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Em Curitiba, Projeto prevê avisos e horários nos pontos e terminais

quinta-feira, 2 de junho de 2011

 Câmara vota hoje, em segundo turno, o projeto do vereador Julião Sobota (PSC) que determina que estações-tubo, pontos de ônibus e dentro dos coletivos tenham afixados os horários das linhas de ônibus, do terminal ao ponto final, conforme os já existentes nos terminais. A medida, na visão do vereador, facilita a vida do usuário que ainda pode fiscalizar o funcionamento do sistema na cidade. O projeto passou em primeiro turno ontem.
Para os usuários a lei é bem vinda. “Os ônibus que eu pego para ir à faculdade, eu não sei o horário, mas ele nunca passa num horário fixo. Perder o ônibus ou ele chegar atrasado causa bastante transtorno, porque você se programa segundo os horários que os ônibus passam. Achei a iniciativa dessa lei ótima, porque vai ser uma facilidade para os usuários, não vamos precisar perder tempo esperando no ponto, podemos chegar próximo ao horário marcado e podemos cobrar do motorista se caso ele estiver atrasado”, opina a estudante Camila Costa Toppel.

Em apartes, diversos vereadores registraram apoio ao projeto. Foi unânime a consideração de que a matéria é simples, porém essencial aos usuários do transporte coletivo metropolitano. Na opinião do vereador Valdemir Soares (PRB), a iniciativa organiza e garante mais segurança à população, principalmente nos fins de semana, quando a rotatividade é menor.
“Pego o Interbairros I para ir à universidade. Sei os horários do ônibus, mas ele sempre chega atrasado. Perder o ônibus ou o motorista não cumprir os horários estipulados causa muito transtorno para todos os usuários, porque acaba comprometendo os nossos compromissos. Acredito que essa nova lei só tem a acrescentar e inclusive os motoristas se sentirão mais fiscalizados pelos usuários. Afinal de contas, agora, todo mundo sabe se o ônibus está atrasado ou não”, diz o estudante Rubens Moreira Neto.
Foi aprovada ainda uma subemenda, estabelecendo que as informações sejam divulgadas também em braile. O documento retorna ao plenário hoje, para votação em segundo turno, e, se aprovado pelos vereadores, segue para sanção do prefeito Luciano Ducci.



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Trânsito de Natal tem mais carros e menos ônibus

A quantidade de passageiros que utilizaram os ônibus de linha cresceu 1,5% em 10 anos em Natal. A estatística preocupa pois contrasta com o crescimento populacional no período (13%) e também com a elevação no número de veículos na cidade (330%). As causas de uma menor utilização do transporte público de massa são atribuídas às deficiências na qualidade do serviço prestado, assim como melhores condições de renda da população.

Desde o ano de 2004, a quantidade de passageiros de ônibus vinha caindo, tendo uma recuperação em 2010. Há sete anos, a média mensal era de 10,7 milhões de pessoas transportadas; no ano passado foram 10,3 e em 2009, foram 9,9 milhões.  Em 2000, 10,1 milhões de passageiros utilizaram esse tipo de transporte.

As estatísticas foram repassadas à reportagem pela Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semob). Enquanto isso, a frota de veículos na capital do RN aumentou mais de 330% nos últimos 10 anos, passando de 66,8 mil para 292 mil.

Para o professor de engenharia civil da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Enilson Medeiros Santos, a migração do transporte coletivo para o individual trará problemas à cidade no futuro. “A consequência imediata é a dificuldade de fluidez de tráfego. Por enquanto Natal ainda tem espaço, mas já percebemos a quantidade de congestionamentos crescendo”, disse.

De acordo com o estudioso, que possui especialização na área de engenharia de transportes, o crescimento econômico da cidade ficou concentrado nos mesmos pontos da cidade ao longo dos anos. “O crescimento populacional se expandiu para as periferias, mas as pessoas continuam voltando para o centro de Natal para trabalhar. E para isso, continuam utilizando as avenidas Prudente de Morais, Salgado Filho, Capitão Mor Gouveia, Antônio Basílio”, argumentou.

Enilson acredita que não existiu planejamento através de políticas públicas por parte das autoridades para o crescimento da cidade. Para o secretário adjunto da Semob, Haroldo Maia, não há obra de engenharia que acompanhe tal crescimento. “Nenhuma obra vai comportar o crescimento que constatamos de veículos nos últimos tempos. Temos que priorizar a prestação de serviço do transporte público”. Segundo ele, os projetos existentes visam reestruturar as vias e criar mais faixas exclusivas para ônibus. “Não podemos estar disputando espaço com carros e motos. Estamos viabilizando projetos para beneficiar os usuários do transporte coletivo”.

O secretário confirma que a tendência de migração do transporte público para o individual traz prejuízos para  a cidade. “Teremos mais problemas de tráfego. Além de questões ambientes e de saúde que estão diretamente ligadas”, encerrou.

Os problemas dos transportes de massa se estendem a nível nacional. A utilização do transporte público sofreu uma queda de 30% em todo o Brasil. O preço da passagem aliadas a falta de políticas públicas para esta área foram apontados como causas para a diminuição constatada nos últimos 10 anos. A análise pertence ao estudo “A mobilidade urbana no Brasil”, divulgado na semana passada pelo Instituto de Polícia Econômica Aplicada (Ipea).

Além da ausência de planejamento para a mobilidade, o estudo também aborda os incentivos federais à utilização de transporte individual. Os subsídios do Governo Federal para aquisição de veículos como automóveis e motocicletas representam 90% do total destinado a área de transportes.

Falta de licitação é problema para a mobilidade de Natal

O Ministério Público Estadual, através das promotorias de Defesa do Patrimônio Público, já entrou com uma ação civil pública para tentar garantir a licitação do transporte público para Natal. O prazo dado pelo MPE/RN termina no próximo dia 15 de junho e prevê pena de R$ 500 mil à prefeita Micarla de Sousa caso não haja o cumprimento.

A licitação que irá reorganizar as linhas de ônibus da cidade há tempos se arrasta e no início do ano já havia sido prorrogada por seis meses. De acordo com o estudo “A mobilidade urbana no Brasil”, do Ipea, umas das principais causas dos problemas ligados ao tráfego é exatamente a ausência de tal licitação.

“Nem todos os municípios possuem um sistema de regulação da oferta de transporte público que estimule a qualidade, produtividade e integração do serviço. Muitos problemas do transporte público podem estar associados à ausência de um modelo regulatório adequado e também à falta de contratos e instrumentos jurídicos”, informa o documento na página 27.

Para o professor de engenharia civil da UFRN, Enilson Santos, o problema é discutido há quase 20 anos. “Me lembro na década de 90, quando já chamávamos atenção para esta necessidade. A licitação tornará o serviço mais atrativo e modernizará o funcionamento”, declarou.

No entanto, o especialista faz ressalvas. “O contrato não fará mágicas. A qualidade no serviço prestado não estará garantido simplesmente pelo fato de ter havido essa regulamentação. Não tenho essa ilusão”.

A visão do professor é compartilhada pelo diretor de comunicação da Seturn, Augusto Maranhão. “ O sistema padece de orientação jurídica. Mas se engana  quem pensa que a licitação irá melhorar o transporte público. Os alternativos já funcionam assim e isso não ocorreu”.

A Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semob) deve divulgar ainda este mês o plano de mobilidade detalhando os novos pólos de atração da população e a cobertura do transporte público.

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Na Grande Vitória, Corredores de ônibus vai diminuir o tempo das viagens

Três em cada dez percursos feitos pelo sistema Transcol, no horário entre 17 e 18 horas, chegam a durar de 1h30 a 2 horas de viagem. O dado foi calculado em uma pesquisa realizada pela Secretaria de Estado de Transporte e Obras Públicas (Setop). Em 35% dos casos, o ônibus levou esse tempo para cumprir o itinerário completo; enquanto em outros 56% foram gastos de 1 hora a 1h30.

O período avaliado, além de ser o pico no horário do trânsito, também é o pico na demanda de passageiros dentro do sistema de transporte metropolitano. Pela manhã, entre 7 e 8 horas - ainda sem muita interferência do trânsito - em 73% das viagens o tempo gasto ficou entre 1 hora e 1h30. A pesquisa ainda avaliou o transporte municipal, e nos dois horários, cerca de 90% dos veículos cumpriram o percurso inteiro entre 30 e 60 minutos.

Segundo o secretário da pasta, Fábio Damasceno, a perspectiva é de melhorias assim que os corredores exclusivos para ônibus sejam implantados na Grande Vitória. "Acreditamos que o corredor exclusivo, assim como outros mecanismos que pretendemos investir no serviço, devem melhorar o tempo de viagem em 60%, sendo que em algumas situações pode chegar a 90% de ganho", defende Damasceno.

Em 2012A previsão é de que as primeiras vias com corredores comecem a funcionar a partir do ano que vem, chegando a atingir uma área de 52 quilômetros de vias na Região Metropolitana até o final de 2014.

Com os corredores, o acesso do passeiro ao veículo será no nível do piso do ônibus, sem necessidade de escadas ou de elevadores para cadeirantes. Com isso, o tempo para embarque cai, agilizando a viagem.

Além disso, dentro do corredor exclusivo, os ônibus passam a ter um outro sistema semafórico, que pode ser priorizado em relação ao restante do trânsito. Pode-se, por exemplo, deixar o sinal verde por mais tempo para os ônibus, parando o trânsito para carros e motos. (Maurílio Mendonça)

No lugar de dinheiro, cartão
A proposta é que haja pontos de recarga do vale-transporte em locais como padarias e bancas de revistas
O Estado não quer mais que os passageiros do transporte coletivo paguem em dinheiro para entrar nos ônibus. A intenção é que todos andem apenas com os cartões de vale-transporte, previamente pagos. Para ajudar, a ideia é que seja possível comprar os créditos de viagem em pontos de vendas espalhados pela Grande Vitória.

"A venda não vai ficar restrita aos terminais ou em pontos específicos de recarga, como temos hoje. O passageiro poderá renovar os créditos do cartão em padarias, bancas de revista, lanchonetes, supermercados e farmácias, por exemplo", disse o secretário estadual de Transporte e Obras Públicas, Fábio Damasceno.

A ideia é que não haja dinheiro circulando nos ônibus, nem nos caixas dos terminais e pontos de embarque e desembarque. "Assim conseguimos evitar assaltos. É mais segurança ao transporte e, ainda, mais agilidade no embarque e desembarque", frisa Damasceno.

A pesquisa aponta que 57,7% dos passageiros do Transcol usam o cartão de vale-transporte, enquanto 34,7% pagam em dinheiro. Nos ônibus de Vitória, quase 43% preferem o dinheiro.


Raio-X da demora

Tempo de viagem Manhã (das 7h às 8h)

Linhas de Vitória
90% das viagens foram feitas entre 30 minutos a 1h

Sistema Transcol

73% das viagens levaram de 1h a 1h30

Tarde (das 17h às 18h)
Linhas de Vitória
92% das viagens foram feitas entre 30 minutos a 1h

Sistema Transcol
56% das viagens levaram entre 1h e 1h30; 35% chegaram a 2h

Por que o ônibus demora

Pela manhã

51,6% por causa de embarque e desembarque

40,1% devido aos semáforos

4% por conta do congestionamento

4,3% outros motivos

À tarde
37,7% por causa de embarque e desembarque

30,2% devido aos semáforos

25,7% por conta do congestionamento

6,5% outros motivos

Fonte: Secretaria Estadual de Transportes

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Prefeitura de São Paulo deve lançar em 30 dias estudo para transformar ciclofaixa em via compartilhada de bicicleta e carro

O secretário municipal dos Transportes, Marcelo Branco, anunciou nesta quarta-feira (1º) que dentro de 30 dias deve lançar um estudo sobre a transformação de parte do itinerário da ciclofaixa de lazer, que funciona aos domingos na zona sul de São Paulo, em uma via compartilhada entre bicicletas e carros.

Branco disse que nesse meio tempo o desenho da via deve ser definido. Em princípio, a faixa compartilhada vai ligar a avenida Roberto Marinho com o parque Severo Gomes.

Segundo Branco, isso vai ajudar os motoristas a “enxergarem” a bicicleta. Ele disse acreditar que o futuro uso do veículo será compartilhando as vias com os carros. Porém, ele confirma que existem estudos de novas ciclovias nas zonas sul e leste.

- Estudos mostram que o uso da bicicleta cresceu em São Paulo ao mesmo tempo que os acidentes diminuíram. Isso mostra que houve um incremento na educação dos motoristas.

A entrevista foi dada durante o C-40 Summit, reunião de representantes das 40 maiores cidades do mundo para discutir políticas públicas. Branco apresentou um painel sobre os corredores de ônibus na tarde desta quarta-feira.

Metas
Durante sua palestra, Branco afirmou que as pessoas usam 55% o transporte público e 45% o transporte individual. O secretário disse ter a meta de “corrigir” esse uso para 30% de veículos individuais e 70% de público em dez anos.

Para isso, serão implementados semáforos inteligentes, que darão prioridades aos ônibus, e novos corredores. O próximo que deve ser lançado pela prefeitura é o corredor da Radial Leste, anunciado no início deste ano.

Segundo Branco, a licitação deve ficar pronta em junho deste ano. Depois do processo de licitação, a obra vai demandar 12 meses e cerca de R$ 100 milhões. O secretário disse que a via exclusiva será separada do trânsito geral e não vai ocupar nenhuma faixa atual da via.

Além disso, Branco diz querer fazer “intervenções pontuais” nos corredores de ônibus, a fim de aumentar a velocidade média em 20%. Isso, segundo Branco, equivale ao rendimento de 3.000 novos ônibus.

Fonte: R7.com

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Em João Pessoa, Avenidas Epitácio Pessoa e Beira-Rio serão alargadas

A fluidez no trânsito será a prioridade no governo do atual prefeito Luciano Agra, que prevê uma série de intervenções a curto, médio e longo prazo. Com investimentos alicerçados em verbas federais através do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), as avenidas Epitácio Pessoa e Beira-Rio serão alargadas. Integração do transporte público, das ciclovias e binário no bairro do Castelo Branco estão entre as prioridades, cujos detalhes serão divulgados na próxima semana pelo prefeito.

As primeiras informações foram divulgadas ontem, pelo prefeito, em entrevista à Radio Tabajara. Dois dos principais pontos de engarrafamentos já têm solução. Segundo o prefeito, a Avenida Epitácio Pessoa será alargada a partir do Posto Free Way até a Beira-mar. "Já calculamos e vamos recuar um metro do canteiro central para deixarmos a avenida com três vias porque juntando com os 9,7 metros já existente em cada lado dá para deixá-la com três vias até o final", revelou o prefeito. Com essa medida não serão necessárias desapropriações e indenizações. Ainda na Epitácio Pessoa também será construído um viaduto sobre o trecho que corta a BR-230.

A avenida Beira-rio, também constantemente com tráfego lento, passará por intervenções a curto prazo e será alargada. A partir do trecho que começa na Igreja Batista até o Posto Maia, na Avenida Rui Barbosa, no bairro da Torre. O trânsito do bairro Castelo Branco também deverá fluir com mais rapidez depois da instalação de um binário, que servirá como uma segunda via para os condutotores. "Com esse binário, vamos melhorar a capacidade de circulação dos veículos naquela imediação", destaca Agra.

Um dos projetos contemplados pelo PAC da mobilidade será o aumento das ciclovias da Capital, atualmente com 65 quilômetros de extensão. Segundo Agra, a ideia é que as pessoas utilizem as bicicletas como transportes públicos. "Queremos integrar as ciclovias para que as pessoas, especialmente os estudantes se movam de bicicleta. Isso também faz parte de projetos de melhorias no trânsito", afirmou o prefeito.

O projeto mais ousado e que devera demorar mais tempo para entrar em funcionamento será a implantação dos veículos leves sobre trilhos, cuja sigla em inglês é o LVT. Através dos veículos leves se espera integrar o sistema de transporte urbano. Embora ainda não haja previsão para começar a operar, já se sabe onde a integração irá funcionar. O prefeito anunciou que será no bairro do Varadouro.

Fonte: O Norte

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Em São Paulo: Grevistas interrompem a circulação do trólebus

Com cerca de 30% de adesão, a Metra - empresa que opera os ônibus no Corredor Metropolitano ABD - foi uma das companhias com maior número de veículos circulando ontem na região. A não participação ao movimento grevista irritou os manifestantes.
Após assembleia realizada às 17h no Sindicato dos Rodoviários, sindicalistas desceram da Vila Assunção, em Santo André, em direção à Avenida Pereira Barreto, onde obrigaram motoristas de trólebus a pararem os veículos. Passageiros foram forçados a descer dos ônibus. Houve depredações e princípios de tumulto, contidos pela Polícia Militar.
O inspetor de qualidade Henrique Rodrigues, 23 anos, estava dentro do coletivo lotado quando manifestantes pararam o veículo, em frente ao Shopping ABC. "Eles entraram, pegaram a chave do motorista e mandaram todos saírem. Ainda por cima xingaram os passageiros, falando que agora iríamos aprender a respeitar motoristas e cobradores."
"Eram malandrões. Logo que eles roubaram a chave, já fugiram rapidamente, pois sabiam que iríamos atrás deles", acrescentou outro passageiro, o analista de sistemas Rafael Victor Oliveira, 21.
Por volta das 18h30, o corredor de trólebus estava tomado por pessoas que desistiram de esperar pela condução. "Isso aqui virou um grande calçadão", brincou a turismóloga Jamile Piovani, 31. Ela disse que, em dias normais, demora dez minutos para chegar em casa. "Hoje (ontem) vai uma hora e meia, no mínimo.''


Fonte: Diário do Grande ABC

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Governo da Bahia recebe propostas para mobilidade urbana

Sete empresas ou grupo de empresas participantes da PMI (Proposta de Manifestação de Interesse), de mobilidade urbana para a Copa de 2014 em Salvador, entregaram os projetos finais das sugestões apresentadas no início de maio. A abertura dos envelopes aconteceu no início da noite de ontem (31), na sede da Secretaria do Planejamento (Seplan).
A PMI definirá o modal a ser implantado no Acesso Norte, interligando os municípios de Salvador e Lauro de Freitas. As propostas consistem de estudos de viabilidade técnica, ambiental e financeira. Serão analisados o modal, a modelagem financeira, a proposta tarifária, o sistema de integração e o modelo de gestão.
Os projetos serão avaliados por um Grupo de Trabalho formado por técnicos do governo e pela equipe da Coppe, consultoria ligada à Universidade Federal do Rio de Janeiro, contratada para tal. O parecer final será entregue em 15 dias. A expectativa do governo é que haja uma definição até 20 de junho.
Segundo informações do Ministério das Cidades, o governo baiano deveria apresentar o Plano de Mobilidade para Região Metropolitana de Salvador até a próxima sexta-feira (3). O atraso pode prejudicar o prazo final da entrega das obras, previstas para acontecer antes do Mundial de 2014.
Dos sete projetos, todos sugerem a construção dos Bus Rapid Transit (BRT) ou de metrôs de superfície, apenas um refere-se a monotrilho e nenhum apresenta proposta de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).  
Todos os projetos possibilitam a integração física com o metrô (ainda não finalizado) e o restante do sistema de transporte da cidade. Os projetos contemplam ainda utilização de bilhetagem eletrônica.
Segundo José Eduardo Copello, chefe de gabinete da Sedur e membro do GT, ainda não se tem claro o modelo de gestão ou mesmo o sistema que será adotado. “Podemos escolher apenas uma proposta completa, ou fazer um misto entre as diversas propostas apresentadas”, disse.
O representante do governo prevê que as obras devem começar entre o final de 2011 e início de 2012. A expectativa dele é que a licitação, que provavelmente terá o formato de Parceria Público-Privada (PPP), aconteça nos próximos dois meses.
A maior parte dos projetos está orçada entre R$ 2 bilhões e R$ 3 bilhões. A empresa que ganhar a licitação terá recursos da ordem de R$ 570 milhões do PAC da Mobilidade Urbana para a execução da obra. O restante poderá ser financiado com recursos do PAC da Copa, ou mesmo da iniciativa privada. 

Conheça cada uma das propostas:

Consórcio Setps e Odebrecht Transport – 78 km de corredores exclusivos para o BRT, 173 estações e terminais, 58 viadutos, 14 pontilhões e 13 tuneis, além de ciclovias e calçadas. Interligará o aeroporto de Salvador ao metrô e ao sistema ferroviário suburbano.
Consórcio Camargo Correia e Andrade Gutierres – 23 km de metrô de superfície ligando o município de Lauro de Freitas à estação acesso norte do metrô, passando pelo Aeroporto de Salvador, canteiro central da Paralela e Iguatemi.
Prado Valadares – sistema modal tipo BRT, podendo evoluir até 2030 para metrô. Conta com 41 km de vias aéreas, composta por pista exclusiva de ônibus, passarela e ciclovias.
Queiroz Galvão – sistema de monotrilho, em elevado, interligando os municípios de Salvador e Lauro de Freitas, preservando o canteiro central da Paralela.
Metropasse – sistema BRT, superfície de Lauro de Freitas à estação da Calçada, integrando o metrô e os trens do subúrbio ferroviário.
ATP Engenharia – metrô de superfície de Lauro de Freitas ao Acesso Norte, em Salvador.
Ivepar Investimentos – proposta composta por um metrô de superfície, interligando os municípios de Lauro de Freitas e Salvador.


Fonte: Portal 2014

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Estudo mostra que incentivos geraram troca de ônibus por carro

A elevação do poder aquisitivo da população, as isenções fiscais do governo para a compra de veículos e as deficiências do sistema de transporte público nas capitais e regiões metropolitanas são os motivos que fizeram com que a população brasileira trocasse o transporte público pelo particular no País. De acordo com um estudo divulgado pelo Instituto de Pesquisa e Economia Aplicada (Ipea), nesse ritmo a frota brasileira de automóveis e motos deve dobrar até 2025.

Para se ter uma idéia do crescimento, no Rio de Janeiro, em 1950, eram realizadas 649 milhões viagens de bonde, 216 milhões de ônibus e 20 milhões em automóveis. Em 2005, as viagens de bondes baixaram a zero, as de ônibus subiram para 1,5 bilhão e as de automóveis passaram a 1,6 bilhão.

O aumento da frota e as políticas ineficientes nas cidades, que adotaram sistemas de mobilidade de baixa qualidade e de alto custo, fizeram com que o tempo de deslocamento também aumentasse. Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografa e Estatística (IBGE), apontam que, entre 1992 e 2008, o tempo médio de deslocamento casa - trabalho da população nas 10 principais capitais subiu aproximadamente 6%. O percentual de pessoas que gastam mais de uma hora no seu deslocamento casa - trabalho também subiu, de 15,7% para cerca de 19%.

O levantamento mostra que a alta dependência do transporte rodoviário, associada com a degradação das condições de trânsito, têm feito com que o transporte público perca competitividade em relação ao transporte público. "...a ausência de políticas de priorização do transporte coletivo acabam gerando perdas de demanda e receitas para os sistemas públicos, impactando a tarifa cobrada, que, por sua vez, gera mais perda de demanda, retroalimentando o ciclo vicioso".

O resultado desse cenário fez com que as tarifas de ônibus aumentassem cerca de 60% acima da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor, o que fez com que ainda menos gente usasse o ônibus como meio de transporte, a queda no período foi de 30%.


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