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VLT de Cuiabá pode não funcionar em dias de chuva

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

A falta de um sistema eficiente de saneamento aliada a características geográficas de Cuiabá fará com que o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) pare em dias chuvosos por conta dos alagamentos. 

Com o grande volume chuva nos últimos dias, os tradicionais alagamentos da região central de Cuiabá voltaram a aparecer. O que despertou medo na população, já que os pontos fazem parte da rota do VLT. Internautas chegaram a criar e espalhar fotos-montagens em que o transporte se encontra em meio a pontos completamente inundados. 
Segundo o professor de Transporte e Logística da faculdade de Engenharia Civil da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Luiz Miguel de Miranda, o medo não é em vão. Ele explica que a geografia da região central faz com que boa parte da água se acumule na avenida Tenente Coronel Duarte (Prainha). 

“Chove e a água desce o morro da Luz, a avenida Getúlio Vargas, a avenida Dom Bosco entre outras e vai parar na Prainha. Além de tudo, a enxurrada também vai levando o que tem pela frente: sapato, pneu, lixo... E tudo vai ficando no meio da avenida. Onde daqui uns dias ficarão os trilhos”. 

Segundo o professor, a Secopa deveria ter feito um trabalho de saneamento no local e feito a separação do esgoto para facilitar o escoamento da água da chuva e diminuir o mau cheiro. “Não sabemos como vai ser porque eles não quiseram fazer a separação. O projeto também nunca foi apresentado ou discutido no Crea (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso) ou no Ministério Público”. 

Ele aponta que dois trechos são os mais críticos na região central: o das proximidades da Prainha com a Voluntários da Pátria e a Campo Grande. “A água sobe muito nestes locais, às vezes ultrapassa um metro. O VLT não é submarino ou subaquático. Ele não foi feito para rodar em uma lâmina de 10 centímetros de água, sequer.” 

A assessoria do Consórcio VLT Cuiabá-Várzea informou por meio de nota que a implantação do VLT em Cuiabá e Várzea Grande prevê a reestruturação e a readequação de toda a rede pluvial existente ao longo dos 22 km do percurso. Desta forma, os transtornos provocados pela chuva, principalmente pelo excesso dela, em alguns pontos das cidades serão sensivelmente reduzidos. 

Conforme a assessoria, o Consórcio VLT está implantando um novo sistema de drenagem, modificando e melhorando praticamente todo o sistema atual, considerado como subdimensionado na maioria dos trechos. 

Já no que se refere à operação, assim como qualquer meio de transporte, o VLT poderá ter paralisações pontuais quando a precipitação for maior do que a projetada, mas como o sistema de drenagem estará ajustado, este período de paralisação será o mais curto possível. Segundo o consórcio, a paralisação, se ocorrer, será mais por precaução. 

Informações: Diário de Cuiabá
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Para Agecopa, VLT é inviável pelo custo final da tarifa

quarta-feira, 16 de março de 2011

A viabilidade de implantação do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), em vez do BRT (Bus Rapid Transit ou ônibus de via rápida), no contexto da infraestrutura viária para a Copa do Mundo de 2014, em Cuiabá, é contestada pelo presidente da Agência Estadual de Projetos da Copa (Agecopa), Yênes Magalhães.

Em entrevista ao MidiaNews, o executivo observou que, por mais que as desapropriações diminuam, já que o espaço que o VLT ocupa é menor que o BRT, ou ainda que o custo da construção seja menor, o foco é no valor da passagem que a população irá pagar. Em termos comparativos o VLT é como se fosse um "metrô" de superfície, diferentemente do BRT, uma espécie de ônibus "sanfonado", com capacidade maior que os atuais.

"Vários aspectos têm de ser analisados, mas o BRT é mais viável. O VLT é inviável pelo custo da tarifa para a população. Você pode até ter empresário que faça o VLT, mas qual será a diferença de preço na hora da passagem?", questionou Yênes Magalhães.

Outro ponto, conforme o presidente da Agecopa, é que, desde o início da escolha de Cuiabá como uma das cidades-sede do Mundial de 2014, o BRT foi o modelo de transporte público estudado para a reestruturação do sistema de transporte público da capital mato-grossense.

Além disso, o próprio empréstimo que o Governo do Estado conseguiu, no valor de R$ 454 milhões, junto à Caixa Econômica Federal, foi para a implantação do BRT, não para o VLT.

"Voltaríamos à estaca zero. Podemos ter problemas com a Caixa e, se for mudar tudo, o cronograma das obras também pode ser prejudicado. A empresa que o presidente da Assembleia Legislativa, José Riva, convidou para fazer os estudos de viabilidade do VLT afirmou que cobriria os gastos excedentes. Mas, volto a reforçar: de nada adianta, se isso refletir em uma tarifa alta", analisou.

Viabilidade

O presidente da Assembleia é um dos grandes defensores do projeto do VLT para Cuiabá. No início deste mês, a convite de Riva, um grupo português, que atuará em três estados do país na construção do VLT para a Copa do Mundo, fez uma segunda visita técnica, atestando a viabilidade do transporte.

De acordo com o grupo, até o final deste mês de março, deve ser entregue à Agecopa o primeiro relatório conclusivo sobre o VLT, que, caso aprovado, continuará sendo nos dois eixos em que o BRT foi estudado.

O primeiro, do Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, até a Avenida do CPA, que passará pela área central de Cuiabá e finalizará no Centro Político Administrativo (CPA).

O segundo trecho será do Coxipó até o Centro da Capital, e que passará pela Avenida Fernando Corrêa, em direção ao Centro. A obra também inclui terminais e estações de transbordo pela avenida, que diminuiriam com a implantação do VLT.

Apesar de atestar que a troca nas formas de transporte seria inviável, o presidente da Agecopa informou que a decisão final é um consenso das Prefeituras de Cuiabá e Várzea Grande, bem como do Governo do Estado.


Fonte: Midia News

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População de Cuiabá só vai usar VLT a partir de 2015

quinta-feira, 6 de março de 2014

Somente a partir de 2015 a população de Cuiabá e Várzea Grande, cidade da região metropolitana da capital, poderá utilizar o sistema de transporte coletivo Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). A construção do metrô de superfície foi lançada para a Copa do Mundo deste ano e até foi incluída entre os compromissos do estado com a Fifa na Matriz de Responsabilidades, mas a falta de planejamento e atrasos nos trabalhos agora levam a Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa) admitir que seu projeto mais caro - licitado por R$ 1,477 bilhão - não atenderá ao evento que motivou o lançamento das obras.

Em entrevista ao G1, o secretário Maurício Guimarães, da Secopa, esclareceu na última sexta-feira (28) que, apesar da meta de concluir parte das obras do VLT entre o Aeroporto Marechal Rondon e o porto de Cuiabá até a Copa do Mundo, na prática não existe possibilidade de a população local e os visitantes usufruírem do novo modal durante o evento nem depois dele ao longo deste ano.

"Para a Copa do Mundo, não. Eles [a população] vão usufruir para o transporte público a partir – e completamente – a partir de 2015, porque a obra vai finalizar no final de dezembro de 2014", anunciou o secretário, após diferentes datas e previsões feitas pelo governo em relação ao término das obras.

Prazo descumprido
Lançado em 2011 em substituição ao sistema de corredores exclusivos para ônibus Bus Rapid Transit (BRT), o projeto do VLT foi homologado em meio a indícios de fraude no Ministério das Cidades, mas acabou recebendo financiamento federal e sendo licitado em junho de 2012 por meio do Regime Diferenciado de Contratação (RDC) - novo modelo de licitação menos rígido que o imposto pela lei 8.666/93 e autorizado pelo governo federal para obras da Copa.

Sob o nome Consórcio VLT Cuiabá, um grupo de empreiteiras venceu a licitação e se comprometeu no contrato com prazo para término das obras em 13 de março deste ano.

Apesar do prazo exíguo para a realização, à época a obra foi envolvida por otimismo: mesmo o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, chegou a assegurar que o novo sistema seria concluído antes da Copa e, até outubro de 2013 - a despeito da lentidão das obras - Secopa e Consórcio ainda insistiam que o prazo contratual seria cumprido.

Somente depois disso o governo mudou o discurso, passou a falar em trechos prioritários para a locomoção de turistas durante a Copa e a classificar o VLT como um “legado” para a população local que teria sido proporcionado pela “janela de oportunidades” aberta pela Copa. Depois, o governo estadual passou a dizer que todas as obras da Copa seriam entregues com exceção da totalidade do projeto do VLT. Por fim, a Secopa admitiu a assinatura de um termo aditivo ao contrato original para estender o prazo de execução das obras, procedimento que ainda não foi publicado pelo Diário Oficial do Estado (DOE).

Obras
Enquanto negocia a extensão do prazo junto ao governo estadual, o consórcio responsável pelas obras está iniciando a implantação dos 22 quilômetros de trilhos da via permanente do VLT previstos no projeto original.

O primeiro trecho é o que sai do futuro centro de controle, ao lado do Aeroporto Marechal Rondon, passando por um viaduto construído para a passagem do trem na Avenida João Ponce de Arruda (em frente ao terminal) para seguir até a Avenida da FEB, ainda em Várzea Grande, e chegar pelo menos até o Porto de Cuiabá até a Copa. A ideia, segundo o secretário, é finalizar as obras neste trecho prioritário para acabar com as interferências e proporcionar a mobilidade dos visitantes até a rede hoteleira.

Ainda segundo Maurício Guimarães, os trilhos estão sendo instalados no viaduto e ainda não desceram ao nível da rua na Avenida João Ponce de Arruda, onde ainda estão sendo encerrados serviço de drenagem e de implantação das calçadas para a aplicação de concreto na base dos trilhos – os quais devem somar até 7,2 quilômetros até o futuro terminal do porto de Cuiabá, cuja construção já foi iniciada. A previsão do governo é de que, durante a Copa, o trem esteja em fase de testes neste trecho.

Informações: Expresso MT

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Em Cuiabá, Sistema VLT e BRT continuam indefinidos

quarta-feira, 6 de abril de 2011

A despeito de o Poder Executivo dar a entender que o sistema de transporte coletivo que será implantado em Cuiabá para a Copa do Mundo de 2014 é o BRT (Bus Rapid Transit), o estudo de viabilidade do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) foi apresentado ontem ao governador em exercício, Chico Daltro, como alternativa para o projeto de mobilidade urbana da cidade.

O estudo foi apresentado pelo diretor-presidente da empresa, cujo nome não foi divulgado, Massimo Giavina Bianchi, que também é diretor da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp). De acordo com ele, o custo operacional, a renovação da frota, a infraestrutura e a manutenção do BRT são o dobro em relação ao VLT. Ainda conforme o diretor, o BRT não pode ser ampliado e também é menos seguro que o VLT.

Entre o BRT, VLT e DMU (VLT movido a diesel), Bianchi disse que esse último é mais barato e que a emissão de gases poluentes é praticamente nula, enquanto que o BRT polui muito. O DMU, ainda segundo o empresário, demoraria sete meses para ser implantado e, o VLT, 24 meses. O diretor-presidente afirmou ainda que o BRT poderia ser o alimentador do VLT, transportando os passageiros até a estação.

Segundo o estudo de viabilidade, considerando a frota, número de passageiros, manutenção e operação em um ano, o VLT gastaria U$ 676 milhões; o BRT, U$ 636 milhões, e o DMU, U$ 513 milhões.

Durante a sessão de ontem da Assembleia Legislativa, o deputado e presidente da Casa, José Riva, voltou a dizer que o sistema de transporte VLT terá menos desapropriações. “Serão necessárias quase 1,3 mil intervenções para implantar o BRT. No VLT, será número mínimo ou quase nada para desapropriar”.

Riva criticou a Agecopa ao dizer que a autarquia não deve ser a responsável pela escolha do sistema de transporte. “Não tem nenhum engenheiro de tráfego na Agecopa. Isso [a escolha do modelo de transporte] tem que ser decisão política de governo”, afirmou.

A capacidade de passageiros também foi citada pelo deputado no plenário. Enquanto o VLT transportaria até 575 passageiros, no BRT seriam menos de 200. “Precisaria de três veículos e meio para transportar a mesma quantidade de pessoas (...). O pior sistema é o BRT”, declarou.

O diretor-presidente da Agecopa (Agência Estadual de Execução dos Projetos da Copa do Mundo de 2014), Yênes Magalhães, disse que o estudo será avaliado hoje. Mas garantiu que ainda não há sistema eleito para a cidade. “Nós temos hoje um plano de mobilidade em que consta que a tarifa do VLT vai custar o dobro da do BRT”, afirmou. “Mas vamos analisar os dados. Se o VLT for mais barato, há a possibilidade de ele ser escolhido para Cuiabá”, declarou.




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Retomada mais uma vez as obras do VLT em Cuiabá e VG

sexta-feira, 28 de setembro de 2012


O presidente do Tribunal Regional Federal da 1.ª Região, desembargador federal Mário César Ribeiro, suspendeu a execução da liminar, concedida pela 1.ª Vara da Seção Judiciária de Mato Grosso, que determinou a paralisação das obras de implantação de modal de transporte coletivo na cidade de Cuiabá (MT). Com a decisão, as obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) estão liberadas.

O Estado de Mato Grosso recorreu ao TRF da 1.ª Região sustentando que as sucessivas decisões, ora suspendendo, ora permitindo a continuidade da obra, causam “insegurança jurídica, repercutindo sobre a viabilidade da realização da Copa do Mundo FIFA 2014 na cidade de Cuiabá”. Alega que a obra em questão “se encontra no contexto das obrigações a que cada ente federado contratualmente assumiu para sediar a Copa do Mundo”.

Argumenta que assinou, em 13 de janeiro de 2010, Matriz de Responsabilidade com a União e o Município de Cuiabá, na qual ficou consignada a execução e custeio relativas à mobilidade urbana; que, no Termo Aditivo à Matriz, firmado em 28 de setembro de 2011, definiu-se o VLT como obra de mobilidade urbana para a cidade de Cuiabá e Várzea Grande, “por isso que a não execução da referida obra de mobilidade urbana acarreta, de imediato, consequências jurídicas e econômicas podendo chegar até ao desligamento da cidade de Cuiabá como sede da Copa do Mundo FIFA 2014”.

Salienta, ainda, que a discussão do MPF, relativamente à conveniência e oportunidade da escolha governamental pelo VLT  é tardia, visto que a obra já foi contratada e iniciada. Por fim, destaca ser “impossível, a esta altura, a substituição modal de transporte coletivo para Bus Rapid Transit (BRT) ou qualquer outro” e que “suspender o contrato em tela implica tornar desnecessárias outras obras em andamento”.

Decisão – Ao analisar o pedido apresentado pelo Estado de Mato Grosso, o presidente do TRF da 1.ª Região, desembargador Mário César Ribeiro, entendeu que, na hipótese, o juízo a quo, ao suspender a execução das obras em questão, o fez sob o viés da conveniência e oportunidade na adoção do VLT como modal e transporte para Cuiabá e que o Ministério Público deixou para questionar a alteração da Matriz de Responsabilidade quase um ano após a escolha governamental pelo VLT.  “De fato, discutir, agora, a viabilidade do empreendimento, seja do ponto de vista dos custos operacionais, seja do ponto de vista financeiro, ou se é possível concluir a obra até a Copa do Mundo de Futebol em junho de 2014, quando elas já estão em pleno andamento, não me parece oportuno”, afirmou o presidente.

Na avaliação do desembargador Mário César Ribeiro, “a mudança modal de transporte coletivo para o Bus Rapid Transit (BRT) ou, mesmo, a suspensão das obras do VLT por tempo indeterminado, a essas alturas, traz mais angústias que soluções”. Para o magistrado, os supostos indícios de superfaturamento, de fraude ou de decisão arbitrária na eleição do VLT devem ser apurados, mas a decisão ora impugnada não aponta elementos suficientes para justificar medida tão drástica, prejudicando o já apertado cronograma da obra.

“Na hipótese, sem elementos concretos que justifiquem a paralisação das obras, a liminar se mostra extremamente prejudicial à ordem e à economia pública”, destacou o presidente do TRF da 1.ª Região, ressaltando que “a obra deve prosseguir, sem prejuízo das investigações sobre supostas irregularidades relatadas pelos autores da ação civil pública, bem como da fiscalização da gestão dos recursos auferidos para a sua execução pelos órgãos competentes”.

Informações: O Documento

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Prefeito de Cuiabá estuda criação de comissão técnica sobre às obras do VLT

domingo, 10 de julho de 2022

Após dois dias dedicados a discussões intensas voltadas à análise do novo modelo de transporte público que será definitivamente implementado entre Cuiabá e Várzea Grande, VLT ou BRT, o prefeito Emanuel Pinheiro anunciou que estuda a possibilidade de criação de uma comissão técnica para colocar fim ao imbróglio que se arrasta há mais de oitos anos entre as cidades, que contam com obras inacabadas.

Segundo o Chefe do Executivo Municipal, uma das soluções que serão propostas junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), é a viabilidade do Município assumir a continuidade dos trabalhos já executados, objetivando a finalização do modal existente. A alegação ocorreu na tarde desta sexta-feira (08), nas dependências do Palácio Alencastro, durante recepção à Comissão de Viação e Transportes da Câmara Federal, acompanhada da presença do deputado federal Emanuel Pinheiro Neto, o Emanuelzinho. 

"Revelo em primeira mão que pretendemos criar um instrumento normativo, ou seja, uma comissão técnica e jurídica para propor nos autos do processo, junto ao TCU, se possível for, que Cuiabá assuma a implantação do VLT apenas na capital e, no caso de Várzea Grande, a liberdade de ter uma opinião divergente", pontuou o gestor.  Pinheiro ponderou ainda que trata-se de um debate complexo e minucioso. Desta forma, preconizou que, para dar sequência aos próximos passos, é necessário aguardar a emissão de um parecer por parte da Comissão de Viação e Transporte da Câmara Federal, com a interferência direta do Poder Judiciário Estadual e Nacional.  

"Sabemos da complexibilidade, não é uma matéria fácil, mas estamos com um problema que perdura por anos e a população não pode permanecer no sofrimento que está. O transporte coletivo melhorou muito até aqui, porém seus usuários e a cidade merecem estar no rol das mais modernas e sustentáveis do país. Vamos aguardar o relatório da comissão, do TCU, além de outras discussões que encontram-se na justiça", reiterou. 

Na ocasião, a Comissão da Câmara Federal vistoriou oito locais entre os municípios vizinhos, sendo eles, a Avenida Fernando Corrêa, viaduto Jornalista Clóvis Roberto, Avenida Palmiro Paes de Barros, no viaduto que dá acesso ao município Santo Antônio do Leverger, Largo do Rosário, Avenida Historiador Rubens de Mendonça (do CPA), viaduto Jamil Boutros Nadaf, a cidade de Várzea Grande, Avenida da FEB e por fim, o Centro de Manutenção e Controle Operacional (CMCO) do VLT Cuiabá-Várzea Grande, local de armazenamento dos trens do VLT.

Conferência Municipal

Nesta quinta-feira (07), a Prefeitura de Cuiabá realizou a primeira Conferência Municipal Sobre o Modal de Transporte Público (VLT X BRT), no auditório da Associação Matogrossense dos Municípios (AMM). O encontro teve como finalidade examinar a real eficácia dos modais, por meio da garantia da participação popular. 

A iniciativa reuniu, além da administração pública, demais poderes como a Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Prefeitura Municipal de Várzea Grande, Câmaras Municipais de Cuiabá e Várzea Grande, Federação do Comércio de Bens e Serviços, Associação Latino Americana de Ferrovias, Associação Brasileira de Indústria Ferroviária (Abifer), Universidade Federal de Mato Grosso, Conselho Regional de Arquitetura, além da sociedade civil organizada, entre outros convidados. 

Informações: Prefeitura de Cuiabá
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'VLT Cuiabano' pretende ter duas linhas com 23 km e reaproveitar estrutura de obra anterior

quarta-feira, 10 de janeiro de 2024

A prefeitura de Cuiabá enviou um novo projeto para instaurar um sistema de transporte nos trilhos, voltado somente para a capital. Em 2014, um projeto de Veículos Leves sob Trilhos (VLT) que ligaria Cuiabá e Várzea Grande era uma das obras para Copa do Mundo no Brasil, mas após denúncias de corrupção, o projeto passou para um BRT entre as cidades, conforme definido pelo governo do estado.

O município, por sua vez, enviou um novo projeto ao Governo Federal para receber recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC). A proposta prevê duas linhas principais, com 23km de trilhos, uma liga a região do Porto até o Bairro CPA, já a outra prevê ligar a região do centro ao distrito industrial.

O planejamento formulado pela prefeitura prevê que o sistema VLT tenha três terminais de integração, uma estação de conexão e trinta e duas estações de transbordo. Diferente do projeto anterior, o projeto está previsto para Cuiabá, sem rotas para Várzea Grande.

A novidade do projeto é que, com a exclusão do modal em Várzea Grande, há o acréscimo do trecho do Coxipó até o Distrito Industrial.

Em relação as obras que foram paralisadas, o município informou que é possível aproveitar obras e estruturas que foram feitas anteriormente nas linhas principais. O município também alega que o projeto original de implantação do VLT de Cuiabá já possuía as licenças ambientais, assim necessitaria apenas da renovação ou revalidação.

Custo de bilhões
Mesmo sem a conclusão, o VLT já consumiu mais de R$ 1 bilhão. No novo projeto são previstos R$ 4.968.750.00,00 para execução da obra. Os valores, se acolhida a proposta, serão financiados pelo Governo Federal.

Os valores são referentes a:

O valor de R$ 150 milhões por km construído incluindo as estações (17,775km). Totalizando R$
3.468.750.000,00

A construção da CCO – Centro de Controle de Operações, das oficinas e manutenção do sistema, no montante de R$ 500 milhões
A aquisição de material rodante e equipamentos para a CCO no montante de R$ 1 bilhão.

O que dizem o governo e o consórcio
O governo de Mato Grosso declarou que o contrato previa que o VLT seria entregue pronto, que os equipamentos comprados são do consórcio responsável pela obra e que entrou na Justiça para receber indenização de todo o valor que o estado investiu.

O consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande afirma que o desmonte do projeto não encontra amparo de ordem técnica ou econômica, que mantém a guarda e manutenção dos trens até uma decisão da Justiça e que sempre esteve à disposição do estado para uma solução legítima e viável para concluir o projeto.

Informações: G1 MT

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Em Cuiabá, VLT terá prioridade em 80% de sinais e faixas de pedestre

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

O Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) terá prioridade em pelo menos 80% dos semáforos para travessia de pedestres e cruzamentos de veículos ao longo de seus dois eixos (Centro-Coxipó e Aeroporto-CPA).

Pelo menos é o que aponta o estudo operacional do VLT, desenvolvido pela empresa Oficina – Engenheiros Consultores Associados Ltda. e entregue à Agência Metropolitana do Vale do Rio Cuiabá.
Tony Ribeiro/MidiaNews
Segundo o coordenador do estudo e engenheiro de tráfego, Rafael Detoni, uma viagem do Aeroporto Marechal Rondon até o Terminal do VLT no CPA, irá durar 82 minutos em horários de pico.

Já do Terminal do Coxipó até o Centro de Cuiabá, o tempo de viagem será de 45 minutos.

“Ao longo de todo o traçado do VLT, em 80% dos semáforos – seja de cruzamentos ou de travessia de pedestres –, ele terá prioridade”, disse.

“Em alguns casos essa prioridade não será possível, como é o caso dos cruzamentos entre a Avenida Isaac Povoas e a Prainha, o Ginásio São Gonçalo e a Avenida XV de novembro, a chegada da Avenida Coronel Escolástico na Prainha e também na entrada da Avenida Mato Grosso, onde o movimento de carros é grande”, explicou.


No entanto, segundo Detoni, todos esses “pontos de conflitos” estão previstos no tempo de viagem calculado e divulgado no estudo. 

Em cada um desses cruzamentos, de acordo com o engenheiro, serão instalados semáforos para o trânsito convencional e para o trem, além dos semáforos para travessia de pedestres – que serão implantados a cada entrada e saída de estação do VLT ao longo dos dois eixos.

“O trem segue regra de trânsito como qualquer outro veículo. Mas ele tem prioridade. Nesse trecho de conflitos, por exemplo, não dá para manter 100%de prioridade para o VLT, porque ali o movimento é grande e há uma sobreposição de linhas”, explicou.

No trecho localizado entre o Morro da Luz e Porto, a operação será de injeção de um trem da linha 1 na Prainha, seguido por um carro da linha 2.

“Aquele trecho entre a Mato Grosso e a São Gonçalo é de muito carregamento veicular e não dá para garantir que todos os trens terão prioridade sempre. Tem hora que o trem vai ter que esperar um pouco para deixar o trânsito fluir”, explicou.

Operação

Conforme Detoni, o VLT irá operar em Cuiabá das 5h até meia-noite, diariamente, com intervalo que varia de quatro minutos a 12 minutos entre um trem e outro, durante os dias úteis.

Aos sábados, domingos e feriados, a operação do trem será diferenciada, segundo o engenheiro, uma vez que a demanda nesses dias é baixa.

“Tiramos isso em função das viagens e das lotações que são registradas hoje no sistema de transporte coletivo de Cuiabá e Várzea Grande”, disse.

O estudo aponta que, nos horários de pico – das 6h30 às 8h30 e das 17h às 19h –, 36 trens deverão estar em operação nos dois eixos, passando nas estações em intervalos de quatro minutos.

Nos horários mais “tranquilos”, das 5h às 6h30 e das 21h à meia-noite, 12 trens se manterão em operação nas duas linhas, com intervalos de 12 minutos entre um carro e outro.

Nos demais horários de dias de semana, das 8h30 às 16h30 e das 19h30 às 20h30, serão mantidos 25 carros em operação, passando pelas estações em intervalos de seis minutos.

“À meia-noite os trens serão recolhidos para o pátio para inspeção, limpeza, manutenção e higienização. Nesse período, a operação de madrugada segue com os ônibus como já é feito, porque não há trânsito”, disse Detoni.

O engenheiro explicou, ainda, que os 40 carros do VLT – formados por sete vagões cada um – nunca irão operar em conjunto, para garantir a existência de uma frota reserva.

“Essa grade será ajustada conforme a necessidade e demanda da cidade. Não precisa haver essa rigidez toda, mas essa tabela serve para se ter um parâmetro de funcionamento. Em dias de jogos na Arena Pantanal, por exemplo, haverá uma oferta maior de carros, em uma frequência maior”, afirmou.

Travessia de pedestres

Detoni explicou que, nas travessias de pedestres que serão implantadas ao longo dos dois eixos do VLT, o trem também terá que parar.

“As faixas de pedestre atendem tanto ao usuário que vai para a estação, quanto quem quiser atravessar a avenida. O semáforo será programado para que, enquanto o VLT estiver na plataforma, ficará fechado para o pedestre”, disse.

No projeto do VLT, segundo o engenheiro, estão previstas implantação de faixas de pedestres no início e fim de cada estação do trem – além da instalação de uma passarela para os pedestres em frente ao Shopping Pantanal.

Tal medida, segundo ele, irá facilitar a vida dos usuários do transporte coletivo e dos pedestres de uma forma geral.

“Um exemplo é aquele trecho localizado entre o Colégio Master, onde há um semáforo para pedestres. Se você descer em direção ao Coxipó, você vai encontrar apenas mais um ponto de travessia dos pedestres, que é a passarela, que ninguém usa. Depois disso, só após o viaduto da UFMT. Ali [na Avenida Fernando Corrêa], o pedestre está vendido”, disse.

Segundo Detoni, com a implantação do VLT, o pedestre irá contar com quatro pontos de travessia na avenida. Além disso, uma das estações do VLT acabará por eliminar a passarela hoje existente próximo ao viaduto da Miguel Sutil.

“A prioridade é do pedestre e do transporte coletivo, não do carro. A ideia, aliás, é incentivar o uso do transporte coletivo”, disse Detoni, sobre a possível criação de congestionamentos ao longo das avenidas, no trânsito comum.

Por Lislaine dos Anjos
Informações: Midia News

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Ministério Público pede suspensão de obras de mobilidade em Cuiabá

terça-feira, 7 de agosto de 2012

O Ministério Público de Mato Grosso e a Procuradoria da República no Estado ingressaram com uma ação conjunta pedindo a suspensão imediata das obras e a revogação do contrato firmado entre o governo do Estado e o consórcio vencedor da licitação para o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) de Cuiabá.

Licitada em R$ 1,4 bilhão, a obra faz parte da Matriz de Responsabilidades para a Copa de 2014 e é o principal investimento em mobilidade urbana previsto para a capital mato-grossense.

Na ação, a Procuradoria afirma que "não há tempo hábil" para conclusão até 2014 e que, portanto, a obra não poderia ter sido contratada por meio do RDC (Regime Diferenciado de Contratação) --uma modalidade simplificada e restrita às obras da Copa e Olimpíadas de 2016.

"Se é fisicamente impossível que o VLT esteja pronto até a Copa do Mundo de 2014, não poderia ter sido utilizado o RDC para licitar a respectiva contratação", diz um trecho da ação, encaminhada à 1ª Vara da Justiça Federal.

Em entrevista concedida à imprensa em Cuiabá, o procurador da República Rodrigo Golívio afirmou haver indícios de que a obra foi superdimensionada e que poderá se tornar um "elefante branco" com elevadíssimo custo de manutenção.
"Além da dívida bilionária que está sendo contraída, o contribuinte também poderá ter de custear subsídios para compensar a inviabilidade econômica da estrutura que será construída", afirmou Golívio.

O resultado final da licitação do VLT de Cuiabá foi homologado em 18 de junho passado. Com uma proposta de R$ 1,47 bilhão, venceu o consórcio VLT Cuiabá (liderado pelas empresas C.R. Almeida, Santa Bárbara e CAF Brasil).

A ação diz que o projeto, que prevê 22,5 quilômetros de trilhos e estações, "não é razoável e proporcional às necessidades" de Cuiabá e sua vizinha Várzea Grande.
"Não apenas a demanda de transporte coletivo é inferior à capacidade do VLT, como também o custo operacional por passageiro é superior ao custo do atual transporte coletivo."

A Procuradoria citou, ainda, o caso da suspeita de fraude nos pareceres técnicos do Ministério das Cidades que autorizaram a alteração no modal para a Copa --que antes era o BRT, um sistema de faixas exclusivas para ônibus, com custo três vezes menor.
"As senhoras Luíza Gomide [diretora de Mobilidade Urbana] e Cristina Soja [Gerente de Projeto] realizaram manobra ilícita para adulterar o conteúdo do processo", diz a Procuradoria. "Elas retiraram todas as expressões que pudessem comprometer a aprovação técnica da alteração do modal".

Em junho, a Procuradoria da República do Distrito Federal denunciou as duas servidoras sob acusação de terem "maquiado a inviabilidade técnica de aprovação da obra para a Copa do Mundo".

Até a conclusão desta reportagem, a Justiça ainda não havia se manifestado em relação ao pedido liminar de suspensão das obras. O governo de Mato Grosso e o consórcio LVT Cuiabá afirmaram que só irão se manifestar depois de notificados.

O Ministério das Cidades disse que não irá comentar a ação e que as duas servidoras citadas só irão se manifestar em juízo.

Fonte: Agência de Notícias

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Obra de implantação do VLT, altera rota do transporte coletivo em Várzea Grande

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Moradores do bairro da Manga, em Várzea Grande, estão dependendo dos serviços de transporte alternativo, disponibilizados pelo Consórcio VLT Cuiabá – responsável pelas obras de implantação do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) na Grande Cuiabá – para fazerem uso do transporte coletivo.
Thiago Bergamasco/MidiaNews
A medida, tomada pelo consórcio em parceria com a Secopa (Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo), teve início na semana passada, quando, devido às obras da Copa do Mundo de 2014 que acontecem na Avenida da FEB, o transporte coletivo precisou sofrer mudanças em seu itinerário.

Agora, os ônibus passam pelo desvio oficial montado pelo consórcio e aprovado pela Prefeitura de Várzea Grande.

De acordo com o secretário da Copa, Maurício Guimarães, a mudança foi necessária para manter a segurança dos operários que trabalham nas obras e dos motoristas que trafegam pela principal via de ligação entre a Cidade Industrial e a Capital.

“Fizemos a experiência e por uma questão de segurança não foi possível manter os ônibus de transporte coletivo trafegando na FEB. Eles tiveram que ser desviados pela rota oficial aprovada pela Prefeitura”, afirmou Guimarães.

Parte da pista que faz o sentido Várzea Grande-Cuiabá teve o acesso bloqueado há 60 dias, mas os ônibus ainda trafegavam por parte da via e os motoristas ainda saiam da rota de desvio oficial montada pelo Consórcio VLT Cuiabá e utilizavam um caminho alternativo, por dentro do bairro da Manga, saindo nas ruas laterais para acessar a Avenida da FEB. Agora, isso não pode mais ser feito, devido ao estágio da obra.

Rota do transporte coletivo

Uma rota circular com transporte alternativo (micro-ônibus) foi criada para atender ao “bolsão de usuários” que ficaram sem atendimento do transporte coletivo no bairro da Manga. Esses micros são responsáveis, agora, por transportar os usuários até a linha do ônibus oficial.

O ponto de referência para quem quiser pegar o micro é o cruzamento das ruas Irmã Elvira e Ari Paes Barreto, com sentido à Rua Izabel Pinto.

No trajeto, o circular passa pelas ruas Ministro Mario Machado, Gonçalo Botelho, Travessa Barnabé e Rua Alves de Oliveira.

Para retorno ao bairro da Manga, o ponto de referência é a Rua Alves de Azevedo, por onde o microônibus passa.

Desvio oficial

O consórcio definiu como rota de desvio que os motoristas sigam pela Avenida 31 de Março até a Rua Isabel Pinto, seguindo nessa via até o encontro com a Avenida Dom Orlando Chaves, no bairro Cristo Rei.

Em seguida, os motoristas deverão acessar o trecho da Avenida Sebastião Oliveira-Doutor Paraná, que dá acesso à Ponte Sérgio Mota.

Quem quiser retornar à Avenida da FEB deverá seguir pela Alameda Júlio Müller, às margens do Rio Cuiabá. Aqueles que quiserem seguir para Cuiabá poderão acessar a Avenida Beira-Rio, pela Ponte Sérgio Motta.

Por Lislaine dos Anjos / Mídia News

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Equipamentos que compõem sistema de trilhos do VLT chegam a Mato Grosso

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Começaram a chegar a Mato Grosso os materiais importados referentes à implantação da via permanente do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). Oriundos da Bélgica, os primeiros produtos trazidos pelo Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande são os Q-tracks, equipamentos que compõem o sistema de instalação dos trilhos (cola, película elec de isolamento energético, borrachas de envelopamento e os pórticos de posicionamento dos trilhos).

Ao todo, serão 101 km de sistema de envelopamento (película elec e borracha), 280 pórticos de posicionamento e 27 toneladas de cola. Cerca de 25% desse total já chegou ao porto de Paranaguá (PR) e é enviado para Mato Grosso por meio rodoviário. Serão realizadas 125 viagens de caminhão entre Paranaguá e Cuiabá.
Para receber os materiais, o Consórcio VLT providenciou uma área especial para o descarregamento e armazenagem. No local, situado em Várzea Grande, também serão feitos todos os procedimentos que antecedem à implantação dos trilhos na via permanente, como a instalação da película, envelopamento (enjaquetamento) e a calandragem (curvatura) dos trilhos.

Além dos Q-tracks, fazem parte da estrutura da via permanente as catenárias aéreas, que são os postes para alimentação elétrica dos trens a serem instalados ao longo da via, entre os trilhos. A construção da via permanente é responsabilidade do Consórcio Construtor, formado pela CR Almeida e Santa Bárbara. O Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande é formado por mais três empresas, as projetistas Astep e Magna e a CAF Brasil, fornecedora do material rodante (trens) e da sinalização férrea.

Um dos principais componentes da via permanente, os trilhos, já foi fabricado. Serão dois tipos de trilhos, os grooved, produzidos na Polônia, e os trilhos vignole, fabricados na Espanha. Os vignole totalizam 10 km e serão instalados no Centro de Manutenção (CM) e pátio de estacionamento.

Já os grooved serão implementados nos 22 km do trajeto dos VLTs, demandando a aquisição de cerca de 90 km. A chegada está prevista para o início de outubro. Também serão fornecidas quantidades extras para possíveis perdas e reservas.

Com dois eixos, CPA-Aeroporto e Coxipó-Centro, o VLT será implantado no canteiro central (com oito metros de largura) das avenidas João Ponce de Arruda e FEB, em Várzea Grande, XV de Novembro, Tenente Coronel Duarte (Prainha), Historiador Rubens de Mendonça (CPA), Coronel Escolástico e Fernando Corrêa da Costa, em Cuiabá, totalizando aproximadamente 22 Km.

A linha 1, do Aeroporto ao CPA, terá 15 km de extensão e, a linha 2, do Centro ao Coxipó, terá 7 km. As obras de implantação do VLT serão finalizadas em março de 2014, o que inclui artes especiais, via permanente, subestações de energia para abastecimento dos trens, estações e terminais de passageiros, Centro de Manutenção, Centro de Comando e Operação e pátio de estacionamento, entre outras estruturas necessárias.

Informações: Só Notícias

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VLT desativará um terço das linhas de ônibus de Cuiabá e Várzea Grande

domingo, 18 de agosto de 2013

Com a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), cerca de um terço das linhas de ônibus de Cuiabá e Várzea Grande será extinta, conforme a estimativa do Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo. O presidente da entidade, Ledevino Conceição, diz que a categoria está se preparando para o impacto e a expectativa é que as empresas aproveitem os profissionais nas linhas alimentadoras ou em outras funções. 

Juntas, as duas cidades possuem 130 rotas, das quais 93 estão na Capital. Para o sindicato, mais de 40 vão deixar de existir a partir da implantação do novo modal. "Deverão ser desativadas principalmente as linhas troncos, àquelas que rodam nos eixos como André Maggi/Pantanal, CPA/Centro, Tijucal e Osmar Cabral/Centro", comentou Ledevino. "Vão ficar as alimentadoras, que são aquelas que fazem pequenos percursos, ou seja, saem dos bairros e vão até o terminal do VLT", acrescentou. 
Segundo Ledevino, a categoria vem se preparando para os impactos. Porém, ele acredita que não haverá desempregos. "Os motoristas serão reaproveitados nas linhas alimentadoras, que deverão ser criadas", disse. 

Ele lembra que a preparação atinge, inclusive, 250 cobradores que hoje estão atuando em outras funções, como vendedores de cartão transporte e no setor administrativo. "Hoje, eles estão no processo de retirar carteira (de habilitação)", informou. 

SECOPA - Contratada pela Secretaria Extraordinária para a Copa (Secopa), a Oficina Engenheiros Consultores Associados LTDA irá fazer o estudo de planejamento da rede de transporte coletivo em Cuiabá e Várzea Grande. Entre outros itens, o levantamento vai mostrar quais as linhas do atual sistema se integrarão aos terminais do modal Veiculo Leve sobre Trilhos (VLT). O trabalho também apontará as alterações nas rotas e quais trajetos serão desativados. 

Assessor especial de Mobilidade Urbana da Secopa, Rafael Detoni, reconhece que alterações ocorrerão. Porém, garante que não existe nenhum problema nos coletivos trafegarem nas avenidas como a Fernando Corrêa da Costa e a Historiador Rubens de Mendonça (CPA), por onde irão passar os trilhos do VLT. 

"Falar que não vai ter mais ônibus na Fernando Corrêa (por exemplo) é totalmente inviável. Algumas linhas vão passar pelo corretor do VLT. O cidadão tem que ter a opção de fazer a integração ou fazer a ligação direta, única. O que vai deixar de existir é esse comboio de ônibus. O VLT substituirá o grande número de linhas sobrepostas ", explicou. 

O estudo vai fazer uma espécie de raio "X" do setor. O objeto final será a nova rede de transporte coletivo (ônibus e VLT), com dados operacionais dos dois sistemas como frota, frequência das viagens, quilometragem dos ônibus e trens do VLT, grade horária do novo modal, a oferta de trens durante a semana, feriado e fins de semana e o custo de operação do transporte coletivo. "Vai dar uma racionalidade do sistema. A rede tem que ser eficiente do ponto de vista operacional e do usuário", comentou. 

Detoni esclarece ainda que para o cálculo da tarifa, a empresa vai trabalhar com parâmetros legais, ou seja, serão levados em conta critérios como gratuidade e número de passageiros integrados. 

O prazo para conclusão do estudo é de 90 dias. Após, será encaminhado para a Agência de Desenvolvimento Metropolitana, formada por Estado e municípios, que subsidiada pelo levantamento, será responsável por definir como a nova rede será operada na região e por fixar o valor da tarifa, a forma como ser aplicada – se ônibus e VLT terão valores distintos ou unificados. 

A expectativa é que com o novo sistema, a cobertura nos bairros em Várzea Grande melhore. "A alimentações dos bairros é ruim. Hoje, há muita reclamação", reconhece o secretário Especial da Prefeitura Municipal, Roldão Lima Júnior, que integra a Câmara Temática de Mobilidade Urbana da Secopa. 

Segundo ele, o município e a Agência Extraordinária fazem gestão junto ao Governo Federal, em Brasília, para que seja disponibilizada uma área próxima ao Aeroporto Marechal Rondon. A intenção que o atual terminal André Maggi seja transferido para a região do aeroporto, onde será construído um terminal do VLT. 

Por Joanice de Deus
Informações: Diário de Cuiabá
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Novo VLT Cuiabano é coragem, história e futuro

sexta-feira, 26 de janeiro de 2024

A vocação de grandeza, garra e coragem de Cuiabá você aprende desde cedo, nos livros ou pela tradição oral. A história emoldura a bravura e superação de nossos antepassados em episódios como o da Guerra do Paraguai e o da Rusga Cuiabana, ambos no século 19. Ela mostra que quando a gente assume uma convicção, ninguém segura. Como cuiabano de ‘tchapa e cruz´, nasci e me criei imbuído desses valores. E até hoje eles são o combustível para minha ação na vida pública. 

Mas a história também serve de lição para que alguns equívocos não se repitam. Alguns deles até pitorescos, como o que vi recentemente em um minidocumentário na internet, o “Bondinho puxado por Burros” – o nosso primeiro VLT. Inspirado no modelo de Montevidéu, foi construído há mais de um século um trilho para bondes movidos a máquinas a vapor. Sem planejamento, não houve máquinas, os trilhos foram mal projetados e os animais acabaram sendo utilizados como força motriz. Reza a lenda que alguns tiveram suas cabeças enterradas na praça da Mandioca, onde era a Estação Final. 

Curiosidades à parte, o desafio da mobilidade a gente enfrenta com determinação e profissionalismo. Ao defender o Novo VLT Cuiabano e fazê-lo avançar junto ao governo federal, ao lado deputado Emanuelzinho, busco representar a reconhecida altivez do nosso povo de lutar pelo que acredita. Debatendo cada detalhe técnico, apresentamos o projeto aos ministros das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e das Cidades, Jader Barbalho Filho. A receptividade foi a melhor possível.

O modal é seguro, silencioso, confortável, de longa durabilidade, mais vantajoso para o meio ambiente e com menor custo de manutenção no longo prazo. Além disso, é imperativo imaginar a renovação urbanística que o VLT traria à cidade. Uma nova paisagem, esteticamente mais moderna e compatível com uma Cuiabá destacada no mapa do Brasil. 

Quem descende dos guaicurus e enfrentou os desbravadores bandeirantes não aceita decisões de cima para baixo. Cuiabá merece o melhor. Enxergar o VLT é olhar para o futuro, enquanto o BRT é mero retrovisor, tornou-se obsoleto. E simboliza ainda desrespeito ao dinheiro suado de cada contribuinte investido no VLT. 

Não somos contra os ônibus, por isso após décadas destravamos a licitação do transporte público e temos proporcionalmente a maior frota climatizada do país: 75% dos ônibus com ar-condicionado. Agora, estamos prontos para dar mais um passo histórico na mobilidade: tornar realidade o novo VLT Cuiabano. 

É possível fazer de forma eficiente. Bora deixar para trás o que não deu certo, avivar o sangue combativo que corre nas nossas veias e retrata bem nossa história de superação. Para colocar de vez Cuiabá nos trilhos da modernidade. Juntos, a gente vai mais longe.

Informações: Prefeitura de Cuiabá

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