Sair de um trem lotado para enfrentar uma extensa fila de ônibus era algo que a estudante Juliana de Sousa Sampaio, 19 anos, já esperava enfrentar, desde o anúncio da interrupção da viagem na estação de Parangaba, em meados de abril passado. Tal como previa, viveu um “inferno duplo”, conforme disse.“Peguei o trem na estação do Mondubim, com destino ao Centro. Vou chegar atrasada e tudo indica que vou perder o emprego”, disse Juliana. Ela era um dos passageiros do sistema ferroviário que não escondia seu descontentamento com a interrupção da viagem, sem que fosse oferecida outra alternativa aos usuários.O assessor da presidência do Metrofor, Fernando Mota, disse que não havia mais sentido adiar a paralisação dos trens. “Estamos monitorando todas as viagens e isso não está causando maiores transtornos para os passageiros”, afirmou.O Metrofor anunciou, que para amenizar os transtornos aos usuários com a interrupção, houve uma redução em 50% o valor da passagem na Linha Sul. O usuário que pagava hoje na Linha Sul R$ 1 pela passagem e R$ 0,50 a meia, passará a pagar R$ 0,50 pelo bilhete inteiro e R$ 0,25 pela meia passagem. A Linha Oeste continua operando normalmente e com o preço antigo.Em novembro de 2001, os trens que percorriam o trecho entre as Estações Vila das Flores e Aracapé também foram interrompidos devido às obras do Metrofor. Nessa época, ao contrário do que acontece agora, ônibus começaram a substituir os trens no trecho entre as estações.Assim, os usuários tomavam ônibus em paradas próximas às estações Vila das Flores, Maracanaú, Novo Maracanaú, Pajuçara e Alto Alegre. Quatro linhas interligavam as estações ao Terminal de Integração de Aracapé, onde continuavam a viagem de trem. Com a medida, os passageiros não precisaram arcar com custos extras até os seus destinos.
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