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Curitiba ganhará 557 ônibus zero quilômetro até dezembro

quinta-feira, 14 de julho de 2011

O prefeito de Curitiba, Luciano Ducci (PSB), entregou nesta quinta-feira (14) mais 196 ônibus novos para a frota do transporte coletivo. A entrega, no Parque Barigui, faz parte do projeto da prefeitura que prevê a renovação, neste ano, de 25% da frota total do transporte coletivo de Curitiba o que significará a entrada em operação de 557 ônibus zero quilômetro até dezembro.
"São ônibus modernos, seguros e confortáveis", disse o prefeito, anunciando investimentos que vêm pela frente, como a implantação do Expresso Ligeirão Norte e Leste/Oeste e a entrada em operação no ano que vem dos ônibus híbridos (movidos a bateria e biocombustível).

Ao fazer a entrega dos novos veículos, Luciano Ducci agradeceu a todas as equipes envolvidas no processo de melhoria do transporte em Curitiba e prestou homenagem aos motoristas responsáveis, diariamente, pelo transporte e segurança de mais de dois milhões de pessoas.
Ducci disse ainda que, pelas informações que vem recebendo do governo federal, existe a possibilidade de ainda neste semestre anunciar aos curitibanos que a cidade terá os recursos necessários para implantação do metrô.

O presidente da Urbs, Marcos Isfer, disse que Curitiba vive um novo momento de revolução no transporte coletivo que, desde 1974, é conhecido no mundo todo. "Somos precursores de projetos novos e eficientes e agora estamos dando enormes passos adiante, fazendo uma verdadeira revolução no transporte", afirmou.



Expresso
O projeto de melhoria do transporte inclui a renovação total da frota de 26 biarticulados da linha Centenário/Campo Comprido – 14 foram entregues nesta quinta e o restante entrará em operação nas próximas semanas. São ônibus dentro do novo padrão curitibano de biarticulados, os chamados Mega BRT (Bus Rapid Transit), que os curitibanos conhecem como Expresso.
Os novos Expresso, na cor vermelha, têm 28 metros de comprimento e capacidade para 250 passageiros, o que significa a ampliação de 10% na oferta de lugares na linha Centenário/Campo Comprido que atende 100 mil passageiros/dia.

Semelhantes aos Ligeirões, os novos biarticulados Centenário/Campo Comprido têm assentos e encostos estofados, janelas panorâmicas, vidros com película garantindo mais conforto interno, dispositivo que permite avisar o motorista do desembarque de pessoa com deficiência, plaquetas com o número do ônibus em braille e avisos sonoro e luminoso de abertura e fechamento de portas.

Ligeirinhos
Além dos novos biarticulados, o eixo Leste/Oeste ganhou também, nesta quinta-feira, a renovação total da frota de 28 ligeirinhos da linha Pinhais/Campo Comprido, que transporta 45 mil passageiros/dia. No total, o prefeito entregou nesta quinta, 89 ligeirinhos novos de diferentes linhas. Como os biarticulados, os novos ligeirinhos têm chassi Volvo e carroceria Neobus.

Usuários das linhas Interbairros, alimentadoras e convencionais também foram beneficiados com a chegada dos novos ônibus. Com chassi Volvo, Mercedes-Benz e Volkswagen, os novos veículos representam mais conforto e segurança para o usuário, além de redução na emissão de poluentes uma vez que os novos motores fazem queima mais completa do combustível.

A renovação da frota é um dos itens do programa de melhoria do transporte coletivo de Curitiba. Só neste ano, a cidade ganhou 24 novos Ligeirões inaugurando a cor azul no sistema Expresso e oferecendo mais conforto ao usuário com a ampliação em 47% na oferta de lugares nas linhas do Expresso Ligeirão Boqueirão e Linha Verde. Em março, junto com os Ligeirões, o prefeito Luciano Ducci entregou outros 74 ônibus novos, de diferentes linhas.

No mês que vem, serão iniciadas as obras para implantação do Expresso Ligeirão Norte, que vai ligar o terminal Santa Cândida à praça do Japão. O Terminal Santa Cândida será totalmente reformado e ampliado. Também já está pronto – e inscrito para receber recursos do PAC da Copa -, o projeto do Ligeirão Leste/Oeste, ligando, no novo sistema, os bairros Centenário e Campo Comprido.

Outro projeto inscrito no PAC da Copa é o que prevê a duplicação da capacidade do ligeirinho Inter 2, que transporta por dia 77 mil passageiros. O Inter 2 tem uma rota circular percorrendo a cada viagem 38 km em 12 bairros. A ampliação da capacidade do Inter 2 inclui adequação viária e reconstrução dos terminais Cabral, Campina do Siqueira, Portão, Capão Raso e Capão da Imbuia. Na nova configuração dos terminais de integração a parada dos ônibus expresso será no subsolo com as demais linhas operando na superfície.


Metrô
O projeto do metrô curitibano também foi enviado ao governo federal, que em diversas ocasiões já sinalizou que Curitiba tem grandes chances de receber os recursos necessários à implantação do novo modal. É que em Curitiba o metrô já nasce integrado, sendo um novo modal numa rede integrada de transporte.

A Rede Integrada de Transporte de Curitiba tem 1.915 ônibus e transporta, por dia, 2,3 milhões de passageiros, num total de 21 mil viagens e 490 mil quilômetros. A estrutura do sistema é formada por seis eixos (Norte, Sul, Leste, Oeste, Boqueirão e Linha Verde Sul) 82 quilômetros de canaletas, 355 linhas, 364 estações tubo, 30 terminais de transporte e 8,5 mil pontos de parada.




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Mobilidade urbana desafia grandes cidades como Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Brasília, Recife e Salvador

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Os problemas de mobilidade urbana no Brasil se repetem há anos: excesso de veículos nas ruas, transporte coletivo deficitário e em alguns casos precário, execução lenta de obras de infraestrutura e falta de ações conjuntas entre municípios da mesma região metropolitana. De uns tempos para cá, no entanto, a situação está se agravando. Com o bom momento da economia brasileira e o estímulo da indústria automotiva, ficou mais fácil comprar um veículo. Já chega a 47% o total de domicílios no País que possuem automóveis ou motocicletas para atender o deslocamento dos seus moradores. Em 2008 o número era de 45,2%, segundo estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que prevê elevação desse porcentual. Esse movimento vai na contramão do que defendem especialistas de trânsito. Segundo eles, se não houver investimentos volumosos no transporte coletivo, a mobilidade deve ficar cada vez mais comprometida e a cena urbana frequente será a dos congestionamentos.

Ao mesmo tempo, as principais capitais estão diante de uma oportunidade única, ao ter pela frente dois grandes eventos que podem mudar esse cenário. Com a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016, o País deve receber bilhões em investimentos, dos quais uma boa fatia para a infraestrutura de transportes. Os principais projetos envolvem ampliação e construção de novas vias e principalmente a implantação do sistema Trânsito Rápido de Ônibus (BRT, na sigla em inglês), um estrutura que permite o deslocamento rápido dos passageiros por meio de estações de transferência e corredores exclusivos. Das 12 cidades-sede da Copa, nove têm projeto nesse sentido. As propostas, segundo fontes consultadas pela Agência Estado, não vão resolver todos os problemas, mas podem diminuir de forma considerável os gargalos da mobilidade urbana.

A cidade de São Paulo é de longe o maior exemplo do excesso de veículos nas ruas, com sua frota de 6,9 milhões ante uma população de 11,2 milhões - uma média de um veículo a cada 1,6 habitante. Em 2010, essa saturação causou em média congestionamentos de 99,3 quilômetros nos horários de pico. Os desafios da mobilidade nas grandes cidades, no entanto, não são causados só pela multiplicação dos carros nas ruas. Em Salvador e no Rio de Janeiro, a configuração das vias é espremida entre os morros e o mar, o que dificulta a fluidez do trânsito e impõe soluções de engenharia distintas.

Lentidão na execução de obras de infraestrutura é um outro entrave. São Paulo e Cidade do México, por exemplo, começaram na mesma época a construção do metrô, no início da década de 1970. Hoje, a capital mexicana possui uma malha quatro vezes maior em extensão.

Além disso, há uma forte demanda por transporte coletivo de qualidade, o que, na visão de especialistas, significa atender itens como conforto, pontualidade, frequência e cobertura do trajeto aliados a uma tarifa condizente. Sem essas condições, a população prefere migrar para o transporte individual.

A implantação do BRT é o principal projeto de mobilidade urbana apresentado pelas cidades-sede da Copa para aliviar os gargalos. A proposta consiste em um sistema de ônibus que trafegam em corredores exclusivos e possuem embarque e desembarque ágil, sem degraus (a plataforma fica no mesmo nível do ônibus), maior número de portas e cobrança da tarifa fora do veículo, antes do embarque. O modelo foi implantado com sucesso em Curitiba e exportado para Bogotá, na Colômbia. De acordo com especialistas, como a demanda por transporte coletivo é alta nas cidades, o BRT corre o risco de já nascer operando no limite. O ideal, nesses casos, seria a implantação do metrô, mas que tem um custo final mais alto.

CURITIBA

Pioneira em projetos de transporte urbano, Curitiba luta para continuar como cidade de referência nessa área. Para isso, tenta fazer com que a população diminua o uso do carro. "O automóvel não é sustentável dentro de uma sociedade moderna", afirma Marcos Isfer, presidente da Urbanização de Curitiba (Urbs), responsável pelo planejamento de transporte e trânsito.

Para se ter uma ideia, a capital paranaense registrava em outubro de 2010, segundo o Departamento de Trânsito do Paraná (Detran-PR), 1,1 milhão de veículos, dos quais 845.774 automóveis e 109 mil motos, para uma população de 1,7 milhão de habitantes (Censo 2010 do IBGE). "Há uma excessiva motorização individual. Você exclui crianças e idosos e tem quase um carro para cada dois habitantes. Além disso, o sistema de transporte público está sobrecarregado. Muita gente da região metropolitana usa o transporte de Curitiba", diz Fábio Duarte, professor do programa de Gestão Urbana da PUC-PR.

Para ele, uma das soluções seria a criação de "órgãos gestores de escala metropolitana com poder de decisão", a fim de que Estado e municípios adotem medidas conjuntas para melhorar o transporte público. "Hoje tenta-se resolver no nível municipal um problema que tem escala metropolitana."

A Urbs planeja implantar até a Copa de 2014 o Sistema Integrado de Mobilidade (SIM), um conjunto de obras, equipamentos e softwares para gerir o trânsito e o transporte coletivo de Curitiba. O SIM, por exemplo, terá o Controle de Tráfego em Área (CTA). "Sensores vão acionar o sinal verde quando o ônibus estiver se aproximando do semáforo. Isso prioriza o transporte público e diminui o tempo de viagem dos ônibus", segundo a Urbs

Também haverá o Circuito Fechado de Televisão (CFTV), com acompanhamento em tempo real do tráfego das principais vias. Assim, em painéis luminosos, os motoristas vão receber as informações de como se encontra trânsito nas quadras seguintes.

Novas tecnologias vão beneficiar os usuários de ônibus - são 2,4 milhões transportados por dia útil, em um sistema integrado com tarifa única que atende 93% da demanda, segundo a Urbs. Está prevista uma operação para permitir com que a pessoa saiba em quanto tempo o ônibus vai chegar ao ponto e em que local o veículo se encontra. Existe também a expectativa de introduzir a bilhetagem eletrônica, para que o usuário recarregue o cartão de transporte dentro do ônibus. E serão instaladas câmeras nos veículos e em terminais para proporcionar mais segurança.

A Urbs destaca que desde 2005 todas as obras de reforma ou implantação de equipamentos públicos são feitas de acordo com as normas de acessibilidade. "No sistema de transporte o índice de acessibilidade passou de 42%, em 2004, para 86%, em 2010, e a meta é chegar a 100% até 2012." O órgão também informou que Curitiba tem atualmente cem quilômetros de ciclovias e pretende investir em sua ampliação. "Está em fase final de elaboração um plano diretor cicloviário."

SÃO PAULO

São Paulo tem problemas de mobilidade proporcionais ao porte de sua população de 11,2 milhões de habitantes e, principalmente, da sua frota de veículos (6,9 milhões). A média é de um veículo a cada 1,6 habitante, o que já denota uma alta proporção entre motores e pessoas. Os analistas de trânsito chamam esse fenômeno de "individualização dos transportes", cenário caracterizado pelo excesso de veículos nas ruas e pelos congestionamentos frequentes. Tanto que, hoje, a velocidade média de deslocamento na maior cidade brasileira é de 16 km/h, a mesma de uma carroça

A principal explicação para esse atraso está no desenvolvimento vagaroso da rede de transportes coletivos - ônibus, lotação, trem e metrô. Na capital paulista, a proporção da população que usa esses meios para sair de casa é de apenas 36%, a mesma de 20 anos atrás, de acordo com uma pesquisa da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) que levantou dados de 1987 e 2007. Em Barcelona, cidade considerada modelo nesse quesito, são cerca de 70%. "Sofremos de uma histórica falta de investimentos nos modais coletivos. Hoje, pagamos o preço caro da ilusão da ''sociedade do automóvel''", critica Maurício Broinizi, coordenador da Rede Nossa São Paulo, instituição de defesa de direitos civis.

Os problemas não resolvidos ao longo de décadas desembocaram na adoção de medidas coercitivas. Em 2010, a Prefeitura de São Paulo restringiu o tráfego de caminhões entre as 5 e 21 horas nas marginais e nas principais vias da zona sul. Em 2009, as restrições foram impostas à circulação dos ônibus fretados. Ao mesmo tempo, cresceu a quantidade de equipamentos para fiscalização. Os 530 radares espalhados pela cidade conseguem flagrar, além das restrições já citadas, o desrespeito ao rodízio municipal de veículos e a invasão de faixas exclusivas para ônibus por automóveis.

De acordo com a prefeitura, essas iniciativas, associadas a um novo trecho do rodoanel e a novas estações do metrô, reduziram a média de congestionamento nos horários de pico em 2010 para 99,3 km. O número ficou abaixo dos 100 quilômetros pela primeira vez desde 2007.

Apesar de melhorias para o trânsito no curto prazo, as medidas restritivas são consideradas insuficientes por analistas. De acordo com o Broinizi, é necessário um conjunto de medidas de curto, médio e longo prazo para mudar a situação. Sua proposta, junto com outras organizações da sociedade civil, está em um documento chamado "Plano de Mobilidade e Transporte Sustentável", já aprovado pela Comissão de Finanças e Orçamento da Câmara de Vereadores paulistana. O plano de ação pede mais agilidade na construção do metrô e de uma série de corredores expressos de ônibus (BRTs). Além disso, também recomenda a descentralização dos serviços públicos e centros funcionais, com o objetivo de desconcentrar o tráfego.

RIO DE JANEIRO

A geografia do Rio de Janeiro premia a cidade como uma das mais belas do mundo. No entanto, por estar entre o mar e montanhas, a capital fluminense oferece um desafio constante em relação à mobilidade urbana. Some-se a isso seguidos anos de ausência de planejamento e de prioridade no sistema de transporte, principalmente o coletivo. Um dos resultados desse descaso está em estudo divulgado em dezembro pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Considerando as regiões metropolitanas, o Rio de Janeiro possui o menor porcentual de trabalhadores que se deslocam diretamente para o trabalho com tempo inferior a 30 minutos: apenas 43,9%.

O doutor em Engenharia de Transporte e professor de Engenharia Civil da Universidade Federal Fluminense (UFF), Walber Paschoal, afirma que falta transporte público para atender a demanda. "E o pouco que é oferecido, é de má qualidade." Segundo ele, um entrave na questão da mobilidade também passa pela atenção à "convergência radial" do Rio. "A configuração da cidade é a seguinte: existe um centro comercial e a maioria das viagens converge para aquele ponto. Para esse tipo de situação, o ideal, mostram estudos, é investir em transporte de massa para desafogar as vias", explica.

O secretário municipal de Transportes do Rio, Alexandre Sansão, diz que o porcentual da população que se utiliza de transporte público é de 70% entre as viagens motorizadas, ante um índice de 50% verificado em São Paulo. "Nossa maior tarefa para melhorar os índices de mobilidade é dar eficiência ao transporte coletivo, tanto em velocidade operacional quanto em adequação entre oferta e demanda." Ele admite que há uma oferta de ônibus excessiva nos bairros da zona sul e escassa em regiões mais distantes, como a zona oeste. "Nossa tarefa é reverter esse quadro."

Paschoal concorda, mas mostra certa precaução com promessas: "Há anos é preciso mudar esse quadro, e o poder público insiste em investir em novas vias, em aumentar a largura delas. Essas ações atendem pontualmente, mas a longo prazo voltam os congestionamentos."

Como solução para os principais gargalos de locomoção, Paschoal enumera um planejamento em três pontos. Primeiro, de estratégia, o que significa fazer um diagnóstico da qualidade com que os meios de transporte operam na capital fluminense. Depois, uma ação tática. Com os dados estratégicos em mãos, implantar simulações para observar o impacto que intervenções propostas teriam no sistema de transporte. Por fim, um planejamento operacional. "Acompanhar os efeitos resultantes das ações de estratégia e tática."

Sansão lembrou que a Prefeitura do Rio promoveu em setembro de 2010 a primeira licitação do sistema de passageiros de ônibus de sua história. Em vez de 47 empresas, o sistema passou a ser operado por quatro consórcios. Para ele, o novo marco jurídico permitirá a gestão integrada de uma rede de transporte hierarquizada e com integração tarifária. "O Bilhete Único, que garante a realização de duas viagens (ônibus mais ônibus) ao custo de apenas uma tarifa (R$ 2,40) já está em vigor e vai mudar o padrão das viagens realizadas no município."

Para os Jogos Olímpicos de 2016, Sansão afirma que o Rio contará com quatro corredores de Trânsito Rápido de Ônibus (BRT, na sigla em inglês), sistema que viabiliza o deslocamento rápido dos passageiros por meio de estações de transferência e corredores exclusivos. Serão eles: Transcarioca, TransOeste, TransOlímpica e Avenida Brasil.

Para Paschoal, o governo passará a dar mais atenção ao sistema de transporte com a Copa de 2014 e a Olimpíada. "Vai melhorar a mobilidade. Mas logo, logo estará tudo congestionado de novo", diz, tendo décadas de ausência de planejamento como respaldo para sua previsão.

BRASÍLIA

Cidade planejada, Brasília deveria ser hoje exemplo na mobilidade urbana. Não é. A capital brasileira, com 2,5 milhões de habitantes, segundo o Censo 2010 do IBGE, enfrenta os mesmos problemas que outras capitais de mesmo porte. "Há um rápido adensamento da cidade e do entorno sem controle do uso e ocupação do solo, carência de um sistema viário eficiente e falta de políticas integradas entre os governos federal, distrital e municipal", afirma o secretário dos Transportes, Paulo Barongeno.

O arquiteto e urbanista Valério Medeiros cita que a "forte setorização (bairros distante uns dos outros), resultante do desenho de Brasília, contribui para dificultar a dinamização do espaço". Ele lembra que a cidade detém o título de Patrimônio Cultural da Humanidade, distinção que impede certas mudanças em sua arquitetura.

Medeiros afirma que, além de buscar a integração entre meios de transporte e incentivar a população a diminuir o uso do automóvel, é preciso trabalhar com uma gestão metropolitana. De acordo com ele, além dos cerca de 30 municípios em torno do plano piloto - o projeto urbanístico - há cidades até de Goiás que sofrem influência de Brasília. "Existe a necessidade de uma postura metropolitana, que considere movimentos diários entre todas as cidades. Os municípios crescerem não é um problema. É só necessário que esse crescimento seja acompanhado por políticas públicas."

A Secretaria dos Transportes informa que está em execução o Plano de Transporte Urbano (PTU), a fim de implantar uma "nova concepção de operação do sistema de transporte público coletivo, fundamentada na ideia de integração entre itinerários ônibus/ônibus e ônibus/metrô". O órgão também aponta que trabalha com um projeto cicloviário para Brasília e destacou as obras no Lago Sul e no Lago Norte que preveem sinalização e o "compartilhamento harmônico" das vias entre bicicletas e veículos.

Medeiros vê com bons olhos os projetos de ciclovia, pois, segundo ele, Brasília já possui uma das maiores malhas de ciclovia do País. "O terreno (da cidade) é suave, sem grandes subidas e descidas." O urbanista só lamenta o "preconceito" que algumas pessoas têm em relação ao ônibus e à bicicleta, como se utilizá-los denotasse perda de status. "É preciso uma mudança de cultura."

A obra de maior impacto em Brasília para a Copa do Mundo de 2014 será a implantação de um sistema de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), um trem urbano com menos capacidade e velocidade que os trens do metrô, porém menos poluidor e barulhento. A verba para a construção do VLT, que custará R$ 263 milhões e vai ligar o Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek ao Terminal da Asa Sul, estão garantidas, segundo o governo.

SALVADOR

Salvador perdeu o título de capital brasileira para o Rio de Janeiro em 1763. Passados 247 anos, a capital baiana quer se reerguer e chegar longe, tornando-se "Capital do Mundo". Este é o título do projeto apresentando em 2010 pela Prefeitura de Salvador, que pretende investir em infraestrutura e mobilidade urbana com o objetivo de preparar a cidade para a Copa do Mundo de 2014. O desafio, porém, será desafogar o trânsito e garantir acesso de transporte público a todos os cidadãos.

Salvador tem os mesmos gargalos das maiores cidades do País, como excesso de carros, aglutinamento da região metropolitana e escassez de transporte de massa. Além disso, a topografia da cidade é acidentada, com praias e morros, cidade alta e cidade baixa, o que dificulta ainda mais o deslocamento. "O trânsito em Salvador é como um caminho de água. Ele escoa das partes mais altas e estreitas para os vales, de maior fluidez. Só que isso tem sobrecarregado as principais vias, que ficam nos vales", explica a pesquisadora Ilce Marília de Freitas, do Departamento de Transportes da Universidade Federal da Bahia (UFBA).

Para evitar congestionamentos de veículos, é necessário aumentar a eficiência do transporte coletivo de Salvador, que transporta apenas 1,7 passageiro por quilômetro, enquanto o ideal seria entre 2,5 e 5 passageiros por quilômetro, segundo Ilce. A ineficiência se deve a falhas na cobertura do itinerário dos ônibus, baixa frequência das viagens e tarifa (R$ 2,30) considerada cara pela população de baixa renda. Isso explica porque 25% a 30% da população se deslocam a pé todos os dias, um índice alto. "Andar a pé ou de bicicleta é bom, mas não serve para grandes distâncias", diz Ilce.

O pacote "Salvador, Capital do Mundo" reúne mais de 20 projetos de mobilidade, entre eles a ampliação da Avenida Paralela, uma das principais vias da cidade, e a construção de duas novas avenidas. O principal projeto é a implantação do sistema de Trânsito Rápido de Ônibus (BRT, na sigla em inglês), inspirado no modelo de Bogotá, na Colômbia. O BRT soteropolitano prevê 20 km de vias, tráfego em corredores exclusivos e ligação com o aeroporto e com a zona metropolitana.

Orçado em R$ 570 milhões, ele faz parte da segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal e deve ficar pronto em 2013, segundo a prefeitura. "O sistema foi escolhido porque é três vezes mais barato que o metrô e aproveita condições de infraestrutura da cidade", afirma Renato Araújo, chefe da Superintendência de Trânsito e Transportes do Salvador.

Para a pesquisadora da UFBA, o sistema é bem-vindo, mas não resolverá sozinho o problema, pois Salvador demanda transporte de grande capacidade, como o metrô. Nesse quesito, a evolução é lenta: após oito anos de obras, a primeira etapa do metrô (Lapa-Acesso Norte) ficará pronta em 2011.

RECIFE

Pernambuco quer aproveitar a Copa de 2014 para dar ênfase na qualidade do transporte público na região metropolitana de Recife. Com isso, pretende incentivar a população a usar ônibus e metrô e a diminuir o uso do automóvel. A meta é melhorar a mobilidade urbana. O secretário das Cidades do Estado de Pernambuco, Dilson Peixoto, explica que o objetivo é necessário porque as ruas do Recife já estão "fartamente" ocupadas, e a frota de veículos cresce mais de 7% ao ano. "Para piorar, por ser antiga, a cidade possui ruas estreitas e qualquer razoável obra viária tem um custo muito alto de desapropriação."

Peixoto, que acumula o cargo de presidente do Grande Consórcio Recife, responsável por gerenciar o transporte público da capital e região metropolitana, admite que hoje não há qualidade no ônibus e no metrô. "O transporte público tem capilaridade, mas não tem qualidade. É preciso garantir eficiência, conforto e pontualidade para incentivar as pessoas a usá-lo, deixando o carro em casa."

Para a Copa, uma das metas do governo é construir o Terminal de Metrô Cosme e Damião. Com 39,5 km de extensão e 28 estações, a rede de metrô do Recife é atualmente composta pela linha Centro e pela linha Sul. O terminal ficará na linha Centro, entre as estações Rodoviária e Camaragibe. A obra permitirá que passageiros que cheguem à rodoviária tenham acesso à linha BRT Leste-Oeste, ainda em fase de projeto.

A Leste-Oeste terá a implantação de Trânsito Rápido de Ônibus (BRT, na sigla em inglês), sistema que viabiliza o deslocamento rápido dos passageiros por meio de estações de transferência e corredores exclusivos, e vai ligar a Avenida Caxangá à Cidade da Copa, onde serão realizados os jogos, em um trecho de três quilômetros, em São Lourenço da Mata. Nesta região, o BRT fará o atendimento tanto ao terminal integrado e estação do metrô de Camaragibe quanto ao futuro terminal e estação de metrô de São Lourenço.

Nos mesmos moldes será o BRT Norte-Sul, que vai conectar Igarassu, o terminal Joana Bezerra e o centro do Recife. Com 15 km de extensão, terá conexão com os projetos Corredor da Via Mangue e Corredor Caxangá Leste-Oeste. Este abrigará faixa exclusiva de ônibus, ligando a Avenida Conde da Boa Vista à Caxangá, com meta de beneficiar 900 mil pessoas e 27 mil veículos que circulam pela via. Aquele será uma via expressa de 4,5 km com corredor exclusivo de tráfego de veículos para a zona sul da cidade. O projeto também contempla uma ciclovia.

O consultor em transporte urbano Germano Travassos afirma que o "Recife está caminhando para ter uma rede (de transporte) tão densa quanto à de Curitiba". A capital do Paraná é pioneira no País em projetos nessa área e vista como referência. "A região metropolitana do Recife foi a que mais avançou (no País) em termos de ações integradas." O governo espera que essas obras deem qualidade ao transporte público e melhorem a mobilidade urbana. Travassos, no entanto, diz que pouco que tem sido feito para dar conforto e segurança para quem usa ciclovias. "Não temos muito o que apresentar a não ser boas intenções no quesito bicicleta."

BELO HORIZONTE

Belo Horizonte é uma das capitais onde o transporte público mais perdeu espaço nesta década. O número de carros, motos, ônibus e caminhões nas ruas da capital mineira cresceu 84% em nove anos. O salto foi de 706 mil veículos em 2001 para 1,3 milhão em 2010, de acordo com dados da Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans). Entre todas as categorias, o maior crescimento foi visto na frota de transportes individuais: motos (114%) e carros (38,8%). Os ônibus aparecem em terceiro lugar (24%).

O fenômeno é avaliado por analistas de trânsito como o resultado de políticas públicas que privilegiaram, ao longo dos anos, o transporte individual em vez do coletivo. Aumentaram drasticamente os congestionamentos nas ruas, o que configurou um "atentado à mobilidade urbana".

"Com esse crescimento da frota, não há investimento público em túneis e viadutos que suporte a demanda", afirma Ramon Victor Cesar, presidente da BHTrans. Ele conta que, ao mesmo tempo em que a cidade viu expandir sua frota nas últimas duas décadas, o transporte coletivo perdeu muita qualidade, o que acelerou a migração para o transporte individual. "O transporte coletivo ficou insustentável", diz.

Para o presidente da BHTrans, a melhora na mobilidade urbana depende do renascimento dos transportes públicos na matriz de tráfego. Hoje, na capital mineira, 55% dos deslocamentos são feitos por transportes coletivos (ônibus e trens). "Nossa meta é chegar a 70% até 2030, como na cidade de Barcelona", afirma Cesar. "No início da década de 90, esse índice já alcançou 65%, mas foi perdendo participação para os carros".

A Copa do Mundo de 2014 pode acelerar o cumprimento da meta. Belo Horizonte foi a primeira cidade a fechar com o governo federal recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) destinados a melhorias da mobilidade urbana. Até 2014, serão investidos R$ 1,23 bilhão nas obras que incluem o sistema de Trânsito Rápido de Ônibus (BRT, na sigla em inglês) nas avenidas Presidente Antônio Carlos, Dom Pedro I, Dom Pedro II, entre outras, além da ampliação da Central de Controle de Tráfego da BHTrans. Em outra vertente, a cidade também aposta em um ambicioso projeto de 345 quilômetros de ciclovias, o segundo maior do Brasil, atrás somente de Porto Alegre, com 495 km.

Na opinião do professor Nilson Tadeu Nunes, chefe do Departamento de Engenharia de Transportes e Geotecnia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), os BRTs - principais projetos das cidades brasileiras para a Copa - são muito úteis. "Não dá para permitir a concentração em apenas um meio de transporte", diz. Por outro lado, correm o risco de iniciar o funcionamento já no limite da capacidade. Em algumas vias, segundo Nunes, a demanda já supera 40 mil passageiros por trecho a cada hora. O ideal para este fluxo é o transporte por trens urbanos, mas, por falta de recursos, elas não entraram no pacote de infraestrutura para a Copa.

PORTO ALEGRE

Entrar em Porto Alegre pode ser uma tarefa difícil. Sair também. A dificuldade de acesso à capital gaúcha se explica pelos gargalos viários logo no entorno da metrópole, de acordo com avaliação do professor Luis Antonio Lindau, do Laboratório de Transportes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Na zona norte, o problema está na saturação da rodovia BR-116, principal passagem para veículos de passeio e carga entre a capital gaúcha e a região metropolitana. A rodovia federal recebe cerca de 120 mil veículos por dia, uma saturação que obriga os motoristas a reduzir a velocidade para 40 km/h em vários trechos.

Na sequência da rodovia fica outro gargalo - a ponte do Rio Guaiba - que liga Porto Alegre ao sul do Estado. A ponte, de 1960, sofre constantes problemas técnicos para içar o trecho por onde passam navios. "Tem vezes que ela sobe e não desce, parando o trânsito", conta o professor. Segundo ele, a tecnologia de içamento está ultrapassada e não serve mais para o cenário atual, em que o fluxo de veículos na região é consideravelmente maior.

Hoje, a solução para os dois pontos de afogamento da mobilidade urbana dependem de grandes obras de infraestrutura. No eixo norte, o prolongamento da Rodovia do Parque, da BR-386 até a BR-290, deve ficar pronto em dois anos, e criará uma rota alternativa entre a região do Vale dos Sinos e parte da zona metropolitana com destino à capital. Já a conexão com o sul do Estado depende de uma outra ponte, que não condicione o tráfego a interrupções, segundo Lindau.

Dentro de Porto Alegre, o excesso de veículos (frota estimada de 542 mil) e motos (72 mil) é o principal problema, associado a corredores de ônibus lotados. A situação tende a se agravar com o crescimento anual da frota estimado em 5%, o equivalente a 30 mil carros e motos a mais por ano. "A motorização será mais forte na periferia, onde os aumentos recentes da renda familiar têm possibilitado à população a compra de veículos", afirma Lindau. "O uso do carro não é um mal em si. O problema está no uso em excesso e nos horários de pico", ressalva.

O único jeito de escapar à paralisia está no investimento pesado em transportes coletivos e alternativas complementares. Nesse quesito, o cenário é otimista. A Prefeitura de Porto Alegre tem dois projetos ambiciosos. O primeiro deles é o de Trânsito Rápido de Ônibus (BRT, na sigla em inglês), um tipo de corredor expandido, com estações fechadas, veículos maiores e faixas exclusivas para o tráfego. Até a Copa de 2014, estão previstas 11 estações, em vias como as avenidas Bento Gonçalves, Assis Brasil e Protásio Alves. De acordo com a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) de Porto Alegre, o BRT associado a outras intervenções urbanas, como túneis e viadutos, vai desafogar o trânsito no centro da cidade.

A prefeitura também aposta no maior projeto de ciclovias do Brasil. O Plano Diretor Cicloviário, já sancionado, quer expandir a rede atual de 7,9 km de ciclovias para 495 km. Desse total, a prefeitura espera entregar 14 km nas Avenidas Ipiranga e Serório em 2011. "Não pensamos a bicicleta apenas como lazer. Buscaremos integrar as ciclovias ao transporte público, para que o cidadão possa utilizar a bicicleta e ônibus para deslocamentos", afirma a EPTC. (Reportagem de Renan Carreira e Circe Bonatelli)
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Em um mês, ônibus em Curitiba e região perdem quase 3 milhões de passagens

sexta-feira, 6 de setembro de 2019

A perda contínua de passageiros de ônibus do transporte público de Curitiba e região, que se estende pelo menos desde 2016 até agora, causou uma mobilização simultânea da prefeitura de Curitiba, por meio da Urbanização de Curitiba (Urbs), do governo do Estado, por meio da Coordenação da Região Metropolita (Comec), e das empresas concessionárias. Com 15.356.397 passagens pagas, o mês de agosto de 2019 foi o pior dos últimos quatro anos, com uma queda de 16% em comparação com o mesmo mês de 2016.

De acordo com dados disponíveis no site do Sindicato das Empresas de Transporte (Setransp), o mês de agosto perdeu 2.906.494 passagens pagas. Os relatórios também apontam, mês a mês, que a projeção da Urbs para o número de pagantes é sempre menor do que o concretizado. Com isso, as empresas reclamam de defasagem constante para manutenção do sistema.

Dados disponíveis no site da Urbs, apontam que quase 20 mil pessoas (2,7% do total) deixaram se locomover de ônibus no primeiro semestre de 2019, em comparação com o mesmo período do ano passado. No primeiro semestre 2018, a Rede Integrada de Transporte (RIT) registrou 718.135 usuários, uma queda de 1,14% se comparados os números do mesmo período de 2017. A queda proporcional é ainda maior, se for considerado que a população aumentou no período. Curitiba, por exemplo, segundo o IBGE, tinha 1.893.997 habitantes em 2016 e agora, tem 1.933.105, conforme dados divulgados na última semana.

A equação, que envolve a queda de usuários, custo do sistema, lucro das empresas, taxas, impostos e melhorias já é debatida à exaustão, em especial durante o período tradicional de reajuste, em fevereiro. Esse cálculo em constante mudança cria desafios permanentes aos gestores. O valor da tarifa é apontado como causa para perda de passageiros, que atualmente têm nos aplicativos de transporte um “concorrente” mais em conta em determinados horários.

Uma solução conjunta, projetada pela prefeitura, pelo governo e acompanhada pelas empresas é a redução do valor das tarifas em horários com menor movimento, como forma de incentivo à retomada de passageiros que têm buscado alternativas ao transporte público. Uma delas, também vista como responsável pela queda, é o uso de aplicativos de motoristas. Não há uma estimativa de quantos passageiros os ônibus perderam para os aplicativos, mas é consenso entre os gestores do sistema que o fenômeno é causado por essa migração.

O prefeito Rafael Greca (DEM) editou recentemente nova regulamentação para a atuação de aplicativos de motoristas, mas mesmo assim ainda não foi suficiente para equilibrar a “competição”. “A maior parte dessa perda (de passageiros) ocorre devido à crise econômica. E um conjunto de outras pequenas partes contribui para que os usuários deixem aos poucos de usar os ônibus – entre elas, os aplicativos de transporte. A nossa avaliação é a de que o serviço de aplicativos de transporte deveria ser regulamentado, ou seja, obedecer a normas e procedimentos nos mesmos moldes a que estão sujeitas as empresas de ônibus, por exemplo. Do contrário, cria-se uma competição desigual”, dizem as empresas em nota enviada pelo Setransp.

Curitiba e região devem reduzir valores

Como medida para atrair mais usuários ao transporte público, a Comec elaborou um projeto-piloto com tarifas mais baratas em horários de menor movimento. O anúncio foi feito nesta semana pelo presidente da Comec, Gilson Santos. Testes vão começar na próxima semana, na linha Pinhais-Guadalupe. A nova tarifa, de R$ 3,90, é 60 centavos mais baixa que a convencional e será praticada a partir da próxima segunda-feira. Os testes seguirão até o dia 29 de novembro.

O novo valor valerá para os períodos compreendidos entre 9 e 11 horas; 14 e 16 horas e das 20 horas até meia-noite. De acordo com a Comec, a linha foi escolhida por contar com veículos articulados, que podem comportar um número maior de passageiros com o possível aumento da demanda nos horários de menor movimento. Atualmente, cerca de 9 mil usuário utilizam essa linha, que sai do Terminal de Pinhais e segue até o Terminal do Guadalupe, no Centro de Curitiba.

A Capital deve seguir o mesmo caminho. Na terça-feira a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Municipal deu parecer positivo a um projeto de lei da Prefeitura que estabelece condições legais para tarifas diferenciadas no transporte coletivo da capital. O texto diz que a medida valerá conforme as linhas de ônibus, o horário da utilização e os pontos de embarque e desembarque. A proposta ainda estabelece que um decreto do prefeito definirá os critérios para a diferenciação tarifária com base na modalidade de pagamento do serviço, a quantidade de utilização do transporte pelo usuário dentro de uma periodicidade, dentre outros.

Para o Setransp, não há nenhum impeditivo, contanto que não haja desequilíbrio nos contratos de concessão.

As empresas afirmam que outras medidas foram tomadas para tentar atrair mais passageiros. Em nota, cita “renovação da frota: desde a assinatura do termo de ajuste, em novembro de 2017, já foram entregues 262 novos ônibus. Serão 450 até o fim de 2020; mais conforto, com eficiência e segurança (os novos veículos vêm equipados com câmeras) para os passageiros; criação de novas linhas, como o Ligeirão Santa Cândida – Praça do Japão; retomadas de integrações com a região metropolitana; aumento do número de faixas exclusivas; Operação Fura-Catraca; compra de créditos para o cartão transporte por aplicativos no celular; e política de subsídio para a manutenção da tarifa ao usuário em valor módico”.

Informações: Bem Paraná

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Quase 100 mil pessoas já andaram de ônibus elétrico em testes em Curitiba

sexta-feira, 29 de setembro de 2023

Quase 100 mil pessoas já tiveram oportunidade de se deslocar em um ônibus 100% elétrico em teste em Curitiba. Desde abril, quando começaram as avaliações, 97.980 passageiros já andaram de ônibus elétrico, segundo a Urbanização de Curitiba (Urbs).

Já foram testados cinco veículos das marcas BYD, Eletra, Marcopolo e Volvo. Neste momento está em teste o da Volvo, na linha Interbairros II, uma das mais importantes de Curitiba, que transporta 65 mil pessoas por dia e tem 42,5 quilômetros de trajeto.  

O projeto da Prefeitura prevê a substituição gradativa dos ônibus a combustão pelos elétricos na frota urbana.

Os ônibus
Além de não poluente, com zero emissões, o ônibus elétrico vem caindo no gosto dos usuários, que estão tendo uma amostra de como será a tecnologia que começa a ser integrada à frota da cidade a partir de 2024. Até 2030, 30% da frota será elétrica, percentual que subirá para 100% em 2050.

“Eu já andei de ônibus elétrico várias vezes e gosto porque ele é confortável, é melhor que o ônibus tradicional”, elogia José Rosimauro, 41, porteiro.

“O elétrico é ótimo, faz muito menos barulho, e na volta do trabalho para casa isso é muito melhor. Sempre fico feliz quando vejo que o ônibus que vou pegar é elétrico”, diz Edvaldo Junior, 28, promotor de vendas.

O técnico de manutenção Jonathan Ananias, 30 anos, pegou pela primeira vez um ônibus elétrico na última terça-feira (26/9) no Terminal Hauer.

“Eu já tinha andado no ônibus híbrido, mas nesse é a primeira vez. São muito importantes essas inovações que cuidam do meio ambiente e Curitiba é sempre a melhor nessas coisas. Isso é mais uma prova da qualidade do transporte público da cidade”.

A técnica de laboratório Cíntia Resnauer, 49, também fez sua estreia no ônibus elétrico. “Esse tipo de coisa melhora muito a cidade, para a população e, principalmente, para o meio ambiente. É minha primeira vez no ônibus elétrico e estou gostando.”

Transição da matriz energética
“Curitiba é a primeira cidade do País a executar testes estruturados de ônibus elétricos. O município vem se preparando, de maneira organizada, para a transição da matriz energética”, diz Ogeny Pedro Maia Neto, presidente da Urbs, que gerencia o transporte coletivo na capital.

Os primeiros ônibus elétricos devem começar a rodar oficialmente no transporte coletivo a partir de junho de 2024. A Prefeitura já anunciou que serão investidos R$ 200 milhões na compra de 70 ônibus – 42 tipo padron e 28 articulados - que devem ser integrados à frota do município para trafegar nas linhas Interbairros 2 e Ligeirinhos.  

Testes
Os testes técnicos vão até o fim de outubro e nas próximas semanas devem entrar em avaliação um veículo articulado Eletra e um padron Marcopolo, adianta Celso Ferreira Lucio, gestor da área de especificação e inspeção da frota. Segundo ele, nos testes são avaliados itens como o consumo de energia, cumprimento da autonomia preconizada, níveis de ruídos e o desempenho do ônibus em variadas topografias (aclives, declives e plano).

O projeto de descarbonização da frota do transporte público prevê testes técnicos, edital de compra dos veículos e ainda a infraestrutura de recarga dos veículos na cidade.

Segundo Maia Neto, além da sustentabilidade e da redução do impacto ambiental e do conforto para os passageiros, o ônibus elétrico traz vantagens econômicas, com reflexo na tarifa no médio prazo. "O custo de aquisição é maior, mas se dilui ao longo do tempo e o custo de manutenção é menor. Nossos estudos mostram que, dentro de cinco anos, os custos já serão mais vantajosos que os do diesel", afirma.

Informações: URBS

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Segunda-feira começa com greve de ônibus em Curitiba

domingo, 25 de janeiro de 2015

A greve de motoristas e cobradores do transporte coletivo foi confirmada para segunda-feira (26) pelo Sindicato de Motoristas e Cobradores de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc), porém, a Justiça do Trabalho determinou o funcionamento da frota mínima. A ordem garante 70% dos ônibus circulando nos horários de pico – das 5h às 9h e das 17h às 20h – além de 50% no restante do dia. 

Segundo o Sindimoc, o motivo da greve é o atraso no pagamento do adiantamento salarial, o "vale", que ocorre em várias empresas da rede integrada de transporte. Atualmente, os salários de cobradores e motoristas de ônibus são, respectivamente: R$ 1028,11 e R$ 1814,94. Durante o sábado, os trabalhadores colaram nos ônibus adesivos distribuídos pelo sindicato, além de colocarem nariz de palhaço.

Procurado pelo G1, o sindicato alegou que não havia sido notificado sobre a decisão do desembargador Benedito Xavier da Silva, do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), que foi favorável ao pedido da Urbanização de Curitiba (Urbs). O despacho foi assinado na noite de sábado (24).

Caso haja descumprimento da decisão judicial, o Sindimoc estará sujeito a multa de R$ 50 mil por dia. A mesma penalidade será aplicada ao Sindicato das Empresas de Transporte Urbano e Metropolitano de Passageiros de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp) se não disponibilizar a quantidade de veículos necessária para funcionamento da frota mínima.

Uma audiência de conciliação foi marcada para as 17h de segunda-feira na sede do TRT. Devem comparecer à audiência representantes do Ministério Público do Trabalho, Prefeitura de Curitiba, Governo do Estado, Sindimoc, Setransp, Urbs e Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec).

A Prefeitura de Curitiba informou na sexta-feira (23) que, a partir de agora, vai cuidar do pagamento das linhas urbanas, conforme definido em licitação de 2010, realizada pelo então prefeito Beto Richa (PSDB), agora governador, e que o ooverno do estado deve se responsabilizar pelo pagamento das empresas metropolitanas.

Já o governo estadual alegou, em nota, que tem procurado a prefeitura para negociar a readequação e renovação do convênio que permite a Urbs gerir o Transporte Coletivo Metropolitano Integrado (RIT).

A nota também traz dados de uma pesquisa realizada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), da Universidade de São Paulo (USP), que mostrou uma diferença no número de passageiros da Região Metropolitana em relação aos dados apresentados pela Urbs.

"Enquanto a URBS estima que o número de passageiros oriundos da Região Metropolitana representa 21,7% do total de usuários da RIT, a pesquisa da Fipe constatou que esse número chega, na verdade, a 31,2%, ou seja, é cerca de 50% maior do que a URBS alega", diz um trecho da nota do governo estadual.

A pesquisa indica, segundo o governo, que a Urbs utiliza na gestão da RIT parte dos recursos arrecadados na Região Metropolitana para custear o transporte coletivo urbano de Curitiba, o que configura apropriação indébita de receita. O governo do estado diz ainda que pretende manter a integração do sistema de transporte coletivo da Região Metropolitana.

Cadastro de veículos alternativos
A Urbs irá cadastrar, a partir das 6h de segunda-feira, carros particulares e taxistas para atuar durante a greve, além de 200 carros oficiais que farão o transporte de passageiros gratuitamente. O cadastramento será realizado na Área de Inspeção e Cadastro da Urbs, localizada na ponta interna da Rodoferroviária de Curitiba.

Os carros de transporte alternativo podem cobrar o valor de R$ 6 por pessoa enquanto durar a paralisação.  Os veículos cadastrados pela Urbs têm autorização da Secretaria Municipal de Trânsito (Setran) para usar as canaletas do sistema expresso durante a paralisação.
A rodoferroviária fica na Avenida Presidente Affonso Camargo, 330 – Jardim Botânico.

Informações: G1 PR

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Em Curitiba, Cartão transporte pode ser feito na Urbs

terça-feira, 18 de setembro de 2012


Usuários que ainda não têm cartão transporte podem fazê-lo diretamente na Urbs – na ala ferroviária, ao lado do Centro de Controle Operacional (CCO) – ou nos postos de atendimento nas Ruas da Cidadania Boa Vista, Boqueirão, Matriz, Pinheirinho e Portão e também no posto avançado, no Tatuquara.

Quem utiliza o cartão transporte não precisa se preocupar com dinheiro ou aguardar o troco, além da possibilidade de compra de crédito antecipada, de acordo com a necessidade.  Além disso, quanto maior o uso do cartão, menor o volume de dinheiro circulando no sistema o que é também uma medida de segurança. Atualmente, o cartão utilizado  em 55% dos deslocamentos na Rede Integrada de Transporte. Por dia, são 2,3 milhões de passageiros transportados.

A primeira via do cartão é gratuita e feita na hora – de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 17h, bastando ter em mãos um documento de identificação original com foto, CPF e comprovante de endereço. A emissão da segunda via custa atualmente R$ 13,00, o equivalente a cinco tarifas de R$ 2,60. Para fazer o cartão, não é necessário morar em Curitiba. O cartão pode ser feito por pessoas que morem em qualquer lugar, no país ou no exterior.

Para carregar créditos no cartão o cidadão pode procurar a sede da Urbs, na Rodoferroviária onde cada atendimento dura em média um minuto, ou utilizar a internet com emissão de boleto que pode ser pago na rede bancária. Uma vez adquiridos, os créditos são carregados automaticamente – até 72 horas depois no caso do pagamento na rede bancária.
Perguntas frequentes

O que é o Cartão Transporte? 
É um cartão eletrônico inteligente (smart card), de uso pessoal, não descartável, que armazena créditos de passagens a serem utilizados pelos usuários no sistema de bilhetagem eletrônica da Rede Integrada de Transporte – RIT.

Quais as vantagens do sistema de bilhetagem eletrônica? 
Maior segurança nos ônibus, estações tubo e terminais em virtude da redução do volume de dinheiro e vales circulantes;
Redução no tempo de embarque uma vez que o cobrador não precisará recolher o vale-transporte;
Agilidade e segurança nos procedimentos de compra e distribuição do benefício do vale-transporte pelas empresas;
Garantia do uso do benefício do vale-transporte dentro de sua real função;
Facilidade de aquisição de créditos pela internet
Possibilidade de limitar a quantidade de utilização diária do Cartão Transporte;
Possibilidade de bloqueio do cartão com a recuperação dos créditos não utilizados.

Como faço para obter o Cartão Transporte? 
Os Cartões Transporte podem ser obtidos nos postos de atendimento da URBS na Rodoferroviária, nas Ruas da Cidadania (Boa Vista, Boqueirão, Matriz, Pinheirinho e Portão) e na Unidade de Atendimento Tatuquara. O usuário deverá trazer seu documento de identificação original com foto, CPF, um comprovante de endereço e fornecer informações para preenchimento de um cadastro. Não é necessário tirar foto e o cartão é emitido no momento do cadastro. Menores de idade deverão estar acompanhados dos pais ou responsável legal, apresentando documento de identificação original com foto de ambos. O Cartão Transporte é um documento pessoal e não é descartável.

Quanto custa o Cartão Transporte? 
O primeiro Cartão Transporte é fornecido gratuitamente pela URBS. A segunda via equivale ao valor de cinco tarifas vigentes e correrá por conta do titular do cartão.

Qual a idade mínima para se adquirir um Cartão Transporte? 
Crianças até cinco anos de idade não precisam adquirir o Cartão Transporte uma vez que estão isentas de pagar a tarifa.

Pode-se solicitar o Cartão Transporte para outra pessoa? (filhos, empregados domésticos, etc.) 
Para a confecção do cartão, o usuário tem que comparecer pessoalmente aos postos de atendimento da URBS. É necessário trazer um documento de identificação original com foto, CPF e um comprovante de endereço. Entretanto, menores de 18 anos, os pais ou responsável legal, apresentando documento de identificação original com foto de ambos, podem solicitar o Cartão Transporte.

Os usuários do sistema de transporte coletivo da Rede Integrada de Transporte - RIT são obrigados a ter o Cartão Transporte? 
Não, o usuário pode optar em pagar a tarifa em dinheiro direto ao cobrador, mas o uso do cartão trará maior agilidade e comodidade.

Como o Cartão Transporte deve ser utilizado para permitir o acesso do usuário aos ônibus das linhas integrantes da Rede Integrada de Transporte - RIT
Junto a cada catraca dos ônibus, das estações tubo e dos terminais da Rede Integrada de Transporte – RIT, há um equipamento que valida o uso do crédito sempre que o Cartão Transporte for aproximado. Um crédito é deduzido do cartão e a catraca é imediatamente liberada para o usuário.

O Cartão Transporte pode ser utilizado em qualquer ônibus? 
O Cartão Transporte pode ser utilizado em todos os ônibus das linhas do transporte coletivo da Rede Integrada de Transporte – RIT (urbanos e metropolitanos).

Qual a validade do Cartão Transporte? 
O Cartão Transporte Usuário não tem prazo de validade (os créditos não serão perdidos, caso não utilizados ou disponibilizados no sistema de bilhetagem eletrônica). Os cartões concedidos aos idosos, pessoas com deficiência e estudantes (Passe Escolar) devem ser renovados anualmente de acordo com as instruções informadas pela  URBS no momento da obtenção do benefício.

Por que o Cartão Transporte é personalizado? 
Para permitir seu bloqueio nos casos de perda, roubo ou extravio. O bloqueio será efetivado em até 48 horas da data da solicitação, realizada pelo titular do Cartão Transporte, para ligações de Curitiba, através do fone 156, da região metropolitana 3350-6300, ou diretamente nos postos de atendimento da URBS. Neste caso munido de documento de identificação original com foto. Os créditos não utilizados, apurados após às 48 horas da notificação, serão restituidos pela URBS. O titular também deverá estipular um limite diário de utilização do seu Cartão Transporte, o que permitirá minimizar eventuais prejuízos na ocorrência dos casos acima citados.

O que fazer em caso de roubo, extravio ou defeito no cartão? 
É de única responsabilidade do titular entrar em contato para solicitar o bloqueio do seu Cartão Transporte. Para ligações de Curitiba, através do fone 156, da região metropolitana 3350-6300 ou diretamente nos postos de atendimento da URBS, neste caso, munido de documento de identificação original com foto. O bloqueio será efetivado em até 48 horas da data da solicitação. Para obter uma 2ª via do Cartão Transporte, o titular deve se dirigir aos postos de atendimento da URBS, e terá um custo no valor de 5 (cinco) tarifas vigentes.

Como o usuário deve proceder, caso localize seu cartão, que já encontra-se bloqueado por extravio ou roubo? 
De posse do cartão (desde que este seja o último solicitado pelo usuário), e de um documento de identificação original com foto, o titular deverá se dirigir a um dos postos de atendimento da URBS, para efetuar o desbloqueio do mesmo.

E quando o usuário não pode comparecer a um dos postos de atendimento da URBS para solicitar a confecção de seu Cartão Transporte ou para verificar um possível problema no mesmo? 
Caso o titular do Cartão Transporte não possa comparecer aos postos de atendimento da URBS, o mesmo poderá emitir uma autorização específica, com firma reconhecida em cartório autorizando uma outra pessoa, maior de idade. De posse desta autorização, com o seu documento original de identificação com foto e do Cartão Transporte quando for o caso, o autorizado deverá se dirigir aos postos de atendimento da  URBS para realizar o serviço desejado.

Como devo proceder para carregar os créditos disponíveis no meu Cartão Transporte? 
Os créditos que já estão disponíveis por aquisição pessoal, ou pela empresa, devem ser carregados ao aproximar o cartão dos validadores, instalados junto às catracas, dos ônibus, estações tubo e terminais do Sistema da Rede Integrada de Transporte.

Como se verifica o saldo de créditos no cartão? 
Toda vez que o cartão for utilizado o visor do validador junto às catracas dos ônibus, estações tubo e terminais da Rede Integrada de Transporte, informará o saldo de créditos remanescentes. Também é possível consultar o saldo e verificar os últimos lançamentos de créditos, no site da URBS. Para isto, o usuário deverá ter apresentado o seu CPF no momento da aquisição do cartão, bem como possuir cadastro para compra de créditos "Pessoa Física" (acessar: TRANSPORTE/Cartão Transporte/Compra de Créditos/Pessoa Física).

Quem possui o Cartão Transporte Isento ou o Cartão Transporte Estudante deve solicitar o Cartão Transporte Usuário? 
O Cartão Transporte Isento e o Cartão Transporte Estudante são concedidos aos usuários que tem direito, por lei, à obtenção de algum tipo de benefício nos valores das tarifas do sistema de transporte coletivo. Estes cartões não recebem créditos e sua validade é renovada anualmente. O usuário portador do Cartão Transporte Isento, por usufruir de gratuidade integral na tarifa, não necessita do Cartão Transporte Usuário para nenhuma circunstância. O usuário portador do Cartão Transporte Estudante deve providenciar seu Cartão Transporte Usuário, se precisar receber créditos de passagens de eventual empregador ou se desejar adquirir créditos para seu uso pessoal além do obtido no benefício concedido.

O que é função limitante de utilização diária do Cartão Transporte? 
Para minimizar ou evitar prejuízos nas ocorrências de perda, roubo ou extravio do Cartão Transporte, até o momento do seu bloqueio, o usuário deverá optar por um limite diário de utilização do cartão. Em outras palavras, o usuário tem a escolha de estipular até no máximo 10 (dez) créditos que poderão ser utilizados por dia em seu cartão.

Onde estão localizados os postos de atendimento da URBS? 
Os postos de atendimento da URBS estão localizados na Rodoferroviária e Ruas da Cidadania, nos endereços a seguir:

URBS/RODOFERROVIÁRIA - AV. PRESIDENTE AFFONSO CAMARGO, 330;
MATRIZ - PRAÇA RUI BARBOSA;
BOA VISTA - AV. PARANÁ, 3600 - PRÓX. POSTO DE SAÚDE 24H DO BOA VISTA;
BOQUEIRÃO - TERMINAL DO CARMO;
PINHEIRINHO - TERMINAL DO PINHEIRINHO;
PORTÃO - TERMINAL DO FAZENDINHA;
UNIDADE DE ATENDIMENTO TATUQUARA - RUA PERO VAZ DE CAMINHA, 560 - TATUQUARA.

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