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Atrasos em mobilidade urbana preocupam Manaus e Cuiabá

segunda-feira, 12 de março de 2012

A exatos 825 dias do início da Copa do Mundo de 2014, a preparação brasileira para a competição ainda enfrenta problemas. E não apenas no futebol. Dias atrás, o secretário geral da Fifa, Jerome Valcke, ativou a luz vermelha e declarou que o país precisa de um empurrãozinho para avançar com os trabalhos para o Mundial.
Mesmo com uma escolha errada de palavras – o representante sugeriu “um chute no traseiro” para os governantes brasileiros -, talvez Valcke tenha razão. Das doze cidades-sede, apenas quatro passam por reformas nas estruturas aeroportuárias e sete têm obras de mobilidade urbana fora do prazo.
Na área de transporte urbano, os atrasos persistem nas cidades de Cuiabá (VLT), Manaus (monotrilho e BRT), São Paulo (monotrilho Morumbi-Congonhas), Salvador (metrô), Porto Alegre (BRT), Fortaleza (VLT), Brasília (VLT). As capitais têm processos emperrados por problemas técnicos ou decisões judiciais.

Manaus
Fora da Copa das Confederações, a Arena Amazônia está atrasada em relação ao cronograma divulgado pelo governo. Com a conclusão prevista para junho de 2013, o maior empecilho para o cumprimento do prazo é o bloqueio do empréstimo do BNDES. O fato ocorreu após o encontro do sobrepreço nos materias da fachada e da cobertura. Depois da contatação do TCU, ocorreu a suspensão do repasse.
As preocupações não se restringem ao estádio. As obras do BRT ainda não começaram devido ao processo de desapropriações. A instalação do monotrilho também não foi iniciada. Orçado em R$ 1,55 bilhão, o modal já tem a ordem de serviço assinada, mas aguarda elaboração do projeto executivo e do cronograma de obras. O aeroporto Eduardo Gomes, em contrapartida, já passa por modificações. A obra de ampliação do terminal foi iniciada em novembro de 2011.

Cuiabá
A Arena Pantanal figura como um dos estádios mais adiantados, com 43% das obras concluídas. Prova disso é que, de acordo com a Secopa-MT, a arena poderá iniciar o plantio do gramado em maio.
Na área de mobilidade urbana, o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) Cuiabá-Várzea Grande demorou demais para ter seu edital de licitação elaborado e agora as obras só deverão começar entre maio e junho.
Como a Secopa garante a construção do modal em exatos 24 meses, o VLT pode ficar pronto a poucas semanas do início da Copa. A questão aeroportuária também preocupa o governo do estado. A empresa Engeglobal venceu licitação para a primeira etapa da ampliação do terminal de passageiros, orçada em R$ 5,8 milhões, e as obras devem começar apenas em maio.


Fonte: Portal Amazônia

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Mais de 18 mil passageiros utilizam o ônibus que sai do aeroporto de Brasília

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Além de táxis e ônibus convencionais, passageiros que desembarcam no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek têm como opção a linha 113 da Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília (TCB) para transitar entre o terminal, a Asa Sul — passando pelas estações do metrô — e a área central da cidade.

A linha surgiu em abril de 2011 e, atualmente, atende aproximadamente 18 mil passageiros por mês. São cinco veículos com ar-condicionado, internet Wi-Fi, acessibilidade e motor traseiro — mais eficiente e silencioso. Quatro funcionárias da TCB, fluentes em inglês e espanhol, acompanham os embarques, entregam folhetos informativos e facilitam a comunicação com turistas estrangeiros.

O serviço funciona de segunda a sexta-feira, das 6h30 à meia-noite, com intervalo de 30 minutos entre as saídas, em frente ao setor de desembarque internacional. Aos sábados, domingos e feriados, os ônibus rodam até as 23 horas, sempre com tarifa de R$ 10. Diariamente, no primeiro horário, um veículo também sai do Setor Hoteleiro Norte (SHN) — Quadra 2, Bloco M — em direção ao Aeroporto JK.

Itinerário
Após deixar o aeroporto, o coletivo passa pelo Eixo L Sul, pela Esplanada dos Ministérios, pelo Setor Hoteleiro Norte, pelo Centro de Convenções Ulysses Guimarães, pelo Setor Hoteleiro Sul, pelo Eixo W Sul e retorna ao terminal. O tempo médio do percurso é de 1h08. Muitos também usam o executivo para passear pelos principais pontos turísticos, como Catedral, Praça dos Três Poderes e Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha.

A contadora Luciana Korzekwa, de 36 anos, mora em Camboriú (SC) e vem a trabalho para o Distrito Federal uma vez por mês. Ela conta que, além da praticidade e da qualidade do ônibus, o serviço gera uma boa economia. “Tem vários horários, não atrasa e passa ao lado do hotel onde fico. Utilizo o executivo há mais de um ano, e, com o valor que eu gastaria com táxis, daria para fazer cerca de cinco viagens no coletivo.”

O cobrador Aparecido Xavier da Silva, de 47 anos, trabalha na linha executiva desde o início das operações e afirma que muitos estrangeiros procuram o transporte. “Além de cobrar a passagem, minha função é auxiliar os passageiros. Já transportamos pessoas de praticamente todos os lugares do mundo.”

TCB
Fundada em 8 de maio de 1961 e com início das atividades em 1º de junho daquele ano, a TCB foi a primeira empresa de transportes coletivos criada em Brasília. Atualmente são 61 veículos que atendem oito linhas convencionais, quatro rurais e uma executiva, nas regiões do Paranoá, de Planaltina e do Plano Piloto.

Saiba quais são as linhas da Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília (TCB).


Informações: Acontece Brasília


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Brasília debate sistema de ônibus rápido para cidades-sede

quarta-feira, 18 de agosto de 2010


A implantação do Bus Rapid Transit (BRT) em nove das 12 sedes da Copa Mundo de 2014, receberá investimentos de R$ 20 bilhões do governo federal para obras e de R$ 2 bilhões da iniciativa privada para compra dos ônibus articulados que circularão em vias expressas. As cidades-sede que decidiram usar o sistema são Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Natal, Fortaleza, Recife, Salvador e Cuiabá. Em Brasília, São Paulo e Manaus não há previsão para implantar esse tipo de transporte de massa .
Este é o principal tema de discussões do seminário “Transporte de qualidade para uma vida melhor”, que ocorre nesta terça-feira (17) em Brasília, organizado pela Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU). Tema que ganha importância com a decisão do governo federal de incluir o BRT no chamado PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) da mobilidade urbana, para garantir a execução dos projetos dentro dos prazos estabelecidos para o Mundial, ao longo dos próximos três anos.
Para demonstrar as vantagens do BRT sobre outros meios de transporte, como o metrô convencional e o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), um tipo de metrô de superfície, que será adotado em Brasília, a NTU trouxe da Colômbia os dois principais administradores do Transmilenio, o BRT de Bogotá. O sistema funciona desde 2001 e hoje transporta 1,6 milhão de passageiros por dia, sendo 45 mil por hora em cada sentido. Mas o Brasil foi pioneiro no sistema na América do Sul, com o BRT de Curitiba, implantado nos anos 1970.
De acordo com o presidente da NTU, Otávio Vieira da Cunha Filho, o custo de implantação do BRT representa 10% do custo de instalação do metrô e chega a ser quatro vezes mais barato do que o do VLT. Além disso, o prazo para implantação também é menor, 18 meses, enquanto o do VLT é de quatro anos (se não houver desapropriações) e o do metrô pode chegar a 20 anos.
Para o presidente da NTU, o momento é favorável devido aos compromissos assumidos pelo governo federal para a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. “Dos R$ 20 bilhões do PAC da mobilidade urbana, R$ 6 bilhões já estão alocados pelo governo federal, com mais R$ 3 bilhões de contrapartida dos estados e municípios, para essa fase inicial em que serão [implantados] 20 corredores em nove cidades-sede da Copa”.
Além de Belo Horizonte, que está construindo quatro corredores expressos para o BRT, Cunha Filho disse que Recife e Goiânia já têm projetos prontos e recursos para iniciar as obras. A iniciativa privada vai bancar a compra dos ônibus e a manutenção das estações. Cada veículo deve custar cerca de R$ 600 mil. Para atender as nove cidades-sede da Copa que optaram pelo sistema seria preciso montar uma frota de 1,5 mil ônibus, o que representaria um investimento de aproximadamente 2 bilhões.
A palestra de abertura do seminário teve como tema “Transmilenio: mudança da qualidade de vida em Bogotá”. Falaram sobre o assunto Arturo Fernando Rojas Rojas, gestor governamental do BRT na capital colombiana, e Victor Raul Martinez, executivo da operadora privada do sistema, que circula numa extensão de 82 quilômetros (km) em Bogotá. Eles procuraram mostrar como o BRT representou uma solução de baixo custo para o transporte de massa da cidade de 7 milhões de habitantes e 2,6 mil metros de altitude, com melhoria do trânsito, passagens mais baratas, menos poluição do ar e velocidade média de 25 quilômetros por hora (km/h), contra 8 km/h dos ônibus convencionais.

Fonte: DCI


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DF recebe R$ 103 milhões para expandir metrô e VLT

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

O Ministério das Cidades vai liberar repasses na ordem R$ 103 milhões para que sejam desenvolvidos projetos de expansão da malha ferroviária destinada à locomoção dos passageiros do Distrito Federal. 

Os aportes integram o Pacto da Modalidade Urbana, iniciativa do governo federal para melhorar o transporte público brasileiro e conceder mais qualidade de vida à população. Do total, serão R$ 77 milhões para a elaboração da Linha 2 do metrô e R$ 26 milhões para a construção da Linha 1 do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).

A previsão é de que a Linha 2 do metrô possua aproximadamente 8 km de comprimento, interligando a área central à Asa Norte. A Linha 1 do VLT, por sua vez, está estimada em 16 km de extensão, ao longo da avenida W3, e vai beneficiar 115 mil passageiros por dia.

Segundo a pasta, os projetos requerem estudos e avaliações da rede na área central de Brasília, em especial, do Eixo Monumental. Compreende também Pesquisa de Mobilidade Urbana; Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental; Estudo de Impacto Ambiental; bem como análises topográficas e geotécnicas complementares e o anteprojeto de engenharia.

Desde 2003, o governo federal possui uma carteira de investimentos, em Brasília, de R$ 9,55 bilhões. No DF, o total de investimentos é de R$ 9,437 bilhões, sendo R$ 4,221 bilhões para mobilidade urbana. Em todo o Brasil, o valor da carteira de investimentos ultrapassa R$ 566,4 bilhões, com R$ 159,6 bilhões somente para o transporte de passageiros.

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Trem que liga Brasília a Valparaíso passa por estudo para receber VLT

terça-feira, 4 de junho de 2019

Ao embarcar em uma viagem-teste pelo trecho entre a Estação Rodoferroviária, em Brasília, até Valparaíso de Goiás, nesta terça-feira (4/6), o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, afirmou que o veículo leve sobre trilhos (VLT) começará a operar "de forma mais adiantada" dentro de seis meses no trecho.
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"Nós estamos na fase de estudos. Vamos ter que fazer algumas intervenções na linha para que tenhamos pontos de passagem, trens indo e voltando. Então, isso demanda algum tempo. Nós temos uma previsão de que no prazo de seis meses tenhamos uma operação mais adiantada", afirmou.

O percurso feito por Ibaneis e outras autoridades teve duração de uma hora e 20 minutos. A expectativa é que, quando o VLT estiver operando, o tempo seja reduzido. "Depende da condição da via e, principalmente, das obras que forem feitas para melhorar os trilhos. Mas a viagem até Valparaíso deve demorar cerca de uma hora", disse Pedro Cunto, diretor da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU). 

A operação do VLT deve beneficiar cerca de 50 mil pessoas. Os trens terão, em média, três vagões, com capacidade, para 600 passageiros por viagem. "Há a opção de circular com vagões acoplados. Nesse modelo, seriam seis vagões, dobrando a capacidade de passageiros", explicou Cunto. 

Com velocidade média de 60km/h, o intervalo entre a saída de um trem e outro pode variar de cinco a 30 minutos. "A periodicidade dos trens também depende da via. Com uma via em boas condições, o trem pode atingir uma velocidade maior, fazer o percurso em menos tempo e também pode-se ter um intervalo menor entre um e outro", completou. 

A viagem experimental marcou a primeira fase de implementação do modelo de transporte urbano. "Este sistema de transporte será implantado sim. O que nós estamos realizando agora é uma fase inicial, com os recursos existentes. No geral, é um investimento muito pesado", assegurou Jean Carlos Pejo, secretário nacional de Mobilidade Urbana.

O trem usado para a inspeção tem capacidade para conduzir 10 pessoas, sendo três tripulantes e sete passageiros, diferente do que fará o transporte de passageiros quando o projeto for realmente implementado. "Esta é a primeira fase. As outras terão um número maior de trens, com construção de desvios para aumentar a capacidade. O importante é que, nessa primeira fase, estamos vencendo o período de testes. Em verdade, estamos ganhando quase um ano em relação à previsão que havia sido feita", comentou Pejo. 

Ao fim do teste, Ibaneis Rocha disse que reparos deverão ser feitos nos trilhos. "Parte da linha já está reparada, mas, depois do Núcleo Bandeirante, vai precisar de reparos já nesta primeira fase. Nós gastamos uma hora e vinte em um trem experimental, então a expectativa é muito boa", apontou. "Nós vamos beneficiar grande parte de uma população que precisa muito, que sofre muito com transporte. Estou feliz com o teste, acho que é o primeiro passo e, a partir de agora, vamos avançar muito".

A VLI, concessionária responsável pela linha férrea, informou que tem conhecimento sobre o estudo proposto pelo Governo do Distrito Federal, ANTT, CBTU e EPL para a realização de testes para os veículos leves sobre trilhos entre Brasília e Valparaíso.

"O transporte realizado na manhã de 4 de junho faz parte de uma etapa do estudo em curso. A via, sob responsabilidade da VLI, tem foco no transporte de carga e por força do contrato de concessão, a companhia não está autorizada a operar trens para o transporte de passageiros. É importante ressaltar que os estudos de viabilidade técnica para a adaptação da via a outros fins ainda está em andamento pelos interessados e deverá ser submetido à análise e manifestação da ANTT", destacou a empresa, em nota. 

Por Aline Brito
Estagiária sob supervisão de Humberto Rezende 
Informações: Correio Braziliense
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VLT de Brasília não ficará pronto a tempo do Mundial

domingo, 29 de abril de 2012


A principal obra de mobilidade urbana de Brasília para a Copa de 2014 não ficará pronta até a competição. A informação é do secretário de Obras do Distrito Federal, David de Matos.

O primeiro trecho do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) faria a ligação entre o Aeroporto de Brasília e a Asa Sul, a seis quilômetros da arena do Mundial.
A obra de R$ 277 milhões passa por processo licitatório, ainda sem perspectiva de definição. A partir da assinatura do contrato, os trens encomendados levariam 18 meses para serem entregues – mesmo prazo para conclusão do VLT.

Os trabalhos já haviam sido iniciados, mas foram interrompidos em abril do ano passado por determinação da Justiça do Distrito Federal, que encontrou irregularidades na licitação.
A concorrência teria sido direcionada para beneficiar empresários ligados ao então presidente do metrô local, José Gaspar de Souza
O governo do Distrito Federal ainda não confirma, mas, diante da indefinição quanto à licitação, torna-se inviável a entrega da obra até junho de 2014.

O VLT, inclusive, deverá ser retirado da Matriz de Responsabilidades da Copa. O ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Valmir Campelo, planeja excluir os projetos que dificilmente ficarão prontos a tempo do Mundial.
As obras que fazem parte da matriz podem ser incluídas no Regime Diferenciado de Contratações (RDC) para serem concluídas a tempo. A modalidade flexibiliza licitações e contratações, dando margem para menor transparência na gestão dos recursos.

O governo local alega que a obra não é um requisito da Fifa para o sistema de mobilidade urbana da Copa.

Informações: O Povo Online

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Obras do VLT de Brasília continuam paradas

domingo, 30 de janeiro de 2011

As obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) permanecem suspensas até o dia 25 de abril devido problemas nos estudos ambientais e urbanísticos e no andamento dos processos na Vara do Meio Ambiente. A continuidade da interrupção foi determinada em audiência pública entre as Promotorias de Defesa da Ordem Urbanística (Prourb) e de Defesa do Meio Ambiente (Prodema) sobre o VLT, onde foram discutidas questões jurídico-ambientai e político-administrativas.

Uma nova tentativa de resolver o problema será feita em reunião entre os promotores de Justiça e representantes do GDF, do Metrô-DF, do Detran-DF e do Instituto Brasília Ambiental (Ibram), no dia 25 de abril. A novela do VLT teve início em 10 de fevereiro do ano passado, quando, em audiência judicial, a exigência de estudos urbanísticos do impacto da construção nas avenidas W3 Sul e Norte levou à paralisação da construção. Por suspeitas de irregularidades na licitação do projeto básico do veículo, a 7ª Vara da Fazenda Pública do DF também decidiu pela suspensão das obras.

De acordo com o projeto inicial, o VLT terá três trechos: um ligando o Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek ao terminal da Asa Sul; outro ligando o terminal da Asa Sul à 502 Norte; e o terceiro ligando 502 Norte até o terminal da Asa Norte. A inauguração da primeira etapa do VLT estava prevista para setembro do ano passado.



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Em Brasília, 40% dos deslocamentos são feitos por carros

domingo, 19 de abril de 2015

Prestes a completar 55 anos, Brasília, uma cidade planejada, luta para resolver o problema da mobilidade. A questão, no entanto, não será resolvida apenas com dinheiro, de acordo com especialistas ouvidos pelo R7. É preciso estratégia para inverter de vez a lógica dos deslocamentos e jogar o automóvel para o último lugar nessa hierarquia. Além disso, a integração é apontada como chave para resolver os enormes problemas de deslocamento da capital. 
Foto: Andressa Anholete / 247
Para obter mais recursos, ainda este ano, Brasília deve apresentar um plano de mobilidade para o governo federal  para poder ter acesso a verba para realização de obras de melhoria do transporte. Chamado de PDTU (Plano Diretor de Transporte Urbano e Mobilidade), o plano, elaborado em 2011, será entregue ao Ministério das Cidades após ser revisado.

De acordo com dados do próprio PDTU, a distribuição modal no DF é dominada pelo carro: 39,2% dos deslocamentos são feitos por transporte individual, contra 31,5% em coletivo, 20,7% a pé e apenas 2,3% de bicicleta.

— O motorista está sempre em primeiro lugar no Brasil. Tanto na hora de fazer políticas públicas quanto no sistema viário e na sinalização. As prefeituras vivem fechando buraco de via, mas nada de consertar calçadas, afirma o coordenador-executivo do programa Cidades Sustentáveis, Maurício Broinizi.

De acordo com especialistas, para inverter esse quadro, a solução passa necessariamente por integração (tarifária e de modais), diálogo com a sociedade e educação. 

Estes pontos-chave estão presentes no plano de mobilidade apresentado pelo governador Rodrigo Rollemberg. A mudança de nome da Secretaria de Transportes para Secretaria de Mobilidade já foi vista por especialistas como um indício positivo. Para avançar mais, no entanto, será preciso vontade política para não cair nos vícios dos governos anteriores.

Agnelo Queiroz, por exemplo, fez alguns investimentos em mobilidade, como a construção de ciclovias, a implantação do Expresso DF Sul e a troca da frota de ônibus. Mas, se essas ações faziam parte de um projeto amplo de mobilidade, que ficou pela metade. 

O caso mais emblemático foi a construção das ciclovias. Com um projeto reciclado e desatualizado do governo anterior, a gestão de Agnelo construiu 600 km de ciclovias. Segundo o ex-governador, a maior malha do país. No entanto, os principais interessados – os usuários – reclamam que a obra carece em estratégia.

Um levantamento da ONG Rodas da Paz mostra que as ciclovias foram construídas em locais onde há os menores índice de acidentes envolvendo ciclistas. Brasília concentra 43,2% da malha e apenas 4% dos acidentes, enquanto Planaltina tem 16% das fatalidades com apenas 2,4% da  malha.

— A implantação das ciclovias se resumiu a um programa de obras e não chegou a ser um projeto de mobilidade. Satisfaz ao governo, às empreiteiras, mas não ao usuário, porque ele não foi ouvido, diz o especialista em mobilidade urbana e professor da UnB (Universidade de Brasília), Paulo César Marques.

O presidente da ONG Rodas da Paz, Jonas Bertucci, afirma que a campanha educativa para integração das bicicletas no trânsito foi muito descoordenada e tímida no governo anterior.

Outra política que ficou pela metade foi o projeto para os ônibus. A divisão do DF em bacias e a troca da frota são vistas como ações positivas pelos especialistas, mas não houve reestruturação do sistema nem racionalização das linhas. Além disso, a remuneração das empresas é pouco transparente.

— O financiamento do sistema é uma caixa preta. A planilha de custo das empresas não é pública. Não sabemos os itens que são ressarcidos, explica Marques.

O metrô, a menina dos olhos da gestão atual, deve receber bastante atenção deste governo. A começar pela liderança da companhia: o presidente do Metrô, Marcelo Dourado, é bastante próximo de Rollemberg. Este ano, há a previsão de construção de mais 7 km de trilhos, incluindo a primeira estação da Asa Norte, e de conclusão de um estudo para construir metrô em toda Asa Norte.

Para avançar, no entanto, o metrô precisará combater forças ocultas dentro da Secretaria de Mobilidade que, segundo interlocutores, pressionam em direção a políticas para veículos sobre pneus.

A questão da integração entre as regiões administrativas, o Entorno e Brasília também continua uma preocupação. Um dos compromissos do governo de Rodrigo Rollemberg é criar linhas de trem regionais.

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Em 10 anos, frota de carros no DF cresceu cinco vezes mais que população

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Em 10 anos, a frota de veículos do Distrito Federal cresceu cinco vezes mais que a população. São 1.233.000 veículos para um total de 2.469.489 habitantes, média de um carro para cada duas pessoas. A proporção é alta e rende ao DF o posto de unidade da Federação com uma das maiores taxas de motorização do país. Em 2002, no início da década, a média era de 3,4 por habitante. A frota estava em 585.424 carros para uma população de 2.051.146. Ao longo dos últimos 10 anos, o governo, a quem cabe estabelecer as políticas públicas de trânsito e transporte, se mostrou incapaz de executar ações na mesma velocidade em que surgiam os problemas. E as consequências estão cada vez mais presentes no dia a dia do brasiliense, tenha ele carro ou não. As mais evidentes são os congestionamentos e a falta de vagas.

Levantamento feito pelo Correio em 17 das 27 capitais revela que Brasília ocupa o nono lugar no ranking de motorização brasileiro (veja arte). A cidade já contabiliza pelo menos 14 pontos diários de congestionamentos das 7h às 8h40 e das 17h às 19h30. Os principais estão na Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB), no Eixo Monumental, entre o Balão do Torto e o do Colorado (BR-020), na Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia) e no Eixo Rodoviário Norte, próximo à Ponte do Bragueto. Na manhã da última sexta-feira, quando a reportagem sobrevoou a cidade, a BR-070 (rodovia que liga Brasília a Corumbá) tinha 5km de engarrafamento, que ia da altura do cemitério de Taguatinga até o viaduto do Pistão Norte.

Os pontos de retenção ocorrem em condições normais. Sem chuva forte, obra ou acidentes, a lentidão se forma diariamente. Mas quando alguma dessas variáveis se faz presente, elas pioram a fluidez do trânsito. O exemplo mais recente ocorreu na última quarta-feira. Um engavetamento de três carros no Eixo W Sul, na altura da Quadra 116, parou três importantes vias de acesso à área central de Brasília. Com uma das pistas interrompidas para a realização da perícia, os motoristas que seguiam pela Estrada Parque Guará (EPGU) e pela Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia) foram os primeiros a serem afetados. Para escapar do transtorno, alguns optaram pela Estrada Parque Taguatinga (EPTG). Com isso, o trânsito da via também foi afetado, com complicações desde a saída do Guará até a passarela da Octogonal. Quem passava por lá, levava, em média, uma hora e 20 minutos para percorrer o trecho.

A lentidão aumenta o tempo de viagem e a irritação do motorista. Quem depende do transporte público também é afetado porque, no Distrito Federal, não há políticas que privilegiem o transporte de massa em detrimento do individual. Não existe nem sequer faixa exclusiva para ônibus. A Linha Verde, construída exclusivamente para este fim ao longo da Epia, não tem previsão para começar a funcionar. Enquanto isso, os ônibus lotados e de péssima qualidade disputam lugar com carros ocupados, em sua maioria, somente pelo condutor.

Sem estacionamento
Vencida a maratona do deslocamento, começa outra: a de estacionar o carro. O deficit de vagas na área central de Brasília é de cerca de 30 mil lugares. Há quem se ache no direito de parar em fila dupla, sobre a calçada, em vagas reservadas a idosos e deficientes, em frente aos hidrantes ou sobre os gramados. Multados por estacionamento irregular, os condutores acusam o governo de promover a indústria da multa. As autoridades prometeram mais de uma vez, em diferentes governos, criar vagas nas regiões críticas. O último movimento começou em meados de 2008, com o anúncio de que seriam construídos estacionamentos subterrâneos e os espaços públicos de superfície

A inércia do poder público só agrava a situação. A principal aposta do governo para resolver o problema do trânsito é o Programa de Transporte Urbano do DF, o Brasília Integrada. O projeto é composto por ações em diversas frentes: a integração entre itinerários de ônibus e metrô, a ampliação das vias, a expansão do sistema metroviário e a construção do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), além do incentivo aos meios de transporte alternativos, como bicicletas. Pouco ou quase nada, no entanto, saiu do papel.

A construção do VLT foi iniciada, mas, por recomendação do Ministério Público, as obras foram paralisadas. O MP investiga indícios de irregularidades na licitação do projeto. A ampliação da EPTG saiu do papel, ao menos parcialmente. A Linha Verde até hoje não funciona e não conta com a ciclovia prevista no projeto inicial. Já o programa cicloviário, que alardeava a construção de 500km de espaços reservados aos ciclistas no fim de 2010, não foi concluído. Atualmente, apenas 46km estão prontos e cerca de outros de 100km, em obra.
Promessa

O projeto de reforma da EPTG garantia que, com a construção da Linha Verde, a via dobraria de tamanho para comportar os 140 mil veículos que lá circulam todos os dias. Além de ganhar vias marginais nos dois sentidos, era previsto um corredor exclusivo para ônibus.

Foco no meio ambiente
Preocupada com a degradação do cerrado, a Arquidiocese de Brasília voltou o foco da Campanha da Fraternidade de 2011 para o aquecimento global e as mudanças climáticas, com o intuito proteger a vegetação nativa do Centro-Oeste e ajudar na conscientização para a redução de gases veiculares. O tema definitivo será decidido em um encontro, que será realizado no próximo dia 19, na Universidade Católica de Brasília, em Taguatinga Sul, das 8h30 às 17h.



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Grupo de mobilidade se reúne em Cuiabá para discutir viabilidade do VLT

quinta-feira, 15 de agosto de 2019

Membros do grupo de trabalho sobre o sistema de mobilidade da região metropolitana farão visitas para saber como estão as condições do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e até onde as obras avançaram. A ideia é fazer um diagnóstico da situação do VLT para decidir se há viabilidade técnica e operacional, mas há vários entraves pra se resolver.
Foto: Mayke Toscano/Gcom-MT

Enquanto isso, um grupo de técnicos da Secretaria de Infraestrutura prepara um relatório detalhado junto com a Controladoria Geral do Estado (CGE) sobre tudo o que foi feito até agora.

Conforme o chefe do escritório de representação de Mato Grosso em Brasília, Carlos Fávaro, uma série de questões ainda deve ser discutida.

“São ações judiciais, a própria delação do ex-governador Silval Barbosa que narra os fatos envolvendo corrupção e causou a anulação do contrato com o consórcio na Justiça, além da viabilidade da tarifa”, afirmou.

Registros de componentes das partes superior e interna dos vagões mostram que a manutenção é periódica e eles estão em boas condições.

O VLT já custou mais de R$ 1 bilhão e ainda há parcelas do empréstimo feito para a construção, que somam R$ 12 milhões por mês.

Esta semana, o movimento Pró-VLT - uma organização da sociedade civil - discutiu a conclusão do percurso que vai do Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, até o Porto, em Cuiabá, totalizando 3,5 km.

O grupo de trabalho precisa ainda atualizar o valor da tarifa. Para isso, além dos dados de origem e destino do transporte coletivo da região metropolitana, vai levar em conta a demanda de passageiros, a distância percorrida pela frota (inclusive de ônibus), o custo operacional e os custos de investimentos do operador.

No Rio de Janeiro (RJ), por exemplo, a passagem custa R$ 3,80. Mas o consórcio que administra o VLT pediu a rescisão do contrato na Justiça por causa de dívidas da prefeitura, que fez uma parceria público privada, mas não está conseguindo bancar o sistema por falta de retorno.

Em Santos (SP), a tarifa ficou em R$ 4,40 e é de responsabilidade da empresa metropolitana de transportes urbanos, que também opera as linhas de ônibus.

Em Cuiabá e Várzea Grande, a troca de modal não foi totalmente descartada.

O grupo tem até novembro para apresentar uma alternativa para a questão.

Informações: G1 MT

                                
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DF: Daqui a 50 anos o caos no trânsito será pior

segunda-feira, 26 de abril de 2010


Aos 50 anos, Brasília tem um trânsito tão caótico como o de outras grandes metrópoles brasileiras. Com 1,1 milhão de carros em circulação, os motoristas têm que enfrentar engarrafamentos cada vez maiores, mesmo fora dos horários de pico. Se o ritmo de crescimento anual da frota se mantivesse em torno de 7,5%, que foi a média da última década, a cidade teria 44,3 milhões de veículos em circulação daqui a 50 anos. Caso não haja mudanças eficientes para interromper esse ciclo, Brasília vai parar muito antes do seu centenário.

Para o especialista José Leles, mestre em engenharia de tráfego pela Universidade de Brasília (UnB), a projeção da frota para 2060 chama a atenção mas, se nada for feito, a tendência é mesmo de chegarmos ao caos no trânsito. "A tendência é a de o crescimento ser superior à própria progressão linear. Isso mostra a urgência de criação de políticas públicas, já que essa quantidade de veículos nem sequer caberia nas ruas. Nem mesmo se os carros andassem uns por cima dos outros seria possível termos uma frota desse tamanho", alerta o especialista.

A receita para impedir esse caos é mais do que conhecida: investir em transportes públicos para que as pessoas troquem os veículos pelos ônibus coletivos ou pelo metrô. O projeto Brasília Integrada, que já começou a ser implantado, é uma das soluções pensadas pelo GDF para desafogar o trânsito da capital federal e para melhorar os transportes públicos. Mas algumas das obras-chave para o programa, como a Linha Verde e o VLT (veículo leve sobre trilhos), estão sendo questionadas depois do início da Operação Caixa de Pandora.

Especialistas também sugerem investimentos em ciclofaixas ou ciclovias, o que seria um estímulo para o brasiliense se locomover sobre duas rodas. "Brasília tem geografia e infraestrutura favoráveis ao uso da bicicleta. A cidade é plana e esse seria um excelente meio de transporte alternativo. Infelizmente, o que vemos é que a maioria das ciclovias é usada exclusivamente para lazer e esporte, e não como forma de transporte", destaca José Leles. "Os espaços públicos não estão adaptados para as bicicletas. As pessoas não têm onde guardá-las e as empresas não costumam preparar espaço para seus funcionários tomarem um banho rápido depois da pedalada até o trabalho", acrescenta o especialista.

Além de pensar em soluções para o trânsito, especialistas e representantes do governo terão que buscar um planejamento integrado com o Entorno do Distrito Federal. Os moradores das cidades goianas e mineiras limítrofes dependem de Brasília para trabalhar, cuidar da saúde e para se divertir. Se hoje já existe uma interdependência enorme entre o DF e as cidades vizinhas, a tendência é que a região metropolitana se unifique ainda mais nos próximos 50 anos.

Fonte: Correio Brasiliense
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Projetos para trens de passageiros somam R$ 85 bi

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

O visual futurista e imponente do trem-bala tem ofuscado um movimento que, com bem menos barulho, começa a ganhar força por todo o país. Depois de ter sido abandonado há mais de 40 anos, o transporte ferroviário de passageiros volta à cena, impulsionado, em boa parte, pelos projetos da Copa do Mundo de futebol de 2014 e da Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro.

Levantamento feito pelo Valor sobre as iniciativas em fase de estudo ou já em andamento no país em torno desse tipo de transporte, englobando desde linhas de metrô, trens regionais e interestaduais, até monotrilhos e os chamados "veículos leves sobre trilhos (VLTs), um tipo de bonde mais moderno, muito usado em várias cidades europeias, mostra que o setor vai movimentar R$ 85 bilhões nos próximos cinco anos. Os dados foram apurados com órgãos do governo, agências reguladoras e associações do setor.

Na semana passada, o Ministério dos Transportes reuniu em Brasília um grupo de empresários e representantes do setor para discutir o assunto. O governo já está em poder de uma lista de lista de obras prioritárias, que prevê a criação de 14 trens regionais (tráfego feito dentro de um único Estado), espalhados pelo país. Não se trata de trens com vocação turística. São percursos regulares, com saídas diárias. Essa relação - resultado de um pente-fino feito Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em 64 trechos potenciais - é formada pela reativação de partes de estradas de ferro que não foram concedidas à iniciativa privada na década de 90 e que se encontram abandonadas.

Entre os projetos (ver arte ao lado) estão linhas como a de Campinas a Araraquara (São Paulo); Pelotas a Rio Grande (Rio Grande do Sul); Recife a Caruaru (Pernambuco); e Santa Cruz a Mangaratiba (Rio Janeiro). Juntas, essas linhas somam 1,3 mil quilômetros (km) de malha, o que não é pouca coisa. Hoje, se um passageiro quiser chegar a seu destino no país por meio de uma malha ferroviária regular, terá à disposição restritos 930 km de malha, extensão que já contabiliza todas as linhas de metrô e trens regionais em operação no país.

"Os trechos entre Bento Gonçalves a Caxias do Sul (RS) e de Londrina a Maringá (PR) já estão em fase avançada de estudos de viabilidade econômica", diz Vicente Abate, presidente da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer).

A expectativa é que mais projetos sejam viabilizados ainda neste ano. Além dos trens regionais de passageiros, há uma lista de mais 15 projetos de VLTs no forno. O VLT é um equipamento com características de metrô, mas de média velocidade e com capacidade reduzida. Enquanto uma linha de metrô carrega, em média, 60 mil passageiros por hora/sentido, um VLT, normalmente formado por dois vagões, transporta cerca de 30 mil no mesmo período.

Hoje o único VLT em operação no país circula nos trilhos de Cariri, município próximo a Fortaleza. Os pedidos desses bondinhos já fechados em todo o país, no entanto, já chegam a 140 carros, um pacote que custará cerca de R$ 500 milhões. Há encomendas de Recife, Maceió, Sobral, Macaé, Arapiraca e Brasília.

Para os trajetos mais curtos, Estados e municípios têm apostado nos monotrilhos. De acordo com dados da Abifer, atualmente há 378 carros já encomendados para esses projetos, o que vai movimentar R$ 1,44 bilhão só em equipamentos.

Hoje usam diariamente o transporte ferroviário no país cerca de 7,7 milhões de passageiros. A capital paulista é, de longe, o maior mercado, cuja capacidade, como já é conhecido, está acima do limite a muito tempo. Somadas as malhas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e do metrô, circulam por São Paulo 6 milhões de passageiros por dia. Trata-se de uma das malhas de metrô mais densas do mundo. Basta destacar que os 70 km atuais do metrô de São Paulo carregam 3,7 milhões de pessoas por dia, enquanto o metrô de Londres, que tem 413 km de malha, transporta diariamente 3,5 milhões de passageiros.

No Rio de Janeiro, as linhas de ferro são usadas por aproximadamente 1,2 milhão de passageiros diariamente. Cerca de 130 mil trafegam por metrô em Brasília e as demais 370 mil em outras cidades do país.

Indutores da maior parte dos novos projetos, os jogos da Copa do Mundo e Olimpíada já colocaram na pauta do Paraná a construção de uma linha de metrô em Curitiba. Em São Paulo, a meta é que os 230 km atuais de malha - somando 160 km da CPTM - cheguem a 420 km até 2014.

No Orçamento da União previsto para a segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), foram reservador R$ 9 bilhões para iniciativas associadas ao setor de passageiros. A retomada dos investimentos no setor já resultou, inclusive, na fundação de uma nova associação. Acaba de ser criada em Brasília a Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos). Rodrigo Vilaça, atual diretor-executivo da Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF), vai acumular o cargo de diretor-financeiro da instituição. O papel da associação, diz Vilaça, será o de levar à gestão pública federal e estadual a necessidade de dar espaço para a entrada da iniciativa privada. "Vamos atuar junto à CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos) e aos metrôs estaduais para que dividam as operações por meio de concessão", comenta. "É a melhor alternativa para disseminar rapidamente o acesso das pessoas a esse transporte."

Fonte: Valor Econômico OnLine

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VLT que ligará Brasília ao município goiano de Luziânia ainda passará por estudos

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

O diretor-superintendente da Sudeco, Marcelo Dourado, espera para esta semana o resultado da licitação que indicará a empresa vencedora para a realização dos estudos necessários à implantação veículo leve sobre trilhos (VLT), que ligará Brasília ao município goiano de Luziânia.

“Essa linha já existe, mas somente para o transporte de carga. Agora, vai ser para uso misto — carga e passageiros — e beneficiar um corredor chamado Entorno Sul, onde temos cerca de 600 mil pessoas que moram na região”. Segundo ele,  o investimento  chegará no máximo a R$ 100 mil.

“Passará por Luziânia, Jardim Ingá, Cidade Ocidental e Valparaíso, em Goiás, e, no Distrito Federal, pelo Park Way, Núcleo Bandeirante, Setor  de Indústria e Abastecimento (SIA), Guará até a Rodoferroviária. É uma possibilidade concreta para desafogar o trânsito nessa região da Epia que, hoje, está totalmente congestionada para tentar evitar o caos”, diz Dourado.

A aposta no transporte ferroviário não para aí. Marcelo Dourado afirma que a Sudeco está coordenando também projeto que ligará o Distrito Federal a Goiânia. “É um projeto audacioso e estratégico para o Centro-Oeste. Era uma ideia do ex-presidente Juscelino Kubitschek, em 1956.” Segundo ele, 42 empresas, consorciadas ou não, manifestaram interesse em concorrer para a apresentação dos estudos iniciais.

“Estamos na fase de escolha e, possivelmente, até o fim deste ano, deveremos conhecer a empresa vencedora. Os estudos deverão levar de oito a 10 meses para serem concluídos. Acreditamos que as obras devem começar até o fim do próximo ano”, adiante a superintendente da Sudeco.

Nesse caso, o projeto é mais complexo. Diferentemente da ligação Brasília/Luziânia, a estrada de ferro precisa ser implantada, o que exigirá um conjunto de licenças, entre elas a ambiental, de viabilidade econômica, o que demandará ais tempo. Superadas essas etapas, a implantação poderá começar. A estimativa é de que o investimento fique entre R$ 800 e R$ 900 milhões.

As duas obras terão forte impacto na mobilidade urbana e semiurbana do Entorno, a chamada grande região metropolitana de Brasília. A ligação Brasília/Goiânia tem importância estratégica para a economia para o eixo de ligação entre as duas capitais.

Por Rosane Garcia | Correio Braziliense

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Dilma autoriza VLT como transporte para Cuiabá e Várzea Grande

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Caiu a última barreira para que o maior legado da Copa do Mundo para Cuiabá seja efetivado. O Governo Federal aceitou incluir o sistema modal denominado Veículo Leve sobre Trilhos, o VLT, como principal obra de mobilidade urbana para o Mundial de 2014.  O governador Silval Barbosa obteve nesta terça-feira, 23, em Brasília, a confirmação que a presidenta Dilma Rousseff deu sinal verde para a implantação do sistema. A obra é uma das mais importantes dentro do pacote de investimentos no setor de mobilidade urbana previsto para Cuiabá, uma das sedes da Copa do Mundo em 2014.

Com o aval da presidenta, nesta quarta-feira, 24, Silval Barbosa se reúne com a ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior a partir das 14h30 para discutir juntamente com a equipe técnica detalhes sobre o sistema. O governador também discutirá com a ministra as obras de passagem urbana que integram o conjunto de intervenções previstas.

Apesar do sinal verde, Silval Barbosa se mostra cauteloso. “Infelizmente este é um processo que demora, mas estamos fazendo nossa parte e acompanhando de perto o andamento dele” – ressaltou.  “A presidenta está muito acessível existe um sinal verde, continuarei em Brasília trabalhando. A mudança depende de alterações, estou pressionando, empenhando para que Dilma acate o nosso pedido" - disse em contato com o  Portal de Notícias 24 Horas News.

Há meses que o Governo vem trabalhando para mostrar as autoridades federais que o sistema VLT é mais viável do ponto de vista econômico e estratégico para Cuiabá e Várzea Grande. Havia temor quanto a possibilidade de o Governo Federal insistir no cumprimento do projeto original do caderno de compromissos para a Copa de 2014, que previa a implantação do sistema Bus Rapid Transport, o BRT, com ônibus articulado.

 "O VLT é mais moderno e atenderá melhor os cidadãos mato-grossenses” – disse Barbosa


O prazo até a realização da Copa do Mundo para instalação dos trilhos por 23 quilômetros em Cuiabá e Várzea Grande era uma das principais questões a serem tratadas. A proposta do VLT é considerada suficiente  por meio da alocação de várias frentes de trabalho.  O presidente da Agecopa frisou que os prazos são uma preocupação, mas que após aprovado o projeto e superadas as etapas legais, há garantias de que o modelo escolhido será implantado em 24 meses. “Estará em operação antes da Copa” – disse Moraes.

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DF: Obras do VLT são retomadas

sexta-feira, 27 de agosto de 2010


Pegando emprestado o título do primeiro disco da Plebe Rude (1985), banda de punk rock brasiliense, O Concreto já Rachou resume o atual estágio das obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que integra o pacote dos preparativos de Brasília para o Mundial de 2014.

Paralisadas desde o dia 18 de junho, as obras do VLT foram retomadas nesta quinta-feira (26). Durante o intervalo de mais de dois meses, houve um desmoronamento dentro do canteiro da obras do leito do trem que causou fissuras no asfalto do Setor Policial Sul. Uma dessas rachaduras, na lateral esquerda da pista, no sentido Asa Sul/Aeroporto, acabou motivando a interdição da pista pela Defesa Civil por risco de desmoronamento.

O chefe do Departamento de Obras da Companhia do Metropolitano do DF (Metrô-DF), órgão responsável pela obra, Francisco de Assis Mesquita, alerta que a situação é urgente. “Nós precisamos concluir imediatamente o desvio. Com a chegada das chuvas, a tendência é que a situação fique mais difícil, levando à interdição até mesmo da outra pista”, afirma.

As obras do VLT ficaram suspensas por um embargo extrajudicial feito pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) no dia 18 de junho. De acordo com o Metrô-DF, as exigências foram atendidas e os documentos e projetos, que motivaram o embargo, já foram apresentados. O cronograma será reestruturado e haverá novo prazo para concluir os trabalhos.

Pioneirismo

A construção do VLT entre o Setor Policial Sul e o Aeroporto Internacional Juscelino Kubitscheck foi planejada para adequar a cidade à realização do Mundial de 2014. O projeto fará de Brasília a primeira cidade latina a oferecer uma tecnologia de metrô leve, com a primeira linha ligando o aeroporto às zonas sul, norte e central, incluindo região hoteleira. A proposta é desafogar o trânsito e reduzir a emissão de gases poluentes na atmosfera.

Aos brasilienses resta saber até quando esperar por essas melhorias? O trânsito no local já é um dos mais problemáticos da cidade. Imaginem agora com uma pista a menos…

Fonte: Terra ''De Olho em 2014''


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