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Usuários do transporte coletivo se arriscam nas plataformas do BRS em Manaus

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Chegar até a plataforma dos ônibus articulados que integravam o antigo sistema Expresso e, hoje, fazem parte do Bus Rapid System (BRS) pode ser um desafio para os usuários, como já sabem os que precisam adentrar à plataforma em frente ao Olímpico Clube, no princípio da avenida Constantino Nery, Zona Centro-Sul.

A dificuldade começa na travessia da avenida. Vencida essa fase, é preciso fazer um esforço, caso se decida ignorar a única entrada (como é o padrão da estrutura) e  encarar a subida na plataforma pelo lado que é “fechado” por uma grade, mais usada como um apoio do que para bloquear a passagem.

A justificativa mais comum entre os usuários dos ônibus expressos que optam por não usar a entrada oficial da plataforma está no perigo da travessia que leva a essa entrada, como diz Maria Gomes, 65, “Para usar a entrada correta eu teria que atravessar perto da curva (onde os veículos entram na avenida) e não vou arriscar a minha vida assim. O jeito é me apoiar nessa grade para subir na plataforma”, explica a aposentada, que relata precisar fazer esse caminho diariamente, apesar de temer a travessia.

Para Manuel de Jesus Marinho, que trabalha há mais de dez anos em uma banca de camelô, que fica quase em frente à plataforma, é natural que as pessoas tenham medo de atravessar. “Já cansei de ver acidentes aqui, já vi gente morrer nessa avenida”, lembra o vendedor.

Tem faixa

Perto da plataforma da alameda Cosme Ferreira (próximo à rua  Tiradentes) existe uma faixa de pedestre para facilitar o acesso das pessoas à entrada correta da plataforma, o problema é que  a entrada extra-oficial é considerada  melhor localizada pelos usuários do serviço devido à sinalização. Apesar de não planejada para isso, foi o caminho “adotado” pelos usuários da plataforma, que até providenciaram até uma pequena escada improvisada, feita de madeira, que ajuda na hora de subir e  embarcar nos ônibus.

 “O certo era  entrar pelo outro lado, mas não dá tempo de passar na faixa porque os veículos que vêm da rua Tiradentes não vão esperar a gente atravessar. É como se o trânsito funcionasse só para os veículos”, explica Edna Maria Xavier, 47.

Ela é empregada doméstica e se desloca  diariamente por meio dessa plataforma para ir e voltar de casa para o trabalho. “Acho muito bom que tenha essa escadinha, ajuda bastante na hora de subir porque a distância para o chão é grande. Claro que seria melhor não precisar me arriscar usando esse tipo de coisa, não entendo porque a prefeitura não fez os dois lados com entrada. Para que colocar essa grade?”.

Acesso único pela segurança

A Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU) informou que as plataformas possuem apenas um acesso, com o fim de direcionar a travessia de pedestres para o local mais seguro. Para a SMTU, se houver dois acessos, os usuários dos ônibus expressos acabam por atravessar em local não sinalizado.

Quanto à manutenção das estruturas, a a Secretaria Municipal de Infraestrutura de Manaus (Seminf) informou que realiza os reparos necessários desde que foram entregues. No caso da plataforma localizada na alameda Cosme Ferreira (em frente ao Sesi), que está deteriorada, será feito um levantamento para que a manutenção ocorra no menor tempo possível.

Insistência

As faixas para travessias de pedestres que precisam acessar as plataformas do sistema BRS estão localizadas ao longo das avenidas Constantino Nery,   Cosme Ferreira, Max Texeira, Noel Nutels, Tapajós,  Autaz Mirim e na Torquato Tapajós. Ainda assim, é comum flagrar usuários atravessando a avenida fora das faixas, que levam o pedestre à entrada regular das plataformas.

Em números

 15 anos atrás foi implantado o sistema de ônibus expresso, que falhou ao tentar melhorar a mobilidade urbana da capital.  Ele começou a funcionar  na gestão do então prefeito Alfredo Nascimento (PR), ex-Ministro dos Transportes.

Informações: A Critíca
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Tarifa no transporte coletivo de João Pessoa passa de R$ 2,35 para R$ 2,45

domingo, 8 de fevereiro de 2015

Começa a vigorar amanhã a nova tarifa no transporte urbano de João Pessoa que passará de R$ 2,35 para R$ 2,45. O aumento foi sancionado pelo prefeito da capital paraibana, Luciano Cartaxo, na última sexta-feira (06).

Nas ruas o clima é de revolta. Para Maria do Rosário, que pega quatro ônibus por dia para ir ao trabalho, em Intermares, é mais um motivo para comprar a tão sonhada moto.

"Não é a toa que aprovaram este aumento nesta época de carnaval. Isso evita que o povo vá para a rua para protestar, pois está todo mundo preocupado em fazer festa", reclamou.

O estudante André Carvalho mora em Mangabeira e estuda no Unipê e se questiona sobre a motivação para este aumento. "Será que era mesmo necessário isso? Isso precisa ser feito com transparência", disse.

O prefeito Luciano Cartaxo alega que o aumento é o menor dado nas capitais do Brasil nesta temporada. "O valor ainda é inferior ao estipulado pelo Conselho de Mobilidade Urbana de João Pessoa, que era de R$ 2,52. Autorizamos um aumento de 4,25%, proporcionalmente, o menor das capitais do Brasil", explicou. 

O Conselho Municipal de Mobilidade de João Pessoa se reuniu na sede da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (Semob) e aprovou o reajuste das passagens de ônibus coletivos da capital de R$ 2,35 para R$ 2,52. O aumento de R$ 0,17 centavos no valor da tarifa foi justificado pela alta no preço dos combustíveis. O último reajuste na tarifa foi feito em julho de 2014.

Para solicitar o reajuste, em João Pessoa, as empresas de transporte coletivo fizeram constar na planilha técnica o aumento do salário mínimo (motoristas, cobradores, fiscais e despachantes), custos dos equipamentos, material (pneus, lubrificantes, rodagem, manutenção e peças), o aumento do combustível (óleo diesel) e o dissídio da classe dos trabalhadores previsto para junho.

Proposta alta - A proposta da Associação de Empresas de Transportes Coletivos Urbanos de João Pessoa (AETC-JP) foi de aumentar o valor para R$ 2,62, mas o conselho aprovou um valor R$ 0,10  menor. Para o presidente da AETC-JP, Mário Tourinho, o resultado foi recebido com 'frustração' devido ao desequilíbrio nos custos das empresas.

"Analisamos o resultado da reunião com uma certa frustração, nós não sabemos como a planilha da Semob chega a um resultado desses, porque os nossos números são diferentes", disse. "Nós nos disponibilizamos a fazer toda a apresentação de documentos necessários desde notas fiscais a folhas de pagamento para caracterizar a realidade da planilha, e a nossa [proposta] deu R$ 2,62. Como justificar que João Pessoa tenha uma tarifa tão só de R$ 2,52 quando em Maceió, por exemplo, a tarifa é de R$ 2,75?", disse Mário Tourinho.

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Grande Vitória com greve de ônibus nesta segunda-feira

A partir desta segunda-feira (08) os ônibus do sistema Transcol vão circular com programação diferenciada por causa da greve dos rodoviários anunciada na quinta-feira (4). A Companhia de Transporte Urbanos da Grande Vitória (Ceturb-GV) montou uma programação especial que atende aos percentuais de frota estipulado pela Justiça. Veja aqui as 57 linhas de ônibus que não vão funcionar durante o período de paralisação.

A Justiça determinou que, para os ônibus do Sistema Transcol, será obrigatório manter no mínimo 70% da frota em circulação nos horários de pico. A multa para o descumprimento da decisão será de R$ 30 mil por dia. A Ceturb afirmou que 40% da frota vai circular nos horários normais e 70% nos horários de pico, entre 6h e 9h e entre 17h e 20h.

A Ceturb disse neste domingo (8) que algumas linhas serão suprimidas e a prioridade será para as linhas troncais, que fazem a ligação entre os terminais de integração. Cinquenta e sete linhas alimentadoras deixarão de circular durante o movimento grevista, assim como todas as linhas expressas, exceto a linha 519, do Terminal de  Carapina, na Serra, para o Terminal do Ibes, em Vila Velha, pela avenida Nossa Senhora da Penha.

Greve
O Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Espírito Santox (Sindirodoviários), disse que a categoria quer uma nova bandeira de plano de saúde, devido a insatisfação com o serviço prestado pela atual operadora do plano.

Cartazes foram colados no vidro dianteiro dos coletivos informando que os rodoviários estão em 'estado de greve'. Eles reivindicam a mudança da bandeira do plano de saúde.

O Sindicato das Empresas de Transporte Metropolitano da Grande Vitória (GVBus), disse que o motivo da paralisação já foi tratado durante reuniões com a categoria e que o plano atual foi de escolha dos rodoviários. Além disso, o contrato assinado com a prestadora tem duração de 12 meses e só então, a pauta poderá ser discutida novamente.

Informações: G1 ES

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Cidade de São Paulo terá 140 novas linhas noturnas de ônibus

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

A partir do próximo dia 28, a capital paulista terá 140 linhas de ônibus operando diariamente da 0h às 4h, segundo a SPTrans. Parte das linhas vai cobrir trajetos relacionados ao percurso do metrô e dos trens, que fecham a partir desse horário.

Também terá o chamado sistema estrutural, ligando terminais urbanos por corredores. Outras linhas, do sistema local, vão sair dos terminais nas periferias para os bairros.

A frota terá 500 veículos, e o intervalo entre as partidas será de 15 minutos para o sistema estrutural e 30 minutos para o local. A prefeitura estima que 780 mil pessoas utilizem as linhas por mês, sobretudo no final de semana. Hoje, o município conta com cem linhas noturnas, transportando cerca de 20 mil pessoas por dia.

O custo da operação noturna será aumentado dos atuais R$ 2 milhões para R$ 5 milhões por mês. Além desse sistema, a prefeitura estuda criar modelos operacionais para outros períodos, como finais de semana e férias, de acordo com projeções de demanda que estão sendo realizadas pela São Paulo Transportes (SPTrans).

Informações: Agência Brasil 

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Intervenções e projetos de mobilidade chegarão a mais de 25 bairros de Fortaleza

As ações de mobilidade urbana da Prefeitura de Fortaleza apontam em 2015 para intervenções que vão além, de forma mais concreta, das fronteiras de bairros como Aldeota e Centro. As intervenções afetarão, no mínimo, mais 25 bairros da Cidade, além daqueles que já passaram por ações em 2014 e dos que terão projetos pulverizados, como a requalificação de 183 paradas de ônibus. 

Implantação de binários na área das Regionais III e IV e ações para pedestres na Messejana e no Conjunto Ceará estão previstas para este início de ano. Também há expectativa para a instalação de ciclofaixas e de estações de bicicletas compartilhadas que contemplam bairros como Parquelândia, Parque Araxá, Itaperi e Parquelândia.

Em coletiva de imprensa na manhã de ontem, no Paço Municipal, o prefeito Roberto Cláudio (Pros) realizou balanço das ações de mobilidade de 2014 e anunciou sete ações principais - de um pacote de 14 - para a mobilidade da Capital. Prioridade na segurança viária dos pedestres e nos usuários do transporte coletivo são alguns dos pontos a serem trabalhados este ano, segundo a Prefeitura. Os bairros Messejana e Conjunto Ceará receberão projeto-piloto com faixas de pedestre em nível elevado e maior controle de velocidade.

Os usuários do transporte público terão um aplicativo móvel, a ser lançado em abril, para dar informações sobre previsão de chegada dos ônibus e mapa de integração. Utilizando os dados dos aparelhos de GPS dos ônibus, o aplicativo fornecerá o horário previsto de chegada na parada dos três próximos ônibus da linha escolhida pelo usuário.

Para os que andam ou querem andar em duas rodas não motorizadas, mais 25 estações de bicicletas compartilhadas serão instaladas e haverá aumento da malha cicloviária e criação de mais rotas da Ciclofaixa de Lazer. A perspectiva é que a Capital tenha 216 quilômetros de ciclovias e ciclofaixas até agosto de 2016.

Binários e ônibus

Dois binários serão implantados e um requalificado nos bairros Montese, Parangaba, Rodolfo Teófilo e Amadeu Furtado. A perspectiva é que haja faixa exclusiva para transporte público, nova iluminação, ciclofaixas, regularização de estacionamentos. De acordo com o coordenador do Plano de Ações Imediatas de Transporte e Trânsito (Paitt), Luiz Alberto Sabóia, o binário da Aldeota (Dom Luís e Santos Dumont) foi um projeto-piloto que mostrou bons resultados.

“Com ele conseguimos melhorar muito a velocidade do ônibus e implantar ciclofaixa. Em função dessa experiência, expandimos para outras áreas da cidade”, disse.

Além das faixas exclusivas a serem implantadas nas avenidas dos binários, outras vias da cidade ganharão espaço prioritário para o transporte público, como Abolição, Leste-Oeste, Juscelino Kubitschek e Mister Hull.

Para Roberto Cláudio, é preciso oportunizar que as pessoas troquem o carro pelo transporte público com mais conforto por meio de ações como melhoria de paradas, implantação de ar-condicionado nos ônibus e faixas exclusivas. “É o único caminho para as grandes cidades”, ressaltou o prefeito.

- Confira intervenções e projetos de mobilidade anunciadas pela Prefeitura para 2015

Informações: Prefeitura de Fortaleza

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Plano de Mobilidade Urbana Sustentável da Grande Florianópolis é lançado

O Plano de Mobilidade Urbana Sustentável da Grande Florianópolis (Plamus) foi lançado pelo governador Raimundo Colombo com o objetivo de melhorar o trânsito na Ilha de Santa Catarina e na Grande Florianópolis. Durante apresentação do programa pelo vice-presidente da Strategy – PwC, Carlos Eduardo Gondim, Colombo anunciou que a coordenação e execução caberá ao engenheiro Cássio Taniguchi, ex-prefeito de Curitiba e especialista em urbanismo. Ele começa como superintendente e depois assumirá a Secretaria de Mobilidade Urbana, que será criada com a extinção de 10 secretarias executivas.

As pesquisas realizadas comprovaram com dados o que já se sabe empiricamente: a imobilidade em Florianópolis é causada pelo uso exagerado de carros particulares e a falta de um eficiência do sistema de transporte coletivo.

Uma constatação surpreendente: Florianópolis é a cidade brasileira com maior percentual de uso de veículo particular. Chega a 48%, contra média nacional de 32%. Já o transporte coletivo é usado por apenas 24% da população. Outros 25% da locomoção ficam com ciclistas e pedestres.

Quer dizer: mantidos os índices atuais de emplacamento de novos veículos e sem melhoria e maior uso do transporte coletivo a Ilha vai travar, terá imobilidade total nos próximos anos.

Entre as vias mais movimentadas destaque para as pontes. Por elas passam todos os dias 138 mil pessoas. Desse total, 50% é com transporte individual. Pior: a taxa de ocupação dos ônibus é de 60%.

O plano prevê medidas de curto, médio e longo prazo, além de investimentos milionários para incentivo ao transporte coletivo.

Informações: Blog Moacir Pereira

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