Governo de SP investe R$ 450 milhões em linhas da CPTM cujo plano é privatizá-las ** ** Bauru recebe 27 novos ônibus para transporte coletivo ** ** Número de passageiros do metrô de Salvador cresce 11,6% no 1º trimestre ** ** Governo de Sergipe isenta ICMS sobre óleo diesel para transporte público em Aracaju ** ** VLT Carioca passa a circular uma hora mais cedo ** ** Itajaí testará ônibus elétrico em frota do Sistema de Ônibus Local (SOL) ** ** Empresa quer linha de trem turístico entre Porto Alegre e Gramado; entenda o projeto ** ** Pagamento em Pix passa a ser aceito em todas as estações do metrô do Recife ** ** Siga nossa página no Facebook **

Fortaleza: Greve de motoristas na Capital prejudica 800 mil passageiros

quinta-feira, 10 de junho de 2010


No segundo dia de greve de motoristas, trocadores e fiscais de ônibus, em Fortaleza, voltaram a se registrar engarrafamentos nas ruas e avenidas da cidade, sufoco nos terminais de integração do transporte coletivo, pessoas chegando atrasadas no trabalho e nas escolas. Sem falar na lotação sufocante dos ônibus e topiques e o preço exorbitante cobrado por mototaxistas por cada corrida.

De acordo com a Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor), nos dois dias de paralisação, cerca de 800 mil pessoas foram prejudicados. Não tiveram acesso ao serviço. Ontem a situação ficou ainda mais complicada. Para garantir o movimento, integrantes do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Estado do Ceará (Sintro) paralisaram as garagens das empresas Timbira, São José e Dragão do Mar.

Cerca de 570 ônibus que sairiam dessas garagens deixaram de circular, das 3h da madrugada até as 18 horas, o que corresponde, segundo o Sintro, a um número próximo de 30% da frota de ônibus existente em Fortaleza. Os ônibus das outras empresas circularam de acordo com determinação do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-7ª Região) - de 6h30 às 8h e das 17h às 18h30 (horários de pico), e 50% nos outros horários.

Segundo o diretor de patrimônio do Sintro, Geraldo Lucena, a paralisação foi realizada de forma pacífica, sem nenhum prejuízo material aos veículos. "Nem bloqueamos a entrada das garagens. Os motoristas chegavam e ficavam do lado de fora", ressaltou ele.Ele ressalta que a medida se deve ao fato de que "as empresas descumpriram o acordo feito antes da greve. Essa foi a única forma de garantirmos que haverá a greve.

Os empresários estão assediando moralmente os grevistas, ameaçando demissões", afirmou Lucena. Hoje, os grevistas prometem voltar a fechar garagens.O diretor técnico do Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Ceará (Sindiônibus), Dimas Barreira, disse que o fechamento das garagens prejudica os que desejam trabalhar.

Outras movimentações marcaram o segundo dia de greve. Mais de 250 motoristas e trocadores da Timbira realizaram uma manifestação em frente à garagem da empresa e saíram em passeata pelas ruas da cidade até a sede do Sintro. Os grevista garantem ainda que estão seguindo as determinações do TRT-CE de manter em circulação 70% dos veículos.

Fonte: Diário do Nordeste
READ MORE - Fortaleza: Greve de motoristas na Capital prejudica 800 mil passageiros

DF: Ônibus param no início da manhã e prejudicam cerca de 300 mil pessoas


Os 2,3 mil ônibus que compõem a frota do Distrito Federal ficaram parados nas primeiras horas da manhã desta quinta-feira (10/6). De acordo com o Sindicato dos Rodoviários, cerca de 300 mil pessoas, que utilizam o transporte logo cedo, foram prejudicadas. Os funcionários se reuniram em assembleia nas garagens para discutir a greve geral, anunciada para a próxima segunda-feira (14/6).

Ainda segundo o sindicato da categoria, todos os veículos, que normalmente operam a partir de 5h, começaram a circular por volta de 7h. No entanto, os representantes dos rodoviários confirmam que, em algumas garagens, como na do P Sul – por volta de 8h30, os ônibus ainda estavam parados – pode ter havido atraso por conta das discussões.

As paradas de ônibus de várias cidades do DF ficaram lotadas de gente, que aguardava para ir ao trabalho ou para a escola. No Riacho Fundo, a opção para quem tem carro e normalmente sai de casa de ônibus foi tirar o veículo da garagem. Com isso, por volta das 7h30 o engarramento dentro da cidade estava bem maior do que o registrado em dias normais.

Na Rodoviária do Plano Piloto, as pessoas aguardavam nas baias, sem ônibus. Muitas delas foram para a lateral, ao lado do Eixo Monumental, no sentido Rodoferroviária, com o intuito de tentar carona ou mesmo embarcar em carros de passeio que aproveitaram a paralisação dos ônibus para fazer transporte irregular. Vários carros paravam por ali e logo ficavam cheios, a procura foi bastante intensa.

Quem optou por utilizar o Metrô também encontrou grande movimento nas estações. De acordo com a assessoria de imprensa da Companhia do Metropolitano do DF, um trem apresentou uma falha e foi substituído. Além disso, a quantidade de pessoas acima do normal – o Metrô não tem, em números, de quanto foi o aumento na procura do transporte – pode, segundo o órgão, ter causado atrasos nas viagens.

Relâmpago

De acordo com o diretor do sindicato da categoria, Lúcio Lima, o objetivo da paralisação relâmpago desta manhã foi informar aos representantes dos rodoviários e aos funcionários sobre o andamento das negociações. Além disso, foi uma forma de pressionar os empresários a atender as reivindicações dos rodoviários.

Lima destaca que, apesar de a greve geral, marcada para o próximo dia 14/6, ter sido decidida no último domingo (6/6), as empresas ainda não se manifestaram para tentar um acordo. Segundo ele, caso não haja negociações, a frota irá parar na semana que vem – apenas 30% dos veículos irão circular, como previsto em lei.

O Transporte Coletivo de Brasília (TCB) é, segundo o sindicato, a única empresa que não vai aderir à greve. Lima explica que a TCB tem uma economia mista e que o acordo das reivindicações dos funcionários da firma já foi negociado com o governo. No entanto, mesmo com a não aderência da TCB à paralisação, a população do DF será muito prejudicada pelo movimentos dos rodoviários, já que os ônibus da TCB circulam, a maioria, no Plano Piloto.

Reivindicações

O principal desejo da categoria, segundo o diretor do sindicato, é um reajuste salarial de 20%, além de aumento igual no tíquete cesta básica. Os rodoviários reivindicam ainda plano de saúde, licença maternidade de seis meses, fim da obrigatoriedade da jornada extra e renovação da frota de ônibus com motor traseiro. Segundo Lúcio Lima, a renovação da frota melhoraria a qualidade de vida dos rodoviários, já que ônibus com motores traseiros são mais silenciosos.

Segundo ele, grande parte dos motoristas de ônibus tem problemas de audição provocados pelo grande barulho do motor, localizado na frente na maioria dos veículos do DF. Além disso, sobre o fim da obrigatoriedade da jornada extra, Lima destaca que, por conta disso, os trabalhadores chegam a trabalhar cerca de 12h seguidas. Apesar de as horas extras de trabalho serem remuneradas, a obrigatoriedade disso é um ato desumano para o representante da categoria.

Solução

O Transporte Urbano do DF (DFTrans), responsável pelo transporte coletivo na região, destaca que o governo está de mãos atadas por que as empresas que vão paralisar as atividades são privadas. De acordo com a assessoria de imprensa do órgão, a única medida que o DFTrans pode tomar é fiscalizar a fim de verificar se 30 % da frota está circulando. No entanto, como o órgão não tem poder de polícia, não pode obrigar que a lei seja cumprida, o que cabe ao Judiciário.

A reportagem do correiobraziliense.com.br procurou o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros e das Empresas de Transporte Coletivo Urbano do DF (Setransp). No entanto, até por volta de 11h, o órgão que representa os empresários ainda não havia retornado a solicitação.


Notícias sobre o Transporte de Brasília

READ MORE - DF: Ônibus param no início da manhã e prejudicam cerca de 300 mil pessoas

Transporte curitibano é modelo Johannesburgo


A libertação do Soweto vem sendo feita de biarticulado. Mas não tem sido fácil. Diferentemente de Guadalajara, no México, Ahmedabad, na Índia, ou Cali, na Colômbia, onde é exaltado, em Johannesburgo, maior cidade da África do Sul, o sistema made in Curitiba enfrenta resistência para cumprir a inédita função social de integrar brancos e negros.

Por décadas, o bairro mais populoso da cidade, com estimados 3 milhões de habitantes, se locomoveu até o centro por meio de vans velhas e sem sinalização. Desde o começo do ano, os BRT (ônibus de trânsito rápido), inventados na capital paranaense, tentam tornar a integração mais rápida.

“Se você não tem transporte é como se fosse um prisioneiro. E nós temos muita experiência no assunto. Nelson Mandela ficou na prisão por 27 anos, eu fiquei por 12. Transporte significa igualdade e liberdade”, declarou o ministro dos Transportes, Joel Sibusiso Ndebele, há pouco mais de dois meses.

Foi a primeira vez que, apesar de metaforicamente, se explicitou o motivo pelo qual nunca houve uma linha que ligasse o principal bairro negro à zona central. Mesmo após o fim do apartheid, o regime de segregação, em 1994, foram necessários mais 16 anos para isso ocorrer. “Pela primeira vez o governo pensou nos pobres”, afirmou ontem Thembce Nhomo, 20 anos, que estava na estação Marumbi, em direção ao Soweto.

Contudo, o novo sistema seria impensável se não fosse a Copa. Em uma cidade de tráfego caótico, sem trem ou metrô, a linha é imprescindível para o acesso aos estádios Soccer City e Ellis Park. Juntos, os dois serão palco de 15 partidas, ou seja, 25% do torneio. Entre elas, a abertura e a final.

Por enquanto, a Copa, aliada às poucas linhas e à frequência dos Rea Vaya, que passam de 20 em 20 minutos, garantem a continuidade das vans quase sem prejuízos. Mas a ideia do governo é expandir o sistema, tornando a concorrência desleal. “[O ônibus] é melhor. Mais bonito, limpo e confortável. Além disso, tem mais segurança”, analisou outro usuário, Thulane Macebe, 30 anos.

Mas a filial deixa um pouco a desejar em relação à matriz. Embora os ônibus sejam importados do Brasil, as estações são diferentes, mais parecem terminais. Grandes e abertas, por isso frias no inverno. Os tubos ainda não chegaram à África do Sul.

Fonte: Gazeta do Povo
READ MORE - Transporte curitibano é modelo Johannesburgo

Rio de Janeiro: Construções irregulares chegam perto da linha do Metrô

A maioria dos barracos é feito de madeira. Os moradores falam sobre a convivência com o vai e vem dos trens. Eles afirmam que precisam passar pelos trilhos para se locomover.
Fonte: RJTV
READ MORE - Rio de Janeiro: Construções irregulares chegam perto da linha do Metrô

São Paulo: "Guru" de futuro secretário defende corredor de ônibus


O transporte coletivo nunca esteve em situação "tão crítica", não houve "grande avanço" recente e existe necessidade urgente de corredores de ônibus, mais úteis e baratos que o monotrilho -defendido por Alexandre de Moraes, secretário que está de saída da gestão Kassab.

Esse ideário é defendido por Adriano Branco, engenheiro que, além de próximo de Kassab, é tio e "guru" de Marcelo Branco, futuro chefe do trânsito e do transporte no lugar de Moraes.

O prefeito confirmou ontem oficialmente a saída de Moraes, chefe das pastas dos Transportes e de Serviços.Kassab disse que os projetos seguem os mesmos, incluindo a previsão de vetar motos na av. 23 de Maio e de novas restrições a caminhões na av. dos Bandeirantes e marginal Pinheiros.

Mas nas equipes técnicas já são esperadas novas medidas especialmente em transporte, alvo de críticas por não ter investido em corredores -exceção ao Fura-Fila. A proposta é cobrada por empresas de ônibus e pelo tio do novo secretário.

"Há visivelmente retrocesso na qualidade do transporte. O que a prefeitura pode fazer de mais eficaz são os corredores. Precisa de uma virada forte", diz Adriano, que foi secretário dos Transportes (Montoro) e da Habitação (Quércia) nos anos 80.

Marcelo, administrador de empresas, atuava no escritório do tio antes de entrar no governo. Passou pela Secretaria Estadual da Habitação e foi secretário da Infraestrutura de Kassab -quando fez projetos com dicas do tio.

Transita bem tanto entre políticos do PSDB como do DEM, mas é considerado discreto, com perfil mais técnico. Na pasta anterior, era responsável por uma obra bilionária -um túnel da Roberto Marinho até a Imigrantes.

O prefeito adotou discurso de que Moraes saiu por conta própria, para abrir um escritório de advocacia. Negou desgastes. Relatos de auxiliares de ambos são diferentes.

Além de divergências com o governo Serra/Goldman na criação de uma agência metropolitana de transportes, Moraes enfrentou desgaste por falhas na coleta de lixo e declarações sobre restrições a estacionamento nas vias públicas.

Fonte: Folha de São Paulo
READ MORE - São Paulo: "Guru" de futuro secretário defende corredor de ônibus

São Paulo: 'Linha das universidades' não passará pelo Pacaembu


A futura Linha 6-Laranja era chamada por urbanistas e técnicos do Metrô de a "linha das universidades", pois deveria passar pelos centros educacionais Unip, PUC, Faap, Mackenzie e FMU ou de "linha da Academia", por causa da proximidade do estádio do Palmeiras (apelidado na década de 1960 de "Academia do Futebol"). A companhia, no entanto, cancelou a estação que estava prevista anteriormente na Praça Charles Miller, ao lado da Faap - assim, o Pacaembu continuará sem estações, enquanto a região do Parque Antártica ganhará mais uma linha.
"Tinha de fazer linha lá (perto da Faap), porque os alunos não têm vaga para estacionar", diz o urbanista Cândido Malta Campos Filho, professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP.
Segundo o Metrô, a escolha dos locais das 14 estações a serem construídas foi feita com base na pesquisa Origem/Destino e seguiu critério de potencial de geração de número de viagens. O grande alimentador dessa nova linha serão as conexões com ônibus. A maior demanda virá da futura Estação Cardoso, com 43.688 passageiros/dia vindos de integração de ônibus. Em seguida aparece Freguesia do Ó (28.368 passageiros/dia integrados por ônibus) e Santa Marina (23.614).
Já o maior movimento de passageiros que entram nas estações por estarem nas vizinhanças aparecerá nas estações melhor localizadas, como Perdizes (25.898), Angélica (23.935) e 13 de Maio (24.809). Estão previstas integrações com as Linhas 1-Azul em São Joaquim, 4-Amarela em Higienópolis-Mackenzie, 7- Rubi e 8-Diamante da CPTM em Água Branca e com a futura Linha 16-Prata (monotrilho) na Santa Marina. / R.B. e E.R. 

Fonte: Estadão
READ MORE - São Paulo: 'Linha das universidades' não passará pelo Pacaembu

Seja Mais Um a Curtir o Blog Meu Transporte

BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

 
 
 

Prefeitura de São Paulo anuncia retomada do Complexo Viário que ligará Pirituba à Lapa

Número de passageiros no Metrô de São Paulo cresceu em 2023

Como os trens de alta velocidade estão modernizando e desenvolvendo a Ásia

Em SP, Apenas 3 em cada 10 domicílios ficam perto de estações de metrô e trem

NOVO BRT RIO


Brasil precisa sair da inércia em relação aos ônibus elétricos

Brasil tem mais de cinco mil vagões de trem sem uso parados em galpões

LIGAÇÃO VIÁRIA PIRITUBA-LAPA


Seja nosso parceiro... Nosso e mail: meutransporte@hotmail.com

Prefeitura do Rio inaugura o Terminal Intermodal Gentileza

‘Abrigo Amigo’ registra 3,5 chamadas por dia em Campinas

Ônibus elétricos e requalificação dos BRTs tornam transporte eficiente e sustentável em Curitiba

Brasil prepara lançamento do primeiro VLT movido a hidrogênio verde

Informativos SPTrans

Nova mobilidade urbana revela o futuro dos deslocamentos

Em SP, Passageiros elogiam Tarifa Zero aos domingos

Porto Alegre terá 12 ônibus elétricos na frota em 2024

Recife: Motoristas mulheres são mais confiáveis no transporte coletivo junto aos usuários

Obras do VLT em Curitiba devem custar cerca de R$ 2,5 bilhões

VLT no terminal Gentileza


Com metrô, Salvador deixou de emitir mais de 45 mil toneladas de CO2 em oito anos

Barcelona dá transporte gratuito para quem deixar de usar carro

Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960