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Em busca da mobilidade verde, cidades investem em ônibus elétricos

sexta-feira, 24 de maio de 2024

O cumprimento das metas de descarbonização dos países passa também pelo esforço das cidades, algumas delas com metas próprias de redução de emissões. Faz parte desses esforços a busca de uma mobilidade urbana mais verde, o que inclui iniciativas de eletrificação da frota. Em algumas capitais do Brasil, a ambição inclui uma frota 100% sustentável já em 2050, embora ainda sejam poucos os municípios com planos concretos de descarbonização. Agora, o segmento se prepara para uma nova fase de estímulo com o programa Mover, que, embora ainda dependa do aval do Congresso, pretende estimular a produção de veículos movidos à eletricidade com a criação de diversos incentivos financeiros e de linhas de financiamento.

O primeiro passo ocorreu recentemente com o anúncio do BNDES de que financiará, com recursos do Fundo Clima e do FAT, a renovação da frota de ônibus em municípios brasileiros. Ao todo, serão investidos R$ 4,5 bilhões para aquisição de 1.034 ônibus elétricos e 1.149 ônibus Euro 6, tecnologia que permite menor volume de emissão. Até agora, já foram selecionados projetos em oito municípios de 5 estados. Por se tratar de projetos novos que ainda serão analisados pelo banco, e por conta das eleições municipais, os desembolsos devem começar no fim deste ano e serão concentrados em 2025. A transição energética e a busca por recursos para reduzir o aquecimento global são algumas das prioridades do Brasil durante sua presidência do G20.

Segundo Luciana Costa, diretora de Infraestrutura, Transição Energética e Mudança Climática do BNDES, as cidades têm se esforçado para adotar ônibus elétricos em sua matriz, mas lembra que há uma série de desafios para o crescimento de uma matriz de transporte mais limpa nos próximos anos. Ela cita aspectos relacionados ao dimensionamento da infraestrutura de recarga para baterias, rede elétrica e limitações de autonomia em itinerários longos. Cita ainda as questões financeiras:

— Os ônibus elétricos são 3,5 vezes mais caros que os movidos a diesel. Há ausência do valor de revenda, além de requisitos envolvendo a governança e saúde financeira para operadores e municípios. Assim, as cidades têm um grande desafio, mas, além do impacto climático, investir em transporte coletivo gera benefícios adicionais relacionados a aspectos sociais, econômicos e ambientais — diz Luciana.

No Rio, VLT já é 100% elétrico

Entre as cidades, começam a emergir projetos em diferentes frentes. No Rio de Janeiro, onde o VLT (sistema de Veículo Leve Sobre Trilhos) já é 100% elétrico, mais da metade dos novos ônibus adquiridos recentemente para o BRT contam baixa redução de emissão de gases poluentes. Em abril, a prefeitura lançou um edital para transporte aquaviário 100% elétrico entre os aeroportos do Galeão e Santos Dumont, em um projeto que vai consumir R$ 106 milhões. Em paralelo, a Prefeitura do Rio é a primeira cidade da América Latina a utilizar fontes limpas e renováveis no mercado livre de energia, para abastecer os prédios da administração municipal. Em nota, a prefeitura disse que as ações fazem parte do Plano de Desenvolvimento Sustentável e Ação Climática da Cidade do Rio para se adequar as metas do Acordo de Paris.

Outras cidades também vem acelerando seus projetos com o apoio de financiamento no BNDES. Para José Luis Gordon, diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES, a eletrificação das frotas de ônibus elétricos é um dos temas prioritários do banco:

— Em 2023, foi aprovada operação de R$ 2,5 bilhões para o município de São Paulo viabilizando que os novos ônibus comprados pelos operadores da concessão sejam veículos elétricos. Há outras ações em andamento, como o financiamento ao primeiro BRT elétrico do Brasil, na região do ABC paulista, além de estudos para inserção de ônibus elétricos nas cidades de Curitiba e Salvador, realizados em parceria com o banco alemão de desenvolvimento KfW, e a estruturação da nova concessão de ônibus da Rede Integrada de Transporte de Curitiba com vistas à eletromobilidade — exemplifica Gordon.

Assim, a cidade de São Paulo já obteve um total de R$ 6 bilhões para viabilizar a aquisição de ônibus elétricos para a modernização da frota em operações de crédito com o Banco Mundial, Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Banco do Brasil, Caixa, além do BNDES. Segundo a prefeitura, a meta de substituição da frota de ônibus da cidade por modelos movidos a energia limpa é de 20% até o fim de 2024. Hoje, dos 12.019 veículos em operação na maior capital do país, 380 veículos são elétricos, dos quais 179 são movidos à bateria e 201 são bondinhos, que contam com dois cabos na parte superior que fornecem energia elétrica. “Os ônibus estão sendo entregues de acordo com a capacidade produtiva dos fabricantes envolvidos na construção de um ônibus elétrico, que envolve chassis, carroceria, baterias e outros elementos”, disse a prefeitura em nota.

Curitiba: 54 ônibus elétricos nas ruas até agosto

Já em Curitiba os primeiros ônibus elétricos começam a circular até agosto deste ano. Nessa primeira aquisição serão 54 veículos, que fazem parte do projeto de eletromobilidade do transporte público da cidade e contam com R$ 380 milhões em investimentos. Segundo Ogeny Pedro Maia Neto, presidente da Urbanização de Curitiba (Urbs), que gerencia do transporte coletivo na capital, o novo modelo de concessão vai contemplar, já na sua origem, a prioridade de redução de emissão de gases do efeito estufa com mudança na matriz energética, o que traz também segurança jurídica. Destaca ainda que os primeiros ônibus elétricos serão carregados nas garagens das empresas de ônibus, mas em uma segunda etapa será criada uma rede de recarga tanto nas garagens como o desenvolvimento de estruturas em pontos estratégicos da cidade.

— A compra dos primeiros ônibus elétricos está alinhada ao compromisso de Curitiba em se tornar neutra em emissões e resiliente aos riscos climáticos até 2050. A meta é que até 2030, 33% da frota de ônibus da capital seja zero emissões, percentual que deve alcançar 100% até 2050. A eletrificação da frota das cidades é um passo importante para tornar as cidades mais sustentáveis. Em 2023, iniciamos os primeiros testes com a tecnologia. Até agora, já foram testados sete veículos elétricos da Eletra, Volvo, Marcopolo e BYD. Até o fim do semestre, devem entrar em teste Volkswagen e Ankai e, no segundo semestre, Mercedes Benz e Higer. O edital de chamamento para testes de ônibus elétricos foi prorrogado até março de 2026 — afirma Neto. 

Informações: O Globo
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Vila Velha será conectada por mais de 22 quilômetros de ciclovias

quinta-feira, 23 de maio de 2024

Vila Velha será completamente conectada por mais de 22 quilômetros de ciclovias, em um projeto conjunto dos Corredores Verde e Amarelo, que estão recebendo investimentos de mais de R$ 90 milhões para melhorar a mobilidade urbana da cidade.

O Corredor Amarelo abrange 13 quilômetros de ruas em diversos bairros da cidade, com trabalhos de recapeamento, implantação de calçadas padronizadas e ciclovias. O prazo de entrega está previsto até 2026. Já o Corredor Verde contempla ainda os bairros Santa Mônica, Cocal, Glória, Divino Espírito Santo e Praia das Gaivotas com a construção de 11 quilômetros de ciclovias.

O prefeito Arnaldinho Borgo ressaltou a importância dessas obras para o desenvolvimento econômico, social e logístico da cidade. “Estamos interligando a cidade, e isso faz parte do nosso plano de mobilidade. Todas as intervenções foram planejadas e debatidas com a sociedade e os segmentos empresariais”, disse em março deste ano.

Desde junho do ano passado, as obras de interligação do Corredor Amarelo com o Corredor Verde estão em execução. O projeto inclui calçamento, recapeamento, sinalização e ciclovias nas avenidas Salgado Filho e João Mendes, bem como nas vias auxiliares, em um percurso de aproximadamente 11 quilômetros, com previsão de entrega até o final de 2024 ou início de 2025.

Ciclovias
As obras que serão conectadas totalizará mais de 20 quilômetros de ciclovias. Atualmente, Vila Velha já conta com cerca de 50 quilômetros de faixas exclusivas, e essa expansão representa um avanço significativo para uma rede ciclável mais integrada.

Arnaldinho enfatizou que essas melhorias não só irão aprimorar a mobilidade dos cidadãos, mas também promoverão um ambiente urbano mais sustentável e saudável para pedestres e ciclistas.

Com a interligação dos Corredores Amarelo e Verde, espera-se não só facilitar o deslocamento dos moradores, mas também reduzir o congestionamento nas vias principais, oferecendo uma alternativa viável e ecologicamente correta para o transporte urbano.

Saiba mais…
Corredor Amarelo de Mobilidade Urbana

Vias: Serão 13 quilômetros de obras de requalificação de vias, contemplando diversas ruas e avenidas.
Bairros: Abrange vários bairros da cidade.
Investimento: R$ 48.626.863,75.
Corredor Verde de Mobilidade Urbana

Vias: O Corredor Verde inclui as avenidas Salgado Filho e João Mendes, entre outras.
Bairros: Santa Mônica, Soteco, Cocal, Glória, Divino Espírito Santo e Praia das Gaivotas.
Investimento: R$ 41 milhões.

Informações: ESBrasil

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Espirito Santo vai receber 50 novos ônibus elétricos do Transcol

sexta-feira, 10 de maio de 2024

O Sistema Transcol vai receber 50 novos ônibus elétricos, equipamentos importantes para a modernização e sustentabilidade do transporte público. O anúncio foi feito na manhã desta quarta-feira (08), durante a apresentação dos resultados do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) - Seleções Cidades do Governo Federal.

O Estado também vai receber os equipamentos necessários para viabilizar a operação destes automóveis, viabilizando a estruturação de estações de recarga. Para aquisição dos ônibus elétricos, o Espírito Santo irá ganhar R$ 150 milhões.

Além disso, o secretário de Estado de Mobilidade e Infraestrutura, Fábio Damasceno, afirmou que o Sistema Transcol está programado para receber mais 150 novos ônibus com ar condicionado ainda este ano. 

Fábio Damasceno, ressaltou a importância deste investimento para o Sistema Transcol. "Nós já temos quatro ônibus elétricos em operação na Região Metropolitana da Grande Vitória e consideramos a experiência muito positiva, do ponto operacional e também pelo aspecto socioambiental. Nós pleiteamos junto ao Governo Federal recursos para a aquisição de novos ônibus elétricos, buscando justamente a modernização e a sustentabilidade ambiental”, salientou Fábio Damasceno.

Informações: A Gazeta

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Pesquisa mostra que 8% dos usuários levam mais de três horas no trajeto para o trabalho

sexta-feira, 3 de maio de 2024

Se você trabalha ou conhece alguém que enfrenta horas de trânsito para chegar ao local do trabalho, é certeza que já disse ou ouviu as famosas frases. “Gasto mais tempo no trânsito e com o trajeto do que no trabalho”. Ou “As horas que gasto até o meu local de trabalho e para voltar dele cansam mais do que o trabalho em si”. Enfrentar o trânsito, com engarrafamentos e transporte público deficiente, é uma parte dura do cotidiano de muitos brasileiros. Os longos trajetos entre os locais de trabalho impactam de forma direta na qualidade de vida das pessoas, afetando inclusive a saúde e produtividade profissional. 

Levantamento divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em agosto do ano passado revela que 36% dos trabalhadores passam mais de uma hora por dia no trânsito.
 
A pesquisa identificou ainda que 21% ficam entre uma e duas horas dentro do transporte; 7% passam entre duas e três horas; e 8% gastam mais de três horas. O estudo identificou também como o tempo dispensado para ir e voltar para casa afeta a rotina dos trabalhadores.

Mais da metade (55%) afirmou que têm a qualidade de vida afetada. Para 51% dos pesquisados, a produtividade é impactada negativamente por causa do tempo de deslocamento.

O levantamento identificou que 10% já resolveram trocar de emprego por causa do tempo de deslocamento, enquanto 32% deixaram de aceitar oferta de vaga por problemas de locomoção.

Dados do Ipea, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, mostram que São Paulo, Brasília  e Rio de janeiro são as cidade onde os congestionamentos mais impactam no acesso a oportunidades de emprego. Em geral, os mais atingidos são moradores de áreas periféricas.

O chefe do Departamento de Engenharia de Transportes da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro, professor Marcelino Aurélio, ressalta que, embora seja um desafio, os sistemas de mobilidade precisam garantir a qualidade de vida do trabalhador e da população, em geral, com menor tempo de deslocamento e melhores condições de transporte urbano.

*Com Informações da Agência Brasil
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Transcol: modelo de serviço valoriza a mobilidade urbana

domingo, 3 de março de 2024

Infraestrutura adequada nas vias públicas e investimentos em tecnologias sustentáveis fazem do Sistema Transcol um importante aliado da mobilidade urbana.

Quando se fala em mobilidade urbana no Brasil, três palavras vêm à cabeça da população: independência, conforto e custo. É o que aponta uma pesquisa realizada pelo Google com pessoas de diferentes classes sociais de todo o país. E o Sistema Transcol está atento a estas questões. Continue com a gente neste artigo e entenda o porquê. 

Intitulado “Os novos rumos da mobilidade: uma análise da realidade brasileira”, o estudo buscou mapear os perfis dos usuários dos diferentes meios de transporte, quais são as principais demandas nesse setor e o papel da tecnologia para facilitar o acesso a produtos e serviços.

Entre os resultados do levantamento, um dado interessante: as necessidades dos brasileiros em relação à mobilidade são flexíveis e podem mudar de uma hora para outra. Isto é, você pode ter um carro, mas, dependendo da situação, optar por utilizar o ônibus ou a bicicleta.

Praticidade e flexibilidade pesam na hora de escolher o transporte

No momento de escolher qual modal mais se adequa às suas necessidades, o brasileiro leva em consideração fatores como praticidade e flexibilidade, aponta a pesquisa. E o tempo de deslocamento interfere bastante na escolha, assim como a tecnologia tem um papel fundamental, já que pode facilitar a mobilidade.

Cento e quarenta e oito horas são perdidas por ano no trânsito das 20 cidades mais congestionadas do mundo*. No Brasil, a situação é ainda pior. Em média, os brasileiros que residem nas capitais gastam quase duas horas diárias no trânsito, o equivalente a 21 dias no ano**. É quase um mês (se contarmos apenas os dias úteis) que perdemos indo de um lugar a outro.

Esta realidade se explica pela falta de infraestrutura do país. Para se ter uma ideia, a escassez de mobilidade limita o acesso a oportunidades de emprego e a serviços essenciais, agravando a exclusão social de uma parcela da população. É aí que entra o transporte público coletivo.

Sistema Transcol é essencial

Atentas à importância da mobilidade urbana para o desenvolvimento das cidades, as empresas operadoras do Sistema Transcol apostam na modernização do transporte público coletivo. 

Em primeiro lugar, a parceria com o governo do Estado já há alguns anos têm contribuído para a melhoria da infraestrutura na Região Metropolitana da Grande Vitória.

Destacam-se nesse pacote, por exemplo, o subsídio concedido  às empresas, que possibilitam uma tarifa razoável, e a implantação das pistas exclusivas para ônibus na Terceira Ponte, que reduziram em até 40 minutos o tempo de viagens das linhas do Transcol.

Em segundo lugar, estão os investimentos em tecnologia. Para facilitar os deslocamentos, as empresas operadoras têm apostado na diversificação das formas de pagamento da tarifa, com as recargas via aplicativos (Recarga Pay, Banestes, Pic Pay e Kim) e o pagamento direto pelo celular no validador do ônibus.

Do mesmo modo, o aplicativo ÔnibusGV, que permite não só visualizar os horários, mas também a lotação dos coletivos, passa por melhorias constantes, a fim de aprimorar a experiência do usuário. 

E aliado a isto, há o compromisso com o meio ambiente. Em 2023, parte dos novos ônibus adquiridos pelas empresas são equipados com motores Euro 6, que emitem menos poluentes e são mais eficientes, se comparados aos ônibus convencionais.

Ou seja, o modelo de operação adotado pelo Transcol é, por si só, focado na mobilidade urbana.

Um exemplo são os terminais de integração, que possibilitam interligar os diversos bairros da Região Metropolitana com uma variedade de linhas. E isso tudo com o usuário pagando apenas uma única tarifa.

Resumindo: oferecer soluções práticas e acessíveis ao usuário do transporte público coletivo, que facilitem a locomoção, tornando os deslocamentos mais ágeis e confortáveis, só é possível com investimento em tecnologia e infraestrutura.

É esse o caminho necessário para remover o abismo que existe em muitas cidades do país, entre a disponibilidade de infraestrutura e o tempo gasto pelas pessoas para se locomover. E o Sistema Transcol está na direção certa, trabalhando para uma mobilidade urbana cada vez mais adequada.

Prova disso é a campanha “O Sistema Transcol é essencial”, lançada na última semana nas redes, que mostra como o ônibus é a ponte que liga o cidadão a serviços básicos, como saúde e educação. Aproveite e acesse a campanha em nosso site.

Informações: GVBus

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Na Grande Vitória, Tarifa do Transcol passa a a custar R$ 4,70

terça-feira, 16 de janeiro de 2024

A tarifa dos ônibus do Transcol foi reajustada em 4,44% e passa a valer R$ 4,70. Todo o mês de janeiro, o realinhamento de preços é realizado para cumprir o contrato de concessão do sistema, assinado em 2014. Mesmo após o reajuste, inferior ao índice da inflação, que foi de 4,62%, o Espírito Santo mantém a menor tarifa das regiões metropolitanas da Região Sudeste.

Em São Paulo o valor é de R$ 5,80; em Belo Horizonte R$ 7,70;  e no Rio de Janeiro custa R$ 5,00. O último reajuste em São Paulo foi em janeiro de 2024, assim como em Belo Horizonte, enquanto no Rio de Janeiro, foi em fevereiro de 2023.

A tarifa promocional do Transcol aos domingos (pagamento com cartão cidadão) passará de R$ 3,90 para R$ 4,10 e o Bike GV sai de R$ 2,25 para R$ 2,35.

O índice foi apresentado na reunião do Conselho Gestor dos Sistemas de Transportes Públicos Urbanos de Passageiros da Região Metropolitana da Grande Vitória (CGTRAN), colegiado que delibera sobre as tarifas, na manhã desta sexta-feira (12), no auditório do Palácio da Fonte Grande, em Vitória. O conselho tem representantes do Governo do Estado, da iniciativa privada e da sociedade civil organizada.

Atualmente, nos dias úteis, o Sistema Transcol opera com 1,7 mil veículos na frota e, aproximadamente, mais de 20 mil viagens diárias e 600 mil passageiros diariamente. Um dos diferenciais do Sistema é a tarifa única, que permite se locomover por toda a Grande Vitória, fazer integrações temporais e integrar com as barcas do Sistema Aquaviário, pagando apenas uma passagem.

Com tarifa única para todo o sistema, é possível, por exemplo, ir de Setiba, em Guarapari, até o Centro de Fundão, percorrendo cerca de 100 quilômetros, além de fazer parte do trecho na embarcação do Aquaviário sem pagar tarifa adicional.

Desde 2021, as linhas que atendem ao município de Vitória passaram a fazer parte do Transcol. Com isso, foi implantado o sistema de integração temporal, que permite aos usuários de Vitória pagarem uma tarifa e embarcar em linhas troncais (que vão de terminal a terminal) e linhas do município, em pontos e vias pré-estabelecidas, obedecendo limites de tempo para fazer a conexão. O mesmo conceito foi aplicado para a melhoria da oferta de linhas em Viana, Cariacica e Serra.

"É importante destacar que a organização fiscal do Governo do Estado tem permitido manter um subsídio elevado, para que a tarifa de transporte coletivo continue entre as menores do País, com reajuste abaixo da inflação do último ano", ressaltou o diretor presidente da Ceturb-ES, Marcos Bruno Bastos. 

Conexões temporais

Cerca de 170 mil pessoas, em Cariacica, Vitória, Serra e Fundão passaram a ter diversas conexões temporais (em que os passageiros podem fazer um segundo giro de roleta sem pagar nova tarifa). Em Cariacica, mais de 70 mil pessoas foram diretamente beneficiadas nas regiões da Grande Porto de Santana, Novo Brasil e Roda D’Água. No caso de Porto de Santana, há a integração total das linhas da região e esse foi o maior pacote de integrações temporais do Sistema. Outras 100 mil pessoas também têm acesso à integração temporal em Alzira Ramos, Jardim Botânico, Jardim de Halá, Sotelândia, Juscelino Kubitschek, Castelo Branco, Jardim Campo Grande, São Benedito e Campo Grande também em Cariacica; a Região da Grande São Pedro, em Vitória, usuários podem usar nove linhas para acessar a Avenida Leitão da Silva; Planalto Serrano e Serra Sede, na Serra, podem ir de um bairro ao outro sem precisar ir até o Terminal Laranjeiras; e os bairros vizinhos, Nova Almeida, na Serra, e Praia Grande, em Fundão, agora fazem integração, sem precisar se dirigir a um terminal.

Aquaviário

Outra importante ação para a melhoria da mobilidade urbana foi a implantação do Sistema Aquaviário, que está em funcionamento desde agosto de 2023. Nesses quase cinco meses de operação, o sistema, que é integrado ao Transcol, já transportou mais de 166 mil passageiros em duas lanchas que fazem os trajetos Prainha, em Vila Velha, até a Praça do Papa, em Vitória; e Porto de Santana, em Cariacica, até a Praça do Papa, em Vitória.

E nesta segunda-feira (15), os usuários do Aquaviário terão duas viagens a mais, no período noturno, entre a estação da Prainha, em Vila Velha, e a Praça do Papa, em Vitória. Uma terceira lancha também passa a operar no sistema. Além disso, uma nova viagem noturna está sendo incorporada no percurso entre Porto de Santana e Praça do Papa, a partir do dia 29 deste mês. E no dia 20, também haverá aumento de viagens nos fins de semana. Uma nova linha vai circular exclusivamente aos sábados, domingos e feriados e vai conectar os passageiros de Porto de Santana, em Cariacica, diretamente com a Prainha, em Vila Velha.

Novos ônibus

Desde o início de 2019, o Governo do Estado vem desenvolvendo uma série de ações para modernizar o transporte público da Região Metropolitana da Grande Vitória, entre elas a aquisição de veículos 0km, com ar-condicionado para a frota do Sistema Transcol. Atualmente o Sistema Transcol tem cerca de 740 veículos com ar condicionado na frota e até 2026, outros 600 deverão incorporar a frota. Além disso, em 2022, foram adquiridos quatro ônibus elétricos que já estão sendo usados.  Até 2026, a expectativa é a de que outros 50 ônibus elétricos sejam adquiridos. Esses equipamentos são importantes para o programa de carbono zero do Estado.

Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Semobi

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Na Grande Vitória, Moradores da Serra passam a ter nova linha de ônibus

quarta-feira, 3 de janeiro de 2024

Começou a operar, nesta terça-feira (02), a nova linha 840 do Sistema Transcol, que vai atender os moradores do bairro Colina do Campo e adjacências, no município da Serra. A linha vem para atender a uma antiga reivindicação de moradores e terá até 16 viagens por dia.

O diretor presidente da Companhia Estadual de Transportes Coletivos de Passageiros do Espírito Santo (Ceturb-ES), Marcos Bruno Bastos, ressaltou a importância do funcionamento dessa nova linha para quem mora e trabalha na região.

"Estamos conseguindo atender a uma demanda importante dos moradores com a inauguração dessa nova linha, sobretudo, dos que também trabalham no entorno”, disse.

A linha 840 sai do Terminal de Laranjeiras, passa pela Rodovia Norte/Sul, Av. Civit, pela BR-101, segue pela Av. Principal (em Campinho), Av. Vitória Régia, Rua Pingo-de-ouro, Rua dos Cravos, Rua 8, Rua 3, Viaduto Jorge Caçulo, Rodovia Norte/Sul e retorna ao Terminal de Laranjeiras.

Confira os horários da linha aqui

Informações à imprensa

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Passe Livre bate recorde e registra maior crescimento no país em 2023

O fim da cobrança da passagem no transporte coletivo público urbano avançou em 2023 no país como nunca registrado antes. Desde janeiro, foram 31 municípios que adotaram o sistema pleno, que abrange a tarifa zero no transporte durante todos os dias, para toda a população. O ano de 2021 foi o segundo em mais adesões: 15 cidades. No total, o país hoje conta com 94 municípios com Passe Livre pleno. Os dados são do pesquisador da Universidade de São Paulo (USP), Daniel Santini.

São Paulo é o estado com maior número de municípios com tarifa zero: 29, seguido de Minas Gerais (25), Paraná (11), e Rio de Janeiro (10). O estado paulista também lidera na quantidade de cidades que adotaram o Passe Livre em 2023. Dos 31 municípios que implementaram o sistema neste ano, dez estão em São Paulo, seguido de Minas Gerais (6), Santa Catarina (5), Rio de Janeiro (5), Paraná (3), Goiás (1), e Rondônia (1).

“A gente está vivendo um momento de expansão da política de tarifa zero no Brasil. 2023 foi o ano em que houve mais adesões e a gente está vivendo uma tendência muito clara. Existe aí uma multiplicação de experiências, tem o que a gente chama de efeito contágio, ou seja, uma cidade vizinha influencia a outra, que influencia a outra, e a coisa vai se multiplicando”, destaca Santini.

Ele ressalta que o crescimento do número de cidades com tarifa zero no país ocorre dentro de um contexto de queda acentuada no número de passageiros do transporte público e da, consequente, crise do sistema de financiamento baseado na cobrança de passagens.

Dados da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) mostram que, no mês de outubro de 2013, foram transportados 398,9 milhões de passageiros no país. Em outubro de 2022, essa quantidade caiu para 226,7 milhões, com redução de 43%.   

De acordo com o pesquisador, a situação é de um círculo vicioso. Para manter a mesma receita com menos passageiros é necessário aumentar o valor da passagem; o aumento da passagem, no entanto, faz reduzir o número de passageiros.

“O modelo de financiamento baseado na receita das catracas não se sustenta mais. A gente tem vivido repetidos ciclos de perdas de passageiros, e isso tem uma influência direta aí na manutenção e gestão dos sistemas. E a tarifa zero surgiu como uma alternativa, como uma possibilidade, e é uma política especialmente interessante por reunir uma dimensão que ela é social e ambiental ao mesmo tempo”.

O engenheiro Lúcio Gregori, secretário de transportes da gestão de Luiza Erundina na prefeitura de São Paulo (1989-1993), e elaborador do Projeto Tarifa Zero em São Paulo, afirma que, com as seguidas elevações no preço das tarifas do transporte, parte da população deixou de ter condição financeira de se locomover pelo transporte público. 

“[A diminuição das viagens é decorrência] de reajustes de tarifas cada vez maiores; por exemplo, em função do aumento do preço de combustíveis. Mas no geral, a questão é tarifária. Quer dizer, a tarifa foi aumentando numa proporção que os usuários foram perdendo as condições de pagá-la e foram deixando de usar o transporte coletivo. Fundamentalmente é isso”.

Dos 94 municípios que adotaram o Passe Livre no país, apenas 11 têm mais de 100 mil habitantes, encabeçados por Caucaia, no Ceará, com população de 355 mil pessoas; Luiziânia (GO) (209 mil); e Maricá (RJ) (197 mil). A complexidade dos sistemas de transporte das cidades mais populosas é apontada como um empecilho para adoção da tarifa zero nessas localidades.

No entanto, 2023 foi o ano em que mais cidades com mais de 100 mil habitantes adotaram o sistema gratuito para os passageiros, apontando uma nova tendência. Foram seis municípios: Luiziânia (GO) (209 mil habitantes); Ibirité (MG) (170 mil); São Caetano do Sul (165 mil) ; Itapetininga (SP) (157 mil); Balneário Camboriú (SC) (139 mil); e Ituiutaba (MG) (102 mil).    

“As cidades com mais de 100 mil habitantes estão adotando a tarifa zero, é parte de uma tendência. Existe agora uma maior percepção de que é possível estruturar tarifa zero também em cidades mais populosas, com redes de transporte público mais complexas”, diz Santini.

“Ao mesmo tempo que é mais desafiador você trabalhar com uma rede mais estruturada, é preciso lembrar também que as cidades mais populosas costumam ter um orçamento maior do que cidades menores. Isso também é um potencial”, acrescenta o pesquisador.

São Paulo

De acordo com dados da prefeitura, o número de passageiros que utilizaram o sistema no primeiro domingo de passe livre cresceu 35% em relação aos domingos anteriores: passou de 2,2 milhões para 2,9 milhões de pessoas. Nas regiões periféricas, o aumento de usuários chegou a 38%.

“A cidade de São Paulo adotar a tarifa de anos nos domingos é um grande passo. A gente entende, cada vez mais, a mobilidade urbana como uma ferramenta de acesso à cidade. E a tarifa é uma barreira. Mesmo com pouca divulgação, já no  primeiro dia, teve 35% a mais. Isso demonstra que, de fato, a cobrança de passagem é uma barreira de acesso à cidade”, destaca a diretora do Instituto Multiplicidade e Mobilidade Urbana, Glaucia Pereira.

Ela ressalva que a decisão, mesmo tomada em véspera de ano eleitoral, vai ao encontro da Política Nacional de Mobilidade Urbana, de 2012, que prevê que o transporte nas cidades deve ser gerido para reduzir desigualdades e diminuir barreiras sociais.

“São Paulo sempre teve medidas eleitoreiras no transporte, só que a medida principal eleitoreira sempre foi fazer asfalto [para o carro]. E esse prefeito vem fazendo asfalto [para o carro]. Mas mesmo que essa medida [do Passe Livre aos domingos] seja eleitoreira, é a primeira vez que há uma medida eleitoreira de acordo com a política que diz que a mobilidade deve, na verdade, reduzir desigualdades e diminuir as barreiras”, ressalta Pereira.

Informações: Agência Brasil EBC

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Mais 50 ônibus 100% elétricos para o Sistema Transcol

domingo, 10 de dezembro de 2023

O Sistema Transcol vai ganhar mais 50 ônibus elétricos. A notícia foi divulgada durante anúncio de expansão dos trabalhos da Marcopolo, empresa especializada na fabricação de carrocerias de ônibus e no desenvolvimento de soluções de mobilidade, em São Mateus. O investimento será da ordem de R$ 50 milhões para a produção de ônibus elétricos na cidade.

No município, a empresa vai produzir o Attivi Integral, primeiro ônibus da companhia com carroceria e chassi próprios e 100% elétrico. Em São Mateus, a empresa conta com dois mil colaboradores e, com o início da produção de veículos elétricos, a companhia deve ampliar o quadro de funcionários em até 20%. O modelo Attivi Integral, que será fabricado no Estado, é totalmente elétrico e terá capacidade para 80 passageiros, autonomia de até 280 quilômetros e tempo de carga de até quatro horas. Atualmente, a Marcopolo produz uma média de 16 veículos por dia em São Mateus. Com a produção do Attivi na unidade, a companhia terá capacidade para fabricar 26 veículos por dia.

“Essa expansão da Marcopolo é fundamental para que possamos gerar mais emprego e renda aos capixabas. O Governo do Estado vai iniciar a compra de 50 novos veículos elétricos para que possamos começar nossa transição energética. Durante a COP-28, anunciamos a troca dos combustíveis fósseis da nossa frota de veículos leves para biocombustível e vamos iniciar a troca da frota do Sistema Transcol para elétricos”, afirmou o governador.

Casagrande lembrou que a atual frota do Transcol já conta com quatro ônibus elétricos, que passaram pela fase de testes e o uso foi aprovado pelos usuários. “Agora vamos dar o pontapé inicial com a aquisição de 50 novos veículos. O início é sempre mais difícil, pois temos que fazer toda a parte de suporte, como a instalação de bases de carregamento. Os passos seguintes já seguem a mesma modelagem. Então, este anúncio da Marcopolo vai de encontro com o que anunciamos na Conferência do Clima, que é atingir as metas de neutralidade de emissões até 2050”, completou.

“O Attivi Integral é um veículo desenvolvido totalmente no Brasil e que faz frente ao desafio global em prol da descarbonização dos sistemas de transporte de passageiros. A fabricação do veículo no Espírito Santo nos permite atender à crescente demanda do mercado nacional por veículos elétricos. Decidimos expandir a nossa produção no Estado por ser uma fábrica em uma localização estratégica, que nos permite atender empresas de todo o país e companhias internacionais”, pontuou o CEO da Marcopolo, André Armaganijan.

A instalação da nova linha de produção reforça o compromisso da companhia com a descarbonização dos sistemas de transportes de passageiros, que investe ativamente no desenvolvimento de produtos e de componentes para a produção de veículos mais sustentáveis. No final deste ano, a Marcopolo chega ao número de 130 unidades produzidas do Attivi Integral, com demonstrações do veículo em diferentes cidades do Brasil, como Curitiba (PR), Porto Alegre (RS), Goiânia (GO), Salvador (BA) e Angra dos Reis (RJ).

Na estratégia de descarbonização da companhia, já são cerca de 700 ônibus elétricos e híbridos, desenvolvidos com chassis de parceiros, que circulam em diversos países, como Colômbia, Chile, Argentina e Austrália, além do Brasil. A operação da Marcopolo em São Mateus está em uma localização estratégica, com fácil conexão aos demais estados do país e até mesmo de portos, que permite atender o mercado brasileiro como um todo e, de acordo com a demanda, o mercado internacional também.

Informações: ES360

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Marcopolo fará investimento de R$ 50 milhões no Espírito Santo na ampliação de sua fábrica para produção de ônibus elétricos

Na última terça-feira, (06/12), a Marcopolo anunciou um investimento de R$ 50 milhões na expansão de sua fábrica em São Mateus, no Norte do Estado do Espírito Santo. O foco do aporte é dar início à produção inédita de ônibus elétricos na região, com a expectativa de gerar cerca de 400 novas vagas de emprego.

A empresa planeja a produção do Attivi Integral, seu primeiro ônibus com carroceria e chassi próprios, totalmente elétrico.

Com capacidade para 80 passageiros, autonomia de até 280 quilômetros e tempo de carga de quatro horas, o Attivi representa um avanço significativo na oferta de soluções sustentáveis para o transporte público.

No momento, a Marcopolo produz cerca de 16 veículos diariamente em São Mateus, e com a inclusão do Attivi, a capacidade de produção será ampliada para 26 veículos por dia.

Governo do Espírito Santo adquire 50 ônibus elétricos da Marcopolo

As informações foram divulgadas em coletiva de imprensa realizada no Palácio Anchieta, em Vitória, com a presença de representantes do governo estadual e executivos da Marcopolo.

Durante o evento, foi anunciado que o governo do Estado planeja adquirir, até 2025, 50 ônibus elétricos da fabricante para integrar a frota do Transcol, fortalecendo a transição energética no transporte público capixaba.

O governador Renato Casagrande destacou a importância da expansão na fábrica da Marcopolo para a geração de empregos e renda no Espírito Santo.

“Essa expansão da Marcopolo é fundamental para que possamos gerar mais emprego e renda aos capixabas. O governo do Estado vai iniciar a compra de 50 novos veículos elétricos para que possamos começar nossa transição energética. Durante a COP-28, anunciamos a troca dos combustíveis fósseis da nossa frota de veículos leves para biocombustível e vamos iniciar a troca da frota do Sistema Transcol para elétricos”, afirmou Casagrande.

Ricardo Ferraço, vice-governador e secretário de Desenvolvimento, ressaltou que o anúncio consolida o comprometimento da Marcopolo com o desenvolvimento do estado.

“A Marcopolo é uma empresa brasileira, gaúcha, mas que se tornou capixaba e vai crescer ainda mais”

Investimentos da empresa no estado ultrapassam os R$ 300 milhões, além das quase 2 mil vagas de emprego geradas
O aumento da fábrica está previsto para os primeiros meses de 2024, marcando a 2ª fase da presença da Marcopolo no Espírito Santo.

Desde a sua chegada em 2014, a empresa já investiu cerca de R$ 350 milhões no estado, gerando 1.900 empregos.

O CEO da Marcopolo, André Armaganijan, ressaltou a escolha estratégica do Espírito Santo para a expansão, destacando a localização favorável que possibilita atender tanto o mercado nacional quanto internacional.

Esses novos investimentos não apenas fortalecem a presença da Marcopolo no estado capixaba, mas também contribuem para o avanço da indústria de veículos elétricos no Brasil, marcando um passo significativo rumo à sustentabilidade no transporte público.

Informações: PetroleoeGas

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Ônibus elétrico Mercedes-Benz é destaque no Fórum Transporte Sustentável

segunda-feira, 4 de dezembro de 2023

Totalmente desenvolvido e produzido no Brasil, o ônibus elétrico urbano a baterias da Mercedes-Benz, modelo eO500U, foi exposto aos participantes do Fórum Transporte Sustentável, realizado, no dia 29 de novembro, no Transamerica Expo Center, em São Paulo, capital.

Dessa forma, a solução da marca ganhou destaque neste evento da OTM Editora e RM Conexões que reconhece e valoriza as boas práticas em ESG como pilares do desenvolvimento de negócios nas indústrias, empresas de transportes de passageiros, cargas e logística

Essa foi a 5ª edição do Fórum, que reuniu especialistas e profissionais do setor para um dia de apresentações e debates sobre temas como novas tecnologias para o transporte sustentável, descarbonização, eletrificação, mudanças do clima e vários outros.

Mike Munhato, gerente de eMobility da Mercedes-Benz do Brasil, foi um dos participantes do “Painel Rodoviário de Cargas e Passageiros – os Últimos Avanços”.

eO500U já é realidade na produção e nas vendas para o Brasil
A Mercedes-Benz entregará, ainda este ano, as primeiras 50 unidades do eO500U para as empresas Metrópole Paulista (40 unidades), MobiBrasil (8) e Sambaíba (2), operadoras do sistema de transporte coletivo da cidade de São Paulo. Ou seja, a fabricação em série do chassi de ônibus elétrico a baterias da marca já é realidade na moderna linha de produção 4.0 da Empresa em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista.

“Além dessas 50 unidades, clientes da marca já sinalizaram que pretendem adquirir mais de 500 ônibus eO500U”, afirma Walter Barbosa, diretor de Vendas e Marketing Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil. “Com isso, nosso ônibus elétrico estará cada dia mais presente nas vias e no sistema de transporte coletivo urbano da capital paulista”.

Sintonia com os pilares ESG e a descarbonização do transporte
“Este expressivo volume de ônibus elétricos reafirma a entrada da Empresa na era da eletromobilidade com veículos comerciais no País”, afirma Achim Puchert, presidente da Mercedes-Benz do Brasil & CEO América Latina. “É muito significativo o fato de começarmos essa jornada por São Paulo, a maior cidade do País e da América Latina, que utiliza fortemente os ônibus em seu sistema de transporte coletivo. Assim como a Prefeitura Municipal e nossos clientes, nós também temos o compromisso de buscar soluções de descarbonização no transporte, contribuindo para a melhor qualidade do ar e a preservação ambiental”.

Segundo o presidente da Mercedes-Benz do Brasil, veículos elétricos são sinônimos de transporte sustentável e já fazem parte do portfólio mundial multissoluções da marca para os clientes.

“Agora, nosso eO500U também está neste portfólio, sendo protagonista para a Daimler Buses no Brasil e na América Latina. Os benefícios para a sociedade são inquestionáveis: zero emissão de carbono, zero poluição do ar, totalmente silencioso e com menores custos durante todo o ciclo de vida do veículo”, ressalta Achim Puchert. “Com este produto, nossa operação brasileira segue alinhada à estratégia global da Daimler Truck de práticas de ESG, reafirmando seu compromisso com a mobilidade sustentável e com a descarbonização”.

eO500U assegura eficiência tecnológica e econômica
“O eO500U é uma solução que reforça o compromisso da Mercedes-Benz em oferecer uma alternativa sustentável para a mobilidade urbana. É também um produto focado na eficiência tecnológica e econômica para as empresas de ônibus e gestores do transporte coletivo”, diz Mike Munhato, gerente de eMobility da Mercedes-Benz do Brasil.

O mais novo membro da linha O 500 é um modelo Padron 4×2 de piso baixo, para carroçarias de até 13,2 metros. Entre seus diferenciais está a autonomia de 250 km, a maior entre os ônibus elétricos no País. E também a maior capacidade de transporte de passageiros do segmento.

O sistema de recarga de baterias é do tipo plug-in, mesmo padrão tecnológico utilizado pela Daimler Buses em seus ônibus elétricos, levando até três horas para a recarga completa. A nova geração de baterias NMC3 é a mesma utilizada nos ônibus Mercedes-Benz eCitaro na Europa. 

O eO500U traz para o motorista e o usuário uma experiência única, com uma condução suave, muito confortável e totalmente silenciosa.

O conceito eletroeletrônico do veículo brasileiro segue parâmetros do ônibus integral eCitaro da Daimler Buses. Isso engloba baterias, direção elétrica, motores elétricos, eixos e outros itens.

Solução com a qualidade e a confiabilidade da marca para as cidades
“Nosso ônibus elétrico traz a qualidade e a confiabilidade da estrela de três pontas”, ressalta Walter Barbosa. “A decisão estratégica de apresentar uma solução em eletromobilidade primeiramente em ônibus urbano foi pensando no coletivo e no cenário das cidades. Nós temos experiência de 67 anos no Brasil, sempre oferecendo novas tecnologias para o transporte”.

“E reforçando ainda mais o compromisso com a sustentabilidade, o eO500U já está credenciado junto ao BNDES para financiamento via Finame – Baixo Carbono”, informa Walter Barbosa. “O BNDES é um aliado forte das empresas de transporte para financiamento de ônibus e renovação de frota, o que é ainda mais relevante no caso dos elétricos. Esse apoio é imprescindível para que o Brasil avance no campo da eletromobilidade e da descarbonização, o que trará benefícios ao meio ambiente, à qualidade do ar nas cidades e à sociedade como um todo”.

Suporte e serviços especializados em eletromobilidade
Como sempre acontece, a Mercedes-Benz dará suporte a todos que fazem parte do ecossistema da eletromobilidade, especialmente nesse momento inicial de transição do motor diesel para a tração elétrica.

Para isso, a Empresa conta com a equipe de eMobility, que centraliza todas as ações ligadas ao novo produto e ao novo segmento de mercado. Ela dará apoio a clientes, motoristas, profissionais de oficina, gestores do transporte público, concessionários da marca, encarroçadores e demais parceiros.

Mais do que lançar um novo produto, o chassi de ônibus elétrico representa um novo passo da Mercedes-Benz do Brasil na direção de um ecossistema que inclui também serviços exclusivos e dedicados aos veículos elétricos.

A gama de serviços inclui uma consultoria especializada às empresas de ônibus e aos gestores do transporte coletivo urbano no que se refere ao funcionamento do veículo, infraestrutura de abastecimento de energia e de recarga das baterias e gestão de frota com ônibus elétricos.

Além disso, os concessionários da marca estão sendo treinados e têm estrutura preparada para o atendimento especializado a clientes de ônibus elétricos. 

Informações: Revista Capital Economico

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