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Metrô de São Paulo está à beira de um colapso

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

O metrô de São Paulo já foi considerado pelo paulistano um transporte público de excelência. Sua capacidade de transportar com comodidade e velocidade fez dessa condução, desde a sua inauguração na década de 80, um dos principais transportes da capital paulista. Infelizmente, a gestão tucana que governa o estado há 16 anos, responsável pela administração do Metrô, tem transformado esta característica em instabilidade, insatisfação e medo.

Em levantamento realizado pela assessoria técnica do Partido dos Trabalhadores,  na Assembleia Legislativa, foi constatado que de dezembro de 2007 até agora já foram registradas 43 panes graves nas linhas do metrô.
 Em setembro deste ano, uma suposta blusa ficou presa em uma das portas de um vagão da Linha Vermelha, o que gerou uma grave pane, prejudicando cerca de 150 mil pessoas. Na ocasião, em pleno processo eleitoral, o governador do Alberto Goldman aventou a hipótese de sabotagem para camuflar a incompetência do seu antecessor, que concorria à Presidência da República, em gerir o Metrô.

A própria estatal em relatório, publicado  pelo jornal "Folha de S. Paulo", revela que a pane não se deu apenas pela blusa,  mas também por um conjunto de falhas. O relatório comprova a incapacidade tucana em lidar com os problemas desse transporte tão fundamental para a região metropolitana. As panes, em conjunto com os acidentes que levaram a morte de trabalhadores na construção da Linha Amarela, comprovam a fragilidade do sistema que a bancada do PT denuncia há tempos.

Fonte: Diário de S. Paulo
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Velocidade média nos horários de pico cai a cada ano em BH

A explosão da frota de Belo Horizonte na última década – o número de veículos saltou de 655 mil, em 2000, para quase 1,3 milhão, em 2010 – levou o trânsito da cidade planejada pelo engenheiro Aarão Reis (1853/1936) a recuar ao tempo das carroças. Levantamento da BHTrans em importantes corredores mostra que a velocidade média, no horário de pico da manhã, é um grande teste de paciência para motoristas e passageiros. O resultado são longas filas de congestionamentos, cruzamentos fechados, buzinaços e, claro, tempo – muito tempo mesmo – perdido a caminho do trabalho ou da escola.

A empresa municipal levantou o vaivém de carros em 17 vias. O maior martírio é enfrentado pelos que trafegam na estreita Rua Niquelina, no Bairro Santa Efigênia, na Região Leste, onde a velocidade média é de 13,42 km/h. A situação é crítica até mesmo em pistas construídas para evacuar o trânsito rapidamente, como na Via Expressa, que corta bairros da Região Oeste e Noroeste, com média de 24,5 km/h. A planilha da BHTrans foi elaborada em 2009 e leva em conta apenas a circulação de automóveis.

“A velocidade média vem reduzindo ano a ano”, constatou o diretor de Planejamento da BHTrans, Célio Freitas. Ele atribui o resultado ao aumento estrondoso da frota, que cresce num ritmo bem mais acelerado que o da população. Hoje, há um veículo para cada 1,7 habitante da capital – enquanto a frota é de quase 1,3 milhão, a população soma 2.258.096 pessoas, segundo dados preliminares do Censo 2010, divulgados neste mês pelo IBGE. Em 2000, a relação era de um carro para cada 3,4 habitantes.

No entanto, a quantidade de veículos emplacados na cidade não é a única responsável pelo caos. A rápida verticalização do município em áreas cujo sistema viário é deficiente contribui para as retenções. É o caso dos bairros Santo Antônio, na Região Centro-Sul, e Buritis, na Oeste, onde sair de casa é um tormento na parte da manhã. A morosidade do poder público em desengavetar projetos viários prioritários, principalmente a expansão do metrô, pode, literalmente, parar o trânsito da cidade nos próximos anos.

O alerta vem do professor Ronaldo Gouvêa, do Departamento de Engenharia de Transportes e Geotecnia da UFMG e ex-diretor do Departamento de Estradas de Rodagem (DER). “A tendência, algum dia, é a do trânsito parar. Não se pode ir contra a lei da física: dois corpos não ocupam o mesmo espaço ao mesmo tempo. É preciso mais investimentos em transporte público”, defende o especialista. A planilha da BHTrans serve como estudo importante para mostrar à União a importância de o projeto da expansão do metrô ser retirado com urgência da gaveta.

A construção dos ramais 2 (Barreiro/Área Hospitalar) e 3 (Pampulha/Savassi) do trem metropolitano é essencial para convencer motoristas a deixarem os carros na garagem. Mas a megaobra não sairá do papel tão cedo: a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) informou que o projeto executivo da linha 2 ainda não foi concluído e o da 3 sequer tem data para começar. “Dizem que o metrô é caro, mas não fazem a conta de quanto a sociedade pagará, no futuro, com as horas perdidas nos congestionamentos”, alerta Gouvêa.

Fonte: Estado de Minas
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Em BH, Prefeitura acredita que BRT irar resolver lentidão no trânsito

A BHTrans acredita que o tráfego na cidade irá melhorar com um pacote de projetos viários. A joia do conjunto de obras atende por três siglas: BRT (Bus Rapid Transit). O sistema, com eficiência semelhante à do metrô, é composto por ônibus que transitam em faixas exclusivas. Três ramais – Antônio Carlos/Pedro I, Carlos Luz/Pedro II e Cristiano Machado – já estão confirmados para antes da Copa do Mundo de 2014. A prefeitura estudará ainda a viabilidade de implantar outras três linhas: Raja Gabaglia, Amazonas e Anel Rodoviário.

“O prefeito Marcio Lacerda vai a Brasília discutir (a possibilidade de a União) financiar os novos ramais”, disse o diretor de Planejamento da BHTrans, Célio Freitas. O recurso para as três primeiras linhas já está assegurado pelo governo federal. A linha Antônio Carlos/Pedro I terá 16 quilômetros e custará R$ 688 milhões. Deve ficar pronta em duas etapas: o trecho Pampulha/Centro, em outubro de 2012, e o percurso Vilarinho/Pampulha em agosto de 2013. O ramal da Cristiano Machado, que terá cinco quilômetros e está orçado em R$ 51 milhões, será concluído em março de 2012. Já o Pedro II/Carlos Luz (R$ 231 milhões) terá 12 quilômetros e ficará pronto em dezembro de 2013.

A primeira cidade brasileira a implantar o BRT foi Curitiba (PR). O sistema também foi adotado com sucesso em Bogotá, na Colômbia. “É um modo que dá aos ônibus atratividade para competir com os carros, principalmente em relação à velocidade média. A ideia é que os motoristas deixem os automóveis na garagem e usem o transporte público a partir do momento em que o BRT tenha a mesma rapidez (que os carros). Ou, como em alguns corredores de Curitiba e de Bogotá, até maior velocidade média”, explica o diretor executivo da Imtraff Consultoria e Projetos de Engenharia, Frederico Rodrigues.

Outra opção para melhorar o trânsito na cidade é a implantação do veículo leve sobre trilhos (VLT), mas essa possibilidade não deve sair do papel tão cedo. Apesar disso, na última semana, a Câmara Municipal aprovou, em primeiro turno, o Projeto de Lei 986/10, de autoria do vereador Léo Burguês (PSDB), que dispõe sobre a implantação do sistema entre o Bairro Belvedere, na Região Centro-Sul, e o Barreiro.

Nova Rodoviária

Além da ampliação do transporte público, o município entende que algumas medidas, como a transferência do terminal rodoviário para o Bairro São Gabriel, na Região Nordeste, melhorará o tráfego, principalmente, no Hipercentro. O novo terminal será inaugurado no fim de 2012 e vai retirar do Centro centenas de ônibus e até carros, pois, segundo Rodrigues, a rodoviária é uma espécie de polo gerador de viagens (PGV): “É um empreendimento muito impactante em termos de tráfego. Não só pelos ônibus, mas também pelo significativo número de carros, principalmente para buscar e levar passageiros”.

Outra medida é a construção de ciclovias e o programa Corta Caminho, o qual oferecerá aos motoristas rotas alternativas. “Temos um projeto para construir cerca de 150 km de ciclovias até a Copa do Mundo. E mais cerca de 150 km depois do campeonato mundial de futebol. Se juntarmos todas as medidas, o que inclui BRT, transferência da rodoviária, ciclovias e Corta Caminho, teremos um efeito potencializador para fazer frente ao volume de veículos”, informa Freitas.

Fonte: Estado de Minas
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Salvador: Alteração no sentido da via marginal melhora tráfego na Av. Tancredo Neves

A Superintendência de Trânsito e Transporte do Salvador (Transalvador), em parceria com a Odebrecht, modificou o sentido da via marginal à Avenida Tancredo Neves. Os condutores que trafegam pelo Caminho das Árvores passaram a ter acesso à Avenida Tancredo Neves descendo pela ladeira da Alameda dos Umbuzeiros (ao lado do Centro Empresarial Iguatemi), passando, desta forma, a ter uma segunda opção de saída para a avenida, que antes era feita apenas pela Rua Milton Caires de Brito.
A nova marginal facilitou também o acesso ao Caminho das Árvores e à região do Iguatemi para os veículos provenientes da Avenida Paralela, que agora têm como opção de tráfego passar pelo o Viaduto Nelson Dahia, entrar na Rua Marcos Freire, transitar por baixo do Viaduto Mamede Paes Mendonça e percorrer a Alameda das Espatódias ou dobrar à direita pela nova marginal de sentido único da Avenida Tancredo Neves.
O trajeto dá acesso ao Mundo Plaza, Suarez Trade, Centro Empresarial, Shopping Iguatemi e Alameda dos Umbuzeiros.
Fonte: Bahia Notícias
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Grande Recife carece de ciclovias

Os amantes da bicicleta citam inúmeras vantagens de deixar o carro ou o transporte público de lado e sair de casa usando uma magrela. Cabelo ao vento, sensação de liberdade, interação com a paisagem em volta e com as pessoas, menos poluição ao meio ambiente, prática de exercícios e economia de dinheiro. Apesar de tantos benefícios, usar a bicicleta como um meio de transporte diário e não apenas como lazer esbarra em problemas como segurança e falta de infraestrutura. Foi pensando nisso que, ontem, gestores públicos de várias cidades da Região Metropolitana e representantes de ONGs se reuniram no I Fórum Ciclovia das Cidades. A ideia é criar estratégias para inserir a bicicleta no sistema de mobilidade urbana de maneira integrada em toda a região metropolitana.

Saber que gestores públicos discutem a ampliação do número de ciclovias e a da importância dada à bicicleta como meio de transporte viável para o dia a dia é uma ótima notícia para Érica Vanessa Judice, 21 anos. Desde os 15 anos a artesã anda de bike todos os dias. ´Esse é o meu transporte. O problema é que não tem ciclofaixas e ciclovias suficientes. Já me acidentei mais de 10 vezes`, lamentou. O último acidente foi feio. No último feriado de 7 de Setembro Érica foi atingida por um ônibus. Ficou quase um mês no Hospital da Restauração. Apesar do risco, continua pedalando. ´É muito melhor do que andar de carro ou de ônibus. Faz bem à saúde`, defendeu.

Para Antônio Luiz da Hora, 60, a bicicleta é quase uma extensão do seu corpo. Ele trabalha com lanternagem de carro e passa os dias para lá e para cá com sua magrela. Quase não utiliza os 21 km de rotas para o deslocamento de bicicleta no Recife. Costuma andar por grandes vias, como a Avenida Agamenon Magalhães. ´Eu quase não utilizo ciclovia, mas nunca me acidentei. Tomo muito cuidado. Por isso obedeço o sentido do trânsito, não faço movimentos arriscados. Mas seria bom que houvesse mais ciclofaixas. Seria mais seguro para todo mundo`, opinou. Antônio nem pensa em andar de ônibus. ´Além de economizar é maisrápido andar de bicicleta`, garantiu.

O coordenador do Programa das Ciclovias da Secretaria das Cidades, Marcelo Bione, destacou que o objetivo do fórum é mobilizar os municípios da Região Metropolitana do Recife para garantir ações públicas integradas e facilitar o cotidiano de pessoas como Érica e Antônio, que utilizam a bicicleta como meio de transporte. A ideia é incentivar a população a optar pela bicicleta como forma de locomoção. ´Tivemos no fórum exemplos de cidades que já estão avançadas em relação ao espaço dado às bicicletas, como Aracaju`.

Para a secretária executiva das Cidades, Ana Suassuna, o tema não é tratado como deveria. ´Esse transporte ainda é visto como uma ação individual. É preciso integrar o uso da bicicleta com os ônibus e o metrô para ser melhor utilizada como meio de transporte`, declarou. (Marta Telles)

Fonte: Diário de Pernambuco
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Greve de ônibus na Grande Vitória prejudica mais de 700 mil Passageiros

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

O presidente do Sindicato dos Rodoviários (Sindirodoviários), Édson Bastos, afirmou que a greve da categoria continua até o dia 3 de dezembro, data do julgamento do dissídio coletivo na Justiça do Trabalho.

O presidente do Sindirodoviários destacou que a paralisação dos motoristas pode ser encerrada antes do dia 3, caso o sindicato patronal aceite as reivindicações dos rodoviários.

Na manhã desta quarta, não houve acordo na reunião de conciliação entre os rodoviários e representantes das empresas de transporte coletivo no Tribunal Regional do Trabalho (TRT).  Diante do impasse, a presidente do TRT, desembargadora Wanda Lúcia Decuzzi, fez um apelo aos motoristas. Ela pediu que eles suspendam o movimento até o julgamento do dissídio coletivo da categoria, marcado para o dia 3 de dezembro, sexta-feira da próxima semana, às 10 horas na Justiça do Trabalho. O presidente do Sindirodoviários, Edson Bastos, informou que levaria o pedido da desembargadora para apreciação dos motoristas nas garagens das empresas. O apelo, no entanto, não chegou a ser feito, pois segundo Edson Bastos, de nada adiantaria.

Na tarde desta quarta houve um princípio de confusão com motoristas e cobradores no Terminal de Campo Grande, em Cariacica. Os ânimos ficaram exaltados depois que os trabalhadores compreenderam equivocadamente que a decisão da desembardora do TRT ordenava o fim da greve.

O Terminal rodoviário chegou a ser bloqueado para entrada e saída. Com a chegada da Polícia Militar o terminal de Campo Grande foi liberado, após 20 minutos.
A população da Grande Vitória acordou com uma greve de motoristas e cobradores. Mas o movimento está tranquilo e pacífico com 50% da frota circulando. A sensação da população no início de manhã era que a determinação da Justiça não seria cumprida. O que se via eram ruas cheias de veículos de passeio e terminais lotados. Mas com o passar das horas, os pontos começaram a ficar mais vazios e coletivos circulam normalmente.

Durante a madrugada muitos taxistas estavam próximos aos pontos de ônibus de Cariacica e Vitória. Vans também podem ser vistas transportando pessoas para o trabalho. Os empresários do transporte coletivo continuam apelando para que os motoristas suspendam a paralisação. Segundo o diretor executivo do GVBus Elias Baltazar, não há motivo para a greve, já que o impasse salarial será definido no julgamento do dissídio coletivo da classe.

Vitória

Na região Norte os reflexos da greve são menores. Os passageiros notam a presença de mais ônibus em Jardim Camburi, Jardim da Penha e na Praia do Canto. Nessas áreas os pontos não estão cheios, assim como os coletivos que circulam nas ruas. Já na região central de Vitória, a situação é um pouco mais complicada. Há muitas pessoas nos pontos, e os veículos que chegam de Vila Velha e Cariacica acabam chegando ao Centro lotados.

De acordo com a contagem do Sindirodoviários, pelo menos 3 mil trabalhadores cruzaram os braços cruzados nesta quarta (24). Para garantir que se mantenham 50% dos ônibus circulando, equipes de quatro a cinco dirigentes do sindicatos estão nas portas das empresas pra evitar que mais ônibus que o mínimo estabelecido saiam para as ruas. O sindicato afirma que não houve nenhum tipo de tumulto nesta quarta-feira (24).

No comércio do Centro houve diminuição do fluxo dos consumidores. As lojas estão abertas, mas as calçadas não estão cheias como em dias normais.

Vila Velha


Longas filas se formam nos terminais de Vila Velha, Itaparica e Ibes. Policiais militares estão nos locais, mas não há registro de tumultos. Nos pontos de ônibus de bairros como Coqueiral, Barramares, Centro e Glória, a espera varia entre 15 minutos e uma hora, de acordo com passageiros. Fiscais que atuam nos terminais garantiram que 50% da frota está nas ruas. Mas seguindo esse percentual, o número de ônibus é menor até do que os que rodam aos domingos.

Muita gente decidiu tirar o carro da garagem como alternativa para a greve. Com isso o trânsito ficou ainda mais lento no início da manhã de quarta nos acessos à Terceira Ponte, no sentido Vila Velha-Vitória. A situação se complicou por conta de um engavetamento sobre a ponte. Há quem pegou carona até terminais e também pessoas que decidiram encarar a espera nos pontos de ônibus.
foto: Letícia Gonçalves
Longas filas se formaram no Terminal de Vila Velha nesta quarta
Longas filas se formaram no Terminal de Vila Velha nesta quarta-feira

Na Glória, vans de transporte clandestino estão circulando, principalmente com destino à Praia da Costa e Itapoã, com o mesmo preço cobrado nas passagens de ônibus. Mesmo assim, as vans passam de forma esporádica e lotadas. Além dos passageiros, quem não gostou da greve foram os comerciantes. Assim como no Centro de Vitória, na Glória houve funcionário que chegou atrasado e o número de clientes também diminuiu por conta da greve.

Serra

O primeiro dia de greve dos rodoviários está sendo considerado mais calmo do que o esperado pelos moradores do município. Embora estejam esperando mais do que o normal, há poucas pessoas nos pontos e nos terminais. Os coletivos passam com certa frequência e os usuários do Transcol buscam alternativas para chegar ao trabalho, seja por meio de carona, por iniciativa da própria empresa em buscar os funcionários e até mesmo se arriscando a pegar ônibus.

O que piorou neste dia de paralisação foi o aumento de automóveis nas ruas e avenidas. Uma professora de pré-vestibular que não quis se identificar disse que foi demitida porque não conseguiu chegar a tempo no trabalho. Ela contou que há problemas com obras no caminho feito por ela, e, por conta do fluxo maior de veículos, nesta quarta ficou ainda pior.

Cariacica

Movimentação tranquila na Avenida Expedido Garcia. Sem muito movimento de veículos, as lojas permanecem abertas e algumas pessoas foram ao local fazer compras mesmo durante a greve. As principais impressões no município são de pontos de ônibus vazios, coletivos lotados, terminais somente com filas para ônibus troncais (que vão pra Vila Velha, Vitória e Serra) com maior número de passageiros.

Pessoas que precisavam ir para o trabalho estavam preocupadas com o atraso. Quem teve que ir de ônibus esperou cerca de 40 minutos no ponto do bairro para conseguir chegar até o Terminal de Campo Grande, e mais 40 minutos de espera para o ônibus sair.

A farmacêutica Josiele Souza Denardi, de 25 anos, perdeu a aula de trânsito nesta quarta. Ela trabalha na Reta da Penha e estava chegando uma hora antes do trabalho pra fazer a aula de trânsito, mas teve que cancelar a aula de hoje. Josiele está com medo de precisar cancelar as próximas e até mesmo perder o dinheiro dela, já que pagou as aulas antecipadas.

Fonte: Gazeta Online
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Em Teresina, 67% dos pontos de ônibus não possuem abrigo

A poucos dias do início do período das chuvas, que tradicionalmente começa em dezembro, os usuários do sistema de transporte coletivo de Teresina que aguardam ônibus debaixo do sol agora preparam- se para enfrentar a espera debaixo da chuva. Segundo um levantamento feito com à Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (Strans), 67% dos 1.700 pontos de ônibus da Capital não possuem abrigo. São 1.130 paradas sem cobertura.

Com isso, só resta aos usuários improvisar. Alguns usam guarda-chuva ou sombrinha, outros procuram marquises de comércios próximos e alguns ainda buscam sentar em bancos de vendedores ambulantes, que são comuns nos pontos de espera mais movimentados. “A gente procura uma sombra para fugir do sol porque às vezes a condução demora muito e a única sombra é a do poste de iluminação”, afirma o funcionário público Carlos Silva, que toma ônibus na zona Sul de Teresina, onde mora.

Mas mesmo nos abrigos existentes, 570 no total, as reclamações são muitas. Os
passageiros alegam que o teto é pequeno, não protegendo do sol e muito menos da chuva, quando é grossa. Além disso, alguns abrigos possuem bancos de ferro, que esquenta muito com as altas temperaturas de Teresina. “Queria ver um desses políticos sentado aqui 5 minutos para vê se ele agüenta”, provoca a estudante Cibele Rodrigues.

Por conta disso, a Strans já decidiu modificar o material utilizado em algumas paradas, principalmente na Avenida Frei Serafim, a mais movimentada da cidade. Lá, os abrigos de ferro foram substituídos pelos de madeira, mais confortáveis.

A diretora de Transportes e Trânsito da Strans, Alzenir Porto, explica que o problema das paradas de ônibus não é tão fácil de ser resolvido e diz ainda que é preciso da compreensão  e participação da população na solução do problema.

“Apesar de existir somente 570 abrigos com cobertura construída pela Prefeitura de  Teresina, isso não significa que os demais há a necessidade de se construir um. Há alguns pontos de ônibus, por exemplo, em que os usuários aguardam o transporte na marquise de lojas que ficam em frente ao local de parada do veículo. Nesses lugares, a colocação de um abrigo causaria transtornos ao comércio, com a perda do estacionamento, acúmulo de sujeira por conta dos próprios usuários”, explica a diretora.

Alzenir ressalta também que há centenas de pontos de ônibus que não há motivo para a construção de abrigos, porque são localizados em finais de linhas e os passageiros, assim que descem os ônibus, seguem logo para suas casas. “São pontos de desembarquedas linhas centrobairro,  onde ninguém fica esperando por condução. É somente ponto de chegada e não de partida”, conta Alzenir Porto. Nas contas dela, cerca de 800 pontos de ônibus da capital estão incluídos nas duas situações: ou são áreas de desembarque ou os usuários utilizam as marquises de comércios.

Fonte: Tribuna do Sol
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Blumenau poderá ficar sem ônibus nos próximos dias

Termina amanhã o prazo de 72 horas, exigido por lei, para os trabalhadores do transporte coletivo manterem o serviço em funcionamento.

Caso não haja acordo entre funcionários e empresas, o Sindicato dos Empregados das Empresas Permissionárias do Transporte Coletivo Urbano de Blumenau e Gaspar (Sindetranscol) diz que os ônibus poderão permanecer nas garagens. Ontem, o transporte funcionou normalmente, mesmo com a possibilidade de pequenas paradas durante o dia.

A expectativa, se não houver novas negociações, é que haja paralisação a partir de quinta-feira. Ontem, o sindicato publicou na imprensa um comunicado alertando que, após 72 horas da publicação, os trabalhadores podem declarar greve por tempo indeterminado.

Motoristas e cobradores, porém, não descartam paralisações em determinados horários durante hoje e amanhã. Diante do impasse, as empresas solicitaram no início dessa semana a intervenção do Ministério do Trabalho para mediar a negociação.

A terceira rodada de negociação salarial ocorreu na quinta-feira, quando o Sindetranscol e as empresas pertencentes ao Consórcio Siga estiveram reunidos. Sexta-feira, em assembleia, 750 trabalhadores (90% da categoria) rejeitaram a proposta oferecida pelas empresas.

A reivindicação é de um aumento de 8,5% e tíquete refeição de R$ 260, mas a oferta dos empregadores é de 6,5% de reajuste e aumento do vale-alimentação para R$ 240.

Hoje, os funcionários ganham R$ 212 de vale. Os trabalhadores também pedem equiparação salarial entre os cobradores das três empresas, a Nossa Senhora da Glória, a Rodovel e a Viação Verde Vale.

Legalmente, a greve poderá ser feita mediante a manutenção de 30% da frota nas ruas.

Fonte: Diário Catarinense
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