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SP deve anunciar programa de concessões em transportes

terça-feira, 10 de novembro de 2015

O governo de São Paulo deverá anunciar até o fim de mês um programa de concessões na área de transportes, com licitações para serem realizadas, principalmente, em rodovias, aeroportos regionais e transporte coletivo de passageiros. "O anúncio deve ser feito nas próximas semanas, as consultas públicas podem ser abertas já neste ano e as licitações poderiam ser feitas em 2016", afirmou Giovanni Pengue Filho, diretor da Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), que participou do seminário "Concessões, Regulação e Segurança Jurídica", realizado ontem pelo Valor.

Cerca de 30% da malha rodoviária do Estado -6,6 mil km - já foi concedida. O restante - 15,4 mil km - poderá passar para o setor privado via concessão ou parceria público-privada (PPP). O governo estuda ainda a transferência à iniciativa privada dos aeroportos de Jundiaí, Bragança Paulista, Campo dos Amarais (Campinas), Ubatuba e Itanhaém. O terminal do Guarujá também pode entrar na lista.

O modelo de concessões também está sendo estudado para rotas de ônibus intermunicipais que não atendam à região metropolitana da capital do Estado. Seriam linhas entre São Paulo e cidades como Ribeirão Preto, Bauru, Presidente Prudente.

A licitação de rodovias também faz parte dos planos do governo federal. Nos próximos meses, 15 lotes de estradas devem ir a leilão. Segundo Mauricio Muniz, secretário do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do Ministério do Planejamento, o governo está trabalhando na flexibilização de exigências para aumentar o interesse no certame. A exigência de duplicar parte relevante dos trechos em cinco anos é um desses pontos, disse Muniz, que também participou do seminário do Valor.

"Prevê-se que a extensão a ser duplicada seja menor do que a requisitada nos leilões de 2013", afirmou. O governo também estuda eliminar a exigência de apresentação de patrimônio líquido para participar do leilão. Entre as inovações, também se pretende incluir, nos editais, um prazo de 120 dias para que pedidos de reequilíbrio econômico-financeiro das concessões sejam analisados pelos órgãos competentes. "Hoje não há prazo e há queixas de que o processo demora muito", disse Muniz.

O secretário afirmou também que os projetos vão se adequar mais à realidade de cada rodovia. "As obras obrigatórias serão acrescidas àquelas que forem disparadas por um mecanismo chamado de gatilho, que é acionado quando uma demanda importante for detectada e indicar que há necessidade de intervenção em algum trecho."

Para especialistas que participaram do seminário, o baixo retorno financeiro e a insegurança regulatória são os dois principais desafios que o governo brasileiro precisa superar para viabilizar a segunda etapa do Plano de Investimento em Logística (PIL 2), anunciado em junho, e que projeta estimular investimentos de R$ 198,4 bilhões em rodovias, ferrovias, aeroportos e portos.

O consultor econômico Raul Velloso diz que a política adotada pelo governo nos últimos anos, que privilegia a busca de menor tarifa para o usuário sem levar em conta a racionalidade econômica dos projetos, tem sido o principal entrave ao avanço das concessões em infraestrutura logística. "O erro está em o governo querer definir o retorno do investimento, taxa que deve ser estabelecida pelo mercado diante de concorrência nos leilões de concessão."

O advogado Pedro Dutra, que realiza trabalhos de consultoria para investidores em infraestrutura, diz que o país tem um portfólio abrangente de projetos e há disponibilidade de capital no mundo para esse tipo de investimento. Mas, segundo ele, os investidores optam por levar seus recursos para outros países. "Ninguém vai investir em infraestrutura no Brasil, correr riscos, e ainda ter um retorno para seu investimento inferior ao que o governo brasileiro paga para os títulos do Tesouro", afirma.

Para Rafael Valim, presidente do Instituto Brasileiro de Estudos Jurídicos da Infraestrutura, a regulação das concessões no país é "esquizofrênica" e afugenta os investidores. "Nós adotamos modelos regulatórios, mas não o levamos a sério", afirma. José Elaeres Marques Teixeira, coordenador da 3ª Câmara de Coordenação e Revisão da Procuradoria Geral da República, diz que as agências reguladoras brasileiras foram enfraquecidas nos últimos anos e precisam passar por uma série de correções. "Só assim se melhorará a regulação da infraestrutura e atrairemos investidores privados para o setor."

Informações: Valor Econômico e ANTP
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Em Blumenau, Sindicato confirma paralisação de ônibus a partir de 2ª feira

Os ônibus da empresa Nossa Senhora da Glória não devem circular em Blumenau, no Vale do Itajaí, a partir desta segunda-feira (9). A paralisação foi confirmada pelo Sindicato dos Empregados nas Empresas Permissionárias no Transporte Coletivo Urbano de Blumenau (Sindetranscol) neste domingo (8).

A empresa é responsável por 66% da frota de transporte público de Blumenau. De acordo com o sindicato, o pagamento dos trabalhadores não foi efetuado até a data prevista no ACT 2014/15, que era 7 de novembro, até as 14h.

Este é o quarto mês que motoristas e cobradores fazem este tipo de manifestação por causa dos salários atrasados. O mesmo movimento ocorreu em julho, agosto e setembro.

"Lamentamos informar que, mais uma vez, a empresa Nossa Senhora da Glória não cumpriu com suas obrigações ao não efetuar o pagamento dos salários de seus funcionários, situação inadmissível e já insustentável que nos leva a paralisar as atividades da empresa a partir das 3 horas desta segunda-feira, dia 9 de novembro", disse o sindicato em nota.

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Metade das estações do Metrô DF seguem fechadas

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Metade das estações do Metrô seguem fechadas no horário de pico no Distrito Federal nesta segunda-feira (9), quando a paralisação dos servidores completa seis dias (veja lista). Eles protestam contra a suspensão de reajustes salariais que ocorriam de forma escalonada desde 2013. A categoria fez assembleia na última noite e decidiu manter a greve.

Para minimizar os impactos à população, o DER e o Detran decidiram liberar o uso das faixas exclusivas para todos os veículos. A pista usada pelo Expresso DF segue restrita, por questão de "segurança". Os horários considerados de pico são entre 6h e 9h e entre 17h30 e 20h30. Neste período, 60% dos trens estarão em circulação, o que equivale a 15 veículos.

O Metrô atende diariamente 140 mil pessoas, entre 6h e 23h30 de segunda a sábado e 7h às 19h aos domingos. O Metrô circula nas regiões mais populosas do DF – Ceilândia, Taguatinga e Samambaia. Ele também passa por Águas Claras e Guará. O sistema tem 42,3 quilômetros de extensão. A estação com maior fluxo é a da Rodoviária do Plano Piloto, por onde passam 20 mil pessoas por dia.

Os metroviários pedem ainda a convocação dos aprovados no concurso de 2013, saída de comissionados em excesso, execução dos projetos de modernização do sistema metroviário e revisão e redução do número e valor de contratos de terceirização. A última parcela do reajuste da categoria, que deveria ter sido paga em outubro, era de 8,9%. O salário inicial de um agente de segurança é de R$ 2,9 mil.

Sem aumento
O governador Rodrigo Rollemberg anunciou a suspensão dos reajustes, concedidos de forma escalonada em 2013, alegando não haver dinheiro em caixa para fazer os repasses. A medida integra um pacote, que traz ainda aumento nas tarifas de ônibus e metrô, implantação de um plano de demissão voluntária nas empresas públicas, aumento de impostos e nos valores de entrada do zoológico e dos 13 restaurantes comunitários. O DF tem 141 mil servidores públicos na ativa.

Com a decisão, várias categorias do funcionalismo entraram em greve. O governador chegou a apresentar um plano para pagamento dos reajustes a partir de outubro do ano que vem, que desagradou servidores. Parte só voltou ao trabalho depois de a Justiça decretar os atos ilegais. Médicos, auxiliares e técnicos em enfermagem, agentes do DER, agentes do Detran e professores seguem paralisados.

Informações: G1 DF

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Ônibus em São Paulo poderão circular sem cobradores e trabalhadores prometem greve

A novela da retirada de alguns cobradores do sistema de ônibus da capital paulista ganha novo capitulo, e a administração municipal deve tentar novamente na justiça a derrubada decisão de obrigatoriedade da presença dos profissionais. A ação se deve a projetos de corredores de ônibus com pagamento de passagem antecipado, um dos conceitos dos chamados Bus Rapid Transit (BRT), como ocorre no Expresso Tiradentes.

A prefeitura de São Paulo da conta de que 90% das passagens são pagas por meio do Bilhete Único e a presença dos cobradores gera um impacto de R$ 0,60 na tarifa atual, que representa um custo de R$ 1,2 bilhão por ano, o equivalente a 17% dos gastos do sistema.

Por outro lado, o Sindicato que representa os motoristas e cobradores, o Sindimotoristas, promete realizar manifestações e até greves para evitar as demissões. O grupo considera que a presença dos profissionais pode auxiliar os passageiros, e teme a sobrecarga de trabalho para o motorista.

Já a prefeitura diz que o projeto se estende apenas aos corredores, conforme mencionado acima, e que nestes casos daria agilidade ao sistema. O prefeito Fernando Haddad já afirmou que não haveria demissões. A cidade conta com cerca de 18 mil cobradores.

De acordo com o Secretário Municipal de Transportes, Jilmar Tatto, outro objetivo da retirada de cobradores é diminuição de dinheiro de circulação dos ônibus. Tatto entretanto afirma que no caso de veículos superarticulados e biarticulados, pode necessitar de um profissional a mais que o motorista por conta do tamanho do coletivo.

O secretário afirma ainda que a retirada dos cobradores pode reduzir pela metade os subsídios pagos às empresas de ônibus, que estão em torno de R$ 1,9 bilhão.

Por Renato Lobo
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Mais de 1 milhão de usuários 'furam' a catraca por ano em Curitiba e RMC

Um levantamento feito pelas empresas que administram o transporte coletivo em Curitiba e Região Metropolitana mostrou que mais de um milhão de usuários utilizam o serviço sem pagar a passagem por ano, conhecidos como "fura catracas". Diariamente, são 3.252 que entram nos ônibus sem pagar a passagem. O problema, de acordo com as empresas, gera um prejuízo anual de R$ 3,5 milhões.

"Quando a turma vem invadir a gente não pode fazer nada. Geralmente eles vêm em galera, em bastante gente. Como a gente não sabe qual será a reação deles, preferimos não interferir", desabafa o cobrador Nilton Martins.

A pesquisa apontou ainda que 49% dos invasores são formados por gangues ou vândalos, seguidos de estudantes (21%), outros usuários (12%) e torcedores de time de futebol (6%).

O diretor executivo das empresas de ônibus, Luiz Alberto Lens Cesar, disse que a fiscalização diária conta com a ajuda da Guarda Municipal e Polícia Militar (PM). "Nós trabalhamos em conjunto achando meios para que possamos inibir estas invasões".

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Com climatização dos ônibus de Teresina, passagem pode chegar a R$ 2,60

A diretora do Centro de Tecnologia da Universidade Federal do Piauí (Ufpi) e especialista em mobilidade urbana, Nícia Leite, informou na quinta-feira (5) que a passagem de ônibus em Teresina poderia aumentar até 4% com a climatização do transporte. Com o aumento, a passagem pode chegar a custar R$ 2,60. 

Segundo ela, o aumento depende dos acordos entre as empresas de ônibus com os governos federal, estadual e municipal, com relação à desoneração de impostos aos empresários em cada esferea. Em alguns locais, como a cidade vizinha de Timon (MA), por exemplo, as empresas conseguiram fazer a mudança sem repassar aumento de custos aos usuários. 

"Acaba ficando mais caro pela manutenção, então os gastos aumentam, mas não obrigatoriamente aumenta a tarifa. Os governos reduziram impostos em muitos locais onde houve a climatização. E em algumas cidades brasileiras em que já houve a mudança, a tarifa aumentou de 3 a 4%. Tem que ver como ficaria em cada local", disse. 

Quanto aos projetos já elaborados por vereadores da Câmara Municipal de Teresina, Nícia destacou que tramita também na Câmara Federal, desde 2013, um projeto de lei que prevê que todos os ônibus do Brasil sejam climatizados. "Dentro dessa lei haverá a desoneração de tributos para que a tarifa não aumente. A empresa pagará menos impostos, como o ICMS e o IPI", informou.  

Os aumentos e a desoneração comentados dizem respeito aos novos ônibus que seriam adquiridos pelas empresas já completamente planejados de fábrica com ar condicionado. Quanto à adaptação dos ônibus que atualmente circulam em Teresina, a especialista destacou que a iniciativa não compensaria financeiramente. "Até funciona, mas não é ideal. Ocusto é maior, somente o combustível aumenta em 50%, o correto seria vir de fábrica", disse. 

Para ela, a climatização dos ônibus da capital piauiense, onde temperaturas chegam a 40° nos últimos meses do ano, é uma questão de saúde pública. A especialista diz que além da população, os trabalhadores do transporte público sofrem ainda mais com a situação. 

"Teresina já deveria ter, é uma questão de saúde pública. Quem trabalha nos ônibus sofre muito. A medicina do trabalho já elaborou artigos que dizem que 40% das pessoas que trabalham nos ônibus passam por estresse e sofrem com problemas pelo excesso de calor. Tem que se pensar na saúde pública dos trabalhadores", disse.  

Nícia destaca que a melhoria do transporte público está diretamente relacionada com a melhoria da mobilidade urbana de Teresina. "Não privilegiar o transporte público é ruim para tudo, para a própria mobilidade. Tem que ter transporte de qualidade para que se retire das ruas os carros de passeio, isso é urgente e necessário", disse. 

Projetos

Um projeto de lei de autoria da vereadora Cida Santiago (PHS) foi apresentado na CMT e rejeitado em votação pelos vereadores. O texto previa a climatização imediata de todos os ônibus da capital. A votação contrária ocorreu sob a justificativa de que o projeto do Plano Diretor do transporte público de Teresina já previa a mudança.

Contudo, no início dessa semana, 17 vereadores apresentaram um projeto que prevê a climatização gradual dos veículos. Segundo eles, a alteração imediata geraria aumento da passagem e prejuízo aos usuários. O projeto deve ir a votação nos próximos 15 dias. 

Por Maria Romero
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