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Tecnologia para melhorar o trânsito das grandes cidades

sábado, 13 de novembro de 2010

Mobilidade urbana é um tema que, cada vez mais, está intimamente ligado aos investimentos e melhorias no transporte público. De fato, esse é um consenso entre os especialistas e deve ser alvo de atenção do Poder Público. Contudo, não podemos deixar de fora da discussão a base da política de expansão urbana do país: automóveis. Acredito que a aplicação de tecnologia pode tornar menos árdua a tarefa diária de circular nos grandes centros urbanos, e a adoção de ITS (sigla em inglês para Sistemas de Transporte Inteligente) também deve constar da pauta de mobilidade urbana.

CRESCIMENTO ECONÔMICO x CAOS NO TRÂNSITO

A estabilidade econômica e a melhoria na distribuição de renda contribuíram para o desenvolvimento das regiões urbanas, e como conseqüência, do aumento da frota nacional. Uma crise em 2008/2009 foi minimizada pelo Governo com a redução de IPI para os automóveis. Resultado: mil novos licenciamentos por dia apenas na cidade de São Paulo. A metrópole, que já sofre com uma frota de cerca de 6 milhões de automóveis, caminha para um colapso em suas ruas e avenidas. Dados do Ministério das Cidades indicam que o automóvel responde por um terço da mobilidade urbana do Brasil. Esta é a nossa realidade.

Na medida em que o tamanho da cidade aumenta, aumentam seus problemas de trânsito e as soluções se tornam cada vez mais complexas. Prova disso é que cidades como Londres e Cingapura, já tendo esgotado todas as alternativas, optaram pela restrição de veículos em suas regiões centrais: o "pedágio urbano". Ainda que a renda seja revertida para investimentos no Transporte Público, não se pode ignorar o fato de que é uma medida autoritária, que interfere no direito de ir e vir dos londrinos.

Acredito que toda medida restritiva, como o pedágio existente no exterior, ou o rodízio de veículos da cidade de São Paulo, são problemáticos e só devem ser adotados em última circunstância. Seu efeito, infelizmente, nem sempre é o esperado, e em São Paulo, mesmo com o rodízio, volta e meia surgem propostas de implantar a cobrança do famigerado "pedágio urbano" por aqui. Creio que, antes de tomar tais medidas, algumas tecnologias deveriam ser consideradas pois efetivamente podem melhorar o trânsito das nossas cidades.

TECNOLOGIA PARA ORGANIZAR O TRÁFEGO URBANO

O primeiro passo para todo trabalho de engenharia de tráfego é o mapeamento das ruas e o levantamento dos dados. Hoje isso é facilitado pelas novas tecnologias, e já é possível contar com o mapeamento por satélite e a simulação virtual. Como em um "video game", o computador digitaliza toda a região e analisa os dados obtidos pelos controladores para prever os mais diversos cenários de trânsito e as melhores soluções viárias. Isso sem investir dinheiro público em obras que demoram a ficar prontas e das quais não sabemos a real eficiência até que estejam prontas.

Outra tecnologia que já está em uso em algumas cidades, e é 100% nacional, é o Controle de Tráfego Automático em Tempo Real: os semáforos alteram o tempo de abertura conforme varia o fluxo de veículos, elevando a eficiência do sistema como um todo. Esta tecnologia foi desenvolvida em conjunto com a Universidade Federal de Santa Catarina e já é adotada no município de Macaé, RJ. Lá, os semáforos são todos controlados pela central via celular, são sincronizados por satélite e modificam o tempo de abertura conforme o fluxo das vias. Com investimento baixo, a cidade conseguiu reduzir o tempo das viagens em até 35% e está preparada para o crescimento da sua malha urbana decorrente da intensa atividade petroleira na região.

Estes são apenas dois exemplos de uso da tecnologia em favor do trânsito das grandes cidades. Há também a possibilidade de câmeras de monitoramento, câmeras inteligentes capazes de detectar as placas dos veículos e eliminar as blitz que bloqueiam faixas. Utilizadas em conjunto com o sistema de controle dos semáforos, as tecnologias podem auxiliar e agilizar os serviços públicos, facilitando o deslocamento de ambulâncias, bombeiros e viaturas policiais.

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Passagens rodoviárias de Cuiabá terão aumento de cerca de 6% hoje

Depois do anúncio do aumento no preço do transporte coletivo em Cuiabá e Várzea Grande, agora é a vez do reajuste anual da tarifa dos ônibus das linhas rodoviárias em todo o Estado. Os novos preços das passagens serão definidos hoje em sessão regulatória realizada pela Agência de Regulação de Serviços Públicos Delegados de Mato Grosso (Ager).

O Sindicato das Empresas de Transporte Rodoviário de Passageiros de Mato Grosso (Setromat) pediu reajuste de 6,29% nas passagens do transporte coletivo intermunicipal. Atualmente, 20 empresas fazem as 105 linhas do Estado.

“Esse valor passou por avaliação da Coordenação de Estudos Econômicos da Ager e será debatido amanhã [hoje] durante a sessão. Não dá para saber ainda se será ou não aprovado”, disse a presidente da Ager, Márcia Vandoni.

O relator da proposta de aumento da tarifa é o diretor da área de Energia e Saneamento da Ager, Pedro Paulo.

Caso o reajuste de 6,29% pedido pelo Setromat seja aceito, o valor de uma passagem entre Cuiabá e Rondonópolis, que hoje custa em média R$ 38 hoje, passará para R$ 40,39, por exemplo.

Já o trecho Cuiabá-Sinop, cujo preço médio é R$ 92, passaria para R$ 97,78 com o novo aumento. Ainda não há data para quando os novos preços serão colocados em vigor. O último reajuste foi de 4,99% e entrou em vigor no dia 2 de setembro do ano passado.

A reportagem não conseguiu entrar em contato com a diretoria do Setromat para falar sobre o pedido de reajuste de 6,29%.

TRANSPORTE URBANO - A partir de domingo, as tarifas de ônibus de Cuiabá, Várzea Grande e o intermunicipal ficarão mais caras. Na Capital, vai dos atuais R$ 2,30 para R$ 2,50; em Várzea Grande e no intermunicipal as passagens passam de R$ 2,20 para R$ 2,40. A medida afetará mais de 232 mil pessoas que utilizam diariamente o transporte coletivo nas duas cidades.

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Bilhete Único Carioca não terá extensão de prazo

O secretário municipal de Transportes, Alexandre Sansão, disse, nesta quinta-feira, que não haverá mudanças a curto prazo no tempo do Bilhete Único Carioca. Atualmente, o período para embarcar em um segundo ônibus é de 2 horas. Segundo Sansão, o momento é de adaptação dos passageiros e de avaliação do sistema por parte da prefeitura.
— Acreditamos que nossa estimativa de duas horas é correta para atender a totalidade das pessoas. Vamos avaliar, pelo menos durante uns dois ou três meses. Depois, se for necessária uma adequação no tempo, vamos fazer. Com o bilhete único, temos certeza de que o padrão de transportes nessa cidade vai mudar — garantiu o secretário.
A auxiliar de serviços gerais Elaine Sousa, de 40 anos, está satisfeita com o benefício. Acostumada a ir de Ramos à Leopoldina, onde pega um outro ônibus para o trabalho em Ipanema, ela acha que está economizando.

— Está dando tempo direitinho para utilizar o serviço pagando só uma passagem. Como começou agora ainda não deu pra ver o resultado. Mas espero que, ao fim desse mês, eu sinta a economia no bolso — comemorou.

Já o funcionário público Marco Antônio de Oliveira, de 46 anos, está conseguindo aproveitar bem o benefício. Segundo ele, como o trajeto entre Marechal Hermes e a Central não costuma estar engarrafado, dá tempo de sobra para pegar a segunda condução.

— Aqui na Central pego um ônibus para Manguinhos. Agora, com o bilhete único, gasto praticamente metade do dinheiro que gastava com transporte. Tenho muitos amigos que reclamam, mas eu consigo fazer a conexão a tempo — disse Marco Antônio.

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DFTrans disponibiliza três novas linhas de ônibus no SIA

Os moradores do Setor de Indústria e Abastecimento (SIA) foram beneficiados, nessa semana, com três novas linhas de ônibus. O Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans) disponilizou-as após uma solicitação da Administração da região. Duas delas já existiam, mas tiveram os trajetos alterados. Uma terceira foi incorporada para beneficiar os usuários.

Seis coletivos farão parte da mudança. Segundo a assessoria de imprensa do DFTrans, a linha 80.2, que já existia, teve o trajeto alterado e agora faz integração com o metrô. Dois microônibus da Cooperativa Mista dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Passageiros do Distrito Federal (Cootransp) vão realizar 18 viagens no trecho Metropolitana - Núcleo Bandeirante - Candangolândia - Park Shopping - Feira dos Importados - SIA Trecho 7.

Outros três microônibus da linha 124.7 irão substituir uma outra linha que já existia, a 0.96. Eles farão 27 viagens de ida e 25 de volta no trecho Candagolândia - Metrô - Feira dos Importados - Sudoeste. As linhas serão operadas pela Cooperativa dos Profissionais de Transporte de Samambaia (Coopatram).

Já a nova linha 124.3 contará com um veículo, operado pela empresa Riacho Grande. De acordo com o DFTrans, essa linha não existia antes e agora fará o trajeto Rodoviária do Plano Piloto - SIA - Feira dos Importados - Trecho 7 - Setor de Transporte Rodoviário e Cargas.
 
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Salvador: Linhas de ônibus são reforçadas para atender vestibulandos da UFBA

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

A Superintendência de Trânsito e Transporte do Salvador (Transalvador) vai realizar operações especiais de trânsito e transporte na cidade no domingo (14) e na segunda-feira (15), a partir das 8h.
Para garantir a mobilidade urbana e deslocamento de quase 28 mil candidatos ao vestibular da Universidade Federal da Bahia (UFBa), durante os dias de realização dos exames, as linhas de Transporte Coletivo (STCO) vão rodar com frota máxima de dias úteis, ou seja, 558 linhas com 2460 veículos, das 5h às 11h.
Além do reforço no STCO, a Transalvador vai atuar na fiscalização de trânsito com 40 viaturas, 11 motos e 97 agentes.

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Faixa exclusiva para ônibus será ampliada em João Pessoa

A partir da próxima semana, os usuários de transportes coletivos de João Pessoa notarão uma grande diferença no cumprimento dos horários dos ônibus. É que a Superintendência de Transportes e Trânsito de João Pessoa (STTrans) anunciou que as faixa exclusivas para ônibus terão um aumento significativo de extensão favorecendo a área concentrada do Parque Sólon de Lucena (Lagoa), seguindo até o Terminal de Integração pela ruas Miguel Couto e Cardoso Vieira, retornando à Lagoa pela Avenida Sanhauá, passando pela Rua Padre Azevedo, Avenida Guedes Pereira e, por fim, pela Avenida Padre Meira. Segundo Mário Tourinho, diretor executivo da Associação das Empresas de Transportes Coletivos de João Pessoa (AETC-JP), a área contemplada com as faixas exclusivas é a responsável por boa parte dos atrasos de coletivos nas horas de pico. “Com essas faixas, os motoristas enfrentarão menos congestionamentos e poderão cumprir os horários das viagens, o que não está ocorrendo, em algumas linhas, função dos constantes atrasos por causa dos engarrafamentos”, afirma Mário.
A instalação de faixas exclusivas para ônibus é uma solução que causa efeito a curto prazo e que visa melhorar a fluidez no trânsito das grandes cidades. Com o aumento anual do número de veículos de passeio circulando em vias públicas, a tendência é que os congestionamentos fiquem cada vez mais freqüentes e extensos a cada ano. O objetivo das faixas exclusivas para o transporte coletivo é facilitar a circulação dos ônibus, dando-lhes mais mobilidade.
“Vários atrasos ocorridos na cidade são decorrentes dos congestionamentos e problemas nas vias urbanas face ao número de veículos em circulação. Isso prejudica as empresas e, mais que isso, os próprios usuários que passam mais tempo nas paradas aguardando”, destaca Mário que afirma ainda que a mudança vai influenciar, inclusive, no bem estar dos operadores, principalmente, dos motoristas.
Mário Tourinho elogia a iniciativa da STTrans em escolher o Centro da cidade para a instalação das faixas exclusivas, mas identifica vários outros pontos de congestionamento que precisam ter soluções que aumentem a velocidade média dos ônibus. “A STTrans foi feliz na escolha do local de ação, pois é um dos “gargalos” do trânsito na Capital, principalmente em horários de pico, quando a circulação de veículos de passeio é maior. Tenho certeza que a solução causará uma grande impacto no trânsito, mas é necessário um acompanhamento em outras áreas da cidade que também sofrem com engarrafamentos para que o trabalho não seja em vão, à exemplo das avenidas principais dos Bairros dos Bancários e de Mangabeira”, sugere.
A sinalização horizontal (marcação, pintura viária e taxões) foi implantada no último fim de semana e os ônibus já passaram a contar com uma faixa exclusiva para eles. No entanto, apenas com a implantação da sinalização vertical (placas de regulamentação e advertência), que termina essa semana, os veículos de passeio terão que se adequar à mudança, deixando de utilizar a faixa exclusiva aos ônibus. Durante o mês de novembro, não será aplicada nenhuma penalidade aos motoristas que desobedecerem às novas regras. Neste primeiro momento, a intenção da STTrans é orientar os motoristas e para isso, fiscais de trânsito serão colocados nas ruas em que devem ser instaladas as faixas exclusivas para ônibus. A partir de dezembro, motoristas que trafegarem pelas faixas exclusivas sofrerão as sanções cabíveis à infração.

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Belém: Usuários não acreditam em ônibus “de graça”

Um sonho que não vai se realizar. É com esta impressão que muitas pessoas em Belém ficaram após a notícia da aprovação do projeto de lei, que garante a gratuidade aos usuários de transporte coletivo um domingo de cada mês. “Seria muito bom, um verdadeiro sonho. Mas, acho impossível isso se tornar concreto. Vantagem para o povo assim? Do nada? Difícil de acreditar”, disse o vigilante Valdener Melo.
O projeto foi aprovado na última terça-feira, na Câmara Municipal de Belém por unanimidade de 21 votos. Para ser colocado em prática, depende apenas da sanção do prefeito de Belém, Duciomar Costa, que deve receber a matéria na próxima semana e terá um prazo de 45 dias para vetar ou sancionar a nova lei.
As estudantes Camila e Melissa, que dependem de ônibus todos os dias, disseram que se a lei for sancionada, o benefício para os usuários será bom, porém, temem o comportamento dos motoristas dos coletivos. “Eles já não gostam de parar nem para idosos e pessoas que pagam meia-passagem, imagina para quem não vai pagar nada”, afirmou a jovem Camila Campos. Na opinião de Melissa, a maior preocupação será a drástica redução dos ônibus. “Aos domingos e feriados, os ônibus já demoram para passar. Nos domingos em que for de graça, aí é que eles vão reduzir mesmo”.

OTIMISMO

Diferente dos problemas cogitados pela população, o autor do projeto, vereador Otávio Pinheiro (PT), está otimista e afirmou que não haverá grandes transtornos. “O projeto é simples e claro. É uma prestação de contas das empresas com a população,”, ressaltou.
Segundo ele, a ideia de escolher um domingo do mês para a gratuidade nos ônibus, surgiu a partir da necessidade da população. “Pensamos em datas comemorativas como o Dia das Mães, Dia dos Pais, datas em que as pessoas se deslocam para o lazer”, explicou Pinheiro.
O parlamentar disse ainda que caberá à Companhia de Transportes do Município de Belém (CTBel), fiscalizar e cobrar o funcionamento da lei. Na opinião do vereador, os empresários irão acatar o projeto, já que um dia de gratuidade por mês, não iria afetar os bolsos das empresas.

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Sistema VLT já é uma realidade no Cariri

Há um ano, o VLT do Cariri é uma solução de transporte público ainda subutilizado.
Dezembro é o mês que marca o primeiro ano do metrô do Cariri, como é chamado o veículo leve sobre trilhos que circula por quase 14 quilômetros entre as cidades de Juazeiro do Norte e Crato, na região sul do Ceará, chamada de Cariri por causa da tribo que escolheu este vale fértil em pleno sertão para fazer morada.
É um presente antecipado de aniversário o espaço que o programa “Cidades e Soluções” abriu para mostrar este símbolo de modernidade numa terra em contradição ambiental. O VLT – transporte ambientalmente mais correto que o ônibus e a van – passa à porta de milhares de famílias que ainda não têm saneamento básico.


Aqui, a taxa chinesa de crescimento do Nordeste não se reflete em investimentos na economia verde. Pelo contrário, só para ficar num único exemplo, a construção civil impulsiona uma especulação imobiliária que avança sobre a Chapada do Araripe, a encosta de remanescente de floresta responsável pela recarga do aquífero que dá a este pedaço dos trópicos o apelido de oásis do sertão.
O VLT do Cariri é, talvez, o único avanço da economia verde. A iniciativa é um exemplo de upcycling gigante, reutilizou a ferrovia que já existia. Foi a locomotiva de uma solução para outras cidades (Sobral, também no Ceará, Maceió, Recife, Macaé, no Rio), que também pensam em adotar a mesma alternativa de transporte público, quando essa primeira experiência completa um ano.
Como repórter da TV Verdes Mares Cariri, afiliada da Rede Globo na terra do Padre Cícero, acompanho o cotidiano do VLT desde a sua inauguração.
Ele foi notícia quando os aparelhos de ar-condicionado pifaram pela primeira vez, quando um dos dois veículos se chocou com um carro, quando os primeiros passageiros embarcaram. Continuou sendo notícia quando deixou de apresentar problemas próprios da adaptação, entrou nos trilhos de vez e virou uma alternativa para os caririenses. Em um ano, o metrô do Cariri é um sucesso ainda subutilizado, transporta menos da metade do que pode.

O VLT ainda é visto mais como cartão postal ambulante e menos como uma alternativa segura e barata (a passagem custa R$ 1 ante R$ 1,30 da van e do ônibus) de transporte público. Em Juazeiro do Norte, cidade mais populosa, com quase 250 mil habitantes, as estações ficam longe demais do centro. A companhia que gere o VLT do Cariri promete uma integração com ônibus que vai aumentar a quantidade de passageiros.
Como jornalista, a gente tem cobrado essa solução, prevista para este mês de novembro. Mesmo transportando menos do que pode, o VLT já é uma alternativa para estudantes e trabalhadores. Crato e Juazeiro do Norte (que já formaram o mesmo município até 1911, quando este se emancipou daquele) tem como destino a união, desta vez via urbanização. O VLT, ou melhor, o metrô do Cariri só reforça esse laço, que foi atado pelo Padre Cícero, “filho” do Crato e “pai” de Juazeiro, como gostava de dizer.

Por Paulo Henrique Rodrigues, repórter da TV Verdes Mares Cariri, CE.


Fonte: Globo News
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