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São Paulo: Autorização para táxis usarem corredores de ônibus será revista pela Secretaria dos Transportes

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

A Secretaria dos Transportes criou uma comissão de estudos para reavaliar o impacto da utilização dos corredores exclusivos de ônibus por táxis. A permissão para que os táxis utilizem os corredores pode não ser renovado.

A autorização para táxis usarem corredores exclusivos de ônibus foi determinada pela primeira vez em agosto de 2005 e, desde então, sua renovação tem sido feita sistematicamente. A autorização mais recente vence no dia 30 de setembro.

A secretaria informou que, como o plano de mobilidade urbana prioriza o transporte público e um dos objetivos é aumentar a velocidade dos ônibus nos corredores, é necessário que se faça uma avaliação mais profunda da circulação de táxis nesses corredores.

A comissão que vai avaliar a autorização é composta por integrantes do Departamento do Sistema Viário, da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), do Departamento de Transportes Públicos e da SPTrans. Ela terá o prazo de 40 dias a partir da publicação de portaria no Diário Oficial (6 de julho) para elaborar relatório sobre o impacto do uso dos corredores pelos táxis.


Fonte: R7.com

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Plano para ônibus interestaduais prevê tarifa menor e renovação de frota

O novo modelo para a concessão das ligações interestaduais de ônibus, um setor que fatura R$ 4 bilhões por ano e funciona sob regime de autorização especial desde 2008, será apresentado hoje pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) com 1.967 linhas e redução das tarifas em 51 dos 60 lotes em que elas foram divididas. Haverá metas de desempenho na prestação do serviço, todos os bilhetes terão código de barras, rastreadores eletrônicos controlarão a pontualidade dos ônibus e a idade máxima da frota será de dez anos. A redistribuição das linhas provocará um enxugamento no número de transportadoras - hoje são 253 - e trará ganhos de escala para quem permanecer no mercado.

"Vamos exigir a renovação da frota de ônibus, criar instrumentos de controle operacional dos serviços e melhorar o atendimento aos passageiros", disse o diretor-geral da ANTT, Bernardo Figueiredo. O plano de outorgas ficará em consulta pública até 12 de setembro. A licitação deverá ocorrer no início de 2012, atendendo às exigências do Tribunal de Contas da União (TCU) e do Ministério Público Federal (MPF), que reclamam da falta de regulação sobre o setor.

Hoje o país tem 2.412 linhas interestaduais com trajeto superior a 75 quilômetros. Com base em um estudo feito pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), houve uma redução para 1.967 linhas. Elas foram divididas em 60 lotes, menos de metade dos 125 que haviam sido definidos no primeiro plano de outorgas, divulgado em março de 2009 e suspenso por iniciativa de Figueiredo, ao assumir a chefia da agência, para uma revisão completa dos estudos que iam balizar a licitação.

Rotas privilegiadas, como aquelas entre grandes capitais, serão licitadas em pacotes que incluirão ligações entre municípios menores, para manter uma espécie de subsídio cruzado. Os lotes foram divididos em 18 grupos, em um mapa que busca privilegiar operações integradas e ganhos de escala, segundo a ANTT. Esse redesenho aumentará a concorrência em linhas como a Rio-São Paulo, que passará a contar com cinco empresas em vez de quatro, e levará o serviço de ônibus interestaduais a 34 municípios desatendidos atualmente, como Garopaba (SC) e Nova Serrana (MG). Cada transportadora não poderá arrematar mais do que um lote por grupo, mas está autorizada a formar consórcios. Ou seja, as empresas poderão se juntar para dividir entre si as linhas de um mesmo lote, respeitando certos critérios.

Apenas quatro ligações funcionarão com cinco empresas competindo entre si, o número máximo de operadoras: Rio-São Paulo (via Duque de Caxias e via São Caetano do Sul), São Paulo-Curitiba e São Paulo-Belo Horizonte. Outras cinco terão quatro concorrentes: São Paulo-Vitória da Conquista (via Medina), São Paulo-Florianópolis (via Santos), Brasília-Goiânia, Brasília-São Paulo (via Ribeirão Preto) e Rio-Belo Horizonte.

"O filé mignon foi dividido em partes iguais", diz Sônia Haddad, superintendente de serviços terrestres da ANTT, referindo-se à distribuição das linhas pelos 18 grupos. Em um cálculo que tomou por base o atendimento da demanda nos períodos mais pesados do ano, a agência exigirá das empresas uma frota operacional de 6.152 ônibus, com 639 veículos de reserva. Como parte da frota será usada em viagens fretadas, principalmente durante a baixa temporada, o novo modelo prevê um redutor de 0,8% das tarifas. A área técnica encontrou esse percentual como forma de capturar parcialmente as receitas das empresas com fretamento, publicidade e transporte de encomendas - revertendo-as em benefício dos passageiros.

Despesas com pessoal e combustíveis também são considerados. A tarifa média cobrada hoje é de R$ 0,122 por quilômetro. Cerca de 85% dos passageiros serão beneficiados com queda das tarifas, que chegarão a R$ 0,096 no lote mais barato. Nove dos 60 lotes, localizados principalmente nas regiões Sul e Sudeste, terão aumento. No máximo, a tarifa alcançará R$ 0,126 por quilômetro, mas ainda poderá diminuir, dependendo dos deságios na licitação.

A Associação Brasileira das Empresas de Transporte Terrestre de Passageiros (Abrati), que se dizia preocupada com as novas regras, preferiu não dar entrevista. Um dos pontos criticados pela entidade no primeiro modelo era o fato de que a ANTT considerava um intervalo de apenas uma hora entre o desembarque de passageiros e um novo embarque para fazer outra viagem, inflando artificialmente o tempo em que os ônibus ficam rodando na estrada. A Abrati pedia três horas. No fim, um período de duas horas foi adotado.

Ao longo dos novos contratos, que valerão por 15 anos (não renováveis), as empresas ficarão submetidas a metas de desempenho e qualidade hoje inexistentes. Para ajudar no controle, rastreadores eletrônicos instalados nos ônibus vão informar a pontualidade e a regularidade do serviço. Além da exigência de que nenhum veículo tenha mais de dez anos, a média de idade da frota de cada empresa deverá permanecer sempre em cinco anos. "É a nossa chance de modernizar o sistema de transporte rodoviário interestadual de passageiros", acredita Figueiredo.

Antecipando-se às críticas sobre a concentração do setor, a agência lembra que o mercado é dominado por poucas operadoras. Cerca de 50% da demanda é atendida por 25 empresas. Muitas fazem apenas uma ligação interestadual, dedicando-se sobretudo a atividades urbanas ou semiurbanas. A tendência, com as mudanças do novo modelo, é que as transportadoras aprofundem sua atuação em nichos mais específicos. "Isso criará condições para profissionalizar a gestão das empresas, de forma a garantir sustentabilidade econômica e financeira aos operadores."

O plano de outorgas será apresentado em quatro audiências públicas presenciais: Fortaleza (17 de agosto), Porto Alegre (19 de agosto), São Paulo (23 de agosto) e Brasília (1º de setembro).

Fonte: Valor Econômico

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Metrô de Salvador: Manifestantes protestam contra as obras paradas há 12 anos

Centenas de pessoas protestaram nesta quinta-feira em Salvador, contra a demora na construção do metrô. A obra está parada há 12 anos. Mesmo assim, o governo lançou um projeto bilionário para uma nova linha, que promete inaugurar até a Copa do Mundo.

O projeto faz parte do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e é uma parceria pública privada. Deve consumir R$ 2,4 bilhões e inclui também construção e ampliação de avenidas que vão escoar o movimento do metrô.




Fonte: Jornal da Band


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Recife: Avenida Norte passará por restauração em suas placas de concretos

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

A avenida Norte é uma das mais importantes do Recife. Com 8,6 quilômetros de extensão, ela recebe ônibus de 58 linhas. Aproximadamente 120 mil passageiros são transportados por ela todos os dias. Apesar da importância, a avenida está cheia de problemas. O principal talvez seja a grande quantidade de buracos em diferentes pontos da via.

As placas de concreto estão rachadas em muitos lugares. Até os motoristas de ônibus são obrigados a quase parar para poder passar sem danificar o veículo. “É difícil. Nós estamos fazendo malabarismo aqui para conseguir fazer o percurso e chegar no nosso horário”, conta o motorista de ônibus Célio Gerôncio da Silva.

O conserto em outros pontos foi feito com remendos de asfalto. Mas, muitos desses remendos já se transformaram em novos buracos. A pista danificada deixa o trânsito mais lento na avenida e os engarrafamentos acabam sendo frequentes. Entre os motoristas, sobram reclamações. “O trânsito fica cada vez mais lento por causa dos buracos. A gente passa 40 minutos aqui no centro da Cidade”, diz o estudante Marino Sérgio de Abreu.

A ciclovia na avenida Norte, que fica no bairro de Santo Amaro, tem menos de um quilômetro e quase não é usada. Outro problema são as faixas de pedestres, que foram apagadas pelo tempo. Também há semáforos quebrados, aumentando ainda mais a dificuldade para atravessar. “Ficou vermelho diretamente, sem chegar ao verde. Eu tive que atravessar com ele vermelho, porque os carros passam e não param. E a faixa está muito apagada”, conta a aposentada Severina Soares.

A avenida Norte tem 25 semáforos. Ela começa na rua da Aurora, em Santo Amaro, e vai até a BR-101, na Macaxeira, cortando os bairros de Santo Amaro, Torreão, Encruzilhada, Rosarinho, Tamarineira, Casa Amarela, Vasco da Gama, Nova Descoberta e Macaxeira. Pela avenida, circulam, em média, 78 mil carros nos dois sentidos, todos os dias.

RESPOSTA DA PREFEITURA
A avenida Norte é a prova de que colocar asfalto no lugar de concreto não é uma boa opção. O serviço tem eficácia no momento, mas não é duradouro. Por isso, a Prefeitura do Recife anunciou que vai realizar obras nos principais corredores da cidade. Na avenida Norte, as placas de concreto serão substituídas agora, em agosto. A previsão da Prefeitura é que os reparos sejam concluídos em 28 de dezembro.

“Vamos fazer uma ação integrada, com a CTTU, Emlurb... Serão substituídas 50 placas, esses remendos com asfalto, nós vamos fazer uma raspagem, para diminuir o impacto. E, logo em seguida, haverá a sinalização da via, que já foi feita pela CTTU, mas vimos a necessidade de refazer. Quanto aos semáforos, já estão imunes à falta de energia, porque implantamos baterias”, explica o assessor executivo da Secretaria de Serviços Públicos do Recife, Luís Siqueira.

Segundo ele, ainda faltam ações educativas para conscientizar os motoristas sobre a eliminação dos giros à esquerda. “Quando a gente implementa qualquer modificação no trânsito, a gente precisa educar, fazer as orientações. A CTTU passará a intensificar a presença de agentes, fazendo com que as modificações para dar fluidez ao trânsito realmente ocorram”, diz.



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Faixas exclusivas de ônibus incompleta prejudica usuários do Plano Piloto

Até agora a linha verde com faixas para ônibus exclusivas não sairam do papel, o mesmo com as faixas para ciclovias, a obra que começou em 2009 não foi completada, e neste embaraço todo quem está sendo prejudicando todos os dias são os usuários de ônibus que ficam dentro dos ônibus presos nos engarrafamentos, mais da metade dos carros que passam que vão para o plano piloto tem que passar pelo trecho oeste, que tem a EPTG como principal via.
As faixas destinadas aos ônibus existem, porém foram projetadas no lado esquerdo, porém até hoje, a frota de ônibus que deveria ter suas portas do lado esquerdo, até hoje não foi renovada e o que se vê são paradas fantasmas e ainda desativadas.
Segundo a sec. de transportes, o projeto das faixas de ônibus entre Gama, Santa Maria e Plano Piloto é analisada pelo tribunal de contas do DF, e que pediu esclarecimentos para autorizar as obras, a mesma situação na compra dos 300 novos ônibus para este corredor.


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Transporte público de Porto Alegre apresenta aumento na acessibilidade

A frota de ônibus e lotações da Capital apresenta uma aumento significativo em relação a acessibilidade para portadores de deficiência. Atualmente, 43% dos veículos são adaptados para cadeirantes, incluindo os 46 ônibus novos das zonas Norte e Sul, apresentados recentemente. Ao todo, são 711 ônibus com elevadores ou piso baixo, além de espaço reservado, que facilitam o acesso para quem utiliza cadeira de rodas. Em 2010, havia 39% de ônibus adaptados.

O diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Vanderlei Cappellari, fala sobre esse aumento. “Desde 2009, uma lei prevê que todos os novos ônibus da frota tenham acessibilidade. Como nossa frota tem uma idade média de 4,2 anos, acreditamos que, em poucos anos, teremos todo o transporte coletivo adaptado para portadores de deficiência. Também estamos investindo na qualificação dos motoristas e cobradores, junto das empresas, para continuar prestando um serviço de qualidade aos usuários”.

Pioneirismo - Porto Alegre foi a primeira Capital do país a apresentar transporte seletivo com acessibilidade, em dezembro do ano passado, as primeiras lotações foram apresentadas à população. Hoje, a cidade já possui 45 adaptados, de um total de 403 veículos.

Outra opção de transporte público é a perua rádio-taxi, veículo do tipo furgão, dotado de elevador vertical com capacidade mínima para o transporte de dois passageiros em cadeiras de rodas, mais acompanhantes. A tarifa para a categoria é 50% maior que a tarifa dos taxis convencionais. Atualmente, há três peruas oferecendo esse serviço na Capital. Os serviços são agendados pelos telefones: (51) 3336-2640 e 9963-6479.
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Fonte: Prefeitura de Porto Alegre

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As razões para a superlotação e as panes do Metrô de SP

A revista Carta Capital publicou importante matéria sobre o Metrô paulista. No momento em que o governo Alckmin vem propagandeando que vai criar novas linhas nos próximos 4 anos, o que vemos, na realidade, é a superlotação e panes constantes no transporte metropolitano.
Os grandes jornais preferiram comprar a pauta governista. Não se deram ao trabalho de verificar se nos governos anteriores o planejamento de longo prazo foi realmente cumprido. Se examinassem, descobririam que os investimentos previstos não foram cumpridos.

A matéria da Carta Capital aborda esta questão em detalhes. Só faltou explicar que os problemas no atraso das obras do Metrô de SP representam apenas mais uma consequência da política de "ajuste fiscal permanente" praticada pelos governos tucanos nos últimos 16 anos. Dentro desta política, o corte nos investimentos sempre cumpriu papel central.
Os resultados estão aí: atrasos na ampliação do Metrô, do saneamento, do Rodoanel, da política habitacional, etc.
Depois de 15 anos de paralisia dos investimentos, as obras que são entregues já se apresentam saturadas.

Informações do Blog Transparência São Paulo


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Trensurb vai entrar em greve no dia 18 de agosto

Porto Alegre - “O metrô tá por parar. Vai parar!”. Com este refrão, cantado pelo Homem Banda para convocar funcionários da Trensurb para a assembleia geral realizada ontem à tarde na sede da empresa, o Sindicato dos Metroviários do Rio Grande do Sul (Sindimetrô/RS) reafirmou a iminência de greve para a próxima semana. Em votação unânime, decidiram paralisar o serviço de transporte a partir da meia-noite de quarta-feira, 17, por tempo indeterminado, caso a empresa não apresente proposta em nova assembleia agendada para a mesma data, às 15h. Conforme o presidente do Sindimetrô, Renato Schuster, a intenção é parar 100% os trabalhos em pelo menos um dia, como forma de pressionar a direção pelo reajuste em 6,36%, contra os 3,65% oferecido pela Trensurb. Através de sua assessoria, a empresa informou que aguardava ser comunicada oficialmente da decisão de ontem.

Anúncio será confirmado 72 horas antes, conforme lei
Embora o Sindimetrô/RS queira marcar posição com pelo menos um dia de paralisação total, o presidente do sindicato, Renato Schuster, aponta que o funcionamento do trem deve ser mantido em parte, por ser um serviço considerado essencial à população. “Costuma ser de 30%. Mas temos que definir se é 30% da frota, dos trabalhadores, do período de trabalho ou dos horários de pico”, argumenta o secretário-geral do Sindimetrô/RS, Hamilton Porto. Ele explica que, conforme a Lei de Greve, o início será comunicado por meio de edital, em prazo prévio de 72 horas.

Durante a greve, horários de pico devem ser mantidos
Apesar de não ter sido oficialmente informada do indicativo de greve dos metroviários, a procuradora Regional do Trabalho no RS, Beatriz de Holleben Junqueira Fialho (foto), comentou como deve ser o funcionamento do transporte neste período. Com base nas mediações realizadas em paralisações anteriores, ela salientou que a regra de 30% não pode ser aplicada no caso da Trensurb, devido à segurança exigida nas operações. Os funcionários deverão trabalhar com 100% do efetivo durante os horários de pico da manhã e do final do dia, paralisando totalmente no restante do dia.

Reposição de funcionários
Fora a busca pelo reajuste salarial, o presidente do Sindimetrô/RS, Renato Schuster (foto), manifesta-se contra o processo de terceirização na Trensurb, alegando falta de qualificação e alta rotatividade dos terceirizados. Segundo o secretário-geral do sindicato, Hamilton Porto, a maior parte dos profissionais do quadro atual se especializou ao longo de 20 anos dentro da empresa. Outro ponto é a defasagem de pessoal nas estações. “A Trensurb possui um cadastro reserva. É só chamar a fila de espera. Temos uma média de três a quatro homologações de pessoas saindo da empresa. Em alguns horários há um ou dois funcionários por estação, que não podem fazer intervalo”, comenta Porto.

Sindicato alega que negocia com a empresa há 150 dias
De acordo com o presidente do Sindimetrô/RS, Renato Schuster, a pauta de reivindicação dos trabalhadores foi entregue à direção da Trensurb há 150 dias. “Nesse período, teve troca da presidência e fomos pacientes”, declarou. Ontem, antes de iniciar a assembleia, Schuster disse que falou com o diretor de finanças da empresa, que o informou que não seria apresentada proposta naquela ocasião. Junto aos funcionários, ficaram mantidas as decisões da assembleia de 3 de agosto: o não uso de uniforme, buzinaços na sede da Trensurb e distribuição de carta aberta à população, explicando os motivos da possível greve.

Entrega a ministro
Aproveitando a presença do ministro das Cidades, Mario Negromonte, e do presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia, em cerimônia que marcará o início das obras de fundação do aeromóvel do Aeroporto Salgado Filho, o Sindimetrô/RS entregará, aos dois, ofício com as reivindicações dos metroviários na segunda-feira, 15. Na oportunidade, o sindicato colocará faixas na passarela da Estação Aeroporto e organizará manifestação.

Plano de contingência no transporte de ônibus pronto
Caso se confirme a paralisação do metrô, o maior volume de passageiros deve buscar a locomoção para outros municípios através de linhas de ônibus. O gerente de Operações e Planejamento da Vicasa, Flávio Caldasso, conta que a empresa já possui um plano de contingência, organizado a partir das experiências de outras greves. “Nossa frota que atende a integração do trem pararia. Hoje, ela está adaptada para receber o validador (da bilhetagem eletrônica). Basta cadastrar as linhas para operar para Porto Alegre. Temos de 40 a 50 carros, que colocaríamos conforme a necessidade”, explica. Este procedimento, no entanto depende da “certeza da greve”. “A calibragem dos equipamentos teria que ser feita na madrugada para que os veículos estejam à disposição já às 4h”, enfatiza. A Vicasa também disponibilizaria cinco veículos articulados e 30 alongados, com maior capacidade de assentos.

Efeito na BR-116 e Expointer
Além da opção pelo ônibus, o fluxo de veículos na BR-116 deve aumentar em caso de greve do metrô, implicando ainda mais os congestionamentos na rodovia. Devido à previsão de parada por tempo indeterminado, o secretário-geral do Sindimetrô/RS, Hamilton Porto, aponta possível interferência no transporte à Expointer, que acontece de 27 de agosto a 4 de setembro. Conforme ele, a última paralisação dos metroviários ocorreu de 2 a 14 de junho de 2009. “Trabalhava de segunda a sábado, nos picos da manhã e tarde.”


Fonte: Jornal VS

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