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Passagem de ônibus em Fortaleza será reajustada em Março

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

A passagem de ônibus será reajustada e o novo valor deve ser repassado ao fortalezense até a segunda metade do mês de março, garantiu a prefeita Luizianne Lins ontem em coletiva à imprensa. No entanto, o valor não será de R$ 2,20 como querem os empresários do setor. Na semana passada, foi agendada uma reunião para hoje, mas o horário não foi confirmado.

“Eles estão alegando que estão perdendo dinheiro e nós dizemos que R$ 2,20 é um reajuste demasiado. Não vamos aceitar e eu acredito que por essa semana se resolve exatamente o valor que será a tarifa”, destacou a prefeita.

Luizianne Lins admitiu que deverá ter aumento. Segundo ela, ter mantido o valor da passagem durante o primeiro mandado “custa politicamente um esforço grande” por conta do risco de greve. Já no ano passado, segundo ela, os empresários de ônibus queriam que a tarifa aumentasse para R$ 2. “Nós seguramos e mandei um recado de que não íamos admitir nenhum movimento que tivesse como objetivo aumentar a passagem”.

Segundo o presidente da Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor), Ademar Gondim, a prefeita solicitou várias simulações de valores para definir o preço da passagem. Ele explicou que um novo estudo será entregue ainda na manhã de hoje.

Gondim destacou que a prefeitura pretende manter uma das tarifas mais baratas do Brasil, além de manter benefícios como as tarifas sociais, a integração temporal, a gratuidade para deficientes e a meia meia passagem. Ele explicou que a Etufor está calculando custos do sistema, demandas e tributos.

Luizianne Lins destacou que podem sofrer cortes “obras que terão relação direta com o dinheiro público federal” caso a presidente Dilma Rousseff faça algum contingenciamento de recursos.

Segundo ela, serão mantidas obras de infraestrura urbana como na Lagoa da Zeza, Lagoa do Papicu e Vila Cazumba. Para o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2, foram preservados R$ 76 milhões para obras como as na Praia do Titanzinho. Devem ser prejudicadas obras que dependem do orçamento da união, como o hospital da mulher e obras na praia de Iracema. “Nunca vi um governo ser tão cobrado por prazo como o nosso”.


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São Paulo: Transporte público é melhor forma para chegar ao Sambódromo do Anhembi

Quem pretende acompanhar o desfile das escolas de samba de São Paulo no sambódromo do Anhembi pode optar pelo transporte público, escapando de engarrafamentos. As escolas paulistanas desfilam na sexta-feira, dia 4, e no sábado. Os portões do Anhembi abrirão ao público a partir de 17h.
A "operação entrada" começará às 16h, com o ponto de desembarque na Praça Campo de Bagatelle. A "operação saída", logo após o término do desfile da primeira escola, será realizado em dois pontos na Avenida Olavo Fontoura: entre a Praça Campo de Bagatelle e Rua Prof. Milton Rodrigues e entre a Rua Brazelisa Alves de Carvalho e a Rua Anita Malfati.
Segundo a São Paulo Turismo (SPTuris), o acesso do público ao Sambódromo será feito pelos portões que ficam na Marginal Tietê (setores A e E) e da Avenida Olavo Fontoura (setores F a J). Crianças com até cinco anos são proibidas de entrar no Sambódromo. Para menores entre 6 e 17 anos, a entrada só será permitida se estiverem acompanhadas dos pais ou responsáveis e com a carteira de identidade.

Ônibus
A Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) vai operar linhas gratuitas, através da ponte Orca, que ligam as estações de trem e de Metrô ao Anhembi. Haverá 50 micro-ônibus e o desembarque ocorrerá no portão 1 do Anhembi. As linhas sairão das estações Barra Funda e Tietê e vão funcionar nos dias 4, 5, 6, 7 e 11 de março nos seguintes horários: das 17h à 1h (ida) e das 5h às 9h (volta).
Para quem sair da estação Metrô Portuguesa-Tietê, o embarque é na Rua Marechal Odílio Denys. Na volta, Sambódromo/Metrô Portuguesa, o embarque será pelo portão 1 do Anhembi, na Avenida Olavo Fontoura.
No itinerário CPTM/Metrô Palmeiras-Barra Funda/Sambódromo o embarque acontece pelo terminal turístico norte - plataforma 8. Na volta, os foliões devem se dirigir ao portão 1 do Anhembi, na Avenida Olavo Fontoura.

Táxi
A frota de táxis deste ano contará com mil veículos credenciados.

Estacionamento
O motorista deve evitar a área da praça Campos de Bagatelle e utilizar a Marginal Tietê ou a Avenida Braz Leme pela Ponte da Casa Verde. O estacionamento, com cinco mil vagas, custará R$ 25. Motos pagarão R$ 15. O acesso será feito pela Rua Marechal Leitão, nos portões 3,4,5 e 6 (ao lado do Clube Espéria).

Serviço Atende
Todo os setores do Anhembi estão com lugares reservados para deficientes físicos: 70 vagas por noite. Haverá vans do Atende (Serviço de Atendiento Especial da Prefeitura de São Paulo), que farão os trajetos de ida e volta entre as estações Tietê e Barra Funda do Metrô e o Sambódromo, além do estacionamento do Parque Anhembi até o Sambódromo. Pessoas com deficiência pagam meia entrada, desde que tenham feito cadastro antecipado.


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Em Porto Alegre, Transporte público é a solução para saturação viária

Automóvel, quase todos os brasileiros ainda terão um. Pois apesar da projeção de vendas de 3,4 milhões de carros, o Brasil ainda tem uma baixa relação entre o número de habitantes e veículos, em torno de 12 por 1. Mas como explicar o que acontece em Porto Alegre, que para quando ocorre um acidente? A cidade tem assistido a um crescimento exponencial de sua frota, bem acima da média brasileira. E absolutamente desproporcional, se comparado com o aumento de sua população ano a ano. Após 50 anos da chegada das montadoras ao Brasil e uma década depois de o Estado ter a sua fábrica, a General Motors de Gravataí, o carro tornou-se acessível e a saturação foi inevitável.
Até os anos de 1970, a maioria dos edifícios construídos na Capital não precisava nem pensava em ter estacionamento. Hoje, o Plano Diretor exige pelo menos uma vaga por apartamento. É um grande avanço. No entanto, o problema do deslocamento tem se agravado. O prefeito José Fortunati é taxativo: não podemos mais, mesmo respeitando o direito ao automóvel, nos preocupar só com esse meio de locomoção. O transporte coletivo tem que ser prioridade. Ônibus, através dos portais da cidade, e as ciclovias serão o futuro e não tão distante.
Paralelamente, até a Copa do Mundo de 2014, diversas obras viárias estarão prontas. Mas são apenas atenuantes aos engarrafamentos. No caso da Terceira Perimetral, hoje com muitas sinaleiras e com cinco intervenções previstas, o prefeito diz que “viaduto apenas tira o engarrafamento de um ponto e o joga para mais adiante, não é solução definitiva”. Sabe-se que, geralmente, os motivos dos interesses individuais são tão pouco decorosos que as pessoas normalmente querem passar por desinteressadas nos seus procedimentos e ações. No trânsito, é assim.
Londres, há alguns anos, resolveu cobrar pedágio para quem desejasse acessar vias centrais de carro. Foi uma solução e, hoje, voltou a uma certa calmaria - cabe aos ônibus e aos táxis levar e trazer as pessoas até as ruas estreitas da capital inglesa. Porto Alegre resolveu fazer calçadões, com o então prefeito Thompson Flores. Não se sabia que haveria uma explosão de automóveis no Brasil e que locais sem acesso para eles perderiam valor e atração. Chegaram os centros comerciais e isso se tornou um dogma citadino. O comércio lojista resiste em avenidas tradicionais como Azenha, Assis Brasil, Benjamin Constant, Cristóvão Colombo, Bento Gonçalves, Protásio Alves e São Pedro, entre outras. Mas falta aquela exuberância de até 30 anos passados. É a exigência do carro.
Para o transporte coletivo mudar esse panorama, é preciso que seja confortável, barato, disponível e seguro para que ganhe a confiança dos porto-alegrenses. Só tendo qualidade para o cidadão pensar em deixar seu veículo em casa. As experiências de transbordo, como no antigo Largo da Epatur, não deram certo. Todos querem parar em frente do trabalho ou da loja. É normal e humano, ainda que egoísta. Então, que venham os portais da cidade. Mas bem melhor explicados do que foi feito até agora. E se o sonho do metrô se concretizar, a cidade terá encaminhada uma solução para o deslocamento dos seus cidadãos. Mas até lá é preciso pensar em soluções. E agir.


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São Bernardo quer verba do PAC no VLT

A Prefeitura de São Bernardo quer incluir o projeto do metrô-leve nas verbas repassadas pelo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) Mobilidade Grandes Cidades. A administração quer ligar o bairro do Alvarenga à Estação Tamanduateí do Metrô, na Capital, por meio de um VLT (Veículo Leve sobre Trilhos). O traçado passará também por São Caetano.
Anunciado na semana passada pelo Ministério do Planejamento, o PAC destinará até R$ 18 bilhões para investimentos em transporte coletivo em 24 cidades do País, todas com mais de 700 mil habitantes. Na região, a única contemplada será São Bernardo, que poderá receber até R$ 280 milhões.
As cidades envolvidas devem apresentar os projetos até o dia 14 de abril. Apesar do favoritismo do VLT, o secretário municipal de Transportes, Oscar Silveira Campos, ressalta que outras intervenções serão avaliadas antes da escolha final. "Só podemos enviar quatro projetos, portanto, temos que estudar bem para não perdermos investimento", comenta. Campos informa que outros projetos também concorrem à inclusão no PAC, como a construção de três terminais e dez corredores de ônibus. As estações seriam construídas nos bairros Alvarenga, Baeta Neves e Rudge Ramos.
"Fomos orientados pelo ministério a priorizar interligações entre modais, como VLT e ônibus ou metrô", conta o titular da Pasta. A estação Alvarenga faria a conexão entre as linhas municipais e o metrô-leve.
BID
Além da verba do PAC, a Prefeitura deve assinar nas próximas semanas um financiamento no valor de US$ 250 milhões com o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento). Será o segundo contrato firmado entre a administração e o banco na área de transportes. Em 2007 foi
assinado contrato, também de US$ 250 milhões, para o programa São Bernardo Moderna.
"Temos cerca de 20 projetos para o BID 2. Se, eventualmente, transferirmos alguns destes para o PAC, criaremos novos planos, já que temos prazo de até seis anos para encerrar o financiamento. No PAC o prazo é menor", pondera o secretário.

Preferência é para corredores exclusivos
O PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) Mobilidade Grandes Cidades atenderá apenas demandas relacionadas ao transporte coletivo. Segundo o secretário nacional de Mobilidade Urbana do Ministério das Cidades, Luiz Carlos Bueno, a preferência na aprovação de projetos será para os corredores exclusivos para o transporte público, como faixas exclusivas de ônibus e o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos).
"O grande diferencial deste PAC é o investimento em infraestrutura urbana de grande porte, e as vias exclusivas têm papel importante nisso", ressalta. O Ministério do Planejamento estima que o programa atingirá 39% da população brasileira.
Segundo Bueno, a expectativa do governo federal é de que os municípios comecem a receber a verba ainda neste ano. "Se conseguirmos andar rápido". Uma equipe técnica será responsável por responder às dúvidas das cidades.
ERROS FREQUENTES
Bueno conta que entre as principais causas para a rejeição dos projetos apresentados pelas prefeituras está a má compreensão do programa e a inviabilidade técnica ou financeira.
"No ano passado, quando fizemos o PAC da Pavimentação, muitas prefeituras apresentavam projetos que não tinham nada a ver com obras de asfaltamento."
O secretário afirma que, em alguns casos, o projeto é tecnicamente viável, mas a administração municipal não consegue obter recursos para bancá-lo. No PAC Mobilidade Grandes Cidades, dois terços do recurso serão fruto de financiamentos, enquanto a outra parte será repassada pela União.

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Em Uberaba, Motoristas da Líder ameaçam com paralisação

Motoristas da Líder, empresa de transporte coletivo, preparam boicote para o início do mês como forma de protesto pela volta dos cobradores em algumas linhas na cidade.
A reportagem recebeu denúncia dando conta de que funcionários da empresa irão paralisar as atividades aos domingos, a partir do dia 6 de março, caso a empresa não retorne com os cobradores em linhas que percorrem os bairros Abadia, Jardim Primavera, Uberaba 1, Chica Ferreira, Residencial 2000 e Gameleira.
Os trabalhadores justificam que essas linhas, mesmo nos fins de semana, apresentam grande fluxo de passageiros, entre 60 e 110 pagantes, e os motoristas estão tendo que redobrar a atenção em itinerários apertados, excedendo limites de velocidade pelo simples fato de cumprir horários, já que os mesmos diminuem, colocando assim em risco suas vidas e a de terceiros.
O denunciante, que não quis se identificar, afirma que se até esta data cobradores não forem escalados para trabalhar nestas linhas, nenhum motorista sairá com os ônibus da garagem aos domingos. Ele ainda alega que os funcionários estão há quase um ano e meio sem férias e os representantes da empresa não se manifestam a esse respeito.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Uberaba, Lutério Antônio Alves, explica que, apesar de ser o representante legal da categoria, não tem nada a ver com o boicote programado contra a empresa. Ele ainda comenta que não tem nada contra esse tipo de manifestação, mas desde que o diálogo entre as duas partes esteja esgotado.
Alves explica que em algumas linhas de baixa demanda nos fins de semana os cobradores foram retirados dos ônibus, mas, em compensação, nos dias em que os motoristas têm que exercer as duas funções, eles recebem o valor do tíquete-alimentação do dia dobrado.
O supervisor da Líder, Pedro Ney da Silveira, afirmou que realmente houve um acordo coletivo entre a categoria e a empresa de transporte coletivo para pagar o tíquete-alimentação em dobro caso o motorista trabalhe sem o cobrador, mas, quanto ao protesto, a empresa não irá se pronunciar pois recebeu o aviso sobre a paralisação através de um e-mail onde a pessoa não se identifica.  No entanto, deixa claro que a empresa está aberta a diálogo. (HC)


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Obras de mobilidade urbana no trânsito de Cuiabá e Várzea Grande são adiadas

Marcadas para começar no próximo mês, as obras de mobilidade urbana para a Copa de 2014 em Cuiabá e Várzea Grande, foram adiadas. Segundo a estimativa da Agência Estadual de Execução dos Projetos da Copa do Mundo do Pantanal (Agecopa), as empresas começam a atuar apenas em junho, com 3 meses de atraso. A demora coloca em risco a conclusão de todas as intervenções em tempo hábil para o evento. A Federação Internacional de Futebol (Fifa) estipulou data de conclusão apenas para a Arena, Centros de Treinamentos (CTs) e Fan Parks, que devem estar concluídos até dezembro de 2013. Já o prazo para o término das obras que envolvem infraestrutura ficou a cargo do governo.

Na manhã desta segunda-feira (21), o primeiro projeto foi entregue para a Caixa Econômica Federal (CEF), que vai aprovar o documento para a liberação de crédito (ver matéria abaixo) para o corredor BRT (Bus Rapid Transit). Os demais serão entregues ainda este mês, afirma o diretor de Infraestrutura da Agecopa, Carlos Brito. Ele esclarece que os técnicos estão "lutando contra o tempo" e questiona o envolvimentos das entidades ligadas aos setores econômicos e também da população.

Conforme Brito, os projetos básicos estavam prontos, mas não puderam ser licitados devido a exigências do Tribunal de Contas do Estado (TCE). O órgão exigiu também a inclusão do projeto executivo, que adiou o processo de liberação de recursos. O diretor explica que o objetivo era conseguir autorização para a licitação, que dura em média 60 dias, e depois incluir os documentos específicos. "Também queremos fazer algo lícito e com uma fiscalização criteriosa, mas não podemos deixar de entender que o tempo é algo precioso".

Além de serem demoradas as construções, que envolvem túneis, viadutos e trincheiras, o diretor diz que há o risco de escassez de material, como cimento e ferro, além de mão-de-obra.
Brito cita que o evento já causou uma explosão no ramo imobiliário e a demanda do setor ocupou os profissionais qualificados. Outro fator agravante, são as empresas de grande porte. Muitas delas foram contratadas em outras capitais e Cuiabá pode ficar sem interessadas qualificadas e dispostas a participar da concorrência pública.
No quesito material, as empresas começam a ter problemas, as obras da Arena do Verdão, por exemplo, precisam ter alguns materiais importados.

Mobilização - O diretor assegura que não há risco de Cuiabá perder a condição de cidade sede, mas as pessoas e entidades estão perdendo oportunidades. "Eles preocupam-se apenas com as obras e deixam as oportunidades passarem. Não é apenas o governo que precisa de mobilização, a sociedade precisa acreditar na Copa e organizar-se para o evento".

A Fifa anunciou as cidades-sede há 17 meses e pouco foi feito pelas organizações, que não são ligadas diretamente ao governo. O diretor diz que haverá carência de profissionais qualificados e possibilidades de investimentos estão abertas, principalmente com relação a infraestrutura, restauração de centros históricos e linhas de crédito.

Brito explica que todas as construções estão localizadas de forma estratégica para promover a valorização cultural da cidade e a organização urbana, atraindo as pessoas e estabelecimentos para áreas, que hoje formam vazios.
Ele cita como exemplo os Campos Oficiais de Treinamento (COTs). Um deles será instalado no estádio Eurico Gaspar Dutra, conhecido como "Dutrinha". O diretor afirma que a condição do local é caótica, mas a importância histórica do local é grande.

Dentro do projeto, ainda está previsto a mudança do Centro de Reabilitação Dom Aquino Correa da Costa, onda foi instalada a primeira cadeia pública de Cuiabá. A idéia é construir no imóvel um museu com objetos e documentos relacionados com Eurico Gaspar Dutra, que era cuiabano e foi presidente da República.
A obra, de acordo com Brito, vai atrair os olhos dos turistas para área histórica e facilitará o acesso a créditos para a revitalização da região do Porto, que hoje tem casarões antigos abandonados.

As outras unidades estão previstas para a região do bairro Dom Aquino, Morada do Ouro e há uma discussão sobre a implantação de um centro na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).
O diretor acredita que ter atletas de alto desempenho dentro da instituição pode ser a base para vários estudos e até mesmo um centro para preparação de atletas mato-grossenses. "Hoje, os atletas precisam procurar outras capitais e até fora do Brasil a estrutura para aumentar a rentabilidade na modalidade esportiva".
Em Várzea Grande será construído um COT nas proximidades da antiga Feicovag. O projeto já atrai investimentos para o local, sendo que uma empresa ofereceu o terreno, bem como o projeto para Agecopa, na intenção de garantir a construção no local.

Dinheiro - As obras da Copa de 2014 têm cerca de R$ 1,5 bilhão garantidos por meio de linhas de crédito e investimentos a fundo perdido, ou seja, sem retorno aos cofres públicos. Do dinheiro, R$ 454 milhões serão provenientes da Caixa Econômica Federal (CEF) e R$ 394 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Ambos como crédito, que serão ressarcidos pelo governo do Estado.
O restante vem do governo Estadual, com R$ 160 milhões, e do Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre (Dnit), com R$ 380 milhões.

A ligação entre as regiões de Cuiabá é prejudicada pela condição caótica do trânsito. Com as obras de mobilidade urbana, o acesso será facilitado. "A definição de longe não será a mesma. Com transporte coletivo eficiente e fim dos congestionamentos, o motorista vai perder menos tempo no trânsito".
As faixas exclusivas para ônibus serão instaladas nas principais vias de Cuiabá e Várzea Grande.

BRT - Mesmo necessitando de ajustes, o projeto do corredor BRT (Bus Rapid Transit) Aeroporto-CPA foi entregue para Caixa Econômica Federal, a qual deve acompanhar as mudanças necessárias para a conclusão do projeto. O objetivo é analisar e aprovar o que não precisa de mais intervenções e, assim, dar agilidade ao processo.

O superintendente da Caixa Econômica, Ivo Zecchin, explica que os projetos para o BRT são feitos com a interferência de muitos setores, como Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), que libera licenças ambientais para as obras, e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), que trata das edificações tombadas.

Segundo o diretor de Planejamento e Gestão da Agecopa, Yênes Magalhães, entre os pontos do corredor Aeroporto-CPA que necessitam de mudanças está o encontro das Avenidas Rubens de Mendonça e Mato Grosso. Até então, a área receberia um viaduto, mas por se tratar de uma região com muitos casarões tombados pelo Patrimônio Histórico o elevado será substituído por semáforos temporizados.
Outro ponto de discussão é o cruzamento com o Rio Cuiabá, que também deverá ser modificado. "O objetivo principal, nesse caso, é reduzir as desapropriações. Na semana que vem devemos apresentar uma nova proposta para esse local".

Quanto ao projeto específico do corredor Coxipó-Centro, a previsão é que ele seja apresentado para a Caixa Econômica na primeira semana de março. As obras dos 2 corredores BRTs vão custar R$ 422 milhões e serão financiadas pela Caixa por meio do programa Pró-Transporte.
O diretor de planejamento garante ainda que o plano de Mobilidade Urbana de Cuiabá para o Mundial de 2014, que inclui os corredores BRT, será entregue em no máximo 15 dias.

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