Governo de SP investe R$ 450 milhões em linhas da CPTM cujo plano é privatizá-las ** ** Bauru recebe 27 novos ônibus para transporte coletivo ** ** Número de passageiros do metrô de Salvador cresce 11,6% no 1º trimestre ** ** Governo de Sergipe isenta ICMS sobre óleo diesel para transporte público em Aracaju ** ** VLT Carioca passa a circular uma hora mais cedo ** ** Itajaí testará ônibus elétrico em frota do Sistema de Ônibus Local (SOL) ** ** Empresa quer linha de trem turístico entre Porto Alegre e Gramado; entenda o projeto ** ** Pagamento em Pix passa a ser aceito em todas as estações do metrô do Recife ** ** Siga nossa página no Facebook **
Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta viadutos na Avenida Agamenon Magalhães. Ordenar por data Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta viadutos na Avenida Agamenon Magalhães. Ordenar por data Mostrar todas as postagens

Em Recife, Obras do BRT suspensas na Agamenon Magalhães por falta de verba federal

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

As obras do corredor BRT - sigla em inglês que significa trânsito rápido de ônibus - na Avenida Agamenon Magalhães estão suspensas. A paralisação foi determinada pelo governo do estado, à frente da execução do projeto, e os serviços ainda não têm data para serem retomados. A justificativa é que os recursos federais aprovados para as obras ainda não foram liberados, estando a documentação do projeto sob análise da Caixa Econômica Federal (CEF). O orçamento para o ramal Agamenon Magalhães, que integra o Corredor Norte-Sul, é de R$ 96,5 milhões.

Vencedor da licitação, o Consórcio Heleno e Fonseca Construtécnica chegou a montar, no ano passado, canteiros de obras ao longa da avenida para se construir as estações, uma passarela e ampliação dos dois viadutos sobre a Avenida João de Barros. 

“Algumas pilastras para alargamento dos viadutos começaram a ser feitas”, disse o secretário estadual das Cidades, Danilo Cabral. Cada um dos dois viadutos, conforme o projeto, deve ganhar uma nova faixa para veículos, o que possibilitará a destinação de espaço exclusivo para circulação dos ônibus. 

Segundo Danilo, o estado já investiu o valor correspondente à contrapartida que lhe cabia, ou seja, R$ 2,54 milhões. Esse montante foi destinado à elaboração dos projetos executivos do alargamento dos viaduto e da passarela. 

Quando pronto, o ramal BRT da Agamenon Magalhães terá nove estações nos moldes das unidades que estão sendo construídas nas avenidas Cruz Cabugá, também parte do Corredor Norte-Sul, e Caxangá, integrada ao Corredor Leste-Oeste. O governo do estado deu entrada da documentação do projeto, na Caixa Econômica, em julho do ano passado. Dos mais de R$ 90 milhões previstos para a União, o estado disse ter recebido autorização para pagar R$ 30 milhões, enquanto outros R$ 16 milhões estão em análise.

Em nota, a CEF disse ter recebido o projeto em julho, cabendo a análise à Gerência Regional de Desenvolvimento Urbano. “Todavia, o projeto inicial, que possui recursos do Orçamento Geral da União (OGU), vem passando por várias alterações e ajustes durante todo o segundo semestre de 2013”, informou. A Caixa acrescentou que reuniões técnicas estão previstas para a próxima semana, devendo participar representantes do governo do estado, do banco e do Ministério das Cidades. Pela regra, a CEF analisa o projeto e, após aprová-lo, o encaminha ao ministério.

Informações: Diário de Pernambuco

READ MORE - Em Recife, Obras do BRT suspensas na Agamenon Magalhães por falta de verba federal

No Recife, Projetos para a avenida Agamenon Magalhães não saíram do papel

terça-feira, 28 de julho de 2015

Dos espaços idealizados em maquetes, a Avenida Agamenon Magalhães é um dos que mais receberam projetos que não saíram do papel nesta última década. Em 2009, o urbanista Jaime Lerner trouxe para a cidade um desenho futurista de uma Agamenon com um elevado sobre o canal em toda sua trajetória com um espaço segregado para o transporte público.

O projeto, contratado pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (Urbana-PE), tinha como propósito a implantação do corredor Norte/Sul nos moldes do BRT. Pelo projeto de Lerner, as estações ficariam sobre o canal e sob o elevado e o ônibus não teria nenhum contato com o tráfego misto.

Dois anos depois, o governo do estado apresentou um outro projeto para o corredor Norte/Sul no trecho da Avenida Agamenon Magalhães. O elevado de Jaime Lerner ao longo do canal ficaria de fora e, no lugar dele, quatro viadutos cortando os principais cruzamentos da perimetral.

A proposta do governo era garantir velocidade para o transporte público com uma faixa exclusiva para o BRT ao lado do canal e não mais em cima. Os viadutos acabaram provocando uma forte reação da sociedade e o estado recuou e não levou o projeto adiante.

Para o corredor Norte/Sul foi desenhado um terceiro projeto. Os viadutos saíram, mas a faixa exclusiva ao lado do canal e as estações sobre o canal foram mantidas. O projeto passou a ser chamado de ramal da Agamenon. Ou seja, o corredor Norte/Sul passa pela Avenida Cruz Cabugá, que está em obras, e outro ramal passará pela Agamenon. O projeto era para ficar pronto até a Copa, ainda não saiu do papel. E não há previsão de quando o ramal será construído ou se a Agamenon receberá um quarto projeto ainda nesta década.

Segundo o secretário adjunto da Secretaria das Cidades, Gustavo Gurgel há pendências com o consórcio responsável pela obra, orçada em R$ 96 milhões. "Estão sendo revistas questões contratuais com consórcio Heleno Fonseca/Consben referente a remanescentes do início da obra e adequação ao modelo determinado pelo Tribunal de Contas da União. A empresa alega que a adequação determinada pelo TCU é anterior à assinatura do projeto", revelou Gurgel. A Secretaria das Cidades decidiu não dar prazo de início das obras na Agamenon. "Não temos como precisar, pois se não houver acordo com a empresa teremos que refazer a licitação".

READ MORE - No Recife, Projetos para a avenida Agamenon Magalhães não saíram do papel

Em Pernambuco, Começam as obras do Corredor Exclusivo de Ônibus Norte-Sul

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

“Está é uma obra muito importante para a população da Região Metropolitana Norte do Recife, pois irá diminuir significativamente o tempo de viagem na ida para o trabalho e na volta para a casa dos usuários. O nosso cálculo é que haja um ganho de tempo de 15 minutos por viagens. Isso nos fez ver que as pessoas terão ao longo de um ano dez dias fora de um ônibus. Isso reflete diretamente na qualidade de vida da população”. Foi com essas palavras que o governador do Estado, Eduardo Campos, deu o pontapé inicial nas obras do Corredor Exclusivo de Ônibus Norte-Sul. A intervenção, que tive início na manhã de sexta-feira (06), com a restauração, reforço e substituição das placas de concreto do canteiro central ao longo da BR-101 (Km 42 da BR-101 até o Km 47 da via, próximo a UPA de Cruz de Rebouças), também contou com a presença do secretário das Cidades, Danilo Cabral.

No total a Secretaria das Cidades irá investir R$ 151 milhões em todo o corredor que vai contar com 33 estações, indo do Terminal Integrado de Igarassu até o Terminal Integrado do Recife, no centro da Cidade, passando pela PE-15, pelo Complexo de Salgadinho e pela Avenida Cruz Cabugá. Será um percurso de 33,2 km que vai facilitar a vida de mais de 146 mil passageiros de ônibus que utilizam o trecho, sobretudo os usuários que utilizam os Terminais Integrados de Igarassu, Pelópidas Silveira e PE-15. Um viaduto e um elevado serão construídos nos Bultrins e outro elevado em Ouro Preto. A obra terá duração de 18 meses.

O Governador, Eduardo Campos, também pontuou que a Região Metropolitana do Recife passará a ter mais de 100 km de via exclusiva para o transporte público após a implantação dos corredores. “Esse projeto tem inspiração no Sistema de Transporte de Ônibus de Curitiba e de Bogotá, mas vale salientar que até 2014, teremos mais de 100 km de vias exclusivas para ônibus, o que significa um percentual bem maior do que temos em Bogotá”, reforçou.

O secretário das Cidades, Danilo Cabral, reforçou que além da construção do corredor Norte-Sul, o Governo do Estado tem investido em vários projetos de mobilidade para a RMR. “Iniciamos no final de dezembro as obras do corredor exclusivo de ônibus Leste-Oeste, também já iniciamos as obras do Ramal Cidade da Copa e já demos a ordem de serviço para o início das obras do Terminal Integrado Cosme e Damião. Essas obras ficarão prontas até 2014 e receberam investimentos do PAC da Copa. Estamos avançando nessas obras e queremos mudar o perfil do transporte público da RMR”, afirmou o secretário.

A construção do Corredor Norte-Sul está sendo executada pelas empresas consorciadas EMSA-ATERPA, ganhadoras da licitação. Para esse primeiro trecho, serão necessários cerca de R$ 6 milhões e 90 dias para conclusão.

O primeiro trecho irá refletir na alteração do ponto de parada de cinco linhas que utilizam o corredor exclusivo de ônibus da via. Ao todo, serão alterados os locais de 15 paradas no sentido Igarassu/Recife e 10 pontos de embarque e desembarque no sentido Recife/Igarassu. Todos os pontos desativados serão substituídas por paradas provisórias localizados nas calçadas ao longo da via. Um grupo de divulgação do Grande Recife Consórcio de Transporte estará no local durante uma semana distribuindo cartazes e informando as mudanças aos passageiros. Todos os ônibus que trafegam no local e as paradas também estão com cartazes informando sobre as mudanças.

As mudanças – As linhas 946-Igarassu (BR-101); 956-Igarassu (Bacurau); 964-Igarassu/Macaxeira; 967-Igarassu (Sítio Histórico) e 905-Igarassu/Paulista serão atingidas com a mudança (toda a programação segue abaixo).

Os divulgadores estarão ainda nos Terminais Integrados de Igarassu, Pelópidas Silveira e PE-15 distribuindo folhetos informativos sobre toda a operação. Os usuários podem ligar para a Central de Atendimento ao Cliente do Grande Recife Consórcio de Transporte, pelo telefone 0800 081 0158, ou fazer seus questionamentos pelo site www.granderecife.pe.gov.br.

Também faz parte do projeto de implantação do corredor Norte-Sul, a construção de quatro viadutos que vão cruzar a Avenida Agamenon Magalhães, entre a Ilha do Leite e o Parque Amorim: um na entrada para a Rosa e Silva (do Português/Mac Donald); um iniciando na Rui Barbosa, em frente ao TRE (Tribunal Regional Eleitoral), e cruzando a Agamenon Magalhães até o Americano Batista; outro do Colégio Contato, na Dom Bosco, até o Hospital da Restauração e o último saindo da Paissandu e indo até o outro lado da pista, no canteiro central. O Estado estima que o investimento para construção dos Viadutos da Avenida Agamenon Magalhães seja de R$ 132 milhões. A obra está em processo de licitação.

Confira aqui os novos pontos de embarque e desembarque das cinco linhas envolvidas na intervenção:

As linhas:

946-Igarassu (BR-101)

956-Igarassu (Bacurau)

964-Igarassu/Macaxeira

Param em todas as paradas (detalhadas abaixo) em ambos os sentidos.

Com exceção das linhas:

905-Igarassu/Paulista

967-Igarassu (Sítio Histórico):

Que não irão atender, no sentido Igarassu/Recife as paradas provisórias 1,2 e 3. E, no sentido Recife/Igarassu as linhas não irão parar nos abrigos 1 e 2.


Localização – PARADAS PROVISÓRIAS

IGARASSU/RECIFE

1.ABRIGO METÁLICO – LADO OPOSTO AO Nº920, JUNTO AO POSTE DE CONCRETO S/Nº

2.ABRIGO METÁLICO – EM FRENTE A FACULDADE ADIMISTRAÇÃO E TEOLOGIA

3.ABRIGO METÁLICO – LADO OPOSTO AO GALPÃO ARTE E SOLDA, JUNTO AO POSTE DE CONCRETO Nº15

4.ABRIGO METÁLICO – PRÓXIMO AO POSTO DE GASOLINA TEXACO, JUNTO AO POSTE DE CONCRETO S/Nº

5.ABRIGO METÁLICO – EM FRENTE A EMPRESA SH, JUNTO AO POSTE DE CONCRETO NºSO00922

6.ABRIGO METÁLICO – AO LADO DA EMPRESA ADELTEC, JUNTO AO POSTE DE CONCRETO NºSO00925

7.ABRIGO METÁLICO – EM FRENTE A FAFIG (FACULDADE IGARASSU)

8.ABRIGO METÁLICO – EM FRENTE AO FERRO VELHO PRIMAVERA

9.ABRIGO METÁLICO – JUNTO AO POSTE DE CONCRETO Nº407/01, LADO OPOSTO A ENTRADA DA FESTA SANTA LUZIA

10.COLUNA METÁLICO – EM FRENTE A MERCEDESDIESIL

11.ABRIGO METÁLICO – LADO OPOSTO AO DESIGN GESSO, APÓS A ESTRADA DE MOJOPE

12.ABRIGO METÁLICO – AO LADO DA BADU TINTAS

13. ABRIGO METÁLICO – AO LADO DA LOTERIA CRUZ DE REBOUÇAS, NO GALPÃO ABANDONADO

14. ABRIGO METÁLICO – EM FRENTE AO ESPAÇO BOA IDADE

15. ABRIGO METÁLICO – EM FRENTE A POUSADA SHALON, PRÓXIMO AO POSTE DE CONCRETO Nº AO.32278



RECIFE/IGARASSU

1.ABRIGO METÁLICO – EM FRENTE A CAEL PEÇAS E SERVIÇOS

2.ABRIGO METÁLICO – EM FRENTE A SEMENTEIRA SANTA AMÉLIA

3.ABRIGO METÁLICO – AO LADO DO HOTEL SERTÃ, PRÓXIMO AO POSTE DE CONCRETO S/Nº

4.ABRIGO METÁLICO – EM FRENTE A SUVINIL/UNILEVER

5.ABRIGO METÁLICO – LADO OPOSTO A EMPRESA ADELTEC, JUNTO AO POSTE DE CONCRETO Nº420/01

6.COLUNA METÁLICA – EM FRENTE AO DEPÓSITO DE BEBIDAS CAMARÃO E CIA/RAINHA DA COXINHA

7.COLUNA METÁLICA – LADO OPOSTO AO JOAUTOPEÇAS, JUNTO AO POSTE DE CONCRETO S/Nº

8.ABRIGO METÁLICO – AO LADO DA ENTRADA DO CENTRO FEIRA LIVRE E SULNCA DE CRUZ DE REBOUÇAS, EM FRENTE AO BANCO BMC

9.ABRIGO METÁLICO – EM FRENTE A SAINT-GOBAIN ABRASIVES/GERDAU

10.ABRIGO METÁLICO – LADO OPOSTO A UPA, JUNTO AO POSTE DE CONCRETO Nº81963.



NOVOS ITINERÁRIOS:
Sentido cidade/terminal:

...Rodovia BR-101 (Corredor exclusivo), BR-101 (Pista local - saída próxima a UPA de Cruz de Rebouças), BR-101 (Pista local), Terminal Integrado de Igarassu...

Sentido terminal/cidade:

...Terminal Integrado de Igarassu, BR-101 (Pista local), BR-101 (Pista local - saída próxima a UPA de Cruz de Rebouças)...
Informações: Secretaria das Cidades

READ MORE - Em Pernambuco, Começam as obras do Corredor Exclusivo de Ônibus Norte-Sul

No Recife, Agamenon Magalhães vai ganhar quatro novos viadutos

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

A Avenida Agamenon Magalhães, um dos principais gargalos em termos de mobilidade do Grande Recife, vai ganhar quatro novos viadutos até a Copa do Mundo de 2014. O anúncio foi feito pelo governador Eduardo Campos, durante solenidade na manhã desta quarta-feira (10), no Palácio do Campo das Princesas e que faz parte do Programa Estadual de Mobilidade. Também serão construídas duas novas vias: o Corredor Norte-Sul e o Ramal Cidade da Copa, além de melhorias no Leste-Oeste e a construção do novo Terminal Integrado de São Lourenço da Mata. O investimento total das obras será da ordem de R$ 476 milhões, entre recursos do Tesouro Estadual (R$ 129 milhões) e do Governo Federal, através do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Copa (R$ 347 milhões).

Os trechos onde os viadutos da Agamenon serão construídos já estão definidos. O primeiro estará localizado entre o Parque Amorim e a entrada da Avenida Rosa e Silva, onde fica a Mc Donald's. O segundo ligará a Avenida Rui Barbosa até o outro lado da via, perto do Colégio Americano Batista. O terceiro viaduto, no final da Rua Dom Bosco, perto do Colégio Contato, e ligará os motoristas até o outro lado, no Hospital da Restauração.

A quarta intervenção sairá da Rua do Paissandu até o outro lado da Agamenon Magalhães. Com a construção dos viadutos, não haverá mais cruzamentos nessas áreas, liberando o tráfego na Agamenon. "Essas construções são fundamentais, já que, no horário de pico, a velocidade média na Agamenon é de 4,5 km/h", explicou Danilo Cabral, secretário das Cidades. O estudo de como as obras serão efetuadas e o projeto técnico devem ficar prontos até novembro, quando começará o processo licitatório.

CORREDORES - O corredor Norte-Sul, cuja 1ª etapa irá do Terminal Integrado de Igarassu até a Estação Central do Metrô, passará pela PE-15, Complexo de Salgadinho e Cruz Cabugá, com uma extensão total de 33,2 quilômetros e 31 estações ligadas a 4 terminais integrados.

O corredor Leste-Oeste, que vai da Praça do Derby até o Terminal Integrado de Camaragibe, também passará por melhorias. As paradas de ônibus serão trocadas por 22 estações. Neste corredor também devem ser construídos três elevados, próximo ao Bompreço da Benfica, à 3ª Perimetral e no Engenho do Meio.

Outra obra em destaque será o Ramal Cidade da Copa, que terá 6,3 quilômetros. A nova via ligará a Cidade da Copa, em São Lourenço da Mata, até a Avenida Belmiro Correia, próximo à Estação do Metrô de Camaragibe.


Fonte: NE 10

READ MORE - No Recife, Agamenon Magalhães vai ganhar quatro novos viadutos

Em Olinda, Começam as obras de dois viadutos que farão parte do corredor Norte-Sul

segunda-feira, 19 de março de 2012

A Secretaria das Cidades (SECID) iniciou nesta segunda (19.03), mais uma etapa das obras do corredor exclusivo de ônibus Norte-Sul. Desta vez, a SECID avança na construção de dois viadutos (leste e oeste), ao longo da PE-15, nos Bultrins. Para a intervenção, que terá início em Olinda, em frente ao Eli’s Veículos (sentido Olinda/Recife) e segue até o 7º Batalhão de Regimento de Olinda, haverá mudanças na localização das paradas de 17 linhas de ônibus que circulam no local. O trânsito para o tráfego misto continuará funcionando normalmente.

Os dois viadutos serão construídos com o intuito de priorizar a passagem dos novos coletivos do Transporte Rápido por Ônibus (TRO), e consequentemente facilitar o trânsito para o tráfego misto da área. Segundo o secretário das Cidades, Danilo Cabral, o projeto irá refletir na melhoria do fluxo de veículos do local, sobretudo garantindo mais agilidade para os usuários de ônibus, que terão uma via expressa, com menos semáforos e estações climatizadas. “Esta é uma intervenção muito importante para a população da Região Metropolitana Norte do Recife, pois irá diminuir significativamente o tempo de viagem na ida para o trabalho e na volta para a casa dos usuários. O nosso cálculo é que seja reduzido em 15 minutos o percurso de cada viagem no trecho de Igarassu até o Centro”, ressaltou o secretário.

A construção dos dois equipamentos será realizada durante um período de 11 meses. Para o Viaduto Oeste, erguido exclusivamente para a passagem dos veículos do Transporte Rápido por Ônibus, atendendo os sentidos Recife e Paulista, serão investidos R$ 9,2 milhões. Este terá uma extensão de 560 m. Já no viaduto leste, que irá facilitar o trânsito misto, serão investidos R$ 7,4 milhões. Este último contará com duas pistas apenas no sentido Recife/Paulista e terá uma extensão de 520 m.

Próximo passo: Em 15 dias, a SECID irá iniciar a construção de um elevado em Ouro Preto, Olinda. Este equipamento também está integrado ao projeto de implantação do Corredor Exclusivo de Ônibus Norte-Sul.

Paradas Provisórias: Devido a esta intervenção, a pista exclusiva para ônibus entre o Eli’s Veículos (sentido Paulista/Recife) e o 7º Batalhão de Regimento de Olinda, será interditada, o que irá refletir na implantação de quatro paradas provisórias na PE-15.

Segue abaixo a relação das paradas provisórias:
Sentido Recife/Paulista
- Lado oposto ao Quartel do Exército. Em frente ao imóvel nº 1092 (poste nº AO 03890)
- Lado oposto ao Quartel do Exército. Em frente ao imóvel º 256 (poste nº AO 00522)
Sentido Paulista/Recife
- Em frente ao imóvel nº 2271 Junto a Estofados Modelly
- Em frente ao Quartel do Exército
Todas as linhas da lista abaixo serão atendidas pelas novas paradas provisórias:
050 - PE-15/Boa Viagem
886 - Ouro Preto/Rio Doce
 907 - Paulista/Rio Doce
909 - Paulista/Joana Bezerra
 911 - Ouro Preto (Cohab) 
913 - PE-15/Joana Bezerra
915 - PE-15 RuadoSol 
916 - Ouro Preto/Joana Bezerra
928 - Maranguape II (Bacurau)
 936 - Mirueira (Bacurau) 
940 - Abreu e Lima/Olinda 
949 - Caetés/Centro de Paulista (Paratibe) 
957 - Caetés I (Bacurau) 
967 - Igarassu (Sítio Histórico) 
970 - Paulista/T.I. PE-15

Histórico: As obras do Corredor Norte-Sul foram iniciadas em 6 de janeiro, com a restauração, reforço e substituição das placas de concreto do canteiro central de um trecho de 5 km entre o Km 42 da BR-101 e o Km 47 da BR-101, próximo a UPA de Cruz de Rebouças. Em seguida, a SECID iniciou a requalificação de novos trechos entre a BR-101 e a PE-15.

Corredor Norte/Sul - com investimento de R$ 162 milhões, o corredor Norte-Sul passa pelos municípios de Igarassu, Abreu e Lima, Paulista, Olinda e Recife atendendo a uma demanda de 146 mil passageiros. O corredor tem início no Terminal Integrado de Igarassu e segue até a Estação Central do Metrô, no centro do Recife, passando pela PE-15, Complexo de Salgadinho e Avenida Cruz Cabugá. O percurso de 33,2 km vai ter 33 estações interligadas a quatro terminais integrados: Igarassu, Abreu e Lima, Pelópidas Silveira e PE-15. O projeto prevê a construção de dois viadutos nos bultrins além de um elevado em Ouro Preto e a requalificação de toda a ciclovia da PE-15.

Também faz parte do projeto do corredor Norte-Sul, a construção de quatro viadutos que vão cruzar a Avenida Agamenon Magalhães, entre a Ilha do Leite e o Parque Amorim: um na entrada para a Rosa e Silva (do Português/Mac Donald); um iniciando na Rui Barbosa, em frente ao TRE (Tribunal Regional Eleitoral), e cruzando a Agamenon Magalhães até o Colégio Americano Batista; o quarto viaduto passará pelo Colégio Contato, na Dom Bosco, seguindo a até o Hospital da Restauração e o último saindo da Paissandu e indo até o outro lado da pista, no canteiro central. Esses viadutos já estão em licitação, devendo ter início as obras no mês de maio.

Com Informações da Sec. das Cidades
Blog Meu Transporte
 
 
READ MORE - Em Olinda, Começam as obras de dois viadutos que farão parte do corredor Norte-Sul

Os desafios de quem precisa usar bicicletas no Recife

domingo, 24 de junho de 2012

De todos os personagens que compõem a circulação na mais importante via da cidade, o ciclista é, sem dúvida, o mais vulnerável. Quase intrusos no meio dos carros, eles podem ser vistos a qualquer hora ao longo da via. E é fácil entender a razão. A primeira perimetral do Recife liga os diversos pontos da cidade e é passagem obrigatória, também, dos ciclistas, mesmo que ainda não estejam sendo vistos pela gestão do tráfego.

    Ao contrário do que costuma ocorrer na Zona Sul, mesmo sem as condições ideais, a Avenida Agamenon Magalhães dificilmente é usada pelos ciclistas para passeio. Quem enfrenta a via depende dela para os deslocamentos diários. Muitas dessas pessoas, que hoje se arriscam no difícil trânsito da Agamenon, são trabalhadoes e estudantes. Foi lá que encontramos o estudante Cláudio Rodrigues, 35 anos. Ele mora no Pina, Zona Sul da cidade, e estuda em uma escola pública na Encruzilhada, Zona Norte. Todo o seu percurso é feito de bicicleta. "Há 10 anos eu uso a bicicleta para me deslocar. Além de mais econômico é mais rápido do que de ônibus. Apesar da minha experiência no trânsito, ainda é muito arriscado porque os motoristas não respeitam o ciclista e não há um lugar seguro para a gente", afirmou.

A boa notícia é que pela primeira vez, desde a sua inauguração, a Avenida Agamenon Magalhães poderá dispor de ciclovias no sentido longitudinal da via. Segundo o secretário executivo de mobilidade, Flávio Figueiredo, já foram solicitados estudos para dotar a via de um sistema cicloviário. Na estrutura do corredor Norte/Sul estão previstas ciclovias no trecho da PE-15, que chegou a ser contemplada com faixas para ciclistas, mas acabou sendo desativada. Com a criação de ciclovias na Agamenon, o corredor Norte/Sul terá uma sequência de rota para o ciclista, que até hoje nunca foi implantado. "Os estudos foram solicitados e a nossa expectativa é de adotar a Agamenon Magalhães de faixas para os ciclistas no sentido longitudinal", afirmou Figueiredo.

Nas transversais, a opção que está sendo apontada pela Secretário será o uso das passarelas para a travessia dos ciclistas. Não estão previstas ciclovias nos viadutos, mas o ciclista terá espaço dentro das passarelas. "Todas as passarelas terão elevadores, que serão largos para poder abrigar a bicicleta. O ciclista poderá fazer essa travessia de forma segura dentro da passarela", explicou Flávio Figueiredo.
READ MORE - Os desafios de quem precisa usar bicicletas no Recife

BRT da Linha Verde de Curitiba é eleito a melhor obra de infraestrutura do Prêmio PINI

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

A rodovia BR-116, também conhecida como Régis Bittencourt no trecho entre Curitiba e São Paulo, cortava a capital paranaense de Norte a Sul da cidade, rumo a Porto Alegre. A convivência do perímetro rodoviário com a mancha urbana curitibana trazia diversos conflitos ao município e seus cidadãos, como alto risco de acidentes, difícil travessia da rodovia e tráfego intenso.

Mas o que antes era foco de problemas urbanísticos hoje é a matéria-prima para a criação de um novo eixo de desenvolvimento da cidade: a Linha Verde, obra em andamento e que está transformando o trecho urbano da BR-116 em Curitiba na maior avenida da cidade, com 18 km de extensão. Ao final das empreitadas em 2016, 20 bairros que antes ficavam separados pela rodovia serão interligados pela nova via municipal com sistemas integrados de transporte público.

O perfil de ocupação ao longo da avenida (agora antiga BR-116) também será expressivamente modificado a partir da mudança de zoneamento das áreas que a permeiam e da implantação de: transposições em desnível (viadutos e mergulhões), novas edificações comerciais e habitacionais, áreas verdes e espaços públicos, vias locais marginais, ciclovias, além de melhorias na infraestrutura viária, considerando pavimentação, drenagem, sinalização, iluminação pública, paisagismo, canteiros e calçadas padronizadas.

A avenida Linha Verde terá dez pistas de rolamento, sendo seis para o sistema viário (três em cada sentido), duas vias locais de passagem (uma em cada sentido) e duas exclusivas para a circulação rápida de ônibus biarticulados - o sexto eixo de Bus Rapid Transit (BRT) de Curitiba.

Esse modelo de transporte, criado pelos curitibanos na década de 1970 e que serviu de modelo para países como Estados Unidos, França, México e Colômbia, aumentou em 47% a capacidade de transporte de passageiros em Curitiba, segundo a prefeitura. Apenas na Linha Verde, circularão três novas linhas do Sistema Expresso Ligeirão - ônibus curitibanos que transitam nos corredores expressos e fazem paradas a cada 1 km em média. Com isso, o novo eixo de BRT será integrado à rede de transportes local, que atualmente já conecta 13 dos 29 municípios da região metropolitana de Curitiba, e também à primeira linha de metrô da cidade, que está em processo inicial de licitação.

"A intenção é que a Linha Verde seja expandida tanto ao Norte, na direção do município de Colombo, quanto ao Sul, chegando até a cidade Fazenda Rio Grande, onde a duplicação da BR 116, no trecho entre Curitiba e Mandirituba, já está em curso", comenta Cléver de Almeida, presidente do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curituba (IPPUC).

O novo corredor de BRT terá pistas separadas por canteiros, sinalização específica, 13 estações para embarque e desembarque de passageiros, gradis no entorno das estações, ilhas de descanso e semáforos, além dos próprios ônibus biarticulados, com 28 m de comprimento e capacidade para 250 passageiros.

Devido ao solo de turfa e à necessidade de suportar o tráfego intenso, a base da pavimentação do BRT da Linha Verde foi executada em concreto com acabamento em asfalto. O pavimento está sendo restaurado nos pontos de coincidência do traçado da rodovia com a nova linha.

As calçadas da linha serão amplas, antiderrapantes e em cores diferenciadas, com faixas e placas indicando o trajeto mais seguro a ser feito pelos pedestres. Em vias marginais à grande avenida, ao longo de toda sua extensão, serão implantadas ciclorrotas com trechos de uso exclusivo dos ciclistas e outros compartilhados com transeuntes.

Nos pontos de travessia de pedestres, as pistas têm 10,5 m e são intercaladas com canteiros, rampas no meio-fio, calçadas amplas, praças para estações-tubo, gradis, semáforos e sinalização adequada para o conforto e segurança dos usuários. Já nos trechos de travessia de veículos, serão implantados binários e trinários na avenida, permitindo o cruzamento em mão única e por ruas largas. Até então, nos bolsões da antiga BR a circulação era restrita a um veículo por vez, sendo a conversão feita na pista da própria rodovia.

O projeto de iluminação da Linha Verde e do corredor do BRT prevê a instalação de 352 superpostes de 16 m de altura (que iluminam áreas maiores e dificultam atos de vandalismo), 480 postes comuns ornamentais, 608 luminárias de alto rendimento de 400 W e 460 luminárias de 250 W, além de 40 mil m de cabos de iluminação e 26 mil m de fiação. Os antigos postes serão reaproveitados em outras áreas da cidade.

Dados do empreendimento

Iniciadas em 2007, as obras de implantação da Linha Verde têm previsão de término para 2016 e foram divididas em dois trechos: Sul e Norte. O primeiro, entregue em 2009, liga o bairro do Pinheirinho ao Jardim Botânico e foi construído em dois lotes pelos consórcios Rendram/Delta e Camargo Correa/Empo. Já a linha Norte vai do Jardim Botânico ao Atuba, somando 10 km de extensão, e foi dividida em quatro lotes. Numa terceira etapa, a Linha Verde Sul será ampliada até o município vizinho de Fazenda Rio Grande. Veja detalhamento das obras:

LINHA VERDE SUL (ENTREGUE EM MAIO/2009)
Trecho: 9,4 km, do Pinheirinho ao Jardim Botânico
Investimento: R$ 121 milhões
Bairros: Pinheirinho, Xaxim, Capão Raso, Fanny, Parolin, Novo Mundo, Hauer, Guabirotuba, Prado Velho e Jardim Botânico
Vias urbanas: 30 ruas dos bairros foram reformadas para formar quatro binários e completar o sistema trinário da Marechal Floriano
Estações: são seis no total (Vila São Pedro, Xaxim, Santa Bernadethe, Fanny, Marechal Floriano, Avenida das Torres)
População atendida pelos ônibus: 37 mil passageiros por dia
Ciclovia: 10 km (6 km de ciclovia exclusiva e 4 km de ciclovia compartilhada)
Parques: está pronto o Parque Linear da Linha Verde, com área total de 21 mil m² distribuídos ao longo do trecho entre Pinheirinho e Hauer. Será implantado ainda o Horto-Parque, área do Horto Municipal do Guabirotuba
Viadutos: melhorias nos viadutos Xaxim e Hauer
Zoneamento: a região deixou de ser enquadrada como "setor de serviços" e passou a "setor especial", de acordo com a lei de zoneamento de janeiro de 2000. Com isso, já é possível a construção de prédios (antes proibida) e a implantação de comércio em geral na região

LINHA VERDE NORTE
Etapas: serão feitas no total quatro licitações para todo o trecho de quase 9 km entre o bairro Jardim Botânico, sob a passarela do Centro Politécnico, até o extremo norte de Curitiba, no Atuba, passando por 11 bairros que hoje são separados pela antiga rodovia
● Primeiro trecho: 2,3 km entre os bairros Jardim Botânico e Tarumã (R$ 52 milhões)
● Segundo trecho: Viaduto da Victor Ferreira do Amaral (R$ 36,700 milhões)
● Terceiro trecho: Victor Ferreira do Amaral - Solar (R$ 37,100 milhões)
● Quarto trecho: Solar - Atuba (R$ 66,500 milhões)
Construtora do trecho em obras: Consórcio Empo/Marc
Bairros envolvidos na primeira etapa das obras: Jardim Botânico, Jardim das Américas, Cajuru, Cristo Rei, Capão da Imbuia e Tarumã
Obras em andamento: drenagem, canaletas para ônibus, pistas marginais e locais, sinalização, iluminação, ciclovia e calçada, trincheiras e a Estação Jardim Botânico
Bairros por onde a Linha Verde Norte passará: Jardim Botânico, Jardim das Américas, Cajuru, Cristo Rei, Capão da Imbuia, Tarumã, Jardim Social, Bairro Alto, Bacacheri, Tingui e Atuba
Mergulhões: serão sete ao todo (dois no binário Agamenon Magalhães/Roberto Cichon, ligando os bairros Cristo Rei e Cajuru; um na Victor Ferreira do Amaral, no Tarumã; três no Atuba e um entre os bairros Bacacheri e Bairro Alto
Viadutos: ampliação das obras de arte da Avenida Victor Ferreira do Amaral e da Avenida Affonso Camargo
Estações: são nove no total (Atuba, Solar, Fagundes Varela, Vila Olímpica, Tarumã, Jardim Botânico, Avenida das Torres, Universidade Federal do Paraná e Pontifícia Universidade Católica)
Binários: nas ruas Agamenon Magalhães e Roberto Cichon
Financiamento: Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD)

Por Mirian Blanco / Revista Construção Mercado

Siga o Blog Meu Transporte pelo Facebook

READ MORE - BRT da Linha Verde de Curitiba é eleito a melhor obra de infraestrutura do Prêmio PINI

Governo de Pernambuco vai ouvir especialistas sobre a construção de viadutos na Agamenom Magalhães

quarta-feira, 25 de julho de 2012

O governador Eduardo Campos falou pela primeira vez sobre a polêmica dos viadutos da Avenida Agamenon Magalhães. De acordo com o governador a prioridade do projeto  é garantir velocidade no corredor exclusivo do ônibus. Ele admitiu, no entanto, que os viadutos podem ser substituídos, desde que seja apresentado um projeto melhor,  capaz de garantir velocidade no corredor. “Vamos buscar o consenso, ouvir especialistas e ficar abertos a outros projetos que garantam a fuidez do corredor”, afirmou.

Pelo projeto do governo do estado, a velocidade média atual (Olinda / Boa Viagem), que é de 20,9 km/hora vai passar para 30,3 km após a construção dos viadutos, sendo o maior ganho no trecho entre a Avenida Rui Barbosa e o cruzamento com a Rua Buenos Aires, cuja velocidade atual em horário de pico é de 5 km por hora e subirá para 18km/h – velocidade quase quatro vezes maior. No trecho Boa Viagem / Olinda, a velocidade média que hoje é de 18,2 km/hora passará para 33,7 km/hora, o que significa um ganho de 54% na velocidade média do trecho. Nesse sentido, no entanto, o ganho maior será no cruzamento com a Rua Paissandu, cujos carros passarão de 7km/h para 40 km/hora – 175% de ganho na velocidade do trecho.

O governador disse ainda que irá aguardar o resultado do estudo de circulação que será elaborado pela empresa que venceu a licitação. Em setembro será concluído o projeto executivo do ramal do Norte/Sul que passará pela Agamenon Magalhães.
Fonte: Blog Mobilidade Urbana
READ MORE - Governo de Pernambuco vai ouvir especialistas sobre a construção de viadutos na Agamenom Magalhães

No Recife, Especialistas e urbanistas não aprovam os viadutos da avenida Agamenom Magalhães

sábado, 31 de março de 2012

O MP convocou a audiência para se posicionar oficialmente sobre a construção polêmica que vem provocando protestos de diversos setores, além dos moradores do entorno dos quatro viadutos. O órgão convidou especialistas em engenharia, urbanização e arquitetura para tecer comentários técnicos a respeito da obra, cujo editral de licitação foi lançado pelo Governo de Pernambuco no dia anterior. Todos rejeitaram a proposta apresentada pelo Governo.

Segundo o professor doutor em arquitetura da UFPE Paulo Cesar Cavalcanti, os viadutos poderão aumentar a velocidade da Agamenon, mas infernizar outras áreas, como a Avenida Rosa e Silva, a região dos Quatro Cantos, no Derby, e a Rua da Hora, das Graças, já que não existem previsões de alargamento dessas vias. "Não estão sendo considerados ou divulgados os prejuízos estéticos, econômicos e ambientais e não há clareza sobre os efeitos da circulação dos pedestres", afirmou.

O engenheiro e vice-presidente do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Pernambuco (Crea), Maurício Pina Moreira, lembrou que o modelo pensado para o trânsito pelo Governo e Prefeitura do Recife prioriza o transporte particular. Ele criticou a alegação do Estado de que os viadutos irão proporcionar corredores livres para ônibus na Agamenon. "Não podemos fazer medidas para beneficiar o transporte individual e dizer que vai melhorar transporte público". Ele sugeriu medidas restritivas para o transporte individual e criticou o fato de o Recife não mais fazer planejamento urbano como forma de entender o deslocamento dos habitantes.

Já o professor de arquitetura da UFPE Tomaz Lapa disse que o conceito de vizinhança está sendo esquecido pelo Estado, pois força as pessoas a usarem ainda mais o carro, o que pode causar novos congestionamentos no futuro. "Os viadutos representam medidas de efeitos conjunturais sem atingir o coração do problema", falou na audiência. "Essas medidas fornecem uma falsa ideia de progresso à margem de grandes rotatórias de alças viárias de cidades como Chigaco e São Paulo".

A audiência abriu espaço para interessados no assunto opinarem. Alexandre Santos, representante do Clube de Engenharia de Pernambuco, criticou o governador Eduardo Campos, que, segundo o órgão, vem evitando a discussão pública dos detalhes do projeto. Já Vitória Régia, do Instituto de Arquitetos do Brasil, chamou atenção para a degredação urbana ao redor dos viadutos, lembrando os já existentes na capital.

OUTRO LADO - O secretário de Cidades do Governo do Estado, Flávio Figueiredo, disse que os viadutos não impedirão futuros modais, como metrô e VLT (Veículos Leves sobre Trilhos). Ele afirmou que o projeto é o que melhor preserva o espaço físico e defendeu que o Estado defende a priorização do transporte público.

Segundo o Estado, a elevação de quatro viadutos transversais na Agamenon Magalhães vai possibilitar corredores exclusivos de ônibus na segunda etapa do Corredor Norte -Sul, que vai do metrô Joana Bezerra à Fábrica Tacaruna, numa faixa de 4,7 Km.

Figueirêdo também informou que será implantado um novo sistema, o TRO - Transporte Rápido por Ônibus -, com nove estações de passageiros sobre o canal. "Estamos tentando incorporar sugestões de diversos grupos e pessoas afetadas". Segundo a secretária de Controle, Desenvolvimento Urbano e Obra, Maria de Biase, esse tipo de obra não exige licenciamento prévio, apenas da anuência do prefeito João da Costa. "Foi criada uma comissão de técnicos que estão estudando o projeto", informou.
Falta de Parceria ente Governo e Prefeitura
A presidente da CTTU, Maria de Pompéia, afirmou que o Governo do Estado ainda não informou quais os impactos dos viadutos nas vias adjacentes. E a presidente da URB, Débora Mendes, disse que o órgão não participou de nenhum ato em relação aos viadutos.

A previsão de início das obras é maio deste ano, com duração de 18 meses. A construção causa polêmica e protesto de moradores próximos à área atingida e também de estabelecimentos que serão diretamente afetados ou desapropriados, como o Clube Português e a Igreja Batista do Parque Amorim. Os viadutos poderiam ainda obstruir as janelas de alguns edifícios.

Fonte: JC Online

READ MORE - No Recife, Especialistas e urbanistas não aprovam os viadutos da avenida Agamenom Magalhães

Negociação garante a conclusão da Linha Verde de Curitiba, Modelo nacional de transportes público

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

O prefeito Beto Richa reuniu-se nesta quarta-feira (27), em Brasília, com representantes da Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD), para concluir as negociações do financiamento para a Linha Verde Norte, do Jardim Botânico ao Atuba. "A reunião foi muito produtiva. Estamos satisfeitos com as condições propostas e, em breve, poderemos dar início às obras de conclusão do projeto da Linha Verde", disse Richa.
O contrato com a AFD será de 72 milhões de euros, metade do valor será contrapartida da Prefeitura. Na reunião desta quarta, ficou definido que os juros serão de 3,87% ao ano, com cinco anos de carência e vinte anos para pagamento.
A negociação com os representantes da AFD vem ocorrendo em Brasília há duas semanas. Nesta quinta, o grupo técnico da Prefeitura finalizará os últimos detalhes para a assinatura do contrato, que deve acontecer em fevereiro. "A expectativa é lançarmos o edital para o primeiro lote da Linha Verde Norte ainda em março", afirmou Richa, que retorna a Curitiba nesta quarta.
A Linha Verde é o sexto corredor de transporte e a maior avenida de Curitiba, construída pela Prefeitura no trecho urbano da antiga BR-116. Com sua primeira etapa implantada do Pinheirinho até o bairro Jardim Botânico numa extensão de 9,4km, o trecho Sul da Linha Verde uniu dez bairros que estavam divididos pela antiga rodovia. Ao todo, com a Linha Verde Norte, serão 18km e 20 bairros.
A segunda fase da Linha Verde terá canaleta para uso exclusivo dos ônibus, pistas marginais e vias locais. O trecho norte, onde a rodovia também dará lugar a uma avenida urbana, é do ponto sob a passarela do Centro Politécnico até o Atuba.
A primeira obra da Linha Verde Norte será uma nova trincheira na BR 476, entre os bairros Jardim Social, Bacacheri e Bairro Alto. A nova trincheira fará a interligação entre as ruas Gustavo Rattman, no Bacacheri, e a José Zgoda, no Bairro Alto. O investimento, de R$ 12 milhões, é contrapartida do município. A licitação para esta obra já está aberta.
O lado norte terá obras que incluem sete trincheiras, duas no binário Agamenon Magalhães/Roberto Cichon, uma na Victor Ferreira do Amaral, uma na Gustavo Rattman, duas no Atuba e uma na rua Rio Juruá. Os dois viadutos existentes, da Victor Ferreira do Amaral e do Jardim Botânico, serão ampliados.
Linha Verde Norte:
Avenida terá duas pistas marginais, com três faixas de tráfego em cada sentido, duas pistas locais, de acesso aos bairros e comércio, faixas de estacionamento nos dois lados, Sistema viário com velocidade, sinalização e semaforização de área urbana.
Transporte será em Canaletas exclusivas do ônibus em concreto. Quando toda a Linha Verde estiver implantada, pelas canaletas vão circular três linhas de ônibus: Pinheirinho-Centro (que já está em operação), Pinheirinho-Atuba e Atuba-Centro.
Ônibus com Veículos motor flex, capacidade para diesel ou biocombustível.Motores para combustível ecológico. Biocombustível de origem 100% vegetal. Controle eletrônico da rótula (sanfona) que evitará trepidações e freadas bruscasSistema de áudio MP3 para informações de itinerárioSistema de monitoramento por satélite (GPS).

Trincheiras e Viadutos: Sete trincheiras: duas no binário Agamenon Magalhães/Roberto Cichon, uma na Victor Ferreira do Amaral, uma na Gustavo Rattman, duas no Atuba e uma na rua Rio Juruá. Os dois viadutos existentes, da Victor Ferreira do Amaral e do Jardim Botânico, serão ampliados.
Estações: Ao todo, serão 8 estações (Atuba, Solar, Fagundes Varela, Vila Olímpica, Tarumã, Jardim Botânico, UFPR e PUC). Algumas estações da Linha Verde Norte terão operação diferenciada em relação à Linha Verde Sul.
Nas estações Atuba, Solar, Fagundes Varela, Vila Olímpica, Jardim Botânico, UFPR e PUC (as duas últimas já têm a infraestrura pronta, obra que foi feita durante os trabalhos da Linha Verde Sul), a operação será semelhante os trecho Sul.
A estação Tarumã será um terminal de integração. E na estação Jardim Botânico haverá integração vertical (um ônibus embaixo e o outro em cima).
READ MORE - Negociação garante a conclusão da Linha Verde de Curitiba, Modelo nacional de transportes público

No Recife, Especialistas e urbanistas criticam construção de viadutos na Agamenom Magalhães

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Muito se pensou para a Agamenon Magalhães, mas dificilmente o cenário que se desenha fazia parte do imaginário dos urbanistas. Já foram pensados elevados para a via desde a década de 1970 e, em 2009, o urbanista Jaime Lerner chegou a desenhar um modelo de elevado passando por cima do canal do Derby. O projeto de Lerner foi descartado e no lugar dele surgiram quatro viadutos que irão pontuar os quatro cruzamentos que apresentam as maiores retenções: Bandeira Filho, Paissandu, Dom Bosco e Rui Barbosa. A ideia do governo do estado é aumentar a velocidade da avenida que passará em média de 20km/h para 30 km/h. O ganho na velocidade se dará com a eliminação dos quatro cruzamentos.


O governo do estado já bateu o martelo e a licitação deverá ser concluída em março deste ano. A previsão é que a obra fique pronta até dezembro de 2013. O cenário futurista e ainda incrédulo para uma parcela da população está orçado em R$ 135 milhões. Mas o que se questiona é principalmente qual a vantagem dos viadutos para o transporte público?
Com a eliminação do elevado por cima do canal, por onde passaria livre o corredor exclusivo de ônibus, a faixa dos coletivos será feita em nível ao lado do canal e as paradas em cima do canal. Com os ônibus numa pista exclusiva haverá uma faixa a menos para os carros. Mesmo assim, a expectativa é de ganho na velocidade. “Para se ter uma ideia, no cruzamento da Paissandu que tem uma velocidade média de 5km/h, nos horários de pico, chegará a 18km/h com a remoção dos semáforos”, ressaltou o secretário das Cidades, Danilo Cabral.

O argumento de melhoria da velocidade ainda não convenceu especialistas no assunto. Para o professor do departamento de Engenharia da Universidade Federal de Pernambuco e membro do conselho da Associação Nacional de Transporte Público, César Cavalcanti o ganho é temporário.

“Nós temos uma frota que cresce 6% ao ano. Pode ser que não engarrafe no primeiro ano, mas a tendência é termos engarrafamentos por cima dos viadutos”, alertou. Também especialista em mobilidade urbana, o engenheiro Germano Travassos vê com preocupação a construção dos viadutos. “A primeira pergunta é aumenta a velocidade para quem? Para os carros? O foco não deve ser esse. É um equívoco, se o argumento for ganho na velocidade para o automóvel. A experiência nos mostra que é temporário e com um detalhe onde há mais fluidez, atrai mais tráfego”, afirmou.

Já Oswaldo Lima Neto, professor e doutor em mobilidade urbana, chama atenção para outro aspecto. “É necessário uma preocupação com o entorno que já é engarrafado e vai impactar nos viadutos. A Rosa e Silva, por exemplo, terá que ter os semáforos ajustados para acelelar o fluxo e tem que se pensar na travessia de pedestre”, ressaltou.

As críticas não tiram o otimismo do secretário Danilo Cabral. “O projeto prioriza o transporte público. Haverá uma faixa exclusiva para os ônibus com paradas em nível e pagamento antecipado e melhorando a velocidade da via, melhora também para os ônibus”, afirmou Danilo Cabral.

Com a construção dos quatro viadutos, 31 imóveis terão que ser removidos. No cruzamento da Bandeira Filho, por onde vai passar o primeiro viaduto, os impactos são mais visíveis. O supermercado Bombreço construído há mais de 40 anos será 100% removido. Em cima do terreno será construída a curva do viaduto. “Vai ficar ruim para fazer as compras, mas eu espero que melhore o trânsito. Não pode ficar do jeito que está”, afirmou a professora Helena Cavalcanti, 56 anos.

Também na Bandeira Filho, sete metros do Mc Donalds terá que ser recuado para a instalação de uma via local. O mesmo acontece com a Farmácia Pague Menos e o terreno da lateral do Clube Português. Na via, onde há também quatro edifícios residenciais, as preocupações são as mais variadas. “Tenho medo que embaixo do viaduto vire um ponto de sem teto ou drogados e as nossas moradias vão ficar mais inseguras”, revelou o aposentado Valter Vasconcelos Martins, 80 anos. A preocupação dele tem respaldo no que acontece na prática com a ocupação dos espaços vazios. No Recife, praticamente todos os viadutos têm ocupação irregular. Exceção apenas para os espaços que ganharam urbanização a exemplo do complexo de viadutos do Aeroporto dos Guararapes.

Por Tânia Passos



READ MORE - No Recife, Especialistas e urbanistas criticam construção de viadutos na Agamenom Magalhães

Grandes obras afetarão o trânsito do Recife em 2013

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

O ano de 2013 será marcado por situações atípicas que terão impacto direto na mobilidade urbana do Recife. Obras de grande porte, como a construção de viadutos, corredores de ônibus e até um túnel, deverão exigir ainda mais paciência dos motoristas.
Foto: Alcione Ferreira/DP/D.A Press
Na Agamenon Magalhães, principal corredor viário da cidade, os quatro viadutos que viabilizam o corredor exclusivo de Bus Rapid Transit (BRT) deverão sair do papel este ano. Eles estarão nos cruzamentos com as vias que apresentam maiores retenções: Bandeira Filho, Paissandu, Dom Bosco e Rui Barbosa. Eles fazem parte do corredor Norte/Sul.

Além dos viadutos, a Agamenon terá intervenções ao longo de toda a sua extensão, por conta da construção do corredor com as estações do BRT, o alargamento do viaduto da João de Barros e a passarela do Chié, na altura do Tacaruna.

A Avenida Cruz Cabugá, que também faz parte do corredor Norte/Sul, será outra via a ficar totalmente em obras em 2013.
Avenida Pan Nordestina
Na Avenida Caxangá, os transtornos já começaram. Lá, um viaduto está em construção assim como estações de BRT, como parte do corredor Leste/Oeste. Um túnel será construído na altura do Museu da Abolição, na Madalena. Por ele, passarão os veículos que vierem pela Real da Torre em direção à rua João Ivo. Já os veículos que transitarem entre o Benfica e a Caxangá, em vice-versa, passarão por cima do túnel.

A secretaria das Cidades, responsável pela execução dos projetos, já informou que está dialogando com a Companhia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU) para elaborar planos de circulação a fim de amenizar os transtornos causados ao trânsito durante as obras.

Informações: Diário de Pernambuco

Siga o Blog Meu Transporte pelo Facebook
READ MORE - Grandes obras afetarão o trânsito do Recife em 2013

Seja Mais Um a Curtir o Blog Meu Transporte

BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

 
 
 

Prefeitura de São Paulo anuncia retomada do Complexo Viário que ligará Pirituba à Lapa

Número de passageiros no Metrô de São Paulo cresceu em 2023

Como os trens de alta velocidade estão modernizando e desenvolvendo a Ásia

Em SP, Apenas 3 em cada 10 domicílios ficam perto de estações de metrô e trem

NOVO BRT RIO


Brasil precisa sair da inércia em relação aos ônibus elétricos

Brasil tem mais de cinco mil vagões de trem sem uso parados em galpões

LIGAÇÃO VIÁRIA PIRITUBA-LAPA


Seja nosso parceiro... Nosso e mail: meutransporte@hotmail.com

Prefeitura do Rio inaugura o Terminal Intermodal Gentileza

‘Abrigo Amigo’ registra 3,5 chamadas por dia em Campinas

Ônibus elétricos e requalificação dos BRTs tornam transporte eficiente e sustentável em Curitiba

Brasil prepara lançamento do primeiro VLT movido a hidrogênio verde

Informativos SPTrans

Nova mobilidade urbana revela o futuro dos deslocamentos

Em SP, Passageiros elogiam Tarifa Zero aos domingos

Porto Alegre terá 12 ônibus elétricos na frota em 2024

Recife: Motoristas mulheres são mais confiáveis no transporte coletivo junto aos usuários

Obras do VLT em Curitiba devem custar cerca de R$ 2,5 bilhões

VLT no terminal Gentileza


Com metrô, Salvador deixou de emitir mais de 45 mil toneladas de CO2 em oito anos

Barcelona dá transporte gratuito para quem deixar de usar carro

Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960