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Salvador: Greve de ônibus confirmada para Quarta-feira

sexta-feira, 21 de maio de 2010


Os rodoviários aprovaram por unanimidade a greve da categoria nas duas assembleias realizadas nesta quinta-feira, 20, de acordo com o presidente do Sindicato dos Rodoviários na Bahia, Manoel Machado. Os trabalhadores participaram de um encontro pela manhã e outro pela tarde, às 15h.
O encontro desta tarde serviu para referendar a decisão obtida na reunião da manhã, que previa a aprovação da greve. Durante a primeira assembleia do dia, cerca de 400 motoristas e cobradores compareceram; já pela tarde mais de mil trabalhadores estiveram presentes, segundo o vice-presidente do Sindicato, Ubirajara Sales.

Após o encontro, que foi finalizado por volta das 17h30, Manoel Machado informou que os rodoviários vão esperar uma saída para o impasse da negociação com os empresários até as 12h da próxima terça-feira.
Caso não haja acordo, a greve será iniciada à meia-noite de quarta-feira, 26. "Isso se não houver proposta até lá. Sempre estivemos e continuamos à disposição para buscar um acordo. A greve é a última consequência", disse Machado.
Segundo Jorge Castro, assessor de Relações Sindicais do Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Salvador (SETPS), não haverá mais concessões aos rodoviários. "Não tem discussão, vamos solicitar que o TRT [Tribunal Regional do Trabalho] resolva o conflito". Castro ressalta que, a partir de agora, é o Tribunal quem pode resolver a questão, estabelecendo uma porcentagem do serviço para que os usuários de transporte público não sejam prejudicados.
Reivindicações - A categoria quer 15% de reajuste, e os empresários oferecem 2,8%. A categoria também pede 30% de aumento no tíquete-alimentação e pagamento do benefício durante as férias. A proposta de greve do sindicato é que uma frota mínima de 30% de ônibus circule pela cidade, garantindo a prestação do serviço básico de transporte. O percentual deve ser determinado pela Justiça.

Fonte: A Tarde
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Rio de Janeiro: Licitação de linhas de ônibus pode emperrar


A Justiça acolheu um pedido do Ministério Público estadual e determinou que seja feita a licitação das linhas de ônibus municipais. Porém, condicionou a deflagração do processo a um levantamento, a ser feito pela prefeitura, para apurar se as empresas que exploram o serviço têm direito a indenização. Se ficar comprovada a necessidade de ressarcimento, o município só poderá dar início à licitação após o pagamento da indenização. A Procuradoria Geral do Município informou que só vai se pronunciar sobre o caso após a publicação da decisão, que deverá acontecer na segunda-feira, quando está prevista também a divulgação do edital de licitação.
A procuradora Patrícia Rosa disse que o MP, autor da ação, vai entrar com recurso, por considerar que o processo de licitação não pode estar vinculado ao fato de as empresas terem ou não direito à indenização.
Nesta sexta-feira, o Sindicato dos Rodoviários do município do Rio realiza assembleia para decidir se a categoria, que reivindica 15% de aumento salarial, fará greve na próxima segunda-feira.

Fonte: O Globo



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SPTrans altera itinerário de linhas de ônibus na zona leste


Para oferecer melhor atendimento aos passageiros dos serviços 3795/10 Jd. São Carlos - Metrô Itaquera (no sentido bairro/centro) e 3795/21 Cohab Fazenda do Carmo - Metrô Itaquera (no sentido centro/bairro), os quais eram atendidos próximos à Fundação CASA (antiga FEBEM), terão os itinerários de suas linhas alterados a partir de sábado, 22 de maio, de forma a diminuir o tempo de percurso, sem comprometer a quem freqüenta o local.

Para informações sobre os trajetos de linhas de ônibus consulte itinerários ou ligue 156.

Linhas e itinerários:

3795/10 Jd. São Carlos - Metrô Itaquera
Ida: normal até Avenida Itaquera, Avenida Miguel Inácio Cury, Avenida Prof. Eng. Ardevan Machado (à direita), seguindo normal.Volta: normal até Avenida Prof. Eng. Ardevan Machado, Avenida Miguel Inácio Cury (à direita), Avenida Itaquera, seguindo normal.

3795/21 Cohab Fazenda do Carmo - Metrô Itaquera
Sentido Único: normal até Avenida Itaquera, Avenida Miguel Inácio Cury, Avenida Prof. Eng. Ardevan Machado, Acesso, Rua Dr. Luiz Ayres, Rua Eng. Sidney A. de Moraes, Acesso ao Term. Metrô Itaquera, Saída 02, Acesso, Avenida Prof. Eng. Ardevan Machado, Avenida Miguel Inácio Cury (à esquerda), Avenida Itaquera, seguindo normal.

Fonte: SPTrans
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São Paulo: Atende participa de 13 eventos neste fim de semana


A SPTrans colocará à disposição 100 veículos do serviço Atende para serem utilizados em 13 eventos neste fim de semana, dias 22 e 23 de maio. O Atende é uma modalidade de transporte porta a porta, gratuito, destinado às pessoas portadoras de deficiência física com alto grau de severidade e dependência, impossibilitadas de utilizar outros meios de transporte público.

Sábado - 22/05/2010
Associação Solidariedança de Arte e Cultura (2 veículos)
Associação de Pais e Amigos de Pessoas Portadoras de Deficiência dos Funcionários do Banco do Brasil - APABB (2 veículos)
AACD - Mooca (3 veículos)
Vivência e Inclusão da Pessoa com Deficiência Através de Atividades e Sensibilização - VIDA (3 veículos)
Fraternidade Cristã de Pessoas com Deficiência - FCD (7 veículos)
Associação Desportiva para Deficientes - ADD (7 veículos)
Clube dos Paraplégicos de São Paulo - CPSP (12 veículos)
Instituto das Pessoas com Deficiência da Anhanguera - IPDA (22 veículos)
Subprefeitura Capela do Socorro (15 veículos)
Total de veículos à disposição: 73

Domingo - 23/05/2010
Igreja Nacional do Nosso Senhor Jesus Cristo (1 veículo)
Academia HP Sport (3 veículos)
Fraternidade Cristã de Pessoas com Deficiência - FCD (15 veículos)
Igreja Batista Esperança - Grupo Shekiná (8 veículos)
Total de veículos à disposição: 27

Fonte: SPTrans
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Série Transporte pelo Mundo começa na África do Sul, O País da Copa 2010

Transporte vira dilema para quem vai à África do Sul ver a Copa do Mundo

Um autêntico dilema se apresenta para os torcedores que visitam a África do Sul durante a Copa do Mundo (11 de junho a 11 de julho), que começa daqui a apenas um mês em um país três vezes maior que a Alemanha e onde a rede de transportes ainda não está muito desenvolvida.
A África do Sul investiu US$ 2,6 bilhões para melhorar estradas e aeroportos, construir um novo trem e pôr em marcha um sistema de ônibus rápidos durante o torneio, ainda que os especialistas acreditem que as reformas no setor possam não agradar os 373 mil visitantes estrangeiros esperados.

Para se deslocar entre as nove cidades-sede, muitas separadas por mais de mil quilômetros, o avião aparece como a opção mais conveniente.
O custo das passagens, que chegou a subir até 215% nos dias de jogos, sofreu uma grande queda depois que autoridades locais iniciaram uma investigação por um possível acordo ilegal de preços entre as companhias.

Apesar dos trabalhos de adaptação, que em algumas ocasiões vão até a construção de um terminal provisório, os aeroportos de cidades pequenas como Port Elizabeth (sul) ou Bloemfontein (centro) têm risco de se verem saturados.
Os ônibus que ligam as cidades das partidas podem ser uma alternativa, em um país onde os veículos particulares são muito utilizados e o número de mortos nas estradas subiu para 16 mil no ano passado.
Mas é no interior das cidades que os transportes provocam maiores preocupações. Até a queda do regime segregacionista branco, em 1994, os transportes urbanos tinham como objetivo separar os bairros brancos dos guetos negros, e dezesseis anos depois ainda se nota essa marca.
"Sob o apartheid, as cidades estavam reservadas aos brancos", lembra Ibrahim Seedat, do Ministério dos Transportes. "Levará anos e constantes investimentos para desenvolver uma rede de qualidade, acessível a todos", disse.
Para suprir a falta de uma rede de transportes públicos, foi desenvolvida durante décadas para garantir o deslocamento dos negros dos "townships" uma rede de micro-ônibus privados, que atuam de forma autônoma.
Nestes últimos meses, um sistema de ônibus rápidos foi inaugurado em Johannesburgo, Cidade do Cabo e Durban, provocando a raiva dos condutores desses coletivos, muito organizados e que viram seu monopólio ameaçado.
Recentemente, um ataque contra esses novos ônibus provocou a morte de um homem em Soweto e, no total, oito pessoas ficaram feridas em confrontos com armas de fogo.
Em Johannesburgo, os visitantes poderão recorrer também a um trem regional rápido e também novo, o Gautrain.
Uma linha será inaugurada três dias antes do início do torneio para cobrir o trajeto entre o aeroporto e o bairro de negócios de Sandton, no norte da cidade, evitando assim os grandes engarrafamentos das estradas na hora do rush.
Para chegar aos estádios, situados na parte sul da cidade, haverá também ônibus destinados a levar os torcedores.
Um sistema parecido durante a Copa das Confederações em junho de 2009 beirou o desastre na província densamente povoada que rodeia Johannesburgo, mas os organizadores insistiram que aprenderam a lição e que os erros não se repetirão.

Novo sistema de ônibus da África do Sul expõe divisões raciais

Desde os tempos do apartheid, quando os negros eram obrigados a viver em cidades no subúrbio de Johannesburgo, a doméstica Susan Hanong, de 67 anos, enfrenta uma longa viagem até a casa de família onde trabalha, na região nobre da cidade. Para facilitar a vida dela e de milhões de pessoas, que vivem longe dos centros comerciais, foi criado o sistema de ônibus expresso.

“O ônibus é mais confortável. Na lotação, eles gritam: ‘sai da frente, vó!’ No ônibus, ninguém grita. É disso que eu gosto”, conta Hanong. Mas o projeto, inaugurado em agosto do ano passado, está atrasado e corre o risco de não ser concluído até a Copa do Mundo, em Junho. O sistema enfrenta a resistência, muitas vezes violenta, dos donos de lotação, que transportam 14 milhões de pessoas diariamente e temem prejuízos. Além disso, a minoria branca, moradora de áreas residenciais nobres, não quer os ônibus em seus bairros.

“Não é uma questão racial, mas uma proteção da região, que ficaria mais poluída, com trânsito congestionado e desvalorizada financeiramente”, defende Tessa Turvey, que vive em bairro nobre da Zona Norte da capital.

“A discussão pública do impacto dessa questão mostra que, em muitos níveis, a cidade ainda é muito dividida geograficamente, racialmente e em termos de qualidade de vida”, rebate Rehana Moosajee, do Departamento de Transportes. A África do Sul progrediu muito desde o fim do apartheid, em 1994. Mas a desigualdade de renda entre brancos e negros aumentou. Os ônibus expressos que deveriam unir Johannesburgo não conseguem chegar aos bairros onde a maioria dos usuários trabalha. Apesar dos obstáculos, muitos passageiros apreciam o novo serviço. “Melhorou muito. Agora eu posso sentar aqui. Antes eu não podia, porque sou negra. Tudo está mudando”, diz Susan Hanong.

África do Sul vai inaugurar trem de alta velocidade às vésperas da Copa



O primeiro trem de alta velocidade da África do Sul, o ‘Gautrain’, será inaugurado no dia 8 de junho em Joanesburgo, três dias antes do jogo de estreia da Copa do Mundo. Nesta sexta-feira (7), os responsáveis pela obra fizeram uma apresentação do trem para a imprensa.
O trajeto que vai começar a funcionar antes da Copa vai unir o aeroporto internacional OR Tambo e o bairro de negócios Sandton, o que representa três semanas de antecipação em relação ao cronograma inicial, de acordo com declarações de Christian Gazaignes, diretor-geral da empresa de obras públicas Bouygues.

A empresa faz parte de um consórcio internacional que inclui ainda a canadense Bombardier e outras empresas sul-africanas. As obras foram iniciadas em 2006.
O projeto de US$ 3,2 bilhões tem como objetivo unir a capital administrativa do país, Petroria, com a capital econômica, Joanesburgo, em um meio de transporte que atinge 160 km/h. A linha conta com 80 km de extensão, dos quais 15 km ficam debaixo da terra, e estará concluída na metade de 2011.
Por 100 rands (R$ 30), os turistas que forem à África do Sul poderão fazer parte deste trajeto para ir do aeroporto a Sandton, onde se concentram muitos hotéis.

Copa não conseguiu resolver problema do transporte no país



Quando a Copa chegar em menos de 60 dias, muitos torcedores sentirão no dia-a-dia aquela que é uma das principais deficiências da África do Sul: o transporte público. As limitações não se restringem às cidades grandes, como Joanesburgo e Cidade do Cabo. O problema é crônico em toda a África do Sul.

O governo prometeu melhorar o sistema e legalizar as vans (aqui chamadas de “taxi”), que circulam em péssimas condições e não respeitam as leis de trânsito. Um trem rápido (Gautrain) seria a solução para o deslocamento problemático entre Joanesburgo e a capital, Pretória. No entanto, o trecho não ficará pronto a tempo do Mundial, e as vans continuam a rodar sem fiscalização. Ônibus municipais são vistos esporadicamente nas ruas e mesmo assim só nas principais avenidas. Quem mora nos bairros afastados está isolado.

Vans não têm sinalização sobre itinerário


O problema que é as vans não têm letreiros indicando seu itinerário. Cada bairro ou região corresponde a um sinal com os dedos, então é preciso conhecê-los ou perguntar na rua. Também não há paradas demarcadas, ou melhor, qualquer esquina pode ser um ponto. Basta fazer o sinal que as vans param em qualquer lugar, até no meio da rua.Dedinho pra cima, sinalizando o centro da cidade, a primeira van parou em menos de dez minutos. O preço é outra variável – depende do lugar onde você pega a van, ou seja, quanto mais perto do seu destino, mais barato fica. Desembolsei R9 (pouco mais de R$ 2) pelo trajeto.A van não estava cheia, e o motorista deu voltas pela cidade para pegar mais passageiros. Em geral, as vans têm capacidade para dez pessoas, mas dificilmente circulam com menos de 14. Também é muito raro encontrar um passageiro branco, mas não há nenhum tipo de hostilidade.

Terminal caótico e falta de informação
Do centro, era preciso voltar à Sandton. Achar uma van que me levasse de volta foi uma missão trabalhosa. Como elas não têm números ou qualquer informação, era impossível saber para onde estavam indo. A solução foi andar até o terminal de vans (“taxi rank”). Só que ele é um caos - diversas vans estacionadas sem qualquer ordem ou placa de identificação. Após perguntar a vários motoristas de onde saía a van para Sandton, consegui embarcar. Naquele momento, toda a boa impressão causada pelo BRT já havia dado lugar à frustração (e irritação).
Fonte: G1
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Aracaju: Custo operacional do transporte pode ser reduzido em 15%


A maioria das pessoas talvez não se dê conta de que um ônibus rodando a 10 quilômetros por hora transporta apenas a metade do número de passageiros que levaria se operasse a 20km/h. Mas os empresários de transportes conhecem bem essa realidade.
Sabem que há uma relação quase linear entre a velocidade operacional da frota nas horas de pico e o custo operacional. Sabem que aumentar a fluidez e a velocidade comercial do transporte público é essencial para conter os custos e as tarifas e estancar a perda de passageiros para o transporte individual.
É claro que criar faixas exclusivas para o transporte coletivo – com ônibus de grande capacidade formando verdadeiros metrôs de superfície, livres de congestionamentos – é fundamental. Porém, essa solução é, por definição, limitada aos eixos troncais. A grande maioria dos ônibus urbanos roda – e continuará a rodar – na vala comum do trânsito, disputando espaço com o automóvel.
A frota de veículos no Brasil cresceu 76,5% entre 2001 e 2009. Incentivos fiscais para aquisição de motocicletas estão roubando milhões de passageiros dos sistemas de transporte coletivo (sem contar que roubam milhares de vidas de jovens). Milhões de carros, tanto os mais novos quanto as sucatas ambulantes que ninguém tem coragem de tirar de circulação, entopem as vias e os cruzamentos, impondo severos atrasos ao trânsito em geral e comprometendo a qualidade do transporte coletivo em particular.
Pesquisas da CNT revelaram que em 11 grandes cidades brasileiras, nos principais corredores sem tratamento preferencial para o transporte público, a velocidade operacional medida era de apenas 14,7km/h. Para levar essa velocidade a 17kmh, é preciso um aumento de 15%. Pode parecer pouco, mais isso significaria uma economia de 20 minutos num percurso hoje realizado em duas horas.
Os principais nós do trânsito brasileiro estão nos cruzamentos, onde milhares de semáforos alocam o tempo precioso dos usuários ao espaço viário disponível. A indústria nacional oferece no mercado equipamentos sofisticados de controle: semáforos com LEDs de alta visibilidade e manutenção baixa, controladores de tempo que dividem os tempos verdes conforme os fluxos em tempo real, “tags” para priorizar ônibus e veículos de emergência e comunicação de dados de alta tecnologia. De rápida implantação e custos relativamente baixos estes sistemas de verdadeiros computadores da rua podem gerenciar o congestionamento e minimizar os atrasos dos veículos de transporte público.
E não podemos esquecer das conversões à esquerda, que permanecem nos ‘nós’, criando cruzamentos com semáforos de “três tempos”, onde as frotas de ônibus perdem um tempo valioso. Há, ainda, a permissão de estacionamento permitidos junto ao comercio, que roubam uma faixa inteira de trânsito, a falta de binários essenciais, e – temos que admitir – os costumeiros pontos de ônibus nas esquinas, que bloqueiam faixas inteiras justamente nos cruzamentos mais críticos.
Os empresários de transportes em todas as grandes cidades do país poderiam baixar os custos nas suas linhas principais e troncais em cerca de 15% aumentando a velocidade comercial do ônibus que trafegam junto com o trânsito. Sem custo; basta otimizar a operação dos cruzamentos principais, minimizando os atrasos e oferecendo prioridade aos ônibus de maior porte. Mas é preciso convencer os gestores municipais a melhorar a circulação nos pontos críticos dos itinerários, com sinalização e técnicas de engenharia de tráfego modernas e adequadas.
Não é necessário fazer mirabolantes importações de “semáforos inteligentes” onde um computador “faz tudo”, (porque atrás de um semáforo inteligente muitas vezes se esconde uma esperteza). Não há computador mágico que faz tudo: há que programar todos os sistemas com dados reais e calibrar a programação de acordo com as características da realidade local.
São tarefas complexas e que exigem paciência e treinamento, mas os resultados são positivos e aparecem quase instantaneamente. A engenharia nacional dispõe de toda a tecnologia e dos recursos humanos necessários. Falta apenas a demanda dos grupos mais interessados. E no trânsito brasileiro, o grupo que perde mais com os congestionamentos são as empresas de transporte.
O título diz que os benefícios operacionais poderiam ser obtidos de graça. Confesso, menti. Vai custar o esforço de identificar os ‘nós’ do trânsito, quantificar as perdas de tempo mais brutais e buscar as soluções junto à industria. Mas será um esforço visando ao legitimo interesse próprio e a modernização do país. Vale lembrar que na última eleição para o Prefeito de Londres, a reprogramação dos semáforos foi um dos principais pontos da campanha do candidato do partido Conservador. Que acabou ganhando.
Alan Cannell é engenheiro civil pela University College com mestrado em Transportes pela Leeds University, ambas em Londres. Atuou como chefe Controle de Trânsito por 10 anos no IPPUC, Curitiba. É diretor técnico Programa Volvo de Segurança. Atualmente trabalha no Jaime Lerner Consultores Associados.

Fonte: NTU Urbano 152
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