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Fim do dinheiro nos ônibus de Campinas com Bilhete Único

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

A loja, que é da Associação das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Campinas (Transurc), tem o objetivo de ser um posto de atendimento exclusivo para usuários do Bilhete Único Comum. O funcionamento será de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 18h; e aos sábados, da 8h às 12h.

No local será feito o cadastro e emissão, na hora, da primeira via do cartão de Bilhete Único Comum e, também, a carga e a recarga desse tipo de cartão. O local foi escolhido por ser na região central e ter grande fluxo de pessoas.


O espaço possui quatro guichês de atendimento. “A Transurc está ampliando a quantidade de pontos de cadastro e recarga para o Bilhete Único Comum, com o objetivo de aumentar a capilaridade da rede de estabelecimentos credenciados para facilitar a vida do usuário, que a partir de 1° de outubro só usará o cartão eletrônico para andar de ônibus”, afirma o diretor de Comunicação da Transurc, Paulo Barddal. Quatro novos funcionários foram contratados para trabalhar na loja.

Saiba mais sobre os Bilhetes 2 viagens.

A loja passou por reformas, como troca de pisos e revestimentos, portas de vidro, sistema de ar-condicionado e nova pintura. No local também será possível comprar o novo cartão Bilhete 2 Viagens, criado para atender os usuários eventuais do sistema de transporte público coletivo municipal. O reembolso do casco também é efetuado na loja.

Bilhete Único

A partir de 1º de outubro de 2014, próxima quarta-feira, com o início do pagamento da tarifa de ônibus somente com cartões eletrônicos, o usuário do sistema de transporte público coletivo de Campinas terá duas alternativas: utilizar um dos cartões da família Bilhete Único; ou usar um dos dois novos cartões eletrônicos, o Bilhete 1 Viagem ou o Bilhete 2 Viagens.

1) Como faço o Bilhete Único Comum?

O Bilhete Único Comum pode ser feito nos postos de cadastramento da Transurc, que estão nos terminais Central, Ouro Verde, Barão Geraldo, Campo Grande, Metropolitano e Mercado; na sede do Poupatempo Centro (Avenida Francisco Glicério, 935); Expresso Bilhete Único; na sede da Transurc (Rua 11 de Agosto, 757) e a nova Loja do Bilhete Único (Avenida Anchieta, 55). O cadastro e emissão são feitos de forma gratuita. É necessário apenas a apresentação do CPF e RG.

2) Quais as vantagens do Bilhete Único Comum?

Além de ter a emissão gratuita, permite que o usuário pegue até três ônibus pagando uma tarifa, no período de duas horas. Bloqueio do saldo e transferência do mesmo em caso de roubo ou furto. A partir de 1º de outubro, o Bilhete Único Comum permitirá ao usuário fazer até duas viagens, mesmo que o saldo esteja zerado.

3) Todos os cartões permitem a integração temporal?

Não, somente os cartões da família Bilhete Único (Comum, Escolar, Gratuito, Idoso e Vale-Transporte). Os novos cartões Bilhete 1 Viagem e Bilhete 2 Viagens não permitem a integração.

4) Para que foram criados os Bilhete 1 Viagem e Bilhete 2 Viagens?

Os Bilhete 1 Viagem e Bilhete 2 Viagens foram criados para atender os usuários eventuais, aquelas pessoas que moram em outras cidades ou então que usam esporadicamente o transporte coletivo em Campinas.

5) Como será feita a venda do Bilhete 1 Viagem e Bilhete 2 Viagens?

O Bilhete 1 Viagem será vendido dentro dos ônibus, até 30 de novembro de 2014. Ele custará R$ 5,30 (R$ 3,30 de tarifa + R$ 2,00 do cartão). O valor do casco (cartão) será reembolsado em um dos postos autorizados da Transurc.

O Bilhete 2 Viagens será vendido na Rede de Credenciados, composta por 290 estabelecimentos comerciais (bancas, farmácias, mercados, padarias, postos de combustível etc), na sede da Transurc, no Poupatempo Centro, nos terminais Central, Mercado, Ouro Verde, Campo Grande e Metropolitano e na nova Loja do Bilhete Único. A rede de credenciados pode ser conferida no site da Transurc, no endereço eletrônico www.transurc.com.br. Informações complementares também podem ser obtidas pelo telefone 0800 014 0204.

Informações: EMDEC
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Em Londrina, Terminal da Zona Oeste será adaptado para o sistema BRT

O Terminal da Zona Oeste fará parte do sistema BRT, que cortará a cidade nos sentidos Norte-Sul e Leste-Oeste. Haverá quatro plataformas de embarque e desembarque para o novo sistema no terminal: duas no sentido leste, duas no sentido oeste. O anteprojeto elaborado pelo IPPUL prevê a ampliação da área do terminal de 2387 m² para 4218 m². “Essa ampliação será feita para que o BRT possa dividir o espaço com os ônibus alimentadores (regulares).

O sistema rápido fará seu embarque e desembarque na parte central, e os ônibus convencionais operarão na zona periférica do terminal”, explica a arquiteta da Diretoria de Projetos Urbanísticos e Edificações do IPPUL, Amanda Salvioni. Com a ampliação, a cobertura do terminal será estendida até o início da calçada do lote, no intuito de abrigar o maior número possível de ônibus.

O piso existente na área de embarque e desembarque prevista para o novo sistema será elevado, para a criação de duas plataformas novas. “O piso dos ônibus do BRT precisa estar no mesmo nível das áreas de embarque e desembarque, para que eles operem de forma rápida, não necessitando de plataformas para cadeirantes ou escadas”, diz Amanda. Nas outras áreas do terminal, cujo nível não será elevado, serão instaladas escadas e rampas de acessibilidade com piso tátil,que levarão às plataformas. Também serão pintadas faixas de pedestres nas pistas internas, para que os passageiros possam se locomover com segurança dentro do terminal. Além disso, o material das pistas pelas quais o BRT passará será modificado de asfalto para concreto, o que é necessário para seu funcionamento.

Outra adaptação será a construção de um bicicletário, para que os usuários possam guardar suas bicicletas, já que haverá ciclovias próximas ao terminal. A iniciativa busca estimular a convergência de meios de transporte. “Toda a extensão do BRT será acompanhada por ciclovias”, lembra a arquiteta.

Informações: Prefeitura de Londrina

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Metrô de SP contrata seguranças para botão de emergência

O metrô paulistano contratou seguranças particulares para tomar conta dos botões e telefones de emergência das plataformas das suas estações.

Esse mecanismo deve ser acionado se alguém cai nos trilhos, por exemplo, já que corta a eletricidade que passa ao lado da via.
Marcos Santos/USP Imagens
Desde a semana passada, no entanto, nas maiores estações da rede, como a Sé e a Paraíso, é possível observar guardas ao lado das cabines onde esses equipamentos estão instalados, para impedir a aproximação das pessoas.

O Sindicato dos Metroviários critica a medida e diz que os terceirizados só vão ficar ali até o dia 5 de outubro, data do primeiro turno das eleições, para evitar possíveis "tumultos". O Metrô nega.

Ao tentar chegar perto do botão e do telefone, que são parte do chamado Sistema de Prevenção de Acidentes em Plataformas (SPAP), o usuário é informado de que não pode passar dos vigias.

Desde a noite de quinta-feira, 25, a reportagem observou seguranças em pé ao lado das cabines em seis estações das Linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-vermelha.

Eles pertencem a duas empresas particulares, a G4S Vanguarda e a Açoforte, contratadas pelo Metrô.

O valor do serviço foi questionado pela reportagem, mas a assessoria de imprensa do Metrô, que é controlado pelo governo do Estado, omitiu essa informação.

No início de fevereiro, os botões do SPAP ganharam destaque na mídia pois três deles foram os responsáveis pela paralisação parcial da Linha 3-Vermelha durante cinco horas, levando caos ao sistema.

O secretário estadual dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, disse, na época, que o mecanismo foi acionado por pessoas desautorizadas -- ele chegou a chamá-las de "safados".

O próprio governador Geraldo Alckmin (PSDB), que concorre à reeleição, falou em "sabotagem".

Porém, o Estado revelou que os próprios funcionários do Metrô foram os responsáveis pelo acionamento, para evitar choques, já que várias pessoas invadiram os trilhos depois que um trem ficou mais de 20 minutos parado no túnel.

O presidente do Sindicato dos Metroviários, Altino de Melo Prazeres Júnior, disse nesta sexta-feira, 26, que os botões do SPAP foram feitos para serem acionados em caso de emergência, inclusive por pessoas comuns.

"O botão foi feito para isso, senão não existiria. Se a empresa não quer, então põe um lacre lá, um cadeado, fecha tudo. Mas aí não vai ser um botão de emergência."

Prazeres Júnior afirmou ainda que funcionários do Metrô descobriram que os vigias só vão ficar ao lado dos botões até o fim das eleições.

"Então, só consigo imaginar que o governo está preocupado com o tema das eleições, em si. Se alguém tiver que acionar o botão por um problema de segurança, ele vai ser acionado, porque esse é o correto. A pior hipótese é se alguém cair na via, o funcionário vai apertar e o vigia terceirizado não deixar."

De manhã, a reportagem conversou com três vigias, sem se identificar. Eles disseram que o contrato é temporário (sem informar o prazo) e que sua função exclusiva nas estações é vigiar os botões do SPAP.

Alguns desses seguranças foram vistos ouvindo música em aparelhos MP3.

Outro lado

Por meio de nota, a assessoria de imprensa do Metrô informou que "os vigilantes são alocados em algumas estações do Metrô, de acordo com as necessidades e não do calendário eleitoral".

Além disso, a empresa alegou que as duas empresas de segurança privadas citadas, assim como outras, "já possuem contrato para serviços de vigilância patrimonial em várias instalações do Metrô, como prédios administrativos, pátios de manutenção, estações e terminais urbanos".

O Metrô, contudo, não responde por que os seguranças começaram a ficar do lado dos botões de emergência, vigiando-os.

O Metrô tampouco informou quantos seguranças foram contratados para essa função, assim como o prazo para eles saírem das plataformas.

Por Caio do Vale
Informações: Estadão

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Novo sistema irá monitorar horário e itinerário dos ônibus em Teresina

O itinerário dos ônibus do transporte coletivo em Teresina vai ser monitorado. A medida está prevista na licitação que definiu mudanças nas linhas. O serviço vai ajudar a população que sofre com a perda de tempo nos pontos de ônibus. Segundo a Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (Strans), as empresas têm um prazo de 90 dias para implantar o sistema de monitoramento.

De acordo com o despachante Luís Pereira, hoje a ação é feita com um quadro de horário que é dado pela Strans. “Aqui temos um quadro de horário onde diz que horas cada ônibus deve sair para uma nova viagem do terminal, um tempo médio de 90 minutos para algumas linhas, mas isso vai depender de cada linha e percurso”, informou.

O motorista João Melo admitiu é que preciso andar um pouco mais rápido para poder cumprir o horário. “Não podemos perder tempo, pois agora temos que andar de acordo com o que manda as regras, temos que chegar nas horas determinadas. Aqui não podemos parar nem para responder alguma coisa para a população porque perdemos tempo e não podemos”, disse o motorista.

Sandra Santos, auxiliar administrativa, informou que o pior é o tempo que passa esperando o ônibus. “Eu já trabalho o dia inteiro, levo cerca de 15 minutos para do meu trabalho para a parada e ainda tenho que ficar mais de 30 minutos esperando o ônibus para ir para casa, quando não demora muito mais que isso”, disse.

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Marcopolo fornecerá 207 ônibus urbanos para transportadora uruguaia

A CUTCSA (Companhia Uruguaia de Transportes Coletivos), principal empresa do segmento no Uruguai, receberá 207 novos ônibus urbanos da encarroçadora Marcopolo. Serão 203 unidades do modelo Torino e quatro do Ideale 770.

Segundo a Marcopolo, esta é uma das mais importantes vendas realizadas nos últimos anos pela empresa na América do Sul.

Os 203 ônibus Torino utilizam chassi Mercedes-Benz OH 1622L e possuem diferentes configurações internas, com capacidade para transportar de 39 a 41 passageiros. São equipados com elevador na porta traseira, box para cadeirante, preparação para validador e poltronas do modelo urbano.

As quatro unidades do modelo Ideale 770 têm capacidade para 39 passageiros. Com chassi Mercedes-Benz OH 1518 contam com porta dianteira e traseira e preparação para bilhetagem eletrônica.

Com mais de 76 anos de atividades, a CUTCSA possui frota com mais de 1.100 ônibus, utilizados em 100 diferentes linhas intermunicipais e urbanas.

Informações: Transporta Brasil

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Confira teste de Internet 4G nos primeiros ônibus com a tecnologia em São Paulo

domingo, 28 de setembro de 2014

Conexão Wi-Fi a partir de tecnologia 4G em ônibus já é realidade no Brasil. Umas das primeiras cidades a receber a novidade é São Paulo. A companhia de ônibus Sambaíba Transportes lançou o serviço na linha 2104-10 Metrô Santana – Terminal Parque Don Pedro II. O TechTudo, que já conferiu outros ônibus com Internet sem fio 3G, foi testar a nova alternativa de acesso à Internet em transporte coletivo.

Toda a linha 2104-10, composta por oitos veículos novos, conta com a conexão e utiliza um roteador sem fio VRV310-4G, disponibilizado pela VEROnline. A Internet 4G foi implementada nos carros nesse último sábado (20) e é fornecida pela operadora Vivo.

O ponto negativo é que essa frota não apresenta ar-condicionado, ao contrário dos ônibus com tecnologia 3G que já circulavam pela Zona Sul da capital paulista. Por outro lado, o desempenho da navegação pela rede Wi-Fi surpreende por permitir que o usuário assista a vídeos no YouTube ou Netflix enquanto anda de transporte pela cidade.

Antes de acessar a Internet no ônibus, é necessário concordar com um contrato de utilização da rede para que os passageiros façam uso dela com bom senso e consciência. Futuramente, a VEROnline exigirá um cadastro com email, além de estar tomando providências de segurança contra crackers que já conseguiram mudar o nome da rede em alguns ônibus.
Foto: Pedro Zambarda/TechTudo
Atualmente, para se conectar à web, basta ativar o Wi-Fi no smartphone, tablet ou outro dispositivo móvel e procurar a rede “SAMBAIBA_0001″. Em seguida, é só realizar o login no browser, após ler os termos de uso e aceitá-los.

Como é usar a Internet 4G? Comente no Fórum do TechTudo.
Não é preciso ter um celular que suporte a frequência de 4G, na faixa de 2,5 GHz. O roteador do ônibus dispõe de um chip que já recebe esse sinal e apenas transmite a conexão via Wi-Fi aos aparelhos. O desempenho da Internet, em nossos testes, foi exemplar: cerca de cinco segundos para abrir uma página.
Vídeos começaram a rodar em menos de um minuto.

De acordo com a VEROnline, o roteador suporta 400 pessoas com IPs diferentes conectadas e faz a guarda de logs dos usuários, funcionando de acordo com os princípios do Marco Civil da Internet brasileiro, aprovado em 2014. A internet gratuita não vai mexer com o preço das passagens de ônibus na cidade, até o momento.

Informações: TechTudo

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Após 27 anos, obras do metrô de Fortaleza continuam inacabadas

Quando o Ministério dos Transportes e o governo do Estado criaram o consórcio ferroviário, chamado Metrofor, no dia 25 de setembro de 1987, a expectativa era que as obras fossem concluídas em até três anos. Hoje, 27 anos depois, os cearenses ainda não viram o Metrô de Fortaleza funcionando plenamente. A Linha Sul está há dois anos em operação assistida e a Linha Oeste precisa ser modernizada. Já as obras da Linha Leste, cujo projeto começou no ano 2000, tiveram início em fevereiro.
Foto: Fernanda Siebra
A dona de casa Maria Lucina dos Santos, 66, ainda sonha com a inauguração do equipamento. Residindo há quase 50 anos em uma pequena vila, a vista da janela é a Estação Porangabussu, que permanece inacabada. "Quero que essa estação funcione logo para eu poder visitar a minha filha mais velha, que mora bem próximo à Estação Vila das Flores (atual Carlito Benevides)", afirma.

Apesar de ter esperanças, Lucina não esconde a descrença na conclusão da obra. "Até os meus filhos já casaram. Daqui a pouco, verei meus netos casarem também, e nada do metrô ser concluído", reclamou.

A aposentada Teresinha Maia Farias, 58, relembra do tempo que foi morar no mesmo vilarejo, quando já se falava na construção do Metrofor. "Aqui, as casas ainda eram de taipa, não tínhamos nem luz direito. Mas, naquela época, a história de que Fortaleza teria um metrô já existia. Hoje, o meu neto já tem 21 anos e ainda não vimos nada funcionando direito", lamenta.

O professor do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Ceará (UFC), José Sales, que faz parte da elaboração do projeto, lembra que a concepção começou em 1986. "Originalmente, não era um metrô e, sim, a modernização das linhas Norte e Sul da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU)", explicou.


Sales acredita que a demora faz com que o projeto fique prejudicado, pois a população cria grandes expectativas. Até hoje, apenas parte da Linha Sul está em funcionamento, mas apenas simbolicamente, pois, como faz parte de uma operação assistida, é uma linha única com apenas quatro horas de trabalho.

O equipamento é necessário, ressaltou o urbanista, mas é preciso que ele tenha confiabilidade, horários corretos, bom atendimento e integração com outros meios de transporte. "Essa proposta metroviária nunca foi integrada ao sistema de transporte público. Isso leva ao seu isolamento. O metrô não pode ser um transporte que atua sozinho", comentou.

Defasado

Para o professor da Universidade de Fortaleza (Unifor) e conselheiro do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU-CE), Marcus Lima, em qualquer circunstância, o metrô é uma realização de alto alcance. No entanto, essa é uma ação tardia, na Capital, em comparação com outras cidades do Brasil. "Fortaleza está sempre defasada em relação à mobilidade e os problemas acabam crescendo", avalia.

Lima destacou que é consenso que uma obra não concluída se torna mais onerosa e os materiais, que têm uma vida útil determinada, são prejudicados. Dessa forma, a intervenção acaba sendo paga várias vezes. "Esse custo retorna para a sociedade de uma forma negativa", acrescenta o professor.

No caso do Metrofor faltou planejamento, concluiu o conselheiro do CAU-CE. Para o especialista, a demora nas decisões e a "miopia dos políticos em relação aos problemas urbanos" afetaram o projeto. "As dificuldades de 27 anos atrás ainda repercutem. Por isso, o metrô não pode ser uma peça única. São necessárias várias ações".

Operação comercial deve se iniciar neste ano

Construção de estações, escavação de túneis e modernização dos equipamentos são apenas algumas das intervenções que ainda precisam ser realizadas para que o Metrô de Fortaleza (Metrofor) possa finalmente ser totalmente concluído. Hoje, 15 anos depois do início da construção da Linha Sul, que liga a estação Chico da Silva até Carlito Benevides, apenas a operação assistida funciona, sem cobrança e somente durante quatro horas.

A operação comercial, entretanto, deve começar ainda neste ano, mas sem data definida. O valor total das licitações para que isso aconteça é de R$ 187 milhões. O horário de funcionamento será de 6h30 até às 21h, havendo um intervalo de 30 minutos de um trem para o outro. O valor cobrado será de R$ 2,85 a inteira e R$ 1,40 a meia.

Além disso, mais duas estações, Padre Cícero e JK, ainda estão sendo construídas e devem ser finalizadas apenas no próximo ano.

Hoje, a Linha Oeste, que vai de Fortaleza até Caucaia, faz viagens de 5h30 até as 20h30, durante a semana. Os investimentos do Estado, em 2010, não foram suficientes. Por isso, o governo federal vai destinar R$ 1,2 bilhão para a duplicação, eletrificação, modernização, eliminação das passagens de nível e aquisição de novos trens.

A Linha Leste começou a ser construída neste ano. O trajeto, que vai do Centro até o Bairro Edson Queiroz, será quase todo subterrâneo. O custo é de R$ 2,3 bilhões e deve ser finalizada em cinco anos.

Emboque

As obras seguem com a construção do emboque, túnel por onde entrarão as tuneladoras que farão a abertura do percurso do trem. Até agora, estão iniciadas as obras nas estações Colégio Militar, Nunes Valente - ambas na Av. Santos Dumont e a Edson Queiroz, situada no eixo da Av. Washington Soares, entre a Avenida do Contorno e a Av. Desembargador Floriano Benevides.

ENQUETE

O Metrofor será concluído em breve?

"Do jeito que a obra está e pelo tanto de tempo parada, não acredito que isso seja possível. Acho que nem eu mesmo estarei vivo quando esse metrô ficar pronto. Infelizmente".
Geraldo Faustino Freitas
Aposentado

"Eu moro aqui há mais de 34 anos. Os meus filhos cresceram ouvindo essa história de que o metrô seria construído. Mas a obra nunca acabou e ainda levará muito tempo".
Maria Neuza lima
Aposentada

Repórteres: Thiago Rocha/Patrícia Holanda
Informações: Diário do Nordeste

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Metrô de Salvador amplia horário de funcionamento em uma hora

A partir de segunda-feira (29), o metrô de Salvador vai funcionar das 8h às 17h, de segunda até a sexta-feira, horário estendido em uma hora. Os percursos podem ser feitos entre as estações da Lapa, Campo da Pólvora, Brotas, Acesso Norte e Retiro.

Segundo a CCR, empresa que administra o sistema, o transporte continua em fase experimental, com tarifa gratuita. Governo e prefeitura não entraram em acordo sobre integração das linhas e o valor da tarifa, proposta para R$ 2,20, ainda não foi confirmada.

Operação
O metrô começou a funcionar em junho deste ano. As primeiras estações inauguradas foram as da Lapa, Campo da Pólvora, Brotas e Acesso Norte. A última foi a do Retiro, inaugurada no dia 25 de agosto. No total, o percurso compreende um trajeto de 7,3 km.

Em dias de eventos na Arena Fonte Nova, o horário de funcionamento é ampliado. Durante os jogos, as estações do Acesso Norte e Campo Pólvora funcionam das 19h até a meia noite (abre duas horas antes e fecha uma hora após o fim da partida). O modal está sob responsabilidade do governo desde 2013, após 13 anos de obras.

Informações: G1 BA


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