Governo de SP investe R$ 450 milhões em linhas da CPTM cujo plano é privatizá-las ** ** Bauru recebe 27 novos ônibus para transporte coletivo ** ** Número de passageiros do metrô de Salvador cresce 11,6% no 1º trimestre ** ** Governo de Sergipe isenta ICMS sobre óleo diesel para transporte público em Aracaju ** ** VLT Carioca passa a circular uma hora mais cedo ** ** Itajaí testará ônibus elétrico em frota do Sistema de Ônibus Local (SOL) ** ** Empresa quer linha de trem turístico entre Porto Alegre e Gramado; entenda o projeto ** ** Pagamento em Pix passa a ser aceito em todas as estações do metrô do Recife ** ** Siga nossa página no Facebook **

Grande Florianópolis amanhece com greve de ônibus

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Quem precisa usar o transporte coletivo na manhã desta segunda-feira na Grande Florianópolis deve ficar atento. Com a greve de motoristas e cobradores, os ônibus não estão circulando. As empresas devem trabalhar com apenas 30% do efetivo hoje. A decisão pela paralisação ocorreu durante a semana passada. A confirmação da greve saiu na noite deste domingo em assembleia da categoria.

Por volta das 3h20min, grevistas já faziam vigília na garagem da Transporte Coletivo Estrela, no bairro Capoeiras, em Florianópolis. O objetivo é conscientizar os colegas sobre a paralisação. A empresa normalmente libera 16 linhas nas primeiras horas da manhã. Até as 5h30min, seis motoristas que pretendiam colocar os ônibus em circulação eram impedidos de deixar o local. A ação ocorre de forma pacífica.
Veja as linhas que não foram liberadas na garagem da Estrela:
- Forquilhinha / via Avenida Governador Ivo Silveira
- Forquilhas / Linha Capoeiras
- Linha Abraão
- Linha Monte Cristo
- Linha Serraria / Forquilhinha

Fique atento ao serviço para tentar driblar os trantornos:

:: Ônibus municipais em frota mínima
- Se a lei for cumprida, 70% da frota funcionará nos horários de pico
- Serão 331 ônibus circulando das 6h30min às 9h e das 16h30min às 20h30min.
- 30% da frota nos horários de entre pico
- 138 ônibus circulando entre 0h e 6h29min, 9h01min e 16h29min, e das 20h30min à 0h.
:: Fiscalização- Os fiscais de terminal da prefeitura vão verificar o cumprimento do quadro de horários.
- Em caso de descumprimento, a prefeitura vai acionar a procuradoria do Ministério Público Federal do Trabalho para tomar as medidas jurídicas cabíveis.
:: Serviço de Transporte Especial

Funcionamento:

-- Cinco bolsões de transporte alternativo serão criados na região central de Florianópolis.

-- A frota, de 430 veículos, será composta por ônibus, micro-ônibus e vans já cadastrados pela prefeitura para turismo e transporte escolar.

-- Nos bairros, os passageiros vão embarcar e desembarcar nos pontos de ônibus. Os terminais de integração estarão fechados.
:: Regiões atendidas- Área central, Continente, Norte da Ilha, Leste da Ilha e Sul da Ilha.:: Percurso- Os veículos vão percorrer o mesmo trajeto do transporte coletivo e estão orientados a parar em todos os pontos de ônibus que tenham passageiros.:: Preço da passagem- R$ 4 para a área central da cidade, que vai do Centro ao Norte, até o Floripa Shopping, ao Leste até o Itacorubi e ao Sul até o aeroporto.

- R$ 5 para as outras regiões.
:: Horário de circulação- Das 5h às 20h.

- Após esse horário, os veículos só vão circular se houver demanda.
Fonte: Secretaria Municipal de Transportes, Mobilidade e Termina

Sobre a greve:
Em assembleia feita na noite deste domingo os trabalhadores do transporte público da Grande Florianópolis mantiveram a decisão de paralisar as atividades a partir da 0h desta segunda-feira. A paralisação deve durar 24 horas. Uma nova reunião no fim da tarde desta segunda-feira discute os rumos do movimento. Na quinta-feira, em três assembleias, a categoria já havia decidido pela greve.

O encontro deste domingo — em que compareceram cerca de 2 mil trabalhadores — foi marcado depois que as empresas propuseram ganho real de 2% diante do pedido de 5%. Além disso, eles ofereceram reajuste no vale-refeição, de R$ 380 para R$ 410.

Como não propuseram nada sobre a redução da carga horária de 6h40min para 6h, a maioria dos trabalhadores decidiu manter a decisão.

O que querem os trabalhadores

:::
Aumento salarial com base no INPC e mais 5%.
::: Redução da jornada de trabalho de 6h40min para 6h, sem redução salarial.
O que diz o Setuf

:::
A diminuição da carga horária é inviável, pois exigiria a contratação de mais funcionários, e as empresas não podem arcar com o custo, que teria impacto no preço da passagem.

::: A prefeitura já sinalizou que não vai mais autorizar aumento de tarifa.



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Em São Paulo, Inauguração da estação de metrô Adolfo Pinheiro deverá ocorrer no segundo semestre de 2013

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, confirmou que a inauguração da estação de metrô Adolfo Pinheiro deverá ocorrer no segundo semestre de 2013. A previsão foi feita durante visita do governador ao canteiro de obras da estação, que integra a linha 5-Lilás do metrô, na zona sul da capital paulista. Até então, o Metrô informava uma previsão de inauguração da estação Adolfo Pinheiro para o ano de 2013. Conforme as obras avançam, explica a assessoria, é possível prever o período mais provável de inauguração.

Foto: diariodacptm.blogspot.com

A linha 5-Lilás, com início no Capão Redondo até o Largo Treze, passa por processo de expansão e deve ganhar mais 11 estações até 2015. Adolfo Pinheiro é a primeira no processo até a Chácara Klabin. Neste sábado, operários que iniciaram os trabalhos de expansão no extremo sul chegaram à futura estação.

O governador admitiu atrasos no cronograma das obras da Linha-5 do metrô, mas avaliou que agora estão "em ritmo intenso". De acordo com ele, tanto os canteiros de obras já existentes quanto as desapropriações a serem feitas estão caminhando dentro do planejado. Além disso, o governador afirmou que já estão sendo comprados 26 novos trens para a linha Lilás, com seis vagões cada um, que começarão a ser entregues a partir do ano que vem.

O presidente do Metrô de São Paulo, Peter Walker, afirmou que o projeto da linha Lilás (Capão Redondo-Chácara Klabin), deve contribuir para desafogar a linha 4-Amarela (Butantã-Estação da Luz). Segundo ele, hoje a linha Lilás transporta 38 mil passageiros por dia, que têm de utilizar trens da CPTM até Pinheiros e a linha Amarela para acessar o centro da cidade. "Depois do projeto concluído, os passageiros da zona sul acessarão o centro da cidade sem precisar recorrer à linha Amarela", reduzindo o tempo de viagem.

A visita do governador a um canteiro de obra do metrô ocorre na mesma semana em que os metroviários realizaram uma greve, prejudicando cerca de quatro milhões de usuários diários do metrô e trens da CPTM. A greve ganhou contornos políticos porque, segundo Geraldo Alckmin, a paralisação teve caráter eleitoral. Na visita de hoje, estava prevista a participação do pré-candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PSDB e ex-governador do Estado, José Serra. Na última hora, a assessoria do governo de São Paulo informou que o tucano cancelou a participação no evento. Alckmin foi acompanhado pela vice-prefeita de São Paulo, Alda Marco Antonio.
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No Rio, Ônibus BRT da Transoeste estará circulando a partir desta terça-feira

domingo, 27 de maio de 2012

Na manhã deste sábado, uma comissão formada por funcionários da Rio Ônibus e empresários do setor de transportes realizaram uma viagem de teste no BRT (Bus Rapid Transit) na Transoeste, entre a estação Magarça aqui em Guaratiba e o terminal Alvorada, na Barra da Tijuca.

Segundo a Secretaria de Transportes o Ligeirão começa a operar em fase experimental a partir desta terça-feira no horário entre 10h e 15h, em intervalos de 15 minutos. O sistema entrará em funcionamento efetivo a partir do dia 4 de junho. Nesta semana e até dia 4 de junho os carros irão parar apenas em 12 estações entre a estação do Magarça e Alvorada. Quando estiver em pleno funcionamento existirão 91 ônibus articulados circulando ou prontos para circular entre Santa cruz e Alvorada.

Lelis Teixeira, presidente da Rio Ônibus, informou que na semana que vem uma equipe de técnicos de Curitiba, onde já funciona o sistema BRT há bastante tempo, virá para dar treinamento aos funcionários das empresas que participam do consórcio.

Com relação às linhas que atualmente servem a região, os usuários poderão ficar tranquilos, pois mesmo após a inauguração do sistema, haverá uma fase de transição, e essas linhas convencionais continuarão circulando por algum tempo ainda não definido, para que todos se habituem ao novo transporte.

-" Hoje, temos cerca de 250 ônibus convencionais circulando por esta região. Com a inauguração do BRT, estes ônibus passarão a ser apenas alimentadores, levando os passageiros dos bairros até as estações do BRT. Assim, haverá menos ônibus circulando nas ruas, melhorando o trânsito sensivelmente", afirma Teixeira.

"- Todos os ônibus do BRT usam combustível sustentável, têm ar-condicionado e aparelhos de TV, com programação especial, com conteúdo de serviços. Em cada estação, haverá monitores de TV, onde será informada a previsão para o tempo de chegada até a próxima estação. E uma informação importante é que a passagem vai continuar custando os mesmos R$ 2,75, e manteremos o Bilhete Único".

"- Há câmeras ao longo de todo o trajeto, e algumas estações ficam distantes cerca de 500 metros uma da outra. Serão duas linhas na Transoeste: uma expressa, que irá parar em apenas quatro estações, de maior movimento; e uma do tipo parador, que passará por todas as estações. Nos horários de pico, pretendemos ter ônibus partindo a cada dois minutos, para evitar a superlotação".

"- A segurança nas estações não foi esquecida. Haverá um policial de plantão em cada estação e diuturnamente no Centro de Controle Operacional (CCO) do BRT Transoste, no Terminal Alvorada, uma equipe cuidará do sistema monitorando todo o percurso. O engenheiro responsável pela equipe que cuidará do funcionamento do BRT Transoeste, Alexandre Castro, disse que do CCO será possível monitorar a demanda em todos os momentos do dia, aumentando ou diminuindo a frota em circulação de acordo com a necessidade. Segundo ele, a Rio Ônibus já está realizando treinamentos, simulando casos de quebras de veículos no corredor expresso".

"- Em caso de um veículo quebrar no corredor, estipulamos um prazo de seis minutos para que o primeiro atendimento seja feito por nossa equipe. E temos áreas de escape, para que outro ônibus possa chegar ao local, a cada um quilômetro.

A promessa da Secretaria municipal de Transportes é que, ainda em junho, 31 das 59 estações estejam funcionando. Entretanto várias estações ainda não estão prontas, algumas iniciando as obras entre Santa Cruz e Campo Grande, e os retornos em Guaratiba apenas começaram esta semana.

Informações: portalguaratiba.com.br

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Especialista esclarece dúvidas sobre o uso do ônibus na Grande Florianópolis

A apenas um dia para mais uma greve do transporte coletivo da Grande Florianópolis, que irá impactar a vida de mais de 800 mil moradores, o Diário Catarinense ouviu o professor Werner Kraus, um estudioso da área de mobilidade para refletir sobre a atual realidade do sistema na região.

Werner é coordenador da câmara de mobilidade do Fórum da Cidade. Um espaço de articulação formado por representantes de associações de moradores, professores da UFSC, sindicatos e de defensores das questões ligadas ao meio ambiente. O grupo surgiu no ano passado para mobilizar a elaboração participativa do Plano Diretor da Capital.
Florianópolis terá greve de ônibus a partir de segunda

Por que o transporte público é caro na Grande Florianópolis?
Werner Kraus —
Porque não temos uma política de transporte que priorize as necessidades do usuário. Para ter ônibus de boa qualidade e com um custo atrativo ele precisaria ser gerenciado por empresas públicas como já funciona há algum tempo em países desenvolvidos a exemplo da Europa e Estados Unidos. Na Grande Florianópolis as empresas tem forte influência sobre sistema, elas definem seus preços e formas de trabalho. Assim, o usuário não é ouvido, não tem nenhum poder de decisão sobre o serviço que precisa utilizar diariamente e se torna refém de um sistema gerenciado por interesses privados.
DC — Seria possível baixar o valor da tarifa e aumentar a qualidade?
Kraus —
Certamente. Hoje temos várias maneiras de se chegar a isso. Primeiro: criar um fundo para o transporte, aquele previsto na Política Nacional de Mobilidade Urbana, na qual os munícipios estão autorizados a criar um fundo para custear o serviço. Por exemplo: em Florianópolis os valores dos estacionamentos Zona Azul poderiam ser revertidos ao fundo para uso exclusivo da melhoria do transporte público. Segundo: o munícipio pode criar taxas que seriam pagas por quem prefere o carro com o mesmo propósito. Assim se atinge duas metas, melhora o transporte público e motiva as pessoas a deixarem seus veículos em casa.
DC — Como incentivar a população a trocar o uso do carro pelo do ônibus?
Kraus —
O primeiro passo seria promover uma pesquisa de preferência declarada. 100% dos moradores precisariam ser ouvidos. O pesquisador levaria ao entrevistado duas imagens dos ônibus. Um de como está hoje, com ônibus pouco confortáveis e dividindo o mesmo espaço nas ruas com os carros, e a outra de um ônibus confortável que trafega por vias exclusivas. A pergunta seria: por qual motivo você deixaria seu carro para usar o ônibus? Quanto você pagaria por estes dois serviços, pelo pouco confortável e não tão rápido e pelo ligeiro e confortável? Com o resultado da pesquisa em mãos as prefeituras de Florianópolis, Biguaçu e Palhoça _ juntas estas cidades somam quase 800 mil moradores _ poderiam fechar um consórcio metropolitano, apresentar um projeto ao governo federal e conseguir mais de um R$1 bilhão, por exemplo, em recursos. O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para a Mobilidade já prevê isso, tem dinheiro disponível para as cidades e por que nós ficamos fora? Porque o poder público não se organizou para consegui-los.
DC — Por que mesmo com tantos usuários, mais de 100 mil pessoas pagando uma das tarifas de ônibus mais caras do país, o transporte não consegue ser eficiente?
Kraus —
Pelos dois motivos ditos anteriormente. As empresas são privadas, defendem seus interesses. Sendo assim, para formar o preço, as linhas e o estado dos ônibus se leva em conta o que a empresa quer e não o que o usuário precisa. Além disso, os ônibus jamais deveriam dividir o mesmo espaço com os veículos. Somente pelo fato de trafegar em uma canaleta exclusiva _ pista somente para ônibus _ quem usa o transporte coletivo chegaria mais rápido, não ficaria parado no congestionamento, e isso por si só já motivaria muitas pessoas a deixar o carro em casa. Outro aspecto é a pontualidade. Ônibus precisa ser fiel ao usuário. Deve sair todos os dias do mesmo horário em todas as paradas. Mais uma motivação para mudar o pensamento das pessoas. Hoje, como as vontades privadas valem mais, se oferece tarifa alta, veículos desconfortáveis, que trafegam devagar, que se atrasam. Assim está longe de ser eficiente.
DC — Alternativas como táxi ou bicicleta não suprem a deficiência?
Kraus —
Somente a bicicleta. Mas aí vem mais um problema semelhante aos já mencionados. Não se pensa na vontade pública. Faltam ciclovias, faltam iniciativas para motivar as pessoas a saírem seguras de bicicleta seja qual for o trajeto.
DC — Quais as soluções possíveis para o transporte da Grande Florianópolis?
Kraus —
Ouvir o cidadão, enfraquecer a influência das empresas, deixar o serviço nas mãos de estatais, ser realmente público. Com subsídios voltados para a melhorar o transporte e não voltado para o lucro das empresas. Se fosse público não geraria lucro e os interesses estariam focados nas necessidades do usuário.
DC — E quais são os desafios?
Kraus —
Passar pela transferência dos usuários do carro para o ônibus. Se ocorrer, será um período de transtornos, de reclamações, de muita polêmica. Como acontece em todos os países onde há esta troca. Mas passada esta primeira fase de adaptação, vem as recompensas e a população se acostuma com a nova realidade. Quando aqueles que hoje enfrentar filas intermináveis na entrada e saída das pontes, por exemplo, passaram a se descolar rapidamente sem stress, de maneira confortável e pontual os ânimos se acalmam e daí em diante é só aproveitar a nova fase.
DC — A prefeitura acredita que a licitação do transporte público, prevista para ser lançada ainda este ano, será a salvação do sistema. Qual a sua opinião sobre isso? Kraus — Não mudará absolutamente nada. O serviço continuará sendo privado, levando em conta apenas os interesses das empresas. Acredito que pode piorar, pois a vencedora poderá ter ainda mais poder de decisão sobre o sistema.
DC — A população pode reverter este cenário. Teria força para se mobilizar e melhorar o transporte?
Kraus —
Pode, mas não é dever dos moradores trabalhar por isso, é dever do poder público. Eles são os responsáveis por encontrar as melhores soluções, eles devem trilhar caminhos para dar voz às vontades e necessidades do usuário. De qualquer maneira, os movimentos sociais precisam voltar a se motivar. Ir para as ruas e participar das decisões ligadas à mobilidade.
DC — O que você pensa sobre as obras já realizadas com intuito de melhorar a mobilidade de Florianópolis?
Kraus —
Nenhuma soluciona o problema. Obras que priorizam os carros não são eficientes, não consideram os ônibus, não levam em conta os pedestres e os ciclistas. Estamos presos no presente, não pensamos no futuro. Precisamos de ações como reativar o trânsito na Ponte Hercílio Luz, construir uma nova Hercílio e preservar a memória da velha ponte.

 
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Governo Federal dá um tiro na mobilidade urbana com redução de IPI para carros

A presidente Dilma Rousseff, logo após sancionar a nova Lei da Política Nacional de Mobilidade Urbana, que inverte uma lógica não escrita, porém praticada, em que o uso de carro particular orienta políticas públicas em transportes, nos surpreendeu nesta semana com as medidas anunciadas de estímulo à produção e venda de automóveis.

Nem bem a nova lei entrou em vigor, em 13 de abril, desestimulando o uso de carros e tornando possível a captação de recursos a serem investidos prioritariamente em ônibus, metrô e trem, e nos surpreendemos com essa medida. Essa medida federal vem contribuindo para que as nossas cidades, cada vez mais espalhadas e entulhadas de automóveis, continuem tornando nossas vidas mais caras, com elevado tempo de viagem no transporte público ou pessoas presas nos congestionamentos dos automóveis, sem contar os acidentes e a poluição urbana. 

CRISE NA MOBILIDADE
Este é o cenário na maioria das nossas cidades grandes e médias e, principalmente, nas regiões metropolitanas. Na segunda-feira, o Ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou um pacote de incentivos para a produção de carros de passeio. 

Os veículos flex (movidos a gasolina e álcool) tiveram o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) reduzido da seguinte maneira:
- Carros 1.0, de 7% para zero de alíquota;
- Carros 1.1 a 2.0, de 11% para 5%;

Já para os veículos com um combustível as reduções são:
- Carros 1.1 a 2.0, de 13% para 6,5%.
- Os utilitários tiveram imposto reduzido de 4% para 1%.
Os benefícios valem para os veículos produzidos no Brasil ou mesmo fora do País, que estejam inclusos no regime automotivo do Mercosul. As reduções valem até agosto, prazo que deve somar uma renúncia fiscal de R$ 1 bilhão para o governo federal.

FALTA COERÊNCIA
Com que moral o governo federal penalizará as cidades que não cumprirem as determinações da lei da mobilidade, suspendendo os repasses federais destinados às políticas de mobilidade urbana, no caso de as cidades não priorizarem o transporte público e taxarem a circulação de veículos em determinadas áreas, como fazem cidades como Londres e Estocolmo, por exemplo, e como prevê a lei? 

Como o governo federal autoriza Estados e as prefeituras a implantar um rodízio de carros e em seguida adota medidas que estimulam as vendas de carros, que impactarão diretamente na mobilidade das cidades? 

Esse incentivo aos carros estimula as famílias a comprarem mais um veículo em vez de usar o transporte público e, assim, driblar o rodízio de veículos proposto como alternativa na própria Lei Federal 12.587/12, que coloca a necessidade de racionalizar e restringir a utilização do automóvel. Aí, não tem rodízio que dê conta.

Enquanto os transportes públicos não receberem os mesmos incentivos que os carros de passeio, a qualidade não melhora. Além disso, não se pode esquecer que o transporte público também gera muitos empregos. 

Mas eu fico me questionando por que os incentivos não são direcionados de fato à mobilidade sustentável nas cidades. Precisamos de mais verbas para os PACs (Programas de Aceleração do Crescimento) e também, principalmente, de políticas públicas efetivas que garantam um transporte público de qualidade para toda a população. 

Portanto, esperamos outro modelo de cidades que satisfaça a sociedade como um todo, colocando o transporte público à frente do individual, contribuindo para a redução da poluição atmosférica, do aquecimento global, dos acidentes e congestionamentos. Queremos do governo federal políticas públicas eficazes e coerentes com uma sociedade equânime e sustentável.

Fonte: Diário do Grande ABC

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Viale BRT é um trunfo da Marcopolo para os sistemas modernos de ônibus

Entre os projetos para as cidades-sede da Copa do Mundo de 2014 e para os municípios contemplados pelo PAC da Mobilidade 2, que financia obras de transportes para cidades com 700 mil habitantes ou mais, estão diversos corredores de ônibus.
Estes corredores, por oferecerem pavimento de melhor qualidade, estações em vez de pontos de ônibus, que apresentam painéis de informações aos passageiros como aeroporto, proteção do sol e da chuva, embarque com acessibilidade e tudo o que há de moderno em operação de transporte coletivo sobre pneus. Para atender a este sistema não serve qualquer tipo de ônibus urbano. Normalmente os veículos são de maior porte, como articulados ou biarticulados, oferecem mais conforto aos passageiros e são dotados de maior tecnologia que vão desde aparelhos de ar condicionados mais avançados, poltronas mais ergonômicas, iluminação de LED até sistema de gerenciamento e informações on line sobre o desempenho do veículo e a forma de condução do motorista.
Estes ônibus são de maior valor agregado, o que deve trazer um retorno financeiro paras as fabricantes.
A Marcopolo mesmo possui um modelo específico para sistemas de corredores: o Viale BRT, que apresenta todas estas características além de um design bem mais moderno em comparação aos ônibus urbanos tradicionais da marca.
“A questão da qualidade dos transportes, da mobilidade, deve ser pensadoanão somente para a Copa do Mundo. Os times se vão e a população fica. Mas é inegável que a Copa do Mundo foi a motivadora para obras e projetos que não saíam. Neste contexto vejo o ônibus como ele é apresentado hoje, com produtos de alta tecnologia e conforto, como solução moderna sim e ideal para as cidades. A implantação dos corredores é rápida e de baixo custo com resultado semelhantes a outros modais como os VLTs – Veículos Leves sobre Trilhos. Além disso, a flexibilidade do corredor é muito grande. É mais fácil criar um ramal de BRT, de acordo com a mudança da demanda com o tempo, pois temos de pensar além da Copa, do que fazer isso com estruturas mais complexas” – defende Paulo Corso, diretor de operações comerciais da Marcopolo do Brasil.

Informações: Blog Ponto de Ônibus / Canal do Ônibus


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