda quatro paradas para o projeto ser concluído e chegar ao Hospital Cidade Tiradentes.

Até lá, haverá tempo para que o monotrilho da Zona Leste possa comprovar que tem capacidade para atender quase 500 mil pessoas por dia.

Informações: Metrô CPTM

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Em São Paulo, Monotrilho tem trepidação em viagem de teste

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Parece um trem de metrô. Mas trata-se do monotrilho. A reportagem participou na manhã desta sexta-feira, 10, de um teste aberto à imprensa na primeira composição que circulará a partir de março na futura Linha 15-Prata do Metrô de São Paulo. O que a distingue das demais são as janelas grandes e, quando em movimento, a trepidação, maior que a dos demais trens da rede metroviária.

A composição rodou por um trecho de cerca de 800 metros entre a Estação Oratório, que ainda está em construção, e o pátio de manutenção, na Vila Prudente, na zona leste da capital paulista. O trajeto foi vencido em aproximadamente dez minutos, já que, por questões de protocolo de segurança, o trem andou a no máximo 20 km/h, só um quarto da velocidade que o veículo pode alcançar.

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) havia confirmado presença no evento, mas não compareceu. Sobre a leve tremedeira, o secretário estadual dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, disse que ela ocorreu porque o monotrilho passou por um “trecho não comercial”, ou seja, por onde o trem não passará com passageiros quando a linha estiver pronta. “Em situação de reta e mais próxima dos 60 km/h, que será a velocidade normal dele, esse trepidar fica atenuado.”

Fernandes também garantiu que o polimento das vigas de concreto por onde desliza o monotrilho reduzirá as vibrações.

Por sua vez, os “janelões” do trem chamam a atenção, especialmente porque eles dão para o “nada” – não há grades entre elas e a paisagem, como em linhas de metrô, já que o monotrilho corre suspenso por uma viga central de concreto, em vez de trilhos tradicionais. “Olha lá para baixo. Você não tem medo de altura, não é?”, brincou Fernandes com a reportagem. As vigas têm cerca de 15 metros de altura.

O dirigente prometeu entregar o primeiro trecho da Linha 15, entre as Estações Vila Prudente e Oratório, no fim de março, ou seja, com dois meses de atraso em relação ao cronograma divulgado pelo governo Alckmin no ano passado. No entanto, a operação comercial plena só deve ocorrer entre o fim de maio e o início de junho. Até lá, quatro trens circularão pelo ramal.

Cada trem poderá transportar cerca de mil passageiros, metade de um trem de metrô. A Linha 15 estará completa em 2016, ligando a região da Vila Prudente à Cidade Tiradentes, com 26 km de extensão e 18 estações. Ela custará R$ 6,4 bilhões para ser construída.

Batida. O trem que participou da viagem de teste nesta sexta-feira é o mesmo que bateu em um molde de madeira da obra no fim do ano passado, em uma das primeiras movimentações do veículo entre o pátio e a Estação Oratório. Ninguém se feriu, mas o Metrô precisou trocar parte da proteção externa das rodas.

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