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Porto Alegre: Com obras adiadas, atual projeto do BRT não solucionaria transporte público, diz engenheiro

domingo, 18 de agosto de 2013

O sistema BRT (Bus Rapid Transit), previsto inicialmente para ser uma das novidades de Porto Alegre para a Copa do Mundo de 2014, só deverá funcionar após o término do Mundial – a primeira etapa da obra, que consiste na pavimentação dos corredores com placas de concreto, teve o prazo de conclusão adiado pela Prefeitura para dezembro de 2013. A construção de terminais e estações ainda depende do término de processos de licitação.

As obras estão em andamento nas avenidas João Pessoa, Bento Gonçalves e Protásio Alves, nas quais serão erguidos, respectivamente, os terminais Azenha, Antônio de Carvalho e Manoel Elias. Em vídeo oficial divulgado pela Prefeitura de Porto Alegre em julho, o sistema é descrito como a “solução para agilizar o trânsito na Copa do Mundo”, e que ficará como um legado para a cidade. A narrativa explica que, com o novo modelo, o transporte público ganhará “em velocidade”, além de gerar menos poluição.


Segundo o site Transparência na Copa, mantido pela Prefeitura para atualizar o andamento das obras para a competição, a pavimentação nas três avenidas estaria finalizada entre agosto e setembro de 2013. No entanto, por meio da sua assessoria, a Secretaria de Gestão da Capital afirmou que as reformas devem atrasar. A nova data para a finalização da primeira parte está fixada para dezembro.

A Secretaria justificou a demora por dois motivos: o problema na extração de areia, que teria prejudicado diversos empreendimentos em Porto Alegre, e as dificuldades de acelerar os trabalhos nos trechos mais centrais, que avançaram de forma mais lenta em relação ao que ocorreu nos bairros. Apesar de reconhecer a modificação no prazo de entrega, o poder público ainda não atualizou as informações no portal.

No início de agosto, em entrevista ao Sul21, o secretário Urbano Schmitt afirmou que os projetos para a construção dos terminais e estações ainda estavam sendo produzidos. No portal da Transparência, a definição do atual estágio do processo licitatório para ambos os trechos é a mesma: “em elaboração”. Como forma de garantir os recursos para o sistema BRT, a Prefeitura buscou adequar a obra ao PAC Mobilidade do governo federal, que prevê o financiamento mesmo após o início da Copa.

“BRT não pode substituir metrô”, afirma engenheiro
Para o engenheiro Mauri Panitz, o sistema BRT pode ser importante para a mobilidade urbana da cidade, mas não pode ser visto como “a solução do transporte público”. Panitz, que por anos foi professor da PUC-RS, defende que Porto Alegre invista no projeto de um metrô: “é preciso continuar com a ideia do metrô, o BRT precisa ser complementar a outras formas de transporte, se conectar com as estações do metrô, quando e se ele for construído”.

Panitz disse que o sistema BRT, já utilizado em cidades como Curitiba, pioneira nesta forma de transporte, “por vezes é acompanhado de um grande marketing”, mas ressalta a importância da nova pavimentação dos corredores. “Esta modificação é positiva, deve oferecer mais segurança e conforto para os usuários, e também reduzir os custos de manutenção dos veículos”, opina.

Na visão do especialista, se isso de fato acontecer, as modificações poderiam gerar reduções no preço da tarifa geral. “Se os custos de manutenção diminuem, é reduzido também o custo operacional como um todo – o que pode modificar para baixo o preço da passagem”, diz. Mauri Panitz acrescenta que “com menos dinheiro, mas com outro projeto” seria possível obter um maior impacto no trânsito da cidade.

O engenheiro defende um novo sistema de estacionamento, para que o espaço próximo ao meio-fio das vias públicas seja destinado também à circulação. Para tanto, seria necessária a construção de garagens, tanto acima como abaixo do solo. “O prefeito (José Fortunati) e os seus secretários acreditam que apenas com obras vai se resolver o problema do transporte, mas não é verdade”, finalizou.

Por Iuri Müller
Informações: Sul21.com.br
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VLT desativará um terço das linhas de ônibus de Cuiabá e Várzea Grande

Com a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), cerca de um terço das linhas de ônibus de Cuiabá e Várzea Grande será extinta, conforme a estimativa do Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo. O presidente da entidade, Ledevino Conceição, diz que a categoria está se preparando para o impacto e a expectativa é que as empresas aproveitem os profissionais nas linhas alimentadoras ou em outras funções. 

Juntas, as duas cidades possuem 130 rotas, das quais 93 estão na Capital. Para o sindicato, mais de 40 vão deixar de existir a partir da implantação do novo modal. "Deverão ser desativadas principalmente as linhas troncos, àquelas que rodam nos eixos como André Maggi/Pantanal, CPA/Centro, Tijucal e Osmar Cabral/Centro", comentou Ledevino. "Vão ficar as alimentadoras, que são aquelas que fazem pequenos percursos, ou seja, saem dos bairros e vão até o terminal do VLT", acrescentou. 
Segundo Ledevino, a categoria vem se preparando para os impactos. Porém, ele acredita que não haverá desempregos. "Os motoristas serão reaproveitados nas linhas alimentadoras, que deverão ser criadas", disse. 

Ele lembra que a preparação atinge, inclusive, 250 cobradores que hoje estão atuando em outras funções, como vendedores de cartão transporte e no setor administrativo. "Hoje, eles estão no processo de retirar carteira (de habilitação)", informou. 

SECOPA - Contratada pela Secretaria Extraordinária para a Copa (Secopa), a Oficina Engenheiros Consultores Associados LTDA irá fazer o estudo de planejamento da rede de transporte coletivo em Cuiabá e Várzea Grande. Entre outros itens, o levantamento vai mostrar quais as linhas do atual sistema se integrarão aos terminais do modal Veiculo Leve sobre Trilhos (VLT). O trabalho também apontará as alterações nas rotas e quais trajetos serão desativados. 

Assessor especial de Mobilidade Urbana da Secopa, Rafael Detoni, reconhece que alterações ocorrerão. Porém, garante que não existe nenhum problema nos coletivos trafegarem nas avenidas como a Fernando Corrêa da Costa e a Historiador Rubens de Mendonça (CPA), por onde irão passar os trilhos do VLT. 

"Falar que não vai ter mais ônibus na Fernando Corrêa (por exemplo) é totalmente inviável. Algumas linhas vão passar pelo corretor do VLT. O cidadão tem que ter a opção de fazer a integração ou fazer a ligação direta, única. O que vai deixar de existir é esse comboio de ônibus. O VLT substituirá o grande número de linhas sobrepostas ", explicou. 

O estudo vai fazer uma espécie de raio "X" do setor. O objeto final será a nova rede de transporte coletivo (ônibus e VLT), com dados operacionais dos dois sistemas como frota, frequência das viagens, quilometragem dos ônibus e trens do VLT, grade horária do novo modal, a oferta de trens durante a semana, feriado e fins de semana e o custo de operação do transporte coletivo. "Vai dar uma racionalidade do sistema. A rede tem que ser eficiente do ponto de vista operacional e do usuário", comentou. 

Detoni esclarece ainda que para o cálculo da tarifa, a empresa vai trabalhar com parâmetros legais, ou seja, serão levados em conta critérios como gratuidade e número de passageiros integrados. 

O prazo para conclusão do estudo é de 90 dias. Após, será encaminhado para a Agência de Desenvolvimento Metropolitana, formada por Estado e municípios, que subsidiada pelo levantamento, será responsável por definir como a nova rede será operada na região e por fixar o valor da tarifa, a forma como ser aplicada – se ônibus e VLT terão valores distintos ou unificados. 

A expectativa é que com o novo sistema, a cobertura nos bairros em Várzea Grande melhore. "A alimentações dos bairros é ruim. Hoje, há muita reclamação", reconhece o secretário Especial da Prefeitura Municipal, Roldão Lima Júnior, que integra a Câmara Temática de Mobilidade Urbana da Secopa. 

Segundo ele, o município e a Agência Extraordinária fazem gestão junto ao Governo Federal, em Brasília, para que seja disponibilizada uma área próxima ao Aeroporto Marechal Rondon. A intenção que o atual terminal André Maggi seja transferido para a região do aeroporto, onde será construído um terminal do VLT. 

Por Joanice de Deus
Informações: Diário de Cuiabá
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Grande Recife: Linha 450 - Camaragibe terá ponto de retorno no Terminal do Cais de Santa Rita

Os usuários de ônibus devem ficar atentos quanto a mudança de itinerário da linha 450 - Camaragibe (Conde da Boa Vista). É que essa linha passa a atender, nas últimas viagens do dia, o Terminal de Passageiros do Cais de Santa Rita. 

Com esse acréscimo no itinerário, a linha fará o seguinte percurso: no sentido subúrbio/cidade sairá do TI Camaragibe realizando o caminho normal até a Av. Guararapes. De lá, os ônibus irão virar a direita na Av. Dantas Barreto, e em seguida dobrarão à esquerda já na Av. Nossa Srª do Carmo, passando pela Av. Martins de Barros e chegando ao Terminal de Passageiros do Cais de Santa Rita, onde farão o retorno. 

Já no sentido cidade/subúrbio, os ônibus sairão do Terminal e seguirão pela Av. Martins de Barros, entrando pela Rua Siqueira Campos e seguindo o caminho habitual até o TI Camaragibe. 

Para mais informações, o usuário deve entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente, no 0800.081.0158. 

Blog Meu Transporte

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Em BH, Linha 64 (Estação Venda Nova/Santo Agostinho via Carlos Luz) é o primeiro a fazer teste operacional com BRT

Uma das poucas a serem mantidas com a implantação do transporte rápido por ônibus (BRT) até maio de 2014, a linha 64 (Estação Venda Nova-Santo Agostinho, via Carlos Luz) é a primeira da BHTrans a testar um coletivo nas especificações do futuro sistema.

O ônibus articulado, modelo Comil Doppio BRT, chassi Scania K-310, é o mesmo já avaliado na linha 5610 (Morro Alto/BH), que será vinculada ao BRT metropolitano. O teste na capital, porém, ainda usa a pista mista da Avenida Antônio Carlos, uma vez que as obras do novo corredor não foram concluídas.

Com o início de operação do BRT, a 64 sofrerá uma redução de percurso, indo somente até a Avenida Pedro II, conforme planejamento dos percursos revelado pelo Estado de Minas em 8 de agosto.

Informações: Estado de Minas

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Porto Alegre deve ter mais 4,6 km de ciclovia até setembro, diz prefeitura

A Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) de Porto Alegre pretende concluir mais 4,6 quilômetros de ciclovias na cidade até o final de setembro. Somado aos 15,7 quilômetros já existentes, o perímetro total de ciclovias deve chegar a 20,3 quilômetros.

Estão previstas ciclovias na Avenida Juscelino Kubitschek (1,1km), entre a Manoel Elias e a Dr. Vargas Neto; na Avenida Chuí (880m), entre a Icaraí e a Diário de Notícias; na Vasco da Gama/Rua Irmão José Otão (1,7km), entre a Miguel Tostes e a Barros Cassal; e na Avenida Ipiranga (1km), entre a Avenida da Azenha e a Silva Só.

Pelo menos nove pontos do município já contam com as faixas para ciclistas. No total, 15,7 quilômetros de ciclovias já estão prontos.

Informações: G1 Porto Alegre

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Prefeitura de Cuiabá não desiste de implantar o BRT

A Prefeitura de Cuiabá não desiste e corre contra o tempo para buscar junto ao Ministério dos Transportes a viabilização da construção de um segundo modal de transporte coletivo para a Copa de 2014: o BRT.  A proposta é que o BRT complemente o trajeto do VLT. Ocorre que falta menos de um ano para o Mundial e a prefeitura ainda está na fase de refazer o projeto que fora apresentado há alguns anos. Depois dessa etapa, virá ainda a fase de aprovação do financiamento para assegurar os recurso, a licitação e o início do empreendimento.

O secretário municipal de Cidades, Suelme Evangelista, explica que o município não conseguiu emplacar o modal até agora porque as linhas do BRT eram as mesmas do VLT e eles se tornariam concorrentes. Agora a prefeitura está refazendo o traçado para que o ônibus articulado com faixa exclusiva não choque com o metrô de superfície. “O BRT vai sair da estação do Altos do Parque e integrar toda aquela região passando pelo Tijucal, Avenida das Torres, Osmar Cabral e chegando ao Pedra 90, além de ter um braço de alimentação no Parque Cuiabá”, explica.


Já o VLT, que já iniciou as obras, integrará a região do Comando Geral da PM, na avenida do CPA, até o aeroporto internacional Marechal Rondon, em Várzea Grande, e ainda terá um braço que ligará a região do Coxipó até o Morre da Luz na região Central por onde passará a linha central. O BRT também é feito para atingir o desempenho e qualidade de um sistema de metrô, mas com a simplicidade, flexibilidade e custo de um sistema de ônibus. Por isso, trafegam em canaletas exclusivas ou vias elevadas e possuem estações e ônibus de qualidade.

O sistema foi defendido por Blairo Maggi (PR) na época em que foi governador, mas quando Silval Barbosa (PMDB) assumiu o Governo em março de 2010, conseguiu mudar a matriz de responsabilidade firmada com a FIFA para que o transporte da Copa passasse a ser o VLT. Mesmo custando R$ 1,4 bilhão, quase o triplo do valor do BRT (R$ 563 milhões), sob a justificativa de que é mais moderno e eficiente com vida útil maior. Com o abandono do projeto do BRT pelo Governo do Estado, o ex-prefeito Chico Galindo (PTB) até tentou assumir a empreitada para si para que fosse mais uma opção de transporte coletivo, mas não teve força política ou tempo hábil para viabilizá-lo.

Informações: Cenário MT

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