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Fortaleza: MPE aprova redução da tarifa e fim de estacionamentos

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Promotor Antônio Gilvan de Abreu defende a retirada de 40 mil veículos por dia das ruas da cidade para que o trânsito flua melhor.
Passagem de ônibus mais baratas fora do horário de pico não só é apoiada pela população em geral, em particular usuários do sistema e classe média proprietária de veículos, como pelo Ministério Público Estadual (MPE). O titular do Núcleo de Atuação Especial de Controle, Fiscalização e Acompanhamento das Políticas Públicas do Trânsito (Naetran), do MPE, Antônio Gilvan de Abreu Melo, considera a proposta "excelente".
Ele tomou conhecimento da medida por meio de matéria publicada, com exclusividade, pelo Diário do Nordeste, na edição de ontem. Na sua avaliação, a redução da tarifa sozinha não irá tornar o transporte coletivo mais atraente para quem tem carro. "É preciso oferecer um ônibus de mais qualidade, conforto, segurança e pontualidade". Sem isso, salienta, aliada às vias desimpedidas e sem buracos, somente as pessoas que já usam o transporte de 9 às 16 horas e depois das 20 horas, é quem se beneficiará.
O fim dos estacionamentos também foi outra medida comemorada pelo representantes do MPE. A proposta foi anunciada pelo presidente da Empresa de transporte Urbano de Fortaleza, Ademar Gondim, como sendo uma das possíveis alternativas da Prefeitura. O presidente da Autarquia Municipal de Trânsito (AMC), Fernando Bezerra, que está em viagem aos Estados Unidos não se pronunciou sobre a questão. Entretanto, a ideia é uma das estudadas pelo órgão com o objetivo de melhorar o fluxo de veículos, segundo a assessoria de imprensa.
De acordo com o promotor de Justiça, outra alternativa, seria a implantação de estacionamentos paralelos ao meio-fio. "É louvável e diminuiria os transtornos enfrentados pelos motoristas toda vez que outro entra ou sai de ré do parqueamento. Será bem vinda".Outra contribuição para aliviar as principais ruas e avenidas de Fortaleza, Antônio Gilvan defende a implantação de estacionamentos no entorno de bairros como Aldeota, Centro, Dionísio Torres, Papicu, Bairro de Fátima, Parangaba e Montese. "São equipamentos públicos, com segurança para o veículo, onde o condutor pode deixar seu carro, pegar um transporte público para se deslocar ao trabalho ou outra atividade".
O próprio promotor de Justiça é usuário de ônibus. Ele conta que prefere deixar o carro em casa e quando não pode ir no coletivo apela para um colega ou toma um táxi. "É tranquilo, mas somente depois das 8 horas. Chego sem problema à Procuradoria de Justiça, sem estresse ou preocupação".Conquistar usuários com o perfil do promotor, proprietários de carros, é uma das metas da passagem com valor mais baixo. Entretanto, estima Antônio Gilvan, sem outras ações isso será muito difícil.
A advogada Maria Valéria de Moura, mora na Aldeota e trabalha na Parangaba. Para chegar ao escritório às 9 horas, sai de casa antes das 7h30. "O trânsito simplesmente não anda. É um inferno, tenho dor de cabeça, fico nervosa e tudo isso causado durante o percurso".
Ela tem carro há dez anos e nunca usa ônibus. "Se o sistema fosse outro, com o ônibus passando no horário certo e andasse rápido e eu fosse sentada, não me incomodaria em mudar esse comportamento".
O microempresário Eduardo José Albuquerque confessa que utiliza coletivo somente quando viaja à Europa. "Lá é outra coisa e não esse bagunça que é enfrentada aqui. Se fosse diferente, eu até me arriscaria".
As providências em estudo pela Prefeitura são bem aceitas por quem atua no transporte público e os usuários. A redução no preço da tarifa, por exemplo, já vem sendo colocada para avaliação dos gestores do sistema. Supervisores e coordenadores de todos os terminais rodoviários foram ouvidos, em reunião, com representantes da prefeitura e se posicionaram favoráveis.
O supervisor do Terminal da Parangaba, Francisco Humberto Soares, afirma que isso equilibraria os horários de maior e menor demanda. "Teríamos mais controle sob as filas e diminuiriam os conflitos, isso sem falar na redução do estresse do motorista, trocador, fiscal e quem gerencia o sistema".
O Terminal da Parangaba é um dos maiores da cidade. Por lá, circulam, diariamente, 230 mil passageiros. Nos horários intermediários, entre 9 às 16 horas, e após às 20 horas, o número cai para 90 mil. Uma diminuição de 140 mil usuários. São 47 linhas de ônibus, incluindo os chamados corujões e inúmeras viagens.
A dona-de-casa Maria Auxiliadora Sousa relata que sai de casa somente quando tem algo muito importante para fazer no Centro da cidade. Ela mora na Parangaba. "Já sei que saindo depois das 9 horas eu vou e volto em ônibus sentada. Se baixar o preço da passagem, será melhor ainda".
Outro que nem acreditou quando leu a matéria do Diário do Nordeste foi o vendedor autônomo Pedro Jorge Silva de Oliveira. "Com esse incentivo, posso planejar todo o meu dia com os clientes para horários fora do pico. Será ótimo".
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Cidade de Campo Grande concede mais gratuidade no transporte coletivo do que deveria

Segundo a Agetran, 28% do volume de pessoas que utiliza ônibus tem o passe gratuito. Em Campo Grande existem cerca de 53 mil estudantes beneficiados pelo passe, sendo 22 mil da rede particular de ensino.

O prefeito de Campo Grande Nelsinho Trad (PMDB) ainda não viu a minuta que elaborada pela Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) que sugere redução no número de gratuidades concedidas a estudantes que se utilizam do transporte coletivo. Porém, adianta que mudanças são necessárias. “Se você for avaliar a legislação verá que existe uma relação entre o número de gratuidades e o de pagantes. Já passamos esta margem. Ou seja, estamos concedendo benefícios a mais”, explicou durante inauguração das obras da Via Morena.
O prefeito não mencionou números para embasar sua argumentação, mas disse que pretende agir com justiça. Ele afirma querer que a gratuidade continue sendo concedida em sua gestão, mas sem excessos e atendendo a quem realmente precisa dela. “O passe do estudante é um benefício social”, frisou.
O prefeito não descartou a possibilidade de as alterações atingirem estudantes da rede pública de ensino. Quando questionado, ressaltou que a proposta será debatida com a comunidade. Ele garante que ouvirá as escolas públicas, DCE´s, empresa e Câmara dos Vereadores e outros agentes interessados.
Nelsinho não menciona qualquer data para as alterações entrarem em prática. “Temos um ano para organizar isso”, respondeu. Ou seja, baseado nisso, presume-se que em 2010 o benefício deve ser concedido exatamente como é hoje, sem modificações.
As mudanças precisam obrigatoriamente ter a aprovação na Câmara dos Vereadores.
Pelo texto original da minuta, só teria direito a isenção total na tarifa do transporte escolar o estudante que for bolsista integral da rede particular. Também poderia haver restrição no benefício para alunos de escolas públicas.
Porém, após a polêmica causada pela divulgação da minuta, a Agetran informou que uma segunda seria elaborada. Desta vez, não se faria distinção entre alunos da rede pública e particular de ensino, afirmou o diretor presidente da Agetran, Rudel Trindade Júnior.
Segundo ele, a proposta é manter o benefício do passe integral para todos os alunos, tanto de escolas públicas ou particulares, que comprovarem renda familiar de até três salários mínimos (em valores de hoje, R$ 1.395,00). Caso não atendam as exigências, os alunos terão direito ao meio passe.

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Empresas de transporte coletivo de Florianópolis devem receber R$ 650 mil até terça-feira

O pagamento dos mais de R$ 650 mil de subsídios às empresas de transporte coletivo de Florianópolis depende apenas da assinatura do prefeito Dário Berger.
O dinheiro é referente à complementação de receita das empresas do mês de julho. A parcela de agosto só deve ser paga depois da prestação de contas daquele mês. Segundo o secretário de Transporte, Mobilidade e Terminais, João Batista Nunes, a parcela só é paga depois da prestação de contas, feita nesta semana. Assim, o pagamento deve ser feito até, no máximo, o início da próxima semana.
O cálculo do subsídio inclui quilometragem percorrida, depreciação dos veículos, manutenção do sistema eletrônico, número de usuários naquele mês e outros. A conta chega a um número médio de R$ 0,15 por passageiro. Nunes lembra que o orçamento para este ano previa o subsídio de R$ 0,10 por passageiro. Mas, depois da greve, a prefeitura aumentou o valor para R$ 0,15. Com isso, de acordo com ele, a Secretaria de Finanças está precisando buscar recursos de outras pastas para cobrir o valor.
O secretário de Transportes afirma que a redução de horários em 36 linhas não diz respeito ao atraso no pagamento do subsídio. Segundo ele, o sistema está "viciado" com uma oferta de ônibus superior à demanda. Os dados da secretaria apontam quem em 10 anos houve aumento de 30 mil usuários do transporte coletivo. Por outro lado, a oferta de ônibus cresceu 60%.
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Comissão federal debate transporte urbano em Fortaleza

Comissão Especial da Câmara Federal responsável por analisar os projetos que criam diretrizes para o transporte coletivo urbano realizou, na tarde desta quinta-feira (29/10), audiência pública na Assembleia Legislativa. Na ocasião, o deputado Federal Chico Lopes (PCdoB), que propôs o debate, destacou a importância de discutir e apresentar propostas sobre a organização do transporte público em Fortaleza.

Chico Lopes destacou algumas características urbanas de Fortaleza e criticou “a falta de planejamento e o caos no transporte público na Região Metropolitana”. O parlamentar ressaltou a necessidade de priorizar o transporte coletivo de qualidade e debater a questão da mobilidade, além de propostas como a integração e a implantação de um rodízio para circulação de automóveis.
O deputado federal Francisco Praciano (PT-AM), vice-presidente da comissão, disse que o objetivo da audiência é colher propostas. Ele afirmou que a comissão tem um perfil empresarial e é preciso reunir os diversos segmentos que utilizam o transporte coletivo, como idosos, deficientes ou estudantes.
A comissão foi criada para analisar quatro projetos com teor semelhantes e instituir diretrizes para o transporte coletivo urbano; definindo questões como planejamento, tarifas, concessão e desenvolvimento do sistema. O projeto 694/95 foi apresentado pelo ex-deputado Alberto Goldman, atual vice-governador de São Paulo; outros dois são do deputado Chico da Princesa (PR-PR) e do ex-deputado Sérgio Carvalho (PSDB-RO) e outro do Governo Federal.O presidente da Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor), Ademar Gondim, fez um balanço do sistema de transporte coletivo na Capital e destacou o problema da baixa velocidade dos ônibus, que andam a uma média de 11 Km/h. Ele falou sobre ações da Prefeitura, como o controle da arrecadação nos ônibus e o cadastramento do setor alternativo e sugeriu que as diretrizes tenham regras claras de financiamento e priorizem o transporte coletivo.
O deputado Lula Morais (PCdoB) disse que a solução para o trânsito de Fortaleza seria o investimento em massa no transporte coletivo e sugeriu a reativação de trens de passageiros. “Se o transporte coletivo tiver qualidade para absorver a população, as pessoas vão deixar o transporte individual”, afirmou.Também participaram do debate o deputado federal Eugênio Rabelo (PP-CE), o prefeito de Maranguape, George Valentim; o diretor geral do Metrofor, Edílson Aragão, o coordenador do Transfor, Daniel Lustosa, e ainda vereadores de municípios da Região Metropolitana de Fortaleza e representantes dos sindicatos dos Motoristas.
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Passageiros enfrentam superlotação e risco em vans de SP

sábado, 31 de outubro de 2009

Ao longo da viagem, veículos vão ficando lotados. Motoristas cometem infrações, como dirigir no acostamento.
Motoristas de vans colocam em risco, diariamente, a vida de passageiros que usam transporte coletivo entre as cidades de São Paulo e Guarulhos, na região metropolitana. A viagem começa após um homem tentar levar passageiros para uma rua, ao lado do Terminal Armênia, na Zona Norte de São Paulo. É dela que sai uma van para Guarulhos, sem nenhuma identificação.

Perto do local, há mais vans regulares que, segundo os passageiros, também têm problemas de segurança. O manobrista José Souza relata que batidas e acidentes acontecem. “Eles correm muito, pegam passageiro, vai muito cheio, né? Não tem segurança nenhuma”, completa o vendedor Joel Moreira Santos.

As vans partem do Terminal Carrão, na Zona Leste, e da Estação Armênia. Elas seguem para Guarulhos pela Rodovia Ayrton Senna. O cobrador da lotação regular oferece uma viagem confortável, mas não é isso que se vê ao longo da viagem. A lotação deixa o terminal com todos os passageiros sentados, mas, depois de algumas paradas, a situação muda. Ao entrar na rodovia, muita gente viaja de pé. O calor, lá dentro, leva a mãe a tirar a roupa da criança. A van lotada de pessoas costura entre os carros na Marginal Tietê. Na estrada, os motoristas aceleram e passam dos 120 km/h. A costureira Maria Aparecida Carlos conta que já chegou a descer da van por medo. “Eles correm muito. [Tenho] medo de acontecer acidente”, diz.

Em outra van flagrada pela reportagem, o motorista dirige com apenas uma das mãos ao volante. Na outra ele usa um comunicador. E o trânsito lento não é obstáculo. Para as lotações, o acostamento da estrada vira pista expressa. Uma outra ultrapassa um caminhão-tanque pela direita e também usa o acostamento. Tanto a Polícia Rodoviária quanto a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) informaram que realizam operações de fiscalização. Segundo a Polícia Rodoviária, só neste mês, mais de 400 vans foram autuadas e nove foram apreendidas.
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Linhas especiais de ônibus para o vestibular da PUC


A Urbs - Urbanização de Curitiba S/A deverá reforçar algumas linhas de ônibus neste sábado e domingo (dias 31 e 1º de novembro), dias do vestibular da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), das 9h às 13h.
Das 7h às 8h45, ou seja, até 15 minutos antes do fechamento dos portões da PUC, haverá reforço nas linhas Cabral/Portão, Interbairros I (nos sentidos horário e anti-horário) e Interbairros V.
No mesmo horário, ônibus especiais sairão da rua José Loureiro, sentido PUC. A Linha Direta Aeroporto também terá mais ônibus, na mesma faixa horária, com embarque na estação-tubo do Centro Cívico.
Antes do início e durante as provas, fiscais da Urbs estarão controlando as linhas, garantindo o transporte normal dos estudantes que concluem a prova e retornam ao centro ou aos bairros.
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